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Impacto da psicoterapia cognitiva nos parâmetros de estresse oxidativo de pacientes com depressão maiorKaufmann, Fernanda Neutzling 28 January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-01-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / Introduction: Cognitive psychotherapies are effective for treating mild to moderate forms of major depressive disorder (MDD). Oxidative stress might contribute to the etiology and progression of MDD. Here, we evaluate the effect of cognitive psychotherapies in symptoms remission and peripheral oxidative stress parameters modulation. Methods: The sample consisted of 49 MDD patients recruited from a larger clinical trial that accesses the effectiveness of cognitive psychotherapies, and 49 control subjects without history of psychiatric disorders recruited from a population-base study which evaluates participant’s temperament and psychiatric disorders in the city of Pelotas, Southern Brazil. Serum oxidative stress parameters were evaluated in the control group and compared to MDD group. MDD Patients enrolled in seven sessions cognitive psychotherapy had oxidative stress parameters analyzed in the baseline, post-treatment and six-month follow-up. Results: Seven sessions of cognitive psychotherapy were able to reduce depressive symptoms evaluated by the Hamilton Rating Scale for Depression (HAMD) at the post-treatment and six-month follow-up compared to baseline (p<0.001). Considering the oxidative stress parameters, MDD subjects presented higher levels of TBARS (p<0.001) and nitric oxide (NO) (p=0.004) associated with lower levels of total thiol groups (SH) (p=0.037). However, the activity of the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD) was not statistically different between groups (p=0.100). Our data revealed that the cognitive psychotherapy was able to prevent peripheral oxidative damage in MDD patients, reducing the levels of TBARS (p<0.001) in the follow-up and NO (p<0.001) in the post-treatment and follow-up, while increasing the total SH content (p<0.01) in the post-treatment and follow-up. No differences were observed in SOD activity. Conclusion: Oxidative stress is involved in MDD pathology and the regulation of oxidative stress parameters might represent an important mechanism associated with the clinical improvement after cognitive psychotherapy. / Introdução: As psicoterapias cognitivas são efetivas no tratamento da depressão maior (DM) de forma leve à moderada. O estresse oxidativo pode contribuir para a etiologia e progressão da DM. Neste trabalho, nós avaliamos o efeito das psicoterapias cognitivas na remissão dos sintomas e na modulação dos parâmetros de estresse oxidativo. Métodos: A amostra consistiu em 49 pacientes com DM recrutados a partir de um estudo clínico maior que avalia a efetividade das psicoterapias cognitivas, e 49 sujeitos controles sem nenhum histórico de doenças psiquiátricas, recrutados de um estudo de base populacional que avalia o temperamento e transtornos psiquiátricos dos indivíduos e foi recentemente conduzido na cidade de Pelotas-Brasil. Os parâmetros séricos de estresse oxidativo foram avaliados no grupo controle e comparados com o grupo com DM. Os pacientes com DM receberam sete sessões de psicoterapias cognitvas e os parâmetros de estresse oxidativo foram analisados no pré-tratamento, pós-tratamento e seis meses após o término da intervenção (acompanhamento). Resultados: As sete sessões de psicoterapias cognitivas foram capazes de reduzir os sintomas depressivos avaliados pela Escala de Avaliação de Depressão de Hamilton (HAM-D) no pós-tratamento e no período de acompanhamento quando comparados ao pré-tratamento (p<0.001). Em relação aos parâmetros de estresse oxidativo, os pacientes com DM apresentaram maiores níveis de TBARS (p<0.001) e óxido nítrico (ON) (p=0.004) associado com menores níveis do conteúdo de tióis (SH) (p=0.037). Contudo, a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD) não foi estatísticamente diferente entre os grupos (p=0.100). Nossos resultados revelaram que as psicoterapias cognitivas foram capazes de prevenir o dano ocasionado pelo estresse oxidativo nos pacientes com DM, reduzindo os níveis de TBARS (p<0.001) no período de acompanhamento e de ON (p<0.001) no pós-tratamento e no acompanhamento, enquanto aumentou o conteúdo total de SH (p<0.01) no pós-tratamento e no acompanhamento. Nenhuma diferença foi observada em relação à atividade da SOD. Conclusão: O estresse oxidativo está envolvido na patologia da DM e pode representar um importante mecanismo associado com o melhoramento clínico após o tratamento com as psicoterapias cognitivas.
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