• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 21
  • Tagged with
  • 21
  • 21
  • 13
  • 11
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Polimorfismos genéticos relacionados à hemostasia e a sua relação com abortos espontâneos recorrentes / Genetic polymorphism associated with hemostasis and its relationship with recurrent pregnancy losses

Bertinato, Juliano Felix 28 May 2013 (has links)
Aborto espontâneo recorrente (AER) é definido pela presença de três ou mais abortos espontâneos e consecutivos que ocorreram até a 20ª semana de gestação. O AER possui origem multifatorial. Dentre os diversos fatores associados ao AER, alterações na hemostasia podem comprometer o fluxo sanguíneo na placenta e com isso pode aumentar o risco de complicações obstétricas, como o aborto. O objetivo geral deste estudo foi investigar se existe associação entre polimorfismos genéticos (no gene do fibrinogênio (FGB -455G>A e -148C>T), da trombomodulina (THBD 1418C>T), do fator V (F5 1691G>A), da protrombina (F2 20210 G>A), do PAI-1 (SERPINE1 4G/5G) e do TAFI (CPB2<i/> c.505G>A)) e os abortos espontâneos recorrentes (primários e secundários). Os objetivos específicos desse estudo foram: 1- avaliar se existe associação entre os sete polimorfismos e o período em que ocorreram as perdas fetais (precoce ou tardia) e o número de abortos recorrentes; 2- determinar se os haplótipos dos polimorfismos FGB -455G>A e FGB -148C>T estão ou não associados aos abortos primários e secundários. Foram incluídas 256 mulheres com história de abortos espontâneos recorrentes, provenientes do Ambulatório de Obstetrícia da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e 264 mulheres saudáveis, sem história de aborto espontâneo e que tiveram pelo menos duas gestações normais (grupo controle), pareadas segundo as idades. Amostras de sangue foram obtidas para realização das genotipagens dos polimorfismos por meio de PCR em tempo real (FGB -148C>T, FGB -455G>A, THBD 1418C>T e CBP2 c.505G>A), e PCR-RFLP (SERPINE14G/5G, F5 1691G>A e F2 20210 G>A). As frequências dos genótipos e de alelos para os sete polimorfismos foram semelhantes entre os grupos aborto primário, aborto secundário e grupo controle. Entretanto, quando foi realizada um modelo de regressão logística multivariada saturada, que incluiu as variáveis independentes: F5 1691G>A (referência GG vs GA), F2 20210G>A (referência GG vs GA), CBP2 c.505G>A (referência GG + GA vs AA), THBD 1418C>T (referência CC + CT vs TT), SERPINE1 4G/5G (referência 5G/5G vs 4G/4G + 4G/5G) FGB -455G>A (referência GG vs GA vs AA) e FGB -148C>T (referência CC vs CT vs TT), apenas o polimorfismo FGB -148C>T foi associado ao maior risco de ter aborto primário (OR: 2,91, IC 95% 1,02 - 8,29, p=0,045). Quando os haplótipos para os polimorfismos FGB -455G>A e FGB 148C>T foram considerados, foi observada maior frequência de haplótipo 455G/148T em mulheres com AER primário (3,4%) do que no grupo controle (1,1%), (p=0,030); porém esse efeito não foi observado no AER secundário. Em relação ao número de abortos consecutivos, houve uma tendência (p=0,060) a maior frequência de genótipo TT para o polimorfismo FGB -148C>T no grupo de aborto primário com até três perdas quando comparado com as mulheres do mesmo grupo, porém com número maior de perdas (>3). Em conclusão, os sete polimorfismos quando analisados separadamente, não foram associados ao AER; no entanto, em modelo multivariado de regressão logística, o genótipo TT do polimorfismo FGB 148C>T foi associado com o aumento do risco de ter AER primário. Além disso, foi encontrado maior frequência do haplótipo 455G/148T para os polimorfismos FGB -455G>A e FGB -148C>T em mulheres com aborto primário. / Recurrent pregnancy loss (RPL) is defined by the presence of three or more consecutive losses prior to 20 weeks of gestation. The RPL has multifactorial origin. Among several factors associated with RPL, changes in hemostasis may impair the blood flow in the placenta and thus may increase the risk of obstetric complications, such as pregnancy loss. The general aim of this study was to investigate the association between genetic polymorphisms (in the genes of fibrinogen (FGB -455G>A and -148C>T), thrombomodulin (THBD 1418C>T), factor V (F5 1691G>A), prothrombin (F2 20210 G>A), PAI-1 (SERPINE1 4G/5G) and TAFI (CPB2 c.505G>A)) and recurrent pregnant losses (primary and secondary). The specific aims of this study were: 1 - to evaluate the association between the seven polymorphisms and the period in which the fetal losses occurred (early or late) and the number of recurrent losses; 2 - to determine if the haplotypes of polymorphisms FGB -455G>A and FGB -148C>T present association with primary and secondary pregnant losses. We included 256 women with a RPL history, from the Ambulatory of Obstetrics from Clinical Hospital of the Medical School of USP and 264 healthy women without losses history that have had at least two normal pregnancies (control group), matched according to age. Blood samples were obtained to perform the genotyping of polymorphisms by real-time PCR (FGB -148C>T, FGB -455G>A, THBD 1418C>T and CBP2 c.505G>A), and PCR-RFLP (SERPINE1 4G/5G, F5 1691G>A and F2 20210G>A). The frequencies of genotypes and alleles for the seven genetic polymorphisms were similar in 3 groups. However, when it was performed a model of multivariate logistic regression, which included the independent variables: F5 1691G>A (GG vs GA reference), F2 20210G>A (GG vs GA reference), CBP2 c.505G>A (GG + GA reference vs AA), THBD 1418C>T (reference CC + CT vs TT), SERPINE1 4G/5G (reference 5G/5G + 4G/5G vs 4G/4G), FGB -455G>A (GG reference vs GA vs AA) and FGB - 148C>T (reference CC vs CT vs TT), only the polymorphism FGB 148C>T polymorphism was associated with a higher risk of having primary losses (OR: 2.91, 95% CI 1.02 to 8.29, p = 0.045). When the haplotypes for the polymorphisms FGB -455G>A and FGB -148C>T were considered, had a higher frequency of the haplotype 455G/148T in women with primary RPL (3.4%) than in the control group (1.1%) (p = 0.030); but this effect was not observed in secondary RPL. Regarding the number of successive pregnant losses, there was a trend (p = 0.060) to higher frequency of the TT genotype for FGB -148C>T polymorphism in the group with primary RPL up to three losses when compared with women of the same group, but with loss number higher than three. In conclusion, when the seven genetic polymorphisms were evaluated separately, they do not show association with RPL, however, in multivariate logistic regression analysis, the TT genotype of the FGB -148C>T polymorphism was associated with increased risk for primary RPL. Furthermore, it was found higher frequency of the haplotype 455G/148T for the FGB -455G>A and FGB -148 C>T polymorphisms in women with primary RPL.
12

Desesperança e depressão em mulheres com diagnóstico de abortamento / Hopelessness and depression in women with abortion diagnosis

Débora Cristina Nozzella Bordini 31 January 2018 (has links)
Introdução: A desesperança encontra-se amplamente associada com depressão maior e risco de suicídio. O suicídio, por sua vez, é um problema de saúde pública que está associado a uma diversidade de fatores e contextos econômicos, sociais e emocionais. No Brasil, a ocorrência de suicídio parece se relacionar diretamente com situações de perda, frustrações e sofrimento emocional, como a situação de abortamento na vida da mulher. Objetivos: este estudo tem como objetivos identificar desesperança em mulheres que viveram/provocaram abortamento; avaliar depressão maior; verificar a associação entre ocorrência de abortamento espontâneo ou provocado e depressão e desesperança. Método: este estudo foi composto por duas fases. Na primeira fase, foi verificado o prontuário de 162 mulheres que tiveram diagnóstico de abortamento e participaram do projeto anterior \"Culpa, ansiedade e depressão na vivência do abortamento provocado\", sendo que, destas 144 tinham vivido abortamento espontâneo e 18, abortamentos provocados. Nessa fase foram analisadas entrevista semidirigida; Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) e Escala de Desesperança de Beck (BHS). Após uma média de tempo de 95,75 meses da ocorrência do abortamento, foi realizado contato telefônico com as 162 mulheres, visando convidá-las a participar da segunda fase; 12 mulheres aceitaram retornar. Foram aplicados os seguintes instrumentos: entrevista semidirigida, o PRIME-MD e BHS. Foi realizada análise quantitativa e qualitativa dos dados, os quais foram analisados pela técnica de análise temática e posteriormente foi utilizado o programa IBM SPSS Statistics Standard Edition. O nível de significância utilizado foi p < 0,05. Também foi realizada analise qualitativa dos discursos das mulheres que compareceram na segunda fase deste estudo. Resultados: constatou-se que 14,6%(n=21) das mulheres que sofreram abortamento espontâneo apresentaram alto nível de desesperança (índice <= 9) e 30,6%(n=44) apresentaram diagnóstico de depressão maior. Desta forma, foi observada associação significativa entre alto nível de desesperança e diagnóstico depressivo em mulheres com abortamento espontâneo (p=0,03). Entre as mulheres que relataram abortamento provocado, contatou-se que 27,8% (n=5) apresentaram altos índices de desesperança e 55,6%(n=10) foram diagnosticadas com depressão maior. Ao associar as duas variáveis, não foi encontrada significância estatística (p=0,9). Os resultados da segunda fase revelaram que 2 mulheres encontravam- se com alta desesperança, sendo que uma referiu abortamento espontâneo e a outra, provocado, ambas também tinham diagnóstico de depressão maior. Conclusão: foi constatado alto nível de sofrimento emocional e de desesperança associado com a situação do abortamento independente de sua natureza, se espontânea ou provocada. Foi observada associação estatística significativa entre depressão e desesperança entre as mulheres que vivenciaram abortamento espontâneo. Nas avaliações da segunda fase, constatou-se que o sofrimento de algumas mulheres permanecia atual, independente do tempo decorrido ou do tipo do abortamento / Introduction: Hopelessness is widely associated with Major Depression and suicide risk. The suicide, on the other hand, is a public health problem that may be associated with economic, social and emotional factors. In Brazil, the ocurrence of suicide seems to be directly related to situations involving loss, frustrations and emotional distress, such as the abortion situation in woman\'s life. Objectives: This study aims to identify hopelessness in women who have received abortions or miscarriage diagnosis; to evaluate major depression; to verify the association between miscarriage, abortion; depression and hopelessness. Method: This study was composed of two phases. In the first phase, it was verified the medical records of 162 women who had a diagnosis of abortion and participated in the previous Project \"Guilt, anxiety and depression in the experience of induced abortion\". Of these, 144 had a miscarriage and 18 had a induced abortion. For this phase, a semidiriged interwiew; Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) and Beck`s Hopelessness Scale (BHS) was analyzed. In the second phase, after an average time of 95,75 months from the abortion, a telephone call was made to the 162 women in order to invite them to participate at this time; twelve women agreed to return to the second phase of this study. The following instruments were applied: semi-directed interwiew, PRIME-MS and BHS. Quantitative and qualitative analysis was performed. The data were analyzed by the thematic analysis technique and later using the IBM SPSS Statistics Standard Edition. The significance level was p < 0,05. A qualitative analysis of the discourses of the women who attended the second phase was also performed. Results: It was found that 14,6% (n=21) of the women who suffered miscarriage had a high level of hopelessness (índex <= 9) and 30,6% (n=44) presented a diagnosis of major depression. Statistical significance was observed between high level of hopelessness and depressive diagnosis in women with miscarriage (p=0,03). Among women reporting induced abortion, 27,8% (n=5) had high rates of hopelessness and 55,6% (n=10) were diagnosed with major depression. When the two variables were associated, no statistical significance was found (p=0,9). The results of the second phase revealed that 2 women presented a high level of hopelessness, 1 that reported miscarriage and 1 that reported induced abortion. Both had a diagnosis of Major Depression. Conclusion: It was observed a high level of emotional distress associated with the abortion experience regardless of its natures, whether spontaneous or induced. There were There were high rates of hopelessness among women who experienced abortion, whether spontaneous or induced; and a statistically significant association was found between depression and hopelessness among women who experienced spontaneous abortion. In the evaluations of the second phase it was found that the suffering of some women remained current, regardless of the time elapsed or the type of abortion
13

Aborto provocado: vivência e significado. Um estudo fundamentado na fenomenologia / Induced abortion: experience and meaning. A study based on phenomenology

Cristina Mendes Gigliotti Borsari 04 April 2012 (has links)
Introdução: O aborto é assunto bastante polêmico e ainda muito estigmatizado pela sociedade brasileira. Seja aborto espontâneo ou provocado, apresenta repercussões emocionais ambivalentes para as mulheres que o vivenciam. Este estudo trata do tema aborto em um contexto plural e multifacetado, com o objetivo de identificar e analisar a vivência e o significado do aborto provocado enquanto fenômeno existencial concreto na vida da mulher, e comparar com mulheres que tiveram o aborto espontâneo. Método: Trata-se de estudo quali-quantitativo em que foram entrevistadas mulheres com diagnóstico de aborto atendidas em dois hospitais públicos da cidade de São Paulo no período de julho de 2008 a março de 2010. Para fins de análise qualitativa foram incluídas as 11 mulheres que provocaram aborto e para análise quantitativa, foi realizado estudo caso controle comparando-se com 22 que sofreram aborto espontâneo. As 11 mulheres que provocaram aborto foram entrevistadas em profundidade e os dados analisados qualitativamente com embasamento teórico Fenomenológico-Existencial. Resultados: As mulheres do grupo com aborto provocado, em relação ao grupo com aborto espontâneo, apresentaram menor escolaridade sendo mais freqüente o nível fundamental (82% vs. 36%, P=0,04); menor renda familiar (mediana, R$1000 vs. R$1400, P=0,04); menor renda pessoal (mediana, R$200 vs. R$333, P=0,04), maior frequência de sentimentos negativos na suspeita (82% vs. 22%, P=0,004) e na confirmação (72% vs. 22%, P=0,03) da gravidez. Na análise qualitativa fenomenológica, foram revelados nos discursos das mulheres cinco temáticas: percepção do conflito, a culpa como recurso de enfrentamento, identidade parental, relações afetivas fragilizadas e significado do aborto provocado (desamparo, sofrimento e dor). Um tema único e maior prevaleceu no discurso de todas as mulheres que provocaram o aborto as relaçoes afetivas fragilizadas e a culpa, entendendo-se este tema como a essência da vivência das mulheres que provocaram o aborto. Conclusão: Este estudo permitiu lançar um novo olhar, um recorte da vivência de mulheres menos favorecidas que se utilizaram de serviços públicos de saúde em momento de sofrimento diante da experiência do aborto provocado, e os sentimentos de relacionamentos fragilizados associados à culpa ressaltam como significados da vivência dessas mulheres / Introduction: The abortion subject is very controversial and still much stigmatized by the Brazilian society. Is miscarriage or induced abortion, shows ambivalent has emotional repercussions for women who experience. This study addresses the abortion issue in a plural and multifaceted context, aiming to identify and analyze the experience and meaning of abortion as the concrete existential phenomenon in women\'s lives, and to compare with women who had spontaneous abortion. Method: This is a qualitative and quantitative study based upon interviews with women diagnosed as abortion treated at two hospitals in São Paulo in the period July 2008 to March 2010. For purposes of qualitative analysis were included the 11 women who had an abortion and for quantitative analysis was conducted case-control study compared yourself to 22 who suffered miscarriage. The 11 women who had induced abortion were interviewed in depth and analyzed qualitatively with theoretical background Existential-Phenomenological. Results: The women in group with induced abortion in compared to those with spontaneous abortion, had less education and are more frequent in primary level (82% vs. 36%, P=0,04); lower family income (median $580 vs. $812, P = 0.04), lower personal income (median, $115 vs. $193, P = 0.04), higher frequency of negative feelings in the suspicion (82% vs. 22%, P = 0.004) and confirmation (72% vs. 22%, P = 0.03) of pregnancy. In phenomenological qualitative analysis, were revealed in the discourses of women at five themes: the perception of conflict, guilt as a means of coping, parental identity, vulnerable emotional relationships and meaning of abortion (abandonment, pain and suffering). The single theme and more prevalent in discourse of all women who had an induced abortion - the guilt and vulnerable affective relationships, understanding of this as the essence of the experience of women who had an induced abortion. Conclusion: This study has generated a new look, a clipping of the experience of disadvantaged women who used public health services in moment of suffering in the face of experience of abortion, and feelings of guilt associated with vulnerable relationships stand out as meanings of experiences of these women
14

Aborto espontâneo em mulheres residentes nas proximidades do parque industrial do município do Rio Grande/RS / Spontaneous abortion in women living close to the industrial district in the city of Rio Grande/RS / Aborto espontáneo en mujeres residentes en las proximidades del parque industrial de la ciudad de Rio Grande/RS

Tuerlinckx, Patrícia da Silva January 2005 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2005. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-10-30T14:40:56Z No. of bitstreams: 1 patriciadasilva.pdf: 907631 bytes, checksum: 0d9864df80aaed22f5d58742aa1f439c (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2013-06-13T17:26:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 patriciadasilva.pdf: 907631 bytes, checksum: 0d9864df80aaed22f5d58742aa1f439c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-13T17:26:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 patriciadasilva.pdf: 907631 bytes, checksum: 0d9864df80aaed22f5d58742aa1f439c (MD5) Previous issue date: 2005 / Com a intenção de contribuirmos para o conhecimento dos riscos da exposição ambiental e a influência de outros fatores sobre a saúde, realizou-se este estudo transversal, com mulheres em idade fértil (15-49 anos)residentes nas comunidades próximas ao parque industrial do município do Rio Grande/RS, sendo identificado a prevalência de abortos espontâneos e os fatores relacionados a este desfecho. A amostra compreendeu 565 mulheres, residentes nas áreas consideradas exposta (E) e não exposta(NE), de acordo com a distância do parque industrial e a análise do mapa dos ventos do município. Foram entrevistadas 285 mulheres da área E e 280 da área NE. Para avaliação dos fatores de risco, foi aplicado um questionário, o qual contemplava as condições socioeconômicas, os fatores ambientais e as condições de moradia, a história reprodutiva prévia e morbidades. Para análise dos dados foram utilizados o teste qui-quadrado e regressão logística não-condicionada. Das mulheres entrevistadas que já gestaram (n=412) 17,7% referiram ocorrência de aborto espontâneo. Na análise bivariada verificou-se que o desfecho estudado mostrou associação significativa com idade da menarca, apresentando-se como fator de proteção(OR=0,26 (IC=0,11-0,55); p=0,0008) a idade da menarca entre 11 e 13 anos. O número de filhos também mostrou associação com a ocorrência de aborto espontâneo, apresentando um aumento do risco para três ou mais filhos (OR=4,00 (IC=1,86-8,58); p=0,001). A história de doença sexualmente transmissível(DST) também apresentou tendência à significação (OR=2,01 (IC=0,97-4,15); p=0,06). Após ajuste com as variáveis do modelo teórico hierarquizado, a presença de três ou mais filhos (OR=2,94(IC=1,28-6,77); p=0,009) e a história de DST(OR=2,55 (IC=1,13-5,77); p=0,02) permaneceram significativamente associados ao desfecho estudado. Nesta análise, o fato da mulher não possuir água encanada dentro de casa mostrou uma tendência de associação com a ocorrência de aborto espontâneo (OR=4,01 (IC=0,85-18,87); p=0,08). Não foi observada associação significativa entre o local de moradia nas proximidades do parque industrial e o desfecho investigado. Além desta análise, este estudo também mostrou dados importantes sobre a saúde reprodutiva dessas mulheres: 51,2% (E) e 40,6% (NE) das mulheres tiveram a primeira gestação entre 12 e 19 anos (n=412); 30,5% possuíam três ou mais filhos (n=393); 13,6% (E) e 8,3% (NE) das mulheres que não menstruavam era devido à menopausa precoce (n=80); 72,7% utilizavam algum método contraceptivo (n=513), sendo 52,3% de pílula e 23,6% de laqueadura (n=373); 56,0% das esterilizações ocorreram entre 19 e 30 anos (n=75); 39,5% nunca realizaram preventivo de câncer uterino (n=565). Quanto à influência da exposição ambiental sobre o desfecho estudado, sugerimos a realização de outros estudos com o uso de biomarcadores, para identificar uma possível influência do ambiente sobre a saúde reprodutiva nessa população ou para afastar definitivamente essa suspeita. Os resultados desse estudo poderão subsidiar novas políticas de saúde, relacionadas com a saúde da mulher neste município. Contribuirão também para uma nova prática assistencial dos profissionais de enfermagem/saúde, onde a questão ambiental seja levada em consideração e priorizada a educação em saúde, sobretudo com relação às questões que se referem aos resultados encontrados. / With the intention of contributing for the knowledge of risks of environmental exposure and the influence of other factors on health, this cross-section study hás been done, with women in fertile age (15-49 years)living in communities close to the industrial district in the city of Rio Grande/RS, being identified the prevalence of spontaneous abortion and the factors related to this result. The sample involved 565 women, all living in the areas considered as exposed(E) and non exposed (NE), according to the distance of the industrial district and the analysis of the map of winds in the city. 285 women of the E area were interviewed as well as 280 from the NE area. For the evaluation of risk factors, a questionnaire was applied, which involved the socioeconomic conditions, environmental factors and housing conditions, the previous reproductive history and sicknesses. In order to analyse the data collected the qui-squared test and thenon-conditioned logistic regression were used. Among the interviewed women who have already given birth (n=412) 17,7% referred occurrence of spontaneous abortion. In the bivaried analysis it was noticed that the result studied showed significative association with the age of the first menstruation, presenting itself as a protection factor (OR=0,26 (IC=0,11- 0,55); p=0,0008) the age of the first menstruation between 11 and 13 years of age. The number of children also presented association with the occurrence of spontaneous abortion, presnting an increase of risk for three or more children (OR=4,00 (IC=1,86-8,58); p=0,001). The history of sexually transmissible disease (STD) also presented a tendency to signification (OR=2,01 (IC=0,97-4,15); p=0,06). After adjusting with the variables of the hierarchized theoretical model, the presence of three or more children (OR=2,94 (IC=1,28-6,77); p=0,009) and the history of STD (OR=2,55 (IC=1,13-5,77); p=0,02) remained significantly associated to the result studied. In this analysis, the fact that the woman does not have canalized water at home showed a tendency of association with the occurrence of spontaneous abortion (OR=4,01 (IC=0,85-18,87); p=0,08). It was not observed a significative association between the place of residence close to the industrial district and the result investigated. Besides this analysis, this study hás also shown important data about the the reproductive health of these women: 51,2% (E) and 40,6% (NE) of the women had their first pregnancy between 12 and 19 years of age (n=412); 30,5% had three or more children (n=393); 13,6% (E) and 8,3% (NE) of the women who did not menstruate was due to the precocious menopause (n=80); 72,7% used some kind of contraceptive method (n=513), being 52,3% the pill and 23,6% the ligature (n=373); 56,0% of the sterilizations took place when they were between 19 and 30 years of age (n=75); 39,5% have never done any preventive exam of uterine cancer(n=565). In terms of the influence of the environmental exposure on the result studied, we suggest that other studeis are done with the usage of biomarkers, in order to identify a possible influence of the environment on the reproductive health of this population or to definitely put away this suspicion. The results of this study may give a subsidy to new policies on health, related to the health of the women in this city. This will also contribute for a new assistance practice of the professionals of nursing / health, where the environmental matter will be taken into consideration and made a priority for the education in health, specially in which it relates to questions referring to the results found. / Con la intención de contribuir al conocimiento de los riesgos de la exposición ambiental y la influencia de otros factores sobre la salud, se realizó este estudio transversal, con mujeres en edad fértil (15-49 años) residentes en las comunidades cercanas al parque industrial de la ciudad de Rio Grande/RS, siendo identificado la prevalencia de abortos espontáneos y los factores relacionados a este desenlace. La muestra comprendió 565 mujeres, residentes en las áreas consideradas expuestas (E) y no expuesta (NE), de acuerdo con la distancia del parque industrial y el análisis del mapa de los vientos de la ciudad. Fueron entrevistadas 285 mujeres del área E y 280 del área NE. Para evaluación de los factores de riesgo, fue aplicado un cuestionario, lo cual contemplaba las condiciones socioeconómicas, factores ambientales y condiciones de vivienda, la historia reproductiva previa y morbilidades. Para análisis de los datos fueron utilizados el test Qui-cuadrado y regresión logística no condicionada. De las mujeres entrevistadas que ya gestaron (n=412) 17,7% refirieron ocurrencia de aborto espontáneo. En el análisis bivariado se verificó que el desenlace estudiado mostró asociación significativa con edad de la menarquia, presentándose como factor de protección (OR=0,26 (IC=0,11-0,55); p=0,0008) la edad de la menarquia entre 11 y 13 años. El número de hijos también mostró asociación con la ocurrencia de aborto espontáneo, presentando un aumento del riesgo para tres o más hijos (OR=4,00 (IC=1,86-8,58); p=0,001). La historia de enfermedad transmisible sexualmente (ETS) también presentó tendencia a la significación (OR=2,01 (IC=0,97-4,15); p=0,06). Después de ajuste con las variables del modelo teórico jerarquizado, la presencia de tres o más hijos (OR=2,94 (IC=1,28-6,77); p=0,009) y la historia de ETS (OR=2,55 (IC1,13-5,77); p=0,02 permanecieron significativamente asociados al desenlace estudiado. En este análisis, el factor de la mujer no poseer agua potable dentro de casa mostró una tendencia de asociación con la ocurrencia de aborto espontáneo (OR=4,01(IC=0,85-18,87); p=0,08). No fue observada asociación significativa entre el lugar de vivienda en las proximidades del parque industrial y el desenlace investigado. Además del análisis, este estudio también mostró datos importantes sobre la salud reproductiva de esas mujeres: 51,2% (E) y 40,6% (NE) de las mujeres tuvieron la primera gestación entre 12 y 19 años (n=412); 30,5% poseían tres o más hijos (n=393); 13,6% (E) y 8,3% (NE) de las mujeres que no menstruaban era debido a la menopausia precoz (n=80); 72,7% utilizaban algún método contraceptivo (n=513), siendo 52,3% de píldora y 23,6% de ligadura (n=373); 56,0% de las esterilizaciones ocurrieron entre 19 y 30 años (n=75);39,5% nunca realizaron preventivo de cáncer uterino (n=565). Con relación a la influencia de la exposición ambiental sobre el desenlace estudiado, sugerimos la realización de otros estudios con uso de biomarcadores, para identificar una posible influencia del ambiente sobre la salud reproductiva en esa población o para alejar definitivamente esa sospecha. Los resultados de ese estudio podrán subsidiar nuevas políticas de salud, relacionadas con la salud de la mujer en esta ciudad. Contribuirán también para una nueva práctica asistencial de los profesionales de enfermería/salud, en la que la cuestión ambiental sea considerada y priorizada la educación en salud, sobretodo con relación a las cuestiones que se refieren a los resultados encontrados.
15

Polimorfismos genéticos relacionados à hemostasia e a sua relação com abortos espontâneos recorrentes / Genetic polymorphism associated with hemostasis and its relationship with recurrent pregnancy losses

Juliano Felix Bertinato 28 May 2013 (has links)
Aborto espontâneo recorrente (AER) é definido pela presença de três ou mais abortos espontâneos e consecutivos que ocorreram até a 20ª semana de gestação. O AER possui origem multifatorial. Dentre os diversos fatores associados ao AER, alterações na hemostasia podem comprometer o fluxo sanguíneo na placenta e com isso pode aumentar o risco de complicações obstétricas, como o aborto. O objetivo geral deste estudo foi investigar se existe associação entre polimorfismos genéticos (no gene do fibrinogênio (FGB -455G>A e -148C>T), da trombomodulina (THBD 1418C>T), do fator V (F5 1691G>A), da protrombina (F2 20210 G>A), do PAI-1 (SERPINE1 4G/5G) e do TAFI (CPB2<i/> c.505G>A)) e os abortos espontâneos recorrentes (primários e secundários). Os objetivos específicos desse estudo foram: 1- avaliar se existe associação entre os sete polimorfismos e o período em que ocorreram as perdas fetais (precoce ou tardia) e o número de abortos recorrentes; 2- determinar se os haplótipos dos polimorfismos FGB -455G>A e FGB -148C>T estão ou não associados aos abortos primários e secundários. Foram incluídas 256 mulheres com história de abortos espontâneos recorrentes, provenientes do Ambulatório de Obstetrícia da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e 264 mulheres saudáveis, sem história de aborto espontâneo e que tiveram pelo menos duas gestações normais (grupo controle), pareadas segundo as idades. Amostras de sangue foram obtidas para realização das genotipagens dos polimorfismos por meio de PCR em tempo real (FGB -148C>T, FGB -455G>A, THBD 1418C>T e CBP2 c.505G>A), e PCR-RFLP (SERPINE14G/5G, F5 1691G>A e F2 20210 G>A). As frequências dos genótipos e de alelos para os sete polimorfismos foram semelhantes entre os grupos aborto primário, aborto secundário e grupo controle. Entretanto, quando foi realizada um modelo de regressão logística multivariada saturada, que incluiu as variáveis independentes: F5 1691G>A (referência GG vs GA), F2 20210G>A (referência GG vs GA), CBP2 c.505G>A (referência GG + GA vs AA), THBD 1418C>T (referência CC + CT vs TT), SERPINE1 4G/5G (referência 5G/5G vs 4G/4G + 4G/5G) FGB -455G>A (referência GG vs GA vs AA) e FGB -148C>T (referência CC vs CT vs TT), apenas o polimorfismo FGB -148C>T foi associado ao maior risco de ter aborto primário (OR: 2,91, IC 95% 1,02 - 8,29, p=0,045). Quando os haplótipos para os polimorfismos FGB -455G>A e FGB 148C>T foram considerados, foi observada maior frequência de haplótipo 455G/148T em mulheres com AER primário (3,4%) do que no grupo controle (1,1%), (p=0,030); porém esse efeito não foi observado no AER secundário. Em relação ao número de abortos consecutivos, houve uma tendência (p=0,060) a maior frequência de genótipo TT para o polimorfismo FGB -148C>T no grupo de aborto primário com até três perdas quando comparado com as mulheres do mesmo grupo, porém com número maior de perdas (>3). Em conclusão, os sete polimorfismos quando analisados separadamente, não foram associados ao AER; no entanto, em modelo multivariado de regressão logística, o genótipo TT do polimorfismo FGB 148C>T foi associado com o aumento do risco de ter AER primário. Além disso, foi encontrado maior frequência do haplótipo 455G/148T para os polimorfismos FGB -455G>A e FGB -148C>T em mulheres com aborto primário. / Recurrent pregnancy loss (RPL) is defined by the presence of three or more consecutive losses prior to 20 weeks of gestation. The RPL has multifactorial origin. Among several factors associated with RPL, changes in hemostasis may impair the blood flow in the placenta and thus may increase the risk of obstetric complications, such as pregnancy loss. The general aim of this study was to investigate the association between genetic polymorphisms (in the genes of fibrinogen (FGB -455G>A and -148C>T), thrombomodulin (THBD 1418C>T), factor V (F5 1691G>A), prothrombin (F2 20210 G>A), PAI-1 (SERPINE1 4G/5G) and TAFI (CPB2 c.505G>A)) and recurrent pregnant losses (primary and secondary). The specific aims of this study were: 1 - to evaluate the association between the seven polymorphisms and the period in which the fetal losses occurred (early or late) and the number of recurrent losses; 2 - to determine if the haplotypes of polymorphisms FGB -455G>A and FGB -148C>T present association with primary and secondary pregnant losses. We included 256 women with a RPL history, from the Ambulatory of Obstetrics from Clinical Hospital of the Medical School of USP and 264 healthy women without losses history that have had at least two normal pregnancies (control group), matched according to age. Blood samples were obtained to perform the genotyping of polymorphisms by real-time PCR (FGB -148C>T, FGB -455G>A, THBD 1418C>T and CBP2 c.505G>A), and PCR-RFLP (SERPINE1 4G/5G, F5 1691G>A and F2 20210G>A). The frequencies of genotypes and alleles for the seven genetic polymorphisms were similar in 3 groups. However, when it was performed a model of multivariate logistic regression, which included the independent variables: F5 1691G>A (GG vs GA reference), F2 20210G>A (GG vs GA reference), CBP2 c.505G>A (GG + GA reference vs AA), THBD 1418C>T (reference CC + CT vs TT), SERPINE1 4G/5G (reference 5G/5G + 4G/5G vs 4G/4G), FGB -455G>A (GG reference vs GA vs AA) and FGB - 148C>T (reference CC vs CT vs TT), only the polymorphism FGB 148C>T polymorphism was associated with a higher risk of having primary losses (OR: 2.91, 95% CI 1.02 to 8.29, p = 0.045). When the haplotypes for the polymorphisms FGB -455G>A and FGB -148C>T were considered, had a higher frequency of the haplotype 455G/148T in women with primary RPL (3.4%) than in the control group (1.1%) (p = 0.030); but this effect was not observed in secondary RPL. Regarding the number of successive pregnant losses, there was a trend (p = 0.060) to higher frequency of the TT genotype for FGB -148C>T polymorphism in the group with primary RPL up to three losses when compared with women of the same group, but with loss number higher than three. In conclusion, when the seven genetic polymorphisms were evaluated separately, they do not show association with RPL, however, in multivariate logistic regression analysis, the TT genotype of the FGB -148C>T polymorphism was associated with increased risk for primary RPL. Furthermore, it was found higher frequency of the haplotype 455G/148T for the FGB -455G>A and FGB -148 C>T polymorphisms in women with primary RPL.
16

Abortamento: depressão e percepção das mulheres quanto às reações e condutas do parceiro em duas capitais brasileiras / Abortion: women\'s depression and perception with respect to the partner\'s reaction and behavior in two Brazilian capitals

Nonnenmacher, Daniele 03 July 2013 (has links)
Introdução: Constante na história da civilização, o abortamento tem sido tema relevante na saúde pública, trazendo repercussões físicas e emocionais à mulher. Este trabalho abordou aspectos históricos e culturais que delinearam o percurso feminino e a maternidade, contemplou a magnitude do abortamento e aspectos emocionais, em especial, a depressão. Teve como objetivos, analisar características sociodemográficas, a percepção das mulheres quanto às reações e condutas do parceiro e o diagnóstico de depressão, em duas capitais brasileiras, associando as variáveis entre os grupos de abortamento espontâneo e provocado de cada capital. Buscou, em cada grupo, relacionar a depressão com as variáveis estudadas. Método: Foram realizadas entrevistas semidirigidas, com questionário previamente elaborado com 285 mulheres que sofreram abortamento espontâneo (139 em Natal-RN e 146 em São Paulo-SP) e 31 mulheres que referiram tê-lo provocado (11 em Natal-RN e 20 em São Paulo-SP). Para o diagnóstico de depressão, utilizou-se o módulo de humor do Primary Care Evaluation of Mental Disorders (Prime-MD). Os dados foram analisados pela Técnica de Análise Temática, posteriormente foi utilizado o programa IBM SPSS Statistics Standard Edition. O nível de significância utilizado foi p<0,05. Resultados: Encontrou-se significância estatística relacionada ao abortamento provocado, em Natal-RN e São Paulo-SP, nas variáveis: ser solteira (p<0,01; p<0,01) e ter menor número de gestações (p<0,01; p=0,04) e de abortamentos espontâneos anteriores (p<0,01; p<0,01). Em Natal-RN evidenciou-se ainda, mulheres com trabalho (p=0,03), renda financeira (p<0,01) e que residiam com familiar (p<0,01) e, em São Paulo-SP, ter provocado abortamento anterior (p=0,01) e residir com amigos (p<0,01). Quanto à percepção das mulheres em relação às reações e condutas do parceiro, em ambas as capitais, ele foi referido como a pessoa que não poderia saber do abortamento (p<0,01 em Natal-RN; p=0,02 em São Paulo-SP), ao mesmo tempo, como aquele que poderia tê-lo evitado (p<0,01 em Natal-RN; p=0,03 em São Paulo-SP). A ausência do parceiro no momento da confirmação da gestação (p=0,02) foi relevante em Natal-RN, e em São Paulo-SP, ele ter apresentado reações negativas frente à notícia da gravidez (p=0,04) e não ter participado no processo do abortamento (p<0,01). Constatou-se elevado índice de depressão em ambas capitais e grupos. Sua presença, no abortamento provocado, não esteve associada às variáveis estudadas, enquanto no espontâneo, relacionou-se, em Natal-RN, a reações negativas do parceiro ao saber da gravidez (p=0,05) e sua ausência no processo do abortamento (p<0,01) e, em São Paulo-SP, ao desconhecimento dele sobre a gestação (p=0,04). Conclusão: Apesar dos avanços sociais, seguem enraizados na identidade feminina princípios culturais e sociais que diante da situação de abortamento, ainda hoje, despertam na mulher conflitos e ambivalências. Mesmo com a independência feminina, a participação masculina mostra-se importante dentro do processo do abortamento, seja pelo suporte ou mesmo, pelo compartilhamento da responsabilidade / Introduction: Constant in the history of civilization, abortion has been a relevant issue in public health, having physical and emotional repercussions for women. This study addressed the historical and cultural aspects outlining the female pathway and maternity and dealt with the magnitude of abortion and emotional aspects, especially depression. Its purpose was to analyze sociodemographic characteristics, women\'s perception as regards the partner\'s reactions and behavior, and depression diagnosis in two Brazilian capitals, associating the variables from the spontaneous abortion group and the induced abortion group. Within each group, the objective was to relate the variables to depression. Method: In two Brazilian capitals, semistructured, questionnaire-based interviews were conducted with 285 women who underwent spontaneous abortion (139 in Natal-RN and 146 in São Paulo-SP) and 31 who reported having induced the abortion (11 in Natal-RN and 20 in São Paulo-SP). For diagnosing depression, the mood module from the Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) was applied. The data were analyzed by the thematic analysis technique, and, subsequently, the IBM SPSS Statistics Standard Edition program was used. The significance level was set at p<0.05. Results: Induced abortion was statistically significant with respect to the following variables: in both Natal-RN and São Paulo-SP, being single ((p<0.01, p<0.01), a smaller number of previous pregnancies (p<0.01, p=0.04), and fewer previous spontaneous abortions (p<0.01, p<0.01); in Natal-RN alone, having a job (p=0.03), having a money income (p<0.01), and living with a family member (p<0.01); in São Paulo-SP only, induction of a previous abortion (p<0.01) and residence with friends (p<0.01). Concerning the perception the women had of their partners\' reactions and behavior, in both capitals, the partner was referred to as the one person who could not know about the abortion (p<0.01 in Natal-RN, p=0.02 in São Paulo-SP) and, simultaneously, as the one who could have avoided it (p<0.01 in Natal- RN, p=0.03 in São Paulo-SP). The partner\'s absence at the time of the pregnancy confirmation (p=0.02) was relevant in Natal- RN, and the partner\'s negative reaction when learning about the pregnancy (p=0.04) and his not participating in the abortion process (p<0.01) was relevant in São Paulo- SP. A high depression rate was found in both groups and in both capitals. Its presence in the induced abortion group was not associated with the study variables, while, in the spontaneous abortion group in Natal-RN, it was linked to the partner\'s negative reaction as he learned about the pregnancy (p=0.05) and to his absence during the abortion process (p<0.01), and in São Paulo-SP, to his not knowing about the pregnancy (p=0.04). Conclusion: Despite social advances, the cultural and social principles rooted in the female identity to this day still engender conflicts and ambivalent feelings in women when confronted with the situation of abortion. Notwithstanding women\'s independence, male participation has shown to be important in the abortion process, be it for support or for sharing the responsability
17

Abortamento: depressão e percepção das mulheres quanto às reações e condutas do parceiro em duas capitais brasileiras / Abortion: women\'s depression and perception with respect to the partner\'s reaction and behavior in two Brazilian capitals

Daniele Nonnenmacher 03 July 2013 (has links)
Introdução: Constante na história da civilização, o abortamento tem sido tema relevante na saúde pública, trazendo repercussões físicas e emocionais à mulher. Este trabalho abordou aspectos históricos e culturais que delinearam o percurso feminino e a maternidade, contemplou a magnitude do abortamento e aspectos emocionais, em especial, a depressão. Teve como objetivos, analisar características sociodemográficas, a percepção das mulheres quanto às reações e condutas do parceiro e o diagnóstico de depressão, em duas capitais brasileiras, associando as variáveis entre os grupos de abortamento espontâneo e provocado de cada capital. Buscou, em cada grupo, relacionar a depressão com as variáveis estudadas. Método: Foram realizadas entrevistas semidirigidas, com questionário previamente elaborado com 285 mulheres que sofreram abortamento espontâneo (139 em Natal-RN e 146 em São Paulo-SP) e 31 mulheres que referiram tê-lo provocado (11 em Natal-RN e 20 em São Paulo-SP). Para o diagnóstico de depressão, utilizou-se o módulo de humor do Primary Care Evaluation of Mental Disorders (Prime-MD). Os dados foram analisados pela Técnica de Análise Temática, posteriormente foi utilizado o programa IBM SPSS Statistics Standard Edition. O nível de significância utilizado foi p<0,05. Resultados: Encontrou-se significância estatística relacionada ao abortamento provocado, em Natal-RN e São Paulo-SP, nas variáveis: ser solteira (p<0,01; p<0,01) e ter menor número de gestações (p<0,01; p=0,04) e de abortamentos espontâneos anteriores (p<0,01; p<0,01). Em Natal-RN evidenciou-se ainda, mulheres com trabalho (p=0,03), renda financeira (p<0,01) e que residiam com familiar (p<0,01) e, em São Paulo-SP, ter provocado abortamento anterior (p=0,01) e residir com amigos (p<0,01). Quanto à percepção das mulheres em relação às reações e condutas do parceiro, em ambas as capitais, ele foi referido como a pessoa que não poderia saber do abortamento (p<0,01 em Natal-RN; p=0,02 em São Paulo-SP), ao mesmo tempo, como aquele que poderia tê-lo evitado (p<0,01 em Natal-RN; p=0,03 em São Paulo-SP). A ausência do parceiro no momento da confirmação da gestação (p=0,02) foi relevante em Natal-RN, e em São Paulo-SP, ele ter apresentado reações negativas frente à notícia da gravidez (p=0,04) e não ter participado no processo do abortamento (p<0,01). Constatou-se elevado índice de depressão em ambas capitais e grupos. Sua presença, no abortamento provocado, não esteve associada às variáveis estudadas, enquanto no espontâneo, relacionou-se, em Natal-RN, a reações negativas do parceiro ao saber da gravidez (p=0,05) e sua ausência no processo do abortamento (p<0,01) e, em São Paulo-SP, ao desconhecimento dele sobre a gestação (p=0,04). Conclusão: Apesar dos avanços sociais, seguem enraizados na identidade feminina princípios culturais e sociais que diante da situação de abortamento, ainda hoje, despertam na mulher conflitos e ambivalências. Mesmo com a independência feminina, a participação masculina mostra-se importante dentro do processo do abortamento, seja pelo suporte ou mesmo, pelo compartilhamento da responsabilidade / Introduction: Constant in the history of civilization, abortion has been a relevant issue in public health, having physical and emotional repercussions for women. This study addressed the historical and cultural aspects outlining the female pathway and maternity and dealt with the magnitude of abortion and emotional aspects, especially depression. Its purpose was to analyze sociodemographic characteristics, women\'s perception as regards the partner\'s reactions and behavior, and depression diagnosis in two Brazilian capitals, associating the variables from the spontaneous abortion group and the induced abortion group. Within each group, the objective was to relate the variables to depression. Method: In two Brazilian capitals, semistructured, questionnaire-based interviews were conducted with 285 women who underwent spontaneous abortion (139 in Natal-RN and 146 in São Paulo-SP) and 31 who reported having induced the abortion (11 in Natal-RN and 20 in São Paulo-SP). For diagnosing depression, the mood module from the Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) was applied. The data were analyzed by the thematic analysis technique, and, subsequently, the IBM SPSS Statistics Standard Edition program was used. The significance level was set at p<0.05. Results: Induced abortion was statistically significant with respect to the following variables: in both Natal-RN and São Paulo-SP, being single ((p<0.01, p<0.01), a smaller number of previous pregnancies (p<0.01, p=0.04), and fewer previous spontaneous abortions (p<0.01, p<0.01); in Natal-RN alone, having a job (p=0.03), having a money income (p<0.01), and living with a family member (p<0.01); in São Paulo-SP only, induction of a previous abortion (p<0.01) and residence with friends (p<0.01). Concerning the perception the women had of their partners\' reactions and behavior, in both capitals, the partner was referred to as the one person who could not know about the abortion (p<0.01 in Natal-RN, p=0.02 in São Paulo-SP) and, simultaneously, as the one who could have avoided it (p<0.01 in Natal- RN, p=0.03 in São Paulo-SP). The partner\'s absence at the time of the pregnancy confirmation (p=0.02) was relevant in Natal- RN, and the partner\'s negative reaction when learning about the pregnancy (p=0.04) and his not participating in the abortion process (p<0.01) was relevant in São Paulo- SP. A high depression rate was found in both groups and in both capitals. Its presence in the induced abortion group was not associated with the study variables, while, in the spontaneous abortion group in Natal-RN, it was linked to the partner\'s negative reaction as he learned about the pregnancy (p=0.05) and to his absence during the abortion process (p<0.01), and in São Paulo-SP, to his not knowing about the pregnancy (p=0.04). Conclusion: Despite social advances, the cultural and social principles rooted in the female identity to this day still engender conflicts and ambivalent feelings in women when confronted with the situation of abortion. Notwithstanding women\'s independence, male participation has shown to be important in the abortion process, be it for support or for sharing the responsability
18

ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO DOS GENES HLA-A*, -B* E -DRB1* EM MULHERES COM ABORTAMENTO ESPONTÂNEO RECORRENTE (AER) / STUDY OF THE ASSOCIATION OF GENE HLA-A * B * E-DRB1 * IN WOMEN WITH RECURRENT SPONTANEOUS ABORTION (RSA)

Silva, Fábio França 06 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FABIO FRANCA SILVA.pdf: 387985 bytes, checksum: b614ae131f06a658fbdac4196b4d623c (MD5) Previous issue date: 2009-04-06 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / Recurrent spontaneous abortion (RSA) is defined as two or more consecutive spontaneous pregnancy losses before the 20th week of gestation, a situation that occurs in 1 to 2% of women in reproductive age. Genetic, anatomical, endocrine, infectious and immunologic factors through mechanisms that relate to the Major Histocompatibility Complex (MHC) and the presence of certain HLA (Human Leukocyte Antigens) are associated to RSA. HLA gene is located on the short arm of chromosome 6 between the 6p21.31 and 6p21.33 regions. This gene is inherited in haplotypes and expressed in codominance, having influence on modulation and induction of mother tolerance during the pregnancy. The aim of this study was to compare the allelic frequencies of HLA-A*, HLA-B* and HLA-DRB1* loci in women with and without RSA. It was a case-control study in 200 women (100 for each group) between 18 and 35 years of age. All samples were typified by the PCR-SSOP method (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Oligonucleotide Probes). The most frequent alleles observed in the group of women with and without RSA were: HLAA* 02 (56%) and (49%), HLA-DRB1*13 (31%) and (39%) respectively - there was no statistical significative difference when compared among the groups for this alleles; HLA-A*24 (12%) e (25%), (OR: 0.41; 95% CI: 0.18-0.92; p=0.028); HLA-A*34 (8%) e (1%), (OR: 8.61; 95% CI: 1.06-187.04; p=0.034); HLA-B*35 (16%) e (41%) (OR: 0.27; 95% CI: 0.13 0.56; p=0.0002). The most frequent haplotypes observed in the group of women with and without RSA were: A*02DRB1*16 (12%) e (2%) (OR: 6.68; 95% CI: 1.36 44.52; p=0.012) respectively. In this research, DRB1* locus in women with RSA was in linkage disequilibrium (p=0.01.). The high frequency of HLA-A*02 and HLA-DRB1*13 alleles in this study was due to the wide distribution of this allele in the population of Maranhão. HLA-A*24 e HLA-B*35 alleles were considered as a protection factor and HLA-A*34 allele was considered as a risk factor to RSA. The A*02DRB1*16 haplotype was the most frequent and considered as a risk factor to RSA. In order to confirm the observed results in this research, a study involving a higher sample size is necessary as well as genetic epidemiology researches to shed light on the role of HLA antigens and/or its connection to other genes as a risk factor. / Abortamento Espontâneo Recorrente (AER) caracteriza-se por duas ou mais perdas conceptuais espontâneas e consecutivas antes da 20ª semana de gestação, acometendo entre 1% e 2% das mulheres em idade reprodutiva. Fatores genéticos, anatômicos, endócrinos, infecciosos e imunológicos, por meio de mecanismos que relacionam o Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH) e a frequência de determinados antígenos HLA (Antígeno Leucocitário Humano), estão associados ao AER. O gene HLA localiza-se no braço curto do cromossomo 6 entre as regiões 6p21.31 e 6p21.33, é herdado em bloco e expresso em co-dominância. O mesmo exerce uma grande influência na modulação e indução da tolerância materna durante a gestação. Esta pesquisa teve como objetivo verificar as frequências alélicas dos loci HLA-A*, -B* e - DRB1* em mulheres com e sem AER. Realizou-se um estudo caso-controle em 200 mulheres (100 para cada grupo), entre 18 e 35 anos de idade. Todas as amostras foram tipificadas pelo método PCR-SSOP (Reação em cadeia da Polimerase Sondas de Oligonucleotídios de Sequências Especificas). Os alelos mais frequentes tanto em mulheres com e sem AER foram, respectivamente: HLA-A*02 (56%) e (49%), HLADRB1* 13 (31%) e (39%)-embora sem resultado estatisticamente significante; HLAA* 24 (12%) e (25%), (OR: 0,41; 95% IC: 0,18-0,92; p=0,028); HLA-A*34 (8%) e (1%), (OR: 8,61; 95% IC: 1,06-187,04; p=0,034); HLA-B*35 (16%) e (41%) (OR: 0,27; 95% IC: 0,13 0,56; p=0,0002). Os haplótipos mais frequentes em mulheres com e sem AER foram, respectivamente: A*02DRB1*16 (12%) e (2%) (OR 6,68; 95% IC: 1,36 44,52; p=0,012). No presente estudo, apenas o locus DRB1* apresentou desequilíbrio de ligação significante (p=0,01) em mulheres com AER. A elevada frequência dos alelos HLA-A*02 e HLA-DRB1*13 é justificada pela ampla distribuição desses alelos na população maranhense. Os alelos HLA-A*24 e HLA-B*35 apresentaram-se como um fator de proteção e o alelo HLA-A*34 um fator de risco para AER. Para as associações haplotípicas, o haplótipo A*02DRB1*16 foi mais frequente em mulheres com AER, sendo um fator de risco para este grupo. Para a ratificação dos resultados deste trabalho, faz-se necessário aumentar o número amostral, bem como estudos de epidemiologia genética para o melhor entendimento do papel dos antígenos HLA e/ou sua ligação a outros genes como fator de risco para o AER.
19

Prevalência e características das mulheres com histórico de aborto / Prevalence and characteristics of the women with history of provoked abortion

Carneiro, Marta Camila Mendes de Oliveira [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-25 / Por ser uma prática criminosa, o aborto provocado acaba sendo realizado clandestinamente tornando-se um grave problema de Saúde Pública. O objetivo deste estudo foi o de estimar a prevalência de mulheres em idade fértil com histórico de aborto. O estudo é transversal, resultante de uma amostra aleatória de mulheres 15 a 49 anos-, residentes no subdistrito da Vila Mariana, 2006. Os dados foram coletados mediante aplicação de questionários. Foi considerada como variável dependente classificação da mulher quanto ao aborto: sem aborto, aborto espontâneo e aborto provocado; e independentes: idade, defasagem do número ideal de filhos, atividade remunerada, escolaridade, estado civil, uso de contraceptivos e opinião sobre o aborto provocado. Para análises foram utilizados testes de qui-quadrado e modelos de regressão logística multinomial policotômica. Dentre o total de mulheres entrevistadas (n=1121), 84,4% (n=946) são de mulheres sem histórico de aborto; 11,2% (n=126) são de mulheres com histórico de aborto espontâneo e, 4,4% (n=49) são de mulheres com histórico de aborto provocado. A razão de chances de ter realizado aborto provocado sobre a sem aborto é 6,33 vezes maior (p0,001) entre mulheres que aceitam esta prática; 4,58 vezes maior (p=0,002) entre as mulheres que possuem menos de 4 anos de estudo e ainda, as chances da mulher declarar um aborto provocado comparado às sem aborto é 7% maior a cada ano em que a mulher envelhece. Dentre as 1121 mulheres, 49,5% (n=555) declararam ter tido alguma gravidez. Para que engravidaram a prevalência de mulheres com aborto espontâneo foi de 22,7% (n=126) de aborto provocado 8,85 (n=49). A razão de chances de ter realizado aborto provocado sobre a sem aborto é 28,34 vezes maior (p0,001) entre as que não possuem nenhum filho nascido vivo; 6,42 vezes maior (p0,001) entre as que aceitam esta prática; 4,96 vezes maior (p=0,002) entre as que possuem menos de 4 anos de estudo; e as chances de declarar um aborto provocado comparado as sem aborto é 8% maior a cada ano a mais de vida. Por outra parte, este estudo revela ainda que entre o total de mulheres a razão de chances de ter tido aborto espontâneo sobre a sem aborto é 0,34 (p0,001) entre as mulheres que não possuem nenhum filho nascido vivo; e, as chances da mulher declarar um aborto espontâneo comparado às sem aborto é 4% maior a cada ano de idade da mulher. O comportamento reprodutivo das mulheres deste estudo é equiparável ao das residentes em países desenvolvidos. Ao ter acesso a métodos contraceptivos considerados eficazes o aborto provocado legalizado, não seria utilizado de forma irresponsável. / Induced abortions are illegal in Brazil, leading many women to seek out clandestine clinics and practitioners, resulting in a serious public health problem. The purpose of this study was to estimate the number of women in the general population of fertile age with a history of abortion. This is a retrospective transversal study, based on a random sample of women – 15 to 49 years old –, residing at the Vila Mariana neighborhood of São Paulo in 2006. Data was collected through questionnaires. As the dependent variable we used different abortion categories, reflecting different types of experiences with abortion, which included: no abortion, spontaneous abortion and induced abortion. As independent variables we used: age, the difference between number of children and ideal number of children, employment and marital status, level of education, use of contraceptives, and personal opinion about induced abortion. Analyses were carried out using chi-square tests and polytomous multinomial logistic regressions. Furthermore, 84,4% (n=946) had no history of abortion; 11,2% (n=126) indicated having had a spontaneous abortion; and 4.4% (n=49) indicated having had an induced abortion. We found that it is 6,33 times more likely (p0,001) to have had an induced abortion versus no abortion among women who are pro-choice; 4,58 times more likely (p=0,002) among women who have less than 4 years of formal education; and the chances of a woman admitting an induced abortion compared to no abortion are 7% higher for each additional year of age. We surveyed a total of 1121 women, among which 49.5% (n=555) indicated that they had been pregnant at least once. Among the latter, 22,7% (n=126) indicated having at least one spontaneous abortion and 8,85% (n=49) indicated having at least one induced abortion. Our results show that among women with no live birth pregnancies it is 28,34 times more likely that they have undergone induced abortion versus no abortion (p0,005); among those that are pro-choice it is 6,42 times more likely (p0,001); among those who have less than 4 years of formal education it is 4,96 times more likely (p=0,002); and the chances of admitting to an induced abortion versus no abortion increases by 8% higher for each additional year of age. Finally, this study reveals that women with no live births are 0,34 more likely (p0,001) to have had an spontaneous abortion versus no abortion; and the chances of a woman admitting spontaneous abortion compared to no abortion is 4% higher for each additional year of age. In conclusion, the reproductive behavior of women in this study is comparable to the behavior of women who live in developed countries. With broad access to effective contraceptive methods, legalized induced abortion would not be carried out irresponsibly. / TEDE
20

"Estudo dos efeitos da vacina contra rubéola sobre o produto da gestação de mulheres vacinadas durante campanha realizada no estado de São Paulo em 2001" / Rubella vaccine effects in pregnant women and their concepts during vaccination campaign in São Paulo, Brazil, in 2001

Sato, Helena Keico 13 December 2005 (has links)
O objetivo deste estudo é estimar o risco de infecção congênita pelo vírus da vacina contra rubéola e estimar o risco de ocorrência de aborto, baixo peso e prematuridade nas gestantes suscetíveis e imunes para rubéola identificando os fatores de risco associados a estes eventos. Embora não tenham havido manifestações clínicas compatíveis com SRC, observou-se uma ocorrência aumentada de baixo peso ao nascer e prematuridade entre os RN infectados quando comparados com as crianças não infectadas também nascidas de mães susceptíveis. No modelo final das análises utilizando a regressão logística multivariada, entretanto, a suscetibilidade para rubéola não esteve associada com a ocorrência de baixo peso e nem com prematuridade. Estes resultados sugerem que a recomendações de não vacinar gestantes para rubéola ainda deve ser mantida / The objective of this study is to evaluate the risk of congenital infection due to rubella vaccine virus and the occurrence of premature labor, miscarriage, and low birth weight in susceptible and immune pregnant women vaccinated during pregnancy, identifying the risk factors associated. We observe a high incidence of low birth weight and prematurity in the infected newborns, when compared with the children not infected, also born of susceptible mothers. In the final model of the logistic regression we didn't find association with rubella susceptibility and the predictors miscarriage, low birth weight and premature labor. These results suggest that the recommendations to not vaccinate pregnant women against rubella must be sustained

Page generated in 0.4996 seconds