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Avaliação do envolvimento do sistema monoaminérgico na atividade antidepressiva de um extrato obtido por dióxido de carbono supercrítico de valeriana glechomifolia meyer / Evaluation of the monoaminergic system involvement in the antidepressantlike effect of a supercritical carbon dioxide Valeriana glechomifolia Meyer extractMüller, Liz Girardi January 2011 (has links)
Espécies do gênero Valeriana são tradicionalmente utilizadas no tratamento de insônia e ansiedade. Valepotriatos constituem um importante grupo de metabólitos do gênero que contribui para os efeitos farmacológicos. Trabalhos recentes demonstraram a atividade do tipo antidepressiva de diversas espécies de Valeriana, como V. glechomifolia, nativa do Rio Grande Sul, o que representa uma nova abordagem para o emprego terapêutico do gênero. Objetivos: Investigar o envolvimento da neurotransmissão monoaminérgica na atividade antidepressiva de um extrato de V. glechomifolia obtido por dióxido de carbono supercrítico (SCCO2) e avaliar a influência do tempo e condições de armazenamento no teor de valepotriatos diênicos. Materiais e Métodos: Partes aéreas e subterrâneas de V. glechomifolia foram submetidas a SCCO2 e o extrato obtido foi armazenado (a - 20ºC) seco ou solubilizado em metanol. As concentrações de valepotriatos diênicos foram determinadas, durante 8 meses, através de cromatografia líquida de alta eficiência. A atividade do tipo antidepressiva foi avaliada em camundongos no teste da suspensão pela cauda (TSC) e da natação forçada (TNF). Para a investigação do envolvimento do sistema monoaminérgico, antagonistas de receptores de monoaminas e um inibidor da síntese de serotonina foram administrados. A interação do extrato com antidepressivos convencionais foi avaliada no TNF através da co-administração de doses sub-efetivas. Resultados e Conclusões: V. glechomifolia reduziu a imobilidade dos animais no TSC e TNF, confirmando o potencial antidepressivo. O efeito foi mediado pelos sistemas neurotransmissores noradrenérgico (receptor α2) e dopaminérgico (receptores D1 e D2), o que representa uma ação dual diferenciada. V. glechomifolia potencializou o efeito de imipramina, desipramina e bupropiona no TNF. Em ambas as condições de armazenamento do extrato, observaram-se conversão molecular de valepotriatos diênicos em valtrato. Houve formação de produtos de degradação somente quando o extrato foi armazenado em metanol. / Species of the genus Valeriana are traditionally used to treat sleep disorders and anxiety. Valepotriates represent an important group of metabolites that contribute to the pharmacological properties of the genus. Studies have demonstrated the antidepressant-like activity of Valeriana species, like V. glechomifolia, a south Brazil native species, representing a new approach to the therapeutic use of the genus. Objectives: To further investigate the antidepressant-like activity of a V. glechomifolia supercritical carbon dioxide (SCCO2) extract as well as to evaluate the influence of time and storage conditions on diene valepotriates content of this extract. Material and Methods: Aerial and subterranean parts of V. glechomifolia were submitted to SCCO2 and the extract was stored (at -20 ºC) dry or in methanol. Diene valepotriates concentrations were determined through 8 months by high efficiency liquid chromatography. The antidepressant-like activity was evaluated in mice forced swimming test (FST) or tail suspension test (TST). To investigate the involvement of the monoaminergic system in this effect, different groups of mice were pre-treated with monoamine receptors antagonists or an inhibitor of serotonin synthesis. The interaction of the extract with antidepressants was evaluated in the FST by mice co-administration of sub-effective doses. Results and Conclusions: V. glechomifolia was active in the FST and TST, confirming its antidepressant-like effect, which was impaired by adrenergic (α2) and dopaminergic D1 and D2 antagonists, representing a distinct dual action. V. glechomifolia potentiated the antidepressant-like effect of imipramine, desipramine and bupropione in the FST. In both conditions of extract storage, a molecular interconvertion of diene valepotriates into valtrate was observed. Degradation products formation occurred only when the extract was stored in methanol.
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Avaliação do envolvimento do sistema monoaminérgico na atividade antidepressiva de um extrato obtido por dióxido de carbono supercrítico de valeriana glechomifolia meyer / Evaluation of the monoaminergic system involvement in the antidepressantlike effect of a supercritical carbon dioxide Valeriana glechomifolia Meyer extractMüller, Liz Girardi January 2011 (has links)
Espécies do gênero Valeriana são tradicionalmente utilizadas no tratamento de insônia e ansiedade. Valepotriatos constituem um importante grupo de metabólitos do gênero que contribui para os efeitos farmacológicos. Trabalhos recentes demonstraram a atividade do tipo antidepressiva de diversas espécies de Valeriana, como V. glechomifolia, nativa do Rio Grande Sul, o que representa uma nova abordagem para o emprego terapêutico do gênero. Objetivos: Investigar o envolvimento da neurotransmissão monoaminérgica na atividade antidepressiva de um extrato de V. glechomifolia obtido por dióxido de carbono supercrítico (SCCO2) e avaliar a influência do tempo e condições de armazenamento no teor de valepotriatos diênicos. Materiais e Métodos: Partes aéreas e subterrâneas de V. glechomifolia foram submetidas a SCCO2 e o extrato obtido foi armazenado (a - 20ºC) seco ou solubilizado em metanol. As concentrações de valepotriatos diênicos foram determinadas, durante 8 meses, através de cromatografia líquida de alta eficiência. A atividade do tipo antidepressiva foi avaliada em camundongos no teste da suspensão pela cauda (TSC) e da natação forçada (TNF). Para a investigação do envolvimento do sistema monoaminérgico, antagonistas de receptores de monoaminas e um inibidor da síntese de serotonina foram administrados. A interação do extrato com antidepressivos convencionais foi avaliada no TNF através da co-administração de doses sub-efetivas. Resultados e Conclusões: V. glechomifolia reduziu a imobilidade dos animais no TSC e TNF, confirmando o potencial antidepressivo. O efeito foi mediado pelos sistemas neurotransmissores noradrenérgico (receptor α2) e dopaminérgico (receptores D1 e D2), o que representa uma ação dual diferenciada. V. glechomifolia potencializou o efeito de imipramina, desipramina e bupropiona no TNF. Em ambas as condições de armazenamento do extrato, observaram-se conversão molecular de valepotriatos diênicos em valtrato. Houve formação de produtos de degradação somente quando o extrato foi armazenado em metanol. / Species of the genus Valeriana are traditionally used to treat sleep disorders and anxiety. Valepotriates represent an important group of metabolites that contribute to the pharmacological properties of the genus. Studies have demonstrated the antidepressant-like activity of Valeriana species, like V. glechomifolia, a south Brazil native species, representing a new approach to the therapeutic use of the genus. Objectives: To further investigate the antidepressant-like activity of a V. glechomifolia supercritical carbon dioxide (SCCO2) extract as well as to evaluate the influence of time and storage conditions on diene valepotriates content of this extract. Material and Methods: Aerial and subterranean parts of V. glechomifolia were submitted to SCCO2 and the extract was stored (at -20 ºC) dry or in methanol. Diene valepotriates concentrations were determined through 8 months by high efficiency liquid chromatography. The antidepressant-like activity was evaluated in mice forced swimming test (FST) or tail suspension test (TST). To investigate the involvement of the monoaminergic system in this effect, different groups of mice were pre-treated with monoamine receptors antagonists or an inhibitor of serotonin synthesis. The interaction of the extract with antidepressants was evaluated in the FST by mice co-administration of sub-effective doses. Results and Conclusions: V. glechomifolia was active in the FST and TST, confirming its antidepressant-like effect, which was impaired by adrenergic (α2) and dopaminergic D1 and D2 antagonists, representing a distinct dual action. V. glechomifolia potentiated the antidepressant-like effect of imipramine, desipramine and bupropione in the FST. In both conditions of extract storage, a molecular interconvertion of diene valepotriates into valtrate was observed. Degradation products formation occurred only when the extract was stored in methanol.
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AvaliaÃÃo dos efeitos farmacolÃgicos de (-)- mentol em modelos comportamentais e de gastroproteÃÃo em camundongos / Assessment of the effects of (-)-menthol on behavioral and gastroprotective models in mice.PatrÃcia Freire de Vasconcelos 27 November 2009 (has links)
nÃo hà / O mentol, constituinte majoritÃrio da hortelÃ-pimenta, foi avaliado em modelos animais para investigar sua atividade no sistema nervoso central atravÃs de modelos experimentais animais para depressÃo, ansiedade, sedaÃÃo e convulsÃo, tais como, nado forÃado (NF), suspensÃo da cauda (SC), campo aberto, labirinto em cruz elevado (LCE), rota rod, tempo de sono induzido por pentobarbital e convulsÃo induzida por pentilenotetrazol. Dos efeitos comportamentais tambÃm foi avaliado o papel da gastroproteÃÃo, o qual buscou-se investigar os mecanismos de aÃÃo envolvidos, jà que hà indÃcios, mas poucos estudos referentes a esse efeito. (-)- Mentol foi administrado de forma aguda em todos os testes por via intraperitoneal, nas doses de 25 e 50 mg/kg, e no caso do NF tambÃm foi utilizado na dose de 10 mg/kg. Para o estudo da atividade gastroprotetora, (-)-mentol foi administrado por via oral nas doses de 100 e 200 mg/kg. A Ãlcera gÃstrica foi induzida pela administraÃÃo de 0,2 ml de etanol absoluto ou indometacina (20mg/kg). Os resultados mostraram que no NF e SC, (-)-mentol apresentou efeito antiimobilidade em todas as doses. No teste do campo aberto, (-)-mentol aumentou o nÃmero de travessias nas doses de 25 e 50 mg/kg, com nenhum efeito significativo na dose de 10 mg/kg. Houve tambÃm aumento de rearing e diminuiÃÃo de grooming. O mecanismo de aÃÃo de anti-imobilidade do mentol parece estar envolvido com os sistemas dopaminÃrgico e noradrenÃrgico, talvez com uma possÃvel ativaÃÃo dos receptores dopaminÃrgicos do tipo D2, e noradrenÃrgico, provavelmente por ativaÃÃo dos receptores adrenÃrgicos do tipo 1. No rota rod, em todas as doses, a coordenaÃÃo motora dos animais nÃo foi alterada. No LCE, (-)-mentol nÃo houve alteraÃÃo em nenhum parÃmetro. No tempo de sono induzido por pentobarbital, (-)- mentol reduziu o efeito sedativo/hipnÃtico do pentobarbital sÃdico. Na convulsÃo induzida por pentilenotetrazol aumentou a latÃncia de morte. A administraÃÃo oral de (-)-mentol 100 e 200 mg/kg foi capaz de proteger dos danos na mucosa gÃstrica pelo prÃ-tratamento com etanol e indometacina. AdministraÃÃo prÃvia de glibenclamida (10 mg/kg, i.p.) foi capaz de reverter a gastroproteÃÃo promovido por (-)-mentol 200 mg/kg na Ãlcera induzida por etanol. No entanto, prÃ-tratamento com L-NAME (10 mg/kg, i.p.) nÃo foi capaz de reverter efeito gastroprotetor do (-)-mentol. A dosagem de GSH gÃstrico mostrou que os nÃveis de GSH aumentaram com a administraÃÃo de (-)-mentol. O presente estudo fornece evidÃncias hà uma aÃÃo psicoativa de mentol no NF e esta parece ser dependente da sua interaÃÃo com os sistemas noradrenÃrgico (α1) e dopaminÃrgico (D2). Em conjunto, estes resultados sugerem que o mentol apresenta, provavelmente aÃÃo estimulante no SNC, e à desprovida de efeito ansiolÃtico e tem provÃvel aÃÃo anticonvulsivante. A gastroproteÃÃo promovida por (-)-mentol pode estar associada à abertura dos canais K+ dependentes de ATP e ao aumento da quantidade de GSH. / Menthol, major constituent of peppermint, has been evaluated in animal models to investigate their activity in the central nervous system through experimental animal models for depression, anxiety, sedation and convulsion, such as forced swimming (FS), tail suspension (TS), open field, elevated plus maze (EPM), rota rod, sleeping time induced by pentobarbital and pentylenetetrazol-induced convulsion. Behavioral effects was also evaluated the role of gastroprotective, seeking to investigate the mechanisms involved, since there is evidence, but few studies on this effect. (-) - Menthol was administered acutely in all tests intraperitoneally at doses of 25 and 50 mg / kg, and in the case of NF, it was also used at a dose of 10 mg / kg. To study the gastroprotective activity, (-)-menthol was administered orally at doses of 100 and 200 mg / kg. The gastric ulcer was induced by administration of 0.2 ml of absolute ethanol or indomethacin (20mg/kg). The results showed that the FS and TS, (-)-menthol showed antidepressant effect at all doses. In the open field test, (-)-menthol increased the number of crossings in doses of 25 and 50 mg / kg, with no significant effect on the dose of 10 mg / kg was not significant. There was increased rearing and decreased grooming. The mechanism of action of anti-immobility menthol seems to be involved with the dopaminergic and noradrenergic systems, perhaps with a possible activation of the dopamine D2 and noradrenergic, likely by activation of adrenergic receptors of type α1. The route rod, at all doses, the motor coordination of animals was not changed. In EPM, (-)-menthol did not change in any parameter. In the sleep time induced by pentobarbital, (-) - menthol reduced the sedative / hypnotic of pentobarbital sodium. Convulsion induced by pentylenetetrazol increased the latency of death. Oral administration of (-)-menthol 100 and 200 mg / kg were able to protect the damage to gastric mucosa by pre-treatment with ethanol and indomethacin. Prior administration of glibenclamide (10 mg / kg, ip) was able to reverse the gastroproteÃÃo promoted by (-)-menthol 200 mg / kg in ethanol-induced ulcers. However, pretreatment with L-NAME (10 mg / kg, ip) was not able to reverse gastroprotective effect of (-)-menthol. Measurement of gastric GSH showed that GSH levels increased with the administration of (-)-menthol. In conclusion, this study provides evidence indicating that there is a psychoactive effects of menthol in NC and this seems to be dependent on their interaction with the noradrenergic (α1) and dopamine (D2). Together, these results suggest that menthol has probably stimulating action in the CNS is devoid of anxiolytic and anticonvulsant action is likely. The gastroprotective action promoted by (-)-menthol can be associated with the opening of ATP-dependent K + channels and the increased amount of GSH.
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Avaliação farmacológica no sistema nervoso central de um novo derivado piperazínico LQFM 104 / Pharmacological evaluation in the central nervous system of a new piperazine derivative LQFM 104Rodrigues, Oscar Romero Lopes 13 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-13 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Laboratório de Química Farmaceutica Medicinal designed and synthesized a new piperazine derivative tert-butyl 4-((1-phenyl-1H-pyrazol-4-yl)methyl)piperazine-1-carboxylate (LQFM104) based on molecular framework of clozapine. This study aimed the pharmacological evaluation in the central nervous system of the LQFM104. Treatment with LQFM104 at doses of 25 , 50 or 100 μmol/kg (p.o.) in the open-field test did not alter in animals the number of grooming behavior, the number of fecal boluses, the total number of crossings, immobility time, number of rears, the percentage of crossings in the central area and the time spent in the center. None of groups of doses tested with LQFM104 was able to change the time spent in the chimney test. In pentobarbital-induced sleep test, the treatment with LQFM104 25, 50 or 100 μmol/kg (p.o.) did not affect sleep latency, while the sleep duration has increased by 65%, 64.4% and 78.6% respectively compared to the control group treated orally with vehicle 10 ml/kg (28.8 ± 2.9 minutes). In the standardization of apomorphine-induced climbing test, the treatment with haloperidol at dose of 2.6 μmol/kg was able to reduce the climbing behavior in 97.8%, whereas clozapine at dose of 45 μol/kg, has reduced this behavior in 78 % when compared to control (16.87 ± 2.8). The LQFM104 50 or 200 μmol/kg (p.o.) was not able to reduce the climbing behavior. In the forced swimming test just LQFM104 50 μmol/kg (p.o.) was able to reduce the immobility time in 19.8% compared to the control group ( 263.2 ± 6.7 seconds) and increased the latency to immobility in 43%, compared with the control ( 70.6 ± 6.5 seconds). Similarly, in the tail suspension test, only the LQFM104 50 μmol/kg (p.o.) increased immobility time (32.1%) compared to the control (216.1 ± 13.2 seconds). The LQFM104 50 μmol/kg (p.o.) had their antidepressant-like effects completely reversed by blocking treatment with PCPA and NAN-190. And the quantification of brain-derived neurotrophic factor the LQFM104 50 μmol/kg (p.o.) did not change these levels. The results with LQFM104 in the open-field test indicated no changes in spontaneous locomotor activity and showed no anxiogenic activity. The chimney test did not reveal impairment in motor coordination. The pentobarbital-induced sleep test increased sleep duration without reducing the latency, thus suggesting a sedative action. The forced swimming test and the tail suspension test confirmed for LQFM104 50 μmol/kg (p.o.) an antidepressant activity in mice. The blockade with NAN-190 and PCPA suggests the involvement of serotonergic system and 5-HT1A receptor. / O laboratório de Química Farmacêutica Medicinal projetou e sintetizou um novo derivado piperazínico o tert-butil 4-((1-fenil-1H-pirazol-4-il)metil)piperazina-1-carboxilato (LQFM104) baseado no arcabouço molecular da clozapina . O objetivo deste estudo foi a avaliação farmacológica no sistema nervoso central do LQFM104. O tratamento com LQFM104 nas doses de 25, 50 ou 100 μmol/kg (v.o.), no teste de campo aberto não alterou nos animais o número de comportamento de auto-limpeza, o número de bolos fecais, o número total de cruzamentos, o tempo de imobilidade, número de levantadas, a porcentagem de cruzamentos na área central e o tempo despendido no centro. Nenhum dos grupos de doses testadas com LQFM104 tiveram alterações no tempo gasto pelo teste da chaminé. No teste do sono induzido por pentobarbital, o tratamento com LQFM104 25, 50 ou 100 μmol/kg (v.o.) não afetou a latência ao sono, enquanto que a duração do sono aumentou em 65%, 64,4% e 78,6% respectivamente, em comparação com o grupo controle tratado oralmente com veículo 10 ml/kg (28,8 ± 2,9 minutos). Na padronização do teste de escalada induzido por apomorfina, o tratamento com haloperidol na dose de 2,6 μmol/kg foi capaz de reduzir o comportamento de escalada em 97,8%, e a clozapina, na dose de 45 μmol/kg, causou este comportamento reduzido em 78% quando comparado com o controle (16,87 ± 2,8). O LQFM104 nas doses de 50 ou 200 μmol/kg (v.o.) não foi capaze de reduzir o comportamento de escalada. No teste do nado forçado, apenas a dose de 50 μmol/kg (v.o.) foi capaz de reduzir o tempo de imobilidade, em 19,8% em comparação com o grupo controle (263,2 ± 6,7 segundos) e aumentou a latência para a imobilidade em 43%, em comparação com o controle (70,6 ± 6,5 segundos). De modo semelhante, no teste de suspensão pela cauda, apenas o LQFM104 50 μmol/kg (v.o.), aumentou o tempo de imobilidade (32,1%) em comparação com o controle (216,1 ± 13,2 segundos). O LQFM104 50 μmol/kg (v.o.) teve seu efeito tipo antidepressivo completamente revertido pelo bloqueio com o tratamento com PCPA e NAN-190. Na quantificação do fator neurotrófico derivado do cérebro o LQFM104 50 μmol/kg (v.o.) não alterou esses níveis. Os resultados com LQFM104 no teste de campo aberto não indicaram nenhuma alteração na atividade locomotora espontânea e não mostraram nenhuma atividade ansiogênica. O teste da chaminé não mostrou diminuição na coordenação motora. O teste de sono induzido por pentobarbital aumentou a duração do sono, sem reduzir a latência, o que sugere uma ação sedativa. O teste do nado forçado e o teste de suspensão pela cauda confirmou para LQFM104 50 μmol/kg (v.o.) uma atividade tipo antidepressiva em camundongos. O bloqueio com PCPA e NAN-190 sugerem o envolvimento de sistema serotonérgico e do receptor 5-HT1A.
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Efeitos centrais de peptídeos derivados da hemoglobina: lvv-hemorfina-6 e lvv-hemorfina-7 / Central effects of hemoglobin-derived peptides, lvv-hemorphin-6 and lvv-hemorfina-7Cruz, Kellen Rosa da 04 March 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-06-15T20:37:56Z
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Previous issue date: 2016-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / LVV-hemorphin-7 (LVV-h7) and LVV-hemorphin-6 (LVV-h6) are bioactive peptides resulting from degradation of hemoglobin β-globin chain. LVV-h7 is a specific agonist of angiotensin IV receptor. This receptor belongs to the class of insulin-regulated aminopeptidases (IRAP), which also exerts oxytocinase activity. Herein, our aims were: i) to evaluate whether LVVs modify centrally-organized behavior and cardiovascular responses to stress and ii) to assess whether underlying mechanisms involve activation of oxytocin (OT) receptors, as result of reduction of IRAP proteolytic activity upon OT. Adult male Wistar rats (270-370g) received (ip) injections of LVV-h7 and LVV-h6 (153nmol/Kg), or vehicle (0.1ml). Different protocols were used: i) open field (OP) test for locomotor/exploratory activities; ii) elevated plus maze (EPM) for anxiety-like behavior; iii) forced swimming (FS) test for depression-like behavior and iv) air jet for cardiovascular reactivity to acute stress exposure. Diazepam (2mg/Kg) and imipramine (15mg/Kg) were used as positive control for EPM and FS tests, respectively. The antagonist of OT receptors, atosiban (1 e 0,1 mg/Kg), was used to determine the involvement of oxytocinergic paths. Both LVVs: i) increased the number of entries and the time spent in open arms of the maze, an indicative of anxiolysis; ii) reduced the immobility during FS test, an indicative of antidepressant effect; and iii) increased the exploratory activity, but locomotion episodes were significantly increased only by LVV-h7; while the specific OT antagonist, atosiban, did not revert the effect anxiolytic-like evoked by LVVs. It also changed the effects upon exploration evoked by LVV’s and the antidepressant-like effect promoted by LVV-h7. Besides, LVV-h6 and LVV-h7 did not change the cardiovascular reactivity and neuroendocrine responses to acute stress. We conclude that LVVs modulate behavior, display antidepressant and anxiolytic effects and do not change the cardiovascular reactivity to acute stress exposure. LVV-h7 behavioral effects are mediated in part by oxytocin receptors. / LVV-h7 e LVV-h6 são peptídeos bioativos resultantes da degradação da cadeia β-globina da hemoglobina. LVV-h7 é um agonista do receptor de angiotensina IV. Esse receptor pertence a classe de aminopeptidases reguladas por insulina (IRAP), que também exerce atividade ocitocinase. Ao se ligar ao receptor, LVV-h7 inibe a atividade catalítica de IRAP sobre neuropeptídeos, incluindo ocitocina (OT), levando ao aumento nos níveis de ocitocina. Assim, nossos objetivos foram: i) avaliar se as LVVs modificam o comportamento organizado centralmente e as respostas cardiovascular ao estresse agudo emocional e ii) verificar se os mecanismos responsáveis pelos efeitos, envolvem a ativação de receptores de ocitocina, como resultado da redução da atividade proteolítica de IRAP sobre a OT. Ratos Wistar, adultos, (270-370 g) receberam injeções i.p. de LVV-h6 e LVV-h7 (153nmol/Kg), ou veículo (0,1 ml). Diferentes protocolos foram usados: i) labirinto em cruz elevada para comportamento tipo-ansiedade; ii) campo aberto para atividade locomotora/exploratória; iii) nado forçado para comportamento tipo-depressão e iv) estresse por jato de ar para reatividade cardiovascular à exposição ao estresse agudo. Diazepam (2 mg/Kg) e imipramina (15 mg/Kg) foram usados como controle positivo para LCE e NF, respectivamente. O antagonista de receptores de OT, atosibano (1 e 0,1 mg/Kg), foi usado para determinar o envolvimento de vias ocitocinérgicas. Ambas LVVs: i) aumentaram o número de entradas e o tempo despendido nos braços abertos do LCE, um indicativo de ansiólise; ii) reduziram a imobilidade durante o NF, indicando efeito tipo antidepressivo e, iii) aumentaram a atividade exploratória no CA, episódios de locomoção foram significativamente aumentados apenas pela LVV-h7; iv) o antagonista de receptores de OT não alterou o efeito evocado pela LVVs sobre o efeito tipo ansiolítico. Entretanto, reverteu o aumento na exploração evocado pelas LVV’s e também o efeito tipo antidepressivo evocado apenas pela LVV-h7. Além disso, LVV-h6 e LVV-h7 não alteraram a resposta pressora, taquicárdica e neuroendócrina evocada pelo estresse egudo emocional. Nós concluímos que LVVs modulam o comportamento, desempenhando efeito tipo ansiolítico e tipo antidepressivo e não são capazes de alterar a reatividade cardiovascular ao estresse. Os efeitos comportamentais de LVV-h7 são mediados, em parte, por receptores de OT.
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Efeito de antagonistas do receptor NMDA sobre a metilação do DNA / Effect of NMDA receptor antagonists upon DNA methylationKarina Montezuma 30 September 2016 (has links)
A depressão é uma doença com alta incidência na população mundial e os antidepressivos atualmente disponíveis não são completamente eficazes. Esses fármacos apresentam uma latência de 2-4 semanas para induzir uma melhora significativa dos sintomas e cerca de 45% dos pacientes não respondem ao tratamento, cujo mecanismo é baseado na facilitação da neurotransmissão monoaminérgica no SNC. Por outro lado, recentemente tem sido demonstrado que a ketamina, antagonista do receptor de glutamato do tipo NMDA induz um efeito antidepressivo rápido e sustentado em animais e pacientes. No entanto, o uso dessa droga para o tratamento da depressão possui diversas limitações e, assim, o entendimento dos mecanismos subjacentes à sua ação antidepressiva pode contribuir para o desenvolvimento de novas e melhores alternativas terapêuticas. Estes mecanismos parecem ser mais complicados do que simplesmente o bloqueio do receptor NMDA, dado que tal bloqueio com o antagonista MK-801, por exemplo, induz efeito tipo-antidepressivo no teste do nado forçado (FST) por até 3 horas, mas sem reproduzir os efeitos prolongados da ketamina. Por isso, a cascata de eventos neuroquímicos iniciada após a administração de ketamina que culmina com a regulação da expressão gênica e síntese de proteínas relacionadas aos processos de plasticidade neural têm sido alvo de grande investigação a fim de se compreender o mecanismo de ação subjacente ao efeito antidepressivo rápido e sustentado dessa droga. A expressão desses genes pode ser modulada por mecanismos epigenéticos, como a metilação do DNA, um processo realizado por DNA metiltransferases (DNMTs), que também tem apresentado grande relevância para a neurobiologia da depressão. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da administração de antagonistas do receptor NMDA, ketamina e MK-801, em doses e protocolos de tratamento que promovam efeito tipo-antidepressivo no FST, sobre a metilação do DNA em estruturas encefálicas importantes para a neurobiologia da depressão, em animais submetidos ou não ao estresse de nado forçado. Para tanto, primeiramente, foram delineados protocolos experimentais para análise do efeito tipo-antidepressivo destas drogas: Em ratos, administração sistêmica aguda de S(+)-ketamina 10 mg/Kg ou MK-801 0,025 mg/Kg 23 horas após a sessão pré-teste e 1 hora ou 7 dias antes da sessão teste do FST, permitiu a análise de um efeito tipo-antidepressivo rápido e sustentado induzido pela ketamina e apenas rápido pelo MK-801. Em seguida, utilizando estes protocolos, avaliou-se os efeitos do estresse do pré-teste do FST e do tratamento com tais antagonistas do receptor NMDA sobre os níveis de metilação global do DNA e expressão de DNMT3a e DNMT3b no córtex frontal, hipocampo ventral e dorsal dos animais. Foram encontradas alterações nas quantificações realizadas, sugerindo que o estresse e o tratamento podem induzir efeitos importantes sobre a metilação do DNA nas estruturas analisadas. Além disso, o tratamento com ketamina ou MK-801 parecem induzir efeitos diferenciais em algumas regiões, o que poderia estar associado aos efeitos também distintos que apresentam sobre a ação antidepressiva / Although depression presents a high incidence in the world population, currently available antidepressants exhibit a latency of 2-4 weeks to induce a significant improvement of symptoms and around 45% of patients do not respond to these drugs. On the other hand, it has been recently shown that ketamine, a NMDA receptor antagonist, induces a rapid and sustained antidepressant effect in animals and patients. However, the use of this drug for depression treatment has several limitations and, thus, the understanding of the mechanisms underlying its antidepressant action could present a significant importance for the development of new and better therapeutic alternatives. These mechanisms appear to be more complex than the initial blockade of the NMDA receptor, since such blockade by MK-801, for example, reduces the immobility time of mice submitted the forced swimming test (FST) for up to 3 hours, without reproducing the sustained effects of ketamine. Therefore, the cascade of neurochemical events that are initiated after ketamine administration that culminate in the regulation of gene expression and syntehsis of proteins related to neuronal plasticity has been the focus of intense investigation. These genes, in turn, can be modulated by epigenetic mechanisms such as DNA methylation, a process performed by DNA methyltransferase (DNMTs), which has also shown a high relevance to the neurobiology of depression and its treatment. Based on that, the present study aimed at investigating the effects induced by ketamine and MK-801, at doses and treatment protocols that promote antidepressant-like effect in the FST, upon DNA methylation in brain structures of animals submitted or not to the forced swim stress. The first experimental protocols were designed for the analysis of acute and sustained drug-induced antidepressant-like effects: In rats, acute systemic administration of S(+)-Ketamine 10 mg/Kg or MK-801 0.025 mg/Kg 23 hours after the pretest session and 1 hour or 7 days before the test session of FST was investigated. Based on these protocols, the effects of stress (FST) and of treatment with NMDA receptor antagonists were investigated on global DNA methylation levels and DNMT3a and Dnmt3b expression in the rat frontal cortex, ventral and dorsal hippocampus. Both, stress and treatment, induced changes in DNA methylation and DNMT3 expression in some of the brain regions analised. In addition, treatment with MK-801 and ketamine seem to induce differential effects in some areas, which could also be associated with different effects that they present on antidepressant action.
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Efeitos da fluoxetina sobre a eficácia de reforçadores condicionados / Effects of fluoxetine on the effectiveness of conditioned reinforcersFábio Leyser Gonçalves 18 December 2000 (has links)
A depressão, tal como compreendida pela Análise Experimental do Comportamento têm sido relacionada a taxa de reforço, operações estabelecedoras e sensibilidade a reforçadores positivos. O modelo biocomportamental de reforço tem implicado o envolvimento do sistema dopaminérgico (DA) no processo de reforço. Têm-se demonstrado, também, a influência de agentes DA sobre a eficácia de reforçadores condicionados. Por fim uma série de pesquisas sugerem a importância desse sistema na depressão e no mecanismo de ação de antidepressivos, embora sua ação primária seja sobre o sistema serotonérgico. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do antidepressivo fluoxetina (FLX), um inibidor seletivo de recaptação de serotonina, sobre a eficácia de reforçadores condicionados em ratos. No Experimento 1 validou-se o procedimento de Reforço Condicionado (RC) chegando-se ao procedimento final: 1) Pré-exposição - eram medidas respostas de pressão a duas barras uma que produzia o estímulo LA (luzes de estímulo apagadas) e outra o estímulo TOM (campainha); 2) Condicionamento o estímulo LA era pareado com alimento; e 3) Teste igual à Pré-exposição. No Experimento 2 investigou-se o efeito do tratamento crônico com FLX (1,25, 2,50 e 5,00 mg/kg) e da exposição prolongada à privação de alimentos sobre o modelo de RC. Os resultados sugerem que a FLX não influencia diretamente a eficácia de reforçadores. Tampouco a privação de alimentos parece interagir com o tratamento. Sugere-se, no entanto, que a exposição a estressores crônicos poderia influenciar a eficácia de reforçadores condicionados, interagindo com o tratamento. / Depression, as seen by the Experimental Analysis of Behavior, has been related to reinforcement rate, establishing operations and decreased sensitivity to positive reinforcers. The biobehavioral approach to reinforcement has implicated the dopaminergic system (DA), in the neural basis of reinforcement. Also DA agents have been demonstrated to change the effectiveness of conditioned reinforcers. Finally, it has been suggested that the DA system plays an important role on depression and on antidepressant drugs action. The present study was aimed at investigating the effects of the antidepressant drug fluoxetine (FLX), a selective serotonin reuptake inhibitor, on the effectiveness of conditioned reinforcers. Experiment 1 validated the Conditioned Reinforcement (CR) procedure. The final procedure was: 1) Pre-exposure - 5 sessions in which presses on two levers were registered, each lever led to presentation of one out of two neutral stimuli (LO and TONE); 2) Conditioning 4 sessions in which LO was paired with food pellets; e 3) Test 2 sessions in which the procedure was the same as Pre-exposure. Experiment 2 investigated the effects of chronic fluoxetine and prolonged food deprivation on the effectiveness of CR. Results indicate that FLX does not directly influence CR effectiveness. Nor does prolonged deprivation appear to interact with treatment. It is suggested, however, that chronic exposure to mild stressors might alter the effectiveness of CR, interacting with antidepressant treatment.
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Neurobiological Bases of the Use of Atypical Antipsychotics in Treatment-Resistant Major Depressive DisorderKirby, Julia January 2018 (has links)
Only one third of depressed patients experience a beneficial therapeutic effect after using a first-line medication, leaving two-thirds of patients without effective treatment. It has been shown that a combination of two drugs with different modes of action result in an increase in the number of patients responding to treatment. One of the most effective strategies is the addition of low doses of an atypical antipsychotic. In depth evaluation of the neurobiological properties of atypical antipsychotics have revealed that these agents produce antidepressant effects and enhance the therapeutic response of first-line medications through antagonism of the 5-HT2A, 5-HT2C, 5-HT1B/D, 5-HT7 receptors and NET; agonism of the 5-HT1A receptor; and/or D2/3 partial agonism. The present experiments focused on determining the mode of action of this combination of drugs to help design better antidepressant treatment in the future. A series of electrophysiological experiments were proposed to assess 5-HT and NE neurotransmission in the rat hippocampus, as well as DA transmission in the rat forebrain.
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Electrophysiological Studies on the Impact of Repeated Electroconvulsive Shocks on Catecholamine Systems in the Rat BrainTsen, Peter January 2011 (has links)
Electroconvulsive therapy (ECT) effectively treats depression by administration of repeated seizure-inducing electrical stimuli. Sprague-Dawley rats were administered 6 electroconvulsive shocks (ECS) over 2 weeks, and in vivo single unit extracellular electrophysiological activity was recorded after 48 hours. Overall firing activity in the locus coeruleus and ventral tegmental area was unchanged, suggesting the therapeutic efficacy of ECT may not be attributed to increased norepinephrine and dopamine release. There were more spontaneously active neurons in the substantia nigra pars compacta (SNc), indicating greater dopamine tone in the nigrostriatal motor pathway, which may contribute to alleviation of psychomotor retardation. In the facial motor nucleus (FMN), locally administered norepinephrine, but not serotonin, facilitated greater glutamate-induced firing, which may contribute to improved facial motricity. Current results indicate that repeated ECS enhances postsynaptic norepinephrine neurotransmission in the FMN and SNc dopamine neurotransmission, which could represent the mechanism behind the alleviation of depressive symptoms including psychomotor retardation.
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Régulations monoaminergiques AMPc-dépendantes du coeur sain et pathologique / cAMP-dependent monoaminergic regulations of the healthy and failing heartMeschin, Pierre 01 December 2014 (has links)
La fonction cardiaque est finement régulée par des hormones de type monoamines qui constituent des régulateurs cruciaux de l’activité cardiaque (chronotropie et inotropie). Ces hormones dérivées d’acides aminés aromatiques comprenant les catécholamines et la sérotonine maintiennent l’activité du myocarde dans un cadre physiologique tout en lui permettant de s’adapter aux contraintes environnementales. Les récepteurs cellulaires des monoamines sont couplés à des voies de signalisation qui impliquent un nucléotide cyclique, l’AMPc, et modulent la contractilité des cardiomyocytes par l’intermédiaire de multiples phosphorylations des protéines régulatrices du cycle du calcium (canal calcique de type L, RyR2 ou phospholamban) par la protéine kinase A AMPc-dépendante. Lorsque les monoamines voient leurs activités dérégulées en contextes pathologiques tels que l’insuffisance cardiaque (IC) ou un lors d'un traitement antidépresseur, elles conduisent à une hyperstimulation de leurs récepteurs spécifiques. Cette dernière altère alors les voies impliquant l’AMPc et les flux calciques engendrant des évènements ectopiques proarythmogéniques nommés post-dépolarisations. Ces dysfonctions de la contractilité cellulaire et de l'homéostasie calcique peuvent être à l’origine d’arythmies tissulaires et de morts subites cardiaques. Les altérations de l’homéostasie calcique subsistent en dépit des approches thérapeutiques actuelles (!-bloquants, inhibiteurs de l’enzyme de conversion de l’angiotensine) qui vise à freiner le remodelage myocardique post-ischémique et constituent donc une cible active de la recherche cardiovasculaire. Les Rycals, stabilisateurs pharmacologiques du RyR2, représentent une nouvelle approche visant à remédier à ces altérations. Au sein de ces travaux de recherche, nous avons axé nos études sur les deux voies monoaminergiques AMPc cardiaques majeures, les voies adrénergiques et sérotoninergiques. Un premier axe d’étude a consisté en l’évaluation des bénéfices potentiels d’un nouveau Rycal, le S44121, sur la survenue d’arythmies cellulaires et tissulaires en comparaison d’un !-bloquant de référence, le métoprolol, dans un contexte d’IC post-infarctus chez le rat. L’étude n’a cependant pas mise en évidence de bénéfices du S44121 mais a confirmé la cardioprotection exercée par le métoprolol. Un deuxième axe d’étude a évalué l’implication potentielle au niveau cardiaque de la protéine S100A10 dans la modulation de la voie du récepteur à la sérotonine de type 4 (5-HT4R) en conditions physiologiques ou en contexte d’IC. Cette étude originale a mis en avant pour la première fois dans le coeur sain un rôle de la S100A10 dans l’apparition d’une voie 5-HT4R proarythmogène lorsque son expression est induite par une neurotrophine (Brain-derived neurotrophic factor) ou un antidépresseur (imipramine). En revanche, le rôle de la S100A10 dans la modulation de la voie 5-HT4R en contexte d’IC n’a pas été déterminé de façon certaine. / Cardiac function is tightly regulated by hormones such as monoamines which are substantial modulators of cardiac activity (chronotropy and inotropy). These hormones, derived from aromatic amino acids, maintain myocardial activity in a physiological range and allow the cardiac adaptation to environmental conditions. The cellular receptors to monoamines are coupled to signaling pathways involving a cyclic nucleotide, cAMP, and modulate cardiac activity by phosphorylating several key proteins of calcium handling (L-type calcium channel, RyR2 or phospholamban) by the cAMP-dependent protein kinase A. Deregulation of monoamines in pathological conditions such as heart failure (HF) or during antidepressanttreatment leads to a hyperstimulation of their specific receptors. It therefore induces alterations of the cAMP signaling pathway and calcium handling leading to the occurrence of proarrhythmogenic ectopic cellular events known as afterdepolarizations. These dysfunctions in cellular contractility and calcium handling may cause tissue arrhythmias andeven sudden cardiac death. Calcium handling alterations leading to cardiac arrhythmias remain a clinically relevant issue despite the current therapeutical approaches (!-blockers, angiotensin-converting-enzyme inhibitors) which slow the post-ischemic myocardial remodeling and thus represent an active target in the cardiovascular research field. Rycals, RyR2 pharmacological stabilisers, are a new approach to prevent these alterations. In this work, we focused on the two major monoaminergic cAMP-dependent pathways in the heart, the adrenergic and serotoninergic pathways. In the first part of this work, we aimed to evaluate the potential benefits of a new Rycal, S44121, on cellular and tissue arrhythmias occurrence in post-myocardial infarction rat model. These effects were compared to those of the well-known !-blocker, metoprolol. This study failed to show any strong benefit of S44121 but confirmed the cardioprotection associated with the metoprolol use. In a second part of the work presented here, we aimed to evaluate the potential involvement of the S100A10 protein in the modulation of the cardiac serotonin receptor 4 pathway (5-HT4R) in physiological conditions or during HF. This original study unraveled for the first time a new role for S100A10 in the healthy heart by revealing a functional 5-HT4R pathway when S100A10 expression is induced by neurotrophins such as brain-derived neurotrophic factor or by antidepressant drugs such as imipramine. However, we failed to conclude on a direct evidence for a role of S100A10 in the modulation of the 5-HT4R pathway in the failingheart.
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