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Barreiras da Logística Reversa de Óleos Lubrificantes: uma avaliação utilizando a Análise Hierárquica de ProcessosCOMPER, I. C. 04 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-04 / No Brasil, legalmente, a única destinação adequada do Óleo Lubrificante Usado ou
Contaminado (OLUC) consiste na recuperação das propriedades iniciais e na reutilização
por meio do rerrefino. Para que isto ocorra de forma eficiente e satisfatória, todo o sistema
de logística reversa precisa funcionar. Porém, existe uma série de barreiras que
comprometem a plena realização da logística reversa do OLUC e, consequentemente, a
sua destinação adequada. Por meio de uma minuciosa revisão bibliográfica e análise
documental foram identificadas barreiras políticas (falhas na legislação, evolução das
metas de coleta, abrangência da fiscalização e destinação ilegal do OLUC), barreiras de
infraestrutura (dimensões geográficas do Brasil, infraestrutura de transporte ineficiente,
abrangência da rede coletora e quantidade e distribuição geográfica das rerrefinarias),
barreiras de mercado (incertezas na qualidade do OLUC retornado) e barreiras
socioambientais (falta de consciência sobre a logística reversa do OLUC / questões
comportamentais e sociais). Com base nas barreiras identificadas foi construída uma
Árvore de Realidade Atual (ARA), para representar a relação de causa e efeito entre as
barreiras, apontando que as possíveis raízes para a dificuldade na operacionalização da
logística reversa do OLUC são: a falta de consciência sobre a logística reversa do OLUC;
as dimensões geográficas do Brasil; e as falhas na legislação. Por fim, foi realizada uma
Análise Hierárquica de Processos (AHP) que identificou que a abrangência da rede
coletora é a barreira que mais compromete a logística reversa do OLUC, na análise de
especialistas e pesquisadores, indicando que a principal medida a ser tomada para a
melhoria da logística reversa do OLUC é a expansão da rede coletora por todas as cidades
brasileiras, com vistas a contemplar todos os pontos geradores de OLUC. Assim, este
trabalho apresenta uma importante contribuição para as pesquisas na área, pois
possibilitou estruturar o problema e assim, identificar as barreiras que comprometem a
logística reversa do OLUC, inter-relacionar estas barreiras e por fim hierarquizá-las
identificando aquelas que comprometem, com mais ou menos força, a realização da
logística reversa dos óleos lubrificantes.
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[pt] GOVERNANÇA PÚBLICA COMO DIMENSÃO PARA MENSURAÇÃO DO DESEMPENHO DA LOGÍSTICA REVERSA DO ÓLEO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO (OLUC) / [en] PUBLIC GOVERNANCE AS DIMENSION FOR PERFORMANCE MEASUREMENTS OF REVERSE LOGISTICS OF USED OR CONTAMINATED LUBRICATING OILJOYCE SHOLL ALTSCHUL 04 January 2023 (has links)
[pt] O objetivo da pesquisa é analisar como o governo federal brasileiro utiliza mecanismos de governança para monitorar o desempenho da logística reversa do óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC). A partir do arcabouço legal e da literatura acadêmica sobre a gestão de resíduos sólidos, compreende-se como a regulamentação e a fiscalização da coleta e rerrefino do OLUC são desempenhadas por agências federais e órgãos ambientais estaduais em um ambiente de interesses e poderes de decisão exercidos pelos atores envolvidos de cada fase do fluxo reverso do produto. A logística reversa é conceituada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como instrumento de desenvolvimento econômico e social e, como sistema, deve ser implementada e operacionalizada por meio de acordos setoriais, regulamentos oficiais e termos de compromisso. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do OLUC enfrenta desafios para que haja avanços no desempenho da regeneração de sistemas naturais, um dos princípios da economia circular. Os custos de coleta, armazenamento e transporte são assumidos integralmente pelos produtores ou importadores de óleos lubrificantes. Para o exercício da governança pública há necessidade de maior capacidade operacional da burocracia governamental e acesso a dados e informações confiáveis sobre o controle do volume de OLUC comercializado e sua destinação final. Tendo em vista a educação ambiental como ferramenta para desenvolver a consciência dos indivíduos sobre as responsabilidades pelo que consomem e descartam, propõe-se um método e cálculo de metas de coleta mais transparente e que evidencia que 58% do óleo lubrificante comercializado no país é coletável. / [en] Technology and productive processes that results in little waste helps sustainability by competing with the balance between development and environment, especially when they break through the usual model based on extraction, processing and disposal, turning to operate guided by rational use of natural resources guided for circular economy values. The economic-environmental accounting would be balanced if instead of waste there was a return of used products to the productive processes (Xavier, 2017). To Brazil, which in 2019 produced an average of 0.99 kg/day per capita (Brazil, 2020) of household solid waste compared to about 0.75 kg/day per capita that was produced in 2002 (Brazil, 2009), this math is far from ideal, as 97% of consumer goods reach the end of their useful lives as waste and only 3% serve as raw materials for generating new products (Xavier, 2017). In a context of mobilization of society, government and science for sustainable development reverse logistics presents itself as one of the alternatives for solid waste management, as defined in Article 3, item XII of the National Solid Waste Plan (known in Brazil by the Portuguese acronym, PNRS).
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Obten??o de novas emuls?es asf?lticas utilizando ?leo lubrificante usado ou contaminado (OLUC)Bezerra, Petrucia Karine Santos de Brito 28 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Emuls?es asf?lticas (EAs) s?o dispers?es de Cimento Asf?ltico de Petr?leo (CAP) em fase aquosa ou vice-versa, estabilizadas por tensoativos, produzidas em moinhos coloidais. Neste trabalho foram desenvolvidas e caracterizadas emuls?es asf?lticas convencionais (EACs) e emuls?es asf?lticas modificadas (EAMs) pela incorpora??o de ?leo lubrificante usado ou contaminado (OLUC). De acordo com a Resolu??o n? 362/2005 do CONAMA, todo o OLUC deve ser destinado ? reciclagem por meio do processo de rerrefino. Por?m, alguns fatores ligados ? infraestrutura da ind?stria de rerrefino, como a fiscaliza??o insuficiente, o baixo percentual de coleta (< 40%), o alto custo de log?stica, frente ao rendimento do processo, que ? em torno de 60%, t?m inviabilizado o rerrefino no Brasil. Sendo o OLUC quimicamente compat?vel com o CAP, o principal objetivo deste estudo foi incorpora-lo ao CAP para produzir emuls?es asf?lticas modificadas est?veis, de menor custo e com possibilidades de aplica??o em pavimentos sem danos ao meio ambiente. Planejamentos experimentais foram utilizados como ferramenta para direcionar o estudo e reduzir o n?mero e o tempo das etapas necess?rias ? obten??o e caracteriza??o das EAs. Inicialmente, realizou-se um estudo preliminar para definir a composi??o b?sica e as condi??es de emulsifica??o para obten??o EACs. No planejamento fatorial 1 (2?), avaliou-se os fatores temperatura de emulsifica??o, tempo de processo e quantidade de tensoativo na obten??o de EACs. No planejamento fatorial 2 (2?), verificou-se a influ?ncia das quantidades de CAP e tensoativo na obten??o de EACs, fixando as vari?veis temperatura (80?C) e tempo de emulsifica??o (5 min.) j? otimizadas no primeiro planejamento. No planejamento fatorial 3 (2n + 2.n + 4; n=2), fixou-se a vari?vel CAP em 60%, determinado no planejamento anterior, e estudou-se as quantidades de OLUC e tensoativo necess?rias ? obten??o de EAMs com caracter?sticas compat?veis ? Norma DNIT 165/2013. Todas as EAs obtidas nos planejamentos foram caracterizadas quanto ? viscosidade de Saybolt Furol (50?C), res?duo asf?ltico por evapora??o e sedimenta??o. Por fim, um estudo de otimiza??o das EAMs foi realizado na tentativa de enquadr?-las totalmente nas especifica??es do DNIT, caracterizando-as quanto ? viscosidade de Saybolt Furol (50?C), res?duo asf?ltico por evapora??o, sedimenta??o, peneira??o, penetra??o e ductilidade. Os resultados de caracteriza??o obtidos e avaliados estatisticamente mostraram que foi poss?vel produzir emuls?es asf?lticas est?veis e de acordo com a norma t?cnica espec?fica, operando em temperaturas n?o muito elevadas (80?C) por um curto per?odo de tempo (5 min.), com baixas quantidades de tensoativo. Concluindo-se que ? poss?vel incorporar o OLUC ?s EAs, obtendo-se EAMs com propriedades compat?veis ?s exig?ncias do ?rg?o regulamentador, com baixo custo e que podem ser usadas em opera??es de pavimenta??o. / Emuls?es asf?lticas (EAs) s?o dispers?es de Cimento Asf?ltico de Petr?leo (CAP) em fase aquosa ou vice-versa, estabilizadas por tensoativos, produzidas em moinhos coloidais. Neste trabalho foram desenvolvidas e caracterizadas emuls?es asf?lticas convencionais (EACs) e emuls?es asf?lticas modificadas (EAMs) pela incorpora??o de ?leo lubrificante usado ou contaminado (OLUC). De acordo com a Resolu??o n? 362/2005 do CONAMA, todo o OLUC deve ser destinado ? reciclagem por meio do processo de rerrefino. Por?m, alguns fatores ligados ? infraestrutura da ind?stria de rerrefino, como a fiscaliza??o insuficiente, o baixo percentual de coleta (< 40%), o alto custo de log?stica, frente ao rendimento do processo, que ? em torno de 60%, t?m inviabilizado o rerrefino no Brasil. Sendo o OLUC quimicamente compat?vel com o CAP, o principal objetivo deste estudo foi incorpora-lo ao CAP para produzir emuls?es asf?lticas modificadas est?veis, de menor custo e com possibilidades de aplica??o em pavimentos sem danos ao meio ambiente. Planejamentos experimentais foram utilizados como ferramenta para direcionar o estudo e reduzir o n?mero e o tempo das etapas necess?rias ? obten??o e caracteriza??o das EAs. Inicialmente, realizou-se um estudo preliminar para definir a composi??o b?sica e as condi??es de emulsifica??o para obten??o EACs. No planejamento fatorial 1 (2?), avaliou-se os fatores temperatura de emulsifica??o, tempo de processo e quantidade de tensoativo na obten??o de EACs. No planejamento fatorial 2 (2?), verificou-se a influ?ncia das quantidades de CAP e tensoativo na obten??o de EACs, fixando as vari?veis temperatura (80?C) e tempo de emulsifica??o (5 min.) j? otimizadas no primeiro planejamento. No planejamento fatorial 3 (2n + 2.n + 4; n=2), fixou-se a vari?vel CAP em 60%, determinado no planejamento anterior, e estudou-se as quantidades de OLUC e tensoativo necess?rias ? obten??o de EAMs com caracter?sticas compat?veis ? Norma DNIT 165/2013. Todas as EAs obtidas nos planejamentos foram caracterizadas quanto ? viscosidade de Saybolt Furol (50?C), res?duo asf?ltico por evapora??o e sedimenta??o. Por fim, um estudo de otimiza??o das EAMs foi realizado na tentativa de enquadr?-las totalmente nas especifica??es do DNIT, caracterizando-as quanto ? viscosidade de Saybolt Furol (50?C), res?duo asf?ltico por evapora??o, sedimenta??o, peneira??o, penetra??o e ductilidade. Os resultados de caracteriza??o obtidos e avaliados estatisticamente mostraram que foi poss?vel produzir emuls?es asf?lticas est?veis e de acordo com a norma t?cnica espec?fica, operando em temperaturas n?o muito elevadas (80?C) por um curto per?odo de tempo (5 min.), com baixas quantidades de tensoativo. Concluindo-se que ? poss?vel incorporar o OLUC ?s EAs, obtendo-se EAMs com propriedades compat?veis ?s exig?ncias do ?rg?o regulamentador, com baixo custo e que podem ser usadas em opera??es de pavimenta??o.
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