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Mulheres indígenas na Cidade do Recife: identidade étnica e redes

MENEGHINI, Camila Vasconcelos 31 August 2015 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-10-08T19:16:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Camila Vasconcelos Meneghini.pdf: 5284089 bytes, checksum: 418eb33564162ef2710b81824dc0e17d (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-11-22T16:52:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Camila Vasconcelos Meneghini.pdf: 5284089 bytes, checksum: 418eb33564162ef2710b81824dc0e17d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-22T16:52:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Camila Vasconcelos Meneghini.pdf: 5284089 bytes, checksum: 418eb33564162ef2710b81824dc0e17d (MD5) Previous issue date: 2015-08-31 / CAPES / A presente pesquisa foi desenvolvida com mulheres indígenas que habitam a cidade do Recife e/ou regiões metropolitanas, identificando o perfil das mulheres que deixam as suas respectivas aldeias, assim como estudar a redes de sociabilidade indígena das quais fazem parte no novo contexto citadino. Os dados empregados foram colhidos através da observação e entrevistas realizadas durante o período de janeiro de 2014 a maio 2015. O expressivo número de “migração” de índios - e índias – para as cidades, o pouco conhecimento acerca desses indivíduos e a sub-representação nos censos nacionais faz com que seja importante indagar sobre este recente fenômeno. O trabalho não tem como foco apenas mulheres que estejam ligadas a associações ou grupo específicos, pretendem-se pensar as dinâmicas sociais que essas índias estabelecem no contexto urbano, e questionar as dicotomias “rurais – urbanas”, “aldeias – cidades”, utilizadas para retratar os lugares onde essas índias estão localizadas. Apesar das hierarquizações que pode existir entre quem vive nesses distintos lugares, no mundo globalizado não podemos analisar como comunidades separadas os índios de uma determinada etnia que está na cidade do índio da mesma etnia que está na sua aldeia, pois fazem parte de um mesmo povo e mantém relações com o seu grupo de origem, participando de rituais e momentos decisivos nas aldeias, bem como utilizando de mecanismos tecnológicos como aplicativos de celulares e redes sociais – WhatsApp, Facebook, E-mails, Orkut e etc. Por conseguinte acredita-se na existência de uma identidade indígena afirmada por essas mulheres, mesmo vivendo em contextos urbanos, dado que, ao mesmo tempo em que as redes de relacionamentos influenciam no fortalecimento da identidade étnica, a identidade étnica é reiterada através das suas redes estabelecidas na cidade e fora dela. / The present research was conducted with indigenous women who are living in the city of Recife and/or metropolitan areas, identifying the characteristics of women who leave their villages, as well as studying the indigenous social networks to which they belong in the new city context. The information used here has been collected through observation and interviews conducted during the period from January 2014 to May 2015. The expressive number of indigenous "migration" (men and women) to the cities, the lack of knowledge about these individuals and the non-accurate representation in national census makes it important to consider this recent phenomenon. This research doesn’t have as it focus only women who are linked to associations or specific groups, but it is intended to think about the social dynamics that these indigenous women set in the urban context and question the dichotomies "rural - urban," "villages - cities" used to show the places where they are located. Despite the hierarchies that can exist between those who live in these distinct places, in the globalized world we can’t analyze as separate communities the Indians of a certain ethnic group that are living in the city of the same identity who are in their native village, as they are part of the same people and keep relationships with their group of origin, participating in rituals and decisive moments in the villages and using technological devices such as mobile applications and social networks - WhatsApp, Facebook, E-mail, Orkut, etc. Furthermore, there is a belief in the existence of an indigenous identity asserted by these women, even living in urban settings, as at the same time that social networks influence the strengthening of an ethnic identity, which is repeated through its established networks in the city and out of it.
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Mapulu, a mulher pajé: a experiência Kamaiurá e os rumos do feminismo indígena no Brasil / Mapulu, the pajé woman: the Kamaiurá experience and paths of indigenous feminism in Brazil

Silveira, Maria Luiza 28 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-21T09:01:31Z No. of bitstreams: 1 Maria Luiza Silveira.pdf: 2964155 bytes, checksum: ab28cc381ee0e8eec8500af578c1184f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-21T09:01:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Luiza Silveira.pdf: 2964155 bytes, checksum: ab28cc381ee0e8eec8500af578c1184f (MD5) Previous issue date: 2018-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / As far as the memory of the most elderly can reach, Mapulu is the first pajé woman of the Kamaiurá society, people who live in the Xingu Indigenous Park, in Central Brazil. This study investigates a recent phenomenon in the country: indigenous women taking roles in the sacred world, mastering healing and pajelança practices, having access to the restricted universe of invisible forces and powers, traditional male domains. The major role taken by women in the select magic-religious universe, in many indigenous villages, finds in Mapulu a representation of the changes of the feminine place in the daily routine of the Alto Xingu. This thesis aims at studying the kamaiurá female inclusion in the sacred sphere, place that used to be exclusive of men. The research seeks in the indigenous female movement, originated from demands resulting from the contact with the hegemonic society, the roots that contributed to the resurgence and expansion of the number of pajé women; shows how Xingu has been absorbing the work of female shamans; reveals how dreams guide the path of development of a pajé and surveys the conditions that enabled the process of “becoming a pajé” of Mapulu Kamaiurá – showing how this experience affected herself and the community / Até onde a memória dos mais velhos alcança, Mapulu é a primeira mulher pajé na sociedade Kamaiurá, povo que habita o Parque Indígena do Xingu, no Brasil Central. O estudo aqui apresentado investiga um fenômeno recente no país: o das mulheres indígenas ocupando o espaço do mundo sagrado, dominando práticas de cura e pajelança, tendo acesso ao restrito universo de forças e poderes invisíveis, tradicional domínio masculino. O protagonismo assumido pelas mulheres no seleto universo mágico-religioso, em diversas aldeias do Brasil, encontra em Mapulu o retrato das transformações do lugar feminino no cotidiano do Alto Xingu. A proposta desta tese é a de estudar a inserção feminina kamaiurá no campo do sagrado, lugar antes exclusivo dos homens da comunidade. A pesquisa busca no movimento feminino indígena, nascido das demandas resultantes do contato com a sociedade hegemônica, as raízes que ajudaram no ressurgimento e expansão do número de mulheres pajés; mostra como o Xingu vem absorvendo o trabalho das xamãs; revela como os sonhos orientam o caminho de formação de um pajé, e realiza o levantamento das condições que propiciaram o processo do “tornar-se pajé” de Mapulu Kamaiurá – demonstrando como essa experiência afeta a si mesma e à comunidade

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