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Em boa companhia: a amizade em O senhor dos Anéis / In good company: friendship in The Lord of the Rings

Semmelmann, Cristina Casagrande de Figueiredo 24 March 2017 (has links)
Chama a atenção o fato de uma obra como O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, envolver não apenas um herói, mas muitos personagens com um objetivo comum: a destruição do Anel do Poder. Eles criam laços e revelam sentimentos que nós encontramos no dia a dia, na jornada de nossa vida: se tornam amigos. Este projeto busca analisar como a amizade na obra tolkieniana colabora para o desenvolvimento de seus personagens, bem como contribui para o sucesso de seu objetivo final. Para tanto, tomaremos como base teórica o livro Ética a Nicômaco de Aristóteles, obra que se propõe essencialmente a estudar a felicidade, ou seja, o bem último do homem (eudaimonía). Ao aniquilarem o Anel, os heróis da saga tolkieniana realizam seu grande desejo, e ocorre então o que Tolkien chama de eucatástrofe, o final feliz, essencial nas histórias de fada. Ainda no pensamento aristotélico, a amizade seria tanto um sintoma da felicidade do ser humano quanto uma necessidade para que ele alcance essa realização plena. Por conta de Tolkien ter o seu entendimento de imaginário baseado, entre outras questões, no pensamento religioso, buscaremos também apoio na teologia, especialmente na Suma Teológica de São Tomás de Aquino, enxergando, na amizade, uma relação direta com a caridade cristã. Por entendermos que, na contemporaneidade, a centralidade do livro dá espaço para outras produções artísticas, nos apoiaremos também nas adaptações fílmicas de O Senhor dos Anéis, dirigidas pelo neozelandês Peter Jackson. Tal análise comparativa visa trazer mais elementos para o estudo sobre a amizade na narrativa de Tolkien, visto que o homem contemporâneo, especialmente o jovem, se mostra, cada vez mais, apoiado no universo do audiovisual, muitas vezes partindo dele para o da literatura. Acreditamos que nosso projeto chega em boa hora, visto que tanto o livro quanto o filme em questão envolvem e fascinam seu público leitor e espectador, contribuindo para a formação de seu pensamento ético e de seu caráter, servindo de referência a muitas obras do gênero fantasia, em diversas plataformas. / It draws our attention the fact that a work like The Lord of The Rings, by J. R. R. Tolkien, involves not only a single hero, but many characters with a common goal: the destruction of the Ring of Power. They connect with each other and reveal feelings we find day by day in our lives journey: they become friends. This project aims, therefore, to analyze how friendship in the Tolkienian work collaborates for the characters development, as well as it contributes for the success of their final goal. To achieve this, we will take as theoretical basis the book Nicomachean Ethics, by Aristotle, a work that essentially proposes to study happiness, in other words, the ultimate purpose of man (eudaimonia). By annihilating the Ring, the Tolkienian saga heroes achieve their great desire, and what happens then is what Tolkien calls the happy ending, which is essential to fairy stories. Still within the Aristotelian line of thought, friendship would be both a symptom of a human beings happiness and a requirement to reach this full achievement. Since Tolkiens imaginary understanding is based on, among other issues, the religious mindset, we will take theology as support, especially Summa Theologica, by Thomas Aquinas, by seeing, in friendship, a direct association with the Christian charity. Since we understand that, in our present days, the centrality of the book allows other artistic productions, we will also base this study on The Lord of The Rings movie adaptations, directed by the New Zealander filmmaker Peter Jackson. Such comparative analysis aims to bring more elements to the study of friendship in Tolkiens narrative, since the contemporary man, especially the young one, shows an increasing interest in the audiovisual universe, often starting with it and then moving on to literature. We believe that this is a timely project, since both the book and the movies in question involve and fascinate their readers and spectators, contributing to the development of their ethical thinking and character, acting as a reference to many fantasy gender works, in many platforms.
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As capacidades da alma e a Acrasia em Aristóteles

Oliveira, Filipe Klein de January 2018 (has links)
No capítulo 3 do livro VII da Ética Nicomaquéia, Aristóteles explica a acrasia atribuindo ao acrático um erro cognitivo que consiste na não atualização da premissa particular do silogismo prático. A premissa particular do silogismo prático está vinculada à percepção sensível. Mas o que Aristóteles tem em mente ao fazer referência à percepção sensível? Ele deve ter em mente outra capacidade além dos cinco sentidos, ele deve ter em mente também a phantasia. Isto fica claro a partir do método utilizado para tratar das faculdades da alma. Segundo o método em questão, as faculdades da alma devem ser investigadas de acordo com a sua atividade própria e, antes disto, de acordo com o seu objeto correlato. Este método parece adequado para individualizar os cinco sentidos. As cores servem para individualizar a visão, os sons, a audição, os odores, o olfato, etc... Este método, contudo, tem as suas limitações, não é apenas quando sou estimulado por objetos externos que eu faço uso dos sentidos, é possível pensar em cores de olhos fechados, por exemplo. O objeto, portanto, não é o bastante para definir cada sentido, é necessário fazer referência à experiência que temos ao utilizar os sentidos. Esta experiência mental que está envolvida no uso dos sentidos corresponde a atividade da phantasia. A minha posição fica mais clara ainda a partir da discussão entre literalistas e espiritualistas. Essas duas tendênciaas interpretativas compreendem a afirmação de Aristóteles segundo a qual perceber é receber a forma sensível sem a matéria de formas distintas. Segundo o espiritualismo, receber a forma sensível sem a matéria significa alterar-se formalmente sem sofrer alteração material, isto é, perceber a cor branca, por exemplo, sem ser branqueado. Enquanto que, para o literalista, receber a forma sensível sem a matéria significa receber a forma sensível por transmissão. Temos assim uma fisiologia da percepção. O princípio da transmissão, contudo, não pode esgotar a explicação da percepção, é necessário pressupor um princípio formal irredutível que é a consciência sensível. A consciência sensível, por sua vez, é a phantasia. Uma evidência de que a phantasia é a consciência para Aristóteles é o fato de ela estar envolvida em todas as capacidades da alma que envolvem consciência: as capacidades sensíveis, a capacidade de desejar e de inteligir. É impossível tratar a percepção sem fazer referência à phantasia. Isto tudo que foi dito é vantajoso para análise da acrasia, uma vez que Aristóteles atribui duas características à phantasia. A phantasia depende da nossa vontade e pode ser influenciada pelos nossos desejos e emoções. Sendo assim, é possível encontrar uma espécie de conflito moral no caso da falha cognitiva de EN 7.3. / In chapter 3 of book VII of the Nicomachean Ethics, Aristotle explains acrasia atributing to the acratic a cognitive failure which consists in the non-actualization of the particular premise of the practical syllogism. The particular premise of the practical syllogism is linked to sense perception. But what does Aristotle have in mind when he makes reference to sense perception? He must have in mind another capacity beyond the five senses, he must have in mind also phantasia. This is clear from the method used to deal with the faculties of the soul. According to the method in question, the faculties of the soul must be investigated according to their proper activity and, before that, according to their correlate object. This method seems appropriate to individualize the five senses. Colors serve to individualize sight, sounds, hearing, odors, smell, etc... This method, however, has its limitations, it is not only when I am stimulated by external objects that I make use of the senses, it is possible to think of colors with closed eyes, for example. The object, therefore, is not enough to define each sense, it is necessary to make reference to the experience that we have when using the senses. This mental experience that is involved in the use of the senses corresponds to the activity of phantasia. My position gets even clearer from the discussion between literalists and spiritualists. These two interpretative tendencies understand Aristotle's assertion that to perceive is to receive the sensible form without matter in distinct ways. According to spiritualism, to receive the sensible form without matter means to change formally without suffering material change, that is, to perceive the white color, for example, without being whitened. Whereas, for the literalist, receiving the sensible form without matter means receiving the sensible form by transmission. Thus we have a physiology of perception. The principle of transmission, however, can not exhaust the explanation of perception, it is necessary to presuppose an irreducible formal principle which is the sensitive consciousness. Sensitive consciousness, in turn, is phantasia. One evidence that phantasia is Aristotle's consciousness is that it is involved in all the capacities of the soul that involve consciousness: sensitive capacities, the capacity to desire and to understand. It is impossible to treat perception without reference to phantasia. All that has been said is advantageous for the analysis of acrasia, since Aristotle attributes two characteristics to phantasia. Phantasia depends on our will and can be influenced by our desires and emotions. Thus, it is possible to find a kind of moral conflict in the case of cognitive failure of EN 7.3.
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Em boa companhia: a amizade em O senhor dos Anéis / In good company: friendship in The Lord of the Rings

Cristina Casagrande de Figueiredo Semmelmann 24 March 2017 (has links)
Chama a atenção o fato de uma obra como O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, envolver não apenas um herói, mas muitos personagens com um objetivo comum: a destruição do Anel do Poder. Eles criam laços e revelam sentimentos que nós encontramos no dia a dia, na jornada de nossa vida: se tornam amigos. Este projeto busca analisar como a amizade na obra tolkieniana colabora para o desenvolvimento de seus personagens, bem como contribui para o sucesso de seu objetivo final. Para tanto, tomaremos como base teórica o livro Ética a Nicômaco de Aristóteles, obra que se propõe essencialmente a estudar a felicidade, ou seja, o bem último do homem (eudaimonía). Ao aniquilarem o Anel, os heróis da saga tolkieniana realizam seu grande desejo, e ocorre então o que Tolkien chama de eucatástrofe, o final feliz, essencial nas histórias de fada. Ainda no pensamento aristotélico, a amizade seria tanto um sintoma da felicidade do ser humano quanto uma necessidade para que ele alcance essa realização plena. Por conta de Tolkien ter o seu entendimento de imaginário baseado, entre outras questões, no pensamento religioso, buscaremos também apoio na teologia, especialmente na Suma Teológica de São Tomás de Aquino, enxergando, na amizade, uma relação direta com a caridade cristã. Por entendermos que, na contemporaneidade, a centralidade do livro dá espaço para outras produções artísticas, nos apoiaremos também nas adaptações fílmicas de O Senhor dos Anéis, dirigidas pelo neozelandês Peter Jackson. Tal análise comparativa visa trazer mais elementos para o estudo sobre a amizade na narrativa de Tolkien, visto que o homem contemporâneo, especialmente o jovem, se mostra, cada vez mais, apoiado no universo do audiovisual, muitas vezes partindo dele para o da literatura. Acreditamos que nosso projeto chega em boa hora, visto que tanto o livro quanto o filme em questão envolvem e fascinam seu público leitor e espectador, contribuindo para a formação de seu pensamento ético e de seu caráter, servindo de referência a muitas obras do gênero fantasia, em diversas plataformas. / It draws our attention the fact that a work like The Lord of The Rings, by J. R. R. Tolkien, involves not only a single hero, but many characters with a common goal: the destruction of the Ring of Power. They connect with each other and reveal feelings we find day by day in our lives journey: they become friends. This project aims, therefore, to analyze how friendship in the Tolkienian work collaborates for the characters development, as well as it contributes for the success of their final goal. To achieve this, we will take as theoretical basis the book Nicomachean Ethics, by Aristotle, a work that essentially proposes to study happiness, in other words, the ultimate purpose of man (eudaimonia). By annihilating the Ring, the Tolkienian saga heroes achieve their great desire, and what happens then is what Tolkien calls the happy ending, which is essential to fairy stories. Still within the Aristotelian line of thought, friendship would be both a symptom of a human beings happiness and a requirement to reach this full achievement. Since Tolkiens imaginary understanding is based on, among other issues, the religious mindset, we will take theology as support, especially Summa Theologica, by Thomas Aquinas, by seeing, in friendship, a direct association with the Christian charity. Since we understand that, in our present days, the centrality of the book allows other artistic productions, we will also base this study on The Lord of The Rings movie adaptations, directed by the New Zealander filmmaker Peter Jackson. Such comparative analysis aims to bring more elements to the study of friendship in Tolkiens narrative, since the contemporary man, especially the young one, shows an increasing interest in the audiovisual universe, often starting with it and then moving on to literature. We believe that this is a timely project, since both the book and the movies in question involve and fascinate their readers and spectators, contributing to the development of their ethical thinking and character, acting as a reference to many fantasy gender works, in many platforms.
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A philia na Ética a Nicômaco de Aristóteles: entre a autossuficiência e o outro eu

Perito, Mateus 14 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mateus Perito.pdf: 627182 bytes, checksum: cffa7692af72abb5acc950f26f0b117f (MD5) Previous issue date: 2014-10-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The concept of philia occupies much of Aristotle's Nicomachean Ethics and generates several problems with the rest of the work. This research aims to resolve the inconsistency between the concepts of friendship and self-sufficiency and to carry out this task, this research is devoted to an exposition of the concepts of friendship and self-sufficiency in the first two chapters, and finally in the third, passes to the resolution of the inconsistency. From a reading of the notion of allos autos (another self), is intended to show that not only the concept of friendship does not contradict with the concept of autarkéia (self-sufficiency), but also that the concept of philia (friendship) acts as a stabilizing agent of human happiness against contingency multiplicity / O conceito de philia ocupa boa parte da Ética a Nicômaco de Aristóteles e gera diversos problemas em relação ao restante da obra. A presente investigação tem como objetivo solucionar a inconsistência entre os conceitos de amizade e autossuficiência e, para levar a cabo esta tarefa, dedica-se, nos dois primeiros capítulos, a uma exposição dos conceitos de amizade e autossuficiência para finalmente no terceiro passar à resolução dessa inconsistência. A partir de uma leitura da noção de allos autos (outro eu), pretende-se mostrar que não somente o conceito de amizade não se contradiz com o de autarkéia (autossuficiência), mas que o conceito de philia (amizade) age como um agente estabilizador da felicidade humana frente à multiplicidade da contingência
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Eudaimonia, sophia e theoretike energeia : uma análise da contemplação na Ética Nicomaqueia de Aristóteles

Silveira, Aline da January 2017 (has links)
A atividade realizada pelo filósofo configura uma das maiores incógnitas entre os estudiosos da ética de Aristóteles. Na Ética Nicomaqueia (EN), seu tratado moral de maior relevância, pouco é dito sobre tal atividade até as conclusões apresentadas no fim da obra, quando se afirma que a contemplação (theoretike energeia) é a melhor das ocupações humanas no que diz respeito à busca pela autorrealização (eudaimonia). Mas no que consiste, afinal, essa ocupação? Qual a razão de, dentre a ampla gama de atividades exequíveis pelo homem, o exercício dessa se identificar com o melhor tipo de vida? Há como compreendê-la satisfatoriamente apesar da quantidade limitada de passagens da EN que se referem ao seu exercício? Tendo em vista o caráter sistemático de Aristóteles e suas considerações acerca da exatidão necessária em cada assunto, buscar-se-á compreender a contemplação a partir daquilo que é exposto na EN. Ainda que o número de informações explícitas sobre ela seja pequeno, propor-se-á uma exegese dos trechos referentes à tal atividade e sua virtude, a sophia, bem como a análise de sua relação com outros momentos da obra. Ao esgotar as informações referentes à contemplação na EN, será possível concluir se seu conteúdo é suficientemente informativo ou não para os propósitos da obra e sua compreensão. Ademais, estabelecer no que consiste a atividade contemplativa é indispensável para entender aquilo que Aristóteles definiu como a vida própria do filósofo (bios theoretikos), da qual ele partilhou e à qual incitou outros a participar em diversos momentos do corpus. Apreender a contemplação do modo como Aristóteles a expôs revela um modo de vida teorizado e praticado por algumas das mentes mais brilhantes da história da filosofia, que não mediram esforços para tentar compreender e realizar sua humanidade da melhor maneira possível. / The philosophical activity configures one of the biggest incognitos among scholars researching Aristotle’s ethics. The Nicomachean Ethics (his most relevant ethical treatise) contains little information about such activity until the conclusions presented at the end of the work, when it is stated that contemplation (theoretike energeia) is the best of human occupations regarding the search for self-realization (eudaimonia). But, after all, how to understand such activity? What is the reason to identify it with the best way of living, given the variety of other activities able to be executed by men? Is it possible to understand it satisfactorily despite the limited number of passages referring to its exercise in the ethical treatise? In view of the systematic character of Aristotle and his considerations concerning the exactitude proper to each subject, contemplation will try to be understood only by what is exposed in the Nicomachean Ethics. Although the number of explicit informations about it is few, it will be proposed an exegesis of the excerpts referring to such activity and its virtue, sophia, as well as the analysis of its relation with other moments of the work. By exhausting information regarding contemplation in the Nicomachean Ethics, it will be possible to conclude whether its content is informative enough or not for the purposes of the work and its understanding. Moreover, establishing what contemplative activity consists in is essential to understand what Aristotle defined as the philosophical life (bios theoretikos), which he shared himself and also encouraged others to participate in several moments of the corpus. Apprehending contemplation in the way Aristotle exposed it reveals a way of life theorized and practiced by some of the most brilliant minds in the history of philosophy, who went to great lengths to try to comprehend and flourish their humanity in the best possible way.
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A definição de virtude moral na Ética Nicomaquéia de Aristóteles

Wagner, Thaiani Rafaela January 2017 (has links)
O tema central da Ética Nicomaquéia é a investigação do sumo bem humano, a eudaimonia ou boa vida. Aristóteles define a eudaimonia em EN I.7 1098a1719 como “atividade da alma [racional] segundo a virtude ( arete ), e se houver mais de uma virtude ( aretai) , segundo a melhor e mais perfeita (t eleiotanton )”. A virtude ( arete ) de algo é aquilo que permite a este algo realizar corretamente sua função própria. A função do homem consiste em uma atividade em acordo com a razão, logo a atividade humana virtuosa será aquela atividade (ou mesmo um conjunto delas) na qual o homem expresse um uso excelente da razão. A concepção de arete, portanto, tem um papel fundamental na definição de eudaimonia. Se o filósofo deseja investigar adequadamente o fim último dos seres humanos, ele precisa incluir nessa investigação o estudo das virtudes. No presente trabalho, nos dedicamos a esclarecer e definir a virtude da parte desiderativa da alma (que não é racional, mas pode ouvir e obedecer a razão): a virtude moral. Para isso, analisamos os principais pontos apresentados pelo Estagirita com relação à aquisição e caracterização dessa virtude. Ao longo do trabalho, mostramos que a virtude de caráter é uma disposição para escolher aquilo que é correto e bom nas ações e paixões (aquilo que é intermediário em relação a nós) conforme determinado pela razão prudencial. / The main subject in the Nicomachean Ethics is the inquiry on the highest human good, eudaimonia or good life. Aristotle defines eudaimonia in EN I.7 1098a1719 as “activity of [racional] soul in conformity with excellence ( arete ), and if there are more than one excellence ( aretai) , in conformity with the best and most perfect (t eleiotaton) ”. The virtue ( arete ) of something is what allows it to properly accomplish its own function. The function of man consists in an activity in accordance with reason, thus virtuous human activity is that (or those) in which a man shows excellent use of reason.The notion of arete, therefore, has a fundamental role on the definition of eudaimonia. If Aristotle wants to properly investigate the final end of human beings, he should include in this inquiry the study of virtue. In this work we are devoted on making clear and defining the desiderative part of the soul (which isn’t rational, but can listen to and obey reason): moral virtue. For that, we analyzed the main points presented by Aristotle related to the acquirement and description of this virtue. Throughout this work, we show that character virtue is a tendency for chosing what is right and good in our actions and passions (that which is intermediary regarding ourselves) according to what is established by prudential reason.
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A prudência na Ética Nicomaquéia de Aristóteles

Spinelli, Priscilla Tesch January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Conhecimento prático e lei natural em Tomás de Aquino

Capra, Pedro Konzen January 2015 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo analisar a origem do conhecimento dos preceitos da lei natural para Tomás de Aquino. Entre as hipóteses na literatura, encontram-se intepretações de que o conhecimento dos preceitos depende das sensações de dor e prazer, de que os preceitos são valores autoevidentes e de que o conhecimento dos preceitos depende do conhecimento intelectual das inclinações naturais. Assim, serão analisadas algumas passagens do comentário da Ética a Nicômaco de Aristóteles e da Suma de Teologia em que Tomás desenvolve a noção de apetite natural ou inclinação natural. Além disso, será tratada a distinção entre diferentes tipos de conhecimento prático. A partir dessas noções, serão apontados alguns indícios para a hipótese de que o conhecimento dos preceitos da lei natural depende da apreensão intelectual das inclinações naturais. / The present dissertation aims to analyse the origin of knowledge of precepts of natural law for Thomas Aquinas. Between the hypotheses in literature, there are interpretations that knowledge of precepts depends on sensations of pain and pleasure, that precepts are self-evident values and that knowledge of precepts depends on intellectual knowledge of natural inclinations. Therefore, it will be analysed some passages of the commentary on Aristotle‟s Nicomachean Ethics and of Summa Theologica were Thomas develops the notion of natural appetite or natural inclination. Further, it will be treated the distinction between different kinds of practical knowledge. Thereby, it will be pointed some indications for the hypothesis that knowledge of precepts of natural law depends on intellectual apprehension of natural inclinations.
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A definição de virtude moral na Ética Nicomaquéia de Aristóteles

Wagner, Thaiani Rafaela January 2017 (has links)
O tema central da Ética Nicomaquéia é a investigação do sumo bem humano, a eudaimonia ou boa vida. Aristóteles define a eudaimonia em EN I.7 1098a1719 como “atividade da alma [racional] segundo a virtude ( arete ), e se houver mais de uma virtude ( aretai) , segundo a melhor e mais perfeita (t eleiotanton )”. A virtude ( arete ) de algo é aquilo que permite a este algo realizar corretamente sua função própria. A função do homem consiste em uma atividade em acordo com a razão, logo a atividade humana virtuosa será aquela atividade (ou mesmo um conjunto delas) na qual o homem expresse um uso excelente da razão. A concepção de arete, portanto, tem um papel fundamental na definição de eudaimonia. Se o filósofo deseja investigar adequadamente o fim último dos seres humanos, ele precisa incluir nessa investigação o estudo das virtudes. No presente trabalho, nos dedicamos a esclarecer e definir a virtude da parte desiderativa da alma (que não é racional, mas pode ouvir e obedecer a razão): a virtude moral. Para isso, analisamos os principais pontos apresentados pelo Estagirita com relação à aquisição e caracterização dessa virtude. Ao longo do trabalho, mostramos que a virtude de caráter é uma disposição para escolher aquilo que é correto e bom nas ações e paixões (aquilo que é intermediário em relação a nós) conforme determinado pela razão prudencial. / The main subject in the Nicomachean Ethics is the inquiry on the highest human good, eudaimonia or good life. Aristotle defines eudaimonia in EN I.7 1098a1719 as “activity of [racional] soul in conformity with excellence ( arete ), and if there are more than one excellence ( aretai) , in conformity with the best and most perfect (t eleiotaton) ”. The virtue ( arete ) of something is what allows it to properly accomplish its own function. The function of man consists in an activity in accordance with reason, thus virtuous human activity is that (or those) in which a man shows excellent use of reason.The notion of arete, therefore, has a fundamental role on the definition of eudaimonia. If Aristotle wants to properly investigate the final end of human beings, he should include in this inquiry the study of virtue. In this work we are devoted on making clear and defining the desiderative part of the soul (which isn’t rational, but can listen to and obey reason): moral virtue. For that, we analyzed the main points presented by Aristotle related to the acquirement and description of this virtue. Throughout this work, we show that character virtue is a tendency for chosing what is right and good in our actions and passions (that which is intermediary regarding ourselves) according to what is established by prudential reason.
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Eudaimonia, sophia e theoretike energeia : uma análise da contemplação na Ética Nicomaqueia de Aristóteles

Silveira, Aline da January 2017 (has links)
A atividade realizada pelo filósofo configura uma das maiores incógnitas entre os estudiosos da ética de Aristóteles. Na Ética Nicomaqueia (EN), seu tratado moral de maior relevância, pouco é dito sobre tal atividade até as conclusões apresentadas no fim da obra, quando se afirma que a contemplação (theoretike energeia) é a melhor das ocupações humanas no que diz respeito à busca pela autorrealização (eudaimonia). Mas no que consiste, afinal, essa ocupação? Qual a razão de, dentre a ampla gama de atividades exequíveis pelo homem, o exercício dessa se identificar com o melhor tipo de vida? Há como compreendê-la satisfatoriamente apesar da quantidade limitada de passagens da EN que se referem ao seu exercício? Tendo em vista o caráter sistemático de Aristóteles e suas considerações acerca da exatidão necessária em cada assunto, buscar-se-á compreender a contemplação a partir daquilo que é exposto na EN. Ainda que o número de informações explícitas sobre ela seja pequeno, propor-se-á uma exegese dos trechos referentes à tal atividade e sua virtude, a sophia, bem como a análise de sua relação com outros momentos da obra. Ao esgotar as informações referentes à contemplação na EN, será possível concluir se seu conteúdo é suficientemente informativo ou não para os propósitos da obra e sua compreensão. Ademais, estabelecer no que consiste a atividade contemplativa é indispensável para entender aquilo que Aristóteles definiu como a vida própria do filósofo (bios theoretikos), da qual ele partilhou e à qual incitou outros a participar em diversos momentos do corpus. Apreender a contemplação do modo como Aristóteles a expôs revela um modo de vida teorizado e praticado por algumas das mentes mais brilhantes da história da filosofia, que não mediram esforços para tentar compreender e realizar sua humanidade da melhor maneira possível. / The philosophical activity configures one of the biggest incognitos among scholars researching Aristotle’s ethics. The Nicomachean Ethics (his most relevant ethical treatise) contains little information about such activity until the conclusions presented at the end of the work, when it is stated that contemplation (theoretike energeia) is the best of human occupations regarding the search for self-realization (eudaimonia). But, after all, how to understand such activity? What is the reason to identify it with the best way of living, given the variety of other activities able to be executed by men? Is it possible to understand it satisfactorily despite the limited number of passages referring to its exercise in the ethical treatise? In view of the systematic character of Aristotle and his considerations concerning the exactitude proper to each subject, contemplation will try to be understood only by what is exposed in the Nicomachean Ethics. Although the number of explicit informations about it is few, it will be proposed an exegesis of the excerpts referring to such activity and its virtue, sophia, as well as the analysis of its relation with other moments of the work. By exhausting information regarding contemplation in the Nicomachean Ethics, it will be possible to conclude whether its content is informative enough or not for the purposes of the work and its understanding. Moreover, establishing what contemplative activity consists in is essential to understand what Aristotle defined as the philosophical life (bios theoretikos), which he shared himself and also encouraged others to participate in several moments of the corpus. Apprehending contemplation in the way Aristotle exposed it reveals a way of life theorized and practiced by some of the most brilliant minds in the history of philosophy, who went to great lengths to try to comprehend and flourish their humanity in the best possible way.

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