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Efeitos de ácidos graxos poliinsaturados sobre parâmetros do metabolismo intermediário de ratos Wistar

Londero, Lisiane Guadagnin January 2008 (has links)
Dietas ricas em sacarose, lipídios ou hiperpalatáveis podem induzir hipertrigliceridemia e resistência à insulina (RI) em humanos e em animais. Objetivo: elucidar o efeito da suplementação de ácidos graxos de cadeia muito longa ω3 (ácidos graxos docosahexaenóico e eicosapentaenóico – DHA e EPA) em alterações do metabolismo da glicose e de lipídios geradas por estas dietas. Métodos: animais foram alimentados com uma dieta hiperlipídica durante quatro meses a partir do período gestacional, ou uma dieta rica em sacarose por três meses a partir de um mês de idade, ou uma dieta hiperpalatável por oito meses a partir do período gestacional, contendo ou não óleo de peixe como fonte de EPA e DHA. Teste de tolerância à glicose, verificação dos níveis séricos de triglicerídeos (TG), glicose e ácidos graxos livres (AGL), oxidação e incorporação de glicose a lipídios em fígado foram avaliados em todos os animais. A atividade do complexo piruvato desidrogenase hepático (PDH) foi verificada em animais alimentados com dieta hiperlipídica e a síntese hepática de glicogênio a partir de glicerol e glicose foi analisada em animais alimentados com dieta hiperpalatável. Em tecido adiposo (TA), a atividade da enzima fosfoenolpiruvato carboxicinase (PEPCK) e a incorporação de glicerol a TG foram avaliadas nos animais alimentados com dieta rica em sacarose e a incorporação de glicose a TG foi estudada em todos os animais. Resultados: ao receber EPA e DHA, os animais apresentaram menores níveis séricos de TG e AGL e menor incorporação de glicose a TG em fígado e tecido adiposo em relação aos seus controles. Animais que receberam dieta hiperlipídica rica em EPA e DHA apresentaram maior atividade da PDH, porém sem diferença na oxidação de glicose em relação aos demais animais. A dieta rica em sacarose suplementada com estes AG ocasionou aumento da atividade da PEPCK e da incorporação de glicerol a lipídios em tecido adiposo em relação àqueles com dieta semelhante, porém pobre em AG ω3. Tanto animais alimentados com dieta hiperpalatável suplementada com AG ω3 de cadeia longa, como os alimentados com EPA e DHA apresentaram síntese de glicogênio a partir de glicerol e glicose diminuídas em relação ao grupo controle, alimentado com dieta comercial padrão. Conclusão: EPA e DHA melhoram a tolerância à glicose e a ação da insulina. O aumento da atividade da PEPCK e da incorporação de glicerol a TG em TA podem contribuir para a diminuição dos níveis séricos de TG e AGL. A menor síntese de lipídios a partir de glicose em fígado e tecido adiposo também podem contribuir para os efeitos hipolipidêmicos destes AG. Mais estudos são necessários para compreensão de seus efeitos na síntese hepática de glicogênio e na atividade da PDH. O presente estudo estende o conhecimento sobre suas ações no metabolismo intermediário. / Feeding rats highly palatable, high-sucrose or high-fat diets may induce hypertriglyceridemia and insulin resistance (IR) in humans and animals. Objective: The aim of this study was to elucidate ω3 very long chain polyunsaturated fatty acids (docosahexaenoic and eicosapentaenoic acids – DHA and EPA) supplementation effects on glucose and lipid metabolism alterations induced by feeding these diets. Methods: The present study was conducted on rats fed a high-fat diet during 4 months from gestacional period, or a highsucrose diet during 3 months beginning with 1 month old animals, or a highly palatable diet for 8 months from gestacional period, containing fish oil as EPA and DHA source or not. Glucose tolerance test, serum insulin, glucose, triglycerides (TG) and free fatty acids levels (FFA), glucose oxidation and incorporation into triglycerides in liver were evaluated in all animals. Pyruvate dehydrogenase complex activity (PDH) was analyzed in high-fat fed animals and glycogen synthesis from glucose, and glycerol were studied in highly palatable diet fed animals. In adipose tissue, phosphoenolpyruvate carboxykinase (PEPCK) activity and glycerol incorporation into TG were verified in high-sucrose fed animals and glucose incorporation into TG was evaluated for all diets. Results: Animals fed all diets, when supplemented with EPA and DHA, showed lower serum FFA and TG levels and lower glucose incorporation into TG in liver and adipose tissue compared to others. Animals fed a high-fat diet rich in these fatty acids had higher hepatic PDH activity, but showed no difference in glucose oxidation compared to other animals fed high-fat diet. Animals fed a highly palatable diet had lower glycogen synthesis from glucose and glycerol in liver when compared to commercial diet fed rats. Also, animals fed a high-sucrose diet containing ω3 fatty acids had higher phosphoenolpyruvate carboxykinase activity and glycerol incorporation into TG when compared to animals fed a high-sucrose diet poor in these fatty acids. Conclusion: EPA and DHA improve glucose tolerance and insulin action in different diet induced insulin resistance models. The increase in PEPCK activity and glycerol incorporation into TG may contribute to lower serum TG and FFA levels. Lower TG synthesis from glucose in liver and adipose tissue may also contribute to its hypolipidemic effects. Further studies are necessary to elucidate the ω3 fatty acids effects on hepatic glycogen synthesis and on PDH activity. The present study thus extends knowledge on EPA and DHA actions on intermediary metabolism.
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L- alanil glutamina, ômega-6 e ômega-3 na reposta metabólica e no estresse oxidativo em ratos submetidos ao trauma e à sepse / L-alanyl-glutamine, omega-6 and omega-3 on the metabolic response and the oxidative stress in rats subjected to trauma and sepsis

Sena, José Ivamberg Nobre de January 2005 (has links)
SENA, Jose Ivamberg Nobre de. L-alanil-glutamina, ômega-6 e do ômega-3 na resposta metabólica e no estresse oxidativo em ratos submetidos ao trauma e à sepse. 2005. 187 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-18T16:00:22Z No. of bitstreams: 1 2005_tese_jinsena.pdf: 968839 bytes, checksum: e1a9d4e2716fe811dc9af976bdecacbe (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-18T16:01:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_tese_jinsena.pdf: 968839 bytes, checksum: e1a9d4e2716fe811dc9af976bdecacbe (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-18T16:01:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_tese_jinsena.pdf: 968839 bytes, checksum: e1a9d4e2716fe811dc9af976bdecacbe (MD5) Previous issue date: 2005 / It has been demonstrated that metabolic response to surgical and musculoskeletal trauma, burns, infection, and sepsis share common characteristics. The duration and intensity of the response are proportional to the severity of the trauma, nutrition and hormone status, sex, age and local temperature. Generation of free radicals is more intense under these circumstances. The study was aimed at studying the effects of l-alanyl-glutamine (L-Ala-Gln) and polyunsaturated fatty acids omega-6 and omega-3 on the metabolic response and the oxidative stress in Wistar rats subjected to surgical trauma and sepsis. It is a prospective and controlled study of 150 rats distributed in 9 groups and exposed to sepsis. Surgical trauma resulted from laparotomy and mesocecal ligation. Cecal puncture and ligation induced peritoneal infection, peritonitis and sepsis. Experimental groups received daily i.v. infusions of L-Ala-Gln and omega-6 and omega-3 during four days prior to laparotomy. Arterial blood, liver and muscle samples were collected 12, 24 and 48h after laparotomy for enzymatic analyses (pyruvate, lactate, acetoacetate, 3-hydroxybutyirate, GSH and TBARS) for evaluation of metabolic response and oxidative stress. Parametric and non-parametric were used for statistical analyses. Results were expressed as mean±SEM (standard error) accompanied by the number of observations (n). P<0.05 was accepted as significant. Trauma induced significant increase in blood concentrations of pyruvate, lactate and glucose 12 and 24h post-trauma and ketonemia. Sepsis induced similar alterations but failed to induce increased ketogenesis. L-ala-gln exogenous offer resulted in increased gluconeogenesis and ketogenesis 12, 24 and 48h pos-trauma, along with enhancement of Cori cycle and glucose-alanine cycle. Lipid peroxidation in liver increased and GSH concentrations were reduced in liver and muscle in septic rats pretreated with L-ala-gln. Omega-3 lipid emulsion pretreatment induced reduction of liver and muscle GSH and increased TBARS concentrations in septic rats. It is concluded that trauma model induced increased glucose turnover associated with fast adapting hyperketonemia. The septic model promoted similar alterations in glucose and a flaw of the fast adapting hyperketonemia. L-ala-gln intravenous administration induced increased glycolysis in peripheral tissues and increased hepatic neoglucogenesis and ketogenesis. Similar alterations were observed with omega-3 enriched lipid emulsion intravenous administration. Nutraceuticals used in this study did not promote compatible protection against oxidative stress or lipid peroxidation in trauma and sepsis models. / Estudos já demonstraram que a resposta metabólica ao trauma cirúrgico, queimaduras, infecção, trauma músculo-esquelético e sepse apresenta características similares. A duração e magnitude dessa resposta são proporcionais à gravidade do trauma, estado nutricional e hormonal, sexo e idade do indivíduo e à temperatura ambiente. A formação de radicais livres é intensificada nestas situações. O desequilíbrio relacionado às defesas antioxidantes em favor dos radicais livres cria uma situação de agressividade ao organismo denominada de estresse oxidativo. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da L-alanil-glutamina (L-ala-gln) e dos ácidos graxos poliinsaturados ômega-6 e ômega-3 sobre a resposta metabólica e o estresse oxidativo em ratos Wistar submetidos ao trauma operatório e à sepse. Trata-se de um estudo prospectivo, controlado e comparativo em 150 ratos divididos em 9 grupos, submetidos ao estado de sepse. O trauma operatório foi desencadeado por laparotomia e ligadura do mesoceco. A sepse foi induzida a partir da ligadura e punção do ceco, que produziu infecção peritonial, peritonite e sepse. Os grupos testes sofreram intervenção através da infusão EV de L-ala-gln e dos óleos poliinsaturados ômega-6 e ômega-3 que foram administrados nos 4 dias antes do ato operatório, 1 vez a cada dia. Doze, 24 e 48 horas após a intervenção operatória os grupos do estudo foram reoperados para coleta de sangue e de tecidos hepático e muscular. As concentrações de piruvato, lactato, glicose, acetoacetado, 3-OH-butirato avaliaram a resposta metabólica e de glutationa (GSH) e TBARS, o estresse oxidativo. A análise estatística foi feita a partir dos resultados obtidos e expressos como média ± E.P.M. (Erro Padrão da Média) acompanhada pelo número n de observações. A significância estatística foi calculada usando testes não paramétricos. O nível de significância foi de 95% (p<0,05). O trauma induziu aumentos significantes nas concentrações sangüíneas de piruvato, lactato e glicose nas 12h e 24h e hipercetonemia 48h pós-trauma. A sepse induziu alterações similares e falha da hipercetonemia adaptativa ao jejum. A oferta exógena de L-ala-gln no grupo trauma aumentou a gliconeogênese e a cetogênese 12, 24 e 48h pós-trauma com aumento da atividade dos ciclo de Cori e de glicose-alanina. A peroxidação lipídica aumentou no fígado e houve redução da glutationa hepática e musculare em ratos sépticos tratados com L-ala-gln. O pré-tratamento utilizando soluções lipídicas enriquecidas com ômega-3 promoveu redução nas concentrações de GSH e aumento das concentrações hepáticas e musculares de TBARS em ratos sépticos. Conclui-se assim que o trauma induziu aumento no "turnover" da glicose associado ao aumento da cetonemia adaptativa do jejum. A sepse induziu alterações semelhantes no metabolismo da glicose e falha adaptativa da cetonemia do jejum. A administração intravenosa de L-ala-gln induziu maior glicólise nos tecidos periféricos e aumento da neoglicogênese e cetogênese hepáticas. Não houve efeitos protetores efetivos e consistentes, dos nutracêuticos estudados, contra o estresse oxidativo ou a peroxidação lipídica na vigência de trauma ou sepse.
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Ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, dimetilsulfóxido e ternatina na regeneração hepática e no estresse oxidativo em ratos / Omega-3 and omega-6 fatty acids, dimethylsulfoxide and ternatin on hepatic regeneration and oxidative stress in rats

Melo, José Ulisses de Souza January 2006 (has links)
MELO, José Ulisses de Souza. Ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, dimetilsulfóxido e ternatina na regeneração hepática e no estresse oxidativo em ratos. 2006. 176 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Cirurgia, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-21T12:14:35Z No. of bitstreams: 1 2006_tese_jusmelo.pdf: 15623203 bytes, checksum: 311823d24ea3ed5da0a40b5703140bd7 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-21T12:16:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_tese_jusmelo.pdf: 15623203 bytes, checksum: 311823d24ea3ed5da0a40b5703140bd7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-21T12:16:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_tese_jusmelo.pdf: 15623203 bytes, checksum: 311823d24ea3ed5da0a40b5703140bd7 (MD5) Previous issue date: 2006 / The liver exhibits a remarkable regenerative capacity after tissue damage, including partial hepatectomy. Reactive oxygen species and lipid peroxidation have been implicated as control mechanisms of cellular growth and proliferation. Dimethylsulfoxide (DMSO) and ternatin (TRT), known free radical scanvengers, and the w-3 and w-6 polyunsaturated fatty acids (PUFA) were evaluated in an experimental model to assess their influence on rat liver regeneration and oxidative stress. One hundred and eight male Wistar rats were randomly assigned to six groups which contained 18 animals each. Group 01 (G1) was the control group: rats were just submitted to laparotomy (without partial hepatectomy) at the time T0. All the others groups, besides Higgins-Anderson partial hepatectomy (HP) at time T0, received daily for fourteen days, by intraperitoneal (i.p.) route, one of the following exogenous drug: G2 got NaCl 0.9% (saline) 0.1mL/kg,, G3 receveid w-3 PUFA 0.1g/kg, G4 TRT 1.0mg/kg, G5 DMSO 3.3mg/kg, and G6 w-6 PUFA 0.1g/kg. In each group, at the time 36h(T1), 168h(T2) and 336h(T3) post-HP, a subgroup of six rats was chosen in a randomized way to complementary hepatectomy (in G1 a total hepatectomy was performed), when blood and the liver residual posterior lobes were taken to studies and exams. All surgical procedures were performed under inhalatory ether anesthesia. Thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and reduced glutathione (GSH) were measured in plasma and in liver tissue. Blood concentrations of glucose, total bilirubin, and serum glutamic pyruvic transaminase (SGPT,alanine transaminase) were also evaluated as indicators of hepatic damage and organic homeostasis liver-dependent. Data were first submitted to Kruskal-Wallis test to verify the approximate normality of the distributions and then they were analyzed: liver weight evolution via analysis of regression and t test of Student and all others parameters by mean + S.E.M. and comparative test of Dunnett: p<0.05 was accepted as statistically significant. TRT, DMSO and PUFA w-3 inhibited the liver regeneration. PUFA w-6, on the contrary, did not show inhibitory effect. Lipid peroxidation got higher in blood and in liver after the administration of w-6. DMSO, TRT, and PUFA w-3 induced a reduction on hepatic GSH concentration 7 days post-HP. The results of the present study reinforce the hypothesis that oxidative stress plays an important role on rat liver regeneration phenomenon after partial hepatectomy. / O fígado possui uma notável capacidade de regeneração após trauma tecidual, incluindo hepatectomia parcial. Espécies reativas de oxigênio e peroxidação lipídica têm sido incluídas nos mecanismos de proliferação e crescimento celulares. Dimetilsulfóxido (DMSO) e ternatina (TRT), conhecidos varredores de radicais livres, e os ácidos graxos poliinsaturados (PUFA) w-3 e w-6 foram estudados em um modelo experimental para avaliar suas influências na regeneração hepática e no estresse oxidativo. Cento e oito ratos Wistar machos foram aleatoriamente distribuídos em seis grupos de dezoito animais. Grupo 01 (G1) foi o grupo controle: os ratos foram somente submetidos à laparotomia (sem hepatectomia parcial) no tempo T0. Todos os outros grupos, além de hepatectomia parcial à Higgins-Anderson (HP) no tempo T0, se submeteram, diariamente por duas semanas, à infusão intraperitoneal (i.p.) de uma dada droga: G2 recebeu soro fisiológico 0,9% (salina) 0,1mL/kg, em G3 foi infundido PUFA w-3 0,1g/kg, em G4 foi TRT 1,0mg/kg, G5 DMSO 3,3mg/kg e G6 PUFA w-6 0,1g/kg. Em cada grupo, nos tempos 36h(T1), 168h(T2) e 336h(T3) pós-HP, um subgrupo de seis ratos foi escolhido ao acaso para hepatectomia complementar (em G1 foi realizada hepatectomia total), quando sangue e os lobos residuais posteriores do fígado foram obtidos para exames e estudos. Todas as intervenções cirúrgicas foram realizadas sob anestesia inalatória com éter dietílico. Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e glutationa reduzida (GSH) foram mensurados no sangue e no fígado. Concentrações sangüíneas de glicose, bilirrubina total e transaminase glutâmico-pirúvica (TGP, transaminase de alanina) foram também avaliadas como indicadores de dano hepático e de homeostase orgânica dependente do fígado. Os resultados obtidos foram primeiro submetidos ao teste de Kruskal-Wallis para verificar a normalidade aproximada das distribuições e então analisados: a evolução ponderal por análise de regressão e teste t de Student e os demais parâmetros por média + E.P.M. e o teste comparativo de Dunnett: p<0,05 foi aceito como estatisticamente significativo. TRT, DMSO e PUFA w-3 inibiram a regeneração hepática. PUFA w-6, ao contrário, não apresentou efeito inibitório. Peroxidação lipídica aumentou tanto no fígado como no sangue com o aporte de w-6.. DMSO, TRT e PUFA w-3 induziram redução nas concentrações de GSH hepático 07 dias pós-HP. Os resultados do presente estudo dão suporte aos achados de que o estresse oxidativo desempenha um papel importante no processo de regeneração hepática pós-hepatectomia parcial em ratos.
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Pré-condicionamento nutracêutico com misturas de óleos ômega 3, 6 e 9 na artrite aguda induzida por zymosan em ratos / Preconditioning nutraceutical with mixtures of omega oils 3, 6 and 9 on acute zymosan-induced arthritis in rats

Cavalcante, Beatriz Torres de Melo January 2014 (has links)
CAVALCANTE, Beatriz Torres de Melo. Pré-condicionamento nutracêutico com misturas de óleos ômega 3, 6 e 9 na artrite aguda induzida por zymosan em ratos. 2014. 112 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-08-13T13:45:01Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_btmcavalcante.pdf: 11821033 bytes, checksum: 4f9314cdcf3672a4bce295324a1f9acc (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-08-13T13:46:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_btmcavalcante.pdf: 11821033 bytes, checksum: 4f9314cdcf3672a4bce295324a1f9acc (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-13T13:46:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_btmcavalcante.pdf: 11821033 bytes, checksum: 4f9314cdcf3672a4bce295324a1f9acc (MD5) Previous issue date: 2014 / Artritis is an inflammatory condition that affects synovial articulations. The most relevant manifestations are decreased pain threshold and edema. A possible alternative as adjuvant therapy to this disease is the inclusion of nutraceutics in the diet. In the present study preconditioning with mixes of oils omega 3, 6 and 9 was used at an experimental model of acute artritis induced by zymosan (Zy) in rats. The objective of this study was to evaluate the antiinflammatory and antinociceptive effects of these mixes which contain high omega- 9:omega-6 ratio (3.4:1) and low omega-6:omega-3 ratio (1.4:1). These oil mixes contained different sources of omega-3: Mix 1 with alfa-linolenic acid, Mix 2 with alfa-linolenic, eicosapentanoic and docosaexanoic acids, and Mix 3 with alfa-linolenic and docosaexanoic acids. The monoinsaturated omega-9 fatty acids present antioxidant action whereas the poliinsaturated fatty acids omega-3 present antiinflammatory effects and the omega-6 fatty acids are proinflammatory. Thirty male wistar rats weighing 180-200g were used, for each experimental group. The animals were randomly distributed in two groups: Control (=12) and Test (n=18). The Control group was subdivided into groups: Negative Control whose animals received water orogastrically during 7 days (n=6), and Positive Controls whose animals received no oil mixes during 7 days but were treated with either dexametazone (DEXA – n=6) at the experiment day (day 8). The Test group was distributed into three groups of 6 rats subjected to orgastric administration of mixes 1, 2 and 3. On day 8 all animals had artritis induction by intraarticular injection of zymosan (1mg/50microlitters) in the right knee. Analised variables were articular incapacitation (A.I.), leucocyte migration, mieloperoxidase (MPO) activity, articular edema, vascular permeability, articular capsule immunostain for iNOS and NF-kB and histopathological analysis. Hypernociception was induced by carrageenan and PGE2. Results demonstrated a significant decrease (p<0.05) in A.I. during the third hour in animals preconditioned with mixes 1, 2 and 3, to level similar to that of those treated with DEXA. As concerned to leucocyte migration, there was a significant reduction (p<0.05) in the number of leucocytes in the aticular wash in rats preconditioned with all three mixes, as well as decreased activity of MPO (p<0.05) similar to what was found in animals treated with DEXA. Edema was inhibited and vascular permeability diminished in all groups preconditioned with all mixes (p<0.05). In animals of Mix 3 the decrease in vascular permeability was even more pronounced as compared to all other groups (p<0.001). Histopathology analysis showed a decrease in cellular inflitration and prevention from loss of articular capsule integrity in rats preconditioned with mixes 1 and 2. Immunohistochemical stain for iNOS and NFkB was significantly smaller in rats of groups 1, 2 and 3, similar to that of DEXA group. All oil mixes showed a significant inhibitory effect (p<0.05) as concerned to antinociception through the use of a model of plantar mecanic hiperalgia induced by carrageenan, similar to that of rats of INDO group, a drug used in the positive control . On the other hand, the same did not occur when hiperalgia was induced by PGE2. The results therefore suggest that preconditioning with mixes 1, 2 and 3 present antiinflammatory and antinociceptive effects, as well as decreases synovial expression of iNOS and NFkB. However, the observed antinociceptive effect appears to be indirect and due to the antiinflammatory effect. / A artrite é uma condição inflamatória que afeta as articulações sinoviais. Os sintomas mais relevantes são aumento da sensibilidade à dor nas articulações e edema. Uma possível alternativa para o tratamento adjuvante da doença é a inclusão de nutracêuticos na dieta oral. No presente estudo foi realizado o pré-condicionamento com misturas de óleos ômega 3, 6 e 9 em um modelo experimental de artrite aguda em ratos por zymosan (Zy). O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos anti-inflamatório e antinociceptivo das misturas (MIX) de óleos, contendo elevada relação -9/ -6 (3,4:1) e baixa relação -6/ -3 (1,4:1) na artrite por Zy. As misturas oleosas continham diferentes fontes de -3: MIX-1, contendo o ácido -linolênico; MIX-2, os ácidos -linolênico, eicosapentaenóico e docosaexaenóico, e o MIX-3, os ácidos - linolênico e docosaexaenóico. Os ácidos graxos monoinsaturados -9 têm ação antioxidante, os poliinsaturados -3 possuem ação anti-inflamatória, enquanto os -6 são próinflamatórios. Foram utilizados 30 ratos Wistar machos com peso médio corporal de 180-200 gramas, para cada grupo experimental. Os animais foram distribuídos, aleatoriamente, em dois grupos: o Controle (n=12) e o Teste (n=18). O grupo controle foi subdividido em dois grupos: Controle negativo cujos animais receberam água, por via orogástrica, durante 7 dias (n=6). Controle positivo, cujos animais não receberam nenhum dos MIX, durante esses sete dias e foram tratados com dexametasona (DEXA- n=6) no dia do experimento (dia 8). O grupo Teste foi subdividido em três grupos de 6 animais submetidos à administração orogástrica de MIX-1, MIX-2 e MIX-3, respectivamente. No 8o dia, em todos os grupos (Controle e Teste) foi induzida a artrite por meio de uma injeção intrarticular (i.a.) de zymosan (1mg/50μL) no joelho direito. As variáveis avaliadas foram: a incapacitação articular (I.A.), migração de leucócitos, atividade de mieloperoxidase (MPO), edema articular, permeabilidade vascular, imunomarcação de iNOS e NF-kB e análise histopatológica. Ainda foram realizados os testes de hipernocicepção induzida por carragenina e PGE2. Os resultados demonstraram uma diminuição significante (p<0,05), durante a 3ª hora da I.A. (pico de incapacitação) de todos os grupos pré-condicionados com as misturas (MIX-1, 2 e 3) à semelhança do controle positivo por DEXA. Em relação à migração de leucócitos para o líquido sinovial, todos os grupos pré-condicionados com (MIX-1, 2, e 3) apresentaram significante redução da migração (p<0,05) acompanhado da diminuição do número de neutrófilos e da atividade da MPO (p<0,05) à semelhança do grupo tratado com DEXA. O edema foi inibido (p<0,05) assim como, também, houve uma redução da permeabilidade vascular em todos os grupos pré-condicionados com diferenças significantes (p<0,05), sendo o efeito maior do MIX-3 (p<0,001) em relação aos outros. A análise histopatológica demonstrou uma diminuição do infiltrado celular e prevenção da perda da integridade da cápsula articular de forma significante (p<0,05) para os MIX-1 e 2. A marcação para iNOS e NF-kB mostrou uma diminuição nos grupos MIX-1, 2 e 3, igualmente como no grupo da DEXA. Na análise do efeito antinociceptivo no modelo de hiperalgesia mecânica plantar induzido por carragenina, todos os MIX demonstraram efeito inibitório significante (p<0,05), assim como a indometacina, fármaco usado no controle positivo. Entretanto, isso não foi observado na hiperalgesia induzida por PGE2. Os resultados sugerem que o précondicionamento com os MIX- 1, 2 e 3 possuem efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios, diminuindo, também, a expressão de iNOS e NF-kB no tecido sinovial. Porém, o efeito antinociceptivo parece ser indireto e decorrente do seu efeito anti-inflamatório.
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Estudo Químico do Fungo Antagonista Trichoderma harzianum / Chemical Study of the antagonistic fungus Trichoderma harzianum

Saraiva, Natália Nogueira January 2009 (has links)
SARAIVA, N. N. Estudo Químico do Fungo Antagonista Trichoderma harzianum. 2009. 126 f. Dissertação (Mestrado em Química) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2014-11-26T21:03:46Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_nnsaraiva.pdf: 5266253 bytes, checksum: 9c0b01f213d5766cc0d1e13d36747d71 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2014-12-22T16:24:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_nnsaraiva.pdf: 5266253 bytes, checksum: 9c0b01f213d5766cc0d1e13d36747d71 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-22T16:24:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_nnsaraiva.pdf: 5266253 bytes, checksum: 9c0b01f213d5766cc0d1e13d36747d71 (MD5) Previous issue date: 2009 / The chemical potential of Trichoderma harzianum, an antagonist fungus, was investigated. The fatty acid composition of this fungus grown in Czapeck, peptone and potato, with different carbon source (glycose and manitol) in the later medium, was determined after GC/MS analysis. The following fatty acids, as their methyl esters, were identified: hexadecanoic (C16:0), octadecanoic (C18:0), 9-octadecenoic (C18:1) and 9,12-octadienoic (C18:2). From the organic extracts of the microorganism cultivated in peptone (16 days) and potatodextrose (21 days) broths, manitol and the antimicrobial viridiofungin A were isolated, respectively. Extracts and fractions were submitted to antitumor assays against the human cell tumor lines MDA-MB435 (mama), HCT-8 (colon) e SF-295 (glioblastoma) and five of them showed IC50 75 % in two or three cell lines. Alcohol dehydrogenases (ADHs) activity of T. harzianum was identified and this microorganism was used as biocatalyst in the reduction of (R)-carvone, acetophenone and six akylphenones. In most cases, the products of the bioreductions were obtained. / A investigação do potencial químico de Trichoderma harzianum, um fungo antagonista, foi realizada. A composição de ácidos graxos produzidos pelo fungo cultivado em Czapeck, peptona e caldo de batata, variando a fonte de carbono (glicose e manitol), nesse último meio, foi determinada por CG/EM. Foram identificados os seguintes ácidos graxos na forma dos seus ésters metílicos: hexadecanóico (C16:0), octadecanóico (C18:0), 9-octadecenóico (C18:1) e 9,12-octadienóico (C18:2). Dos extratos orgânicos do fungo cultivado em peptona por 16 dias e BD (Batata-dextrose) por 24 dias foi possível isolar o manitol e o composto antimicrobiano viridiofungina A, respectivamente. Extratos e frações foram submetidos a testes antitumorais frente às linhagens tumorais humanas MDA-MB435 (mama), HCT-8 (cólon) e SF-295 (glioblastoma) e cinco das frações testadas apresentaram CI50 75% em pelo menos duas linhagens tumorais. A atividade alcooldesidrogenases (ADHs) de T. harzianum foi identificada e o microrganismo foi empregado como biocatalisador na redução da (R)- carvona, acetofenona e seis alquilfenonas. Na maioria dos casos, os produtos de biorredução foram obtidos.
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Efeito da fonte de óleo da dieta sobre o desempenho zootécnico, perfil lipídico e características sensoriais do camarão Litopenaeus vannamei cultivado em condições de alta salinidade / Effect of source of oil in the diet on animal performance, lipid profile and sensory characteristics of the shrimp Litopenaeus vannamei grown in conditions of high salinity

Castro, Otavio Serino January 2010 (has links)
CASTRO, Otavio Serino. Efeito da fonte de óleo da dieta sobre o desempenho zootécnico, perfil lipídico e características sensoriais do camarão Litopenaeus vannamei cultivado em condições de alta salinidade. 2010. 96 f. Dissertação (Mestrado em Ciencias Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by Debora Oliveira (deby_borboletinha@hotmail.com) on 2011-12-22T16:28:15Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_oscastro.pdf: 1625822 bytes, checksum: 912efca87a67a64e3387b5b88abd2db6 (MD5) / Approved for entry into archive by Nadsa Cid(nadsa@ufc.br) on 2012-01-23T16:46:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_oscastro.pdf: 1625822 bytes, checksum: 912efca87a67a64e3387b5b88abd2db6 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-23T16:46:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_oscastro.pdf: 1625822 bytes, checksum: 912efca87a67a64e3387b5b88abd2db6 (MD5) Previous issue date: 2010 / The white shrimp L. vannamei is considered a euryhaline species able to perform hypo and hyper-osmoregulation. Despite this ability, its growth performance under culture can be compromised when water salinity exceeds 40‰. This study aimed at evaluating the effect of oil source and the levels of polyunsaturated fatty acids (PUFA) in the diet on the performance, resistance, lipid profile and sensory characteristics of the tail of juvenile L. vannamei reared under high salinity. In the first study phase, 2.79 ± 0.60 g shrimp were reared for 64 days under an optimal (SIdeal, 23 ± 1,2‰) and high (SAlta, 44 ± 2,0‰) water salinity. Animals were fed diets with similar composition and nutritional characteristics, except in regards to the polyunsaturated fatty acids (PUFAs) profile which varied according to the source and levels of oil inclusion: PXE (8.01% PUFA of the total lipid content of the diet), diet with 26.6 g/kg of fish oil and 10.0 g/kg of soybean oil; SJA (0.93% PUFA), 34.5 g/kg of oil soybean; KRL (6.93% PUFA), 48.3 g/kg of krill oil and 4.4 g/kg of soybean oil; KRL- (2.92% PUFA), 14.5 g/kg of krill oil and 21.2 g/kg of soybean oil; KRL+ (8.81% PUFA), 55.5 g/kg of krill oil and 3.8 g/kg of soybean oil. In the second study phase, 1.71 ± 0.4 g shrimp were subjected to three levels of osmotic stress. Initial water salinity at 30‰ was increased by 2, 3 and 4‰ per day (SAL_1, SAL_2 and SAL_3, respectively) for five consecutive days. Prior to the osmotic stress period, all animals were fed a diet deficient in PUFA (diet AGP_15 with 1.48% PUFA), followed by seven days feeding on their respective diets AGP_45, AGP_65 and AGP_85 (diets with 4.60, 6.61 and 8.61% PUFA, respectively). In the third study phase, sensory analysis was performed on shrimp which had been fed diets PXE, KRL, SJA and KRL + and grown under SAlta during the first study phase. Consumer preference for shrimp color, texture and flavor was carried out with 20 untrained tasters using the Best-worse scaling methodology. At the end of the first study phase, shrimp grown under SAlta reached a lower body weight than those under SIdeal (11.21 ± 2.05 g versus 11.56 ± 1.77 g, respectively). KRL diet promoted the fastest shrimp growth (1.01 ± 0.01 g/week) and body weight at harvest (11.97 ± 2.01 g), regardless of water salinity. Shrimp fed SJA reached a larger body weight compared to those fed PXE (11.18 ± 1.77 g versus 11.05 ± 1.83 g, respectively). There were no significant differences in shrimp survival (93.4 ± 5.07%) and yield (554 ± 68.5 g/m2) among different diets. Also, no significant interactions between salinity and diet were detected. In the second study phase, PUFA supplementation in the diet failed to promote an increase in resistance of L. vannamei against increments in water salinity. At the end of the rearing period, there was 100% mortality at 50 ± 0.7‰ final salinity (SAL_3), followed by 9.8 ± 2.2% survival for 44.8 ± 0.4‰ (SAL_2) and 67.1 ± 8.9% survival for 39.7 ± 0.5‰ (SAL_1). Lipid profile analysis revealed that shrimp fed diets with PXE, KRL and KRL+ had higher concentrations of PUFA in the tail compared to those fed diets SJA and KRL-. There was a higher consumer acceptance for shrimp that had been fed diets containing krill oil, compared to those fed fish or soybean oil. In general, the use of krill oil and PUFA enrichment in L. vannamei diets promoted a higher shrimp body weight under high salinity culture, and improved the sensory characteristics (color and flavor) of shrimp tails. / O camarão L. vannamei é considerado uma espécie eurihalina com boa capacidade de realizar hipo e hiper-osmorregulação. Apesar desta habilidade, seu desempenho zootécnico em cultivos pode ser comprometido quando a salinidade da água ultrapassa 40‰. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da fonte de óleo e dos níveis de ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) da dieta sobre o desempenho, a resistência, o perfil lipídico e as características sensoriais da cauda de juvenis de L. vannamei cultivados em alta salinidade. Na primeira etapa do estudo, camarões de 2,79 ± 0,60 g foram cultivados por 64 dias sob uma salinidade considerada ideal (Sideal, 23 ± 1,2‰) e alta (SAlta, 44 ± 2,0‰). Os animais foram alimentados com dietas com mesma composição e características nutricionais, exceto quanto ao perfil de ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) que variou em função da fonte e dos níveis de inclusão de óleo: PXE (8,01% de AGPI do total do extrato etéreo da dieta), dieta com inclusão de 26,6 g/kg de óleo de peixe e 10,0 g/kg de óleo de soja; SJA (0,93% de AGPI), 34,5 g/kg de óleo de soja; KRL (6,93% de AGPI), 48,3 g/kg de óleo de krill e 4,4 g/kg de óleo de soja; KRL- (2,92% de AGPI), 14,5 g/kg de óleo de krill e 21,2 g/kg de óleo de soja; KRL+ (8,81% de AGPI), 55,5 g/kg de óleo de krill e 3,8 g/kg de óleo de soja. Na segunda etapa do estudo, camarões com 1,71 ± 0,4 g foram submetidos a três níveis de estresse osmótico. A salinidade da água em 30‰ foi aumentada em 2, 3 e 4‰ ao dia (SAL_1, SAL_2 e SAL_3, respectivamente) durante cinco dias consecutivos. Precedendo o estresse osmótico, todos os animais foram alimentados com uma dieta deficiente em AGPI (dieta AGP_15 com 1,48% de AGPI) seguido de mais sete dias sendo alimentados com as respectivas dietas: AGP_45, AGP_65 e AGP_85, dietas com 4,60, 6,61 e 8,61% de AGPI, respectivamente. Na terceira etapa do estudo, foi realizada análise sensorial na cauda de camarões cultivados na primeira etapa sob a condição SAlta, alimentados com as dietas PXE, KRL, SJA e KRL+. Foi avaliada a preferência de consumidores em relação à coloração, textura e sabor dos camarões com 20 provadores não treinados utilizando metodologia do tipo Best-worse. Ao final da primeira etapa do estudo, camarões cultivados em SAlta atingiram um peso corporal inferior aos cultivados em SIdeal (11,21 ± 2,05 g versus 11,56 ± 1,77 g, respectivamente). A dieta KRL promoveu um crescimento mais rápido (1,01 ± 0,01 g/semana) e um maior peso corporal na despesca (11,97 ± 2,01 g) independente da salinidade de cultivo. Os camarões alimentados com a dieta SJA obtiveram maior peso corporal comparado aos alimentados com PXE (11,18 ± 1,77 g versus 11,05 ± 1,83 g, respectivamente). Não houve diferenças significativas na sobrevivência (93,4 ± 5,07%) e na produtividade (554 ± 68,5 g/m2) de camarões e nem interações significativas entre os fatores salinidade e dieta. Na segunda etapa do estudo, a suplementação de AGPI nas dietas não foi capaz de promover um aumento na resistência do L. vannamei frente às elevações na salinidade da água. Ao final do cultivo, houve 100% de mortalidade na condição de salinidade final de 50 ± 0,7‰ (SAL_3), seguido de 9,8 ± 2,2% de sobrevivência para a salinidade final de 44,8 ± 0,4‰ (SAL_2) e 67,1 ± 8,9% de sobrevivência para uma salinidade final de 39,7 ± 0,5‰ (SAL_1). A análise do perfil lipídico revelou que os camarões alimentados com as dietas PXE, KRL e KRL+ apresentaram maiores concentrações de AGPI na cauda frente às dietas SJA e KRL-. Houve uma maior aceitação dos consumidores pelos animais alimentados com as dietas contendo óleo de krill, frente aos alimentados com óleo de peixe ou soja. De maneira geral, a utilização do óleo de krill e o enriquecimento com AGPI em dietas para o L. vannamei promoveu um maior peso corporal em alta salinidade, além de melhorar as características sensoriais de cor e sabor da cauda dos camarões.
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Efeitos de ácidos graxos w-3 na neurotoxicidade induzida por metilmercúrio em camundongos

Ghizoni, Heloisa January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:20:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345982.pdf: 1452327 bytes, checksum: d8ebe7044b0f0d5ed2f77874dcef74c9 (MD5) Previous issue date: 2017 / O Metilmercúrio (MeHg) é um poluente ambiental produzido por bactérias redutoras no ambiente aquático e bioacumulado na cadeia alimentar aquática. Logo, a principal fonte de exposição do homem ao MeHg ocorre pela ingestão de peixes e frutos do mar contaminados. Uma vez ingerido, o MeHg é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica e causar efeitos deletérios ao sistema nervoso central (SNC). O SNC em desenvolvimento é mais susceptível às ações deletérias do MeHg em relação ao do adulto; enquanto que no adulto a exposição causa danos a áreas restritas do SNC, a exposição durante o desenvolvimento causa danos neurológicos mais difusos e generalizados e as consequências destes danos podem persistir até a vida adulta. Por outro lado, os pescados representam uma importante fonte de nutrientes, dentre os quais destacam-se os ácidos graxos poli-insaturados (AGPIs) do tipo ?-3, principalmente os ácidos docosahexaenóico (DHA) e o eicosapentaenoico (EPA), importantes constituintes do SNC. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos dos AGPI do tipo ?-3 (DHA e EPA), presentes no óleo de peixe, na modulação da neurotoxicidade induzida pela exposição gestacional e lactacional ao MeHg em filhotes com 22 dias de vida e em adultos com 3 meses de idade. Além disto, investigou-se o efeito de uma segunda exposição ao MeHg em animais adultos expostos ao MeHg e/ou aos AGPIs ?-3 durante o desenvolvimento. Fêmeas prenhas de camundongos Swiss foram divididas em 4 grupos experimentais; o grupo i recebeu água potável e ração controle, o grupo ii recebeu solução de MeHg via água de beber e ração controle, o grupo iii recebeu água potável e ração enriquecida com óleo de peixe e o grupo iv recebeu a ração enriquecida com óleo de peixe e a solução de MeHg via água de beber. Os tratamentos foram veiculados durante os períodos gestacional e de lactação (totalizando 6 semanas). No 21º dia pós-natal (PN 21), os animais foram desmamados e 4 filhotes de cada ninhada foram separados para as análises comportamentais, bioquímicas e morfológicas. A coordenação motora dos animais foi prejudicada e a atividade hipocampal da enzima glutationa peroxidase (GPx) foi diminuida pela exposição ao MeHg e a dieta enriquecida com AGPIs ?-3 não foi capaz de reverter estes danos. O perfil lipídico plasmático e parâmetros de estresse oxidativo não foram afetados pelos tratamentos. A exposição perinatal (período de gestação e lactação) isolada à ração enriquecida com óleo de peixe aumentou a atividade do complexo mitocondrial I, sem alterar a atividade do complexo II. Já o imunoconteúdo de proteínas envolvidas na homeostase sináptica, histogênese e a imunomarcação para proteína fibrilar ácida glial (GFAP-gliose) não mostraram alterações significativas nos filhotes expostos perinatalmente ao MeHg e/ou ração enriquecida com óleo de peixe. O efeito a longo prazo do MeHg e/ou ração enriquecida com óleo de peixe foram avaliados em camundongos machos na vida adulta. Os animais foram alimentados com dieta padrão desde o desmame e, a partir da 10ª semana de vida, foram submetidos a uma segunda exposição ao MeHg via gavagem durante 14 dias. Após 24h do término do tratamento na vida adulta, os camundongos foram avaliados por testes comportamentais e, no dia seguinte, conduzida a eutanásia para coleta de sangue e a dissecção do cerebelo e hipocampo. A exposição perinatal ao MeHg per se causou prejuízo na locomoção e exploração e a dieta enriquecida com óleo de peixe combinada ao MeHg no período perinatal protegeu do dano locomotor em adultos. A exposição ao MeHg na fase adulta prejudicou a coordenação, locomoção e exploração, exceto nos animais que já haviam sido expostos perinatalmente ao MeHg, sugerindo uma possível adaptação a este toxicante. A exposição ao MeHg na vida adulta causou hipercolesterolemia nos animais, exceto nos camundongos expostos perinatalmente aos AGPIs ?-3 via dieta materna, sugerindo um efeito benéfico na vida adulta. Ainda, o tratamento com MeHg na fase adulta diminuiu a atividade da GPx cerebelar nos animais, exceto nos que já haviam sido tratados perinatalmente com MeHg. Por fim, a exposição concomitante ao MeHg e à ração enriquecida com óleo de peixe levou a um maior acúmulo de Hg no cerebelo a longo prazo e a reexposição ao MeHg na fase adulta, exacerbou esta resposta. Em conjunto, estes resultados indicam que a exposição perinatal ao MeHg e aos ácidos graxos ?-3 podem modular respostas a longo prazo e a susceptibilidade frente a uma nova exposição ao MeHg em animais adultos.<br> / Abstract : Methylmercury (MeHg), an organic mercurial, is a well-known toxic compound present in the environment and originated though the methylation of inorganic mercury by sulfate-reducing bacteria in the aquatic environment. MeHg bioaccumulates and biomagnifies in the aquatic food chain; being the fish intake the main source of MeHg exposure. The central nervous system (CNS) is the primary target of MeHg toxicity and the developing brain is highly sensitive to MeHg exposure. Otherwise, fish and shellfish are important sources of several nutrients, such as n-3 fatty acids (PUFAs), particularly the eicosapentaenoic (EPA) and docosahexaenoic (DHA) acids, which play important role in the CNS during pre and postnatal development. We investigated the potential neuroprotective effects of an enriched diet with n-3 fatty acids against the neurotoxic effects of prenatal exposure to MeHg. Animals were exposedin utero until postnatal day (PND) 21 to both MeHg and n-3 fatty acids. Moreover, an additional group received a second MeHg-exposure during adulthood (PND 84). Pregnant mice (GD 1) were randomly settled in 4 experimental groups: (i) Control (tap water and standard chow); (ii) MeHg (diluted in the water); (iii) n-3 enriched diet (tap water and a fish oil enriched-chow) and (iv) n-3+MeHg (a fish oil enriched-chow + MeHg diluted in the water). Treatments were performed throughout gestational and lactation periods (GD 1 to PND 21) and offspring were weaned at PND 21. Twenty-four hours after weaning (PN 22), pups were evaluated through behavioral tests, biochemical, histological and immunohistochemical analyzes. Motor coordination and hippocampal glutathione peroxidase (GPx) activity were impaired by MeHg exposure during development and n-3 enriched-diet was not able to protect these alterations. Perinatal exposure to n-3 enriched-diet per se increased the activity of the mitochondrial complex I, but did not change the activity of complex II. To analyze the long-lasting neurotoxic effects of exposure to MeHg during development and to evaluate the second exposure in the adulthood to MeHg an additional group were made. The animals from each litter were fed with standard diet until PND 70, whereas half of the animals were submitted to a second exposure to MeHg via gavage for 14 days (until PN 84). Twenty-four hours after the last gavage, the adult mice were evaluated by behavioral tests and, on the next day, euthanasia was performed for blood collection and the cerebellum and hippocampal structures were removed for biochemical analyses. Exposure to MeHg during development caused a long-lasting impairment in locomotion and exploration and exposure to n-3 enriched-diet prevented these alterations in adult mice. Exposure to MeHg during adulthood impaired coordination, locomotion and exploration, except in animals that had been exposed previously to MeHg during development, suggesting a possible adaptation to this effect. Interesting, acute exposure to MeHg in adult mice caused hypercholesterolemia, except in mice exposed during the development to n-3 acids via maternal diet, suggesting a long-lasting beneficial effect. Moreover, MeHg treatment to mice during adulthood reduced the activity of cerebellar GPx, except in those animals that had already been exposed perinatally to MeHg. Finally, prenatal exposure to MeHg combined with the n-3-enriched diet increased cerebellar Hg accumulation in adult mice and a second exposure to MeHg exacerbated this effect. Taken together, these results indicate that perinatal exposure to MeHg and n-3 fatty acids may promote a long-lasting behavioral and biochemical modulation on responses and susceptibility to an adult exposure to MeHg in adult animals.
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Esterificação etílica dos ácidos graxos residuais obtidos da purificação do glicerol gerado na produção industrial de biodiesel, utilizando ácido nióbico como catalisador

Dourado, Mailena Silva 08 1900 (has links)
Submitted by LIVIA FREITAS (livia.freitas@ufba.br) on 2016-05-12T22:45:35Z No. of bitstreams: 1 Mailena Dissertacao_rev final 05-5.pdf: 1661706 bytes, checksum: 4f55d7377474cd88a1c6cdafa29c0a72 (MD5) / Approved for entry into archive by LIVIA FREITAS (livia.freitas@ufba.br) on 2016-06-06T15:02:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Mailena Dissertacao_rev final 05-5.pdf: 1661706 bytes, checksum: 4f55d7377474cd88a1c6cdafa29c0a72 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-06T15:02:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mailena Dissertacao_rev final 05-5.pdf: 1661706 bytes, checksum: 4f55d7377474cd88a1c6cdafa29c0a72 (MD5) / No atual cenário industrial da produção de biodiesel, ainda são observados diversos pontos que requerem melhorias, principalmente no reaproveitamento dos resíduos gerados nas etapas de conversão química. O esforço de transformar ácidos graxos residuais em biodiesel é justificado pela instabilidade no mercado de oleaginosas e a busca de novas alternativas como matéria-prima, permitindo a geração de ésteres a um custo mais baixo quando comparado a outros insumos utilizados, além de aumentar a eficiência ambiental do processo. Este trabalho propõe a utilização de ácidos graxos residuais, coproduto gerado na purificação da glicerina, como matériaprima na produção de biodiesel, utilizando a catálise heterogênea e etanol como agente esterificante. O catalisador ácido nióbico mostrou-se eficiente quando previamente calcinado a 200°C por 1h para a remoção de água e outras impurezas. O planejamento experimental foi elaborado a partir das variáveis: quantidade percentual de catalisador, tempo de reação, razão molar álcool/ácidos graxos e temperatura da reação. Foi obtida a conversão de 70% dos ácidos graxos em ésteres quando utilizou-se 20% de catalisador, 6 h de reação, razão molar álcool/ácidos graxos igual a 20 e temperatura reacional de 200°C. A utilização de catalisadores heterogêneos, apesar da necessidade de estudos mais aprofundados quando aplicados industrialmente, mostra-se como importante rota tecnológica para minimização de custos operacionais, tais como nas etapas de separação e purificação final. Outro ponto importante deste trabalho é a substituição de agentes químicos de origem fóssil (metanol) por renováveis (etanol). Os testes realizados mostraram uma possibilidade promissora de reaproveitamento dos resíduos gerados da purificação de glicerina e inserção da produção mais limpa.
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Efeitos de ácidos graxos poliinsaturados sobre parâmetros do metabolismo intermediário de ratos Wistar

Londero, Lisiane Guadagnin January 2008 (has links)
Dietas ricas em sacarose, lipídios ou hiperpalatáveis podem induzir hipertrigliceridemia e resistência à insulina (RI) em humanos e em animais. Objetivo: elucidar o efeito da suplementação de ácidos graxos de cadeia muito longa ω3 (ácidos graxos docosahexaenóico e eicosapentaenóico – DHA e EPA) em alterações do metabolismo da glicose e de lipídios geradas por estas dietas. Métodos: animais foram alimentados com uma dieta hiperlipídica durante quatro meses a partir do período gestacional, ou uma dieta rica em sacarose por três meses a partir de um mês de idade, ou uma dieta hiperpalatável por oito meses a partir do período gestacional, contendo ou não óleo de peixe como fonte de EPA e DHA. Teste de tolerância à glicose, verificação dos níveis séricos de triglicerídeos (TG), glicose e ácidos graxos livres (AGL), oxidação e incorporação de glicose a lipídios em fígado foram avaliados em todos os animais. A atividade do complexo piruvato desidrogenase hepático (PDH) foi verificada em animais alimentados com dieta hiperlipídica e a síntese hepática de glicogênio a partir de glicerol e glicose foi analisada em animais alimentados com dieta hiperpalatável. Em tecido adiposo (TA), a atividade da enzima fosfoenolpiruvato carboxicinase (PEPCK) e a incorporação de glicerol a TG foram avaliadas nos animais alimentados com dieta rica em sacarose e a incorporação de glicose a TG foi estudada em todos os animais. Resultados: ao receber EPA e DHA, os animais apresentaram menores níveis séricos de TG e AGL e menor incorporação de glicose a TG em fígado e tecido adiposo em relação aos seus controles. Animais que receberam dieta hiperlipídica rica em EPA e DHA apresentaram maior atividade da PDH, porém sem diferença na oxidação de glicose em relação aos demais animais. A dieta rica em sacarose suplementada com estes AG ocasionou aumento da atividade da PEPCK e da incorporação de glicerol a lipídios em tecido adiposo em relação àqueles com dieta semelhante, porém pobre em AG ω3. Tanto animais alimentados com dieta hiperpalatável suplementada com AG ω3 de cadeia longa, como os alimentados com EPA e DHA apresentaram síntese de glicogênio a partir de glicerol e glicose diminuídas em relação ao grupo controle, alimentado com dieta comercial padrão. Conclusão: EPA e DHA melhoram a tolerância à glicose e a ação da insulina. O aumento da atividade da PEPCK e da incorporação de glicerol a TG em TA podem contribuir para a diminuição dos níveis séricos de TG e AGL. A menor síntese de lipídios a partir de glicose em fígado e tecido adiposo também podem contribuir para os efeitos hipolipidêmicos destes AG. Mais estudos são necessários para compreensão de seus efeitos na síntese hepática de glicogênio e na atividade da PDH. O presente estudo estende o conhecimento sobre suas ações no metabolismo intermediário. / Feeding rats highly palatable, high-sucrose or high-fat diets may induce hypertriglyceridemia and insulin resistance (IR) in humans and animals. Objective: The aim of this study was to elucidate ω3 very long chain polyunsaturated fatty acids (docosahexaenoic and eicosapentaenoic acids – DHA and EPA) supplementation effects on glucose and lipid metabolism alterations induced by feeding these diets. Methods: The present study was conducted on rats fed a high-fat diet during 4 months from gestacional period, or a highsucrose diet during 3 months beginning with 1 month old animals, or a highly palatable diet for 8 months from gestacional period, containing fish oil as EPA and DHA source or not. Glucose tolerance test, serum insulin, glucose, triglycerides (TG) and free fatty acids levels (FFA), glucose oxidation and incorporation into triglycerides in liver were evaluated in all animals. Pyruvate dehydrogenase complex activity (PDH) was analyzed in high-fat fed animals and glycogen synthesis from glucose, and glycerol were studied in highly palatable diet fed animals. In adipose tissue, phosphoenolpyruvate carboxykinase (PEPCK) activity and glycerol incorporation into TG were verified in high-sucrose fed animals and glucose incorporation into TG was evaluated for all diets. Results: Animals fed all diets, when supplemented with EPA and DHA, showed lower serum FFA and TG levels and lower glucose incorporation into TG in liver and adipose tissue compared to others. Animals fed a high-fat diet rich in these fatty acids had higher hepatic PDH activity, but showed no difference in glucose oxidation compared to other animals fed high-fat diet. Animals fed a highly palatable diet had lower glycogen synthesis from glucose and glycerol in liver when compared to commercial diet fed rats. Also, animals fed a high-sucrose diet containing ω3 fatty acids had higher phosphoenolpyruvate carboxykinase activity and glycerol incorporation into TG when compared to animals fed a high-sucrose diet poor in these fatty acids. Conclusion: EPA and DHA improve glucose tolerance and insulin action in different diet induced insulin resistance models. The increase in PEPCK activity and glycerol incorporation into TG may contribute to lower serum TG and FFA levels. Lower TG synthesis from glucose in liver and adipose tissue may also contribute to its hypolipidemic effects. Further studies are necessary to elucidate the ω3 fatty acids effects on hepatic glycogen synthesis and on PDH activity. The present study thus extends knowledge on EPA and DHA actions on intermediary metabolism.
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Caracterização dos óleos extraídos de sementes de laranjas (Citrus sinensis) como aproveitamento de resíduos agroindustriais /

Aranha, Caroline Pereira Moura. January 2011 (has links)
Orientador: Neuza Jorge / Banca: Roseli Aparecida Ferrari / Banca: Mieko Kimura / Resumo: Devido ao aumento da produção mundial de alimentos com consequente aumento de resíduos gerados, verifica>se a importância do desenvolvimento de pesquisas para o aproveitamento dos mesmos. Como o Brasil se destaca na produção de suco de laranja, grandes quantidades de cascas e sementes geradas são destinadas para produção de ração animal, que possui baixo valor agregado. Uma alternativa para agregar valor a estes resíduos é a utilização das sementes para a obtenção de óleo, que pode ser utilizado nas indústrias de cosméticos, alimentos e medicamentos. Por ser um campo de estudo relativamente recente, há necessidade de um maior número de pesquisas sobre os óleos vegetais que contêm substâncias biologicamente ativas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar sementes de quatro variedades de laranjas, da espécie Citrus sinensis, quanto à composição centesimal e determinar as características físico>químicas, composição em ácidos graxos, fitosteróis, tocoferóis, carotenoides totais, compostos fenólicos totais e atividade antioxidante dos óleos extraídos dessas sementes. Os resultados foram submetidos a análises de variância e as diferenças entre as médias foram testadas a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey, por meio do programa ESTAT, versão 2.0. As sementes de laranjas apresentaram teor elevado de lipídios, aproximadamente 40%, e os óleos revelaram baixo grau de degradação, por meio das análises de ácidos graxos livres e peróxidos. Os períodos de indução dos óleos das sementes de laranja foram semelhantes a óleos convencionais. Os óleos revelaram elevada porcentagem de ácidos graxos insaturados (52,34>64,98%), destacando>se como principais ácidos graxos o oleico e o linoleico. Os óleos de sementes de laranjas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Due to increasing global food production with a consequent increase in residues generated, there is the importance of research development for the use of them. As Brazil has excelled in the production of orange juice, lots of skins and seeds are generated for the production of animal feed, which have low added value. An alternative to adding value to these residues is the use of seeds to obtain oil, which can be used in cosmetic, food and medicine. For to be a relatively recent field of study, there is a need for more research on the vegetable oils that contain biologically actives substances. Thus, this study aimed to characterize seeds of four varieties of oranges, Citrus sinensis species, as to determine the chemical composition and physico>chemical characteristic of fatty acids, phytosterols, tocopherols, total carotenoids, total phenolics compounds and activity antioxidant oils extracted from these seeds. The results were subjected to analysis of variance and differences between means were tested at 5% probability by Tukey test, using the ESTAT program, version 2.0. The seeds of oranges showed high level of lipids, approximately 40%, and the oils showed a low degree of degradation, through the analysis of free fatty acids and peroxides. The induction period of oils from orange seeds were similar to conventional oils. The oils showed high percentage of unsaturated (52.34 to 64.98%), standing out as the major... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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