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A Saúde Bucal do Povo Indígena Xukuru do Ororubá na Faixa Etária de 10 a 14 anos / The oral health of the indigenous people Xukuru do Ororubá in age group 10-14 years

Mauricio, Herika de Arruda January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-19T13:30:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 403.pdf: 2143720 bytes, checksum: c5d4971bf154ad17873a471330566252 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Introdução: Este trabalho busca difundir conhecimento acerca das condições de saúde bucal de povos indígenas no Brasil, especialmente na região nordeste e no Estado de Pernambuco. A partir do povo Xukuru do Ororubá, que constitui o maior contingente populacional étnico indígena no Estado de Pernambuco, realizou-se um estudo epidemiológico buscando melhor compreender a configuração do padrão de saúde bucal. Objetivo: Analisar a ausência de cárie e fatores associados do povo indígena Xukuru do Ororubá na faixa etária de 10 a 14 anos. Método: Trata-se de um estudo de corte transversal de base populacional, desenvolvido nos limites da Terra Indígena Xukuru no período de janeiro a março de 2010. Foram realizados exames bucais em um total de 233 indígenas da faixa etária de 10 a 14 anos. Os dados coletados foram estruturados no software Epi-Info versão 3.4 (2007), sendo utilizado o programa estatístico SPSS 13.0(R) para análise descritiva dos dados. Posteriormente, no sentido de medir o efeito dos fatores associados à ausência de cárie, foram testados modelos log-lineares de Poisson multiníveis com o auxílio do programa estatístico MLwiN 2.02(R). Resultados: Os exames bucais realizados identificaram Índice CPO-D médio de 2,38 (±2,62). Entre todos os indivíduos examinados, 26,61 por cento apresentaram-se livres de cárie. A análise múltipla revelou associação das variáveis menor média de habitantes por domicílio nas aldeias, menor número de moradores por domicílio, maior renda per capita, menor idade, sexo feminino, saber ler e escrever, maior satisfação com os dentes/boca, não deixar de dormir devido a problemas bucais, nunca ter ido ao dentista, não ocorrência de dor de dente e não necessitar de tratamento odontológico com a ausência de cárie. Conclusão: O estudo possibilitou quantificar a força de associação dos aspectos contextuais e individuais sobre a saúde bucal do povo indígena Xukuru do Ororubá
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Mortalidade por cor ou raça, com foco nos indígenas: perspectivascomparativas entre o Censo Demográfico de 2010 e Sistemas Nacionais de Informação em Saúde / Mortality by color or race, focusing on indigenous: perspectives comparative between Census 2010 and National Health Information Systems

Caldas, Aline Diniz Rodrigues January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T14:15:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 157.pdf: 1372339 bytes, checksum: 252d75a004a1add9194a57feb81c0a25 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Desigualdades nas condições de vida, considerando variáveis como cor ou raça e etnia,vêm sendo crescentemente investigadas no Brasil ao longo dos últimos anos. No caso do segmento indígena, uma importante limitação é quanto à disponibilidade de dados para subsidiar tais análises. Esta tese, estruturada na forma de três artigos, aborda, a partir de bases de dados de representatividade nacional, indicadores de saúde, com foco na mortalidade de indígenas. No primeiro, foram investigadas as taxas de mortalidade(TM) geral padronizadas, bem como as TM por faixas de idade segundo cor ou raça para o Brasil e regiões, a partir dos dados do universo do Censo de 2010 em comparação com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A partir do Censo,as TM padronizadas mais elevadas foram apresentadas por indígenas nos domicílios urbanos, no Brasil e em todas as regiões, exceto no Norte, e nos domicílios rurais no Sudeste. No segundo, foram comparados os níveis da mortalidade infantil a partir dos dados do Censo 2010 e daqueles derivados do SIM e do Sistema Nacional sobre Nascidos Vivos (SINASC) para o mesmo período. Segundo os dados censitários, em todas as regiões, para os indígenas, as taxas de mortalidade infantil (TMI) foram mais elevadas do que nos demais segmentos populacionais, correspondendo a 23,0óbitos/1000 nascidos vivos no país. A partir do SIM/SINASC, as TMI para os indígenas foram mais elevadas que aquelas derivadas dos dados censitários, correspondendo a40,6/1000 no país. Em comparação com os demais segmentos de cor ou raça as TMI dos indígenas foram mais elevadas em todas as regiões, exceto no Nordeste. / No terceiro trabalho, a mortalidade infantil foi analisada segundo componentes e causas básicas de óbitos, de acordo com a cor ou raça, a partir das informações do SIM e do SINASC nos anos de 2009 e 2010. Para o período neonatal, as taxas de mortalidade mais elevadas foram observadas em indígenas e pretos em todas as regiões, exceto no Norte. No período pós-neonatal, as TM dos indígenas foram as mais elevadas em todas as regiões, sendo 5,4 vezes superior àquela da população brasileira geral. De todos os óbitos em indígenas menores de 1 ano de idade, 61,0 por cento ocorreram neste período. Quanto às causas básicas de mortalidade segundo componentes, no período neonatal precoce a prematuridade foi a principal na população em geral, enquanto nos indígenas prevaleceu a asfixia/hipóxia. Nos períodos neonatal tardio e pós-neonatal, as infecções foram as principais causas em todas as categorias de cor ou raça. Entretanto, nos indígenas as infecções corresponderam a mais de 50 por cento das causas de óbitos no período pós-neonatal. Conclui-se que os indicadores analisados apontam para expressivas desigualdades entre indígenas e os demais segmentos da população brasileira e que, de maneira geral, ações de atenção básica efetivas, comparativamente de baixo custo, poderiam em larga medida contribuir para a redução dessas desigualdades. Apesar de os princípios da equidade e da atenção diferenciada serem norteadores do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, as elevadas taxas de mortalidade infantil de indígenas indicam que as ações de saúde para este segmento populacional ainda estão bastante distantes de reduzir as iniquidades existentes.
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Determinantes sociais e iniquidades em saúde bucal indígena: uma coorte com os índios Guarani no Estado do Rio de Janeiro / Social determinants and health inequalities in oral indigenous: a cohort with the Guarani Indians in the State of Rio de Janeiro

Alves Filho, Pedro January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-15T17:41:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 742.pdf: 2952764 bytes, checksum: f5413dbe6b3ea2d3d3d4596903cfbda0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Made available in DSpace on 2016-07-05T22:26:25Z (GMT). No. of bitstreams: 3 742.pdf.txt: 328591 bytes, checksum: d5fd124f34a086618cc2cd3cad018c58 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 742.pdf: 2952764 bytes, checksum: f5413dbe6b3ea2d3d3d4596903cfbda0 (MD5) Previous issue date: 2012 / A cárie dentária é o mais grave problema de saúde bucal, pois uma de suas consequências, o edentulismo (perda de dentes), retrata o caráter iníquo de sua relação com uma boa condição de saúde. A despeito das melhorias encontradas nas condiçõesde saúde bucal de vários países, tanto nos desenvolvidos quanto naqueles emdesenvolvimento, a prevalência de cárie e doenças periodontais ainda é expressiva na população de baixa renda, exercendo um papel importante como indicador de desigualdades. A literatura sobre a saúde bucal indígena sugere que a desigualdade das condições de saúde bucal decorre de muitos fatores, entre os quais: diferentes relações de contato, desigualdades socioeconômicas, culturais e ambientais. Partindo destapremissa, esta tese fundamentou-se em três estudos: (1) revisão sistemática sobre fatores associados à cárie dentária e doença periodontal em populações indígenas na AméricaLatina; (2) ecológico, para investigar a associação entre determinantes socioambientais e a ocorrência da cárie dentária em povos indígenas no Brasil; (3) coorte prospectiva, para investigar a associação entre determinantes sociais e a incidência de cárie dentáriaentre os índios Guarani no Pólo-Base de Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro. As evidências encontradas na revisão sistemática indicam importantes desigualdades na saúde bucal entre diferentes povos indígenas em alguns países da América Latina. Osresultados do estudo ecológico sugerem que existem piores condições de saúde bucal em comunidades indígenas que mantêm certas características: (1) habitações com coberturas que utilizam materiais de origem vegetal; (2) presença de escola nas aldeias;(3) não dispõem de eletrificação; (4) que residem em certas regiões do país, como é o caso da Amazônia. Os resultados da análise multinível do estudo de coorte assinalam aassociação entre desigualdades sociodemográficas e a incidência de cárie dentária na etnia Guarani no estado do Rio de Janeiro. / As estimativas encontradas indicam queexistem piores condições de saúde bucal nas aldeias que não possuem escolafuncionando regularmente (...), com risco de cárie em adolescentes e adultosacima de quatro vezes maior em relação aos encontrados nas crianças guarani da coorte (...). A partir dos resultados observados, Conclui-se que a redução das desigualdades na distribuição da cárie dentária exige políticas e ações voltadas para a promoção da saúde, de forma a evitar que essas desigualdades transformem-se em iniquidades em saúde.
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DNA Mitocondrial na Amazônia Brasileira: Estrutura Genética Regional e Inferências Continentais. / Mitochondrial DNA in the Brazilian Amazon: Regional Genetic Structure and Continental Inferences.

Celso Teixeira Mendes Junior 30 June 2005 (has links)
Sítios arqueológicos, polimorfismos genéticos clássicos e marcadores moleculares (estes em menor quantidade) foram empregados nos últimos anos para o desenvolvimento de modelos de povoamento e investigação de rotas migratórias percorridas pelos primeiros habitantes do continente sul-americano. Apesar destes esforços, muitas incertezas relacionadas aos movimentos populacionais realizados pelos ancestrais dos índios contemporâneos na América do Sul ainda permanecem. Com o objetivo de estudar a estrutura populacional dos indígenas da Amazônia e contribuir para o melhor entendimento do povoamento deste continente, polimorfismos que definem os haplogrupos fundadores do DNA mitocondrial nativo-americano foram analisados em 308 indígenas pertencentes a 16 aldeias de 7 tribos da região central da Amazônia. A posição central ocupada por estas tribos no continente sul-americano faz com que sejam relevantes nas tentativas de reconstrução dos movimentos populacionais sul-americanos. Nesta região, existe particular interesse pela estrutura genética da tribo Tikúna, inicialmente tida como enigmática por se preservar como uma das únicas grandes tribos pouco miscigenadas da Amazônia central, e do grupo lingüístico Pano, que embora se distribua por grande extensão territorial, apresenta homogeneidades étnica, lingüística e cultural notáveis, razão pela qual as populações (tribos) deste grupo são consideradas como parte de uma mesma tribo. Oito aldeias Tikúna e seis aldeias de quatro tribos Pano (Katukina, Kaxináwa, Marúbo e Yaminawa) fazem parte deste estudo. Os resultados indicam que constituem populações realmente pouco miscigenadas, sendo a mistura inter-étnica feminina praticamente desprezível (0,32%). Foi encontrada heterogeneidade entre aldeias Tikúna, sendo observados dois grupos altamente homogêneos que diferem consideravelmente entre si. Em relação aos Pano, a homogeneidade lingüística e cultural deste grupo não se reflete em sua estrutura genética, visto que os níveis de heterogeneidade entre populações Pano são equivalentes ou até mesmo superiores aos observados entre populações de afiliação lingüística distintas. No geral, as mulheres indígenas da região central da Amazônia se apresentaram mais heterogêneas do que os homens, o que pode ser interpretado como maiores taxas migratórias femininas. Por meio de análises continentais foi observado que tanto a afiliação lingüística quanto a geografia exercem forte influência no padrão de variabilidade genética nas Américas. Quando apenas populações ameríndias são consideradas, a heterogeneidade é maior entre populações sul-americanas do que norte-americanas, o que estaria relacionado com maior atuação da deriva genética neste continente. Os dados corroboram a hipótese de que uma onda migratória principal seria responsável pelo povoamento das Américas. Ao longo deste movimento migratório, múltiplos efeitos do fundador teriam ocorrido até alcançar a América do Sul. Ao entrar na América do Sul, tal onda teria assumido rotas distintas direcionadas ao norte (acompanhando a costa Atlântica em direção ao leste do continente), ao sul (acompanhando a costa do Oceano Pacífico) e, possivelmente, em direção ao centro da Amazônia. Visto que as principais rotas migratórias foram necessariamente percorridas por membros de ambos os sexos, a análise de marcadores patrilineares seria pertinente para se testar esta rota em direção ao centro da Amazônia, bem como as duas rotas clássicas anteriormente propostas e aqui corroboradas. / Archeological sites, classical polymorphisms and molecular markers (in smaller amount) were employed during the last years to develop models regarding peopling and to investigate the routes followed by the first inhabitants of South America. In spite of these efforts, a great amount of uncertainties related to the populational movements performed by the ancestors of current Amerindians from South America still remains. Aiming to study the population structure of the indigenous people from Amazon and to contribute to a better understanding regarding South America peopling, polymorphisms defining the mitochondrial DNA founder haplogroups of Native-Americans were studied in 308 Amerindians pertaining to 16 villages of seven tribes from the central part of Amazon. The central position occupied by these tribes in South-American geography renders them special interest for attempts to reCOJ:\'lstruct the populational movements in this continent. In this central region, there is particular interest in the genetic structure of the Tikuna tribe, initially considered as an enigmatic tribe due to their preservation as one ofthe very few large and relatively pure tribes of Central Amazon. There is also interest in the Pano (linguistic) group that, in spite of being distributed through a really large area, still presents notable ethnic, Jinguistic and cultural homogeneities, which is the reason why the various populations (tribes) are considered as samples of a single tribe. Eight Tikuna villages along with six villages from four Pano tribes (Katukina, Kaxinawa, Marubo e Yaminawa) are part of this research. The results obtained indicate that the populations analyzed are actually weakly admixed, with an almost negligible female inter-ethnic admixture (0.32%). Heterogeneity was found among the Tikuna villages, identified in the form of two highly homogeneous groups that are remarkably different from each other. Regarding the Pano, the linguistic and cultural homogeneity is not reflected in this group\'s genetic structure, as can be seen by the high levels of heterogeneity found between the Pano populations, equal to or greater than the observed between other populations belonging to different languages. Overall, indigenous women from central Amazon are more structured than man, which can be interpreted as a higher female migration rate. Continental analysis revealed that both language and geography exert strong influence over the genetic diversity pattern found in America. When only Am~rindian populations are considered, it can be observed a higher level of heterogeneity in South America than in North America, which could be related to an increase in genetic drift in the former. Presented data corroborate the hypothesis of one major migration being responsible for America peopling. Multiple founder effects could have occurred along with this migratory movement until reaching South America. Following the entrance in this continent, such wave could have been split into different routes pointing to the north of part of South America (following the Atlantic Coast to the f\'astern part of the continent), to the south (along with the Pacific Coast) and possibly to the central part of Amazon. As long as the major migratory routes were essentially followed by members of both genders, the analysis of patrilinear markers would be pertinent to confirm or not such route pointing to the Central Amazon, as well as the two classical routes here corroborated.
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Saúde ocular na população indígena Kadiwéu do Mato Grosso do Sul / Eye health among Kadiwéu Indians of Mato Grosso do Sul-Brazil

Salum, Tania Gisela Biberg 13 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O perfil epidemiológico dos povos indígenas no Brasil ainda não é suficientemente conhecido, principalmente no que se refere aos aspectos oftalmológicos das etnias residentes na região Centro-Oeste. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer as condições de saúde ocular da população indígena Kadiwéu, que habita as aldeias da serra Bodoquena, no Mato Grosso do Sul. MÉTODO: Foi conduzida uma pesquisa observacional, transversal e descritiva, desenvolvida na Aldeia Alves de Barros, na Serra da Bodoquena, no município de Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. Foram sujeitos da pesquisa 193 índios de um total estimado de 1.197. RESULTADOS: Da amostra avaliada, 74,9% apresentaram acuidade visual maior ou igual a 0,8. Dentre as ametropias, a hipermetropia foi o achado mais comum (9,3%) e a miopia o menos comum (2%). Dentre os achados da conjuntiva, a melanose e o pterígio foram os mais frequentes, com porcentagens de 25,4 e 14,7, respectivamente; em relação à avaliação das pálpebras, o achado mais comum foi a dermatocálase, com frequência de 4,5%. Quanto à córnea, encontraram-se casos de leucoma (n=4) relacionados a trauma ocular e uma suspeita de ceratocone; opacificação de cristalino foi observada em 5,6% dos indígenas avaliados e um caso de coloboma de íris foi verificado. Apenas um dos avaliados apresentou estrabismo convergente e um estrabismo divergente e não foram observados casos de hipertensão ocular ou glaucoma. Nenhum caso de discromatopsia foi encontrado. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os indígenas desta etnia apresentam, na sua maioria, boas condições oculares, com acuidade visual >=0,8, tendo apresentado, como alterações mais comuns, melanose da conjuntiva, pterígio, opacificação do cristalino, dermatocalaze e sequelas de traumatismos. A hipermetropia foi a ametropia mais comum (9,3%) e a miopia a menos comum (2%) / PURPOSE: The epidemiological profile of indigenous population in Brazil still remains insuffiently known.Considering ethnic groups living in the Center-West region of Brazil a limited number of reports is available regarding their ocular aspects. Based on these facts this study was conducted to elucidate the ocular conditions of Kadiwéus population, a specific ethnic group living in Bodoquena\'s Mountains in the state of Mato Grosso do Sul. METHODS: This is a crosssectional, descriptive and observational study performed with 193 Kadiwéus indians of a total of 1197 residents in the small villages in Bodoquena\'s Mountains. RESULTS: Of the selected sample, 74,9% had visual acuity better than 0.8. Among the refractive errors, hypermetropia was the most common (9,3%) and miopia the less frequent (2%). Melanosis and pterigyum are the conjunctiva most frequent findings, with percentages of 25,4 and 14,7 respectively; dermatochalasis had a frequency of 4,5%. Among corneal detected alterations, corneal clouding related to trauma was the most frequent and, one case of suspected keratoconus was found. Cataract was observed in 5,6% of the sample and one case of iris coloboma was verified. One case of convergent strabismus and one case of divergent strabismus were found. Ocular hypertension, glaucoma or dyschromatopsias were not verified. CONCLUSIONS: This study concluded that the Kadiwéus presented good ocular conditions, with visual acuity better than 0.8, in which, melanosis, pterigyum, cataract, dermatochalasis, trauma sequelae were the most frequent findings and hyperopia was the most common refractive error (9,3%)
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Cárie dentária e fatores associados em indígenas Kotiria do alto rio Uaupés, AM, Brasil

Cortês, Gabriel 25 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:06:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 gabriel cortes.pdf: 6425050 bytes, checksum: 04e6ed2fef6be8960b0f8f25cf58eacb (MD5) Previous issue date: 2013-02-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Aim: The aim of this study was to assess the prevalence of caries and investigate its association with socioeconomic, feeding and oral hygiene factors in Kotiria Indians from the Upper Uaupés River, Amazonas, Brazil. Methods: A cross sectional study was conducted with 93,5% of the indigenous population aged from 1-5 (n=54), 12 (n=11), and 15-19 (n-22) years old resident at the traditional Kotiria land. Caries and treatment needs were assessed using the World Health Organization criteria. The Simplified Debris Index (DI-S) and gingival bleeding (SG) were taken as oral hygiene status. Interview was used to record socioeconomic, feeding and oral hygiene data. Cariogenic food intakes frequency was assessed using 24 hours recall alimentary inquiry. Data analyses included exploratory statistics, Pearsons Chi-Square Test, Likehood Ratio, Fisher´s Exact Test, Pearson´s Correlation, T Test and Anova. Results: The dmft was 4,72 at 1-5 years and 8,11 at 5 years. The DMFT was 5,36 at 12 and 6,45 at 15 - 19 years. Only 21,8 % of the indigenous evaluated were caries free. The most frequent treatment need was filling followed by extraction for all ages. DI-S and SG status was considered good to 9,93% and 13,2% of all participants. Exclusive breastfeeding until the sixth months was reported to 72% of the children aged 1-5 years and 35,9% reported to use baby bottle. The average consumption of sucrose was 1,4 times a day, and 0,7 times in between meals. The average house income was 366,00 US dollars, and 6 houses (16%) had no income. Parents education was 8,7 and 5,1 years of study for fathers and mothers respectively. Higher sucrose intake between meals and interrupted toothpaste access were associated to higher caries frequency (p<0,05). DMFT/dmft was positive correlated to gingival bleeding (p=0,034). Conclusions: The Kotiria indigenous group presented high caries prevalence and treatment needs. Good oral hygiene, permanent toothpaste access, less sucrose intake between meals were associated or correlated to better oral health conditions. / Objetivo: O presente estudo buscou verificar a prevalência de cárie dentaria e investigar sua associação com fatores socioeconômicos, alimentares e de higiene bucal em indígenas Kotiria do Alto Rio Uaupés, Amazonas, Brasil. Metodologia: O estudo foi do tipo epidemiológico transversal do qual se avaliou 93,5% da população indígena residente no território tradicional Kotiria, pertencentes às faixas etárias de 1 a 5 (n=54), aos 12 (n=11) e de 15 a 19 (n=22) anos. Foi realizado exame clínico intrabucal para aferir a experiência de cárie (índice CPOD/ceod) e necessidade de tratamento por meio de metodologia e critérios definidos pela OMS (1997). Níveis de higiene bucal foram determinados a partir do Índice de Induto Simplificado (DI-S) e do componente de sangramento gengival (SG) do Índice Periodontal Comunitário (CPI). Foram usados questionários para coleta de dados socioeconômicos, de higiene bucal e alimentares. Em acréscimo, foi aplicado um inquérito alimentar recordatório das últimas 24h em três dias não consecutivos para investigar frequência do consumo de alimentos cariogênicos. Também foi realizada observação descritiva para identificar características da prática de higiene bucal e dos hábitos alimentares. A análise foi realizada por meio de estatística descritiva, teste qui quadrado de Pearson, razão da verossimilhança, exato de Fisher, correlação de Pearson, teste t e Anova. Resultados: O índice ceod foi de 4,72 e 8,11 em crianças de 1 a 5 anos e aos 5 anos respectivamente, o CPOD foi de 5,36 e 6,45 em indígenas aos 12 e de 15 a 19 anos. Estavam livres de cárie apenas 21,8% dos avaliados. A necessidade de tratamento mais frequente foi o restaurador seguido da extração. Relataram escovar os dentes 91% dos entrevistados, no entanto apenas 9,4% e 13,2% apresentaram boa higiene bucal (DI-S≤0,6) e boa condição gengival (SG=0). Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses foi realizado para 72% das crianças entre 1 a 5 anos, e 35,9% relataram uso de mamadeira. A frequência média do consumo de sacarose foi de 1,4 vezes ao dia e de 0,7 vezes para o consumo de sacarose entre as refeições. A renda média domiciliar foi de R$ 732, sendo renda nula para 16% (n=6) dos domicílios. A escolaridade média em dos pais foi de 8,7 e das mães de 5,1 anos de estudo. Apresentou-se associado à maior frequência de cárie o maior consumo de sacarose entre as refeições (p=0,019) e o acesso descontínuo ao dentifrício (p=0,048). O índice CPOD/ceod apresentou correlação positiva (p=0,034) com o sangramento gengival. Conclusão: Foi possível concluir que a população Kotiria avaliada apresenta elevados índices de cárie e necessidade de tratamento. E que a higiene bucal adequada, acesso ininterrupto ao dentifrício e o menor consumo de sacarose entre as refeições estiveram associados ou correlacionados com melhores condições de saúde bucal.
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Situação de (in)segurança alimentar e nutricional em índios karapotó da aldeia plak-ô em São Sebastião, estado de Alagoas / Food and nutritional security (or Insecurity) in the indigenous population of the Karapotó Plak-ô-village in São Sebastião, State of Alagoas

Melo, Maria de Cássia de Oliveira 30 April 2009 (has links)
O trabalho objetiva avaliar a situação de (in)segurança alimentar e nutricional na população indígena Karapotó da aldeia Plak-ô, localizada no município de São Sebastião, estado de Alagoas, Brasil. Discute-se nele aspectos referentes à fome, pobreza, desigualdade social, políticas públicas, direito humano à alimentação, situação de segurança alimentar e nutricional na população brasileira e indígena. Além disso o estudo também apresenta o contexto sobre os índios alagoanos e a etnia Karapotó. O estudo foi observacional com desenho transversal, realizado com todas as 90 famílias da etnia Karapotó residentes na aldeia Plak-ô. Foram analisados dados demográficos, socioeconômicos, de (in)segurança alimentar e nutricional e estado nutricional das crianças menores de 10 anos (n=73). A insegurança alimentar foi avaliada, através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e de entrevistas com integrantes da comunidade. Para classificar o estado nutricional foram utilizados os índices peso para idade (P/I), peso para estatura (P/E) e estatura para idade (E/I), expressos em valores de escore Z. A maioria das famílias possuía um padrão socioeconômico muito baixo, caracterizado por alto percentual de analfabetismo e baixa renda. A prevalência de insegurança alimentar (IA) entre as famílias foi de 90% sendo maior entre aquelas com menores de 18 anos (93%). Famílias sem renda fixa e com mais de quatro membros apresentaram maiores chances de IA. As falas dos Karapotó revelaram que a fome é frequentemente vivenciada. A prevalência de desnutrição entre as crianças foi de 8,2% e de sobrepeso 6,9% para o indicador P/I. Quanto ao P/E as prevalências encontradas foram de 1,4% de desnutrição e 5,5% de sobrepeso, enquanto que para o indicador E/I foi encontrado 12,3% de déficit nutricional. No modelo de regressão linear as variáveis explicativas para o estado nutricional através do índice E/I foram idade da criança, escolaridade da mãe e número de cômodos da casa. A prevalência de desnutrição foi elevada, comparada aos estudos nacionais. O sobrepeso e a obesidade também se apresentaram como problema de saúde pública nas crianças estudadas, acompanhando a mesma tendência da transição nutricional no Brasil e no mundo. Esta situação indica a necessidade urgente de ações direcionadas à garantia dos direitos humanos deste povo por parte do Estado, respeitando suas opiniões, usos, costumes e tradições.
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Prevenção do câncer do colo do útero em população feminina do Parque Indígena do Xingu, Mato Grosso / Prevention of cervical cancer in female population Xingu Indigenous Park, Mato Grosso

Pereira, Érica Ribeiro [UNIFESP] 29 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-29. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:05Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12592a.pdf: 660969 bytes, checksum: 344fb25da06c09d0c1007e231dcd01db (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:05Z : No. of bitstreams: 2 Publico-12592a.pdf: 660969 bytes, checksum: 344fb25da06c09d0c1007e231dcd01db (MD5) Publico-12592b.pdf: 1570960 bytes, checksum: 9feea601368b5ae5ed7557d1f0b8870c (MD5) / Objetivo: Descrever e analisar a prevenção do câncer do colo do útero no Parque Indígena do Xingu, Mato Grosso, no período de 2005 a 2006. Métodos: Trata-se de estudo observacional, transversal, retrospectivo realizado por meio da coleta de dados das ações de prevenção do câncer do colo do útero no âmbito do Projeto Xingu da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O universo da população foi de 503 mulheres indígenas, com idade igual ou superior a 12 anos e história de vida sexual, pertencentes a sete etnias que residiam nas regiões do Médio, Baixo e Leste Xingu. A coleta e análise de dados foram desenvolvidas a partir de três ações: rastreamento do câncer do colo do útero realizado no mês de outubro a dezembro de 2005, colposcopia em fevereiro de 2006 e cirurgia por ondas de radiofreqüência (CORAF), conização clássica e histerectomia em maio de 2006. Resultados: A cobertura do exame citopatológico no Xingu, no ano de 2005, foi de 99,6%. A idade das pacientes variou de 12 a 75 anos, mediana de 25 anos com predominância (61,4%) de jovens na faixa etária dos 12 aos 29 anos. Foram identificados 59 casos (11,7%) com atipias citológicas, assim distribuídas: 3,0% de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US), 2,3% de células escamosas atípicas não podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H), 1,4% de células glandulares atípicas (AGC), 3,0% de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LBG), 1,6% de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LAG), 0,2% de carcinoma espinocelular (CEC) e 0,2% de adenocarcinoma (ACA). Nos 58 exames colposcópicos, houve predominância do epitélio acetobranco (81,4%). Identificou-se nos 43 exames anatomopatológicos de biópsia colposcopicamente dirigidas, 13 casos (30,2%) de LAG, 11 casos (25,6%) de LBG e 19 casos (44,2%) como cervicite crônica. Houve predomínio da LAG (92,3%) na faixa etária de 20 a 49 anos, LBG (36,4%) de 12 a 19 anos e acima de 60 anos. Foi indicada excisão da zona de transformação por CORAF em 20 casos (44,2%). Em 2 casos (4,6%) indicouse conização clássica e histerectomia. O exame citopatológico mostrou sensibilidade de 54%; especificidade de 97%, valor preditivo positivo de 88% e valor preditivo negativo com 83%. A sensibilidade do exame anatomopatológico de biópsia foi de 72,2%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo com 44,4. Conclusões: Os resultados do programa organizado de prevenção do câncer do colo do útero no Xingu foram: aumento da cobertura e qualidade dos exames citopatológicos, detecção precoce das lesões intraepiteliais cervicais, garantia de tratamento e seguimento de 100 % dos casos detectados, aumento da resolutividade, redução significativa na ocorrência do câncer do colo do útero e suas lesões precursoras. A participação de profissionais da UNIFESP com apoio matricial foi fundamental no êxito deste trabalho. / Objective: To describe and analyze the prevention of uterine cervix cancer in the Indigenous Park of Xingu, Mato Grosso, within the period from 2005 through 2006. Methods: This is an observational, transverse, retrospective study, performed by means of collection of data concerning the actions toward the prevention of uterine cervix cancer within the Xingu Project, of the Federal University of São Paulo (UNIFESP). The population universe comprised 503 indigenous women, with age equal to or higher than 12 years and a sexual life history, belonging to seven ethnic groups, living within the Medium, Low and Eastern Xingu regions. The data collection and analysis were developed as of three actions: tracing of uterine cervix cancer, made along the months from October through December, 2005, colposcopy in February 2006 and radiofrequency waves surgery (CORAF), classic conization and hysterectomy in May, 2006. Results: The comprehensiveness of the cytopathologic exam in the year 2005 was of 99.6%. The age of patients varied from 12 to 75 years, with median of 25 years, with predominance (61.4%) of young women within the age range of 12 to 29 years. 59 cases (11.7%) were identified with cytologic atypias so distributed: 3.0% of atypical squamous cells with undefined significance (ASC-US), 2.3% of atypical squamous cells without disregarding high-grade lesion (ASC-H), 1.4% atypical glandular cells (AGC), 3.0% of low-grade squamous intraepithelial lesion (LBG), 1.6% high-grade squamous intraepithelial lesion (LAG), 0.2% de spinocellular carcinoma (CEC) and 0.2% adenocarcinoma (ACA). A predominance of acetowhite epithelium (81.4%) was noticed in the 58 colposcopic exams. 13 cases (30.2%) of LAG, 11 cases (25.6%) of LBG and 19 cases (44.2%) of chronical cervicitis were noticed in the 343 anatomopathologic exams of colposcopically-driven biopsies. A predominance of LAG (92.3%) was noticed within the age range of 20 to 49 years, LBG (36.4%) from 12 to 19 years and beyond 60 years. The excision of the transformation zone by CORAF was indicated in 20 cases (44.2%). The classical conization and hysterectomy were indicated in 2 cases (4.6%), from 12 to 19 years and. The cytopathologic exam indicated a 54% sensibility and 97% specificity, positive predictive value of 88% and negative predictive value of 83%. The cytopathologic exam indicated 54% sensibility, 97% specificity, positive predictive value of 88% and negative predictive value of 83%. The sensibility of the anatomopathologic exam of the biopsy was of 72.2%, specificity of 100%, positive predictive value of 100% and negative predictive value of 44.4. Conclusions: The results from the organized uterine cervix cancer program in Xingu were: a broader comprehensiveness and quality in cytopathologic exams, early detection of cervical intraepithelial lesions, guarantee of treatment and 100% follow-up of detected cases, a higher resolution, a significant reduction of uterine cervix cancer events and their preceding lesions. The participation of UNIFESP professionals, with matricial support was fundamental for the success of this work. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A política de saúde indígena no município de Angra dos Reis: um estudo de caso / Political of native health in the town of Angra dos Reis: a case study

Chaves, Maria de Betania Garcia January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 854.pdf: 1169781 bytes, checksum: 31f691aff12ea9abc1df8c857cad1755 (MD5) Previous issue date: 2006 / Esta dissertação discute a implantação da Política de Saúde Indígena no município de Angra dos Reis no período 1989-1999; aborda a Política Nacional de Saúde Indígena, formulada na década de 90, como parte da reforma sanitária brasileira, tendo como marco a criação, em 1999, do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. Coordenado pelo nível central, sob gestão da FUNASA/Ministério da Saúde, o subsistema exigiu adaptações na organização dos sistemas de serviços de saúde em nível local, formulando-se os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Essa conformação resultou na necessidade de interlocução entre diversas instituições ligadas à questão indígena, gerando conflitos de múltiplas naturezas e dificuldades operacionais. A partir da análise da história da saúde indígena no município de Angra dos Reis e de sua contribuição para a implantação dessa política na realidade local, levantam-se questões acerca de alguns problemas centrais para a consolidação desse modelo de atenção. A análise evidencia também as dificuldades de implementação de uma política de saúde indígena diferenciada, sob a responsabilidade federal, no âmbito do SUS descentralizado, pois a ausência de mecanismos e instrumentos específicos que regulamentem a operacionalização dos serviços em nível local, assim como a supervisão e avaliação de resultados, fazem com que essa atenção diferenciada esteja submetida às vicissitudes ou virtudes da política local.
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Saúde ocular na população indígena Kadiwéu do Mato Grosso do Sul / Eye health among Kadiwéu Indians of Mato Grosso do Sul-Brazil

Tania Gisela Biberg Salum 13 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O perfil epidemiológico dos povos indígenas no Brasil ainda não é suficientemente conhecido, principalmente no que se refere aos aspectos oftalmológicos das etnias residentes na região Centro-Oeste. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer as condições de saúde ocular da população indígena Kadiwéu, que habita as aldeias da serra Bodoquena, no Mato Grosso do Sul. MÉTODO: Foi conduzida uma pesquisa observacional, transversal e descritiva, desenvolvida na Aldeia Alves de Barros, na Serra da Bodoquena, no município de Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. Foram sujeitos da pesquisa 193 índios de um total estimado de 1.197. RESULTADOS: Da amostra avaliada, 74,9% apresentaram acuidade visual maior ou igual a 0,8. Dentre as ametropias, a hipermetropia foi o achado mais comum (9,3%) e a miopia o menos comum (2%). Dentre os achados da conjuntiva, a melanose e o pterígio foram os mais frequentes, com porcentagens de 25,4 e 14,7, respectivamente; em relação à avaliação das pálpebras, o achado mais comum foi a dermatocálase, com frequência de 4,5%. Quanto à córnea, encontraram-se casos de leucoma (n=4) relacionados a trauma ocular e uma suspeita de ceratocone; opacificação de cristalino foi observada em 5,6% dos indígenas avaliados e um caso de coloboma de íris foi verificado. Apenas um dos avaliados apresentou estrabismo convergente e um estrabismo divergente e não foram observados casos de hipertensão ocular ou glaucoma. Nenhum caso de discromatopsia foi encontrado. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os indígenas desta etnia apresentam, na sua maioria, boas condições oculares, com acuidade visual >=0,8, tendo apresentado, como alterações mais comuns, melanose da conjuntiva, pterígio, opacificação do cristalino, dermatocalaze e sequelas de traumatismos. A hipermetropia foi a ametropia mais comum (9,3%) e a miopia a menos comum (2%) / PURPOSE: The epidemiological profile of indigenous population in Brazil still remains insuffiently known.Considering ethnic groups living in the Center-West region of Brazil a limited number of reports is available regarding their ocular aspects. Based on these facts this study was conducted to elucidate the ocular conditions of Kadiwéus population, a specific ethnic group living in Bodoquena\'s Mountains in the state of Mato Grosso do Sul. METHODS: This is a crosssectional, descriptive and observational study performed with 193 Kadiwéus indians of a total of 1197 residents in the small villages in Bodoquena\'s Mountains. RESULTS: Of the selected sample, 74,9% had visual acuity better than 0.8. Among the refractive errors, hypermetropia was the most common (9,3%) and miopia the less frequent (2%). Melanosis and pterigyum are the conjunctiva most frequent findings, with percentages of 25,4 and 14,7 respectively; dermatochalasis had a frequency of 4,5%. Among corneal detected alterations, corneal clouding related to trauma was the most frequent and, one case of suspected keratoconus was found. Cataract was observed in 5,6% of the sample and one case of iris coloboma was verified. One case of convergent strabismus and one case of divergent strabismus were found. Ocular hypertension, glaucoma or dyschromatopsias were not verified. CONCLUSIONS: This study concluded that the Kadiwéus presented good ocular conditions, with visual acuity better than 0.8, in which, melanosis, pterigyum, cataract, dermatochalasis, trauma sequelae were the most frequent findings and hyperopia was the most common refractive error (9,3%)

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