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[en] DEFINITE DESCRIPTIONS: GENERALITY WITHOUT UNIQUENESS / [pt] DESCRIÇÕES DEFINIDAS: GENERALIDADE SEM UNICIDADE

08 August 2013 (has links)
[pt] A presente tese defende uma teoria deflacionista de descrições definidas singulares. De acordo com essa teoria, um proferimento de uma frase da forma o F é G expressará simplesmente a proposição geral que pelo menos um F é G. A tese discorre sobre as teorias de descrições definidas de Russell e de Donnellan, com o propósito de mostrar que teorias unitárias (e quantificacionais) de descrições definidas são preferíveis a teorias da ambiguidade. A tese examina os principais argumentos em favor da interpretação semântica do uso referencial e conclui que eles são insatisfatórios. Apoiando-se em considerações gricianas, a tese também defende que teorias deflacionistas de descrições definidas são preferíveis a teorias inflacionistas e que a implicação de unicidade associada a descrições definidas é, em geral, de natureza pragmática. Em particular, a tese defende que há uma versão da teoria deflacionista que é superior àquelas propostas por Szabó e por Ludlow e Segal. A tese conclui que descrições definidas são expressões de quantificação que, pace Russell, não codificam unicidade. / [en] The present thesis puts forward a deflationist theory of singular definite descriptions. According to this theory, an utterance of the F is G only expresses the proposition that at least one F is G. The thesis examines Russells theory of definite descriptions and Donnellans distinction between referential and attributive uses of definite descriptions and argues that Donnellan’s distinction is not at odds with a Russellian (i. e., unitarian and quantificational) approach to definite descriptions. Based on methodological considerations, the thesis claims that it is not necessary to postulate a distintic semantic interpretation for the referential use of definite descriptions and that these are best seen as a kind of pragmatic phenomena. However similar considerations suggest that the implication of uniqueness associated with some uses definite descriptions is not – in general - semantic either. Definite descriptions are quantificational expressions but there are no independent reasons for holding that uniqueness is part of their semantic content. Therefore an utterance of the F is G can be used to communicate that that there is at most one F despite the fact that this is not part of the proposition the utterance expresses.

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