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Evolução da Aids na população jovem da Paraíba no período de 2007 a 2014

Pereira, Ivoneide Lucena 29 February 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-12-01T12:17:15Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1608474 bytes, checksum: e8947390dcc6e5e1468eea71807d6327 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-01T12:17:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1608474 bytes, checksum: e8947390dcc6e5e1468eea71807d6327 (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / The control of infection by HIV/Aids remains as a challenge for the public health and it involves several areas of knowledge, such as human rights, quality of life, medicine policies, industrial property, and diversity, among others. Infection by HIV/Aids is a phenomenon which occurrence mode impacts the moral, religious and ethical principles associating with topics concerning sexuality, drugs intake and marital morality. The beginning of the epidemic was directly associated with male homosexuals, injectable drug users and sex professionals, although in the last years the young population has had an increase on the notifications. Purpose: Analyze the epidemic of aids on the young population of Paraiba from 2007 to 2014 considering socio demographic and epidemiologic varieties. Methodology: It is an ecological study of the temporal series and quantitative approach made with the data bank of System Notification Information and National Grievances (Sinan), concerning the secondary data as for the notifications of the youth with aids aging from 15 to 24 years old, in the period from 2007 to 2014. The data base was composed by 329 registered cases and transported to the Excel chart. The socio demographic and epidemiological variables identified in the data bank have been submitted to descriptive statistics, the incidence rates and the relative risk of aids verified per micro region of the State. Results: aids infection among the youth in Paraiba showed a higher number of cases in macro region I (70, 5%), at age range from 22 to 24 years old (60, 4%), at the fundamental schooling level (52%), brown skinned (68%) and on the sexual transmission mode (71, 7%). It`s worth noticing cases among Indians (0, 9%) and concentration in the urban areas (90, 8%). Macro region I shows a greater rate of cases and relative risk superior to the global risk of the State in all temporary in relation to the other macro regions. 2007 draws attention to a high evolution on the incidence rate of cases in every macro regions of the State. The data have permitted visualize the temporal evolution of aids infection among the youth population of Paraiba. Conclusion: aids infection on the youth population in the State shows oscillations on its evolution tending to elevate the incidence rates and risks of infection with the virus at the macro regions of the State. The epidemiological and socio demographic aspects of the youth with aids reinforce the necessity of actions toward prevention and assistance to the young public. / El control de la infección por el HIV/Aids permanece como un desafío para la salud pública y envuelve varias áreas de conocimiento, como los derechos humanos, calidad de vida, políticas de medicamientos, propiedad industrial, diversidad, entre otras. La infección por el HIV/Aids es un fenómeno cuya forma de ocurrencia, causa impacto en los principios morales, religiosos y éticos, asociándose a las cuestiones relativas a la sexualidad, al uso de drogas y a la moralidad conyugal. El inicio de la epidemia estuvo directamente asociado a homosexuales masculinos, usuarios de drogas inyectables y profesionales del sexo, sin embargo, en los últimos años la población joven ha sido acometida con un acrécimo de las notificaciones. Objetivo: El presente estudio tuvo como objetivo analizar la epidemia de aids en la población joven de Paraíba el período de 2007 al 2014, considerando variables sociodemográficas y epidemiológicas. Metodología: Se trata de un estudio ecológico de série temporal y de abordaje cantitativo, realizado con el banco de datos del Sistema de Información de Notificación y Agravios Nacional (Sinan), referente a los datos del tipo secundario en cuanto a la notificación de los jóvenes con aids con edades entre los 15 24 años, el período de 2007 al 2014. La base de datos fue compuesta por 329 casos registrados, trasladados para la planilla del programa Excel. Las variables sociodemográficas y epidemiológicas contenidas en la ficha de notificación fueron sometidas a la estadística descriptiva verificándose las tasas de incidencias y riego relativo de aids por macrorregión de la província. Resultados: La infección por aids en la población joven de la provincia de Paraíba presentó un mayor número de casos en la macrorregión I (70,5%), en la faja etaria de los 22 a los 24 años (60,4%). La mayoría de éstos con escolaridad en la enseñanza fundamental (52%) y color pardo (68%). Vale poner de relieve casos en indígenas (0,9%), con concentración en la zona urbana (90,8%) y en el modo de transmisión sexual (71,7%). LA macrorregión I presenta mayor tasa de incidencia de casos y riesgo relativo superior al riesgo global de la Provincia en toda evolución temporal respecto a las demás macrorregiones. El año de 2007 llama la atención para una evolución elevada da tasa de incidencia de casos en todas macrorregiones de la Provincia. Los datos permitieron la visualizacion de la evolución temporal de la infección por aids en la población joven de Paraíba. Conclusión: la infección por aids en la población joven en la provincia presenta oscilaciones en su evolución con tendencia de elevación en las tasas de incidencia y riesgo de infección para el vírus en las macrorregiones de la provincia. Los aspectos sociodemográficos y epidemiológicos de los jóvenes con aids refuerzan la necesitad de acciones direccionadas la prevención y la asistencia al público joven. / O controle da infecção pelo HIV/Aids continua sendo um desafio para a saúde pública e envolve várias áreas de conhecimento, como direitos humanos, qualidade de vida, políticas de medicamentos, propriedade industrial, diversidade, entre outras. A infecção pelo HIV/Aids é um fenômeno cuja forma de ocorrência causa impacto nos princípios morais, religiosos e éticos, associando-se às questões relativas à sexualidade, ao uso de drogas e à moralidade conjugal. O início da epidemia esteve diretamente associado a homossexuais masculinos, usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo, porém, nos últimos anos, a população jovem vem sendo acometida por um aumento das notificações. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar a epidemia de aids na população jovem da Paraíba, no período de 2007 a 2014, considerando variáveis sociodemográficas e epidemiológicas. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal e de abordagem quantitativa, realizado com o banco de dados do Sistema de Informação de Notificação e Agravos Nacional (Sinan), referente aos dados do tipo secundário quanto às notificação dos jovens com aids com idades de 15 a 24 anos, no período de 2007 a 2014. A base de dados foi composta por 329 casos registrados, transportados para a planilha do programa Excel. As variáveis sociodemográficas e epidemiológicas contidas na ficha de notificação foram submetidas à estatística descritiva, verificando-se as taxas de incidências e risco relativo de aids por macrorregião do Estado. Resultados: A infecção por aids, na população jovem do estado da Paraíba, apresentou um número maior de casos na macrorregião I (70, 5%), na faixa etária de 22 a 24 anos (60, 4%). A maioria deles com escolaridade no ensino fundamental (52%) e cor parda (68%).Vale destacar casos em indígenas (0, 9%), com concentração na zona urbana (90, 8%) e no modo de transmissão sexual (71, 7%). A macrorregião I apresenta maior taxa de incidência de casos e risco relativo superior ao risco global do Estado em toda a evolução temporal em relação às demais macrorregiões. O ano de 2007 chama à atenção para uma evolução elevada da taxa de incidência de casos em todas as macrorregiões do Estado. Os dados permitiram a visualização da evolução temporal da infecção por aids na população jovem da Paraíba. Conclusão: A infecção por aids na população jovem do Estado apresenta oscilações em sua evolução, com tendência a se elevar nas taxas de incidência e risco de infecção para o vírus nas macrorregiões do estado. Os aspectos sociodemográficos e epidemiológicos dos jovens com aids reforçam a necessidade de ações direcionadas à prevenção e à assistência ao público jovem.
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Fatores influentes no abandono do acompanhamento clínico ambulatorial por pessoas vivendo com HIV/Aids

Medeiros, Leidyanny Barbosa de 16 February 2016 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-07-05T14:56:49Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2190218 bytes, checksum: 312a8bddd454685c3f55ceef19f08c9d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-05T14:56:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2190218 bytes, checksum: 312a8bddd454685c3f55ceef19f08c9d (MD5) Previous issue date: 2016-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The care to people living with HIV/Aids requires adequate and ongoing clinical management to ensure a resolutive assistance, meeting the main needs of these clients. Thus, ensuring continuity of outpatient clinical follow-up is crucial for the effectiveness of antiretroviral therapy (ART) and consequently, to improve the clinical statusof these patients. The present study aimed to build predictive models from the sociodemographic and clinical characteristics and life habits of people living with HIV/Aids, in order to identify the susceptibility to abandon the outpatient clinical follow-up. It is an epidemiological, observational, analytical study of historical cohort type (retrospective) andquantitative approach. It was conducted from secondary source data of a sample of 260 people living with aids diagnosed between the years 2007 and 2013 and seen at a specialized outpatient service that is reference in the state of Paraíba. In the statistical analyzes, a univariate analysis was initially performed to determine the association between the occurrence of outpatient clinical follow-up and the independent variables. Later, were obtained two models that best explained the occurrence of this outcome among participants. The final logistic regression model presented the following variablesas protective factors for the investigated outcome: age at 1st consultation (years) (OR = 0.963); daily intake of less than 4 tablets (OR = 0.520) and regular use of ART (OR = 0.278). On the other hand, records of psychiatric history (OR = 2,981) appeared as a risk factor for the occurrence of abandonment. The survival analysis was used in the second model, applying the Kaplan-Maier estimator and the log rank testto determine if there were differences in the occurrence of abandonment among the groups of independent variables. Subsequently, was obtained the Cox regression model that showed the following variables at the end: age at 1st consultation (years) (HR = 0.945); more than three drugs in the ART regimen (HR = 0.559); time using the ART (months) (HR = 0.971) and regular use of ART (HR = 0.393), which influenced in the reduction of risk of abandonment. The record of psychiatric history (HR = 2.583) was the only variable that increased the risk of abandonment of outpatient clinical follow-up in specialized services. For professionals in the specialized clinic, the prediction of influential factors in the abandonment of clinical follow-up represents the possibility to act with more autonomy and effectiveness since prevention until the outcome, thus contributing to the provision of basic continuous care and the quality of life of people living with HIV/Aids. / O cuidado direcionado às pessoas vivendo com HIV/Aids requer um manejo clínico adequado e contínuo para garantir uma assistência resolutiva atendendo às principais necessidades demandadas por essa clientela. Desta forma, garantir a continuidade do acompanhamento clínico ambulatorial é crucial para a efetividade da terapia antirretroviral (TARV) e, consequentemente, para a melhoria do estado clínico desses indivíduos. O estudo teve, como objetivo, construir modelos preditivos, a partir das características sociodemográficas, clínicas e hábitos de vida das pessoas vivendo com HIV/Aids, para identificar a susceptibilidade ao abandono do acompanhamento clínico ambulatorial. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, analítico do tipo coorte histórica (retrospectivo), de abordagem quantitativa. O estudo foi realizado a partir de dados de fontes secundárias de uma amostra de 260 pessoas vivendo com aids diagnosticadas entre os anos de 2007 e 2013, atendidos em um serviço ambulatorial especializado de referência no estado da Paraíba. Nas análises estatísticas, inicialmente, foi realizada uma análise univariada para verificar a associação entre a ocorrência do acompanhamento clínico ambulatorial e as variáveis independentes e, posteriormente foram obtidos dois modelos que melhor explicaram a ocorrência desse desfecho entre os participantes. O modelo final de regressão logística apresentou as variáveis: idade na 1ª consulta (anos) (OR= 0,963); tomar menos de 4 comprimidos/dia (OR= 0,520) e uso regular da TARV (OR= 0,278) como fator de proteção para o desfecho investigado, ao passo que ter registro de antecedentes psiquiátricos (OR= 2,981) apresenta-se como fator de risco para a ocorrência do abandono. O segundo modelo, utilizou a análise de sobrevivência, aplicando o estimador de Kaplan-Maier e também o teste de log-rank para averiguar se havia diferença para a ocorrência do abandono entre os grupos das variáveis independentes. Em seguida, obteve-se o Modelo de regressão de Cox, que apresentou ao final as variáveis: idade na 1ª consulta (anos) (HR= 0,945); ter mais de 3 drogas no esquema de TARV (HR= 0,559); tempo de uso da TARV (meses) (HR= 0,971) e uso regular da TARV (HR= 0,393) com influência para diminuir o risco de ocorrência do abandono, e a variável, registro de antecedentes psiquiátricos (HR= 2,583), como a única que acentua o risco de abandono do acompanhamento clínico ambulatorial no serviço especializado. A predição de fatores influentes no abandono do acompanhamento clínico representa para os profissionais do ambulatório especializado a possibilidade de atuar com mais autonomia e eficácia sobre a prevenção desde desfecho, contribuindo, assim, com a provisão de cuidado contínuo fundamental a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/Aids.
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O diagnóstico anti-HIV no município do Rio de Janeiro: processos dos cuidados em saúde. / The anti-HIV diagnosis in the municipality of Rio de Janeiro: processes of health care

Sonia Maria Batista da Silva 06 September 2011 (has links)
A magnitude e as modificações resultantes da epidemia de Aids no Brasil levaram o Ministério da Saúde a recomendar, a partir de 2001, a incorporação do diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV em serviços de atenção básica da rede pública de saúde, visando a universalidade e a ampliação do acesso da população a esses exames. O processo diagnóstico, no caso da AIDS, envolve para além da simples disponibilização da testagem; cobre demandas de prevenção, profilaxia, tratamento e referências adequadas para o interior do sistema assistencial. O estudo realizado teve por objetivo investigar como vem se dando a oferta deste diagnóstico, previsto de estar acontecendo acompanhado de aconselhamento pré e pós-teste, usando como lócus um conjunto de serviços da rede básica de saúde no Município do Rio de Janeiro. Do tipo descritivo-analítico, o trabalho utilizou-se de uma abordagem metodológica qualitativa, realizando entrevistas semi-estruturadas com vinte e dois profissionais de saúde de diversas categorias, envolvidos nos processos de testagem anti-HIV, e com três gestores, buscando compreender como vem sendo ofertado esse cuidado em saúde. O exame do material obtido permitiu a identificação das seguintes categorias analíticas: oferta do teste na rede de atenção básica e dilemas relacionados a esse processo; ações de aconselhamento que acompanham a testagem; resultados do teste anti-HIV e dificuldades na sua comunicação aos usuários; dimensões estrutural e organizacional e gestão do processo de testagem; capacitação dos recursos humanos. Identificou-se que o processo de oferta do teste anti-HIV se circunscreve frequentemente à representação da doença e é necessária maior interlocução na relação profissional de saúde/usuário, considerando a intersubjetividade dos sujeitos envolvidos. Este processo diagnóstico demanda técnicas como apoio, acolhimento e escuta qualificada das necessidades de saúde, entendidas para além das queixas biológicas dos sujeitos, que nem sempre estão se fazendo presentes nos serviços de atenção investigados. Como desafio premente na oferta do diagnóstico anti-HIV, destaca-se que o aconselhamento deve ser uma ferramenta utilizada e reforçada no contexto dos serviços de saúde que atendem pacientes com DST/Aids. Outro desafio, além da capacitação qualificada dos recursos humanos envolvidos, é necessidade de permanente avaliação do processo de oferta que vem sendo oferecido nos serviços da rede básica, que possibilite repensar as atividades de prevenção, o acolhimento e a escuta, e o compartilhamento de idéias entre profissionais que atuam no cotidiano das unidades de saúde e os gestores locais. A pluralidade de questões no fazer em saúde exige que os serviços de saúde e seus responsáveis promovam novos arranjos para que a oferta do teste anti-HIV, como ação de saúde, seja realizada com base na humanização, na integralidade e no respeito aos direitos de cidadania, contribuindo para que a melhoria do atendimento na rede básica se concretize com qualidade.
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Representações sociais e práticas de psicólogos no Programa DST/AIDS no Rio de Janeiro / Social representations and practices of psychologists in the STD / AIDS Program in Rio de Janeiro

Aline Passeri Dias 05 April 2013 (has links)
Este trabalho está associado ao projeto de pesquisa As transformações do cuidado de saúde e enfermagem em tempo de AIDS: representações sociais e memórias de enfermeiros e profissionais de saúde no Brasil, coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UERJ. Neste trabalho, foi feito um recorte do projeto original, tendo como objetivo fazer um levantamento das práticas desenvolvidas pelos psicólogos que atuam no Programa Nacional DST/AIDS, além de descrever e analisar o conteúdo das representações sociais dos psicólogos sobre o HIV/AIDS e sobre seus pacientes. A fundamentação teórica do trabalho consiste na Teoria das Representações Sociais, inaugurada por Serge Moscovici em 1961, e desenvolvida por outros autores desde então. Os sujeitos da pesquisa foram doze psicólogos que trabalham em serviços de saúde que desenvolvem as ações do Programa Nacional DST/AIDS na cidade do Rio de Janeiro, em SAES e CTAS. A coleta de dados consistiu em duas etapas: a aplicação de questionários aos profissionais que trabalham no Programa Nacional DST/AIDS e realização de entrevista com alguns dos profissionais de saúde que responderam anteriormente ao questionário. Além das questões presentes no roteiro de entrevista comum a todos os profissionais de saúde, foram inseridas algumas questões relativas às práticas e à especificidade do trabalho do psicólogo nas equipes. Para a análise dos dados brutos obtidos através dos dois roteiros de entrevista, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temático-categorial, operacionalizada pelo software QRS NVivo. O resultado da análise do material discursivo ficou concentrado em seis categorias: 1) A memória do HIV/AIDS: o início da epidemia e sua construção social ao longo do tempo; 2) Mudanças e avanços em relação ao HIV/AIDS: conhecimento, cuidado, mentalidade e perfil dos pacientes; 3) O sistema de atendimento a pacientes com HIV/AIDS: práticas comuns e dificuldades vividas pelos profissionais de saúde; 4) A atuação dos psicólogos com pacientes HIV/AIDS: suas práticas, dificuldades e percepções; 5) Os desafios de se viver com o HIV/AIDS: adesão ao tratamento e discriminação; 6) Políticas governamentais, sociais e institucionais para o HIV/AIDS: desafios e questões epidemiológicas. As representações das psicólogas a respeito do HIV/AIDS contêm alguns elementos compartilhados com a população geral no passado, como a ideia de grupos de risco, mortalidade e culpabilização dos pacientes, mas também apresentam elementos que foram incorporados por conta de sua prática profissional, como a melhoria na qualidade de vida dos pacientes, a AIDS como uma doença crônica e a mudança de perfil dos pacientes. Em suas práticas, embora reconheçam algumas particularidades nos pacientes com HIV/AIDS, as psicólogas não reconhecem nestas particularidades uma necessidade de atendimento diferenciado a esses pacientes. / This study is associated with the research project The changes in health care and nursing in times of AIDS: social representations and memories of nurses and health professionals in Brazil, coordinated by the Postgraduate Program in Nursing from UERJ. In this study, a part of the original project was selected, in order to investigate the practices developed by psychologists at the National STD / AIDS Program and to describe and analyze social representations content of psychologists about HIV / AIDS and their patients. The study is based on the social representations theory, inaugurated by Serge Moscovici in 1961, and developed by others since. Participated in the study twelve psychologists from health services that develops the actions of the National STD / AIDS Program in the city of Rio de Janeiro at SAES and CTAS. The data collection consisted in two stages: the application of questionnaires to professionals working in the National STD / AIDS Program and an interview with some of the health professionals who answered previously the questionnaire. Beyond the questions present in the interview guide common to all health professionals, some questions about the practices and the specificity of psychologists work were inserted. With regard to the data analysis, the thematic and categorical content analysis technique and performed through the software QRS NVivo, was adopted. The analysis result of discursive material was concentrated into six categories: 1) The memory of HIV / AIDS: the beginning of the epidemic and its social construction over time; 2) Changes and progress in HIV / AIDS: knowledge, care, mentality and patient profiles; 3) The system of care for patients with HIV / AIDS: common practices and difficulties experienced by health professionals; 4) The procedure of psychologists with HIV / AIDS patients: their practices, difficulties and perceptions; 5) The challenges of living with HIV / AIDS: treatment adherence and discrimination; 6) Government policies, social and institutional for HIV / AIDS: challenges and epidemiological matters. The psychologists representations about HIV / AIDS have some elements shared with the general population in the past, like the idea of risk groups, mortality and culpability of patients, but also have elements that were incorporated because of their professional practices such as improvement in patients life quality, AIDS as a chronic disease and the change of patients profile. In their practices, although they recognize some peculiarities in patients with HIV / AIDS, the psychologists do not recognize on these peculiarities a necessity for distinguished service to these patients.
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Sexualidade do adolescente que vive com HIV/AIDS : contribuições para a visibilidade da educação em saúde / Sexuality of adolescent living with HIV/aids : contributions to the visibility of health education / La sexualidad del adolescente que vive con el VIH/SIDA: contribuciones a la visibilidad de la educación para la salud

Sehnem, Graciela Dutra January 2014 (has links)
Este estudo teve como objetivos: analisar as experiências de adolescentes que vivem com HIV/aids acerca da sexualidade e as implicações para a educação em saúde e conhecer as perspectivas dos profissionais da saúde em relação às experiências de sexualidade dos adolescentes que vivem com HIV/aids e as implicações para a educação em saúde. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo exploratória e descritiva. A investigação teve como cenário o Serviço de Assistência Especializada em HIV/aids do Município de Uruguaiana/RS e foi realizada junto a 15 adolescentes que vivem com HIV/aids e nove profissionais da saúde, no período entre julho e novembro de 2013. Para a coleta das informações junto aos adolescentes foi empregada a entrevista semiestruturada e com os profissionais da saúde foi utilizada a técnica do grupo focal. Para a análise das informações adotou-se a análise temática e os resultados estão organizados em cinco categorias temáticas e em subcategorias. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS sob o número 295.045. A análise evidenciou, segundo os adolescentes, que o processo de adolescer com HIV/aids é marcado por muitas mudanças e por sentimentos e vivências relacionados ao diagnóstico do HIV/aids. As relações familiares desses sujeitos apresentaram-se fragilizadas. As suas percepções de saúde ora foram amplas e sociais, ora reducionistas. A sexualidade foi permeada de significações por eles e suas experiências revelaram-se por meio do ficar, do namorar, das relações sexuais e das perspectivas de projetos de vida. As informações relativas à sexualidade, para os adolescentes, advêm dos amigos ou de algum membro da família e do acesso a fontes midiáticas. O diálogo sobre sexualidade no meio familiar se constituiu um tabu e, quando abordado, a figura da mãe e a prevenção eram evidentes. A escola e o serviço de saúde foram assinalados como espaços de socialização de informações biológicas acerca da sexualidade. O aprendizado da sexualidade decorreu, especialmente, das múltiplas experiências vivenciadas pelos adolescentes. Para os profissionais da saúde, a sexualidade perpassava uma variedade de significações e era mantida velada no cotidiano do cuidado em saúde. A educação em saúde voltada para adolescentes que vivem com HIV/aids ainda é mantida na invisibilidade do cuidado. Há um distanciamento significativo entre os dizeres e os fazeres dos profissionais da saúde em relação à educação em saúde. As abordagens individuais ou grupais foram entendidas como interessantes, desde que ocorram a partir de uma perspectiva dialógica, e as atividades lúdicas foram consideradas potentes para a construção do saber acerca da sexualidade. Considera-se que o encontro dialógico para a educação em saúde, entre profissionais e adolescentes que vivem com HIV/aids, precisa alicerçar-se nas experiências relacionadas à sexualidade por estes vivenciadas e na criação e manutenção de um vínculo, desenvolvido por meio de estratégias criativas, por uma vontade política e pela sensibilização dos envolvidos. Com isso, a enfermagem, como integrante da equipe de saúde, precisa desencadear propostas educativas pautadas na ciência e na arte do fazer, escutar, criar e ousar em uma educação em saúde voltada a esse público. / The present study aimed at analyzing the experiences of HIV/AIDS adolescents concerning sexuality and the implications for health education and at knowing the perspective of health professionals in relation to the experiences of sexuality of HIV/AIDS adolescents and the implication for health education. It consists of a qualitative exploratory and descriptive approach research. The investigation was carried out at the Specialized Assistance Service in HIV/AIDS in the city of Uruguaiana/RS and had a total of 15 adolescents with HIV/AIDS and nine health professionals, in the period between July and November 2013. In order to collect information with the adolescents a semi-structured interview was used and with the health professionals the focus group technique was used. To analyze the information we used the thematic analysis and the results are organized in five thematic categories and in subcategories. The study was approved by the Research Ethics Committee from UFRGS under the number 295.045. The analysis highlighted, according to the adolescents, that the process of growing up with HIV/AIDS is marked by several changes, feelings and experiences related to the diagnosis of HIV/AIDS. The family relationships of such subjects were seen as fragile. Their perceptions of health were wide and social at times and reductionist at others. The sexuality was permeated by meanings by them and their experiences were revealed by hanging out, dating, sexual intercourse and their perspectives of life projects. The information concerning sexuality, for the adolescents, comes from friends or a family member and the access to media sources. The dialogue about sexuality in the family environment is seen as a taboo and, when brought out, the figure of the mother and the prevention were evident. The school and the health service were pointed out as socialization spaces of biological information concerning the sexuality. The learning about sexuality occurred, mainly, from multiple experiences the adolescents had. For the health professionals, the sexuality overreached a range of significations and was kept covered in the everyday health care. The health education focused on adolescents who live with HIV/AIDS is still kept in the invisibility of care. There is a significant distance between what is said and what is done by health professionals concerning health education. The individual or group approaches were seen as interesting, as long as they are carried out from a dialogical perspective, and the playful activities were considered powerful to build knowledge about sexuality. It is considered that the dialogical meeting for the health education, between professionals and adolescents with HIV/AIDS, needs to be strongly based on experiences related to sexuality faced by them and on the opening and keeping of a bond, developed through the use of creative strategies, a political will and the awareness of those involved. Thus, nursing, as part of a health area, needs to bring educational proposals based on the science and the art of doing, listening, creating and daring a health education towards this public. / Este estudio tuvo como objetivos: examinar las experiencias de los adolescentes que viven con el VIH / SIDA sobre la sexualidad y las implicaciones para la educación en salud y conocer las perspectivas de los profesionales de la salud en relación a las experiencias de la sexualidad de los adolescentes que viven con el VIH / SIDA y las implicaciones para la educación en salud. Se trata de una investigación cualitativa, exploratoria y descriptiva. El estudio tuvo como escenario el Servicio de Asistencia Especializada en VIH/SIDA del Municipio de Uruguaiana/RS y fue realizado con 15 adolescentes que viven con la enfermedad y nueve profesionales de la salud, en el período entre julio y noviembre de 2013. Para la recogida de las informaciones con los adolescentes fue empleada la entrevista semiestructurada y con los profesionales de la salud fue utilizada la técnica del grupo focal. Para el análisis de los datos fue adoptado el análisis temático y los resultados están organizados en cinco categorías temáticas y en subcategorías. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética de Investigación de UFRGS con el número 295.045. El análisis evidenció, de acuerdo con los adolescentes, que el proceso de convertirse en un adolescente con VIH/SIDA está marcado por muchos cambios y sentimientos y experiencias relacionadas con el diagnóstico de VIH/SIDA. Las relaciones familiares de estos sujetos se presentaron fragilizadas. Sus percepciones de la salud fueron amplias y sociales, y a veces reduccionistas. La sexualidad estaba cargada de significado para ellos y sus experiencias se revelaron a través del enamoramiento, de las relacionas sexuales y de las perspectivas de los proyectos de vida. Las informaciones relativas a la sexualidad, para los adolescentes, provienen de amigos o de algún miembro de la familia y del acceso a las fuentes de los medios de comunicación. El diálogo sobre la sexualidad en la familia constituye un tabú y, cuando abordado, la figura materna y la prevención eran evidentes. La escuela y el servicio de salud fueron reportados como espacios de socialización de informaciones biológicas sobre la sexualidad. El aprendizaje de la sexualidad se llevó a cabo, sobre todo de las múltiples experiencias vivenciadas por los adolescentes. Para los profesionales de la salud, la sexualidad propasaba una variedad de significados y se mantenía velada en el cotidiano del cuidado en salud. La educación en salud dirigido a los adolescentes que viven con el VIH/SIDA aún es mantenida en la invisibilidad de los cuidados. Existe una brecha significativa entre los dichos y hechos de los profesionales de la salud en relación con la educación en salud. Los enfoques individuales o de grupos fueron entendidos como interesantes, desde que ocurran a partir de una perspectiva dialógica, y las actividades recreativas fueron consideradas de gran alcance para la construcción del conocimiento sobre la sexualidad. Se considera que el encuentro dialógico para la educación en salud entre los profesionales y los adolescentes que viven con el VIH/SIDA, debe basarse en las experiencias relacionadas con la sexualidad por éstos vivenciados y la creación y mantención de un vínculo, desarrollado a través de estrategias creativas, por una voluntad política y por la sensibilización de los involucrados político. Con esto, la enfermería, como parte del equipo de salud, necesita hacer propuestas educativas guiadas por la ciencia y en el arte de hacer, escuchar, crear y atreverse en una educación en salud dirigido a este público.
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Estudo epidemiológico sobre coinfecção TB/HIV/aids e fatores de risco para internação e mortalidade em Porto Alegre, Rio Grande do Sul / An epidemiologic study about TB/HIV/aids co-infection and risk factors for admission and mortality in Porto Alegre, Rio Grande do Sul / Estudio epidemiológico sobre coninfección TB/HIV/aids y factores de riesgo para internación y mortalidad en Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Rossetto, Maíra January 2016 (has links)
Analisar a ocorrência de coinfecção por TB/HIV/aids, os desfechos internação e mortalidade e seus fatores de risco nos casos notificados por TB/HIV/aids, no município de Poro Alegre. Foram estudados casos de coinfecção no período de 2009 a 2013. Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo, utilizando-se como fonte de informação as bases de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, Sistema de Informação Hospitalar e Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram analisadas as seguintes variáveis ano, idade, escolaridade, raça/cor, Gerência Distrital, situação de entrada e encerramento, indicação e realização de tratamento supervisionado e agravos que poderiam estar associadas aos desfechos internação e mortalidade por coinfecção TB/HIV/aids. Utilizou-se análise de regressão logística uni e multivariada para estimar as medidas de associação, considerando-se o nível de significância de 5%. Modelo de regressão de Poisson foi utilizado como variável resposta para o desfecho por número de internações e número de mortes, considerando o ano como variável explicativa. Foram encontrados 2419 casos de coinfecção por TB/HIV/aids com taxa média de prevalência, mortalidade e internação de 34,10/100.000, 9,36/100.000, 53,83/100.000 habitantes, respectivamente. Entre as gerências distritais, a Partenon e Lomba do Pinheiro é a que concentra as taxas mais elevadas de prevalência, internação e mortalidade. Os casos de coinfecção eram na maioria do sexo masculino, com baixa escolaridade e predomínio na população não branca. Permaneceram no modelo multivariável para o desfecho internação as variáveis: escolaridade (p<0,001), cuja menor escolaridade apresentou o maior risco; entrada (p= 0,021) cujo reingresso após abandono apresentou 1,30 vezes mais risco de internação; encerramento (p<0,001), cujas categorias abandono, óbito e Tuberculose Multirresistente apresentaram associação positiva com o desfecho, juntamente com a variável gerência distrital (p<0,001) com maior risco para duas gerências. Permaneceram no modelo multivariável para o desfecho mortalidade as variáveis: idade (p<0,001), indicação Tratamento Supervisionado (p<0,001), escolaridade (p=0,001), cuja categoria até 7 anos apresentou um risco de 2,80 de ocorrência do óbito; e entrada (p= 0,010), cuja categoria reingresso após abandono apresentou um risco de 1,41 vezes maior do que a categoria cura para mortalidade. A regressão de Poisson demonstrou tendência no aumento da ocorrência de internação de 11,9% a cada ano. A identificação de fatores preditores à internação e óbito pode aumentar o nível de alerta das equipes ao tratarem indivíduos coinfectados por TB/HIV/aids, visando diminuir a ocorrência destes desfechos. A taxa de internação também parece ser um indicador para acompanhar a morbimortalidade e direcionar as ações dos profissionais e serviços de saúde, visando melhorar a adesão ao tratamento, evitando assim a ocorrência da tanto de internação quanto do óbito. / To analyze the occurrence of co-infection TB/HIV/aids the outcomes of admission and mortality and their risk factors in the notified TB/HIV/aids cases in the municipality of Porto Alegre. The study comprised co-infection cases dated from 2009 to 2013. A study of retrospective cohort was made by utilizing as information source the National System of Notifiable Diseases, Hospital Information System and Mortality Information System data bases. The following variables have been analyzed: year, age, education, race/color, District Management, entry and closing situation, Supervised Treatment indication and performance and damages that could be associated to the outcomes of admission and mortality due to TB/HIV/aids coinfection. The univariate and multivariate logistic regression analysis have been applied in order to estimate the association measures, by considering the significance level of 5%. The model of Poisson regression has been utilized as the variable response for the outcome per number of admissions and number of deaths, by considering the year as an explicative variable. A total of 2,419 TB/HIV/aids cases were found with mean rate of prevalence, mortality, admission of 34,10/100.000, 9,36/100.000, 53,83/100.000 inhabitants respectively. Among the district, the Partenon e Lomba do Pinheiro is the one that concentrates the highest rates of prevalence, admission and mortality. The coinfection cases were mostly of masculine sex with low education level and predominance within the non-white population. The following variables remained in the multivariable model for the admission outcome: education (p<0,001) whose lowest school level presented the highest risk; entry (p= 0,021) whose reentrance after abandonment presented 1.30 times higher risk of admission; closing (p<0,001) whose categories abandonment, death and Multiresistant Tuberculosis showed positive connection with the outcome together with the district variable (p<0,001) with higher risk for two managements. The following variables remained in the multivariable model for the mortality outcome: age (p<0,001), Supervised Treatment indication (p<0,001), education level (p=0,001) whose category up to 7 years showed a risk of 2.80 occurrence of death; and, entry (p= 0,010) whose category re-entrance after abandonment showed a risk 1.41 times higher than the category cure for mortality. The regression of Poisson demonstrated a trend in the increase of the admission occurrence at the rate of 11.9% each year. The identification of factors that predict admission and death may increase the alert level of the staff upon taking care of subjects coinfected by TB/HIV/aids aiming at diminishing the occurrence of these outcomes. The admission rate also seems to be an indicator to follow up morbimortality and to guide staff actions and health services with the purpose of improving the adhesion to the treatment and thus avoiding the occurrence of admission and death as well. / Analizar la ocurrencia de coinfección por TB/HIV/aids, los desenlaces internación y mortalidad y sus factores de riesgo en los casos notificados por TB/HIV/aids, en la municipalidad de Porto Alegre. Se han estudiado casos de coinfección en el período de 2009 a 2013. Se realizó un estudio de cohorte retrospectivo, utilizándose como fuente de información las bases de datos del Sistema Nacional de enfermedades de declaración obligatoria, sistema de información hospitalaria y Sistema de Información de Mortalidad. Se analizaron las siguientes variables: año, edad, escolaridad, raza/color, distrito, situación de entrada y cierre, indicación y realización de Tratamiento Supervisado y agravios que podrían estar asociadas a los desenlaces internación y mortalidad por coinfección TB/HIV/aids. Se utilizó el análisis de regresión logística uni y multivariante para estimar las medidas de asociación, considerándose el nivel de significancia de 5%. El modelo de regresión de Poisson se ha utilizado como variable de respuesta para el desenlace por número de internaciones y número de muertes, considerando el año como variable explicativa. Se han encontrado 2419 casos de coinfección por TB/HIV/aids con tasa media de prevalencia, mortalidad e internación de 34.10/100.000, 9.36/100.000, 53.83/100.000 habitantes, respectivamente. Entre los distrito, la Partenon e Lomba do Pinheiro es la que concentra las tasas más altas de prevalencia, internación y mortalidad. Los casos de coinfección eran en su mayoría del sexo masculino, con baja escolaridad y predominio en la población no blanca. Permanecieron en el modelo multivariante para el desenlace internación las variables: escolaridad (p<0,001), cuya menor escolaridad presentó el mayor riesgo; entrada (p= 0,021) cuyo reingreso tras abandono presentó 1.30 veces más riesgo de internación; cierre (p<0,001), cuyas categorías abandono, óbito y Tuberculosis Multirresistente presentaron asociación positiva con el desenlace, juntamente con la variable distrito (p<0,001) con mayor riesgo para dos gerencias. Permanecieron en el modelo multivariante para el desenlace mortalidad, las variables: edad (p<0,001), indicación Tratamiento Supervisado (p<0,001), escolaridad (p=0,001), cuya categoría hasta 7 años presentó un riesgo de 2.80 de ocurrencia de óbito; y, entrada (p= 0,010), cuya categoría reingreso tras abandono presentó un riesgo de 1.41 veces mayor que la categoría cura para mortalidad. La regresión de Poisson demostró tendencia en el aumento de la ocurrencia de internación de 11.9% a cada año. La identificación de factores predictores de internación y óbito puede aumentar el nivel de alerta de los equipos al tratar a individuos coinfectados por TB/HIV/aids, buscando disminuir la ocurrencia de estos desenlaces. La tasa de internación también parece ser un indicador para acompañar la morbimortalidad y direccionar las acciones de los profesionales y servicios de salud, con vistas a mejorar la adhesión al tratamiento y, así, evitar la ocurrencia tanto de internación cuanto de óbito.
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Internações por HIV: análise dos fatores associados no município de Ribeirão Preto - SP / Hospital admission for HIV: analysis of associated factors in the city of Ribeirão Preto - SP

Lívia Maria Lopes 16 September 2016 (has links)
A presente investigação analisou os fatores associados às internações por HIV no município de Ribeirão Preto - SP. Utilizou-se o conceito teórico de vulnerabilidade, compreendido como um conjunto de elementos individuais (subjetivos, biológicos e comportamentais), programáticos (programas de prevenção, educação, controle e assistência, desenvolvidos em todos os níveis de atenção à saúde) e sociais (adversidades de ordem econômica e social) que suscetibilizam indivíduos e ou grupos em relação às questões de saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, do tipo caso controle, realizado no município de Ribeirão Preto - SP. A população do estudo foi constituída por pessoas que viviam com HIV (PVHIV), sendo designados \"casos\" os sujeitos internados no ano de 2014 e \"controles\" aqueles que estavam em acompanhamento nos ambulatórios da rede pública de saúde. Foram realizadas entrevistas, utilizando-se um instrumento específico, contendo questões sobre dados sociodemográficos, características clínicas e outras vulnerabilidades individuas e sociais, além da vulnerabilidade programática. Também coletado dados de fontes secundárias, sendo principalmente o prontuário clínico. Os dados foram analisados por meio de técnicas de análise descritivas e regressão logística condicional. Participaram 168 pessoas que viviam com HIV, devidamente pareados na razão de 1:2, portanto 56 PVHIV internadas e 112 PVHIV não internadas. Entre os fatores de risco para a internação hospitalar por HIV, verificou-se que indivíduos desempregados e aposentados/do lar possuíam 3,63 e 7,14 vezes mais chances do que os empregados ou autônomos; as pessoas em situação de rua possuíam 10,18 vezes mais chances de internarem do que as que não estavam na rua; os não usuários de antirretroviral possuíam 9,68 vezes mais chances do que os usuários de antirretroviral; aqueles que compareceram de forma insatisfatória às consultas de retorno agendadas possuíam 7,62 vezes mais chances de internar do que aqueles que não faltaram e ter acesso ao profissional assistente social apresentou-se como fator de proteção para internação. Esta investigação contribuiu para mensurar o quanto algumas características das vulnerabilidades sociais, individuais e programáticas interferem na agudização do HIV, propiciando, assim, desfecho desfavorável como é o caso da internação hospitalar. Tal compreensão permite a identificação de população chave que necessita de políticas públicas focalizadas com o intuito de minimizar a instabilidade clínica da doença, o sofrimento, a dor e até mesmo os custos dos serviços hospitalares / The present research examined the factors associated to hospital admissions for HIV in Ribeirão Preto - SP. We used the theoretical concept of vulnerability, understood as a set of individual elements (subjective, biological and behavioral), programmatic elements (prevention, education and control and assistance programs, developed in all health care levels) and social elements (adversities of economic and social order) that worsen individuals and/or groups in relation to health issues. This is an observational epidemiologic study, of case-control type, held in Ribeirão Preto - SP. The study population was made up of the people living with HIV (PLHIV), being called \"cases\" those who were admitted in 2014 and \"controls\" those who were followed up at outpatient clinics of the public health system. Interviews were conducted using a specific instrument, containing questions on sociodemographic data, clinical characteristics and other individual and social vulnerabilities, in addition to the programmatic vulnerability. We also collected data from secondary sources, being mainly the clinical record. Data were analyzed using descriptive analysis techniques and conditional logistic regression. 168 people living with HIV participated, properly matched in the ratio of 1: 2, so 56 hospitalized PLHIV and 112 not hospitalized PLHIV. Among the risk factors for hospital admission for HIV, we found out that unemployed people and retirees/homemakers had 3.63 and 7.14 times more likely than those who are employed or self-employed; people on the street had 10.18 times more likely to be hospitalized than those who were not on the street; non antiretroviral users had 9.68 times more likely than those under antiretroviral therapy; those who attended unsatisfactorily the scheduled return visits had 7.62 times more likely to be hospitalized than those who were not absent and having access to professional social worker appeared as a protective factor for hospital admission. This research contributed to measure how some characteristics of social, individual and programmatic vulnerabilities interfere with the intensification of HIV, providing then an unfavorable outcome, as in the case of hospitalization. This understanding allows us to identify the key population that needs public policies focused on minimizing clinical instability of the disease, suffering, pain, and even the costs of hospital services
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Prevalência de microorganismos gram-negativos em indivíduos com HIV/aids internados num hospital escola do interior paulista / Prevalence of gram-negative microorganisms in individuals with HIV/AIDS hospitalized at a teaching hospital in the interior of São Paulo state

Ana Elisa Ricci Lopes 23 September 2013 (has links)
Introdução: a infecção hospitalar tem se tornado um problema de saúde pública, no Brasil e na maioria dos países do mundo, sobretudo devido ao aumento gradativo da resistência dos microrganismos aos antimicrobianos. Nos pacientes que apresentam deficiências no sistema imunológigo como os indivíduos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou com a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) o quadro clínico dessas infecções pode se tornar extremamente grave, aumentando a morbimortalidade. Objetivo: determinar a prevalência de microorganismos gram-negativos em indivíduos com HIV/aids internados num hospital escola do interior paulista. Material e Método: trata-se de um estudo de corte transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. No período de 01 agosto de 2011 a 28 de fevereiro de 2013, foram abordados 365 indivíduos internados em duas unidades especializadas de um hospital escola público do interior paulista, sendo a população do presente estudo composta por 220 sujeitos. Os dados sociodemográficos, clínicos e hábitos de saúde foram obtidos por meio de entrevista individual e consulta aos prontuários. Coletou-se também amostras de saliva e swab nasal nas primeiras 24 horas de internação, as quais foram processadas pelo Laboratório de Microbiologia do referido hospital. Os dados foram inicialmente digitados em planilha do Microsoft Office Excel for Windows 2011, realizada dupla digitação e validação dos dados, a fim de identificar possíveis erros de digitação. Posteriormente, a planilha definitva foi transportada para o programa Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 17.0 for Windows, onde foi estruturado o banco de dados e realizada análise estatística. Resultados: a prevalência de microorganismos gram negativos nos indivíduos com HIV/aids foi de 15,4% independente do sítio onde foi isolado. Pseudomonas aeruginosa foi o micoorganismo mais frequentemente isolado tanto na saliva (50%), quanto no swab nasal (37,5%), seguida por Klebsiella pneumoniae (30,7%) isolada somente na saliva. Em relação aos aspectos clínicos 29,4% dos indivíduos com amostras positivas para microorganismos gram negativos tinham carga viral acima de 1000.000 cópias,ml, CD4 menor que 200 céluas/mm3 (50%), tiveram internações prévias (52,9%), estavam em uso de antimicrobiano (64,7%), não usavam antirretrovirais (52,9%) e tinham algum procedimento invasivo no momento da coleta (67,6%). Nenhum microorganismo apresentou resistência aos antimicrobianos. Conclusão: a prevalência de microorganismos gram-negativos foi maior na saliva (11,8%) que no swab nasal (3,6%), indicando que coletar amostras de mais de um sítio pode favorecer a identificação de indivíduos colonizados e ou infectados / Introduction: the hospital infection has become a public health problem in Brazil and in most countries of the world, mainly due to the gradual increase of resistance of microorganisms to antibiotics. In patients who have deficiencies in the immune system such as individuals living with human immunodeficiency virus (HIV) or acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), the clinical picture of these infections can become very serious, increasing morbidity and mortality. Objective: to determine the prevalence of gram-negative microorganisms in individuals with HIV/AIDS hospitalized at a teaching hospital in the interior of São Paulo state. Material and Method: this is a cross-sectional study, approved by the Ethics Research Committee of the University of São Paulo at Ribeirão Preto College of Nursing. In the period from August 01, 2011 to February 28, 2013, 365 individuals hospitalized in two specialized units of a public teaching hospital in the interior of São Paulo state were approached, and the study population was comprised of 220 subjects. The sociodemographic and clinical data and health habits were obtained through individual interviews and medical records. Saliva samples and nasal swabs were collected in the first 24 hours of admission, which were processed by the Microbiology Laboratory of the hospital. The instrument variables were coded and cataloged in a dictionary (codebook). The data were initially recorded in a Microsoft Office Excel spreadsheet for Windows 2011, performed a double entry and data validation in order to identify possible typing errors. Subsequently, the final worksheet was transported to the Statistical Package for Social Science (SPSS), version 17.0 for Windows, in which database was structured and statistical analysis was performed. Results: the prevalence of gram-negative microorganisms in individuals with HIV/AIDS was 15.4% regardless of where it was isolated. Pseudomonas aeruginosa is the most frequently isolated microorganisms both in saliva (50%) and in nasal swabs (37.5%), followed by Klebsiella pneumoniae (30.7%) isolated only in saliva. In regard to clinical aspects, 29.4% of individuals with positive samples for gram-negative microorganisms had viral load above 1000,000 copies/ml, CD4 less than 200 cells/mm3 (50%), had previous hospitalizations (52.9%), were using antimicrobials (64.7%), did not use antiretroviral drugs (52.9%) and had some invasive procedure at the time of collection (67.6%). No microorganism was resistant to antimicrobials. Conclusion: the prevalence of gram-negative microorganisms was higher in saliva (11.8%) than in nasal swabs (3.6%), indicating that collecting samples from more than one location may facilitate the identification of individuals colonized and/or infected
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Evolução da epidemia de Aids no município de São Paulo - 1980 a 2012: uma análise espacial com múltiplas abordagens / [Evolution of the Aids epidemic in São Paulo - 1980-2012: a spatial analysis with using multiple approaches

Alessandra Cristina Guedes Pellini 23 August 2016 (has links)
Introdução - A epidemia de HIV/Aids deve ser compreendida em todas as suas diferentes dimensões - biológica, social, cultural, política, econômica e geográfica, o que demanda a abordagem de diversas áreas do conhecimento para seu real enfrentamento. O uso de ferramentas de análise espacial permite identificar diferenciais no comportamento desse agravo nas populações e nos espaços que ocupam, o que pode auxiliar a selecionar áreas para políticas e intervenções específicas. Objetivo - Descrever a evolução da epidemia de Aids nos indivíduos com 13 anos ou mais de idade residentes no município de São Paulo, notificados no SINAN entre 1980 e junho de 2012, utilizando o referencial espacial. Métodos - 1. Estudo descritivo das variáveis sociodemográficas, clínicas e epidemiológicas dos casos de Aids. 2. Análise de varredura espacial, espaço-temporal e de variação espacial nas tendências temporais de todos os casos de Aids e de subgrupos específicos: pacientes com 50 anos de idade ou mais e óbitos por Aids, segundo áreas de ponderação. 3. Análise de regressão múltipla, para verificar a relação entre a incidência e a mortalidade por Aids padronizadas e indicadores sociais, demográficos, econômicos, educacionais, ambientais e ocupacionais do IBGE. Resultados - As taxas de incidência e de mortalidade por Aids variaram entre os dois sexos e ao longo do tempo, com tendência de queda em ambos os sexos; se concentraram na região central nos homens e apresentaram dispersão para áreas mais periféricas nas mulheres. A doença ganhou relevância nas mulheres mais idosas e naquelas com baixa escolaridade, nos homens com alta escolaridade e na faixa etária de 13 a 29 anos, bem como na categoria de exposição heterossexual em ambos os sexos e em homossexuais do sexo masculino. O tempo entre o diagnóstico e o óbito reduziu ao longo do tempo. As taxas de incidência e mortalidade apresentaram autocorrelação espacial nos anos censitários, exceto no sexo feminino em 2010. Os aglomerados espaciais no sexo masculino se concentraram mais no centro da cidade e em áreas contíguas das regiões norte e sudeste, e nas mulheres, foram mais dispersos pelo município. O período mais crítico para aglomerações da doença no sexo masculino ocorreu entre 1993 e 1999, e no feminino, de 1995 a 2003. Em ambos os sexos observou-se uma tendência temporal de periferização da Aids no município. Considerando-se os indicadores do IBGE, a incidência de Aids foi inversamente associada principalmente à proporção de domicílios particulares permanentes próprios e quitados ou em aquisição e diretamente relacionada à proporção de pessoas sem nenhuma religião ou culto ou não declarado. A taxa de mortalidade, por sua vez, também se associou negativamente à proporção de domicílios particulares permanentes próprios e quitados ou em aquisição, e positivamente à proporção de domicílios coletivos. Conclusões - Foram utilizadas diferentes metodologias na abordagem da epidemia de Aids, o que permitiu ampliar a visão sobre o agravo no município de São Paulo e fornecer subsídios para apoiar as instituições no planejamento e na definição de políticas públicas voltadas ao cuidado das pessoas vivendo com HIV/Aids. / Introduction - The HIV/AIDS must be understood in all its different dimensions - biological, social, cultural, political, economic and geographic, which demands the approach of different fields of knowledge to really face it. The use of spatial analysis tools allows the identification of differences in the behavior of this disease in populations and in the spaces they occupy, which can help to select areas for specific policies and interventions. Objective - To describe the evolution of the AIDS epidemic in individuals aged 13 years old or older, living in the city of São Paulo, who were reported in the SINAN system from 1980 to June 2012, using a spatial referential. Methods - 1. A descriptive study of sociodemographic, clinical and epidemiological variables of AIDS cases. 2. Analysis of spatial scan, spatio-temporal scan and spatial variation in temporal trends of all AIDS cases and in specific subgroups: patients aged 50 years old or older, and deaths from AIDS, according to sample areas. 3. Multiple regression analysis to investigate the relationship between the standardized incidence and mortality from AIDS and social, demographic, economic, educational, environmental and occupational indicators from IBGE. Results - The incidence and mortality rates from AIDS varied among the two sexes and over time, with a declining trend in both sexes; the rates were concentrated in the central region in men and spread to more peripheral areas in women. The disease has gained relevance in older women and in those with a lower education level, in men with a high educational level and in the age group of 13 to 29 years old, as well as in the heterosexual exposure category in both sexes and homosexual men. The time between diagnosis and death has reduced over time. The incidence and mortality rates showed spatial autocorrelation in the census years, except for females in 2010. The spatial clusters of males were more concentrated in the center of the city and in adjacent areas of the north and southeast, while females were more dispersed along the municipality. The most critical period for disease agglomeration in men occurred between 1993 and 1999, and in women from 1995 to 2003. There was a temporal trend of AIDS peripherization in the city for both sexes. Considering the IBGE indicators, the incidence of AIDS was inversely associated specially to the proportion of permanent private households, own and settled, or in acquisition, and directly related to the proportion of people without any religion or cult or not declared. The mortality rate was negatively associated to the proportion of permanent private households, own and settled, or in acquisition, and positively associated to the proportion of collective households. Conclusions - Different methodologies in the AIDS epidemic approach were used, which enabled to expand the vision of the disease in the city of São Paulo, providing information to support the institutions in the planning and definition of public policies towards the care of people living with HIV/AIDS.
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Pessoas que vivem com HIV/aids: uma análise a partir do perfil sociodemográfico e das condições de clínicas, Ribeirão Preto - SP / People living with HIV/aids: an analysis based on sociodemographic and clinical conditions, Ribeirão Preto-SP

Aline Cristina Gonçalves Andrade 10 October 2014 (has links)
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) configura-se como um dos grandes fenômenos da saúde pública na atualidade. Considerada como uma condição crônica manejável e controlável, porém não curável, torna-se necessário pensar em mecanismos que possibilitem minimizar os episódios de agudização e instabilidade das condições clínicas e de saúde. Esse estudo objetivou analisar as condições clínicas das pessoas que viviam com aids em acompanhamento nos serviços de assistência especializada (SAE) em HIV/aids do município de Ribeirão Preto-SP. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo inquérito exploratório. A população do estudo constituiu-se pelas pessoas que viviam com aids (PVHA) em acompanhamento nos cinco SAE da rede pública municipal, no período de julho/2011 a fevereiro/2012, que atendiam aos seguintes critérios de inclusão: idade igual/superior a 18 anos, residentes no município e não pertencentes ao sistema prisional. Foram realizadas entrevistas com apoio de um questionário estruturado. Utilizaram-se fontes primárias e secundárias de informação. Os dados coletados foram digitados, armazenados e analisados por meio do programa Statistica, versão 9.0 da Statsoft. Os indivíduos foram caracterizados em relação ao perfil sociodemográfico e clínico, a partir de técnicas estatísticas descritivas. A seguir, os mesmos foram classificados em quatro grupos específicos, organizados a partir da articulação dos seguintes indicadores: marcadores do HIV/aids (carga viral e doenças oportunistas), situação imunológica (contagem de linfócitos T-CD4+) e a presença de outras condições crônicas. Utilizou-se teste qui-quadrado de proporção para identificar associação entre os grupos formados e as variáveis do perfil sociodemográfico. Foram entrevistadas 301 PVHA. Identificou-se paridade na proporção homens/mulheres, predomínio da faixa etária entre 40 e 64 anos, ensino fundamental incompleto, indivíduos solteiros/divorciados ou viúvos, classe econômica C, empregados/autônomos/afastados e que possuíam moradia própria. Quanto às condições clínicas no momento da entrevista, importante parcela possuía linfócitos T-CD4+ superiores a 500 células (61,5%), carga viral indetectável, ausência de doenças oportunistas e manifestações clínicas. Identificou-se elevado percentual de outras condições crônicas, com destaque para a hipertensão arterial sistêmica. Em relação à constituição dos grupos, mais da metade das PVHA foram classificadas como instáveis. Ao se analisar tais grupos, considerando as variáveis sociodemográficas, houve associação estatística significativa apenas no que se refere à ocupação. Urge a necessidade de delineamento e operacionalização de tecnologias capazes de ampliar a percepção acerca das necessidades e demandas dos das PVHA, oferecendo novas oportunidades para se refletir sobre a organização dos serviços e das práticas de saúde no controle do HIV/aids / The Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) is characterized as one of the greatest phenomena of public health today. It is considered a manageable and controllable chronic condition, but without possibilities of cure. For its care one need to consider mechanisms that allow the decrease of instability episodes and the worsening of clinical conditions and health status. This study aimed to analyze the clinical conditions among people living with aids in follow-up at the HIV/AIDS specialized assistance services (SAS) in Ribeirão Preto-SP. This is a descriptive and exploratory survey. The study population was composed by people living with AIDS (PLWHA) in follow-up at five local SAS during the period of July/2011 up to February/2012, who met the following inclusion criteria: aged above 18 years old, living in the city and outside the prison system. Interviews were conducted by using a structured questionnaire. We used primary and secondary sources of information. The collected data were entered, stored and analyzed using the Statistica software, version 9.0 from Statsoft. Individuals were characterized in relation to sociodemographic and clinical profile by applying descriptive statistics techniques. They were then classified into four specific groups, classified through the following indicators: HIV/aids markers (viral load and opportunistic infections), immune status (CD4+ T cell count) and the presence of other chronic conditions. We used chi- square ratio test for identifying association between these groups and the sociodemographic variables. A total of 301 PLWHA were interviewed. We identified male/female ratio parity, and the predominant characteristics: age between 40 and 64 years old, incomplete primary education, single/divorced or widowed individuals, economic class C, employed/autonomous/retired and owning their own house. As for the clinical conditions at the time of interview, a significant amount of interviewees presented CD4+T-cells count over 500 (61,5%), undetectable viral load, clinical manifestations and absence of opportunistic diseases. We identified a high percentage of other chronic conditions, especially hypertension. Regarding the formation of groups, more than half of PLWHA were classified as unstable. A statistically significant association only with regard to the occupation was found when analyzing such groups and considering sociodemographic variables. There is an urgent need to design and operate technologies that expand the perception of PLHA demands, offering new opportunities to reflect on the organization of services and health practices in the control of HIV/aids

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