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Liberação de ácido kójico a partir de formas farmacêuticas semissólidasMiers, Gabriella January 2015 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Itamar Francisco Andreazza / Co-orientador : Prof. Dr. Mayumi Sato / Co-orientador : Prof. Dr. Fábio Seigi Murakami / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação e m Ciências Farmacêuticas. Defesa: Curitiba, 26/02/2015 / Inclui bibliografia / Área de concentração: Insumos, medicamentos e correlatos / Resumo: O melasma é caracterizado pelo aumento de melanina, cujo tratamento se faz com a utilização de agentes despigmentantes como o ácido kójico. As farmácias magistrais preparam formulações contendo este ativo a partir de bases pré-elaboradas disponíveis no mercado que possuem uma composição de excipientes bastante diversas, proporcionando preparações tópicas com constituição e consistência diferenciadas. As características físico-químicas da formulação interferem na liberação do ativo, etapa primordial para o fármaco atingir seu local de ação. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo preparar quatro diferentes formulações a partir de bases magistrais comerciais, avaliando suas características reológicas, espalhabilidade e a liberação in vitro de ácido kójico. As formulações foram preparadas com veículos comerciais de grande utilização como a base Lanette N®, base não-iônica e uma base comercial composta por fosfolipídios. As formulações apresentaram comportamento de espalhabilidade semelhantes, sendo maior quanto maior o peso adicionado. Na reologia evidenciou-se a característica pseudoplástica em todas as formulações com G' (módulo de armazenamento) superior a G" (módulo de perda). A validação da metodologia foi realizada
em ultravioleta-visível em 269nm, em solução tampão fosfato pH 7,4, levando-se em consideração os aspectos do teste de liberação in vitro, obtendo-se linearidade, precisão, exatidão e robustez para o método. Diferentes comportamentos de liberação do fármaco foram obtidos, sendo que a F4, composta por base com fosfolipídios, apresentou a maior liberação, seguido da F3, F2 (base não iônica) e F1(base Lanette N®) com a menor taxa de liberação do ácido kójico. Observou-se uma relação entre a taxa de liberação e a viscosidade, sendo que quanto menor a viscosidade maior a taxa de liberação do fármaco. As membranas de polietersulfona e acetato de celulose não apresentaram diferença estatística significativa (pvalue > 0,05) de liberação do ácido kójico, sugerindo-se a intercambialidade das mesmas para o estudo do fármaco.
Palavras-chave: ácido kójico, espalhabilidade, liberação in vitro, reologia. / Abstract: The melasma is characterized by the increase in melanina and its treatment is by topical with depigmentation agents like kojic acid. The dosage form containing this isolated pharmaco are generally prepared in pharmacies from prebuilt bases available in the market with a very diverse composition, providing differentiated and varied topical preparations. The physicochemical characteristics of the formulation influences on the release of the drug, primordial stage for it to reach the site of action. In this context, the present work aimed to assess the in vitro release of kojic acid. The formulations were prepared with commercial vehicles, base Lanette N®, non-ionic base and a commercial base consists of phospholipids. The formulations showed similar behavior spreadability, being greater with the weight added. In the rheology characteristic is evidenced the pseudoplastic behavior in all formulations with
G' (elastic modulus) greater than G " (viscous modulus). The validation of the method was performed in an ultraviolet-visible at 269nm, in phosphate buffer pH 7.4, resulting in linearity, precision, accuracy and robustness to the method. Different drug release behavior was obtained, and F4, base consisted of phospholipids, showed the greatest release, followed by the F3, F2 (non-ionic base) and F1 (Lanette N®) with a lower rate release of kojic acid. The membranes of polyethersulfone and cellulose acetate showed no statistically significant difference (p-value> 0.05) release of kojic acid, suggesting the interchangeability.
Key words: kojic acid, spreadability, in vitro release test, rheology.
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Efeito da limpeza pós-condicionamento e do tratamento térmico do silano na resistência de união de um cimento resinoso à cerâmicaHipólito, Ana Carolina [UNESP] 03 July 2014 (has links) (PDF)
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000831389.pdf: 2171410 bytes, checksum: 8516ec39315e5fd0cac80b4a540a7e3d (MD5) / Proposição: O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da limpeza com ácido fosfórico após condicionamento da cerâmica e do tratamento térmico do silano na resistência de união de um cimento resinoso à cerâmica de dissilicato de lítio submetido ao envelhecimento. Método: Foram confeccionados sessenta e quatro blocos de cerâmica de dissilicato de lítio (IPS e-‐max CAD, Ivoclar Vivadent) e de resina composta (7x8x4mm). Os corpos de prova foram divididos aleatoriamente em 4 grupos (n=16) que receberam os seguintes tratamentos: HFS (grupo controle): ácido fluorídrico 10 % e silano; HFPS: ácido fluorídrico, ácido fosfórico 37% e silano; HFSa: ácido fluorídrico e silano aquecido (45◦C ± 5◦C); HFPSa: ácido fluorídrico, ácido fosfórico e silano aquecido. Os espécimes foram cimentados com um cimento resinoso dual, posteriormente os corpos de prova foram divididos em duas condições de envelhecimento (n=8): N - sem envelhecimento e TC: termociclagem 12.000X, 5◦C - 55 ◦C. Foram submetidos ao teste de microtração em uma máquina de testes com velocidade de 0,7mm/min. As superfícies fraturadas foram examinadas para determinar o modo de falha. Os dados estatísticos foram analisados através da Anova de 2 fatores e as médias comparadas por meio do teste Tukey (p< 0.05). Resultados: o grupo HFSa envelhecido apresentou o maior valor de resistência de união (21,49 ± 2,29 MPa), entretanto, sem diferença estatística para o grupo controle (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significante entre as amostras envelhecidas e não envelhecidas, entretanto, foi observada uma diferença estatisticamente significante no grupo HFSa. (p<0,05). Importância: O tratamento térmico do silano e a limpeza pós-‐condicionamento com ácido fosfórico não potencializou a resistência de união da cerâmica à resina / Purpose: The aim of this study was to evaluate the effect of cleaning with phosphoric acid after etching of ceramic and heat treatment of the silane with a stream of hot air on the bond strength of a resin cemente to lithium dissiliacte ceramic submitted to aging. Method: Sixty-‐four blocks-‐ceramic lithium silicate (IPS e-‐max CAD, Ivoclar Vivadent) and composite resin were fabricated (7x8x4mm). The specimens were randomly divided into 4 groups (n = 16) that received the following treatments: HFS (control group): 10% hydrofluoric acid and silane; HFPS: hydrofluoric acid, 37% phosphoric acid and silane; HFSA: hydrofluoric acid and silane heated (45 ◦ C ± 5 ◦ C); HFPSa: hydrofluoric acid, phosphoric acid and heated silane. The specimens were cemented with a dual resin cement, later the specimens were divided into two aging conditions (n = 8): N -‐ no aging and TC: thermocycling, 12,000 x 5◦C -‐ 55◦C. They were submitted to microtensile test in a testing machine with a speed of 0.7 mm / min. Fractured surfaces were examined to determine the failure mode. Statistical data were analyzed by ANOVA with 2 factors and the averages compared by Tukey test (p <0,05). Results: The group HFSa aged showed the highest bond strength (21.49 ± 2.29 MPa), however, without statistical difference for the control group. There was no statistically significant difference between aged and non-‐aged samples, except for, a statistically significant difference in the HFSA group (p <0.05). Significance: The heat treatment of the silane and cleaning after etching with phosphoric acid did not increase the bond strength of ceramic resin
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Avaliação da formação de biofilme e sensibilidade ao ácido peracético por Salmonella spp. isolada de abatedouro avícolaVivian, Ricardo Campos [UNESP] 03 April 2014 (has links) (PDF)
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000788531_20141231.pdf: 390330 bytes, checksum: af24401fb24e38526931a89f85f4de15 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-01-05T11:00:53Z: 000788531_20141231.pdf,Bitstream added on 2015-01-05T11:01:49Z : No. of bitstreams: 1
000788531.pdf: 1071602 bytes, checksum: e7f64588712903e7e7cfea4f7076f1c5 (MD5) / Apesar dos recentes avanços tecnológicos na indústria de alimentos, ainda se observa a ocorrência de inúmeras enfermidades de origem alimentar, devido à ingestão de alimentos contaminados por micro-organismos patogênicos, dentre eles os do gênero Salmonella. Dentre os produtos envolvidos em processos de contaminação por este agente, as carnes são as mais importantes, sendo a de aves o veículo em numerosos casos de infecções humanas. Além dos problemas em saúde pública, o micro-organismo causa grandes problemas devido à formação de biofilmes na indústria, sendo que esta ocorre em virtude da adesão dos micro-organismos em uma superfície de contato, a qual se fixam, constituem uma matriz de exopolissacarídeos e iniciam seu crescimento. Estes representam uma preocupação à indústria de alimentos por seu efeito como fonte de contaminação crônica, que aumenta as chances de veiculação do patógeno ao consumidor. Inúmeros são os fatores que condicionam o desenvolvimento do biofilme, entres eles o tipo de superfície e suas propriedades físico-químicas, já que as mesmas exercem influência direta sobre a adesão dos micro-organismos. Diversas medidas de controle para resolver o problema são empregadas na indústria, como o uso de sanitizantes, em destaque os à base de ácido peracético, que embora tenham o seu efeito sob células sésseis comprovado, a sua ação sob biofilmes ainda necessita de maior comprovação científica. Nesse sentido, os dados obtidos por este trabalho ratificaram a importância de Salmonella spp. como formadora de biofilme em diferentes superfícies, o que pode induzir a uma maior permanência destes micro-organismos no ambiente de processamento na indústria e, consequentemente, a uma maior chance de contaminação dos alimentos, com riscos ao consumidor. Nossos resultados também confirmaram que as propriedades físico-químicas da superfície dos diferentes materiais influenciaram ... / Despite recent technological advances in the food industry, still observed the occurrence of numerous food borne illnesses due to ingestion of contaminated by pathogenic microorganisms, including members of the genus Salmonella spp. Among the products involved in processes of contamination by this agent, the steaks are the most important, being the vehicle of birds in numerous cases of human infections. In addition to problems in public health, the microorganism causes big problems due to the formation of biofilms in the industry, and this occurs because of the accession of microorganisms on a surface of contact, which are fixed, are an array of exopolysaccharides and begin their growth. These are a concern to the food industry for its effect as a source of chronic infection, which increases the chances of placement of the pathogen to the consumer. There are many factors that affect biofilm development, entres they the type of surface and its physicochemical properties, since they will directly influence the adhesion of microorganisms. Several control measures to solve the problem are employed in the industry, such as the use of sanitizers, featured in the peracetic acid, though they have proven their effect on sessile cells in biofilms its action still needs more scientific evidence. In this sense, the data obtained from this study confirm the importance of Salmonella spp. as forming biofilm on different surfaces, which can induce a greater permanence of these microorganisms in the processing environment in the industry and hence a greater chance of food contamination, with risks to the consumer. Our results also confirmed that the physicochemical surface properties of different materials directly influence the adhesion of microorganisms and, consequently, the development of the biofilm. In simple terms, the greater the hydrophobicity of the surface, the greater the ability to promote the development of the biofilm, in order that the ...
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Caracterización Técnico Económica de Revestimientos Anticorrosivos de Poliurea para Precipitadores Electrostáticos en Plantas de Acido SulfúricoVásquez Bravo, Felipe Rodrigo January 2008 (has links)
La necesidad por encontrar protección ante la corrosión ha sido un gran desafío para la
industria de revestimientos en estos días, por esto se han buscado soluciones que sean
ambientalmente amigables, eficientes, de bajo costo y que posean grandes propiedades
de resistencia química y mecánica.
Uno de los mercados que se encuentra mayormente afectado por la corrosión es
el minero y en particular las plantas de ácido sulfúrico. Dadas las características del
proceso para producir ácido sulfúrico se requiere de revestimientos que soporten distintas
concentraciones de ácido a diversas temperaturas. Uno de los equipos que más problemas
tiene en su revestimiento es el precipitador electrostático, éste requiere de mantenciones
anuales que demoran en demasía la puesta en marcha de la planta provocando grandes
pérdidas económicas en la producción anual del ácido sulfúrico.
Por lo anterior, el objetivo de esta memoria fue estudiar técnica y económicamente
la utilización de distintas poliureas como revestimiento anticorrosivo de precipitadores
electrostáticos en plantas de ácido sulfúrico. Se propone este revestimiento, porque la
poliurea presenta muy buenas propiedades frente a la abrasión y elongación, no contiene
VOC, puede ser utilizada a altas temperaturas y al ser una reacción de alta reactividad sólo
demora pocos segundos en secar y puede entrar en funcionamiento en un corto tiempo
disminuyendo las pérdidas por detención del equipo.
Se seleccionaron cinco poliureas comerciales del mercado y se les realizaron
ensayos para evaluar sus propiedades mecánicas, de adhesión y químicas bajo normas
internacionales ASTM. En particular, se determinó su módulo de elasticidad, límite elástico
y elongación, para muestras blanco de referencia y muestras sometidas a ácido sulfúrico
por una duración de 14 días a concentraciones del 5 [%], 15[%] y 30 [%] v/v. En paralelo se
revistió una muestra de acero y se introdujo en un precipitador electrostático de una planta
por un período de seis meses, al término de este tiempo se realizaron pruebas mecánicas
y de adhesión para ver el efecto del ambiente ácido del equipo sobre el revestimiento.
Los resultados obtenidos indican que los revestimientos de poliurea conservan sus
propiedades mecánicas cuando han sido inmersas en concentraciones de ácido del 5[%]
y 15[%] por 14 días. Cuando la concentración se eleva a 30[%] las propiedades de
dichos revestimientos disminuyen dramáticamente y además presentan deformaciones y
decoloraciones en la mayoría de las muestras. Respecto a la adhesión, todas tuvieron
valores de adherencia sobre los 2,3 [MPa], valor más que suficiente para garantizar una
buena adhesión del revestimiento al sustrato de acero. En lo económico, la poliurea
presentó ser un 20[%] de mayor valor en la aplicación que el revestimiento actual, pero al
aplicarse en menor tiempo y al tener mínimos costos de mantención a largo plazo permitirá
una pronta puesta en marcha del equipo y una disminución de pérdidas por detención de
la planta.
Según los resultados obtenidos se propone el uso de la poliurea (de propiedades
similares a las utilizadas en este estudio) como revestimiento en precipitadores ya que
sus propiedades no presentan variaciones frente al ataque del ácido sulfúrico a las
concentraciones de operación. Sin embargo, se recomienda realizar mayor cantidad de pruebas, en especial el efecto de la temperatura sobre el revestimiento a distintas
concentraciones de ácido.
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Efeitos de nanoemulsões à base de óleo de açaí (Euterpe oleracea mart.) e ácido anacárdico em células de câncer de mamaAlexandre, Thamara Rodrigues 28 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia, 2018. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-05-15T18:36:29Z
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2018_ThamaraRodriguesAlexandre.pdf: 3734253 bytes, checksum: 8a160917cc8a88b7cbe6b926e2e2238a (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-05-28T17:30:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-05-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / A neoplasia que apresenta maior incidência entre as mulheres em âmbito mundial é o câncer de mama. O Euterpe oleracea Mart., conhecido popularmente como açaí, vem sendo muito estudado nos últimos anos, devido sua elevada quantidade de polifenóis, que apresentam atividades antiproliferativa, pró-apoptótica, supressão tumoral e prevenção a adipogênese, estresse oxidativo e inflamação. O Anacardium occidentale, conhecido popularmente como caju, deriva de sua castanha um líquido escuro com característica viscosa denominada LCC, nele se encontra um composto chamado de ácido anacárdico (AA), no qual tem sido utilizado em diversas pesquisas, devido suas atividades antitumorais, antioxidante, moluscicida, antimicrobianas, gastroprotetoras e antioxidantes. A biodiversidade brasileira apresenta uma grande variedade de fitoquímicos, que como estes, são pouco solúveis em soluções aquosas, o que apresenta complicações para sua administração e também a absorção pelo organismo. Tendo em vista este quadro, a utilização de compostos nanoestruturados demonstra ser uma alternativa promissora para contornar estas variáveis e potencializar os efeitos biológicos. Perante o exposto, o objetivo deste presente projeto foi avaliar os efeitos terapêuticos do tratamento associado com nanoemulsões à base de óleo de açaí (AçNE) e ácido anacárdico livre em células de câncer de mama com potencial metastático (4T1), in vitro. Testes de estabilidade avaliaram que as nanogotículas presentes nas nanoemulsões à base de óleo de açaí (AçNE) possuem diâmetro hidrodinâmico de ± 170 nm, com índice de polidespersão de 0,220, potencial de superfície de ± 17,5 mV, pH 7, e estabilidade de suas propriedades físico-químicas por 120 dias. Para realização dos experimentos, foram empregadas AçNE à base de óleo de açaí e também foram utilizadas as AçNE com alteração em sua superfície, sendo adicionado polímeros de quitosana (CH) ou polietileno glicol (PEG). Estas nanoformulações apresentaram efeito citotóxico na linhagem de adenocarcinoma murino 4T1. No entanto, a nanoformulação com PEG, independentemente da associação a nanoformulação com AçNE, mostrou citotoxicidade, sendo desconsiderada para ensaios subsequentes. As nanoemulsões de AçNE e AçNE com CH apresentaram similaridade na redução de viabilidade celular em ensaios com a adição de AA, não demonstrando efeito combinatório. No entanto, o efeito combinatório foi observado no emprego do tratamento seriado (intervalo de 24 horas para cada tratamento). Apesar da AçNE e AçNE CH ainda apresentarem efeitos similares, a AçNE foi escolhida devido ao custo mais vantajoso e ao protocolo de formulação mais simples. Dados adquiridos na citometria de fluxo sugeriram a morte celular por apoptose no tratamento seriado com AçNE e AA. Resultados analisados no ensaio de wound healing (migração celular) monstraram o efeito inibitório e combinatório da AçNE e AA. Desta forma, o presente estudo sugere que o efeito combinatório entre nanoemulsão à base de óleo de açaí e AA possa ser uma alternativa para futuras terapêuticas antineoplásicas a serem melhor fundamentadas em estudos futuros. / The neoplasia with the highest incidence among women worldwide is breast cancer. Euterpe oleracea Mart., Commonly known as açaí, has been extensively studied in recent years due to its high polyphenols, which have antiproliferative, pro-apoptotic, tumor suppression and adipogenesis, oxidative stress and inflammation activities. Anacardium occidentale, commonly known as cashew, derives from its chestnut a dark liquid with a viscous characteristic called LCC, in it is a compound called anacardic acid (AA), in which it has been used in several researches due to its antitumor activities, antioxidant, molluscicide, antimicrobials, gastroprotectives and antioxidants. The Brazilian biodiversity presents a great variety of phytochemicals, which like these, are little soluble in aqueous solutions, which presents complications for its administration and also the absorption by the organism. In view of this, the use of nanostructured compounds proves to be a promising alternative to circumvent these variables and potentiate the biological effects. In view of the above, the objective of this present project was to evaluate the therapeutic effects of the treatment associated with açaí oil-based nanoemulsions (AçNE) and free anacardic acid in breast cancer cells with metastatic potential (4T1) in vitro. Stability tests evaluated that the nanoglobes present in açaí oil-based nanoemulsions (AçNE) have a hydrodynamic diameter of ± 170 nm, with polydispersion index of 0.220, surface potential of ± 17.5 mV, pH 7, and stability of its physical-chemical properties for 120 days. To perform the experiments, AçNE based on açaí oil was used and the AçNE with change in its surface were also used, being polymers of chitosan (CH) or polyethylene glycol (PEG). These nanoformulations had a cytotoxic effect on the murine adenocarcinoma 4T1 lineage. However, PEG nanoformulation, regardless of the association to nanoforming with AçNE, showed cytotoxicity and was disregarded for subsequent assays. The nanoemulsions of AçNE and AçNE with CH presented similarity in the reduction of cell viability in tests with the addition of AA, showing no combinatorial effect. However, the combinatorial effect was observed in the use of serial treatment (24-hour interval for each treatment). Although AçNE and AçNE CH still have similar effects, AçNE was chosen because of the more cost-effective and simpler formulation protocol. Data acquired in flow cytometry suggested cell death by apoptosis in serial treatment with AçNE and AA. Results analyzed in the wound healing assay showed the inhibitory and combinatorial effect of AçNE and AA. Thus, the present study suggests that the combinatorial effect between açaí oil-based nanoemulsion and AA may be an alternative for future antineoplastic therapies to be better informed in future studies.
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Desenvolvimento de um detergente enzimático ácido para limpeza de ordenhadeiras e avaliação de sua viabilidade econômica de produçãoLuz, Fabrício Ferreira January 2007 (has links)
A produção de leite no Brasil apresentou um crescimento de 131% em 15 anos e foi de 25,7 bilhões de litros em 2006, e para que este setor continue em crescimento, boas condições higiênico-sanitárias na cadeia de produção são indispensáveis. A higienização dos equipamentos de ordenha é de particular importância para a qualidade da matéria-prima que chega aos laticínios. A limpeza de ordenhadeiras, tradicionalmente, é realizada com um detergente alcalino para remoção dos resíduos de lipídios e proteínas, logo em seguida, utiliza-se um detergente ácido para solubilizar os sais de cálcio que precipitam em pH alcalino e acabam formando incrustações no interior da ordenhadeira. O objetivo do presente trabalho é o desenvolvimento e produção de um detergente enzimático ácido, constituído de enzimas hidrolíticas, para limpeza de ordenhadeiras, e avaliação de sua viabilidade econômica de produção. Foram testados 12 microrganismos produtores de lipase, e o melhor foi Penicillium aurantiogriseum, da coleção da empresa BioPlus – Desenvolvimento Biotecnológico LTDA. Foi selecionado óleo de soja como fonte de carbono para indução da lipase. Através da metodologia de superfície de resposta, a temperatura de produção de lipase foi otimizada em 29º C, a concentração do óleo de soja em 15 g/L, e o pH em 6,5, no início do processo. Foi realizado um bioprocesso de produção de lipase em escala piloto de 100 litros, e a atividade foi 6,8 vezes maior do que em Erlenmeyer, atingindo 32 U/mL na quadragésima hora. Os testes de formulação do produto foram realizados com enzimas comerciais, e se mostraram estáveis por uma semana. O detergente formulado foi utilizado na Fazenda do Araçá, e promoveu economia de tempo (42,8%), água (42,8%), energia elétrica (48%), em comparação com o sistema tradicional, e os ensaios de desgaste dos insufladores sugerem que sua utilização promove um menor desgaste destas peças. A análise de viabilidade econômica mostra que a produção do detergente é viável, considerando a compra das enzimas (TIR = 35,6%), e que, para a produção destas matérias-primas, é necessário uma maior atividade enzimática e produção em biorreatores de 30 m3 (TIR = 34,7%).
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Efeito da microinjeção de ácido gama-aminobutírico (GABA), somatostatina e histamina na amígdala medial póstero-dorsal sobre o comportamento sexual de ratos machosOliveira, Alexandre Paim de January 2008 (has links)
A amígdala medial póstero-dorsal (AMePD) é um subnúcleo da amígdala medial (AMe) que participa do controle do comportamento reprodutivo em mamíferos (HEEB e YAHR, 2000; SIMMONS e YAHR, 2003). O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito da microinjeção do ácido gama-aminobutírico (GABA), somatostatina e histamina na AMePD no comportamento sexual de ratos machos. Foram utilizados 25 ratos Wistar, com cerca de 3 meses de idade, mantidos em laboratório e em condições padrão, com água e comida ad libitum, temperatura em torno de 22o C e ciclo claro/escuro de 12 h cada. Depois que os ratos passaram por um registro da atividade copulatória pré-microinjeção, os animais foram anestesiados e submetidos à cirurgia estereotáxica para a colocação unilateral da cânula-guia no encéfalo do rato situada a 2 mm da AMePD direita. Cinco dias após as microinjeções, os ratos foram microinjetados com solução fisiológica (n = 6), de GABA, na dose de 100 μg (n = 7), de somatostatina na dose de 1μM (n = 4) ou de histamina na dose de 100 nM (n = 8). Após 10 minutos de realizadas as microinjeções, fêmeas receptivas eram colocadas com os machos, quando, então, eram analisadas a latência e a freqüência dos seguintes comportamentos: investigação genital, monta sem movimentos pélvicos, monta com movimentos pélvicos, intromissão, ejaculação e período refratário pós-ejaculação. A seguir os animais eram perfundidos por via transcardíaca, seus encéfalos eram removidos e seccionados em cortes coronais em vibrátomo. Tais secções foram analisadas histologicamente e somente os animais com a localização exata das microinjeções na AMePD foram usados. A mediana e os intervalos interquartis da latência e freqüência dos comportamentos analisados para os grupos que receberam solução fisiológica, GABA, somatostatina e histamina foram comparadas pelo teste de Mann- Whitney. Os dados dos comportamentos antes da cirurgia (controle pré-injeção) e após a microinjeção na AMePD, em cada grupo experimental, foi submetida ao teste não-paramétrico de Wilcoxon. As comparações entre os 4 grupos experimentais em período pré-microinjeção e após as microinjeções foram feitas pelo teste nãoparamétrico de Kruskal-Wallis. Os percentuais de modificação de cada parâmetro comportamental estudado como resultado das microinjeções na AMePD, calculados como a relação “valor obtido no teste pós-microinjeção menos o valor obtido no teste pré-microinjeção dividido pelo valor obtido no teste pré-microinjeção multiplicado por 100” (pós-pré/pré x 100), foram transformados (como log10) e comparados entre os 4 grupos experimentais pelo teste da análise da variância (ANOVA) de uma via complementado pelo teste de Dunnett (o grupo que recebeu salina serviu como controle para as comparações post hoc dos efeitos das microinjeções). Os valores calculados para “índice copulatório”, “eficiência copulatória” e “intervalo interintromissões” para os dados obtidos pós-microinjeções na AMePD nos 4 grupos experimentais foram submetidos ao teste da ANOVA de uma via e, quando necessário, pelo teste post hoc de Tukey. O nível de significância foi estabelecido em p< 0,05. Nos ratos que receberam a microinjeção de GABA ocorreram diferenças significativas nos comportamentos de latência para investigar os genitais (p = 0,02), na freqüência de investigar os genitais (p = 0,01), na latência para montas com movimentos pélvicos (p = 0,02) e na latência para intromissão (p = 0,04) sendo todos com valores menores quando comparados com os valores pré-microinjeção em cada grupo respectivo. A variação percentual da latência para investigar os genitais mostrou uma diferença significativa entre os grupos para animais microinjetados com GABA quando comparado com o grupo controle (valores menores; p = 0,02). Esses resultados mostram uma ação de facilitação na fase pré-copulatória do comportamento sexual masculino promovida por neurônios gabaérgicos. Nos ratos que receberam a microinjeção de somatostatina ocorreram diferenças significativas na variação percentual para os comportamentos de latência para montas com movimentos pélvicos (p = 0,03) e na latência para intromissões (p = 0,03) ambos com valores menores e quando comparados com o grupo controle. Os animais que receberam somatostatina na AMePD também demonstraram uma tendência em diminuir a latência para montas com movimentos pélvicos (p = 0,06), para a latência e freqüência de para intromissões (p = 0,06) quando comparados com os valores pré-microinjeção em cada grupo respectivo. Desse modo, a somatostatina parece estimular o comportamento sexual de ratos machos e, da mesma forma que o GABA, podem estar atuando na inibição de neurônios do AMePD que, por sua vez, sejam eferências inibitórias para outras áreas encefálicas envolvidas na atividade copulatória de machos. A microinjeção de histamina gerou diferenças significativas na freqüência de montas sem movimentos pélvicos nos grupos pré-microinjeção (p = 0,01) e pós-microinjeção (p = 0,05) quando comparados entre os grupos experimentais. Na comparação com os valores pré-microinjeção em cada grupo respectivo, os animais microinjetados com histamina demonstraram diferença significativa da latência para a ejaculação. Além disso, tal neurotransmissor relacionou-se com uma tendência à diminuição nos valores obtidos para freqüência de ocorrência do comportamento de investigar os genitais (p = 0,06). Os presentes dados sugerem que as três substâncias que potencialmente poderiam estar inibindo a gênese ou modulando para menos a emissão do comportamento sexual de ratos machos não geraram os efeitos esperados inicialmente indicando que o papel no comportamento sexual feito pelo AMePD parece ser muito mais modulatório do que crucial para a atividade copulatória de machos.
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Comparação entre o filme de ácido poli-lático (PAF) e a tela de submucosa intestinal suína (SIS) na formação de aderências peritoneais : estudo experimental em ratosCosta, Ricardo Gonçalves da January 2009 (has links)
Objetivo: Avaliar a formação de aderências intraperitoneais em ratos após o implante peritoneal da tela de polipropileno comparada à tela de SIS, e o efeito do PAF como barreira anti-aderente à tela de polipropileno. Métodos: 55 ratos albinos foram randomizados em três grupos. O tipo de aderência, o percentual de tela coberta por aderência, e a força de rupturas das aderências foram avaliadas. Resultados: Os tipos de aderência 2 e 3 foram mais freqüentes no grupo 1 (polipropileno) e no grupo 3 (polipropileno+PAF); as do tipo 0 e 1 foram mais freqüentes no grupo 2 (SIS). A força media de ruptura foi de 1,58N (±0,719N) no grupo 1, 0,42N (±0,432N) no grupo 2 e 1,23N (±0,432N) no grupo3. Mais de 50% da tela estava coberta por aderências em 12 (80%) casos do grupo 1, em 4 (20%) casos do grupo 2 e em 16 (84,2%) casos do grupo 3. O grupo 2 foi significativamente diferente (p<0.001) dos demais grupos. Conclusão: O uso intraperitoneal da tela de polipropileno levou a elevados índices de aderência, e o uso de PAF como barreira anti-aderente não reduziu estes índices. O implante intraperitoneal de SIS revelou índices baixos de aderências peritoneais.
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Nanopartículas de ɣ-Fe2O3 revestidas com bicamada de ácido láurico : funcionalização com acetato, propionato, butirato e succinato de ródio(II) e com albumina de soro bovinoSilva, Matheus Oliveira da 01 November 2017 (has links)
Tese (Doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-12T19:41:36Z
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Previous issue date: 2018-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Neste trabalho foram descritos a síntese dos carboxilatos de ródio(II): acetato, propionato, butirato e succinato de ródio(II), e de uma dispersão coloidal de nanopartículas de maguemita (ɣ-Fe2O3) a qual foi revestida com uma bicamada de ácido láurico. Amostras destas dispersões coloidais foram funcionalizadas com os carboxilatos de ródio(II). Duas dispersões coloidais de nanopartículas de maguemita recobertas com bicamada de ácido láurico foram funcionalizadas com succinato de ródio(II) e albumina de soro bovino (BSA) diferenciando-se quanto à sequência de adição do complexo de ródio(II) e da proteína. As nanopartículas foram caracterizadas por difração de raios-X (XRD) onde se verificou a predominância de ɣ-Fe2O3 como fase cristalina, e seus diâmetros médios calculados foram 10,21 e 9,50 nm para maguemita e maguemita recoberta com ácido láurico, respectivamente. As imagens obtidas por microscopia eletrônica de transmissão (HRTEM) apresentaram nanopartículas com contornos irregulares e formatos aproximadamente esféricos e diâmetros médios calculados próximos daqueles obtidos por XRD. As curvas de magnetização obtidas por Magnetometria de Amostra Vibrante (VSM) mostraram comportamento superparamagnético para todas as amostras, mesmo após as etapas de recobrimento e funcionalização. As isotermas de adsorção mostraram fisissorção com taxas de adsorção distintas em cada sistema atribuídos ao crescente caráter hidrofóbico dos compostos. Os espectros de infravermelho (FTIR) mostraram bandas características da maguemita, ácido láurico, butirato e succinato de ródio(II) e BSA. As curvas termogravimétricas mostraram valores crescentes de perda de massa totais em função do recobrimento e dos teores adsorvidos na funcionalização. A estabilidade coloidal avaliada por meio de medidas de diâmetro hidrodinâmico e potencial zeta nos meios água, NaCl 0,45% e DMEM mostrou que as dispersões coloidais com succinato de ródio(II) e com BSA foram as mais estáveis. A cinética de liberação em DMEM apresentou liberação acima de 80% para todos os complexos de ródio(II). As atividades citotóxicas das dispersões coloidais foram avaliadas em células de carcinoma MCF-7 e fibroblastos, em 24 e 48 horas. A dispersão coloidal com butirato de ródio(II) apresentou a maior citotoxicidade, e as dispersões coloidais com succinato de ródio(II) e com BSA apresentaram as menores citotoxicidades. Foi observado aumento do potencial citotóxico do succinato de ródio(II) quando associado às dispersões coloidais comparado à solução do complexo de ródio(II) livre. Assim, a dispersão coloidal de nanopartículas de maguemita recoberta com bicamada de ácido láurico demonstrou excelentes características como plataforma de liberação controlada para os carboxilatos de ródio(II) representando uma alternativa promissora para minimizar as toxicidades destes compostos. / In this work it was described the synthesis of rhodium(II) carboxylates: acetate, propionate, butyrate and rhodium(II) succinate and maghemite (ɣ-Fe2O3) nanoparticles colloidal dispersion which was coated with lauric acid bilayer. Samples of these colloidal dispersions were functionalized with rhodium(II) carboxylates. Two lauric acid bilayer coated-maghemite nanoparticles colloidal dispersions were functionalized with rhodium(II) succinate and bovine serum albumin (BSA) differentiating into the rhodium(II) complex and protein addition sequence. Nanoparticles were characterized by X Ray Diffraction (XRD) where the predominance of the ɣ-Fe2O3 as crystalline phase was confirmed and their average diameters calculated were 10,21 and 9,50 nm for maghemite and lauric acid coatedmaghemite, respectively. The images obtained by Transmission Electronic Microscopy (HRTEM) presented nanoparticles with irregular contours and approximately spherical shapes and the average diameters calculated were close to those obtained by XRD. The magnetization curves obtained by Vibrating Sample Magnetometer (VSM) showed superparamagnetic behavior for all samples, even after the steps of coating and functionalization. The adsorption isotherms showed physisorption with different adsorption rates in each system attributed to the increasing hydrophobic character of the compounds. The infrared spectra (FTIR) showed characteristic bands of maghemite, lauric acid, butyrate and rhodium(II) succinate and BSA. The thermogravimetric curves showed increasing values of total mass loss as a function of the coating and the contents adsorbed in the functionalization. The colloidal stability evaluated by hydrodynamic diameter and zeta potential in the water, 0.45% NaCl and DMEM media showed that the colloidal dispersions with rhodium(II) succinate and BSA were the most stable. Release kinetics in DMEM showed release above 80% for all rhodium(II) complexes. The cytotoxic activities of the colloidal dispersions were evaluated in MCF-7 and fibroblast carcinoma cells at 24 and 48 hours. The colloidal dispersion with rhodium(II) butyrate showed the highest cytotoxicity, and the colloidal dispersions with rhodium(II) succinate and BSA showed the lowest cytotoxicity. It was observed an increase in the cytotoxic potential of rhodium(II) succinate when associated with colloidal dispersions compared to the free rhodium(II) complex solution. Thus, the colloidal dispersion of lauric acid bilayer coated-maghemite nanoparticles colloidal dispersion showed excellent characteristics as controlled release platform for the rhodium(II) carboxylates representing a promising alternative to decrease the toxicities of these compounds.
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Efeito do ácido anacárdico in vitro e em modelos experimentais da maláriaCascaes, Andréia Cristina Gonçalves 14 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-graduação em Medicina Tropical, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-01T17:34:13Z
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Previous issue date: 2018-03-09 / No ano de 2015 a malária 214 milhões de pessoas e causou 438 mil mortes. No Brasil ocorreram 142.967 casos da doença, no mesmo ano. A doença pode apresentar-se de forma assintomática, sintomática e pode evoluir para as formas graves. O Plasmodium falciparum pode causar malária cerebral, a forma mais seria da doença. Os eritrócitos parasitados são capazes de ligar-se a outros eritrócitos e ao endotélio vascular resultando na hiperativação do sistema imunitário. Mesmo com os tratamentos atuais eficientes usados na pratica clinica, a doença pode desenvolver-se para as formas graves, facilitada pela resistência do parasito às drogas disponíveis. Espécies vegetais tem sido testados como alternativas terapêuticas. O ácido anacárdico (AA) é extraído da castanha de caju e tem mostrado atividades microbicidas, imunomoduladoras e parasiticida. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do ácido anacárdico in vivo em modelos animais da malária e in vitro. Nos modelos susceptíveis a malária cerebral (CBA e C57BL/6) e não susceptíveis (BALB/c) infectados pelo P. berghei Anka tratados com 150, 100, 50 mg/kg/dia e 25 mg/kg/ duas doses. Foram analisados sobrevida, parasitemia, hematócrito e perda progressiva de peso. A citotoxicidade nas células J774 foi avaliada pelo teste de MTT usando utilizadas várias concentrações de ácido anacárdico. O efeito do ácido anacárdico na produção de óxido nítrico foi avaliado através da reação de Griess e a expressão de corpúsculos lipídicos foi realizadda pela coloração de Oil red O. O efeito de 50μM ácido anacárdico na produção de citocinas foi avaliado depois de estimulação in vitro das células J774 com eritrócitos parasitados ou não. A produção de citocinas foi avaliada com o estimulo de LPS e eritrócitos parasitados ou não com 50 μM de ácido anacárdico. Quando os animais CBA foram tratados com 150 e 100mg/Kg/dia de AA foi observado aumento da sobrevida dos animais após infecção com P.berghei ANKA. O AA não mostrou toxicidade para as células J774. O AA inibiu a produção do óxido nítrico quando associado com o LPS e eritrócitos parasitados. O aumento da expressão de corpúsculos lipídicos aumentou na presença de eritrócitos parasitados e LPS. O AA não mostrou efeito na produção de FNT-a, porém aumentou a produção de IL-10, e de IL-6 e MCP-1 quando associado ao LPS. Foi observado aumento da produção de MCP-1 das células J774 tratadas com AA e estimuladas com eritrócitos parasitados obtidos de camundongos BALB/c infectados com P.berghei ANKA quando comparado com células estimuladas apenas com eritrócitos parasitados. As células J774 mostraram que o tratamento com AA e estimulo com eritrócitos parasitados obtidos de camundongos BALB/c infectados por P. berghei ANKA aumenta da produção de MCP-1 em relação às células estimuladas apenas com eritrócitos parasitados. O AA aumentou a produção de IL-10 nas células estimuladas com eritrócitos parasitados de BALB/c, porém diminuiu a produção nas células tratadas com eritrócitos de CBA. Concluímos que os diferentes efeitos do AA na malária experimental provavelmente ocorrem pelos diferentes tipos de desencadeamento das respostas inflamatórias dos modelos experimentais. / About 214 million cases of malaria occurred in 2015, leading to 438,000 deaths. In Brazil, 142,967 cases of malaria occurred in this same year. The disease can present as asymptomatic or asymptomatic form and severe disease can develop in some people. Plasmodium falciparum can cause cerebral malaria, the most serious form of the disease. Infected red blood cells can bind each other and to endothelial vascular cells, leading in hyperactivation of immune system. Even though the effective current treatments used in clinical practice, disease can evolve to severe forms due to the parasite ability to present drug resistance. Some vegetal species have been tested as alternative treatments. Anacardic acid (AA) is obtained from the cashew nut and has shown some activity against bacteria, parasites and it also has immunomodulatory activity. This work aimed to evaluate the in vivo activity in experimental animal models and in vitro activity of the anacardic acid as well as its. In cerebral malaria-susceptible CBA and C57BL/6 and resistant BALB/c mice infected with Plasmodium berghei ANKA and treated with 150, 100, 50 mg/kg/day and 25 mg/kg/day twice by day anacardic acid were assessed the survival rates, parasitemia curves, hematocrit and weight evolution. Cytotoxicity to J774 cells was evaluated using several concentrations of anacardic acid by MTT test. Effect of anacardic acid on nitric oxide production by J774 cells was evaluated by Griess reaction and lipid bodies expression was tested with oil red O. Effect of 50μM anacardic acid on cytokine production was evaluated after in vitro stimulation with or without parasitized erythrocyte and LPS. When CBA mice were treated with 100 and 150 mg/kg/day of AA, it was observed an increased survival of the animals after infection with P. berghei ANKA. Anacardic acid showed no toxicity to J774 cells. Anacardic acid inhibited NO production when associated with LPS and parasitized erythrocytes. The increase expression of lipid bodies was enhanced in presence of parasitized erythrocytes and LPS. AA have no effect in tumor necrosis factor-a production, it increased IL-10 production and increased the IL-6 and MCP-1 production only when associated to LPS. There was an increased production of MCP-1 by J774 cells treated with AA + parasitized erythrocytes that were obtained from BALB/c P. berghei-infected mice when compared with to J774 cells incubated only with parasitized erythrocytes. AA increased IL-10 production when J774 cells were stimulated with parasitized erythrocytes obtained from BALB/c mice;; however, it decreased IL-10 production when J774 cells were stimulated with parasitized erythrocytes obtained from CBA mice. We conclude that the differing effects of AA in the different malaria experimental models could occur because these different strains of mice use different pathways of the inflammatory response.
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