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Entre os discursos, as representações e as práticas: crianças e jovens empregadas domésticas na cidade de Marília

Nicolau, Juliana [UNESP] 31 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-31Bitstream added on 2014-06-13T20:27:31Z : No. of bitstreams: 1 nicolau_j_me_mar.pdf: 1111020 bytes, checksum: d0b1063ef6c36f78b1648e3f66bfa848 (MD5) / A presente dissertação intitulada “Entre os discursos, as representações e as práticas: crianças e jovens empregadas domésticas na cidade de Marília”, é resultado de uma pesquisa que teve a finalidade de analisar as representações de infâncias, juventudes, relações de gênero, trabalho e emprego doméstico das próprias crianças e jovens. Embora o nosso estudo tenha como foco a visão de mundo das crianças e dos jovens empregados domésticos, também trazemos as falas dos seus pais/responsáveis e empregadores. Para tanto, realizamos pesquisas bibliográficas sobre infância, juventude, relações de gênero e trabalho doméstico; investigação empírica, a partir da aplicação de questionários fechados e entrevistas semiestruturadas com uma criança e nove jovens (adolescentes), duas mães, uma tia, um pai e duas patroas, todos moradores da cidade de Marília, Estado de São Paulo; pesquisa de macro dados do IBGE (PNAD, 2006) e da legislação sobre o emprego doméstico. Os dados obtidos indicam que parte das participantes da nossa pesquisa teve uma infância plena de brincadeiras, embora nem sempre protegida e tranqüila; outra parcela ressaltou uma infância de trabalho, que eles próprios caracterizaram como não-infância. Sobre os conceitos de juventude, a maioria das jovens empregadas domésticas, através de um discurso de distinção grupal, enalteceu a sua própria atuação e utilizou um tom crítico e moralista para os demais pares. O trabalho doméstico é considerado tanto como uma obrigação a ser desempenhada pelas mulheres de qualquer idade quanto um mecanismo para assumir responsabilidades, controlar, disciplinar, treinar e afastar da ociosidade as crianças e os jovens de ambos os sexos. Estes e os seus responsáveis/pais reconhecem as más condições de trabalho no labor doméstico... / Between Discourses, Representations, and Practices: Children and Youth as Housemaids in Marilia City” is a research that aim to analyze children and youth’s representations of childhood, youth, gender relationships, labor and domestic work. Besides focusing on domestic children and youth’s “weltanschauung”, we also interviewed their parents and guardians, and their employers. We worked on books and articles related to childhood, youth, gender relationships and domestic work. We applied questionnaires and semi-structured interviews with one child and nine youth, two mothers, one aunt, one father and two female bosses, all of them dwellers of Marilia City, São Paulo State. We also collected IBGE data (PNAD, 2006), and study domestic service legislation. According to our information, some of our subjects had a childhood with toys and games, although not always protected and peaceful. Others had a working childhood, which they called a non-childhood. Regarding the concept of youth, most of our interviewees dignified themselves, and criticized their peers’ behavior. We concluded that domestic work is women’s obligation and a means for children and youth of both sex to assume responsibilities, to learn some skills, and to prevent them from idleness. Children, youth, and their parents or guardians pointed out to bad domestic work conditions, and at the same time see this kind of labor as an improvement of their life situation, and an answer to their needs. We suggest that, through public policy toward family, the lives of children and youth could improve.
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Processos de identificação de gênero e transexualidades na era das mídias digitais / Processes of gender identification and transsexuality in the age of digital media

Genari, Tayná Ribeiro 06 March 2017 (has links)
Submitted by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-17T13:22:34Z No. of bitstreams: 1 DissTRG.pdf: 1240279 bytes, checksum: 1ad123c29167f0455fa1286afcc525a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-17T13:22:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTRG.pdf: 1240279 bytes, checksum: 1ad123c29167f0455fa1286afcc525a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-17T13:22:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTRG.pdf: 1240279 bytes, checksum: 1ad123c29167f0455fa1286afcc525a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-17T13:22:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissTRG.pdf: 1240279 bytes, checksum: 1ad123c29167f0455fa1286afcc525a2 (MD5) Previous issue date: 2017-03-06 / Não recebi financiamento / The proposal of this research is to collect and analyze the variability of social representations about transsexuality that circulate on the internet according to the trans people themselves. The research was based on the dynamics of use that trans people make of certain digital media, specifically social networks and blogs, as a source of information, sharing, debate and socialization. Therefore, I used the online observation of blogs, pages/communities of Facebook and Youtube channels, wich are constituted as spaces of circulation of speeches about transsexuality. In dialogue with Queer Theory, Gender studies, and other digital media researches I explore the relationship between representations, corporalities, subjectivities as the transsexuality involve a cultura dynamic which is associated with modes of understand/modify bodies and subjectivities. / A proposta dessa pesquisa é recolher e analisar a variabilidade de representações sociais acerca de transexualidades que circulam na internet segundo as próprias pessoas trans. A pesquisa se estabeleceu a partir da dinâmica de uso que as pessoas trans fazem de determinadas mídias digitais, especificamente redes sociais e blogs, como fonte de informação, compartilhamento, debate e socialização. Para tanto, utilizei a observação online de blogs, páginas/comunidades do Facebook e canais do Youtube, que se constituem como espaços de circulação de discursos sobre as transexualidades. Em diálogo com a Teoria Queer, estudos sobre gênero, identificações e outras pesquisas sobre as mídias digitais exploro a relação entre representações, corporalidades e subjetividades, já que as transexualidades envolvem uma dinâmica cultural que se associa a modos de compreender e/ou modificar corpos e subjetividades.
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LGBTTrabalhadores : trajetórias de vida e representações sociais sobre trabalho / LGBTWorkers : life trajectories and social representations about work

Juliani, Rafael Paulino 07 March 2017 (has links)
Submitted by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-22T20:26:44Z No. of bitstreams: 1 DissRPJ.pdf: 2287295 bytes, checksum: e184ee385df10152cf15e477e7d74da1 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-22T20:26:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissRPJ.pdf: 2287295 bytes, checksum: e184ee385df10152cf15e477e7d74da1 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-22T20:26:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissRPJ.pdf: 2287295 bytes, checksum: e184ee385df10152cf15e477e7d74da1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-22T20:27:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissRPJ.pdf: 2287295 bytes, checksum: e184ee385df10152cf15e477e7d74da1 (MD5) Previous issue date: 2017-03-07 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / By conceiving sex, gender and sexuality based on binary, natural and fixed systems and by organizing the social practices from the premise that heterosexuality is the only and correct way to live the sexuality, it is said that our society is, hegemonically, heteronormative. Thus, all other forms of configuration and experience of gender identities and sexualities that permeate the binary ends (male/female, heterosexual/homosexual) are marginalized. So, it’s perceived the psychosocial exclusion of LGBT people (lesbian, gay, bisexual and transgender) in different spheres of social life, also significantly impacting their working possibilities and relationships. This scenario, in Brazil, has been increasing since the 1990s, when profound changes into the world of work has been hampering even more the access and the permanence to it of people that, visibly, do not fit the standard of the formal labor market. This dissertation aims to analyze the social representations of a group of people who look out of place of the heteronormative standards, whether by sexual orientation or gender identity, about their relationships with work. The informations were obtained by means of a bibliographical and documentary survey, and also by the application of semistructured interviews and analyzed from the construction of thematic categories, such as: family, school and work. The material obtained points to experiences of prejudice in the family, school and professional environments that impact on the way the subjects perceive themselves and the others and condition the way they socially relate. Mainly, school and work acquire a sense of space for living constraints, suffering and struggle against prejudice, but also of overcoming, accomplishing, social utility and exercise of citizenship. The respondents have difficulties in the formal labor market, or as self-employed and micro-entrepreneurs, but they are not exempt from prejudices, constraints and the feeling that they must be model workers to guarantee their work, even if, not exceptionally, they have to experiment situations that are true proofs of resistance for their permanence in the organizations. It is hoped that the reflection on the life histories of the interviewees can support and stimulate policies and practices of work management that are inclusive and do not discriminate LGBT workers. / Por conceber sexo, gênero e sexualidade baseados em sistemas binários, naturais e fixos e por organizar as práticas sociais a partir da premissa de que a heterossexualidade é a única e correta forma de se viver a sexualidade, diz-se que nossa sociedade é, hegemonicamente, heteronormativa. Marginalizam-se, assim, todas as outras formas de configuração e de vivência das identidades de gênero e das sexualidades que permeiam os extremos binários (masculino/feminino, hétero/homossexual). Desta forma, percebe-se a exclusão psicossocial de pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) em diversos âmbitos da vida social, impactando, significativamente, também nas suas possibilidades e relações de trabalho. Este cenário, no Brasil, acirra-se desde a década de 1990, quando as profundas mudanças ocorridas no mundo do trabalho vêm dificultando ainda mais o acesso e a permanência de pessoas que, visivelmente, fogem do padrão posto no mercado de trabalho formal. Esta dissertação pretende analisar as representações sociais de um grupo de pessoas que destoam dos padrões heteronormativos, quer seja por orientação sexual ou por identidade de gênero, acerca das suas relações com o trabalho. As informações foram obtidas por meio de levantamento bibliográfico e documental e da realização de entrevistas semiestruturadas e analisadas a partir da construção de categorias temáticas, quais sejam: família, escola e trabalho. O material obtido aponta para vivências de preconceito nos âmbitos familiares, escolares e profissionais que impactam na forma como os sujeitos percebem a si mesmos e aos outros e condicionam a maneira como se relacionam socialmente. Principalmente a escola e o trabalho adquirem sentido de espaço de vivência de constrangimentos, de sofrimentos e luta contra o preconceito, mas também de superação, realização, utilidade social e exercício da cidadania. Os entrevistados inseriam-se com dificuldade no mercado formal de trabalho ou ainda como autônomos e micro empresários. Porém, não estavam isentos de preconceitos, de constrangimentos e do sentimento de, obrigatoriamente, serem trabalhadores modelo para permanecerem no trabalho. Não excepcionalmente, vivenciaram situações que eram verdadeiras provas de resistência para permanecer nas organizações. Espera-se que a reflexão sobre as histórias de vida dos entrevistados embasem e estimulem políticas e práticas de gestão do trabalho que sejam inclusivas e que não discriminem os trabalhadores LGBT. / FAPESP: 2015/11653-0
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Avaliação e representações sociais da qualidade de vida para idosos no contexto do trabalho / Evaluation and social representations of quality of life for older people in the contexto of work / Evaluación y representaciones sociales de la calidad de vida a los ancianos em el contexto laboral

Costa, Iluska Pinto da 26 February 2015 (has links)
Submitted by Clebson Anjos (clebson.leandro54@gmail.com) on 2016-01-06T12:59:31Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1615946 bytes, checksum: 51ae856d185ac1949b91fd37e48683d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-06T12:59:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1615946 bytes, checksum: 51ae856d185ac1949b91fd37e48683d3 (MD5) Previous issue date: 2015-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Population aging brings with it the active presence of the elderly in the labor market, making it a challenge to provide a better quality of life (QOL) for this group. Thus, the present study aims to evaluate the QOL of working and not working elderly people; and to know their social representations on QOL. Method: An exploratory and descriptive study with 113 elderly of a social group in the city of Cajazeiras - PB. Data collection was carried out through interviews, using a sociodemographic questionnaire, the Free Association Test (FAT) and WHOQOL-BREF and WHOQOL-OLD. Sociodemographic data and the quality of life verification tests were processed using the SPSS version 2.0 and FAT by Iramuteq software version 0.6. Results: 44.2% of the 113 elderly work and 55.8% do not. In both groups the majority were women and 87.3% of those women do not work. In the group of older people working, 32% of seniors belong to the age group of 60-64 years old and 28.6% of the group that does not work are between 65-69 years old. The civil status married predominates in the working group (56%) and incomplete primary school education in both groups, with 48.0% of those who work and 61.8% of those not working. Regarding family income, 48.0% of seniors who work and 65.1% of those who do not work earn between one and three times the minimum wage. Among retirees, 72.0% remain working while 90.5% do not. Regarding the family arrangement, it was identified that 23.8% of the elderly who do not work live only with their spouse, and 30% of those working live with spouse and child. As for religion, 80.0% of those who work and 92.1% of those who do not work are Catholics. On the assessment of QoL, the elderly working had higher average scores in most areas of the WHOQOL-BREF and facets of WHOQOL-OLD, demonstrating the psychological domain (70.08) and Sensory Skills facet (72.50). Among the elderly who do not work the scores for QoL were detected in psychological domain (66.79) and facet Death and Dying (72.2). Considering the social representations about QoL built by the elderly, four classes emerged from textual analysis: Social Aspects, Economic Conditions, Positive Feelings and Participation in the group. About the relationship between work and QOL, it was detected significant differences among the representations of QOL in both groups: older people working, associate QOL to material goods, while those who do not work, see the quality of life associated with emotional issues, positive feelings and social interactions developed from living in groups. Conclusion: It was observed among older people working, higher scores in the fields and facets of instruments that analyze QOL, demonstrating that the work allows the elderly to maintain their physical, mental and sensory skills and social relationships. It was also felt that the social representations attributed to quality of life demonstrated its relationship to the variable job. / Introducción: El envejecimiento poblacional trae consigo la presencia activa de las personas mayores al mercado de trabajo, convirtiéndose un gran desafío el ofrecimiento de una buena calidad de vida (CV) a ese grupo. Por lo tanto, el presente estudio tiene como objetivo evaluar la calidad de vida de los mayores que trabajan y de los que no trabajan; y conocer sus presentaciones sociales acerca de la CV. Método: Estudio exploratório y descriptivo con 113 ancianos de un grupo social en la ciudad Cajazeiras/PB. Se realizó la recolecta de datos a través de entrevistas, utilizandose de un cuestionario sociodemografico, el test de la Ascociación Libre de las Palabras y los WHOQOL-BREF y WHOQOL-OLD. Los datos sociodemograficos y los examenes de cualidad de vida fueron procesados en SPSS versión 2.0 y en TALP por medio del software Iramuteq versión 0.6. Resultados: De los 113 ancianos entrevistados, 42,2% trabajan y el 55,8% no trabajan. En los dos grupos la mayoría son mujeres y con 87, 3% que no trabajan. El grupo de ancianos que trabajan, 32% de ellos pertenecen al grupo de edad de 60-65 años y 28,6% del grupo que no trabaja están entre los 65-69 años de edad. El estado civil del grupo que trabaja, lo que más prevalece es de casados (56%) y la escolarización fundamental incompleta está en los dos grupos con 48% de los que trabajan y 61,8% de los que no trabajan. Acerva de la renta mensual familiar, 48% de ancianos que trabajan y el 65,1% de los que no trabajan ganan entre uno y tres sueldos mínimos. Entre los jubilados, 72,0% siguen trabajando mientras 90,5% no lo hacen. En arreglo familiar, se identificó en su disposición que el 32,8% de los ancianos que no trabajan vive solamente con el cónyuge, y el 30% de los que trabajan vive con el cónyugue y los hijos. En cuanto a la religión, el 80,0% de los que trabajan y 92,1 % de los que trabajan no pertenecen al catolicismo. En la evaluación de la calidad de vida, los ancianos que trabajan presentaron puntuaciones medias más altas en la mayoría de las áreas del WHOQOL-BREF y las facetas del WHOQOL-OLD, lo que demuestra el dominio psicológico (70,80) y la faceta Habilidades Sensoriales (72,50). Entre las personas mayores que no trabajan para las puntuaciones de calidad de vida se detectaron en el dominio psicológico (66,79) y la faceta muerte y morir (72,2). Acerca de las Representaciones Sociales de la CV construidas pos los ancianos, cuatro clases surgieron del análisis textual: aspectos sociales, condiciones económicas , sentimientos y participación positiva en el grupo. Sobre la rlación entre trabajo y CV, se observó diferecncias muy significativas entre las representaciones atribuidas a la CV en los dos grupos: los ancianos que trabajan asocian la CV a los bienes materiales, mientras los que no trabajan, relacionan la CV a las cuestiones emocionales, sentimientos positivos que son desarrollados por medio de la convivencia en grupos. Conclusión: Se observó entre los ancianos que trabajan , las puntuaciones más altas en los campos y facetas de instrumentos que analizan la CV , revelando que el trabajo permite a las personas mayores la conservación sus habilidades sensoriales , mentales , físicas y las relaciones sociales. Ha sido considerado que las representaciones sociales atribuidas a la calidad de vida demostraron su relación con la variable trabajo. / Introdução: O envelhecimento populacional traz consigo a presença ativa de idosos no mercado de trabalho, tornando-se um desafio proporcionar uma melhor qualidade de vida (QV) a esse grupo. Diante disso, o presente estudo objetiva avaliar a QV de idosos que trabalham e que não trabalham; e conhecer as suas representações sociais sobre QV. Método: Estudo exploratório e descritivo, realizado com 113 idosos de um grupo de convivência no município de Cajazeiras – PB. A coleta dos dados foi realizada através de entrevista, utilizando-se um questionário sociodemográfico, o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) e os WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD. Os dados sociodemográficos e dos testes de verificação da qualidade de vida foram processados no SPSS versão 2.0 e do TALP pelo software Iramuteq versão 0.6. Resultados: Dos 113 idosos, 44,2% trabalham e 55,8% não trabalham. Em ambos os grupos a maioria foi de mulheres e com 87,3% que não trabalham. No grupo de idosos que trabalha, 32% dos idosos pertence a faixa etária de 60-64 anos e 28,6% do grupo que não trabalha encontram-se entre 65-69 anos. O estado civil de casado predomina no grupo que trabalha (56%) e à escolaridade de ensino fundamental incompleto em ambos os grupos, com 48,0% dos que trabalham e 61,8% dos que não trabalham. Com relação à renda familiar mensal, 48,0% dos idosos que trabalham e 65,1% dos que não trabalham ganham entre um e três salários mínimos. Entre os aposentados, 72,0% permanecem trabalhando enquanto 90,5% não se encontram nessa atividade. Sobre o arranjo familiar, identificou-se que 23,8% dos idosos que não trabalham vivem apenas com o cônjuge, e 30% dos que trabalham vivem com cônjuge e filho. Quanto a religião, 80,0% dos que trabalham e 92,1% dos que não trabalham pertencem ao catolicismo. Referente à avaliação da QV, os idosos que trabalham apresentaram maiores escores médios na maioria dos domínios do WHOQOL-BREF e facetas do WHOQOL-OLD, evidenciando-se o domínio Psicológico (70,08) e a faceta Habilidades Sensoriais (72,50). Entre os idosos que não trabalham os escores para QV foram evidenciados nos domínios Psicológico (66,79) e na faceta Morte e Morrer (72,2). Quanto as Representações Sociais sobre QV construídas pelos idosos, quatro classes emergiram da análise textual: Aspectos sociais, Condições Econômicas, Sentimentos Positivos e Participação no grupo. Sobre a relação entre trabalho e QV, observou-se que diferenças significativas entre as representações atribuídas a QV nos dois grupos: os idosos que trabalham, associam a QV a bens materiais, enquanto que aqueles que não trabalham, veem a qualidade de vida associadas a questões emocionais, a sentimentos positivos e as interações sociais desenvolvidas a partir da convivência em grupos. Conclusão: Observou-se entre os idosos que trabalham, maiores escores nos domínios e facetas dos instrumentos que analisam a QV, demonstrando que o trabalho permite ao idoso a conservação da sua saúde física, mental, das habilidades sensoriais e relações sociais. Percebeu-se ainda que as representações sociais atribuídas à qualidade de vida demonstraram a relação destas com a variável trabalho.
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Representações sociais da qualidade de vida no trabalho / Social representations of life quality at work

Izabela Maria Rezende Taveira 30 November 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A qualidade de vida no trabalho é uma questão relevante para diversos campos de conhecimento e intervenção, a saber: saúde do trabalhador, saúde pública, previdência, segurança no trabalho, processos organizacionais, gestão de pessoas, entre outros. A qualidade de vida no trabalho influencia as atitudes e comportamentos dos trabalhadores frente ao mercado de trabalho e ante as empresas das quais fazem parte. A presente pesquisa possui um caráter descritivo e comparativo, tendo como objetivo geral a análise das representações sociais da qualidade de vida no trabalho construídas por trabalhadores das cidades de Juiz de Fora/MG e de Cataguases/MG, relacionando-as aos diferentes contextos e condições de trabalho e de vida cotidiana de tais trabalhadores. Para isso, foram formulados os seguintes objetivos específicos: descrever e analisar a representação social da qualidade vida; descrever e analisar a representação social da qualidade vida no trabalho; investigar a existência de um entrelaçamento entre as representações sociais da qualidade de vida e da qualidade de vida no trabalho; comparar as representações sociais da qualidade de vida no trabalho entre segmentos amostrais definidos por diferentes variáveis sociodemográficas (sexo, faixa etária, tipo de vínculo, segmento de atuação, escolaridade). A fundamentação teórica do estudo consistiu na perspectiva psicossocial das representações sociais, com ênfase sobre a sua abordagem estrutural. Para a coleta de dados foi construído um questionário com questões fechadas e abertas, ao qual foram associadas técnicas de pesquisa específicas da abordagem estrutural das representações sociais, a saber: evocações livres aos termos indutores qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho e um questionário de caracterização. Participaram da pesquisa 309 trabalhadores, sendo 232 (75% da amostra) de Juiz de Fora/MG e 77 (25% da amostra) da cidade de Cataguases/MG, pertencentes a diferentes organizações. Os resultados revelam que as cognições constituintes do núcleo central da representação social da qualidade de vida foram saúde, trabalho-emprego e bem-estar e a primeira periferia foi formada pelos elementos: lazer, educação, família, boa vida financeira e moradia. Já a representação social da qualidade de vida no trabalho foi formada pelos elementos centrais: salário, condições de trabalho, respeito e bom ambiente de trabalho. Por outro lado, a primeira periferia foi composta pelos seguintes elementos: reconhecimento e desempenho-eficiência. Verificou-se um forte entrelaçamento entre tais representações mediante a centralidade da categoria trabalho no núcleo central da Representação Social da qualidade de vida. As comparações das representações sociais da qualidade de vida no trabalho entre os segmentos amostrais revelaram diferenças significativas. Somente homens e mulheres demonstraram uma mesma representação. Em relação ao caráter regionalizado da pesquisa, constatou-se que Juiz de Fora e Cataquases são cidades amplamente reconhecidas pela boa qualidade de vida que oferecem. Principalmente Juiz de Fora, em função das suas características provincianas mescladas com a agitação urbana e com a sua estrutura que também se assemelha às grandes capitais. Tais cidades, entretanto, foram criticadas em relação à qualidade das oportunidades profissionais que oferecem e que geram a evasão dos trabalhadores mais qualificados para os grandes centros. / Life quality at work is a relevant question to several fields of knowledge and intervention, namely: workers health, public health, welfare, occupational safety, organizational processes, people management, among others. Life quality at work influences attitudes and behaviors of workers faced with job market and before enterprises they belong to. This research has a descriptive and comparative character, having as general aim the analysis of social representations of life quality composed by workers from the cities of Juiz de Fora/MG and Cataguases/MG, relating them to diverse contexts and work conditions and to the quotidian of such workers. For this, the following specific aims were formulated: describe and analyze social representations of life quality; investigate the existence of an interlacement between social representations of life quality and quality life at work; to compare social representations of quality life at work between samples segments defined by several socialdemographic variables (sex, age, type of bond, actuation segment, schooling). The theoretical basis for the study consisted in the psychosocial perspective of social representations, with emphasis on its structural approach. To collect data a questionnaire was composed with closed and open questions, which were associated specific research techniques to the structural approach of social representations, namely: free evocations inductors to the terms life quality and life quality at work and a characterization questionnaire. 309 workers participated in the survey with 232 (75% of sample) of Juiz de Fora/MG and 77 (25% of the sample) from the city of Cataguases/MG, belonging to different organizations. The results show that the cognitions constituting the core of social representation of life quality were "health", "work-employment" and "welfare" and the first periphery was formed by the "leisure", "education", " family", " good financial life "and" housing ". Whereas social representation of quality life at work was composed by central elements: "salary", "working conditions", "respect" and "good work environment". On the other hand, the first periphery was composed by the following elements: recognition and performance-efficiency. A strong link was verified between these representations through the centrality of the category "work" at the core of the Social Representation of quality life. Comparisons of social representations of life quality at work between sample segments revealed significant differences. Only men and women showed the same representation. In relation to the regionalized character of the research, we found that Juiz de Fora and Cataguases are cities widely recognized by the quality life they offer. Mainly Juiz de Fora, based on its provincial characteristics merged with the urban buzz with its structure that also resembles to the great capitals. Those cities, however, were criticized for the quality of the professional opportunities they offer and that generate the avoidance of more skilled workers to major centers.
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Representa??es sociais sobre a pr?tica do cuidado para enfermeiros da sa?de ind?gena: um estudo transcultural

Fernandes, Maria Neyrian de F?tima 16 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:46:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaNFF_DISSERT.pdf: 2703676 bytes, checksum: 0a6535bf05102a424a0070968ed1d915 (MD5) Previous issue date: 2011-05-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The desire to research on this subject arisen from the experience as nursing in the indigenous health, where I observed that many professionals from all regions of Brazil chose to work within this zone. It was notorious the nurse s difficult to settle in only one place for a long length of time. Probably due to health care in indigenous zones happens from a cultural confront. This confront materialize because both sides are imbued with their own culture: in one hand the nurse professional with its scientific knownledgment on the other the indigenous with their rituals and peculiars habits. In this context nurses should delineate and negotiate the reality through symbolic representations of life, and then make questions on the new reality. In this way, this study set out with the aim of apprehends the nurse s social representations of transcultural care in indigenous health. This knownledgment is important to avoid possible conflicts, shocks, difficulties and health care incongruence within this context. The data collect was carried out on a range of non structured interview guided by a pre-elaborated questionnaire with four questions and a hand drawing related to nurse s health care in the indigenous health. This research had a sample of 17 nurses from the Indigenous Sanitary District of Manaus in the Amazon State. To interpret data we used the Discourse of the Collective Subject, which findings were presented in three chapters: characterization of participants, discussion on themes prevalent in discourse; social representation of nursing care through infographics. The analysis revealed that the care in the indigenous health is challenging because the native people imbued in its world are perceived and processed according to the nurse s cultural lens, leading to materialize of some strangeness and adaptation difficulties, especially in the first contacts. The Social Representation on nursing practice, in many cases, is projected and contrived on the basis of scattered believes and on perception derived from common sense. The findings shows that representions are essential to mitigating the initial strangeness and help nurses to better situate themselves in the new universe. The nurse s practice in the indigenous health care should merge into each other. From the Social Representations is possible to perceive that assimilation, also comprehension on indigenous health system and its traditional knowledge are important to developing strategies to improve access and quality of care for indigenous peoples. After analysis the nurse s discourses and drawings, it is possible to represent the nurse s practice in the indigenous health as anthropophagism, since nurses should literally consuming its patients culture, digesting it and seize it as means to provide culturally congruent care. We highlight the urgent need for preparation and training of professionals to work more effectively with indigenous peoples / A realiza??o deste estudo surgiu a partir da experi?ncia como enfermeira na sa?de ind?gena, ao observar que muitos profissionais oriundos das mais diversas regi?es do Brasil optavam por esta ?rea de atua??o. Era not?ria a dificuldade que o enfermeiro tinha em fixar-se por muito tempo em um ?nico local de servi?o. Provavelmente porque o cuidado de sa?de na ?rea ind?gena acontece a partir de um confronto de culturas diversas, pois traz o profissional, de um lado, com todo o seu conhecimento acad?mico e cultura pr?pria e, do outro lado, o ?ndio com seus ritos, usos e costumes peculiares. Neste contexto, o enfermeiro deve definir e negociar a realidade atrav?s de representa??es simb?licas da vida, para, em seguida, questionar a nova realidade. Assim, este estudo busca apreender as representa??es sociais sobre o cuidado transcultural na sa?de ind?gena para os profissionais enfermeiros. Conhecimento, este, importante para evitar poss?veis conflitos, choques, dificuldades e incongru?ncia do cuidado nesse contexto. A coleta de dados foi realizada atrav?s de entrevista n?o-estruturada guiada por um roteiro contendo quatro quest?es norteadoras e elabora??o de um desenho que fosse relacionado ao cuidado do enfermeiro na sa?de ind?gena. A pesquisa contou com a participa??o volunt?ria de 17 enfermeiros do Distrito Sanit?rio Ind?gena de Manaus, no Estado do Amazonas. Para o tratamento dos dados foi utilizada a T?cnica de An?lise do Discurso do Sujeito Coletivo, sendo os resultados apresentados em tr?s momentos, a saber: caracteriza??o dos participantes do estudo, discuss?o das categorias predominantes nos discursos e representa??o social do cuidado de enfermagem atrav?s de infogr?ficos. A an?lise revelou que o cuidado na sa?de ind?gena ? desafiador porque o ind?gena e seu mundo s?o percebidos e processados de acordo com a lente cultural dos enfermeiros, levando ao surgimento de alguns estranhamentos e dificuldades de adapta??o, principalmente nos primeiros contatos. A RS da pr?tica de enfermagem na sa?de ind?gena, em muitos casos, ? projetada e idealizada com base nas cren?as disseminadas e nas percep??es originadas do senso comum. Percebe-se, pois, que o trabalho de representar ? essencial em atenuar as estranhezas iniciais e ajudar o enfermeiro a situar-se melhor no novo universo. A pr?tica de enfermagem na sa?de ind?gena deve ser a fus?o das culturas do ind?gena e do enfermeiro. A partir da Representa??o Social reconhece-se que a assimila??o, a compreens?o do sistema de sa?de ind?gena e o uso dos conhecimentos dessas pr?ticas s?o elementos essenciais para o desenvolvimento de estrat?gias que podem melhorar o acesso e a qualidade do cuidado aos povos ind?genas. Ap?s a an?lise dos discursos e desenhos realizados pelos enfermeiros, pode-se representar a pr?tica de enfermagem na sa?de ind?gena atrav?s do antropofagismo, no qual o enfermeiro deve literalmente devorar a cultura dos seus pacientes, digeri-la e apoderar-se dela para prestar um cuidado culturalmente congruente. No entanto, ressalta-se a necessidade urgente do preparo e treinamento desses profissionais para uma atua??o mais eficaz com os povos ind?genas
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Sob o signo do paradigma informacional : representações sociais dos dirigentes de classe sobre indentidade e práticas profissionais

Silva, Magali Lippert da January 2008 (has links)
A ascensão do paradigma informacional é resultado do advento das tecnologias de informação e comunicação cujos impactos sociais refletem-se no mundo do trabalho e nas identidades profissionais. A identidade profissional daqueles que trabalham com informação, é fortemente influenciada por esse novo paradigma. O estudo pretende compreender como é construída a identidade profissional dos bibliotecários a partir das representações sociais dos membros dirigentes das entidades de classe da profissão. Foi aplicado um questionário a um membro de cada um dos 14 Conselhos Regionais, além do Conselho Federal, e a um representante de cada uma das quatro associações escolhidas para a pesquisa, além da FEBAB. Oito questionários, dos vinte enviados, retornaram respondidos. Constatou-se que os dirigentes são otimistas em relação ao futuro da profissão, percebem um “mercado potencial” considerável para os bibliotecários. Notam que as faculdades estão “atualizando seus currículos” tendo em vista a nova realidade informacional. Quanto à mudança na denominação profissional todos são contrários, em função dos aspectos legais que a regulamentam. O bibliotecário é visto como um “mediador”, também percebem um tímido reconhecimento social do trabalho bibliotecário. “Pró-atividade” e “atualização” são características que os dirigentes percebem no bibliotecário contemporâneo, e afirmam que embora haja conflitos e tensões com outras categorias profissionais, o bibliotecário é o mais apto a prestar bons serviços no que diz respeito à informação. / The rise of the informational paradigm is the result of the advent of information and communication technologies and its social impacts reflect in the work field and in professional identities. The identity of professional librarians is strongly influenced by this new paradigm, as shown in the present study by the social representations drawn by the leaders of institutions that represent the profession of librarian. The objective of this study was to understand how the professional identity of librarians is formed. Leaders of representative institutions were found optimistic the future of the profession, noticing a significant potential work market for librarians. A questionnaire was applied to a member of each Regional Councils, a member of the Federal Council, a representative from each of the five associations selected for the research and a representative of FEBAB. Eight of the twenty questionnaires sent were answered. According to them the Librarianship colleges are "upgrading their curricula" in view of this new reality. As for the change in professional designation, all are opposed to it due to its legal aspects that determine the work field for the profession. The librarian is seen as a "mediator" and the leaders perceive an incipient social recognition of librarian´s work. "Pro-activity" and "professional upgrade" are characteristics of the contemporary librarian perceived by the leaders. Although there are conflicts and tensions with other professional categories, the leaders believe the librarian is the most capable for providing good services in the information society.
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Apoio matricial do NASF: representa??o social de profissionais da Aten??o Prim?ria ? Sa?de sobre assist?ncia ? sa?de

Silva, Ana Paula Campos Barbosa da 02 December 2017 (has links)
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Sa?de da Fam?lia (NASF) foi criado com o objetivo de ampliar as a??es das Estrat?gias de Sa?de da Fam?lia (ESF), atuando de forma interdisciplinar alicer?ado primordialmente no apoio matricial. Por?m, observa-se uma fragilidade na incorpora??o dessa ferramenta no processo de trabalho das equipes da ESF e do NASF do munic?pio de Itamarandiba ? MG. Nesse contexto, a identifica??o das representa??es sociais dos profissionais da Aten??o Prim?ria ? Sa?de (APS) sobre assist?ncia ? sa?de visou ? compreens?o do impacto das mesmas na operacionaliza??o do apoio matricial exercido pelo NASF do munic?pio em quest?o. Para isso, este estudo recorreu ao desenho metodol?gico de estudo de caso, com natureza explorat?ria e abordagem qualitativa. Para o alcance dos dados usou-se an?lise documental, entrevistas semiestruturadas e observa??o do campo. Participaram como sujeitos deste estudo: dois m?dicos, dois enfermeiros, um cirurgi?o dentista, um auxiliar de sa?de bucal, dois Agentes Comunit?rios de Sa?de (ACS), dois t?cnicos em enfermagem, e os tr?s profissionais do NASF, perfazendo um total de treze profissionais, todos pertencentes ? rede de APS do munic?pio de Itamarandiba. O corpus primeiramente foi submetido ? an?lise pelo software IRAMUTEQ (Interface de R pourles Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires), atrav?s da Classifica??o Hier?rquica Descendente (CHD), com o objetivo de verificar as classes de palavras e sua organiza??o. Na sequ?ncia, submeteu-se o corpus ? an?lise tem?tico-categorial evidenciando os temas ?Assist?ncia? e ?Pr?ticas profissionais?. Como resultados deste estudo, verificou-se a presen?a de conceitos de assist?ncia ? APS tanto convergentes como divergentes com as diretrizes do SUS e normativas ministeriais da APS, j? as pr?ticas revelaram que, em sua maioria, afastavam-se do modelo de promo??o da sa?de, demonstrando, pois, representa??es sociais ancoradas no modelo biom?dico. Al?m disso, a investiga??o dos processos hist?ricos e culturais de organiza??o da APS, em especial do NASF, em Itamarandiba, esclareceu o contexto de produ??o das representa??es sociais, permitindo a compreens?o do quanto o mesmo favorece ? perman?ncia de condutas ancoradas em um modelo de assist?ncia verticalizado, com pr?ticas fragmentadas e isoladas que dificultam a intersetorialidade e se afastam da compreens?o do instrumento apoio matricial. Percebe-se a exist?ncia de pr?ticas pautadas no modelo de promo??o da sa?de, mas que precisam ser fortalecidas. Espera-se que este trabalho fomente reflex?es, entre os profissionais das equipes da APS, os coordenadores e gestores de Itamarandiba, de modo a problematizar o quanto o processo de trabalho e a organiza??o das a??es e servi?os de sa?de do munic?pio precisam ser reavaliados e reconfigurados, visando ao fortalecimento da APS. Com isso, viabilizar a atua??o do NASF em parceria com as equipes de ESF, sob a l?gica do apoio matricial e equipes de refer?ncia, visando ? organiza??o do sistema municipal de sa?de, e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida dos usu?rios. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-gradua??o em Ensino em Sa?de, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / The Family Health Support Center (NASF) was created with the aim of expanding the actions of the Family Health Strategies (ESF), acting in an interdisciplinary way based primarily on the support of the matrix. However, there is a weakness in the incorporation of this tool in the work process of the ESF and NASF teams of the municipality of Itamarandiba - MG. In this context, the identification of the social representations of Primary Health Care (APS) professionals on health care aimed at understanding the impact of these on the operationalization of the matrix support exercised by the NASF of the municipality in question. For this, this study used the methodological design of case study, with exploratory nature and qualitative approach. For data coverage, we used document analysis, semi-structured interviews and field observation. Two physicians, two nurses, one dental surgeon, one oral health assistant, two community health agents (ACS), two nursing technicians, and the three NASF professionals, comprising a total of thirteen professionals, all belonging to the APS network of the municipality of Itamarandiba. The corpus was first submitted to analysis by the software IRAMUTEQ (Interface of Multidimensional Analyzes of Textes et de Questionnaires), by the method of Classification Hierarchical Descending (CHD), with the objective of verifying word classes and their organization. Subsequently, the corpus was submitted to the thematic - categorial analysis highlighting the themes "Assistance" and "Professional Practices". As results of this study, was verifyed the presence of concepts of PHC assistance both convergent and divergent with SUS guidelines and mini-ministerial PHC regulations, but the data revealed practices that, for the most part, deviated from the health promotion model, thus evidencing, social representations anchored in the biomedical model. In addition, the investigation of the historical and cultural processes of organization of the APS, especially the NASF in Itamarandiba, clarified the context of production of the social representations, allowing the understanding of how much the same favors the permanence of anchored ducts in a model of assistance vertical, with fragmented and isolated practices that hinder the intersectoriality and distance themselves from the understanding of the instrument matrix support. It is noticed the existence of practices based on the model of health promotion, but that need to be strengthened. It is hoped that this work will foster reflections among the professionals of the PHC teams, the coordinators and managers of Itamarandiba, in order to problematize how much the work process and the organization of the actions and health services of the municipality need to be re-evaluated and reconfigured aimed at strengthening PHC. With this, to enable NASF to act in partnership with the ESF teams, under the logic of matrix support and reference teams, aiming at the organization of the municipal health system, and, consequently, improving the quality of life of users.
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« Gallos » et « Bretons » : représentations de l'Autre et mobilisation de la frontière linguistique dans les processus de construction identitaire : une approche anthropologique de la limite entre Haute et Basse-Bretagne / « Gallos » and « Bretons » : representations of the Other and mobilization of the Language Boundary in the Identity-construction process : an anthropological approach to the border between Upper and Lower Brittany

Diaz, Anne 05 July 2018 (has links)
La Bretagne est traversée par une frontière linguistique séparant historiquement la Basse-Bretagne de langue celtique (le breton) et la Haute-Bretagne de langue romane (le gallo). En zone frontalière, la différence linguistique sert de support à des représentations stéréotypées de l’Autre et de sa langue. Bien que la limite ait longtemps été mouvante, que des échanges aient toujours eu lieu et que les histoires familiales mêlent fréquemment des personnes originaires des deux côtés, deux groupes présentés comme étanches sont constitués de longue date, les « Bretons » et les « Gallos ». En créant une altérité en apparence évidente, la frontière linguistique permet aux uns et aux autres, dans un double mouvement, de se différencier de leurs voisins et de s’identifier à leur groupe. L’analyse des représentations fait apparaître une forte asymétrie, nettement en faveur des Bas-Bretons et du breton, tandis que les Hauts-Bretons et le gallo sont souvent ignorés, voire font l’objet d’un franc mépris. Cette asymétrie va de pair avec une survalorisation de la Basse-Bretagne dans les discours sur l’identité bretonne face à une Haute-Bretagne fréquemment occultée. De nos jours, ces représentations anciennes continuent à influer sur les pratiques, le gallo faisant l’objet d’une faible mobilisation et ses locuteurs obtenant peu de moyens susceptibles d’aider à inverser le mouvement de déclin. La frontière est source de tensions au sein du mouvement de revitalisation des langues de Bretagne, qu’on la considère obsolète ou que l’on souhaite s’appuyer sur elle pour faire respecter un territoire et revendiquer des droits linguistiques. / Brittany is divided by a language boundary that has historically separated Lower Brittany, where the Celtic language of Breton is spoken, from Upper Brittany, where people speak the Romance language of Gallo. In the border zone, this linguistic difference is used in support of stereotypical representations of the Other and his/her language. Although the boundary has long been instable, although exchanges have always taken place, and although family histories frequently mix people originating on either side, discourses have long invoked two groups constituted as hermetic: “Bretons” and “Gallos.” By creating a readily visible axis of alterity, the linguistic boundary permits people on either side to differentiate themselves from their neighbors and, simultaneously, to identify with their own group. Analyses of these representations reveal a marked asymmetry, clearly in favor of Lower Bretons and the Breton language, while Upper Bretons and Gallo are often ignored, or even made objects of open disdain. This asymmetry corresponds to an overvaluation of Lower Brittany in discourses about Breton identity, which frequently leaves Upper Brittany elided. At present, these longstanding representations continue to influence practices, Gallo being the object of less social mobilization and its speakers receiving less assistance in reversing language shift. The border is the source of tensions at the heart of Brittany’s language revitalization movement, whether one considers it to be obsolete or uses it to gain respect for a territory or to claim language rights
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L’éducation au handicap en contexte scolaire pour répondre à l’enjeu sociétal du « vivre ensemble » : approche par les représentations sociales dans une population lycéenne / Education to disability in a school environment to answer the social issues of « coexistence » : an approach by the social representations within a high school student group

Cadet-Mieze, Maryse 06 October 2017 (has links)
La rencontre avec l’Autre différent n’est pas un « allant de soi » (Jodelet, 2003). La RS du handicap est le plus souvent entachée d’une vision subjective stigmatisante (Gardou & Poizat, 2007 ; Goffman, 1975 ; Martinez, 2006) qui fait obstacle au « vivre ensemble ». Lorsque les RS font obstacles au « vivre ensemble », L’École se doit d’accompagner les enfants à une transformation de leur regard porté sur la différence. Le législateur engage l’École dans une démarche d’inclusion et de transformation des RS du handicap pour accompagner l’évolution des comportements et des pratiques. La place est donnée à l’émergence de dynamiques éducatives pour aborder un enjeu sociétal du XXIème siècle. La théorie des RS (Abric, 1994 ; Rateau, 1995) est utilisée comme un outil à l’usage de la réflexion sur une éducation à pour répondre à l’injonction du législateur. Nous interrogeons le vécu et l’information à l’École sur le handicap comme facteurs potentiels de transformation de la RS des lycéens dits ordinaires. Sur la base de 366 questionnaires, nous définissons une cartographie représentationnelle du handicap du groupe lycéens. Puis, nous conduisons une expérimentation sur deux années avec 31 lycéens en classe de TPE. L’approche éducative expérimentée allie une dimension relationnelle à une dimension réflexive. L’expérimentation tend à montrer que par l’approche éducative des éducations à (Barthes & Alpes, 2012 ; Floro, 2013 ; Lange & Barroca-Paccard, 2017 ; Legardez & Simmoneaux 2011)- un vécu avec le handicap est possible à l’École, et qu’il est facteur potentiel de transformation positive de la RS. Mais les obstacles au « vivre ensemble » demeurent. / The encounter with the Other isn’t “self-evident” (Jodelet, 2003). The social representations of disability is often tainted with a subjective stigmatizing vision (Gardou & Poizat, 2007 ; Goffman, 1975 ; Martinez, 2006) that creates a barrier to “coexistence”. When the SR are a barrier to “coexistence”, the School must go with the children to change their vision of difference. The law is committing School in an inclusive and transformative approach of SR of disability in order to go with the evolution of behaviors and practices. Hence, there’s a spot provided for uprising teaching dynamics to address a social issue of the XXIst century. The SR theory (Abric, 1994 ; Rateau, 1995) is used as a tool for thinking on a “educations to” approach to answer the law’s injunction. We will question the experience and the School’s information on disabilities as potential factors of transformation of the SR of said “ordinary” high school students. Based on 366 surveys, we will define a representative mapping of disability in the high school students group. Then, we will lead an experiment within two years with 31 high school students in the TPE class. The teaching approach experimented links a relational dimension to a more reflexive one. The experience tends to show that – with the teaching approach of “educations to” (Barthes & Alpes, 2012 ; Floro, 2013 ; Lange & Barroca-Paccard, 2017 ; Legardez & Simmoneaux 2011) an experience with disability is possible within the School, and that it’s a potential factor of positive transformation of SR. However, the barriers to “coexistence” are still in place.

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