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\"O que não tem remédio, remediado está\": medicalização da vida e algumas implicações da presença do saber médico na educação. / Medicalization of life and some implications of the presence of medical knowledge in education.

Guarido, Renata Lauretti 31 March 2008 (has links)
O presente estudo discute a medicalização dos discursos escolares. A pesquisa buscou evidenciar que a medicalização dos discursos escolares ganha novos contornos a partir do desenvolvimento das pesquisas em biologia e neurociências (desde a segunda metade do século XX), bem como discute o uso cada vez maior de medicações, especialmente as psiquiátricas, no mundo contemporâneo. Evidencia que a descrição dos fenômenos humanos em termos de seu funcionamento orgânico contribui para a naturalização das experiências escolares, bem como para sua patologização. O trabalho aponta que as propostas higienistas do inicio do século XX levaram a um controle disciplinar e uma moralização das práticas de educação, tanto escolares como familiares. Na atualidade, no entanto, a difusão das pesquisas da área médica em neurociências - que buscam no funcionamento cerebral os fundamentos da aprendizagem e as explicações dos sofrimentos psíquicos - determina outro panorama para o que se tem chamado de medicalização do discurso escolar. Para tratar das formas assumidas hoje pela medicalização, este estudo investiga a difusão do saber médico ao longo da modernidade, tomando por referência os estudos de Foucault sobre as práticas disciplinares e sobre o Bio-poder. Além da revisão teórica, este estudo analisa a produção de um veículo da mídia dirigida aos professores, a revista Nova Escola (Editora Abril), buscando evidenciar como o saber médico está presente na informação atualmente oferecida a esses profissionais. A análise da produção da revista permitiu reconhecer que tais informações têm aderido a uma descrição biológica dos fenômenos humanos e a uma decifração do processo de aprendizagem em termos do funcionamento cerebral. Além disso, instrumentos de diagnóstico médico passam a ser oferecidos como informação necessária para que o professor possa identificar as problemáticas apresentadas pelas crianças na escola. Observa-se, assim, uma demanda social de que o professor seja uma extensão do especialista no interior da escola. Na conclusão do trabalho, discutem-se algumas das possíveis implicações que a presença atual do saber médico no discurso pedagógico tem para a educação. Tal discussão está fundamentada na análise de Hannah Arendt sobre as transformações no campo da política e do espaço público no mundo moderno, bem como em algumas contribuições da psicanálise para pensar a crise na educação na atualidade. Salienta-se a desresponsabilização dos adultos pela dimensão formativa da educação e a outorga de poder aos remédios como recurso para dar conta da tarefa educacional no mundo contemporâneo. / The present study discusses the medicalization of school discourses. The research sought to evidence that the medicalization of school discourses has gained new contours as research in biology and neurosciences developed (from the mid twentieth century onwards), as well as discuss the ever-increasing use of medications, especially psychiatric, in the contemporary world. It provides evidence that the description of human phenomena, in terms of their organic functioning, contributes to the naturalization of school experiences, as well as to their pathologization. The work reveals that the medicalization present in the hygienist proposals of the early 20th century took place by way of disciplinary control and the moralization of educational practices, both in school and in the family. At present, however, widespread research in the medical field of neurosciences - which seek to identify in the functioning of the brain the foundations of learning and the explanations for psychic suffering- determines other contours to what has been called the medicalization of school discourse. As it addresses the forms medicalization has taken today, this study investigates the diffusion of medical knowledge throughout modernity, drawing on the studies by Foucault on disciplinary practices and on Bio-power. In addition to the theoretical review, this study analyzes the production of a media vehicle catering to teachers, magazine Nova Escola (New School), published by Editora Abril, in an attempt to demonstrate how the medical knowledge is embedded in the information presently provided to these professionals. The analysis of the magazine\'s production enabled the recognition that such information has adhered to a biological description of human phenomena and to a deciphering of the learning process in terms of brain functioning. Moreover, we noticed the spread of medical diagnosis tools as necessary information for the teacher to identify school-related problems in children. We observe thus a social demand for the teacher to be an extension of the specialist within the school. In the conclusion, we discuss some of the possible implications to education of the current presence of the medical knowledge in the pedagogical discourse. Building on Hannah Arendt\'s analysis of the transformations in the field of politics and on public space in the modern world, as well as on some contributions by psychoanalysis toward the thinking of the crisis in the education of our times, we underscore the deresponsibilization of adults for the formative dimension of education and the relinquishing of power to medication as a resource towards the carrying out of the educational endeavor in the contemporary world.
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Subjetivação docente: a singularidade constituída na relação entre o professor e a escola / The teaching subjectivity: the singularity constituted in the relation between the teacher and the school

Souza, Irene Garcia Costa de 13 June 2012 (has links)
A presente pesquisa tem como objetivo mapear os processos de subjetivação docente na escola de Educação Infantil da Cidade de São Paulo a partir de dois eixos: eu profissional que analisa a trajetória até a docência de Educação Infantil, e, eu na profissão que investiga o exercício profissional docente. A partir do referencial histórico-cultural, entende-se o sujeito em uma perspectiva complexa perpassado pela história e pela cultura, em processo de constituição permanente, cuja atividade profissional também é complexa envolvendo-o intelectual e afetivamente. Assim, a forma como cada professor atua profissionalmente se sustenta com base em conhecimentos e em modos de fazer e ser professor, em processos que, por um lado, são constituídos socialmente, mas, por outro lado, são singulares. A partir deste pressuposto, a Teoria da Subjetividade, desenvolvida por Luís Fernando González Rey, fundamenta o trabalho contribuindo com a explicitação de conceitos como subjetividade, subjetividade individual e subjetividade social, que auxiliam na problematização e análise dos dados. A investigação assumiu três critérios considerados determinantes não só para a compreensão do percurso histórico da Educação Infantil em São Paulo, como para os processos de subjetivação docente: a função da escola de Educação Infantil, as concepções de criança e aprendizagem e o sentido do papel do professor. As narrativas autobiográficas dos professores foram estimuladas por uma entrevista semiestruturada. Como sujeitos da investigação selecionou-se 12 professoras de Educação Infantil subdivididas em 4 grupos referenciados nos tempos de exercício da profissão docente (1975-1984, 1985-1994, 1995-2004, 2005-2011) que fundamentaram a análise do percurso histórico e do mapeamento dos processos de subjetivação dos professores. Conclui-se nesta pesquisa que o processo de subjetivação docente é marcado fortemente pelo cotidiano vivido nas escolas, perpassado pelas condições de trabalho, pelas relações pessoais e, pelos sujeitos que nela atuam. Na subjetividade individual dos docentes o sentido de ser professor de Educação Infantil se transforma na passagem do eixo eu profissional para o eixo eu na profissão revelando frustração e desencanto dos sujeitos, resistências e desistências. Por sua vez, a subjetividade social da escola de Educação Infantil é caracterizada pela tensão e pelo conflito gerado por incertezas quanto à sua especificidade, pela oscilação entre diferentes perspectivas de sua função, da criança e do professor. Assim, os profissionais possuem sentidos subjetivos diferenciados, que constituem a forma como veem a si e sua profissão e, como se posicionam em seu contexto de trabalho: a escola. Esta conclusão traz implicações para a reflexão sobre as abordagens formativas desses professores, permitindo postular a necessidade de se considerar como parte do processo formativo o sujeito professor e a subjetividade docente, envolvendo pensamento, afetividade e vontade. / This research aims to outline the teaching subjectivity processes in early childhood education schools in São Paulo from two lines: the professional self, which analyzes the path to the teaching on early childhood education, and the me in profession, which investigates the professional teacher performance. From the historical and cultural reference, the subject in seen through a complex perspective passed by history and culture, in a permanent constitution process, whose professional activity is also complex, and it involves the teacher intellectually and emotionally. Thus, the way each teacher performs professionally is based on knowledge and methods of becoming a teacher, on processes which, on one hand are socially built but, on the other hand, are unique. From this assumption, the Theory of Subjectivity, designed by Luis Fernando González Rey, is the basis of the research, helping illuminate concepts such as subjectivity, individual subjectivity and social subjectivity, which assist in questioning and analyzing the data. The investigation took on three criteria, considered crucial not only for understanding the historical route of Early Childhood Education in Sao Paulo, but also to the processes of teacher subjectivity: the role of early childhood education school, the conceptions on children and learning and the sense on the role the teacher. The teachers autobiographical narratives were encouraged by a semistructured interview. As subjects of the investigation we selected 12 Early Childhood Education teachers subdivided into four groups referenced in the time of exercise of the teaching profession (1975-1984, 1985-1994, 1995-2004, 2005-2011), which grounded the analysis and mapping of the historical processes of teaching subjectivity. The conclusion on this research is that the process of teacher subjectivity is strongly daily lived marked in schools, due to working conditions, personal relationships, and individuals who work in it. In the subjectivity of individual teachers, the sense of being a teacher in early childhood education turns to be the transition to the professional self to the me in the profession, showing frustration and disenchantment of the subjects, resistance and quitting.On its turn, the social subjectivity in early childhood education is characterized by tension and conflict generated both by uncertainty as to specificity, the oscillation between different perspectives on ones role, the childs and the teachers. Thus, professionals have different subjective meanings, which are the way they see themselves and their profession and how to place themselves in their work context: a school. Such a finding has implications on the daily lived teachers training approaches, allowing us to postulate the need to consider as part of the subject teacher training and teachers\' subjectivity, involving thought, affection and will.
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Semânticas da amizade e suas implicações políticas. Familialismo e alteridade entre amigos nas classes populares / Semantics of the friendship and theirs implications politics. Familiarity and alterity between friends in the popular classrooms.

Gomes, Livia Godinho Nery 17 November 2005 (has links)
A semântica da amizade tem sido articulada, historicamente, aos ideais de igualdade-fraternidade, caracterizando-se por uma semântica familialista que associa o amigo à figura do irmão. No entanto, alguns autores apontam que a semântica familialista pautada na prerrogativa de intimidade e familiaridade privilegia processos de homogeneização e supressão da alteridade, podendo configurar práticas intolerantes, de desumanização e descriminação do outro. Portanto, eles propõem a desarticulação amizade-familiaridade, destacando a amizade como relação intersubjetiva privilegiada de experimentação política precisamente por sua qualidade de imprevisibilidade no vínculo com a alteridade. O presente trabalho buscou investigar e discutir a qualidade política da amizade, visando analisar, no âmbito das relações cotidianas, a relação de amizade como vínculo intersubjetivo “agonístico" de experimentação que possibilita deslocamentos e transformações nas subjetividades, no qual ações políticas inovadoras podem ser perfazer. Buscando compreender como os laços de amizade podem constituir relações privilegiadas de experimentação de formas outras de relacionamento, incompatíveis com os modelos individualistas e excludentes do capitalismo, entrevistou-se trabalhadores de cooperativas populares sobre as suas histórias de amizade. As narrativas demonstraram o uso polissêmico da palavra amizade/amigo; o amigo não aparece somente qualificado como irmão, mas a amizade extrapola as qualidades familiares por aquilo que ela em si mesma informa: o espaço dialogante no qual se conversa abertamente numa condição de igualdade política que é iluminado como qualidade própria da amizade. Os resultados dessa pesquisa destacam a relação de amizade como espaço privilegiado de escuta atenciosa, de acolhimento e trocas de experiências. As narrativas desvelaram laços de amizade como relações de produção de subjetividade num vínculo repleto de trocas de conhecimentos e aprendizagens, nos quais os amigos modificam-se, potencializam habilidades, aguçam sonhos ainda não realizados. A contemporânea fragilidade dos laços sociais também foi constatada, os sujeitos da pesquisa destacam o isolamento social, o individualismo, relações de impedimento da palavra e desconsideração do outro. Não obstante, os laços solidários que florescem entre amigos nas classes populares escapam aos imperativos neoliberais e resistem à situação de opressão, revelando modos criativos e astuciosos de enfrentamento de condições espoliantes que constituem resistência e organização política, contribuindo para reverter situações de extrema dificuldade e penúria. / The semantic of friendship has been articulated, historically, to the equality, fraternity ideals, characterizing itself for familial semantic that associate the friend to the figure of the brother. However, some authors point that the familial semantic privileges homogenization processes and suppression of alterity, being able to configure intolerable practical, of discrimination of the otherness. Therefore, they consider the disarticulation friendship-familiarity, detaching the friendship as privileged intersubjective relation of politics experimentation for its unexpected quality in the bond with alterity. This research investigated the quality politics of the friendship, aiming at to analyze, in the field of the daily relationship, the friendship relation as traumatic intersubjective bond of experimentation that it makes possible transformations in the subjectivities, in the which action innovative politics they can be to complete. Searching to understand as the friendship bows they can constitute privileged relations of experimentation of relationship forms others, incompatible with the individualistic and exculpatory models of the capitalism, workers of popular cooperatives had been interviewed about theirs histories of friendship. In accordance with the narratives some meanings for the friendship had been found. The friend is not qualified only as brother, but the friendship exceeds the familiar qualities for what it in same itself informs: the dialogue that promotes an equality politics condition. The results detach the friendship relation as privileged space of considerate listening, of shelter and exchanges of experiences. The narratives had demonstrated bonds of friendship as relations of production of subjectivity in a full bond of exchanges of knowledge and learnings, in which the friends modify themselves, they strengthen theirs abilities, and theirs dreams are stimulated. The contemporary fragility of the social bows also was pointed, the citizens of the research detaches the social isolation, the individualism, relations of impediment of the word and disrespect of the other. On the other hand, the solidary bows that blossom between friends in the popular classrooms escape to the capitalists imperatives and resist the oppression situation, disclosing creative ways of confrontation of espoliantes conditions that constitute resistance and organization politics, contributing to revert situations of extreme difficulty and poverty.
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Governo das condutas: técnica e reflexão em Foucault / Government of the conducts: technique and reflection in Foucault

Anastacio, Lara Pimentel Figueira 06 February 2017 (has links)
A interpretação das relações de poder que articulam técnicas de governo e produção de verdade sobre os sujeitos conduziram Foucault a uma série de genealogias com diferentes perspectivas dessa problemática. Esta dissertação apresenta uma linha de leitura possível desse caminho por meio de dois argumentos principais: o primeiro pretende mostrar que o método genealógico do autor é fundamentado por interpretações de relações de forças. Em seguida, já em um segundo momento, a dissertação expõe, por meio da localização das forças que estão em atividade em cada centro genealógico, como suas pesquisas sobre o dispositivo de sexualidade e o governo das multiplicidades encaminharam Foucault, em percurso dinâmico, para a história da experiência do sujeito ético na Antiguidade. Assim, argumentamos que Foucault não rompe com suas investidas sobre as práticas das relações de poder modernas ao voltar-se para as genealogias das técnicas de si e da arte de viver na Antiguidade, mas estas antes aparecem como desdobramento de problemas já presentes no interior de seus trabalhos do fim da década de 70. A dissertação visa, portanto, situar uma ampla experiência filosófica, que demarca e critica os entraves e alcances históricos das modalidades de relações entre governo dos outros e governo de si e entre verdade e subjetividade. / The interpretation of power relations that articulates techniques of governing and production of truth on individuals conducted Foucault through a series of genealogies with different perspectives of this problem. This thesis presents a possible lecture to this course, and, through locating the powers in activity in each genealogical center, we try to expose how his researches on the dispositive of sexuality and the governing of multiplicities opened a path for the ethical subjects history of experience on antiquity. We argue that Foucault doesnt cease his researches on modern relations of power practice while turning his attention to genealogies of the techniques of the self and the art of living on antiquity, but this aspect shows up as unfolding of problems already presents in his 70s work. We aim for a wide philosophical experience, which marks and critics the deadlocks and the historical ranges of relation modalities between governing of others and governing of the self and between truth and subjectivity.
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Conversa na sombra das palavras

Camelatto, Patricia 17 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patricia Camelatto.pdf: 8467726 bytes, checksum: 50e44494c1c44296210049243fabf654 (MD5) Previous issue date: 2011-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The conversations, letters and images that compose this work are devices created to produce conditions for experimentation, in order to get detached from the policy of producing concepts, which is understood as a revelation of a supposed truth. The function of writing is clinical, driven by a desire of experimenting, expanding and creating new criteria for navigation and intervention in existence. The script passes through areas of epidermal interests that are interconnected. This is done to experience connections when released / As conversas, cartas e imagens que compõem este trabalho são dispositivos pensados para criar as condições para essa experimentação, no intuito de descolar-se da política de produção de conceitos entendida como revelação de uma suposta verdade. A própria escrita, aqui, é clínica; movida pelo desejo de experimentar e expandir, criar novos critérios de navegação e intervenção na existência. O roteiro percorre zonas epidérmicas de interesses interligados; trata-se de experimentar as conexões quando lançadas
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A liberdade como alternativa ética nos Estudos Organizacionais

Borges, Felipe Amaral January 2018 (has links)
Este trabalho coloca questões que não são correntes nos Estudos Organizacionais (EOs). Propõe pensar a constituição do sujeito, sua relação com a ideia do governo de uns sobre os outros e como tornar a vida mais bela. Para isso, invoco o pensamento filosófico de Michel Foucault para auxiliar na mirada sobre o campo, problematizando a subjetividade, a constituição do sujeito na modernidade. Lanço mão da noção foucaultiana de governamentalidade, a forma como uns exercem o governo sobre os outros, colocando em questão a forma como as subjetividades se constituem nesse jogo. A forma que a vida assume, configura o seu êthos e, constituir-se eticamente exige um êthos belo, uma vida a se admirar, a tomar como exemplo. Por certo que, para que o indivíduo possa dar forma a sua vida, fazendo-a corresponder à sua verdade de sujeito, necessita, ele, exercer a liberdade. Daí afirmar que a liberdade seja condição ontológica para uma vida ética, e que seu impedimento se constitua em uma prática fascista. Proponho pensar isso em relação com o papel do intelectual como um agente envolvido na constituição de sujeitos, um indivíduo na condição de exercer um governo. Por isso, parto da ideia de que a subjetividade nos Estudos Organizacionais está relacionada a uma noção de conhecimento e verdade que implicam uma conduta ética enquanto prática da liberdade para sugerir que se problematize, que se coloque em questão, a prática intelectual. Considerando as formas de subjetivação descritas por Michel Foucault, sugiro refletir sobre como elas se apresentam nos Estudos Organizacionais e quais as implicações disso para o exercício da liberdade por parte dos sujeitos. Ao desenvolver o trabalho na forma de um ensaio, assumo não oferecer as respostas tranquilizadoras, porquanto me comprometo a fornecer subsídios pelos quais podemos considerar, analisar, cuidar, enfim, de nós mesmos como produtores e reprodutores de relações de subjetivação. / This thesis poses questions that are not common in Organizational Studies (OS). It proposes to think about the constitution of the subject, its relation to the idea of the government of someone over the others and how to make life more beautiful. For this, I invoke the philosophical thought of Michel Foucault to help in the field look, problematizing the subjectivity, the constitution of the subject in modernity. I use Foucault's notion of governmentality, the mode as someone govern others, calling into question how are constituted the subjectivities in this game. The form that life assumes molds its ethos, and to be ethically constituted demands a beautiful life, a life to be admired, to be taken as an example. Of course, in order for the individual to mold his life by making it correspond to his truth as subject, he needs to practice freedom. Therefore, to affirm that freedom is an ontological condition for an ethical life. I propose to think this in relation to the role of the intellectual as an agent involved in the constitution of subjects, an individual in the condition of exercising a government. Therefore, I start from the idea that the subjectivity in Organizational Studies is related to a notion of knowledge and truth that imply an ethical behavior as a practice of freedom to suggest that the intellectual practice be problematized. Considering the forms of subjectivation described by Michel Foucault, I suggest reflecting on how they present themselves in Organizational Studies and what the implications are for the exercise of freedom by the subjects. In developing the work as an essay, I assume that I do not offer the reassuring answers because I commit myself to provide subsidies by which we can consider, analyze, and ultimately take care of ourselves as producers and reproducers of subjectivation relations.
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Rastros de uma origem: espaço, tempo e subjetividade na obra Dois Irmãos de Milton Hatoum / Traces of na origin: space, time and subjectivity in the Milton Hatoum\'s novel Dois irmãos

Selma R. Mascagna 24 April 2015 (has links)
Esta dissertação é uma leitura da obra Dois irmãos, de Milton Hatoum, com foco nas representações do sujeito ali internalizadas. Para chegar aí, tomo como ponto de partida aspectos mais gerais do romance, como os acontecimentos históricos do Brasil que são o pano de fundo da trama, as transformações do espaço urbano de Manaus, a ruína da casa, além do drama familiar vivido pelos personagens, com ênfase na relação conturbada dos irmãos gêmeos. Trata-se de uma análise que articula o geral e o particular e que leva em consideração, principalmente, o caráter memorialista do narrador-personagem Nael e a busca de respostas sobre a sua origem. / This dissertation is a reading of the Milton Hatoums novel Dois irmãos. My focus here is the representations of the subjectivity in the novel. As a first step, I analyse more general aspects that also structure work, such as the Brazilian history, the transformations in the urban space of Manaus, the ruin of the house, and else the tragedy lived by the characters, mainly the twins. I aim, then, an analysis that articulates the general and the specific of the novel and that takes into consideration, mainly, the reminiscent aspect of the narrator and character Nael and his search for the answers about his origin.
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O corpo, o corpus - poemas e intersecções discursivas: Artur do Cruzeiro Seixas, Herberto Helder, Mário Cesariny de Vasconcelos / The body, the corpus poems and discursive intersections: Artur do Cruzeiro Seixas, Herberto Helder, Mário Cesariny de Vasconcelos

Ana Cristina Joaquim 04 April 2016 (has links)
Trata-se de uma intersecção entre as reflexões acerca da subjetividade e a poesia portuguesa escrita por três autores do século XX: Artur do Cruzeiro Seixas, Herberto Helder e Mário Cesariny de Vasconcelos. Tomando como ponto de partida as considerações acerca da subjetividade inscritas na modernidade filosófica conforme estabelecidas pela filosofia cartesiana a pesquisa tem por objetivo subverter a visada racionalista, mediante as diretrizes da fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty, e promover um elo entre corpo perceptivo e sujeito poético. Para tanto, importa considerar de que modo as figurações do corpo contribuem, na poética dos três autores mencionados, para uma ideia de constituição subjetiva mediante a escrita poética. Tendo em vista a linguagem poética como constituinte subjetivo, faz-se necessário refletir acerca das dobras da linguagem e da metalinguagem implicada nos processos de subjetivação. / This thesis proposes a theoretical approach that examines the intersection between the reflection of subjectivity and language, which I will analyze in the Portuguese poetry of twentieth century writers Artur do Cruzeiro Seixas, Herberto Helder and Mario Cesariny de Vasconcelos. Taking as a starting point, the philosophical debates over subjectivity as established by Cartesian philosophy, this paper aims to subvert its rationalism through the phenomenology guidelines of Maurice Merleau-Ponty. I promote a link between perceptive body and poetical subject. I argue that the body\'s figurations contribute to the poetics of the three authors mentioned and enables an idea of subjective constitution through poetical writing. Once the poetical language is considered as a subjective constituent, I then reflect on the folds of language and metalanguage implicated in the processes that constitute subjectivity.
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SENTIDOS PRODUZINDO SENTIDOS: CONSTITUIÇÕES DE DEFICIÊNCIA E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Freitas, Ana Beatriz Machado de 01 December 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:20:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Beatriz Machado de Freitas.pdf: 422480 bytes, checksum: 03ee4f559f38eaeb84eb8b0be18838b3 (MD5) Previous issue date: 2005-12-01 / The present work approaches the subjective constitution of handcapped children. The theoretical perspective of this study guideline in the historical-cultural psychology about human development, whose basic foundations are placed in of L. S. Vigotski' workmanship. The aim is to investigate how the context of education institutions, being a space of social subjectivity, constitutes individual subjetivities of pupils. Three children had been followed in its educative context. The adopted methodology was the Qualitative Epistemology, developed by González Rey. It foresees, during the research course, the construction-interpretation of the pertinent information about study - the indicators - , analysed by theoretical referencials. The researcher acted interactively and registered the meeting in daily of field and by videos. Beyond the pupils, parents, educators and professionals of reabilitation had participated of the research, by commentaries, informal talks and interviews. Two of the first graders of a public school, had been followed by the researcher in a small group of pedagogical support. There was suspicion that the learning difficulty could be result from neurological disturbs. In the course of research, it was detected that there is a tendency to focus on educational failure and means as disease. The third case is about a mental deficient child with autistic behavior. She was followed in a filantropic institution of special education and reabilitation services. There was expectative that she could be developed about social relationships; however, the ways of interlocution, development and interativity had appeared secundarily. It emerges, from three case studies, the social subjectivity movement as a limiter of communication and learning ways, making it difficult for the pupils, the construction of potentials of confrontation. Contributions for the educators formation are suggested and reflections about deficiency as subjective constitution are at evidence. / A presente dissertação aborda a constituição subjetiva de crianças consideradas com necessidades educacionais especiais. A perspectiva teórica deste estudo pauta-se na psicologia histórico cultural do desenvolvimento humano, cujos fundamentos básicos situam-se na obra de L. S. Vigotski. O propósito é investigar como o contexto de instituições de ensino, sendo um espaço de subjetividade social, constitui subjetividades individuais de alunos. Três crianças foram acompanhadas em seus espaços educativos. A metodologia adotada foi a Epistemologia Qualitativa, de González Rey, que prevê, no transcurso da pesquisa, a construção-interpretação das informações pertinentes ao estudo - os indicadores -, à luz de referenciais teóricos. A pesquisadora atuou interativamente e registrou os encontros em diários de campo e por meio de filmagens. Além dos alunos, participaram da pesquisa, por meio de comentários, conversas informais e entrevistas, pais, educadores e profissionais de reabilitação. Duas das crianças, alunas de primeira série de uma escola pública, foram acompanhadas pela pesquisadora em um pequeno grupo de apoio pedagógico. Havia a suspeita de que a dificuldade de aprendizagem escolar pudesse decorrer de problemas neurológicos. No curso da pesquisa, foram construídos indicadores que dizem do papel da escola na produção e tendência à patologização do fracasso escolar. O terceiro caso, de uma criança deficiente mental com comportamentos autistas, foi acompanhado em uma instituição filantrópica de ensino especial e reabilitação. Havia a expectativa que se desenvolvesse na sociabilidade; porém, os caminhos de desenvolvimento de interlocução e interatividade apareceram secundarizados. Ressalta-se, nos três estudos, o movimento da subjetividade social como limitador de vias de aprendizagem e de comunicação, dificultando a construção, por parte dos alunos, de potenciais de enfrentamento. São sugeridas contribuições para a formação de educadores e apontam-se reflexões concernentes à deficiência como constituição subjetiva.
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Subjetividade e devir à luz da filosofia de Deleuze e Guattari: contribuições para uma psicologia / Subjectivity and becoming enlightened by Deleuze and Guattaris Philosophy: contributions to the Psychology

César Augusto Savazzoni 03 April 2012 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo inicial abordar a questão da subjetividade considerando de um lado, este problema em relação à psicologia, e num segundo momento a discussão sobre a (produção de) subjetividade e devir desenvolvida na obra Deleuze e Guattari (Mil Platôs). Trata-se de entender como é possível articular a crítica dos processos de subjetivação, tal como a realizada pelos autores, com uma idéia de subjetividade, sem com isso desembocar numa psicologia do sujeito. Isto é, que subjetividade é essa, que não se confunde com suas estratificações, e que parece antes a possibilidade de uma vida, sem ser por isso uma subjetividade transcendental, mas um campo de imanência como afirmam os autores? Para respondermos esta questão, consideramos inicialmente o problema da subjetividade tal como ele emerge na psicologia, em razão de seus percursos teórico metodológicos, para num segundo momento - sob o viés dos agenciamentos e dos devires - discutirmos a questão da produção de subjetividade e os processos de singularização. De um lado, temos os agenciamentos maquínicos de corpos e os agenciamentos coletivos de enunciação, que articulando formal e substancialmente conteúdo e expressão atuam dimensionando o campo da experiência: os dispositivos. Por outro lado, temos os devires ou afectos, enquanto linhas de fuga que arrastam a subjetividade para zonas relacionais indiscerníveis que fazem vacilar o Eu na impessoalidade do Acontecimento. Portanto, é no campo das singularidades pré-individuais, nas relações entre forças que se compõe a experiência para além dos limites do perceptível. Ou seja, é a partir do entre-jogo das forças que se esboça a idéia de uma subjetividade (empírico-transcendental), simultaneamente: produto das relações de forças, e o próprio campo de forças que torna possível toda a relação entre as forças. Partindo desta perspectiva, cabe à psicologia fazer a cartografia dos afetos que são imanentes à constituição da subjetividade, segundo a qualidade das linhas (duras, maleáveis ou de fuga) e seus graus de intensidade. Não se trata de conceber uma teoria do sujeito, enquanto subjetividade substancializada no Eu, à moda da idade da representação. Para pensar em uma subjetividade livre do sujeito necessitamos pensá-la sobre o plano de composição das forças que tornam possível sua própria vida, forças estas sempre imanentes à própria experiência sensível com o mundo: hecceidades. O plano de imanência constitui o elemento genealógico da produção do real e que pode ser estudado sinteticamente por uma psicologia levando em conta as conexões, disjunções e conjunções que aí operam. Concluímos acreditando que essa discussão com Deleuze e Guattari poderá contribuir para com a psicologia, abrindo novas veredas, no sentido alçar luz sobre os processos que chamamos de subjetivação-dessubjetivação, tomados por nós como elementos-chave para uma análise da produção de subjetividade no mundo capitalista contemporâneo. / The present work had as its initial goal to approach the matter of subjectivity considering, on one side, that problem related to psychology, and, at a second moment, the discussion about (the production of ) subjectivity and becoming developed in the work of Deleuze e Guattari (A Thousand Plateaus). It is about understanding how it is possible to articulate the criticism of the processes of subjectification, as it is done by the authors, with an idea of subjectivity, without getting to a psychology of the subject, though. That is, what subjectivity is that, which doesnt mix with its stratifications, and that seems more like a possibility of a life, without being, because of that, a transcendental subjectivity, but an immanence field as the authors affirm? To answer that question, we initially considered the problem of subjectivity as it emerges from psychology, because of its theoretical-methodological ways, to, at a second moment based on the approach of agencying and becoming discuss the matter of the production of subjectivity and the processes of sigularisation. On one side, there is the machinic agencying of bodies and the collective agencying of enunciation, which, formally and substantially articulating content and expression, act in dimensioning the field of experience: the mechanisms. On the other side, we have the becomings or affections as lines of escape that drag subjectivity to undiscernible relational zones which make the I vacillate in the impersonality of the Happening. Therefore, it is in the field of pre-individual singularities, in the relations among forces that the experience beyond the limits of the perceivable is composed. That is, it is from the game between forces that the idea of a subjectivity (empirical-transcendental) is drafted, simultaneously: as a product of the relations of forces, and as the field of forces itself, which makes all the relation between the forces possible. From that point of view, it is psychologys role to trace the cartography of affections which are immanent to the constitution of subjectivity according to the quality of the lines (hard, malleable or of escape) and their degrees of intensity. It is not about conceiving a theory of the subject as subjectivity substantialised in the I, in the way of the representation age. To think of a subjectivity free of the subject we need to think of it in terms of the composition of forces that makes its own life possible, those forces always being immanent to the sensitive experience of the world: Hecceities. The ground of immanence constitutes the genealogical element of the production of the real and it can be studied synthetically by a psychology taking into consideration the connections, disjunctions and conjunctions which operate there. We concluded this work believing that this discussion with Deleuze and Guattari will be able to contribute with psychology, opening new ways, in the sense of casting light on the processes that we call subjectivation-dissubjectivation, taken by us as key-elements to an analysis of the production of subjectivity in the contemporary capitalist world.

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