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Adipocinas e lesões de órgãos-alvo na hipertensão arterial resistente = Desregulation of adipokines related to target organ damage on resistant hypertension / Desregulation of adipokines related to target organ damage on resistant hypertensionSabbatini, Andrea Rodrigues, 1986- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T22:35:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Hipertensão arterial resistente (HAR) é uma condição clínica que inclui pacientes com HAR controlada (HARC) e HAR não controlada (HARNC). Pacientes resistentes frequentemente apresentam alterações nos níveis de adipocinas e lesões em órgãos-alvo (LOA) como rigidez arterial, hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e microalbuminúria (MA). Resistina, leptina e adiponectina podem ter efeitos no controle da pressão arterial (PA), contudo, não se sabe se os níveis de adipocinas e marcadores de LOA estão associados nos subgrupos de HAR. Objetivo: Avaliar a relação entre os níveis de adipocinas e rigidez arterial, HVE e MA em ambos os subgrupos. Métodos: Foram avaliados em HARC (n=38) e HARNC (n=51) o IMC, PA de consultório e MAPA, níveis plasmáticos de adiponectina, leptina e resistina (ELISA), velocidade de onda de pulso (VOP), MA e ecocardiograma. Resultados: Níveis de leptina e resistina estavam aumentados (30,4±16,8 ng/mL; p = 0,004 e 11,3±4,0 pg/mL; p = 0,007 respectivamente) em HARNC, enquanto os níveis de adiponectina diminuídos (4,7± 2,6 ug/mL; p < 0,001). Rigidez arterial, HVE e MA estavam aumentados (11,3±2,5 m/s; p < 0,001; 153,6±35,1 g/m2; p < 0,001; e 92,4±97,0 mg/g; p < 0,001 respectivamente) no subgrupo com HARNC. Neste subgrupo encontramos correlação inversa entre adiponectina e VOP (r = -0,42, p < 0,01) bem como com MA (r = -0,48, p < 0,01). Houve correlação positiva entre leptina e VOP (r = 0,37, p = 0,02) somente no subgrupo HARNC e a resistina não se correlacionou com marcadores de LOA em ambos os subgrupos. Conclusão: Hipoadiponectinemia está associada à presença de maior rigidez arterial e MA somente em pacientes HARNC. Níveis elevados de leptina estão associados somente com rigidez arterial neste mesmo subgrupo. Essas adipocinas podem influenciar a resistência a terapia anti-hipertensiva, contribuindo para a dificuldade de controle pressórico neste subgrupo de HAR / Abstract: Resistant hypertension (RHTN) is a clinical condition that includes patients with controlled RHTN (CRHTN) and uncontrolled RHTN (UCRHTN). Patients with RHTN often have changes in adipokines levels and target organ damage (TOD) as arterial stiffness, left ventricular hypertrophy (LVH) and microalbuminuria (MA). Resistin, leptin and adiponectin may have effects on blood pressure (BP) control, however, it is unknown whether adipokines levels and markers TOD are associated in subgroups of RHTN. Objective: Was to assess the relationship between adipokines levels and arterial stiffness, LVH and MA in both subgroups. Methods: Were evaluated in URHTN (n=38) and UCRHTN (n=51) patients the BMI, ABPM, adiponectin, leptin and resistin plasma concentrations (ELISA), PWV, MA and echocardiogram. Results: Leptin and resistin levels were increased (30.4 ± 16.8 ng/ml, p = 0.004 and 11.3 ± 4.0 pg/mL, p = 0.007 respectively) in UCRHTN, while decreased adiponectin levels (4.7 ± 2.6 ug/ml, p < 0.001) were shown in this same subgroup. Arterial stiffness, LVH and MA were increased (11.3 ± 2.5 m/s, p < 0.001, 153.6 ± 35.1 g/m2, p < 0.001, and 92.4 ± 97.0 mg/g, p < 0.001 respectively) in UCRHTN subgroup. UCRHTN, but not in CRHTN showed an inverse correlation between adiponectin and PWV (r = -0.42, p < 0.01) as well as MA (r = -0.48, p < 0.01). Indeed, leptin was positively correlated with PWV (r = 0.37, p = 0.02) only in UCRHTN subgroup and resistin showed no correlation with TOD in both subgroups. Conclusion: Adiponectin is associated with arterial stiffness and renal injury in the UCRHTN patients, while leptin is associated with arterial stiffness in the same subgroup. These adipokines may influence resistance to antihypertensive therapy, and, thus, contribute to the difficulty of BP control in this subgroup of hypertensive patients / Mestrado / Farmacologia / Mestra em Farmacologia
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Efeito do avental branco na hipertensão resistente = participação da disfunção autonômica e lesões de órgãos alvo / White coat effect in resistant hypertension : evaluation of autonomic dysfunction and target organ damageFigueiredo, Valeria Nasser, 1983- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T19:23:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A definição de hipertensão arterial resistente (HAR) inclui pacientes cuja pressão arterial (PA) permanece acima da meta apesar do uso de 3 classes de anti-hipertensivos bem como aqueles que usam 4 ou mais classes e possuem pressão controlada, excluída a pseudo-resistência. A hiperatividade do sistema nervoso simpático está criticamente envolvida na patogênese da hipertensão arterial, correlacionando-se positivamente com a gravidade da hipertensão arterial e maior variabilidade da frequencia cardíaca, estando ainda envolvida no efeito do avental branco (EAB). Ademais, os distúrbios do sono frequentemente associam-se à HAR. Objetivos: Avaliar se a presença do EAB associa-se a maior proporção (adicional) de lesões de órgão alvo em HAR; avaliar se a disfunção do sistema nervoso autônomo, quantificada através da variabilidade da frequência cardíaca, correlaciona-se com diferentes níveis de PA nestes pacientes e verificar se o risco para apneia obstrutiva do sono e qualidade do mesmo está associado ao EAB. Casuística e Métodos: subestudo 1 - Foram incluídos 121 pacientes diagnosticados como hipertensos resistentes em seguimento no ambulatório de Hipertensão Resistente do HC-FCM/UNICAMP e divididos em 2 grupos: HAR+EAB (n=66) e HAR-EAB (n=61). Foram realizados estudos para investigação do remodelamento cardiovascular (Ecocardiografia), da função renal (microalbuminúria e Clearance de creatinina); subestudo 2 - foram incluídos 44 pacientes diagnosticados como hipertensos resistentes em seguimento no ambulatório de Hipertensão Resistente do HC-FCM/UNICAMP e divididos em 2 grupos: HAR+EAB (n=25) e HAR-EAB (n=19). Foram realizados estudos para investigação da avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (sistema não invasivo - Holter 24 horas), bem como responderam ao Questionário índice de qualidade do sono de Pittsburgh e Questionário de Berlim (avaliação do risco para apneia obstrutiva do sono). Resultados: subestudo 1- os dois subgrupos eram semelhantes em distribuição de gênero, idade e índice de massa corporal. Os valores de PA observados foram: consultório= 169,8±15,8/95,1±14,0 (HAR+EAB) e 161,9±9,0/90,1±10,4 mmHg (HAR-EAB) e MAPA= 143,0±12,8/86,1±9,9 (HAR+EAB) e 146,1±13,6/85,1±14,9 mmHg (HAR-EAB). Não houve diferença significativa entre os 2 subgrupos quanto ao IMVE (HAR+EAB= 132±38; HAR-EAB= 125±32 g/m²), clearance de creatinina (HAR+EAB= 78±38; HAR-EAB= 80±28 ml/min/m²) e microalbuminúria (HAR+EAB= 44±68; HAR-EAB= 49±53 mg/g Cr); subestudo 2 - os dois subgrupos eram semelhantes em distribuição de gênero, idade e índice de massa corporal. A despeito da alta prevalência de risco para apneia obstrutiva do sono e qualidade de sono ruim ter sido observada em ambos os subgrupos, o subgrupo HAR+EAB apresentou atividade simpática aumentada durante o período noturno (HAR+EAB=58,9±20,9 e HAR-EAB=39,8±22,9, p<0,05). Conclusão: subestudo 1 - demonstramos que nesta amostra de pacientes com HAR, o EAB não se associou a maior proporção de lesões em órgãos alvo (quando avaliados rins e coração); subestudo 2 - a hiperativação simpática durante o período de sono ocorreu somente em hipertensos resistentes com EAB, apesar da influência semelhante de distúrbios do sono e da qualidade do mesmo em ambos os grupos / Abstract: Background: The revised definition of resistant hypertension (RHTN) includes both patients whose blood pressure (BP) is uncontrolled on three or more medications and those whose BP is controlled when using four or more antihypertensive medications. White coat effect (WCE) originates from an alerting reaction by the patient while being examined in a medical environment and is frequently associated with an increase in heart rate and blood pressure (BP). It is known that high prevalence of obstructive sleep apnea in resistant hypertension (RH) and its subsequently nighttime sympathetic overactivation. Objectives: substudy 1- the relationship between occurrence of WCE and target organ damage (TOD) has not yet been assessed in true RHTN; substudy 2 - the aim of the study was to investigate the influence of the pattern of autonomic activity in the circadian rhythm in true resistant hypertension with and without WCE and its relationship with quality of sleep and sleep disorders. Methods: substudy 1- one hundred twenty-seven RHTN patients were identified with WCE (WCE) (66) and without WCE (non-WCE) (61).All patients were submitted to office BP measurement, ABPM, echocardiography and renal function evaluation; substudy 2 - consecutive stable patients with RHTN (44 in number) were evaluated for the risk of obstructive sleep apnea by the Berlin Questionnaire, sleep quality by the Pittsburgh Sleep Questionnaire Index and were submitted to office BP measurement, ABPM and 24-hour Holter monitoring. Results: substudy 1- Office BP were 169.8 ± 15.8 / 95.1 ± 14.0 (WCE) and 161.9 ± 9.0 / 90.1 ±10.4 mmHg (non-WCE), ABPM = 143.0 ± 12.8 / 86.1 ± 9.9 (WCE) and 146.1 ± 13.6 / 85.1 ± 14.9 mmHg (non-WCE). No statistical differences were observed between WCE and non-WCE subgroups with respect to left ventricular mass index (WCE= 131 ± 4.7; non-WCE= 125 ± 2.9 g/m²), creatinine clearance (WCE = 78 ± 4.7; non-WCE= 80 ± 3.6 ml/min/m²) and microalbuminuria (WCE= 44 ± 8.4; non-WCE= 49 ± 6.8 mg/g Cr); substudy 2 - RHTN patients were identified with WCE (WCE) (25) and without WCE (non-WCE) (19). Office BP was 170.7±17.2/94.8±14.0 (WCE) and 161.7±08.6/90.3±11.4 mmHg (non-WCE), daytime ABPM = 144.0±13.4/77.3±17.3 (WCE) and 146.2±15.6/84.0±15.0 mmHg (non-WCE). Despite of the similar results regarding quality of sleep and risk of OSA in both groups, significant differences were observed between WCE and non-WCE subgroups regarding low frequency in normalized units (LF nu) during night time (WCE=58.9±20.9 and non-WCE 39.8±22.9, p<0.05). Conclusion: substudy 1- this finding may suggest that WCE is not associated with additional increase of TOD in true RHTN subjects; substudy 2 - the sympathetic overactivation during the nighttime prior the medical appointment occurred in RH patients with WCE despite of the influence of sleep disorders / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Farmacologia
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"Importância do índice de área hiperbárica obtido pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e sua relação com alterações cardíacas, anatômicas e funcionais" / Hyperbaric index, a score from ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Importance and relation to cardiac changes in anatomy and functionMelchior, Walter Antonio 18 August 2005 (has links)
O índice de área hiperbárica (IAH), uma nova metodologia de análise da MAPA, foi relacionado a alterações cardíacas, em especial o índice de massa ventricular esquerda (IMVE). Utilizou-se método baseado em limites pressóricos pré-definidos para os períodos de vigília e sono, considerando-se a área excedente a tais limites durante o exame como o índice hiperbárico. Observou-se relação linear direta e significativa entre IAH e IMVE. Observou-se também maior participação dos IAH de sono, sistólicos e diastólico, em determinar alterações de IMVE / The hyperbaric index area (HIA), a new methodology for ABPM analysis, was tested for its relationship to cardiac alterations, particularly with left ventricular mass index (LVMI). Calculation was based on pre-defined pressure limits for ABPM periods of sleep and activity, considering the exceeding area during the time of exam as the hyperbaric index. It was observed a statistically significant linear relation between HIA and LVMI. It was also observed a greater relation for the sleep HIA, both systolic and diastolic with changes in LVMI
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"Importância do índice de área hiperbárica obtido pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e sua relação com alterações cardíacas, anatômicas e funcionais" / Hyperbaric index, a score from ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Importance and relation to cardiac changes in anatomy and functionWalter Antonio Melchior 18 August 2005 (has links)
O índice de área hiperbárica (IAH), uma nova metodologia de análise da MAPA, foi relacionado a alterações cardíacas, em especial o índice de massa ventricular esquerda (IMVE). Utilizou-se método baseado em limites pressóricos pré-definidos para os períodos de vigília e sono, considerando-se a área excedente a tais limites durante o exame como o índice hiperbárico. Observou-se relação linear direta e significativa entre IAH e IMVE. Observou-se também maior participação dos IAH de sono, sistólicos e diastólico, em determinar alterações de IMVE / The hyperbaric index area (HIA), a new methodology for ABPM analysis, was tested for its relationship to cardiac alterations, particularly with left ventricular mass index (LVMI). Calculation was based on pre-defined pressure limits for ABPM periods of sleep and activity, considering the exceeding area during the time of exam as the hyperbaric index. It was observed a statistically significant linear relation between HIA and LVMI. It was also observed a greater relation for the sleep HIA, both systolic and diastolic with changes in LVMI
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