• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1592
  • 652
  • 169
  • 168
  • 117
  • 91
  • 70
  • 67
  • 42
  • 25
  • 24
  • 20
  • 20
  • 19
  • Tagged with
  • 308
  • 291
  • 261
  • 253
  • 248
  • 227
  • 213
  • 191
  • 191
  • 179
  • 168
  • 154
  • 149
  • 139
  • 133
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

O sujeito em questão: a arqueo-genealogia das ciências humanas em Michel Foucault

Bays, Deise Gabriela 16 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-04T21:02:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 16 / Nenhuma / Para o filósofo francês Michel Foucault, o aparecimento da figura do homem na condição de sujeito é um acontecimento recente, resultante de uma reordenação do espaço que regula a produção dos saberes, ocorrida entre os séculos XVIII e XIX. Esta reconfiguração permitiu que o homem fosse feito simultaneamente sujeito e objeto de conhecimentos com pretensão científica. De fato, segundo Foucault, até a modernidade clássica, o homem não problematizava o ato mesmo de representar; não se pensava como sujeito da representação. Somente quando foi tematizado por saberes empíricos relacionados ao seu trabalho, sua linguagem e sua vida, o homem passou a representar para si mesmo sua condição subjetiva finita. Assim, na perspectiva foucaultiana, o sujeito não possui estatuto transcendental ou essência fixa. Ele é apenas uma figura discursiva - exposta, como as demais, às determinações da linguagem - cujo surgimento e condições de existência apenas uma arqueo-genealogia, enquanto método de análise voltada para o plano disc / For the French philosopher Michel Foucault, the emergence of man as subject is a recent event, resulting from a rearrangement of the space that regulates the production of knowledge, which occurred between the eighteenth and nineteenth centuries. This reconfiguration allowed the man was done simultaneously subject and object of knowledge with scientific pretensions. In fact, according to Foucault, until the classic modernity, the man did not question the very act of representing; did not think himself as subject of representation. Only when he was conceived by empirical knowledge related to his work, his language and his life, the man came to represent to himself his finite subjective condition. Thus, in Foucault’s perspective, the subject has no transcendental status or fixed essence. He is just a discursive figure - exposed, like others, to the determinations of language – whose emergence and conditions of existence only an archeo-genealogy, as a method of analysis focused in the discursive level, may discl
42

IDÍLIO OU PESADELO? A GENEALOGIA DO PODER EM ADMIRÁVEL MUNDO NOVO DE ALDOUS HUXLEY

Joanico, Lennon Moraes 14 October 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:53:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lennon Moraes Joanino.pdf: 566623 bytes, checksum: 473614abf350043d25ca7d6ee232b09c (MD5) Previous issue date: 2016-10-14 / This dissertation aims to examine how the control mechanisms and thus power are organized in the utopian narrative Brave New World, written by Aldous Huxley, as well as highlight the importance of such issues for the narrative’s understanding. For this, the discussion will avail concepts and reflections proposed by philosopher Michel Foucault, specifically, but not exclusively, in Microphysics of Power (2013), in which the theoretic ponders about the micro-power relations, the body, discipline and the individual as the result of power relations. Thereby, the study will problematize the multiplicities of control and power constitutive of the interrelations between the social and the individual, showing the potential positive and negative aspects of power settings in the narrative. With this, it expected that the issues that will be listed here can contribute to the expansion of reflections about Aldous Huxley's work, and also, it can further the discussions concerning to the control and power's issues in other literary works. / Este trabalho tem como objetivo analisar de que modo os mecanismos de controle e, portanto, de poder estão agenciados na narrativa utópica Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, bem como evidenciar a importância de tais questões para a compreensão da obra. Para tanto, a discussão valer-se-á de conceitos e reflexões propostas pelo filósofo Michel Foucault, mais precisamente, mas não de maneira exclusiva, na obra Microfísica do Poder (2013), na qual o teórico pondera sobre as relações de micropoder, o corpo, a disciplina e o indivíduo como resultante das relações de poder. Desse modo, o estudo problematizará as multiplicidades do controle e poder constitutivos das inter-relações entre o social e o individual, evidenciando os aspectos potencialmente positivos e negativos das configurações de poder na narrativa.Assim, espera-se que as questões que serão aqui elencadas possam contribuir para a ampliação das reflexões relativas à obra de Aldous Huxley, e também, aprofundar discussões concernentes às questões de controle e poder em outras obras literárias.
43

Genealogia teológica da soberania e do governo em Giorgio Agamben

Decothé Junior, Joel Francisco 05 January 2016 (has links)
Submitted by Patrícia Valim Labres de Freitas (patricial) on 2016-03-29T18:01:18Z No. of bitstreams: 1 Joel Decothé Junior_.pdf: 982577 bytes, checksum: 4e6270b56707e0b795219fd4cf1fc182 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T18:01:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Joel Decothé Junior_.pdf: 982577 bytes, checksum: 4e6270b56707e0b795219fd4cf1fc182 (MD5) Previous issue date: 2016-01-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste trabalho dissertativo de mestrado buscamos investigar, a partir do pensamento arqueogenealógico de Giorgio Agamben, os contornos configurativos das influências teológicas que o poder foi ganhando ao se constituir numa maquinaria bipolar de soberania-governo no mundo ocidental. A pesquisa inicia com uma leitura da noção de anarquia da lei no estado de exceção como algo que está no cerne das investigações político-filosóficas de Agamben. Logo em seguida, tangencia o problema da bipolaridade na relação entre reino e governo diante da articulação que este mantém com a estrutura da maquinaria de governo. Dando sequência a esta investigação, buscamos cotejar o problema da governamentalidade teocêntrica e a noção de liberdade permissiva que esta concede à potência de ação que o ser humano carrega consigo no âmbito das possibilidades de intervenção no mundo. Outra questão que se faz relevante é a do mistério governamental presente no limiar das relações estabelecidas entre a teologia e a política. Neste horizonte, o problema da governança político-teológica no Ocidente é burilado tendo em vista uma melhor compreensão do problema da gestão da vida e das coisas. Esta asserção nos remete ao conceito agambeniano de dois paradigmas, a saber, o da teologia política e o da teologia econômica que são centrais na constituição de sua genealogia teológica da economia e do governo. Isto implica no estatuto teológico da economia e em seus desdobramentos constitutivos no que tange ao operar do Estado moderno. O desembocar desta questão se dirige para dentro da aporia personificada na noção de secularização que se estabelece na tensão entre as categorias de messianismo e soberania. Esta ideia forte opera no sentido de termos que consequentemente cotejar numa espécie de correlação epistemológica às categorias de messianismo e resto em seu prisma político. Como fundamentação epistêmica relevante gerada a partir desta noção correlativa, nos deparamos com a bipolaridade genealógica da soberania e governo no limiar entre o ser e a práxis econômica. Na genealogia de Agamben observamos a instauração de uma fratura operada pela teologia cristã entre o ser e o agir no cerne da natureza divina que se ergue como algo que nos dirige para dentro do problema do governo providente da liberdade humana e as conexões resultantes desta fratura teológica nas reais implicações existentes entre a soberania política e a práxis governamental. Por fim, tratamos do problema da crítica que Agamben tece à democracia como governamentalidade das massas e ao dispositivo da glória como legitimação da soberania moderna imanente as sociedades do espetáculo operadas pela máquina governamental de poder biopolítico que opera por meio das aclamações e do consenso das massas em gestão programada pelos meios midiáticos com o seu poder de persuasão e estabelecimento dos consensos no seio das democracias contemporâneas. / In this work we seek to investigate masters argumentative, from the arqueogenealógico thought of Giorgio Agamben, outlines the theological influences and or config that power was winning to become a bipolar-sovereignty government machinery in the western world. Therefore, we continue with our reasoning by a reading of the law notion of anarchy in the state of exception as something that is at the heart of the philosophical investigations of political Agamben along its extensive project Homo Sacer. Soon after, we give attention to the problem of bipolarity in the relationship between the kingdom and government on the joint that it has with the government machinery of the structure. Continuing this research, we seek to collate the problems concerning God-centered governmentality and the difficulty inherent in the idea of permissive freedom that this gives the power of action that the human being carries within operative intervention possibilities in the world. Another issue that we consider important and that we approach here is the government this mystery at the threshold of the links between theology and politics. Against this background, the problem of political-theological governance in the West is hulled towards a better understanding of the complex reasons involving the management of life and things. This statement brings us to the concept of agambeniano two paradigms that are, namely, the political theology and the economic theology. These paradigms are central to the creation of a theological genealogy of the economy and government. This implies the theological status of the economy and its constituent developments regarding the operation of the modern state in their calculations management of life. The culminate this issue goes into the stalemate embodied in the notion of secularization that is established in the tension between the categories of messianism and sovereignty. This strong idea operates in the sense of having to collate consequently a kind of epistemological correrelação the categories of messianism and rest in their political prism. How relevant epistemic justification generated from this corollary notion, we face the bipolarity family of sovereignty and government in the current threshold between being and economic praxis. In the genealogy of sovereignty and Agamben government noted the establishment of a fracture operated by Christian theology between being and act at the heart of the divine nature which stands as something that drives us into the government's problem provident of human freedom and resulting connections of this theological fracture in real implications existing between political sovereignty and economic government practice. Finally, we deal witht the problem of criticism that Agamben weaves democracy as governmentality of the masses and the glory of the device as legitimization of modern sovereignty inherent spectacle of societies operated by the state machine of biopolitical power that operates through the cheers and the masses consensus promoted by media means with its power of persuasion and establishment of consensus within the contemporary democracies.
44

A genealogia da tanatopol?tica, suas maquetes contempor?neas e os reflexos jur?dicos no horizonte biopol?tico desenvolvido pela medicina moderna

Fran?a, Leandro Ayres 21 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:48:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 446138.pdf: 268006 bytes, checksum: 372a2070ef0d5a7b3607083337ce9914 (MD5) Previous issue date: 2013-02-21 / Linked to the Criminology and Social Control research line of the Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul s Graduation Program in Criminal Sciences, this dissertation inquires which and how apparatus operated knowledge and practices in order that the current status could be achieved, in which one s death has been controlled by medical technique in such a natural way that any resistant gesture has the potentiality to activate the penal system by announcing a crime against life. Making use of the biopolitics conceptual key, which has enabled a better understanding of modern human relations, and its deflection entitled thanatopolitics, a new social study reading is able to evidence a complex apparatus of the death economy. The first half of this essay analyzes the theoretical elaboration of these concepts through Michel Foucault s, Giorgio Agamben s and Roberto Esposito s writings. Timothy Campbell s thoughts, that have complemented a doctrinaire gap by bringing to light the relation between technique and life-and-death economy, are also examined. Intending to prove this question s relevance and topicality, and to present unprecedented interpretative suggestions to violent and misunderstood phenomena, the second chapter s first part re-examines, through thanatopolitical lens, several present-day events that reproduce a discursive and practical scheme of destruction of the other, whether naturalized (police violence, amnesic politics) or scandalous (rape, terrorism) to modern culture. Then, this study immerses in a brief history of the emergence of a biopolitical medicine, in the narrative of the 20th century medical revolutions, in the disclosure of a medical thanatopolitical horizon and in three evidences of this new life-and-death economy operability: the death against death (Illich), the pharmaceutical guidance of life and the interposition of medicine in the process of death through the technical complexity revolution. In the end, grounded on notorious judicial cases, it is reported how doctors and patients decisions and actions defied the technical and bureaucratic management of death by rifling suspended lives. / Vinculada ? linha de pesquisa de Criminologia e Controle Social do Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Criminais da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, a presente disserta??o investiga quais e de que modo dispositivos operaram saberes e pr?ticas para que se alcan?asse este atual estado em que a morte de uma pessoa passou a ser controlada pela t?cnica m?dica de um modo t?o natural que qualquer gesto de resist?ncia tem o potencial de ativar o sistema penal com o an?ncio de um crime contra a vida. A partir da chave conceitual biopol?tica, que tem permitido uma melhor compreens?o das rela??es humanas modernas, e da deflex?o dessa configura??o te?rica, denominada tanatopol?tica, oferece-se uma nova lente para a investiga??o social capaz de evidenciar um complexo dispositivo de economia da morte. A primeira metade da disserta??o ? dedicada ? an?lise da constru??o te?rica desses conceitos atrav?s dos escritos de tr?s grandes nomes que se dedicaram ao tema: Michel Foucault, Giorgio Agamben e Roberto Esposito. S?o tamb?m analisadas as reflex?es de Timothy Campbell, quem supriu uma lacuna doutrin?ria ao resgatar a rela??o da t?cnica com a economia da vida e da morte. Com a inten??o de provar a relev?ncia e a atualidade do problema e de apresentar sugest?es interpretativas in?ditas para fen?menos violentos mal compreendidos, a primeira parte do segundo cap?tulo reexamina sob o vi?s tanatopol?tico diversos fen?menos contempor?neos que reproduzem um programa discursivo e pr?tico de exterm?nio do outro, sejam eles naturalizados (viol?ncia policial, pol?tica amn?sica) ou escandalosos (estupro, terrorismo) ? cultura vigente. A partir desse ponto, mergulha-se num breve hist?rico da emerg?ncia de uma medicina biopol?tica, na narrativa das revolu??es m?dicas do s?culo XX, na abertura de um horizonte m?dico tanatopol?tico e em tr?s evid?ncias da operacionalidade dessa nova economia de vida e morte: a escamotea??o da morte, o direcionamento farmac?utico da vida e a interposi??o da medicina no processo de morte atrav?s da revolu??o da complexidade t?cnica. Ao final, a partir de not?rios precedentes judiciais, relata-se como decis?es e atos de m?dicos e pacientes desafiaram o gerenciamento t?cnico e burocr?tico da morte ao lhe subtrair vidas suspensas.
45

Drogas e biopolítica: uma genealogia da redução de danos

Rosa, Pablo Ornelas 28 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pablo Ornelas Rosa.pdf: 1849337 bytes, checksum: 7a8de89b2a8876a93d1d5e80d154359b (MD5) Previous issue date: 2012-09-28 / In the end of the decade of 1980 appear, in Brazil, the politics of Harm Reduction that consider a new to look at on the individuals that make psychoactive substance use, allowed how much in such a way illicit. Those, that before were stigmas as criminal and/or sick, had started to be recognized as citizens of right through the access to the programs of health to show by the State. So, at that moment certain technologies of being able had also emerged initiated centuries behind by means of the medical truths, that had started to capture the individuals through security and normalization devices that, situated for the governmental reason and the reason of State, governamentalized to the population in everything what it is mentioned to psychoactive substances. This work looks for to analyze the forms with that the politics of reduction of damages in such a way capture the practical individuals by means of and speeches used for the health when for the public security, resulting in a biopolitic located in the transformations of neoliberal racionality / No final da década de 1980 surgem, no Brasil, as políticas de Redução de Danos que propõem um novo olhar sobre os indivíduos que fazem uso de substâncias psicoativas, tanto lícitas quanto ilícitas. Aqueles, que antes eram estigmatizados como criminosos e/ou doentes, passaram a ser reconhecidos como sujeitos de direito através do acesso aos programas de saúde disponibilizados pelo Estado. Não obstante, naquele momento também emergiram certas tecnologias de poder iniciadas séculos atrás por meio das verdades médicas, que passaram a capturar os indivíduos através de dispositivos de normalização e de segurança que governamentalizaram a população em tudo aquilo que se refere às substâncias psicoativas. Este trabalho procura analisar as formas com que as políticas de redução de danos capturam os indivíduos pelos discursos da saúde e da segurança pública, resultando em uma biopolítica situada em transformações decorrentes da racionalidade neoliberal
46

Straight edge: uma genealogia das condutas na encruzilhada do punk

Fernandes, Walisson Pereira 09 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Walisson Pereira Fernandes.pdf: 3336996 bytes, checksum: 5e0932a05bfd9f262378354964e1b59b (MD5) Previous issue date: 2015-03-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Straight edge is the word used to describe persons who, in their everyday lives, are allied to the punk to not use substances considered addictive as alcohol, tobacco and psychoactive. Its beginnings derive from the late 1970s and early 1980s in the United States. However, the genealogical analysis of their practices through the centuries, going back to abstainers movements of the United States and England between the nineteenth and twentieth centuries and its ballast in the formation of moral, instilling in policy that determine behavior. With the emergence of punk in the 1970s as criticism of moralism, society and the state, the straight edge emerges in this context bringing a punk hygiene and, over the years, has become more violent and reductionist, emancipating itself from protoform and pouring a new ways to build and to solidify. The straight edge approached the environmental movements, looking to list anarchist aspects in their practice, but only reiterated other political forms that are linked more to progressivism that, in fact, to anarchism. In this purpose, several straight edgers who sought anarchism as a way of life, broke with the straight edge to proceed their libertarian path, and kept at the same time, the practical abstainers without the use of the nomenclature that identified previously. In Brazil, similar to what happened in the United States and Europe, the intensification of the straight edge scene brought also the anarchist cells of eruption for the construction of a group of vegan orientation appropriating an anarchist nomenclature for its consolidation among young libertarians causing not only the bedlam among their peers, but catches of anarchism and punk / Straight edge é a palavra utilizada para descrever os sujeitos que, em suas vidas cotidianas, aliam-se ao punk de modo a não utilizarem substâncias consideradas viciantes, como álcool, tabaco e psicoativos. Seus começos derivam do final da década de 1970 e começo da década de 1980 nos Estados Unidos. No entanto, a análise genealógica de suas práticas atravessa os séculos, remontando aos movimentos abstêmios dos Estados Unidos e da Inglaterra entre os séculos XIX e XX e seu lastro na formação da moral, infundindo na elaboração de políticas que determinariam condutas. Com o surgimento do punk na década de 1970 como crítica aos moralismos, à sociedade e ao Estado, o straight edge emerge neste contexto trazendo uma higienização do punk e, com o passar dos anos, se tornou mais violento e reducionista, desvinculando-se de sua protoforma e vertendo novos meios para se construir e se solidificar. O straight edge aproximou-se dos movimentos ambientalistas, procurando elencar aspectos anarquistas em sua prática, mas reiterou apenas outras formas políticas que vinculam-se mais a progressismos que, de fato, aos anarquismos. Neste intento, vários straight edgers que procuraram os anarquismos como forma de vida, romperam com o straight edge para dar prosseguimento a sua trajetória libertária, e mantiveram, ao mesmo tempo, as práticas abstêmias sem o uso da nomenclatura que os identificava anteriormente. No Brasil, semelhantemente ao ocorrido nos Estados Unidos e na Europa, a intensificação da cena straight edge trouxe, ainda, o irrompimento de células anarquistas para a construção de um grupo de orientação vegana apropriando-se de uma nomenclatura anarquista para sua consolidação entre jovens libertários, causando não apenas a balbúrdia entre seus pares, mas capturas dos anarquismos e do punk
47

O (in)divíduo compulsivo: uma genealogia na fronteira entre a disciplina e o controle

Siqueira, Leandro Alberto de Paiva 16 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:22:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leandro Alberto de Paiva Siqueira.pdf: 3521197 bytes, checksum: 69a587110b1ceae987343d261e25189e (MD5) Previous issue date: 2009-10-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Beginning in the 1990s, diverse habits, conducts, and daily-life behaviors, when practised in excess, in an uncontrolled or repetitive manner began to be biologized by psychiatry and progressively included in diagnostic manuals of mental disorders. Generically known by the term compulsions, these "new mental disorders" group together thoughts and desires that provoke discomfort, fear, and anxiety the activities whose engagement brings pleasure such as playing, eating, buying, doing physical exercise, working, sex, surfing the internet, using substances that alter perception, relationships, and religion. The emergency of compulsions as a new "epidemic" to be combatted against occurred at the same that psychiatry went through a reformulating process of its practices and knowledge thanks to new computo-informational technologies, the development of modern psychopharmaceuticals, and the incorporation of the contents regarding the mental and human behavior produced by the neurosciences. This research aims to trace a genealogy of compulsions in order to problematize dispositifs of power that operate subjects at the moment when disciplinary societies, analyzed by Michel Foucault, come to be overlapped by control societies, as pointed out by Gilles Deleuze. In this change, the asylum no longer is the principal economy of power in the formatation of subjectivities, in order to be substituted by technologies that operate in open air and result in normalizations of the normal. They are technologies that combine subjections and machinic servitudes, promoting processes of (in)dividuation, and take place on an environment by means of flows of mental health that convokes the policing of "disfunctions", the auto-vigilance of behaviors and conducts, and the formation of organized groupings of carriers of disorders. Understood as unfoldings of neoliberal governamentality, compulsions are configured as one more dispositif of an "era of moderation and moderates" and of the proliferation of the sensations of liberty / A partir dos anos 1990, diversos hábitos, condutas e comportamentos da vida cotidiana, quando praticados em excesso, de maneira descontrolada ou repetitiva passaram a ser biologizados pela psiquiatria e progressivamente incluídos em manuais de diagnósticos de transtornos mentais. Conhecidos genericamente pelo termo compulsões, estes novos transtornos mentais reúnem desde pensamentos e desejos que provocam desconforto, medo e ansiedade a atividades cujo engajamento traz prazer como jogar, comer, comprar, fazer exercícios físicos, trabalhar, sexo, navegar na Internet, usar substâncias que alterem a percepção, relacionamentos e religião. A emergência das compulsões como nova epidemia a ser combatida ocorreu simultaneamente à psiquiatria passar por um processo de reformulação de suas práticas e conhecimentos graças às novas tecnologias computoinformacionais, ao desenvolvimento de modernos psicofármacos e à incorporação de conteúdos sobre o mental e o comportamento humano produzidos pelas neurociências. Esta pesquisa visa traçar uma genealogia das compulsões a fim de problematizar dispositivos de poder que operam assujeitamentos no momento em que as sociedades disciplinares, analisadas por Michel Foucault, passam a ser sobrepostas pelas sociedades de controle, como apontou Gilles Deleuze. Neste deslocamento, o manicômio deixa de ser a principal economia de poder na formatação de subjetividades, para ser substituído por tecnologias que operam a céu aberto e procedem a normalizações do normal. São tecnologias que combinam sujeições e servidões maquínicas, promovendo processos de (in)dividuação, e incidem sobre o ambiente por meio de fluxos da saúde mental que convocam ao policiamento de disfunções , à autovigilância de comportamentos e condutas e à formação de agrupamentos organizados de portadores de transtornos. Entendidas como desdobramentos da governamentalidade neoliberal, as compulsões configuram-se como mais um dispositivo de uma era da moderação e dos moderados em meio à proliferação de sensações de liberdade
48

Drogas e biopolítica: uma genealogia da redução de danos

Rosa, Pablo Ornelas 28 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pablo Ornelas Rosa.pdf: 1849337 bytes, checksum: 7a8de89b2a8876a93d1d5e80d154359b (MD5) Previous issue date: 2012-09-28 / In the end of the decade of 1980 appear, in Brazil, the politics of Harm Reduction that consider a new to look at on the individuals that make psychoactive substance use, allowed how much in such a way illicit. Those, that before were stigmas as criminal and/or sick, had started to be recognized as citizens of right through the access to the programs of health to show by the State. So, at that moment certain technologies of being able had also emerged initiated centuries behind by means of the medical truths, that had started to capture the individuals through security and normalization devices that, situated for the governmental reason and the reason of State, governamentalized to the population in everything what it is mentioned to psychoactive substances. This work looks for to analyze the forms with that the politics of reduction of damages in such a way capture the practical individuals by means of and speeches used for the health when for the public security, resulting in a biopolitic located in the transformations of neoliberal racionality / No final da década de 1980 surgem, no Brasil, as políticas de Redução de Danos que propõem um novo olhar sobre os indivíduos que fazem uso de substâncias psicoativas, tanto lícitas quanto ilícitas. Aqueles, que antes eram estigmatizados como criminosos e/ou doentes, passaram a ser reconhecidos como sujeitos de direito através do acesso aos programas de saúde disponibilizados pelo Estado. Não obstante, naquele momento também emergiram certas tecnologias de poder iniciadas séculos atrás por meio das verdades médicas, que passaram a capturar os indivíduos através de dispositivos de normalização e de segurança que governamentalizaram a população em tudo aquilo que se refere às substâncias psicoativas. Este trabalho procura analisar as formas com que as políticas de redução de danos capturam os indivíduos pelos discursos da saúde e da segurança pública, resultando em uma biopolítica situada em transformações decorrentes da racionalidade neoliberal
49

O (in)divíduo compulsivo: uma genealogia na fronteira entre a disciplina e o controle

Siqueira, Leandro Alberto de Paiva 16 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leandro Alberto de Paiva Siqueira.pdf: 3521197 bytes, checksum: 69a587110b1ceae987343d261e25189e (MD5) Previous issue date: 2009-10-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Beginning in the 1990s, diverse habits, conducts, and daily-life behaviors, when practised in excess, in an uncontrolled or repetitive manner began to be biologized by psychiatry and progressively included in diagnostic manuals of mental disorders. Generically known by the term compulsions, these "new mental disorders" group together thoughts and desires that provoke discomfort, fear, and anxiety the activities whose engagement brings pleasure such as playing, eating, buying, doing physical exercise, working, sex, surfing the internet, using substances that alter perception, relationships, and religion. The emergency of compulsions as a new "epidemic" to be combatted against occurred at the same that psychiatry went through a reformulating process of its practices and knowledge thanks to new computo-informational technologies, the development of modern psychopharmaceuticals, and the incorporation of the contents regarding the mental and human behavior produced by the neurosciences. This research aims to trace a genealogy of compulsions in order to problematize dispositifs of power that operate subjects at the moment when disciplinary societies, analyzed by Michel Foucault, come to be overlapped by control societies, as pointed out by Gilles Deleuze. In this change, the asylum no longer is the principal economy of power in the formatation of subjectivities, in order to be substituted by technologies that operate in open air and result in normalizations of the normal. They are technologies that combine subjections and machinic servitudes, promoting processes of (in)dividuation, and take place on an environment by means of flows of mental health that convokes the policing of "disfunctions", the auto-vigilance of behaviors and conducts, and the formation of organized groupings of carriers of disorders. Understood as unfoldings of neoliberal governamentality, compulsions are configured as one more dispositif of an "era of moderation and moderates" and of the proliferation of the sensations of liberty / A partir dos anos 1990, diversos hábitos, condutas e comportamentos da vida cotidiana, quando praticados em excesso, de maneira descontrolada ou repetitiva passaram a ser biologizados pela psiquiatria e progressivamente incluídos em manuais de diagnósticos de transtornos mentais. Conhecidos genericamente pelo termo compulsões, estes novos transtornos mentais reúnem desde pensamentos e desejos que provocam desconforto, medo e ansiedade a atividades cujo engajamento traz prazer como jogar, comer, comprar, fazer exercícios físicos, trabalhar, sexo, navegar na Internet, usar substâncias que alterem a percepção, relacionamentos e religião. A emergência das compulsões como nova epidemia a ser combatida ocorreu simultaneamente à psiquiatria passar por um processo de reformulação de suas práticas e conhecimentos graças às novas tecnologias computoinformacionais, ao desenvolvimento de modernos psicofármacos e à incorporação de conteúdos sobre o mental e o comportamento humano produzidos pelas neurociências. Esta pesquisa visa traçar uma genealogia das compulsões a fim de problematizar dispositivos de poder que operam assujeitamentos no momento em que as sociedades disciplinares, analisadas por Michel Foucault, passam a ser sobrepostas pelas sociedades de controle, como apontou Gilles Deleuze. Neste deslocamento, o manicômio deixa de ser a principal economia de poder na formatação de subjetividades, para ser substituído por tecnologias que operam a céu aberto e procedem a normalizações do normal. São tecnologias que combinam sujeições e servidões maquínicas, promovendo processos de (in)dividuação, e incidem sobre o ambiente por meio de fluxos da saúde mental que convocam ao policiamento de disfunções , à autovigilância de comportamentos e condutas e à formação de agrupamentos organizados de portadores de transtornos. Entendidas como desdobramentos da governamentalidade neoliberal, as compulsões configuram-se como mais um dispositivo de uma era da moderação e dos moderados em meio à proliferação de sensações de liberdade
50

Verbum interio em Agostinho de Hipona um estudo sobre a genealogia do conceito

Pereira, Diego Fragoso January 2017 (has links)
Le mot uerbum est courrant chez saint Augustin d’Hippone. Il se trouve depuis les questions à propos de la théologie jusqu’à la philosophie du language et de l’esprit. En fait, au long de ses textes, Augustin donne divers sens au terme uerbum. Dans la théologie, Verbum est, proprement, la deuxième personne de la Trinité, le Fils. Il s’agit, donc, du Verbum Divinum ou Verbum Dei. Dans la philosophie du language, uerbum est une uox articulée et douée de signification, qui peut être entendue (prolatum), écrite (scriptum) ou pensée en silence (tacitum). Dans la philosophie de l’esprit ou, plus exactement, dans le language ou discours mental, uerbum est une cogitatio, qui se caractérise par le fait de n’appartenir à aucune langue et, conséquemment, c’est le même pour toutes. L’auteur appelle cela, parmi des diverses expressions, uerbum in corde. Quand Augustin commence sa production textuelle, pendant l’année à Cassiciacum, en 386, cette distinction des plusieurs sens du terme uerbum n’était pas tout-à-fait claire. Il y a eu un processus, avec quelques dévéloppements, à ce sujet. Claude Panaccio, dans « Le Discours Intérieur », suggère que le uerbum in corde chez Augustin apparaît pour la première fois dans son Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, rédigée en 393, se développe doucement au fil des années et parvient à son sommet, c’est-à-dire sa meilleure systématisation et organisation dans De Trinitate 15, écrit entre 419-426. Pourtant, nous proposons une interprétation différente : Verbum in corde apparaît pour la première fois dans les Soliloquia, de 386, et parvient au sommet de son développement déjà en 401, dans le Sermo 288, quand Augustin cherche à distinguer uox de uerbum. Entre 401 et 426, lors de la conclusion et publication du De Trinitate, on aurait la période où Augustin compléterait une notion déjà formée, au moins de manière générale. Pour cela, nous présentons la généalogie du concept de uerbum in corde et ses constructions alternatives variées, aussi bien que ses diverses caractérisations. Nous examinons, donc, des passages des oeuvres suivantes : Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, quelques Sermones et De Trinitate. Enfin, le uerbum in corde d´Augustin n’est pas seulement le fondement des uerba prolata, scripta et tacita, mais aussi des actions humaines, soit les morales ou les productives. Tout ce qu’on dit ou fait est toujours précédé par un uerbum in corde. / O tema do uerbum é recorrente nos textos de Agostinho de Hipona. Encontra-se em questões que vão desde a teologia até a filosofia da linguagem e a filosofia da mente. Ao longo de seus textos, Agostinho dá diversos sentidos para o termo uerbum. Na teologia, o Verbum é, propriamente, a segunda pessoa da Trindade, o Filho. Trata-se, pois, do Verbum Divinum ou Verbum Dei. Na filosofia da linguagem, uerbum é uma uox articulada e dotada de significado, que pode ser ressoante (prolatum), escrito (scriptum) ou pensado em silêncio (tacitum). Na filosofia da mente, ou mais especificamente, na linguagem ou discurso mental, uerbum é uma cogitatio, que se caracteriza por não pertencer à nenhuma língua e que, por conseguinte, é o mesmo para todas as pessoas. É o que ele chama, dentre diversas expressões, uerbum in corde. Quando Agostinho começa sua produção textual, durante o ano em Cassiciacum, em 386, essa distinção dos vários sentidos do termo uerbum não estava completamente clara. Claude Panaccio, em “Le Discours Intérieur”, sugere que o uerbum in corde de Agostinho aparece pela primeira vez na Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, redigida em 393, se desenvolve lentamente no decorrer dos anos e atinge seu ápice, sua melhor sistematização e organização no De Trinitate 15, escrito por volta de 419-426. Contudo, defendemos uma interpretação diferente: o uerbum in corde aparece pela primeira vez nos Soliloquia, de 386, e atinge o máximo de desenvolvimento já em 401, no Sermo 288, quando Agostinho procura distinguir a uox e o uerbum. Entre 401 e 426, quando da conclusão e publicação do De Trinitate, teríamos o período em que Agostinho complementaria uma noção que já estava formada, ao menos em suas linhas gerais. Por essa razão, apresentamos a genealogia do conceito uerbum in corde e suas variadas construções alternativas, bem como suas diversas caracterizações. Examinamos passagens das seguintes obras: Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, de alguns Sermones e do De Trinitate. Concluímos que, o uerbum in corde agostiniano é não somente o fundamento dos uerba prolata, scripta e tacita, mas também das ações humanas, sejam elas morais ou produtivas. Tudo o que se fala ou se faz é sempre precedido por um uerbum in corde.

Page generated in 0.491 seconds