Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2016-03-23T21:37:19Z No. of bitstreams: 2 Da escola na zona urbana para a escola do - no campo.pdf: 1376209 bytes, checksum: 9ceaec82b65a40d50bd85891bfeed117 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2016-03-23T22:14:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Da escola na zona urbana para a escola do - no campo.pdf: 1376209 bytes, checksum: 9ceaec82b65a40d50bd85891bfeed117 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2016-03-23T22:15:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Da escola na zona urbana para a escola do - no campo.pdf: 1376209 bytes, checksum: 9ceaec82b65a40d50bd85891bfeed117 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-23T22:16:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Da escola na zona urbana para a escola do - no campo.pdf: 1376209 bytes, checksum: 9ceaec82b65a40d50bd85891bfeed117 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-05-06 / Sem bolsa / Esta tese apresenta um estudo, realizado no período de 2009/2013, que objetivou compreender como acontece o processo de adaptação de professores da zona urbana em escolas do/no campo, no município de Pelotas/RS. Nossa hipótese era que para esses professores que possuem precário conhecimento da realidade rural porque não vivem, não pertencem a ela, não estão inseridos nela, esse processo se torna mais complexo levando-os apenas a um processo de adaptação à rotina escolar rural. Metodologicamente, investimos em pesquisa qualitativa que se baseou em entrevistas, observações de aula e respectivas análises. O trabalho contou com a participação de sete professoras de uma escola do/no campo. Para o embasamento teórico, recorremos a autores que propiciaram o devido suporte. Dentre eles, destacamos: Leite (2002), Caldart (2002), Fernandes (1999, 2004), Souza (2006), Pérez Gómez (2001), Arroyo (1982, 2004, 2007), Nóvoa (1995, 1997) e Freire (1996). Voltar o olhar para esse profissional e seu processo de adaptação a esse contexto é um exercício que ajuda na construção de novos conhecimentos acerca da docência; é uma oportunidade de expor os saberes que esses sujeitos urbanos mobilizam ao desempenhar suas atividades docentes e fomentar discussões sobre a Educação do Campo e formação de professores. Também se constitui em uma possibilidade de valorização do contexto rural tão pouco explorado no meio acadêmico e que carece de pesquisas visando à qualificação da educação. Notamos que pouca ou nenhuma ênfase é dada à necessidade de acompanhamento ao professor recém-chegado para possibilitar/facilitar a adaptação desse profissional. Concluímos que a adaptação do professor urbano acontece de forma gradual e exige que esse esteja atento à importância de entender a rotina do homem rural que determina os hábitos e costumes dos educandos para melhor desempenhar a docência. Alterações na estrutura organizacional das escolas e nos programas de formação docente são fundamentais para mudanças nesse quadro. / This work consists of a study carried out between 2009 and 2013, which sought to understand how the process of adaptation of teachers from the urban area to rural schools occurs in the municipality of Pelotas/RS. The hypothesis was that for those teachers, who hardly know the reality of the countryside because they do not live there, do not belong there, are not inserted in it, the process would be more complex, consisting basically of an adaptation to the routines of a rural school. The methodological procedures have been those of qualitative research, based on interviews, class observation and their respective analysis . The research has had the participation of seven teachers at one countryside school. The theoretical framework has been supplied, among others, by Leite (2002), Caldart (2002), Fernandes (1999, 2004), Souza (2006), Pérez Gómez (2001), Arroyo (1982, 2004, 2007), Nóvoa (1995, 1997) and Freire (1996). Turning our eyes to those professionals and their process of adaptation to this new context is an exercise that helps building a new knowledge about teaching; it is an opportunity of revealing the knowledge mobilized by these urban subjects in carrying out their teaching activities; it is, as well, an opportunity for stimulating a discussion about Rural Education and Teacher Education. It also constitutes a possibility of empowering the rural context, which is poorly addressed in academic studies and lacks research for the quality of education. We have observed that little if any emphasis is given to the need of accompanying the newly-arrived teachers in order to make either possible or easier their adaptation. We have concluded that the adaptation of those teachers occurs gradually, requiring their attention, so as to better carry out their teaching, to the importance of understanding the routines of the countrymen, which will have an effect over the habits and routines of the students. In order to achieve changes in this picture, changes in the organizational structure of schools and in the programs of teacher education are fundamental.