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As colorações da alma na análise da pessoa humana segundo Edith Stein

Parise, Maria Cecilia Isatto [UNIFESP] 17 September 2014 (has links) (PDF)
Submitted by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-22T13:52:48Z No. of bitstreams: 1 dissertacao-maria-cecilia-isatto-parise.pdf: 1678422 bytes, checksum: 6e94c6b6a65b9c790837c7733d99969c (MD5) / Approved for entry into archive by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-22T13:53:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao-maria-cecilia-isatto-parise.pdf: 1678422 bytes, checksum: 6e94c6b6a65b9c790837c7733d99969c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T13:53:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao-maria-cecilia-isatto-parise.pdf: 1678422 bytes, checksum: 6e94c6b6a65b9c790837c7733d99969c (MD5) Previous issue date: 2014-09-17 / Neste trabalho, investigamos o conceito de alma e sua importância para a compreensão da pessoa humana segundo Edith Stein. Mostraremos, a partir de O problema da empatia (1916), A estrutura da pessoa humana (1932) e Ciência da cruz (1942), três obras de momentos distintos da vida da autora, um paralelo entre o modo como ela aprofunda a análise fenomenológica da alma, mantendo-se sempre vinculada ao método aprendido de Edmund Husserl, e sua vivência existencial de relação pessoal com Deus. Constatamos que em sua tese de 1916, O problema da empatia, Edith Stein já havia elaborado uma concepção estrutural da alma que passa a ser ampliada e aprofundada nas demais obras, sem sofrer grandes alterações. Desse modo, a análise fenomenológica do conceito de alma empreendida por Edith Stein nessas obras nos permite apontar para uma notável coerência e continuidade de seu pensamento nos diferentes períodos de sua vida, assim como sua estreita vinculação ao método fenomenológico de Edmund Husserl. / This study addresses the concept of the soul according to Edith Stein as a foundation for understanding her notion of human person. We will show through three studies published by the author at distinctly different moments: Zum Problem der Einfühlung (1916), Der Aufbau der menschlichen Person (1932) and Kreuzeswissenschaft (1942)], a parallel between the way she delves into the phenomenological analysis of the soul, very much influenced by the phenomenological method taught by Edmund Husserl, and her own existential experience in her intimate relation with God. We found that in her 1916 thesis, On the problem of Empathy, Edith Stein had already elaborated a structural concept of soul which, while enhanced and amplified, remained largely unaltered throughout her subsequent works. Thus, the phenomenological analysis of the concept of soul manifested in these three works, allows us to observe a profound coherence and continuity of thought throughout an significant period of her life, as well as her unswerving adherence to Edmund Husserl’s phenomenological method.
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O nascimento de Deus na Alma: a mística fundamental de Mestre Eckhart no Sermão 101

Lucas, Renata Aparecida 11 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7448_Renata Aparecida Lucas.pdf: 1032548 bytes, checksum: 87d4f957aa60bfdd611028ab707cef79 (MD5) Previous issue date: 2014-03-11 / Este trabalho aborda um tema fundamental da mística de Mestre Ekchart: o nascimento de Deus na alma do homem. Esse evento, que permeia todo o pensamento eckhartiano, apenas é abordado como tema central no ciclo de sermões almães 101 a 104, conhecidos como o coração da obra de Eckhart. Esses sermões refletem a dimensão mística das obras em língua alemã do dominicano, e, neles, a partir de uma exposição filosófica e de forma original e singular, Eckhart convida o ouvinte à interioridade, ao silêncio e ao desapego como condições para iluminação do homem pelo nascimento de Deus no fundo de sua alma. A mensagem de Meister é articulada, no Sermão 101, em três pontos fundamentais: o lugar onde ocorre o nascimento divino, a atitude a ser adotada para que ele ocorra e os frutos desse acontecimento. A partir do nascimento do divino, eterno, presente e ininterrupto, as relações do homem consigo mesmo, com a divindade e com o mundo são radicalmente transformadas. Com isso, observa-se que a proposta da teoria relacional presente no pensamento eckhartiano é a resignificação do homem e do mundo que o cerca, por meio de um processo nitidamente intelectivo. Pela superação das imagens, pelo abandono de toda subjetividade e pela interioridade genuína, indispensáveis à geração divina no íntimo do homem e ao seu autoconhecimento, o mundo exterior deixa de ser um obstáculo à iluminação para se tornar um meio de manifestação da divindade que há em todo ser humano. / This paper addresses a fundamental issue of the mystic Meister Eckhart: the birth of God in the soul of man. This event, which permeates the whole Eckhartian thought, is only addressed as a central theme in the cycle of German sermons 101-104, known as the heart of the Eckhart`s work. These sermons reflect the mystical dimension of the works of the German Dominican, and in them, from a philosophical exposition and in a unique and singular form, Eckhart invites the listener to interiority, silence and detachment as conditions for illumination of man by birth of God in the depths of his soul. The message of Meister is articulated in the Sermon 101, in three fundamental points: the place where the divine birth occurs, the attitude to be adopted for it to occur and the fruits of such event. From the divine birth, eternal, and uninterrupted, man's relationships with himself, with the divinity (deity) and with the world are radically transformed. Thus, it is observed that the proposed relational theory present in the Eckhartian thought is the redefinition of man and the world that surrounds him, by means of a clearly intellective process. The overcoming of the images, by the abandonment of all subjectivity and by the genuine interiority which is necessary for the generation of the divine within man and his self-knowledge, the outside world ceases to be an obstacle to enlightenment to become a means of manifestation of the divinity that is in every human being.
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Žena a tělo / Woman and her body

Váňová, Kateřina January 2018 (has links)
v angličtině This master thesis is about woman and her body. If a woman wish to be healthy, her soul and body should be in harmony. If she follows her own way, she is in harmony with society, she has time for relaxing and takes care for her soul she is happy. Society at this time is trying to separate soul and body. But when we are lost we can find the truth and ourselves. We can take care of our soul in this ways: relaxing, meditation, movement. When we are moving, soul is in harmony with a body. Every woman has shapes of her body from her forefathers and she should appreciate it.
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O dualismo antagônico na teoria do eros em Platão e na teoria pulsional em Freud

José Josivan Bezerra de Sales 15 October 2015 (has links)
O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa qualitativa de natureza bibliográfica que aprofundasse a analogia feita por Freud sobre sua Teoria Pulsional e a Teoria sobre Eros de Platão. Para isso escolhemos o tema do dualismo antagônico como elemento de semelhança, depois de ter observado as várias aproximações que outros autores já haviam estudado. Num primeiro capítulo, analisamos como se apresentava este dualismo antagônico nas teorias dos três filósofos originários, a saber, Tales, Anaximandro e Anaxímenes, depois analisamos o mesmo tema nas teorias de Heráclito e Empédocles, e por fim, estudamos as obras Fédon, Banquete, República e Fedro, de Platão, para encontrar nelas o dualismo antagônico nas suas concepções de alma e de Eros. Num segundo capítulo, apresentamos o contexto epistemológico do conceito de pulsão, para a partir dele estudarmos na obra de Freud o dualismo antagônico entre pulsões de autoconservação e pulsões sexuais na Primeira Teoria das Pulsões, passarmos pela libido narcísica, e estudarmos esta oposição entre as pulsões de vida e pulsão de morte, na Segunda Teoria das Pulsões. No terceiro capítulo passamos a comparar o elemento escolhido dualismo antagônico encontrando-o primeiro no modus operandi de Platão e de Freud, que esforçando-se por explicar o homem de modo racional, não puderam deixar de acolher nas suas teorias o contraditório do mito e da metafísica. Passamos a estudar as aproximações feitas por diversos autores para, enfim, estudar as semelhanças e dessemelhanças na teoria do Eros e da Libido, e acabamos concluindo que o dualismo das pulsões longe de ser contraditório é concorrente e confluente, no sentido de ambos se ajudarem mutuamente na sua própria oposição. Isto nos permitiu aproximar-nos de três autores que indicam este tipo de oposição: Garcia-Roza, André Green e Ivan Corrêa. No entanto, o nosso estudo longe de apresentar uma conclusão fica aberto para aprofundar este modo de oposição que gera vida. / This study aimed to perform a qualitative bibliographic research that probes Freud‟s analogy about his Pulsional Theory and the Eros of Plato Theory. For that, we choose the topic of antagonistic dualism as a similarity factor after we had observed several themes which were studied by other authors. In the first chapter we analyzed how this antagonistic dualism was shown in the theories of three original philosophers, Thales, Anaximader and Anaximenes. After, we analyzed the same topic in relation to Heraclitus‟s and Empedocles‟ theories and we studied the antagonistic dualism conceptions of soul and Eros in the compositions of Phaedo, Symposium, The Republic and Phaedrus from Plato. In the second chapter we studied present the epistemological context of the urge concept. From this point we studied Freud‟s composition and its antagonistic dualism between self-preservation and sexual drives in the First Drive Theory. We then went through the narcissistic libido and studied this opposition between life and death urges in the Second Drive Theory. In the third chapter we first started to compare the antagonistic dualism in Plato‟s and after in Freud‟s modus operandi. By trying to explain the man under a rational perspective, these philosophers couldn‟t had left the contradictory of myth and metaphysics in their theories. We then started studying the approximation made by different authors in order to understand the similarities and dissimilarities in the theory of Eros and the Libido. We concluded that the urge dualism is far from being contradictory and is a competitor and confluent in the sense of they both help each other in its own opposition. This fact allowed us to get close to three authors who point to this type of opposition: Garcia-Roza, André Green and Ivan Corrêa. So that our study is far from presenting a conclusion and it will remain open to reinforce in this opposition that generates life.
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La constitution malebranchiste de la conscience sensible / Malebranche on consciousness : reflection, inner feeling and sense perception

Saliceti, Marion 15 January 2016 (has links)
Cette étude est consacrée à l’analyse malebranchiste de la sensibilité. Elle montre comment, par une analyse couplée de ses conditions concrètes et de sa constitution métaphysique, développant une véritable psychologie de l’intériorité et de l’expérience ordinaire et faisant du sentiment le point nodal de la double union de l’homme au monde et à Dieu, Malebranche parvient à produire une description puissamment originale de la conscience sensible. En témoigne en particulier le profond réaménagement qu’il impose aux cadres cartésiens de la noétique et de la psychologie, au cours de l’élaboration des concepts structurants de son analyse du sentir. Pourtant, s’il nous faudra souligner d’indéniables lignes de fracture entre les pensées, dont nous aurons à réévaluer le rapport, nous montrerons aussi en quoi l’analyse malebranchiste du sensible peut être comprise comme le prolongement – assurément critique et parfois paradoxal – de certaines suggestions cartésiennes. / This study address Malebranche's analysis of consciousness ans sensibility. It tends to show how Malebranche, by an accurate account of its concrete conditions and metaphysical setting, developing a psychology of interiority and day to day experience and considering sensation as a key phenomenon, involving both mind and body union and God's action, achieves to give an utterly original description of what he refers to as consciousness or 'inner feeling'. This appears mainly through the shifts Malebranche impulses to the cartesian framework of noetics and psychology.However, despite obvious differences between their conceptions, this study will show that Malebranche's analysis can as well be undestood as an extension, yet critical and paradoxal, of some lines of inquiry Descartes himself had suggested.
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O livre-arbítrio em Agostinho / Free-choice in Augustine

Maria Janaina Brenga Marques 12 September 2012 (has links)
Para considerar o livre-arbítrio da vontade, Agostinho deve mobilizar concepções já estabelecidas sobre a natureza divina, sobre a natureza do mal e também sobre a natureza da alma humana. À medida que tais concepções se modificam, o livre-arbítrio da vontade assume contornos diversos até obter sua forma mais acabada, na qual se revela como raiz do mal moral sem nada referir à autoria divina e na qual se revela também como essencialmente viciado sem ter outra alternativa senão a de aceitar a ajuda divina. Assim, se de um lado o livre-arbítrio da vontade não exige relacionar Deus com a causa do mal, de outro lado exige relacionar Deus com a única forma de corrigir o mal. Nosso trabalho tem o objetivo de analisar as tramas conceituais supostas na concepção de livre-arbítrio, vendo nesta uma chave de leitura com força de evidenciar certa lógica interna no movimento envolvendo a conversão de Agostinho ao cristianismo. / In order to consider the free choice of the will, Augustine has to mobilize concepts already established about the divine nature, the nature of evil and also the nature of the human soul. As such concepts change, the free choice of the will takes on different features until it reaches its most defined form, in which it is revealed as the origin of moral evil without reference to the divine authorship and in which it is also revealed as essentially vicious without any alternative but to accept divine aid. Therefore, if on the one hand the free choice of the will does not entail a relationship between God and the cause of evil, on the other hand it requires the relationship between God and the only way to stop evil. The objective of this work is to analyse the conceptual webs entailed in the concept of free choice, viewing it as a reading key capable of evidencing a certain internal logic in the movement involving Augustine\'s conversion to Christianity.
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A dualidade corpo/alma, no Fédon, de Platão

Araújo, Hugo Filgueiras de 04 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 652238 bytes, checksum: a832b3e42b10558dd17272b7fb6c7754 (MD5) Previous issue date: 2009-06-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Phaedo is one of the dialogues of Plato the greatest difficulty in understanding. One of the issues of greatest importance that it is addressed is the duality body / soul. The plan of the dialogue is a dramatic narrative of the death of Socrates, that it is about to be executed is happy. His disciples strange that happiness and to justify the reason for his joy Socrates states that only then can embrace the object of his desire, the truth, because only when the soul is finally turn the body we can get the fullness of knowledge. Socrates defines the concept of death as the separation of body and soul, and this state, which separated him get the fullness of wisdom, as the body to the soul in this life is a kind of prison on the path to search for knowledge, so death is desired by anyone who loves wisdom. The theme of duality body / soul permeates all the dialogue, Plato articulates the relationship between these addressing it in different ways. There are two strands that are articulated in Phaedo the need to establish the separation of body and soul: the onto-epistemological and ethical-anthropological. The ethical sense blame the body in the human tendency to passions (66bss), in contrast with the soul that leads to the practice of virtues (68-69) and the philosophical activity, the onto-espitemological part of the states that Plato, for one hand, between body and perception-sensitive (aísthesis), and the soul and the acquisition of knowledge (epistême), more detail, between body and soul with the sensitive and understandable forms. Plato said that despises the body rather than soul reflect the statement that he despises the sense-perception rather than acquisition of knowledge. Many commentators and several compendia have been inspired by Phaedo and the Republic to defend the contempt which Plato, according to them, expressed by sensation. Todavia, this argument is causing a major problem in the understanding of the whole Platonic work, as in Theaetetus ( 152d) Plato identifies the body, in its sense-perceptual function, with knowledge, giving it a stake in this very important search. The reading of the Platonic works must be seeing the whole of his work, he writes not philosophize, but dialogues seeking a special care in its interpretation. The radical dualistic sense, this contempt for the body and the feeling attributed to Plato, it can be seen reading the Phaedo is resolved in the dialogue, from the arguments of reminiscence and the Theory of Forms. This paper examines the solution of problems that Plato develops in the dialogue and the possible difficulties of interpretation that may be encountered, with a view to the conclusion that develops in the dialogue on the nature of knowledge of good and of dialectics, in condensed Theory of Forms. / O Fédon é um dos diálogos de Platão de maior dificuldade de entendimento. Um dos temas de maior relevância que nele é abordado é a dualidade corpo/alma. O plano dramático do diálogo é a narrativa da morte de Sócrates, que mesmo estando preste a ser executado se encontra feliz. Seus discípulos estranham tal felicidade e para justificar o motivo de sua alegria Sócrates expõe que só assim poderá abraçar o objeto de seu desejo, a verdade, pois só quando a alma se aparta do corpo definitivamente é que se pode chegar à plenitude do conhecimento. Sócrates define o conceito de morte como a separação do corpo e da alma, e é neste estado, separada dele que consegue chegar à plenitude da sabedoria, pois o corpo para a alma nesta vida é uma espécie de prisão no caminho da busca pelo saber, sendo assim a morte é almejada por todo aquele que ama a sabedoria. O tema da dualidade corpo/alma perpassa todo o diálogo, Platão articula a relação entre estes abordando-a de diferentes modos. São duas as vertentes que são articuladas no Fédon para estabelecer a necessidade da separação do corpo e da alma: a onto-epistemológica e a ético-antropológica. O sentido ético culpa o corpo em tendenciar o homem às paixões(66bss), em contrapartida com a alma que o leva à prática das virtudes(68-69) e à atividade filosófica; a onto-epistemológica parte da relação que Platão estabelece, por um lado, entre corpo e a percepção-sensível (aísthêsis) e, por outro, a alma e a aquisição do saber (epistême), de forma mais minuciosa, entre o corpo e os sensíveis e a alma com as Formas inteligíveis. Dizer que Platão despreza o corpo em detrimento da alma refletiria na afirmação de que ele despreza a senso-percepção em detrimento da aquisição do saber. Inúmeros comentadores e diversos compêndios têm se inspirado no Fédon e na República para defender esse desprezo, que Platão, segundo eles, manifesta pelas sensações.Todavia, tal tese vem causar um grande problema no entendimento de toda a obra platônica, visto que no Teeteto (152d) Platão identifica o corpo, na sua função senso-perceptiva, com o saber, dando a esse nesta busca uma participação muito relevante. A leitura da obra platônica deve ser feita vendo o conjunto de sua obra, ele não escreve tratados filosóficos, mas diálogos que pedem um especial cuidado na sua interpretação. O sentido dualista radical, esse desprezo pelo corpo e pela sensação atribuído a Platão, que pode ser entendido na leitura do Fédon é resolvido no próprio diálogo, a partir dos argumentos da reminiscência e da Teoria das Formas. O presente trabalho analisa a solução dos problemas que Platão desenvolve no diálogo e as possíveis dificuldades de interpretação que possam ser nele encontradas, tendo em vista a conclusão que se desenvolve no próprio diálogo sobre a natureza do saber, do bem e da dialética, condensadas na Teoria das Formas.
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A alma mortal e suas afecções: uma leitura do Timeu de Platão

Lucena, Maria Gorette Bezerra de 14 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1000463 bytes, checksum: edec4944de2f1d5da7cb9e69a2a0b0cc (MD5) Previous issue date: 2014-11-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In this research we examine the mortal soul and its disorders (pathémata) in Plato's Timaeus, to show that in this dialogue Plato extends the concept of death (thánatos) to explain the bond (syndouménes) and the association or communion (koinonía) between the mortal soul and the body. Plato relates the notion of death to the field of philosophy, so that on the one hand, the attribute mortal indicates the composition of human body and of all physical, visible and tangible beings; and sustains the state of dissolution and corruption of these (Timaeus 42e - 43a). Whereas on the other hand it indicates the intrinsic association (koinonía) between the deadly form of the body and mind both of distinct natures. This makes us infer that the deadly attribute (thnetón) is not used by Plato to designate the death of the mortal soul génos (téns psychéns thnetòn génos, Timaeus 69 d-e). Nowhere in the passages of the Timaeus Plato says that the eidos/génos of mortal soul is an elementary being and therefore, is natural to the human body and other beings. In a kind of divine and philosophical demiurge, Plato mixes psychic and physical aspects and demonstrates that the soul of mortal eidos is stuck in the body (sôma) through the medulla (myelós) and that the bonds of every human soul is anchored (ankurôn) in the bone marrow. Thus, the mortal soul feels and vigorates all body parts and accepts the disorders (pathémata) arising from its union with Soma. This reflection helps Plato demonstrate how the body affects the soul (psyché) and how affections (páthos) and passions (tà pathé) are born. It also helps him clarify the true meaning of mortal attributes (tòn thnetón) in relation to the form of mortal soul. Hence, the mortal attribute does not express the death (thánatos) of eídos/génos of mortal humon soul. It is just a Platonic dialectics of action encountered in the psychic tendencies of each of us that explains the complex union of thánatos with psyché sôma, aimed at the formation of virtuous and righteous citizens, the sole purpose (télos) of his philosophy. / Nossa pesquisa examina a alma mortal e suas afecções (pathémata) no Timeu de Platão, com o propósito de demonstrar que o filósofo amplia a noção de morte (thánatos), nesse diálogo, para explicar o vínculo (syndouménes) e a associação ou koinonía entre a alma mortal e o corpo. Platão transpõe a noção de morte para o campo de sua filosofia, de modo que por um lado, o atributo mortal indica a composição do corpo do homem e de todos os seres ditos físicos, visíveis e tangíveis; e ampara o estado de dissolução e corrupção destes (Timeu 42e - 43a); e por outro lado, passa a indicar a intrínseca koinonía entre a forma de alma mortal e o corpo, ambos de naturezas distintas; o que nos fez inferir, que o atributo mortal (thnetón) não é usado por Platão para designar a morte do génos de alma mortal (téns psychéns thnetòn génos, Timeu 69d-e); considerando sobretudo, que o filósofo não diz em nenhuma passagem do Timeu, que o eidos/génos de alma mortal é um ser elementar, portanto, de natureza afim ao corpo e demais seres da phýsis. Numa espécie de demiurgia divina e filosófica, Platão mescla aspectos anímicos e físicos e demonstra que a alma de eídos mortal está encravada no corpo (sôma) através da medula (myelós), ou seja, é na medula que estão ancorados (ankurôn) os laços de toda a alma humana. Dessa maneira, a alma mortal sente e vivifica todos os órgãos e partes corpóreas e acolhe afecções (pathémata), originadas de sua união com sôma. Essa reflexão propicia a Platão demonstrar como o corpo afeta a alma (psyché) e como surgem os afetos (páthos) e paixões (tà pathé) humanas; e esclarecer o verdadeiro sentido do atributo mortal (tòn thnetón) aplicado por ele à forma de alma mortal. Portanto, o atributo mortal não expressa a morte (thánatos) do eidos/génos de alma mortal do homem, é apenas um recurso da dialética platônica para conhecer as tendências anímicas de cada um de nós e explicar a complexa união psyché thánatos-sôma, com vistas à formação de cidadãos virtuosos e justos, a finalidade (télos) precípua de sua filosofia.
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Ulisses e Narciso: as faces da alma humana atrav?s do discurso m?tico nas En?adas de Plotino

Santos, Vanessa Alves de Lacerda 21 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VanessaALS_DISSERT.pdf: 658867 bytes, checksum: 4afefc1783e946b47d085a7183d3b905 (MD5) Previous issue date: 2012-12-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This dissertation, witch studies the myth in Plotinus, attempts to set an approach to the comprehension of the mythic discourse as image related to the ethical process in the Enneads. In order to achieve it, the analysis of the mythic narrative will be employed in the philosophical context that has as a starting point a revisit of the platonic poetic conception. As central questions the notable mythological figures of Narcissus and Ulysses will be utilized to put into context the notion of the Plotinian soul and its endeavor of returning to the originary unity. Therefore, by following the course of both figures in their respective narratives, it conceives a possible relation of ascension and fall of the soul. The first part of this study intends to show Plato s interpretation on the myth and Plotinus standpoint in regard to it. Moreover, it observes Plato s criticism on poetry in the context of the Greek Paideia and the notion of the myth as image of the henological structure in Plotinus, who perceives in the myth its exemplifying nature. The second part attempts to structure Plotinus philosophy, contrasting Henology and Ontology, therefore exposing the three hypostases and the comprehension of the intelligible. The third part endeavors to display the sense of the myth, the idea of the myth as image in Plotinus and the roles of the mythical figures in the Enneads / Esta disserta??o busca elaborar uma trajet?ria que indique a vis?o do discurso m?tico enquanto imagem relacionada ao processo ?tico nas En?adas de Plotino. Para tanto se utiliza da an?lise da narrativa m?tica dentro do contexto filos?fico que toma como ponto de partida uma releitura da concep??o po?tica plat?nica. Parte deste trabalho se ocupa em mostrar a interpreta??o de Plat?o a respeito do mito e a posi??o de Plotino em rela??o ? vis?o plat?nica, observando a cr?tica de Plat?o ? poesia no contexto da paid?ia grega e a no??o do mito como imagem da estrutura henol?gica em Plotino. Ademais, estrutura a filosofia de Plotino, tra?ando um paralelo entre Henologia e Ontologia, expondo as tr?s hip?stases e a compreens?o do intelig?vel. Duas figuras mitol?gicas, a saber, Narciso e Ulisses, servem aqui como guias para contextualiza??o da no??o de alma plotiniana e sua tarefa de retorno ? unidade origin?ria. ? percorrendo o caminho feito por essas figuras que este trabalho observa em Ulisses e Narciso a representa??o simb?lica da ascens?o e da queda da alma no esquema filos?fico disposto nas En?adas
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Conhecimento perceptivo segundo Aristóteles / Perceptual knowledge according to Aristotle

Juliana Ortegosa Aggio 14 November 2006 (has links)
A dissertação examina a relação entre conhecimento e sensação, sensação e pensamento, ser e perceber segundo Protágoras, Platão e Aristóteles, com o objetivo de mostrar o que é a percepção segundo o paradigma sofístico e o platônico e, por fim, qual é o lugar da tese aristotélica sobre a percepção diante desses dois paradigmas. Como resultado da investigação, temos que, para Aristóteles, diferentemente de Protágoras, a sensação não é responsável por todos os julgamentos, nem por discriminar todos objetos cognoscíveis; também para Aristóteles e diferentemente de Platão, o extremo oposto não é verdadeiro, a saber, que a sensação não discrimina seus próprios objetos. Conhecimento e sensação, portanto, não devem ser idênticos ou distintos de modo absoluto, nem o ser é absolutamente ser percebido, nem o ser percebido é absolutamente indeterminado, mas, para Aristóteles, o ser é, em parte, percebido e determinado pela faculdade perceptiva e, em parte, conhecido pelo intelecto. A dissertação, deste modo, pretende elucidar como o ser é conhecido pela percepção segundo Aristóteles, tratando assim de um ponto extremamente controverso, a saber: como a sensação discrimina seus próprios objetos sem a intervenção do pensamento, se tal discriminação resume-se apenas em processos fisiológicos ou é também uma atividade da alma e, se é também uma atividade da alma, em que sentido a alteração física ocorrida no corpo, conjuntamente com uma certa atividade da alma, constituem a percepção. / The dissertation investigates the relation between knowledge and perception, perception and thought, to be and to perceive according to Protagoras, Plato and Aristotle with the objective to show what is perception according to the sofistic and to the platonic paradigm and, finally, what is the place of the aristotelian thesis of perception in relation to these two paradigms. As a result of the investigation, we conclude that, for Aristotle, and differently from Protagoras, the perception is not responsable for all judgments, neither is responsable to discriminate all cognitive objects. Furthermore, for Aristotle and differently from Plato, the extreme opposite is not true, i.e., that perception does not discriminate its own objects. Knowledge and perception, therefore, must not be absolutely identical or distinct, neither the being is absolutely being perceived, neither the being perceived is absolutely indeterminated. However, according to Aristotle the being is, somehow, perceived and determinated by the perceiving faculty, and, somehow, known by the intelect. In this way, the dissertation intends to clarify how perception knows the being according to Aristotle by treating a very controversial point: how perception discriminates its own objects without the thought\'s intervention, if this discrimination is strictly a physiological process or is also an activity of the soul, and if it is also an activity of the soul, in which way the body\'s physical alteration conjoined with a certain activity of the soul constitute perception.

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