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Dinâmicas sociais e estratégias territoriais : a organização social Xukuru no processo de retomada

Celi Oliveira e Santos, Hosana 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo790_1.pdf: 4514569 bytes, checksum: 36be445abbdd90d5ddabe0a89ff5c8eb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho pretende analisar as lutas políticas, a dinâmica social e as práticas organizacionais do povo indígena Xukuru do Orurubá, localizado entre os municípios pernambucanos de Pesqueira e Poção, a 216 quilômetros do Recife. Sua população somava, em 2008, 12 mil pessoas, segundo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), residentes em uma Terra Indígena de 27.555ha, distribuída em 24 aldeias e dois bairros do município de Pesqueira. O trabalho de campo, de cunho etnográfico, se deu entre maio e agosto de 2008. Nossas considerações se atêm ao processo de territorialização tendo como foco as retomadas e as práticas rituais, considerando como essas estratégias políticas exerceram um papel central na modificação da forma de organização política do povo Xukuru, a partir das mudanças políticas de 1980. Um fator que evidencia essa mudança política é uma intensificação da participação das mulheres. Enfim, esse estudo se destina ao entendimento de como, diante deste campo modificado de atuação indígena, os Xukuru tem afirmado suas especificidades e estão envolvidos numa luta política que tem vários fatores convergindo. Entretanto, merece um olhar mais atento sobre como as mulheres Xukuru estão se articulando em cada um dos setores da luta. Uma vez que, verificamos que as estratégias utilizadas amenizam conflitos sociais, mas também refletem um novo momento implicando na criação de condições para manutenção da organização política e reforçando os laços de solidariedade dos Xukuru, bem como, proporcionando um novo olhar sobre as formas de atuação que envolvam homens e mulheres, inseridos nessa sociedade indígena
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Comunicação na disputa pela hegemonia:contradições da imprensa sindical

BARROS, Gabriela Torres January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:31:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4760_1.pdf: 2946353 bytes, checksum: 5697416164c9cd23ce85a2e58d43ad45 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Este trabalho analisa a comunicação produzida pelo movimento sindical como ferramenta na disputa por espaço social e por construção de projeto social. Debruça-se sobre o discurso sindical com suas formas de representação, estruturas argumentativas, processos dialógicos de construção. Para isso, analisa matérias jornalísticas de dois diferentes sindicatos, o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal em Pernambuco (Sintrajuf) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), durante o início do ano de 2003 em meio à discussão e ao embate político sobre a mudança na estrutura previdenciária pública brasileira
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O poder disciplinar na relação pedagógica no cotidiano escolar

VALONES, Neide Maria Alves January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:22:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5860_1.pdf: 477984 bytes, checksum: 2e935a4c2b0474c86e90b0cf96e74538 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / A pesquisa trata do poder disciplinar na relação pedagógica no cotidiano da sala de aula. Procuramos analisar as práticas pedagógicas desenvolvidas na sala de aula e na escola de modo a identificar, nessas práticas, relações de poder que interferem nos resultados escolares e na vida escolar do aluno de forma geral. Considerando as análises e estudos foucaultianos, discutimos o poder disciplinar, como produtor de saber, na relação pedagógica, destacando a conduta da resistência, como manifestação de poder no cotidiano da sala de aula. Adotando a abordagem qualitativa com uma aproximação fenomenológica e fazendo uma leitura etnográfica do campo de pesquisa, participamos das ações de alunos e professores na sala de aula, procurando apreender e compreender as significações que estes sujeitos, como protagonistas de poder, atribuíam à sua vida, ao seu cotidiano, às suas práticas, ao seu mundo. A análise das práticas e da relação pedagógica nos possibilitou a compreensão de que estes elementos são permeados de poder que disciplina tempo, espaço e movimento de alunos e professores que, em seu cotidiano, não percebem e não refletem sobre a interferência e efeito das manifestações de poder, de forma positiva e negativa, no curso de suas vidas pessoal e profissional
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A IMAGEM EM MOVIMENTO E O ESPAÇO-TEMPO: BILL VIOLA EM MEDITAÇÕES

ARCARI, A. N. 26 March 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-09-11T12:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11926_A-Dissertação Final - Bill Viola - André Nascimento Arçari.pdf: 46208971 bytes, checksum: 6ca6714bdbb92269ba63cd5305586ed5 (MD5) Previous issue date: 2018-03-26 / Esta dissertação engloba, na dimensão interna, filosófica e emocional, as relações entre o espaço e o tempo ou como pontuado muitas vezes, o espaçotempo como elementos constitutivos de trabalhos de arte, assim como busca pesquisar certas problemáticas acerca da percepção da imagem em movimento videográfica/fílmica e da construção de ambientes/instalações pontuais da história da arte. As produções artísticas selecionadas se justificam por sua importância na investigação dos postulados constitutivos essencialmente espaciais e/ou temporais como condição primeira à sua realização. Buscamos assimilar determinadas investigações históricas que expandiram os alargamentos das categorias artísticas com trabalhos que transitam entre-imagens. Outrossim, direcionamos uma importância ao artista estadunidense Bill Viola, das quais as propostas selecionadas para análise trazem no bojo de suas elaborações um desmembramento da pertinência física e conceitual que o postulado espaçotempo pode abarcar. Assim, a pesquisa caminha num espaço-entre, considerando tanto as expectativas que implicam as hibridizações/expansões da compreensão do espaço e do tempo quanto as contradições que podem expor fragmentariamente tal problemática na circunferência entre-campos (como os da imagem estática e imagem em movimento), amalgamando instalação, vídeo, consequentemente videoinstalação e cinema. Palavras-Chave: Imagem em movimento; Espaço-tempo; Videoinstalação; Cinema; Bill Viola.
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VOZES NEGRAS NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: RACISMO, EDUCAÇÃO E MOVIMENTO NEGRO NO ESPÍRITO SANTO (1978-2002)

FORDE, G. H. A. 25 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:31:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9775_TEXTO_TESE_GUSTAVO_HENRIQUE_ARAUJO_FORDE_versao_final.pdf: 57008120 bytes, checksum: 62f04738ea066a1d3639203ba62d09c6 (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / Esta pesquisa investiga a constituição histórica e os significados atribuídos à educação pelo movimento negro capixaba, interrogando as fontes a partir das seguintes questões: de que modo a educação se constituiu em pauta central do movimento negro no Espírito Santo? Quais usos e sentidos foram atribuídos à educação pelo conjunto desse movimento? De que maneira a militância negra movimenta e mobiliza seus espaços-tempos para o combate ao racismo na educação? De que modo a categoria negro é concebida na agenda política do movimento negro? Quais implicações o movimento negro tem produzido no contexto da educação escolar? Trata-se aqui de uma prática historiográfica sustentada pela inesgotabilidade e pluralidade das fontes, pela leitura indiciária e entrecruzada dos documentos produzidos e pela problematização de relações de força inerentes aos contextos de produção das fontes consultadas. O período investigado (entre 1978 e 2002) compreendeu a fase de (re)organização do movimento negro no Espírito Santo e o ano que antecedeu a promulgação da Lei nº 10639/2003, sobre a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nos estabelecimentos oficiais de ensino no Brasil. Foram utilizadas como fontes as narrativas obtidas por meio de entrevistas com militantes negros, relatórios e diretrizes de governo, publicações em jornais, periódicos capixabas, e documentos produzidos por organizações negras. Na interseção da História da Educação do Espírito Santo com a História do Movimento Negro Capixaba, vozes negras problematizam o ensino, a didática, o currículo, o material de ensino e a formação de professores, à medida que atribuem sentidos e elegem a educação escolar como principal campo de afirmação político-cultural e ascensão socioeconômica da população negra, para além do acesso e permanência dessa população no sistema de ensino. Por outro lado, observou-se que o percurso da militância negra no campo da educação ocorreu entrelaçado a uma práxis na qual não basta incluir conteúdos no currículo; faz-se necessário, também, transformar a educação. Nesse processo de transformação, a descoberta, o pertencimento identitário e o compromisso histórico coletivo emergem como principais categorias no processo de atribuição de sentidos à prática educativa pautada pela Consciência Negra.
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O Diálogo Entre Teoria e Prática: uma Formação Continuada de Professores de Ciências em Serviço Utilizando o Diagrama v

RABBI, M. A. 25 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:31:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9960_TESE_CORRIGIDA_Final_Final_Final.PDF: 63 bytes, checksum: 3ea38291ad8fd952a88463b07e131833 (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / Inicialmente, uma revisão de literatura sobre formação de professores em ciências foi realizada, onde foram elencadas problemáticas, identificados objetivos, referenciais teóricos e categorizadas as conclusões dos artigos selecionados. Esta revisão motivou a seguinte questão de pesquisa: como construir com professores de ciências, em encontros coletivos, reflexões sobre suas práticas no sentido da busca de autonomia, de forma a lidar com suas resistências e tensões para desenvolver estratégias que efetivamente conseguissem utilizar na sala de aula? Neste sentido, foi elaborada uma formação de professores com o objetivo de analisar um processo coletivo de formação contínua de professores em serviço, onde pudessem refletir sobre suas práticas, favorecendo o diálogo entre a teoria e a prática na construção e desenvolvimento do ato pedagógico. Durante o processo de formação foi utilizado o Diagrama V (descrito em detalhes no texto); não como uma metodologia, mas como ferramenta de auxílio nos processos educativos. A formação continuada envolveu cinco professores de ciências de escolas da rede municipal do município de Cachoeiro de Itapemirim ES, que se encontravam na presença e participação do pesquisador, discutindo e tecendo o curso em uma perspectiva formativa e colaborativa. Os encontros presenciais ocorreram durante um semestre letivo, intercalados com a realização de atividades de planejamento em casa e atividades com os alunos na escola. Para a coleta de dados, todos os encontros foram gravados e as falas dos professores transcritas. Além disso, foram coletados os Diagramas V produzidos pelos professores e pelos alunos. As impressões dos alunos em relação às atividades desenvolvidas também foram coletadas, através de falas espontâneas dos mesmos e de textos produzidos. Estes dados foram analisados qualitativamente através da análise de conteúdo e observando os Movimentos Crítico Reflexivos da pesquisa-ação, escolhida como opção teóricometodológica no contexto da formação continuada de professores. Refletir coletivamente, com a construção de Diagramas V com os alunos foi uma prática assumida pelos professores. Eles se inseriram em um caminho onde puderam ser pesquisadores de sua própria prática, puderam conhecer uma nova estratégia de ensino e reconhecer tanto a validade dessa proposta em seus contextos de sala de aula, quanto ao seu potencial pessoal para elaborar e desenvolver inovações no ensino, onde o conceito de Movimento Reflexivo Crítico foi tendo presença marcante na medida em que os ciclos foram avançando. E, finalmente, além de se propor um conceito de Professor Autônomo, no contexto da Formação de Professores, é sugerido, também, uma adaptação e ampliação do Diagrama V de Gowin (1981). Teríamos agora o Diagrama M, fazendo alusão ao Movimento Reflexivo Crítico discutido teoricamente e percebido na prática desse trabalho de doutorado.
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Documentando a subversão: a reorganização do movimento estudantil na Universidade Federal do Espírito Santo (1976-1978)

ATHAYDES, R. G. 03 August 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:44:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8694_Dissertação Ramilles - Entregue em 26-10-2017.pdf: 1371263 bytes, checksum: c9a5f1eb353ae5d2d2c432ce96650b74 (MD5) Previous issue date: 2017-08-03 / Em meio às comemorações do cinquentenário do golpe militar de 1964 e à crescente ampliação do acesso à massa documental sobre a ditadura militar brasileira, esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de analisar a reorganização do Movimento Estudantil na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), especificamente entre os anos de 1976 a 1978. O recorte temporal prioriza a fase inicial do processo de reabertura política do país, ocasião em que diversos setores da oposição à ditadura começaram a encontrar possibilidades de ampliar suas atividades de resistência ao regime militar, reestruturando-se e tornando suas ações cada vez mais vigorosas. Dentre esses grupos, destacam-se os militantes estudantis que, também no Espírito Santo, constituíam-se no setor pioneiro na luta contra a ditadura. Verificou-se no desenrolar dos estudos que desde o golpe de 1964 a UFES sofreu com a repressão, tendo sida realizada através de quatro etapas, com marcos específicos definidos. Assim, o presente estudo privilegia a última delas, na qual se verifica a retomada das atividades do Movimento Estudantil nacionalmente a partir de 1976, com as mobilizações que pretendiam reorganizar a União Nacional dos Estudantes (UNE). Paralelamente, os estudantes da UFES começaram suas mobilizações através de atividades convocadas pelos principais Diretórios Acadêmicos em funcionamento: o DA de Ciências Jurídicas e Econômicas (DACCJE) e o DA do Centro de Ciências Biomédicas (DACBM), culminando na reabertura de sua entidade organizativa máxima dentro da Universidade, ou seja, o Diretório Central dos Estudantes (DCE), em 1978. Nesta pesquisa, objetiva-se compreender o processo de reestruturação do Movimento Estudantil capixaba, capitaneado pelos estudantes universitários, partindo de uma análise criteriosa de diversas fontes documentais que corroboraram na afirmativa de que o ME, embora duramente reprimido dentro da própria Universidade, conseguiu criar subterfúgios adequados ao momento histórico que enfrentava e continuar a luta contra o sistema repressivo, até ser capaz de se fortalecer ao ponto de unificar-se em prol dos direitos dos estudantes e das chamadas liberdades democráticas.
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Identidades e memórias no Espírito Santo: um estudo a partir do Museu Capixaba do Negro.

BARBOSA, F. C. 17 July 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:15:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9057_FERNANDA_DE_CASTRO_BARBOSA - Dissertação Versão Final20160621-173135.pdf: 3416370 bytes, checksum: 8bbbe26d64c78d66e1fb66deeea18d43 (MD5) Previous issue date: 2015-07-17 / O presente trabalho se filia a antropologia social e aos estudos sobre descendentes de africanos no Brasil e suas organizações sociais e políticas. A pesquisa foi desenvolvida no Museu Capixaba do Negro, situado na cidade de Vitória (ES) e tem como objetivo investigar a (des) construção das identidades e memórias negras, em especial os conflitos decorrentes desse processo. Para tanto, foram realizadas entrevistas com agentes sociais ligados direta e indiretamente o Museu Capixaba do Negro, bem como analisadas fontes primárias e secundárias. Os resultados descrevem as condições políticas de produção e reprodução de memórias e identidades negras.
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O MOVIMENTAR-SE NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO DA CRIANÇA: DIÁLOGOS COM JEAN-JACQUES ROUSSEAU

OLIVEIRA, R. C. 12 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:36:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5312_Dissertação_Rosemary Coelho de Oliveira20150818-174629.pdf: 1088509 bytes, checksum: 4ed09385b9acfc63cf8f2fb234cb929f (MD5) Previous issue date: 2011-12-12 / Essa pesquisa tem como foco a temática da educação de crianças pequenas e, dentro deste espectro, investiga, na obra Emílio ou da educação de Jean-Jacques Rousseau, o lugar que o movimentar-se ocupa no processo de inserção da criança no mundo humano. Para tanto, recorre como referencial teórico às reflexões de Karl Marx acerca da constituição do ser social. Movimentar-se é inicialmente visto por Rousseau como uma necessidade natural. O filósofo genebrino reconhece o movimento como o primeiro modo da criança conhecer e se reconhecer no mundo. Para Rousseau, a importância do mover-se com liberdade se expressa no fato dele se relacionar intrinsecamente com existência humana. Para ele, além de confundir-se com a própria existência, com o decorrer do desenvolvimento da criança, o movimento ganha utilidade por meio dos trabalhos manuais e dos exercícios físicos que auxiliam a fortalecer o temperamento e a saúde. Rousseau assevera que a criança deve vivenciar aquelas práticas corporais que são culturalmente realizadas pelos adultos, mesmo que algumas adaptações sejam necessárias. No centro do processo educativo, está, portanto, a criança. A posição de Rousseau sobre o lugar que o mover-se ocupa no processo de constituição social do ser humano se sustenta em um arcabouço muito complexo no qual convivem inovações e aspectos problemáticos. A determinação de uma essência natural para o ser humano é afirmada ao mesmo tempo em que a desigualdade é vista como um produto da ação humana. Em Rousseau, a nossa condição natural remete para os traços de igualdade e bondade que a natureza nos concede. Contudo, a construção do mundo social pode respeitar essa vocação natural ou pode contrariá-la. Portanto, esses atributos naturais estão sujeitos a mudanças. Há, em Rousseau, um dinamismo histórico que passa a conviver com essa ontologia natural essencialista. O essencialismo natural proposto por Rousseau oferece subsídios à compreensão que o desenvolvimento humano ocorre por etapas que também estão naturalmente postas e possuem validade universal. No bojo desse arcabouço, está a postulação de que o desenvolvimento humano é uma progressão natural de etapas ordenadas, fixas e universais. O social aparece como aquele que pode propiciar um bom desenvolvimento à medida que respeita a rota natural ou pode se colocar como empecilho para a atualização da essência natural do ser humano. Rousseau compreende que a atividade prática da criança, o seu conhecer sensível, é a base que constitui a razão humana. Esta compreensão coloca em xeque certos aspectos da tradição filosófica de desvalorização do corpo, do trabalho manual e das práticas corporais em geral. No entanto, ao enfatizar a atividade sensível nas fases iniciais, por vezes, Rousseau expurga o trabalho intelectual do desenvolvimento infantil. Esse tema é delicado, tendo em vista que, no mesmo momento em que caracteriza a infância como sono da razão e ainda sustenta a dicotomia e a hierarquia entre alma e corpo, ele menciona a existência, na infância, de uma razão complexa, uma razão sensitiva. Quando assim o faz, Rousseau abre a possibilidade de captar o entrelaçamento entre sensibilidade e razão no tornar-se humano; no caso das crianças, as próprias experiências sensíveis já implicam o desenvolvimento da consciência, ainda que de forma inicial, sob a forma de contato direto com o mundo. Por fim, a distinção entre educação da natureza, educação dos homens e educação dos objetos descamba em um fetichismo objetal que acaba por contrariar uma defesa constante de Rousseau ao longo de seu livro: a importância da mediação do adulto no processo educativo. Como um clássico da teoria educacional, Rousseau inspira novas indagações e precisa ser compreendido em uma complexidade não isenta de incongruências e inovações
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Uma breve análise do movimento Browniano

Duque, O.M.L. 12 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:30:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8192_movimento browniano-dissert. corrigida 02-2015.pdf: 3290002 bytes, checksum: 745b5c78ea53a1303656d5dfc3e18563 (MD5) Previous issue date: 2014-12-12 / Este texto tem como objetivo principal estudar de forma introdutória o movimento browniano. Pretendemos apresentar algumas propriedades de suas trajetórias, em particular, abordando questões de continuidade, diferenciabilidade e recorrência. Ademais, identificaremos o movimento browniano como exemplo de diferentes classes de processos estocásticos, por exemplo, como um processo de Markov, gaussiano, martingal e de Lévy. Finalizamos com construção de alguns processos a partir do movimento browniano.

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