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[en] SCHILLER AND THE POSSIBILITY OF THE OBJETIVE FOUNDATION OF THE SUBLIME / [pt] SCHILLER E A POSSIBILIDADE DO FUNDAMENTO OBJETIVO DO SUBLIME

RENATO DE MIRANDA MARQUES 29 August 2005 (has links)
[pt] Este trabalho é uma investigação acerca da possibilidade de se estabelecer um fundamento objetivo do sublime a partir da estética de Friedrich Schiller. Em Kallias ou Sobre a Beleza, a sua correspondência com Gottfried Körner de janeiro a fevereiro de 1793, Schiller busca estabelecer um fundamento objetivo para a beleza, no intuito de refutar - com os próprios meios da filosofia kantiana - o conhecido argumento de Kant, segundo o qual é impossível estabelecer um fundamento objetivo para o belo. Contudo, apesar de Schiller ter desenvolvido um fundamento objetivo para o belo, ele não fez o mesmo em relação ao sublime. Desta forma, esta dissertação tem o propósito de pensar a possibilidade de se cunhar este fundamento a partir dos meios deixados pelo próprio Schiller em suas concepções sobre a beleza, constante no referido texto, sobre o sublime, presente no texto Do sublime (Para um desenvolvimento de algumas idéias kantianas) de 1793 e sobre o patético do texto Sobre o patético de 1793. No entanto, antes de investigar o que seria o fundamento objetivo do sublime, é necessário abordar a impossibilidade que Kant defende de se fundar no objeto a experiência estética e, por via de conseqüência, abordar, ainda que brevemente, o fundamento subjetivo do belo e do sublime tal como foi desenvolvido pelo autor na Crítica da Faculdade do Juízo de 1790. / [en] This work is an investigation of the possibility of establishing an objective foundation for the sublime on the basis of Friedrich Schiller s aesthetics. In Kallias or On Beauty, his correspondence with Gottfried Körner dating from January and February 1793, Schiller seeks to establish an objective foundation for the beautiful in order to refute - by means of Kantian philosophy itself - Kant s well-known argument about the impossibility of establishing an objective foundation for the beautiful. However, although Schiller developed an objective foundation for the beautiful, he did not do the same for the sublime. The present dissertation thus tries to explore the possibility of establishing the foundation of the later on the basis of Schiller s own ideas, as expressed in his discussions on beauty in Kallias, on the sublime in On the sublime (Towards a further development of some Kantian ideas) (1793) and on the pathetic in On the pathetic (1793). However, before investigating what the objective foundation of the sublime is, it is necessary to address Kant s statement of the impossibility of founding aesthetic experience on the object and, consequently, also to address, even so briefly, the discussion on the subjective foundations of the beautiful and the sublime as developed by that author in his Critique of the Faculty of Judgement (1790).
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A poética do sublime na teoria da tragédia de Friedrich Schiller / Poetics of the sublime in Friedrich Schillers theory of tragedy

Guilherme Ronan de Souza Elias Ferreira 28 May 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Em sua breve carreira filosófica, o poeta e dramaturgo alemão Friedrich Schiller (1759-1805) se apropriou do conceito kantiano do sublime, identificando-o ao trágico e à tragédia, manifestação artística que seria genuinamente regulada por princípios estéticos daquela ordem. Deste modo, buscamos neste trabalho relacionar o caráter subjetivo da experiência do sublime com as suas implicações de ordem prática para a arquitetura da tragédia, em especial as que dizem respeito à estrutura ideal do drama, intimamente vinculada à sua finalidade, que é a efetivação do efeito estético que lhe cabe por definição. Se, por uma via, o pensamento de Schiller caminha em direção ao desenvolvimento de uma concepção do trágico a partir de um dos conceitos fundamentais da estética moderna, por outra ele permanece atrelado à tradição aristotélica quando se concentra no estudo da tragédia enquanto gênero literário e busca por meio deste estudo estabelecer regras para a citação dramatúrgica. Assim, Schiller constrói uma poética do sublime, um programa de arte que inaugura um debate importante sobre o fenômeno do trágico na filosofia alemã. Mas, como pretendemos defender, é justamente a concepção do trágico forjada a partir de uma interpretação acentuadamente moral do sublime que torna o conteúdo de sua teoria da tragédia problemático, embora tal teoria seja a resposta encontrada por Schiller para perguntas ainda pertinentes. Afinal, por que nos entretêm assuntos trágicos? / In his brief philosophical career, the German poet and playwright Friedrich Schiller (1759-1805) appropriated the Kantian concept of the sublime and he indentified it to the tragedy and to the concept of tragic. Tragedy would be genuinely regulated by those kind of aesthetic principles. Thus, this study sought to relate the subjective character of the experience of the sublime with his practical implications for the architecture of the tragedy, especially those concerning the ideal dramatic structure. If, on a road, Schiller's thought walks toward the development of a conception of the concept of tragic from concepts of modern Aesthetics, for another it remains tied to the Aristotelian tradition when it focuses on the study of tragedy as a literary genre. So, Schiller builds a sublime's poetics, an art program that opens an important debate about the tragic phenomenon in German philosophy. But, as we intend to uphold, the concept of tragic forged from a moral interpretation of the sublime becomes problematic Schiller's theory of tragedy. Although, this theory has relevant questions: Why we like tragic issues?
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L'étrange vacuité photographique / The strange photographic emptiness

Trotin, Ghislain 21 December 2017 (has links)
L’esthétique du vide en photographie est aussi ancienne que le médium lui-même. Son origine remonte aux premiers balbutiements de la technique qui, visant à obtenir une représentation exacte de la nature, s’est retrouvé confrontée aux forces résistives du réel. À l’insu de tous, cette esthétique émergea d’une tension entre le geste de l’inventeur, du créateur, qui souhaite accomplir son projet – forcer la “nature” à son dessein – et le réel qui résiste et entrave les tentatives. Toute la photographie “primitive” est marquée plastiquement par ce tiraillement entre des forces antagonistes. L’illusion, tant souhaitée, d’une représentation fidèle se déroba, laissant à la postérité la beauté de ces images sans pareille, ouvrant l’espace aux possibles. Les zones obscures, troubles et vides ont participé activement à doter ces photographies d’une aura, plongeant les spectateurs dans des contemplations et des rêveries sans fin. La phénoménalité du monde a marqué de son sceau l’esthétique photographique, transformant paradoxalement les projets technicistes, épris de précision, en aventures plastiques singulières et étranges. Ce grand écart entre désir d’appréhension et résistance du réel a produit des effets, des traces tangibles de l’étrangeté même du monde. La maturité du médium et de ses acteurs aidant, il n’y a eu, ensuite, qu’un pas à franchir pour que coïncident ces traces et les questionnements philosophiques qui en résultent. Le vide, élément majeur de cette esthétique, fut repris à bon escient comme stratégie au service du sentiment du sublime. Pour mettre en scène ces problématiques, nous convoquons l’histoire du médium photographique et, avec elle, ses plus illustres acteurs. Cela nous servira de fil d’Ariane pour parcourir les deux siècles qui nous séparent de l’invention de la photographie et voir comment, au cours de l’histoire de ce médium, des photographes ont réactivé cette esthétique. Cette thèse se propose, à travers de riches analyses historiques, techniques et théoriques, d’évaluer les résonances de l’esthétique du vide en photographie, qui consiste à vider l’espace représentatif plutôt qu’à le remplir. Par des études de cas, pratique raisonnée de prises de vue à l’appui, nous tenterons aussi de démontrer comment la photographie est devenue, au fil du temps, un médium privilégié de contemplation, d’observation, d’examen critique des espaces laissés vacants au sein du tissu urbain et comment la dialectique entre lieux réels et représentations photographiques permet, en retour, une réflexion sur les enjeux paysagers de nos espaces urbains. / The aesthetic of emptiness in photography is as old as the medium itself. Its origin goes back to the early days of the technique, which, aimed at obtaining an exact representation of nature, was confronted with the resistive forces of reality. Unbeknownst to all, this aesthetic emerged from a tension between the act of the inventor, the creator, who wishes to accomplish his project - to force "nature" to his design - and the real that resists and hinders attempts. All "primitive" photography is plastically marked by this tension between antagonistic forces. The illusion, so much desired, of a faithful representation fainted, leaving to posterity the beauty of these unique images, opening space to possibilities. The dark, troubled and empty areas actively participated in endowing these photographs with an aura, plunging viewers into contemplations and endless reveries. The phenomenality of the world has marked with his seal the photographic aesthetics, paradoxically transforming technicist projects, loving precision, in singular and strange plastic adventures. This great gap between the desire for apprehension and the resistance of reality has produced effects, tangible traces of strangeness of the world. The maturity of the medium and its actors helping, there was, then, only a step to cross to coincide these traces and philosophical questions that result. The emptiness, a major element of this aesthetic, was appropriately used as a strategy in the service of the feeling of the sublime.To stage these issues, we convene together the history of the photographic medium and most famous actors. This will serve as a clue to glance to the two centuries that separate us from the invention of photography and see how, in the history of the medium, photographers have reactivated this aesthetic. This thesis proposes, through rich historical, technical and theoretical analyzes, to evaluate the resonances of the vacuum aesthetic in photography, which consists in emptying the representative space rather than filling it. Through case studies, reasoned practice of shooting in support, we will also try to demonstrate how photography has become, over time, a privileged medium of contemplation, observation, critical examination of spaces left vacant within the urban fabric and how the dialectic between real places and photographic representations allows, in return, a reflection on the landscape issues of our urban spaces.
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O eterno espanto: uma leitura est?tica em Mario Quintana

Barata Junior, Carlos Roberto Rodrigues 04 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-24T19:35:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarlosRRBJ_DISSERT.pdf: 639419 bytes, checksum: a2a48c70ccf67052ea7bc262575be6df (MD5) Previous issue date: 2010-10-04 / This work aims to read the phenomenon of the Sublime as the main aesthetical concern in the work of the Brazilian poet Mario Quintana. The research was based on the dialogical approach used by Mario Quintana to see life & poetry. This search noticed that such aesthetical concern is an answer to the modern age that surrounds the post-war man. Immerse in his aesthetical concerns, Mario Quintana designs, through his poetry, a way to give humanity back to men. In this attempt of rupture, Mario Quintana returns to tradition through astonishment besides laughter / Este trabalho tem por objetivo ler o fen?meno do Sublime como principal preocupa??o est?tica na obra do poeta brasileiro Mario Quintana. A pesquisa fundamentou-se na abordagem dial?gica pela qual Mario Quintana observava a vida e a poesia. A compreens?o assumida ? a de que tal preocupa??o est?tica ? uma resposta ? modernidade, que cerceia o homem p?s-guerra. Imerso em sua preocupa??o est?tica, Mario Quintana arquiteta, atrav?s de sua poesia, um meio de retornar a humanidade ao homem. Nesta intentona de ruptura, Mario Quintana retorna ? tradi??o atrav?s do espanto ao lado riso
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A poética do sublime na teoria da tragédia de Friedrich Schiller / Poetics of the sublime in Friedrich Schillers theory of tragedy

Guilherme Ronan de Souza Elias Ferreira 28 May 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Em sua breve carreira filosófica, o poeta e dramaturgo alemão Friedrich Schiller (1759-1805) se apropriou do conceito kantiano do sublime, identificando-o ao trágico e à tragédia, manifestação artística que seria genuinamente regulada por princípios estéticos daquela ordem. Deste modo, buscamos neste trabalho relacionar o caráter subjetivo da experiência do sublime com as suas implicações de ordem prática para a arquitetura da tragédia, em especial as que dizem respeito à estrutura ideal do drama, intimamente vinculada à sua finalidade, que é a efetivação do efeito estético que lhe cabe por definição. Se, por uma via, o pensamento de Schiller caminha em direção ao desenvolvimento de uma concepção do trágico a partir de um dos conceitos fundamentais da estética moderna, por outra ele permanece atrelado à tradição aristotélica quando se concentra no estudo da tragédia enquanto gênero literário e busca por meio deste estudo estabelecer regras para a citação dramatúrgica. Assim, Schiller constrói uma poética do sublime, um programa de arte que inaugura um debate importante sobre o fenômeno do trágico na filosofia alemã. Mas, como pretendemos defender, é justamente a concepção do trágico forjada a partir de uma interpretação acentuadamente moral do sublime que torna o conteúdo de sua teoria da tragédia problemático, embora tal teoria seja a resposta encontrada por Schiller para perguntas ainda pertinentes. Afinal, por que nos entretêm assuntos trágicos? / In his brief philosophical career, the German poet and playwright Friedrich Schiller (1759-1805) appropriated the Kantian concept of the sublime and he indentified it to the tragedy and to the concept of tragic. Tragedy would be genuinely regulated by those kind of aesthetic principles. Thus, this study sought to relate the subjective character of the experience of the sublime with his practical implications for the architecture of the tragedy, especially those concerning the ideal dramatic structure. If, on a road, Schiller's thought walks toward the development of a conception of the concept of tragic from concepts of modern Aesthetics, for another it remains tied to the Aristotelian tradition when it focuses on the study of tragedy as a literary genre. So, Schiller builds a sublime's poetics, an art program that opens an important debate about the tragic phenomenon in German philosophy. But, as we intend to uphold, the concept of tragic forged from a moral interpretation of the sublime becomes problematic Schiller's theory of tragedy. Although, this theory has relevant questions: Why we like tragic issues?
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No limiar da visão: a poética do sublime em Edmund Burke / On the Verge of Vision: Edmund Burkes poetics of the sublime

Daniel Lago Monteiro 05 March 2010 (has links)
Esta dissertação procura discutir como a obra de Edmund Burke, Uma Investigação Filosófica sobre a Origem de nossas Idéias do Sublime e do Belo, introduz um sentido novo de sublime, distinto daquele presente nas poéticas e retóricas clássicas, a partir do rompimento dos paradigmas da clareza e do prazer. Ao caracterizar a experiência do sublime como marcada por incertezas, ambigüidades e contradições, em que os objetos da contemplação são vistos apenas de maneira parcial e obscura, Burke descreve uma experiência que não depende do primado da visão e que, portanto, abrange os demais órgãos do sentido e seus vocábulos. Essas questões são pensadas a partir do modo como o autor reorganiza três antigas dicotomias do pensamento clássico: dor e prazer, corpo e mente, palavra e coisa. No capítulo primeiro, acerca dos pressupostos da experiência do sublime em Burke, (as paixões violentas e mistas e o sentimento de autopreservação), discutimos como prazer e dor não se articulam no autor como ganho e perda, mas enquanto relações efetivas de oposição, e como isso se mostra na fruição do espectador, sobretudo em relação aos espetáculos trágicos, sejam eles fictícios ou reais. No capítulo segundo, a descrição das paisagens vastas e ilimitadas servem de argumento para a restrição de Burke à atuação da visão na experiência do sublime. Ao ser incapaz de estabelecer os contornos do objeto que contempla o espectador se vê diante de um jogo de expectativa e surpresa (tensão e relaxamento) que mais se assemelha às ascensões e quedas de uma peça musical, ou aos movimentos respiratórios do corpo, criada por edifícios arquitetônicos e jardinspaisagens. No capítulo terceiro, discutimos a defesa de Burke de uma linguagem não imagética, que não comunica ou afeta por idéias sensíveis. Não mais vista como imagem, ou representação, a palavra ganha um estatuto de coisa em sua dimensão concreta, áspera e irregular. A poesia e a retórica também estão entre os temas debatidos, sobretudo a partir de seu contraste com a pintura e em oposição ao princípio humanista do Paragone, ou a comparação entre as artes. / This dissertation aims to make a discussion on how Edmund Burkes A Philosophical Enquiry into the Origins of our Ideas of the Sublime and Beautiful introduces a new sense of the sublime, distinct from the one conceived by classical poetics and rhetoric, due to its opposition to the paradigm of clarity and pleasure. Once Burke portrays the sublime experience as being tinged with uncertainties, ambiguities and contradictions, where the objects of contemplation are only seen partially and obscurely, the experience he describes doesnt depend on the supremacy of vision and, as such, comprises the other senses. These questions are tackled by looking at the way the author rearrange three old dichotomies in classical thinking: pain and pleasure, body and mind, word and thing. In the first chapter we make a discussion on the grounds of Burkes sublime experience (the violent and mixed passions and the sense of self-preservation), and how pleasure and pain are no longer thought by the author as a loss and gain relation, but as truly and effectively oppositions. This is also shown in the pleasure the spectator feels while contemplating a scene from a real or a fictitious tragedy. In the second chapter, the descriptions of vast and boundless landscapes serve Burke as a further argument on the restricted role vision plays in the sublime experience. Incapable of setting the bounds to the contemplated object, the spectator sees himself winded in a game of expectation and surprise (stress and relief) which somehow resembles the rises and falls of a musical piece, or the breath movements of the body, created by buildings and landscape gardens. In the third chapter, we discuss Burkes attack on the opinion that words communicate and affect by sensible images. Disentangled from the image, or representation, words can then be seen as things, in their tangible, rough and irregular shapes. Poetry and rhetoric are also among the topics discussed in this chapter, especially from their contrast with painting, and from Burkes opposition to the humanistic Paragons principle.
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O espaço da morte e sua correlação com o sublime no cinema contemporâneo : ensaio psicoficcional na construção de um roteiro / The place of death and its correspondence with the sublime in contemporary cinema : a psycho-fictional essay in script writing

Botelho, Ana Maria 06 May 2008 (has links)
Orientador: Ernesto Giovanni Boccara / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-11T16:53:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Botelho_AnaMaria_D.pdf: 4335594 bytes, checksum: 0c5418fcf296be98bee4289fdb90f0b2 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O trabalho constitui uma pesquisa em torno do tema da Morte e como este é abordado pelas artes contemporâneas, como pintura e especialmente o cinema, analisando o poder de transformação na nossa percepção da morte e transmutação da dor. A pesquisa se inicia utilizando subsídios conceituais vindos das Teorias sobre a Morte, o que nos leva ao estudo da Categoria Estética do Sublime e suas visões contemporâneas, passando pela teoria da Arte e, inevitavelmente, pela contribuição filosófica de Bataille sobre o Erotismo e a Morte. A Teoria do Cinema também será abordada para tecer a rede teórica que dará sustento ao trabalho. Paralelamente foi desenvolvida uma NARRATIVA, parte ficcional, parte autobiográfica, cuja visão da realidade está apoiada estruturalmente, ex-theöria, nos sistemas de análise que estão sendo construídos, narrativa da qual sairão os personagens e elementos necessários para a execução do trabalho audiovisual final. Finalmente são discutidas as abordagens sobre o tema da morte através de, primeiro, análises de exemplos concretos da produção cinematográfica contemporânea (análise e critica discursiva) e, segundo, através da produção videográfica propriamente dita (num exercício de criticism from within, ou usando a obra como objeto crítico) / Abstract: This work is a research on Death and its approach by contemporary Art, e.g. painting and, especially, cinema, analyzing their capability of transforming our perception of Death and the transmutation of pain. The reseach is first based upon concepts born from theories of death, which lead us towards studies on the Sublime as an aesthetic category and its contemporary visions, going through Art Theory and, inevitably, Bataille¿s contribution on Erotism and Death. We will also use Theory of Cinema in order to spin the theoretical web that conceptually sustains the work . A NARRATIVE is simultaneously written, half fiction, half autobiography, in which the point of view is structurally sustained ex-theöria in the analytical systems being built. From this narrative, characters and script elements arise, those who will be incorporated into the final film. Approaches to the matter, Death, will be discussed via analyses of some contemporary films (descriptive critique), and by the film itself (a short video), in an excercise of criticism from within / Doutorado / Doutor em Multimeios
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Kant e a crítica de arte / Kant and art criticism

Alice de Carvalho Lino 11 May 2015 (has links)
Afirmamos na presente tese a coerência e relevância de se utilizar a estética kantiana na crítica da dita arte moderna e contemporânea. Nos capítulos seguintes, mediante as críticas de Greenberg, De Duve, Lyotard e Mario Costa, evidenciamos a utilidade dos juízos de gosto e do sublime de Kant para se pensar a fruição de certas obras. Alteram-se alguns aspectos dos conceitos kantianos para uma melhor adaptação dos mesmos às obras e à cultura do século XX. De todo modo, nos exemplos observados na tese fica evidente a contribuição de Kant para se pensar a fruição da arte moderna e contemporânea, na medida em que o juízo de reflexão mobiliza as nossas faculdades cognitivas na determinação do comprazimento e do conhecimento geral a partir das obras de arte observadas. / We affirm in this thesis the coherence and relevance of using Kantian aesthetics in the critique of said modern and contemporary art. In the following chapters, we have evidenced the utility of the Kant´s judgments of taste and the sublime through the criticisms of Greenberg, De Duve, Lyotard and Mario Costa, to consider the fruition of certain works. It has been verified during the research, that changes in some aspects of Kantian concepts have been made in order to better adapt them to the works and twentieth century culture. In any case, by the examples observed in the thesis, Kants contribution is evident in considering the fruition of modern and contemporary art that the judgment of reflection mobilizes our cognitive faculties both when determining enjoyment as well as general knowledge from works of art.
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A pintura das águas: um estudo da visualidade poética em A cachoeira de Paulo Afonso de Castro Alves / The painting of the waters: a study on poetic visuals in \"A Cachoeira de Paulo Afonso\" by Castro Alves

Giovanna Gobbi Alves Araújo 17 December 2015 (has links)
A presente dissertação propõe um estudo da visualidade poética nA Cachoeira de Paulo Afonso de Castro Alves (1847-1871), abrangendo definições, aplicações e desdobramentos estéticos da figura da enargeia (evidentia), ou ainda pintura viva, nas descrições da natureza encontradas na obra, particularmente na configuração poética do elemento aquático. NA Cachoeira de Paulo Afonso, a representação poética do meio natural ganha relevo através da vivificação enargética de ênfase sensorial e plástica que, em associação ao estilo sublime, encena liricamente o drama trágico da escravidão. Entendemos que o poema se insere em meio a uma tradição narrativa e iconográfica de representação de ideias nacionais associadas às águas do Rio São Francisco e aos esforços institucionais pela legitimação do poder imperial no Segundo Reinado. Partindo da compreensão da figura da enargeia nos antigos e nos modernos, examinamos três expressões da descrição enargética nA Cachoeira de Paulo Afonso: a ekphrasis, o monólogo e o diálogo. Por meio da teorização do sublime em Kant e Schiller, analisamos as figurações enargéticas dos elementos naturais nA Cachoeira de Paulo Afonso, que cumprem a função de potencializar a capacidade persuasiva do texto poético, além de materializar um posicionamento estético do eu poético acerca do sublime na obra de arte como veículo privilegiado vinculado à liberdade moral do homem. Ao encenar a expressão enargética da violência, a pintura das águas atua de modo a colocar diante dos olhos internos do público oitocentista o drama humano da escravidão. / This dissertation is a study on poetic visuals in A Cachoeira de Paulo Afonso by Castro Alves (1847-1871), through which we approach definitions, applications and aesthetic developments of the visualizing rhetorical techniques of enargeia (evidentia) in the descriptions of nature, mainly in the metaphoric configuration of the water element. In A Cachoeira de Paulo Afonso, the poetic representation of the natural setting stages the tragic drama of slavery with graphic vividness in addition to the sublime. It is our understanding that the poem dialogues with a narrative and iconographic tradition of the representation of national ideas associated with the São Francisco River and with the institutional efforts into asserting the validity of the imperial power. Taking into account the meaning of enargeia in Antiquity and in Romanticism, we examine three forms of enargetic expression: ekphrasis, monologue and dialogue. Through the theories on the sublime by Kant and Schiller, our analysis of the enargetic configurations of the natural setting in the poem A Cachoeira de Paulo Afonso showed that they aim at enhancing the persuasiveness of the poetic text and materialize an aesthetic positioning of the author on the sublime as a means for conveying the moral liberty of men. By staging the enargetic expression of violence, the painting of the waters puts before the inner eyes of the nineteenth-century audience the human drama of slavery.
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La Thébaïde de Stace et le sublime / Statius’ Thebaid and the sublime

Lagière, Anne 21 November 2014 (has links)
Ce travail vise à porter un nouvel éclairage sur la Thébaïde de Stace en recourant au Traité du Sublime. Celui-Ci constitue un instrument herméneutique contemporain des littératures néronienne et flavienne, libéré des projections de la pensée esthétique moderne, à même de préciser l’univers de l’épopée. Notre étude s’attache d’abord à définir la notion de sublime, telle que la présente le Pseudo-Longin. Elle analyse ensuite l’importance de la passion dans le Traité du Sublime comme dans la Thébaïde et découvre les liens qui unissent les deux oeuvres : une même conception de la création poétique, audacieuse et transgressive, un même attrait pour les élans passionnels, la même recherche d’une réception sur le mode du choc, mettant en jeu des sentiments de terreur et d’admiration. Le sublime se manifeste dans le ravissement du poète, des personnages, dans les représentations spectaculaires de l’horreur ou d’une nature bouleversée. Le Traité du Sublime se révèle alors un outil intéressant pour appréhender les interférences génériques à l’oeuvre dans la Thébaïde. Il met en lumière un tragique de la passion, qui se déploie à travers le thème de la tyrannie, qui entre en tension avec l’épique et, par là, complexifie les personnages, remet en question l’héroïsme traditionnel. / This work aims at shedding new light on Statius’ Thebaid by having recourse to On the Sublime, which constitutes a contemporary hermeneutic instrument for Neronian and Flavian literature, freed from the projections of modern aesthetic thought. First of all, I try to define the notion of the sublime as it is presented by Longinus. Then I try to analyse the importance of passion in On the Sublime as in the Thebaid and to reveal the links between the two works : the same conception of an audacious poetic creation, the same attraction to outbursts of passion, the same desire to create a shockwave on reception by bringing into play feelings of terror and admiration. The sublime is to be found in the ecstasy of the poet and the characters and in the spectacular portrayal of horror or of disordered nature. On the Sublime is therefore an interesting tool to understand the generic interferences at work in the Thebaid. It highlights the tragic in passion, which is to be found in the theme of tyranny and which gives rise to tension within the epic thus rendering the characters more complex and bringing into question traditional heroism.

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