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Ensaios sobre Trabalho Infantil

Mesquita, Shirley Pereira de 30 March 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-04-13T12:31:42Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 1235998 bytes, checksum: e17b680f3c5ad63d12b8e6e1116cfa50 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-13T12:31:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 1235998 bytes, checksum: e17b680f3c5ad63d12b8e6e1116cfa50 (MD5) Previous issue date: 2015-03-30 / This dissertation encompasses three chapters that study Child Labor. Below are the individual abstracts for each chapter. Chapter 1: Child labor and the wealth paradox: the role of Altruistic Parents Using data from Pakistan and quantile regression techniques, we study the effect of family wealth on the utilization of child labor. We find evidence of a positive relationship between land wealth and child labor only for children in the upper quantiles of the distribution. We hypothesize that the so-called "Wealth Paradox" in child labor documented elsewhere in the literature is driven by parental preferences. Chapter 2: Child labor and household wealth: an analysis for rural Brazil This chapter studies the effect of family wealth on the utilization of child labor in rural areas of Brazil. We using data from PNAD 2012 and the Censored Quantile Instrumental Variable (CQIV) which captures heterogeneity across the distribution of hours worked, and it deals with the problems of censorship and endogeneity in the data. We find evidences of a negative relationship between land wealth and child labor only for children in the lower quantiles of the distribution. On the other hand, at the median and upper quantiles we find a non-linear relationship, supporting the hypothesis of " U-inverted ". We need to highlight that the turning point is bigger at the upper quantile, where families have lower level of altruism. In general, the results indicate that the preferences of the parents are the primary determinant of child labor. Chapter 3: Child labor in urban Brazil: what is the role of the family structure? The aim of this chapter is to investigate the role of single parents on child labor in urban Brazil. We use data provided by Brazilian Demographic Census of 2010 and the models to determine the probability of working (Probit, IV-Probit and Bivariate Probit) and the Yun’s decomposition to capture the differences at the probability of child labor attributed to the difference in behavior between single-parent families, headed by the mother, and two-parent, headed by his father. The results show that boys, age 15 whose parents have low level of education are more likely to work. We also found evidences that children in single-parent homes are more likely to work when compared with children in two-parent households in the father’s responsibility, noting that the most vulnerable scenery for the child is to live in a single parent home with no widowed mother. And the difference in child labor between the two groups of families is mainly due to their unobserved behaviors. / Esta tese compreende 3 capítulos sobre o tema Trabalho Infantil. Abaixo seguem-se os resumos individuais de cada capítulo. Capítulo 1: Trabalho infantil, paradoxo da riqueza e altruísmo: o caso do Paquistão Utilizando dados do Paquistão e a técnicas de regressão quantílica, esse capítulo analisa o efeito da riqueza familiar na utilização de trabalho infantil. As evidências apontam uma relação positiva entre riqueza da terra e trabalho infantil apenas nas crianças que estão no quantil superior da distribuição de horas trabalhadas. Dessa forma, a hipótese derivada desse estudo é de que o chamado “paradoxo da riqueza” do trabalho infantil documentado na literatura é impulsionado por preferências dos pais. Capítulo 2: Trabalho infantil e riqueza familiar: uma análise para o Brasil rural O capítulo investiga o efeito da riqueza familiar sobre o trabalho infantil no meio rural do Brasil. Para tanto, foram utilizados dados da PNAD 2012 e o Censored Quantile Instrumental Variable (CQIV), que permite captar heterogeneidades ao longo da distribuição de horas trabalhadas, e, ainda, lida com os problemas de censura e endogeneidade nos dados. Os resultados mostraram uma relação negativa entre riqueza, medida pelo tamanho da terra, e trabalho infantil no quantil inferior de horas de trabalho infantil, enquanto nos quantis médio e superior, uma relação não linear, corroborando a hipótese do “U invertido”. Destaca-se que o turning point é maior no quantil superior, onde as famílias tem menor nível de altruísmo. Em geral, os resultados apontam as preferências dos pais como principal determinante do trabalho infantil. Capítulo 3: Trabalho infantil no Brasil urbano: qual a importância da estrutura familiar? O capítulo investiga a importância da estrutura familiar na determinação do trabalho infantil no Brasil urbano. Para tanto, foram utilizados dados do Censo Demográfico de 2010 e modelos de determinação da probabilidade de trabalhar (Probit, IV-Probit e Probit Bivariado) e a decomposição de Yun para captar o diferencial de probabilidade de trabalho infantil atribuído à diferença de comportamento entre os tipos de famílias. Os resultados mostraram que meninos, com 15 anos de idade e cujo pai (mãe) não tem instrução são mais propensos à entrada precoce no mercado de trabalho. Também foram achadas evidências que crianças em lares monoparentais têm maior chance de trabalhar quando comparadas com crianças em domicílios biparentais sob responsabilidade do pai, destacando que o cenário de maior vulnerabilidade para a criança é viver em um lar monoparental com mãe não viúva. E, ainda, a diferença de probabilidade de trabalho infantil entre os grupos de análise é explicada principalmente por diferenças de comportamento entre os tipos de família.

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