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Mulheres indígenas na Cidade do Recife: identidade étnica e redesMENEGHINI, Camila Vasconcelos 31 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-31 / CAPES / A presente pesquisa foi desenvolvida com mulheres indígenas que habitam a cidade do Recife e/ou regiões metropolitanas, identificando o perfil das mulheres que deixam as suas respectivas aldeias, assim como estudar a redes de sociabilidade indígena das quais fazem parte no novo contexto citadino. Os dados empregados foram colhidos através da observação e entrevistas realizadas durante o período de janeiro de 2014 a maio 2015. O expressivo número de “migração” de índios - e índias – para as cidades, o pouco conhecimento acerca desses indivíduos e a sub-representação nos censos nacionais faz com que seja importante indagar sobre este recente fenômeno. O trabalho não tem como foco apenas mulheres que estejam ligadas a associações ou grupo específicos, pretendem-se pensar as dinâmicas sociais que essas índias estabelecem no contexto urbano, e questionar as dicotomias “rurais – urbanas”, “aldeias – cidades”, utilizadas para retratar os lugares onde essas índias estão localizadas. Apesar das hierarquizações que pode existir entre quem vive nesses distintos lugares, no mundo globalizado não podemos analisar como comunidades separadas os índios de uma determinada etnia que está na cidade do índio da mesma etnia que está na sua aldeia, pois fazem parte de um mesmo povo e mantém relações com o seu grupo de origem, participando de rituais e momentos decisivos nas aldeias, bem como utilizando de mecanismos tecnológicos como aplicativos de celulares e redes sociais – WhatsApp, Facebook, E-mails, Orkut e etc. Por conseguinte acredita-se na existência de uma identidade indígena afirmada por essas mulheres, mesmo vivendo em contextos urbanos, dado que, ao mesmo tempo em que as redes de relacionamentos influenciam no fortalecimento da identidade étnica, a identidade étnica é reiterada através das suas redes estabelecidas na cidade e fora dela. / The present research was conducted with indigenous women who are living in the city of Recife and/or metropolitan areas, identifying the characteristics of women who leave their villages, as well as studying the indigenous social networks to which they belong in the new city context. The information used here has been collected through observation and interviews conducted during the period from January 2014 to May 2015. The expressive number of indigenous "migration" (men and women) to the cities, the lack of knowledge about these individuals and the non-accurate representation in national census makes it important to consider this recent phenomenon. This research doesn’t have as it focus only women who are linked to associations or specific groups, but it is intended to think about the social dynamics that these indigenous women set in the urban context and question the dichotomies "rural - urban," "villages - cities" used to show the places where they are located. Despite the hierarchies that can exist between those who live in these distinct places, in the globalized world we can’t analyze as separate communities the Indians of a certain ethnic group that are living in the city of the same identity who are in their native village, as they are part of the same people and keep relationships with their group of origin, participating in rituals and decisive moments in the villages and using technological devices such as mobile applications and social networks - WhatsApp, Facebook, E-mail, Orkut, etc. Furthermore, there is a belief in the existence of an indigenous identity asserted by these women, even living in urban settings, as at the same time that social networks influence the strengthening of an ethnic identity, which is repeated through its established networks in the city and out of it.
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Mapulu, a mulher pajé: a experiência Kamaiurá e os rumos do feminismo indígena no Brasil / Mapulu, the pajé woman: the Kamaiurá experience and paths of indigenous feminism in BrazilSilveira, Maria Luiza 28 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-21T09:01:31Z
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Previous issue date: 2018-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / As far as the memory of the most elderly can reach, Mapulu is the first pajé
woman of the Kamaiurá society, people who live in the Xingu Indigenous Park,
in Central Brazil. This study investigates a recent phenomenon in the country:
indigenous women taking roles in the sacred world, mastering healing and
pajelança practices, having access to the restricted universe of invisible forces
and powers, traditional male domains. The major role taken by women in the
select magic-religious universe, in many indigenous villages, finds in Mapulu a
representation of the changes of the feminine place in the daily routine of the
Alto Xingu. This thesis aims at studying the kamaiurá female inclusion in the
sacred sphere, place that used to be exclusive of men. The research seeks in the
indigenous female movement, originated from demands resulting from the
contact with the hegemonic society, the roots that contributed to the resurgence
and expansion of the number of pajé women; shows how Xingu has been
absorbing the work of female shamans; reveals how dreams guide the path of
development of a pajé and surveys the conditions that enabled the process of
“becoming a pajé” of Mapulu Kamaiurá – showing how this experience
affected herself and the community / Até onde a memória dos mais velhos alcança, Mapulu é a primeira mulher pajé
na sociedade Kamaiurá, povo que habita o Parque Indígena do Xingu, no Brasil
Central. O estudo aqui apresentado investiga um fenômeno recente no país: o
das mulheres indígenas ocupando o espaço do mundo sagrado, dominando
práticas de cura e pajelança, tendo acesso ao restrito universo de forças e
poderes invisíveis, tradicional domínio masculino. O protagonismo assumido
pelas mulheres no seleto universo mágico-religioso, em diversas aldeias do
Brasil, encontra em Mapulu o retrato das transformações do lugar feminino no
cotidiano do Alto Xingu. A proposta desta tese é a de estudar a inserção
feminina kamaiurá no campo do sagrado, lugar antes exclusivo dos homens da
comunidade. A pesquisa busca no movimento feminino indígena, nascido das
demandas resultantes do contato com a sociedade hegemônica, as raízes que
ajudaram no ressurgimento e expansão do número de mulheres pajés; mostra
como o Xingu vem absorvendo o trabalho das xamãs; revela como os sonhos
orientam o caminho de formação de um pajé, e realiza o levantamento das
condições que propiciaram o processo do “tornar-se pajé” de Mapulu Kamaiurá
– demonstrando como essa experiência afeta a si mesma e à comunidade
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