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Vamos jogar um jogo? abordagem de problemas éticos e morais no cuidado em saúde mental a usuários de substâncias psicoativasCalixto, Alessandra Mendes January 2014 (has links)
Introdução: O uso de substâncias psicoativas pode afetar o indivíduo, a família e a sociedade. Sabemos que pessoas apresentam problemas sérios relacionados ao uso ou abuso de substâncias psicoativas independente da substância, lícita ou ilícita, prescrita ou não, considerada forte ou fraca, natural ou processada. Uma vez que o desenvolvimento de um transtorno aditivo à drogas possui causas variadas e correlação complexa. Essa complexidade nos faz avaliar constantemente nossa prática em saúde a fim de apoiar os pacientes que buscam atendimento em um Serviço hospitalar. Assim, este trabalho foi elaborado a partir da demanda das pessoas que buscam tratamento, que se propõe a discutir e pensar além dos problemas causados pelo uso de SPAs, mas seus problemas éticos e morais. Problemas identificados pelo próprio sujeito no seu processo de recuperação da função social, na relação com as pessoas próximas, na administração dos riscos para si mesmo e outros, dentre outros aspectos considerados importantes para mudança do estilo de vida. Fundamentação Teórica: Para a compreensão destes problemas apontados pelo grupo dialogamos na área das ciências sociais com Anthony Giddens e Alex Honneth, na área de saúde mental e Tratamento Congnitivo Comportamental Griffith Edwards, Rangé; na área de grupoterapia Sobell e Yallon; para compreender o desenvolvimento moral e comportamental Jean Piaget, Hoffman e Émile Durkheim, a interface da bioética com Potter. Objetivo: desenvolver um jogo de cartas que exemplifique situações rotineiras que se constituem problemas éticos e conflitos morais, vivenciados pelos pacientes quanto às regras básicas de convivência social antes e durante a internação. Métodos: Foi realizado um levantamento dos Descritores da biblioteca virtual em Saúde (BVS): Card Games, Moral Development, Principle-Based Ethics, Adaptation, Psychological; Drug Users, Behavior Therapy, Game Theory, após foram feitas buscas bibliográficas nas bases Medline, Lilacs, NIDA (National Institute on Drug Abuse), ABEAD (Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas), PubMed, Scielo, ADDICTION e ISI. O delineamento do estudo é qualitativo realizado por meio de consulta em prontuário, entrevistas semi-estruturadas individuais, grupos focais e diário de campo. As sentenças que representam os problemas éticos e morais foram, adaptados do Jogo Sem- Censura: uma questão de princípios. Os dados coletados foram correlacionados com as Regras de Convivência anteriormente elaboradas em oficinas pelos próprios pacientes em conjunto com a equipe. O estudo do material se deu a partir de operação de codificação - recorte dos textos em unidades de registro: um tema. Os resultados brutos foram submetidos a operações estatísticas simples (percentagens) que permitem colocar em relevo as informações obtidas, sendo utilizado o sistema N-vivo. Resultados: Consideramos que houve envolvimento e adesão do grupo na elaboração das sentenças do jogo de cartas. Durante a elaboração do jogo avaliamos que o processo foi rico, lúdico e de simples aplicação para reflexão dos problemas enfrentados na convivência social além dos parâmetros morais do grupo e seus referenciais éticos. A contribuição desta intervenção foi à instituição da cultura em refletir sobre os conflitos éticos e morais identificados pelos pacientes ao longo da sua vida para além dos problemas de convivência na internação. Os problemas identificados pelo grupo foram: a difícil relação com figuras de autoridade (pai, mãe, professor...), preconceito de gênero, percepção de naturalização do crime e a baixa empatia pelas outras pessoas. / Introduction: The use of psychoactive substances can affect the individual, family and society. We know that people have serious problems related to the use or abuse of psychoactive substances regardless of the substance, legal or illegal, prescribed or not, considered strong or weak, natural or processed. Once the development of a disorder, drug additive have different causes, complex correlation. This complexity makes us constantly evaluate our practice in health care to support patients who seek care in a hospital service. This work was developed from the demand of people seeking treatment, which aims to discuss and think beyond the problems caused by the use of PAS, but its ethical and moral problems. Problems identified by the subject in the process of recovery of social function, in relation to people nearby, in managing the risks to yourself and others, among other aspects considered important to change lifestyle. Theoretical Rationale: To understand these problems identified by the group dialogued in the social sciences with Anthony Giddens and Alex Honneth, in the area of mental health and behavioral treatment Congnitivo Griffith Edwards, Rangé; in the area of group therapy and Sobell Yallon; to understand the moral and behavioral development Jean Piaget, Hoffman and Émile Durkheim, the interface of bioethics with Potter. Objective: To develop a card game that exemplifies routine situations that are ethical problems and moral conflicts experienced by patients as the basic rules of social interaction before and during hospitalization. Methods: A survey of Descriptors Virtual Health Library (VHL) was conducted: Card Games, Moral Development, Principle-Based Ethics, Adaptation, Psychological; Drug Users, Behavior Therapy, Game Theory, after literature searches were performed in Medline, Lilacs, NIDA (National Institute on Drug Abuse), ABEAD (Brazilian Association of Studies on Alcohol and other Drugs), PubMed, SciELO, ISI and ADDICTION. The study design is qualitative try been held consultations in medical records, individual field diary semi-structured interviews, and focus groups. Sentences that represent the ethical and moral problems were adapted from Game No- Censorship: a matter of principles. The collected data were correlated with the Rules of Coexistence previously developed in workshops by patients in conjunction with the team. The study material was made from the codification - clipping of text in log units: a theme. The raw results were subjected to simple statistical operations (percentages) that allow you to put in relief the information obtained, the N-vivo system being used. Results: We consider that there was involvement and membership of the group in preparing the sentences of the card game. During the development of the game evaluate the process was rich, playful and simple application to reflection of the problems in social life beyond the moral parameters of the group and its ethical frameworks. The contribution of this intervention was the establishment of the culture to reflect on the ethical and moral conflicts identified by patients throughout their lives beyond the problems of coexistence in the hospital. The problems identified by the group were: a difficult relationship with authority figures (father, mother, teacher ...), gender bias, naturalization perception of crime and low empathy for others.
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Vamos jogar um jogo? abordagem de problemas éticos e morais no cuidado em saúde mental a usuários de substâncias psicoativasCalixto, Alessandra Mendes January 2014 (has links)
Introdução: O uso de substâncias psicoativas pode afetar o indivíduo, a família e a sociedade. Sabemos que pessoas apresentam problemas sérios relacionados ao uso ou abuso de substâncias psicoativas independente da substância, lícita ou ilícita, prescrita ou não, considerada forte ou fraca, natural ou processada. Uma vez que o desenvolvimento de um transtorno aditivo à drogas possui causas variadas e correlação complexa. Essa complexidade nos faz avaliar constantemente nossa prática em saúde a fim de apoiar os pacientes que buscam atendimento em um Serviço hospitalar. Assim, este trabalho foi elaborado a partir da demanda das pessoas que buscam tratamento, que se propõe a discutir e pensar além dos problemas causados pelo uso de SPAs, mas seus problemas éticos e morais. Problemas identificados pelo próprio sujeito no seu processo de recuperação da função social, na relação com as pessoas próximas, na administração dos riscos para si mesmo e outros, dentre outros aspectos considerados importantes para mudança do estilo de vida. Fundamentação Teórica: Para a compreensão destes problemas apontados pelo grupo dialogamos na área das ciências sociais com Anthony Giddens e Alex Honneth, na área de saúde mental e Tratamento Congnitivo Comportamental Griffith Edwards, Rangé; na área de grupoterapia Sobell e Yallon; para compreender o desenvolvimento moral e comportamental Jean Piaget, Hoffman e Émile Durkheim, a interface da bioética com Potter. Objetivo: desenvolver um jogo de cartas que exemplifique situações rotineiras que se constituem problemas éticos e conflitos morais, vivenciados pelos pacientes quanto às regras básicas de convivência social antes e durante a internação. Métodos: Foi realizado um levantamento dos Descritores da biblioteca virtual em Saúde (BVS): Card Games, Moral Development, Principle-Based Ethics, Adaptation, Psychological; Drug Users, Behavior Therapy, Game Theory, após foram feitas buscas bibliográficas nas bases Medline, Lilacs, NIDA (National Institute on Drug Abuse), ABEAD (Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas), PubMed, Scielo, ADDICTION e ISI. O delineamento do estudo é qualitativo realizado por meio de consulta em prontuário, entrevistas semi-estruturadas individuais, grupos focais e diário de campo. As sentenças que representam os problemas éticos e morais foram, adaptados do Jogo Sem- Censura: uma questão de princípios. Os dados coletados foram correlacionados com as Regras de Convivência anteriormente elaboradas em oficinas pelos próprios pacientes em conjunto com a equipe. O estudo do material se deu a partir de operação de codificação - recorte dos textos em unidades de registro: um tema. Os resultados brutos foram submetidos a operações estatísticas simples (percentagens) que permitem colocar em relevo as informações obtidas, sendo utilizado o sistema N-vivo. Resultados: Consideramos que houve envolvimento e adesão do grupo na elaboração das sentenças do jogo de cartas. Durante a elaboração do jogo avaliamos que o processo foi rico, lúdico e de simples aplicação para reflexão dos problemas enfrentados na convivência social além dos parâmetros morais do grupo e seus referenciais éticos. A contribuição desta intervenção foi à instituição da cultura em refletir sobre os conflitos éticos e morais identificados pelos pacientes ao longo da sua vida para além dos problemas de convivência na internação. Os problemas identificados pelo grupo foram: a difícil relação com figuras de autoridade (pai, mãe, professor...), preconceito de gênero, percepção de naturalização do crime e a baixa empatia pelas outras pessoas. / Introduction: The use of psychoactive substances can affect the individual, family and society. We know that people have serious problems related to the use or abuse of psychoactive substances regardless of the substance, legal or illegal, prescribed or not, considered strong or weak, natural or processed. Once the development of a disorder, drug additive have different causes, complex correlation. This complexity makes us constantly evaluate our practice in health care to support patients who seek care in a hospital service. This work was developed from the demand of people seeking treatment, which aims to discuss and think beyond the problems caused by the use of PAS, but its ethical and moral problems. Problems identified by the subject in the process of recovery of social function, in relation to people nearby, in managing the risks to yourself and others, among other aspects considered important to change lifestyle. Theoretical Rationale: To understand these problems identified by the group dialogued in the social sciences with Anthony Giddens and Alex Honneth, in the area of mental health and behavioral treatment Congnitivo Griffith Edwards, Rangé; in the area of group therapy and Sobell Yallon; to understand the moral and behavioral development Jean Piaget, Hoffman and Émile Durkheim, the interface of bioethics with Potter. Objective: To develop a card game that exemplifies routine situations that are ethical problems and moral conflicts experienced by patients as the basic rules of social interaction before and during hospitalization. Methods: A survey of Descriptors Virtual Health Library (VHL) was conducted: Card Games, Moral Development, Principle-Based Ethics, Adaptation, Psychological; Drug Users, Behavior Therapy, Game Theory, after literature searches were performed in Medline, Lilacs, NIDA (National Institute on Drug Abuse), ABEAD (Brazilian Association of Studies on Alcohol and other Drugs), PubMed, SciELO, ISI and ADDICTION. The study design is qualitative try been held consultations in medical records, individual field diary semi-structured interviews, and focus groups. Sentences that represent the ethical and moral problems were adapted from Game No- Censorship: a matter of principles. The collected data were correlated with the Rules of Coexistence previously developed in workshops by patients in conjunction with the team. The study material was made from the codification - clipping of text in log units: a theme. The raw results were subjected to simple statistical operations (percentages) that allow you to put in relief the information obtained, the N-vivo system being used. Results: We consider that there was involvement and membership of the group in preparing the sentences of the card game. During the development of the game evaluate the process was rich, playful and simple application to reflection of the problems in social life beyond the moral parameters of the group and its ethical frameworks. The contribution of this intervention was the establishment of the culture to reflect on the ethical and moral conflicts identified by patients throughout their lives beyond the problems of coexistence in the hospital. The problems identified by the group were: a difficult relationship with authority figures (father, mother, teacher ...), gender bias, naturalization perception of crime and low empathy for others.
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Coping e efeitos do trabalho em turnos na saúde dos profissionais de enfermagem em um hospital universitário / Coping and the effects of shifting work on the health of nurses at a teaching hospital / Coping y los efectos del trabajo por turnos en la salud de enfermeros en un hospital universitarioAntoniolli, Liliana January 2015 (has links)
Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa transversal, que objetivou verificar a relação entre o coping e efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde dos profissionais de enfermagem em um hospital universitário de Porto Alegre. Tendo sido desenvolvido nas unidades de internação abertas da referida instituição. Para avaliação do coping foi utilizado o instrumento Coping com o Trabalho por Turnos; e para avaliação dos efeitos do trabalho em turnos foram aferidas as variáveis: alterações cognitivas, qualidade do sono, estresse, relato de alterações no hábito alimentar, alterações gástricas e percepção de diferença na saúde após início do trabalho em regime de turnos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, respeitando os preceitos éticos. Os dados foram organizados e analisados no programa estatístico SPSS, 18.0. A amostra do estudo foi de 124 profissionais, sendo 48 (39%) enfermeiros e 76 (61%) técnicos e/ou auxiliares de enfermagem. Obteve-se associações estatisticamente significativas entre o coping e efeitos do trabalho em turnos na saúde dos profissionais de enfermagem, tendo sido observado associação estatisticamente significativa entre domínios do questionário de coping: sono (p=0,001) e saúde (p=0,003), e coping total (p=0,003) com efeitos do trabalho em turnos. Ressalta-se que dos profissionais entrevistados, 45 (37%) apresentavam efeitos do trabalho em turnos na saúde. Os resultados sugerem que o uso consciente de estratégias de coping pode evitar efeitos negativos e danosos deste regime de trabalho ao bem-estar psíquico e físico dos enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem. Desta forma, o reforço das estratégias de coping centrado na saúde em profissionais de enfermagem pode contribuir para a melhor adaptação ao trabalho em turnos. / It is a quantitative and transversal study, which aimed to verify the relation between coping and the effects of shift working on nursing professionals’ health at a teaching hospital in Porto Alegre. Also, it was developed in open inpatient units at the institution. The instrument Coping with Shifting Work was used to evaluate the coping; and for the evaluation of shifting work effects the following variables were assessed: cognitive variations, sleep quality, stress, eating habits changes reported, gastric variations and perception of differences in health after the beginning of the shifting work modality. The study was approved by the Research Ethics Committee from the institution, which respected the ethic precepts. Data was organized and analyzed in the statistical program SPSS, 18.0. The sample of study was 124 professionals, from which 48 (39%) were nurses and 76 (61%) were technicians and/or assistants of nursing. Significant statistics associations were obtained between coping and the effects of shifting work on the health of nursing professionals, mainly among domains of coping questionnaire: sleep (p=0,001) and health (p=0,003), and total coping (p=0,003), with effects due to shifting work. From the interviewed professionals, it is important to stand out that 45 (37%) presented shifting work effects on their health. The results implies that the conscious use of coping strategies may prevent negative and detrimental effects of this modality of work on nursing technician/assistants and nurses’ physical and psychological well-being. Thus, the intensification of coping strategies focused on the nursing professional’s health may contribute to improve the adaptation to shifting work. / De esta manera, el refuerzo de estrategias de coping centrado en la salud en profesionales de enfermería puede contribuir para la mejor adaptación al trabajo por turnos. Se trata de un estudio de abordaje cuantitativa transversal, que objetivo verificar la relación entre coping y los efectos del trabajo por turnos sobre la salud de los profesionales de enfermería en un hospital universitario de Porto Alegre. Más allá, fue desarrollado en las unidades de internación abiertas de la referida institución. Para la evaluación del coping fue utilizado el instrumento Coping con el Trabajo por Turnos; y para la evaluación de los efectos de trabajo por turnos fueron comprobadas las variables: alteraciones cognitivas, calidad de sueño, estrese, relato de alteraciones en el hábito alimentar, alteraciones gástricas y percepción de diferencia en la salud después del empezó del trabajo por turnos. El estudio fue comprobado por lo Comité de Ética y Pesquisa de la institución, respectando los preceptos éticos. Los datos fueron organizados y analizados en el programa estadístico SPSS, 18.0. La muestra de estudio fue 124 profesionales, siendo 48 (39%) enfermeros y 76 (61%) técnicos y/o auxiliares de enfermería. Se obtuve asociaciones estadísticamente significativas entre el coping e efectos del trabajo por turnos en la salud de profesionales de enfermería, teniendo sido observada asociación estadísticamente significativamente entre dominios del cuestionario de coping: sueño (p=0,001) y salud (p=0,003), y coping total (p=0,003) con efectos del trabajo por turnos. Se resalta que de los profesionales entrevistados, 45 (37%) presentaban efectos de trabajo por turnos en la salud. Los resultados sugieren que el uso consiente de estrategias de coping puede evitar efectos negativos y dañosos de este régimen de trabajo al bien-estar psíquico y físico de enfermeros y técnicos/auxiliares de enfermería.
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Qualidade de vida, adolescência e doença crônica / Quality of life, adolescence and chronical diseasesSilvia Maria Balieiro Nigro 25 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Novas abordagens terapêuticas possibilitaram a sobrevida de crianças com doenças graves permitindo que atinjam a adolescência. O impacto da doença crônica no adolescente afeta seu desenvolvimento e qualidade de vida. OBJETIVO: Analisar a percepção de adolescentes com doença crônica acerca das interações da sua condição de saúde com as peculiaridades biopsicossociais da adolescência e seu impacto na qualidade de vida, identificando as estratégias de enfrentamento utilizadas, e avaliar os escores de resiliência e qualidade de vida.MÉTODOS: O estudo qualiquantitativo transversal e exploratório, envolveu 31 adolescentes (12-18 anos) em tratamento de doenças crônicas no ambulatório de especialidades pediátricas do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coleta de dados utilizou: autoavaliação, questionário sociodemográfico, WHOQOL-BREF, RS14-Escala e grupos focais.RESULTADOS: Idade média dos participantes foi 15,1±1,5 anos, 20 adolescentes eram do sexo feminino (64,5%) e 11 masculino (35,5%). A percepção da qualidade de vida por autoavaliação não variou em relação ao sexo, grupo etário, ano letivo perdido e grau de escolaridade dos pais. Menores escores de resiliência estavam associados ao atraso escolar. Os adolescentes com doença crônica percebem suas limitações e experimentam o desenvolvimento pessoal a partir do processo de adoecimento e tratamento, que gera sentimentos ambíguos como revolta pelo desconforto e dor, em contraste com a auto-percepção do desenvolvimento de resiliência. Valorizam de modo ambivalente a rede de suporte representada pela família e amigos. Destacam sentimentos de constrangimento referentes à imagem corporal e seus efeitos sobre a autoestima. Apreciam as oportunidades de lazer como esporte, mídias e atividades relacionadas à música. Reconhecem os relacionamentos sociais e têm vínculos e modelos entre amigos, família e parceiros. Atividades básicas como comer e dormir foram consideradas fatores de promoção de bem-estar. Os adolescentes com doenças crônicas têm projetos de vida, sonhos mágicos e planos reais que remetem a futuras profissões no campo da saúde e cuidado. CONCLUSÕES: A despeito da doença crônica, os adolescentes que participaram do estudo têm sonhos, desejos e comportamentos sociais esperados nesta fase do ciclo vital. A doença crônica tem impacto na sua socialização e escolarização. Aqueles com maiores escores de resiliência tiveram menos atraso escolar. Desenvolvem comportamentos sociais adaptativos e contam com apoio de pais e amigos. Desejam e têm condições de participar do seu processo terapêutico / INTRODUCTION: New therapeutic approaches have made possible for children with serious diseases to live up until adolescence. The impact of a chronical disease in an adolescent affects its development and quality of life. OBJECTIVE: to analyze the perception of adolescents with chronical diseases of the interactions of their life conditions with the biopsychosocial peculiarities of the adolescence and its impact in their quality of life, indicating strategies utilized and evaluating resilience and quality of life scores.METHODS: the qualiquantitative, transversal and exploratory study involved 31 adolescents (12-18 years old), who have been having treatment of their chronical diseases in the pediatric specialties ambulatory of the Pediatrics Department of the Medical Sciences School of Santa Casa of São Paulo. The data collect involved: auto evaluation, sociodemographic questionnaires, WHOQOL-BREF, RS-14-scale and focus groups.RESULTS: the participants were 15 years old in average (±1,5), there were 20 adolescents female gender (64,5%) and other 11 (35,3%) male. Their perception of quality of life in their auto evaluation did not vary according to their gender, age, lost school year or degree of education of their parents. The lowest resilience scores were associated with school delay. The adolescents notice their limitations and try the social development through the process of sickening and treatment, generating ambiguous feelings like revolt and pain, contrasting with their auto-perception of the development of resilience. They value ambivalently the support network composed of family and friends. They highlight feelings of embarrassment due to their corporal image and their impacts on the self-stem. They appreciate leisure opportunities like sports, medias and music. They acknowledge their social relationships and their models among friends, family and partners. Basic activities like eating and sleeping were considered promoting factors of well-being. The adolescents with chronical disease have life projects, magical dreams and real plans that remit to future careers in health and care fields.CONCLUSIONS: In spite of their chronical diseases, the adolescents studied have dreams, desires and social behaviors expected of them in their age range. However, their condition impacts on their socialization and education. Those with lower resilience scores had less school delay. The adolescents develop social adaptive behaviors e count on their friends and family support. They wish and have conditions to participate of their therapeutic process
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MÃtodos de enfrentamento religioso se associam com depressÃo, aspectos sociais da qualidade de vida e vitalidade entre pacientes com doenÃa renal crÃnica submetidos à hemodiÃlise / Religious coping methods are associated with depression, social functioning and vitality among end-stage renal disease patients on hemodialysisJosà Roberto Frota Gomes Capote JÃnior 01 March 2016 (has links)
nÃo hà / Baixa qualidade de vida e elevada prevalÃncia de depressÃo sÃo universalmente encontradas entre os pacientes com doenÃa renal crÃnica em hemodiÃlise. Na Ãltima dÃcada, os avanÃos tÃcnicos da terapia de diÃlise nÃo tÃm sido suficientes para melhorar a qualidade de vida ou diminuir a prevalÃncia de depressÃo. Muitas variÃveis associadas com mà qualidade de vida e sintomas depressivos nÃo sÃo modificÃveis, como gÃnero, idade e comorbidades. A relaÃÃo de espiritualidade e de bem-estar està bem documentada na literatura. Na Ãrea de Nefrologia, existem relatos de melhor qualidade de vida e menos depressÃo em pacientes de diÃlise com maior percepÃÃo de espiritualidade e religiosidade. No entanto, mais estudos sobre espiritualidade sÃo necessÃrios entre os pacientes em hemodiÃlise, especialmente porque, em certa medida, a espiritualidade pode ser modificada, e estratÃgias objetivando o engajamento de pacientes em discussÃes sobre suas preocupaÃÃes espirituais podem ser implementadas pela equipe de cuidados. Foi realizado um estudo observacional, composto por 161 pacientes com doenÃa renal terminal em hemodiÃlise, no Ãnico centro de diÃlise do norte do estado do CearÃ, nordeste do Brasil. A Espiritualidade foi avaliada pela Escala de Coping religioso-espiritual, a Religious Coping Activity Scales (RCOPE). A DepressÃo foi rastreada pela versÃo de 20 itens da Escala CES-D (Center for Epidemiologic Studies Depression Scale). A Qualidade de vida foi avaliada atravÃs da versÃo brasileira do questionÃrio Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Questionnaire (SF-36). Encontramos a taxa de depressÃo de 27,3%. Coping religioso positivo foi negativamente correlacionado com o escore de depressÃo (r =-0.200; p = 0,012), significando que quanto maior for o coping religioso positivo, mais baixo o escore de depressÃo tende a ser. AlÃm disso, o coping religioso positivo foi um fator de proteÃÃo independente para a depressÃo (ou = 0,132; IC 95% = 0.021-0.910; p = 0.039). Com relaÃÃo à qualidade de vida, o coping religioso positivo foi um preditor independente de melhores escores de qualidade de vida relacionadas com as seguintes dimensÃes: dor (b = 14.401; p = 0,048) e vitalidade (b = 12.580; p = 0,022). Por outro lado, o coping religioso negativo foi um preditor independente para pior escore na dimensÃo âaspectos sociaisâ da qualidade de vida (b =-21.158; p = 0,017). Nossos resultados acrescentam mais uma evidÃncia de que a espiritualidade à um potente mediador da qualidade de vida e depressÃo. ImplicaÃÃes clÃnicas para a equipe de cuidados sÃo: pacientes usando recursos religiosos devem ser incentivados, enquanto as intervenÃÃes psicoespirituais devem ser implementadas como alvo em combate à luta religiosa (coping religioso negativo) entre os pacientes em hemodiÃlise. / Low quality of life and high prevalence of depression are universally found among end-stage renal disease patients undergoing hemodialysis. In the past decade, technical advances of dialysis therapy have not been sufficient to improve quality of life or decrease the prevalence of depression. Many variables associated with poor quality of life and depressive symptoms are not modifiable, like gender, age, and comorbidity. The relationship of spirituality and well-being is well documented in the literature. In the nephrology area, there are reports of better quality of life and less depression among dialysis patients with greater perception of spirituality and religiosity. Nevertheless, more studies on spirituality are necessary among hemodialysis patients, especially because to some extent spirituality can be modified, and strategies aiming at engaging patients in discussions about their spiritual concerns can be implemented by the care team. We conducted an observational study comprising 161 end-stage renal disease patients undergoing hemodialysis in the only dialysis center in northern Cearà state, northeast Brazil. Spirituality was assessed by the Religious Coping Activity Scales (RCOPE). Depression was screened by the 20-item version of the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CES-D). Quality of life was evaluated through the Brazilian version of the Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Questionnaire (SF-36). We found depression rate of 27.3%. Positive religious coping was negatively correlated with depression score (r=-0.200; p=0.012), meaning the more positive religious coping was, the lower the depression score tended to be. In addition, positive religious coping was an independent protective factor for depression (OR=0.132; CI 95%=0.021-0.910; p=0.039). Regarding quality of life, positive religious coping was able to independently predict better quality of life scores related to the following dimensions: bodily pain (b=14.401; p=0.048) and vitality (b=12.580; p=0.022). On the other hand, negative religious coping independently predicted worse score of the dimension social functioning (b=-21.158; p=0.017). Our results add further evidence that spirituality is a powerful mediator of quality of life and depression. Clinical implications for the care team are: patients using religious resources should be encouraged, while psycho-spiritual interventions should be tried targeting religious struggle (negative religious coping) among hemodialysis patients.
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Coping e efeitos do trabalho em turnos na saúde dos profissionais de enfermagem em um hospital universitário / Coping and the effects of shifting work on the health of nurses at a teaching hospital / Coping y los efectos del trabajo por turnos en la salud de enfermeros en un hospital universitarioAntoniolli, Liliana January 2015 (has links)
Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa transversal, que objetivou verificar a relação entre o coping e efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde dos profissionais de enfermagem em um hospital universitário de Porto Alegre. Tendo sido desenvolvido nas unidades de internação abertas da referida instituição. Para avaliação do coping foi utilizado o instrumento Coping com o Trabalho por Turnos; e para avaliação dos efeitos do trabalho em turnos foram aferidas as variáveis: alterações cognitivas, qualidade do sono, estresse, relato de alterações no hábito alimentar, alterações gástricas e percepção de diferença na saúde após início do trabalho em regime de turnos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, respeitando os preceitos éticos. Os dados foram organizados e analisados no programa estatístico SPSS, 18.0. A amostra do estudo foi de 124 profissionais, sendo 48 (39%) enfermeiros e 76 (61%) técnicos e/ou auxiliares de enfermagem. Obteve-se associações estatisticamente significativas entre o coping e efeitos do trabalho em turnos na saúde dos profissionais de enfermagem, tendo sido observado associação estatisticamente significativa entre domínios do questionário de coping: sono (p=0,001) e saúde (p=0,003), e coping total (p=0,003) com efeitos do trabalho em turnos. Ressalta-se que dos profissionais entrevistados, 45 (37%) apresentavam efeitos do trabalho em turnos na saúde. Os resultados sugerem que o uso consciente de estratégias de coping pode evitar efeitos negativos e danosos deste regime de trabalho ao bem-estar psíquico e físico dos enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem. Desta forma, o reforço das estratégias de coping centrado na saúde em profissionais de enfermagem pode contribuir para a melhor adaptação ao trabalho em turnos. / It is a quantitative and transversal study, which aimed to verify the relation between coping and the effects of shift working on nursing professionals’ health at a teaching hospital in Porto Alegre. Also, it was developed in open inpatient units at the institution. The instrument Coping with Shifting Work was used to evaluate the coping; and for the evaluation of shifting work effects the following variables were assessed: cognitive variations, sleep quality, stress, eating habits changes reported, gastric variations and perception of differences in health after the beginning of the shifting work modality. The study was approved by the Research Ethics Committee from the institution, which respected the ethic precepts. Data was organized and analyzed in the statistical program SPSS, 18.0. The sample of study was 124 professionals, from which 48 (39%) were nurses and 76 (61%) were technicians and/or assistants of nursing. Significant statistics associations were obtained between coping and the effects of shifting work on the health of nursing professionals, mainly among domains of coping questionnaire: sleep (p=0,001) and health (p=0,003), and total coping (p=0,003), with effects due to shifting work. From the interviewed professionals, it is important to stand out that 45 (37%) presented shifting work effects on their health. The results implies that the conscious use of coping strategies may prevent negative and detrimental effects of this modality of work on nursing technician/assistants and nurses’ physical and psychological well-being. Thus, the intensification of coping strategies focused on the nursing professional’s health may contribute to improve the adaptation to shifting work. / De esta manera, el refuerzo de estrategias de coping centrado en la salud en profesionales de enfermería puede contribuir para la mejor adaptación al trabajo por turnos. Se trata de un estudio de abordaje cuantitativa transversal, que objetivo verificar la relación entre coping y los efectos del trabajo por turnos sobre la salud de los profesionales de enfermería en un hospital universitario de Porto Alegre. Más allá, fue desarrollado en las unidades de internación abiertas de la referida institución. Para la evaluación del coping fue utilizado el instrumento Coping con el Trabajo por Turnos; y para la evaluación de los efectos de trabajo por turnos fueron comprobadas las variables: alteraciones cognitivas, calidad de sueño, estrese, relato de alteraciones en el hábito alimentar, alteraciones gástricas y percepción de diferencia en la salud después del empezó del trabajo por turnos. El estudio fue comprobado por lo Comité de Ética y Pesquisa de la institución, respectando los preceptos éticos. Los datos fueron organizados y analizados en el programa estadístico SPSS, 18.0. La muestra de estudio fue 124 profesionales, siendo 48 (39%) enfermeros y 76 (61%) técnicos y/o auxiliares de enfermería. Se obtuve asociaciones estadísticamente significativas entre el coping e efectos del trabajo por turnos en la salud de profesionales de enfermería, teniendo sido observada asociación estadísticamente significativamente entre dominios del cuestionario de coping: sueño (p=0,001) y salud (p=0,003), y coping total (p=0,003) con efectos del trabajo por turnos. Se resalta que de los profesionales entrevistados, 45 (37%) presentaban efectos de trabajo por turnos en la salud. Los resultados sugieren que el uso consiente de estrategias de coping puede evitar efectos negativos y dañosos de este régimen de trabajo al bien-estar psíquico y físico de enfermeros y técnicos/auxiliares de enfermería.
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Vamos jogar um jogo? abordagem de problemas éticos e morais no cuidado em saúde mental a usuários de substâncias psicoativasCalixto, Alessandra Mendes January 2014 (has links)
Introdução: O uso de substâncias psicoativas pode afetar o indivíduo, a família e a sociedade. Sabemos que pessoas apresentam problemas sérios relacionados ao uso ou abuso de substâncias psicoativas independente da substância, lícita ou ilícita, prescrita ou não, considerada forte ou fraca, natural ou processada. Uma vez que o desenvolvimento de um transtorno aditivo à drogas possui causas variadas e correlação complexa. Essa complexidade nos faz avaliar constantemente nossa prática em saúde a fim de apoiar os pacientes que buscam atendimento em um Serviço hospitalar. Assim, este trabalho foi elaborado a partir da demanda das pessoas que buscam tratamento, que se propõe a discutir e pensar além dos problemas causados pelo uso de SPAs, mas seus problemas éticos e morais. Problemas identificados pelo próprio sujeito no seu processo de recuperação da função social, na relação com as pessoas próximas, na administração dos riscos para si mesmo e outros, dentre outros aspectos considerados importantes para mudança do estilo de vida. Fundamentação Teórica: Para a compreensão destes problemas apontados pelo grupo dialogamos na área das ciências sociais com Anthony Giddens e Alex Honneth, na área de saúde mental e Tratamento Congnitivo Comportamental Griffith Edwards, Rangé; na área de grupoterapia Sobell e Yallon; para compreender o desenvolvimento moral e comportamental Jean Piaget, Hoffman e Émile Durkheim, a interface da bioética com Potter. Objetivo: desenvolver um jogo de cartas que exemplifique situações rotineiras que se constituem problemas éticos e conflitos morais, vivenciados pelos pacientes quanto às regras básicas de convivência social antes e durante a internação. Métodos: Foi realizado um levantamento dos Descritores da biblioteca virtual em Saúde (BVS): Card Games, Moral Development, Principle-Based Ethics, Adaptation, Psychological; Drug Users, Behavior Therapy, Game Theory, após foram feitas buscas bibliográficas nas bases Medline, Lilacs, NIDA (National Institute on Drug Abuse), ABEAD (Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas), PubMed, Scielo, ADDICTION e ISI. O delineamento do estudo é qualitativo realizado por meio de consulta em prontuário, entrevistas semi-estruturadas individuais, grupos focais e diário de campo. As sentenças que representam os problemas éticos e morais foram, adaptados do Jogo Sem- Censura: uma questão de princípios. Os dados coletados foram correlacionados com as Regras de Convivência anteriormente elaboradas em oficinas pelos próprios pacientes em conjunto com a equipe. O estudo do material se deu a partir de operação de codificação - recorte dos textos em unidades de registro: um tema. Os resultados brutos foram submetidos a operações estatísticas simples (percentagens) que permitem colocar em relevo as informações obtidas, sendo utilizado o sistema N-vivo. Resultados: Consideramos que houve envolvimento e adesão do grupo na elaboração das sentenças do jogo de cartas. Durante a elaboração do jogo avaliamos que o processo foi rico, lúdico e de simples aplicação para reflexão dos problemas enfrentados na convivência social além dos parâmetros morais do grupo e seus referenciais éticos. A contribuição desta intervenção foi à instituição da cultura em refletir sobre os conflitos éticos e morais identificados pelos pacientes ao longo da sua vida para além dos problemas de convivência na internação. Os problemas identificados pelo grupo foram: a difícil relação com figuras de autoridade (pai, mãe, professor...), preconceito de gênero, percepção de naturalização do crime e a baixa empatia pelas outras pessoas. / Introduction: The use of psychoactive substances can affect the individual, family and society. We know that people have serious problems related to the use or abuse of psychoactive substances regardless of the substance, legal or illegal, prescribed or not, considered strong or weak, natural or processed. Once the development of a disorder, drug additive have different causes, complex correlation. This complexity makes us constantly evaluate our practice in health care to support patients who seek care in a hospital service. This work was developed from the demand of people seeking treatment, which aims to discuss and think beyond the problems caused by the use of PAS, but its ethical and moral problems. Problems identified by the subject in the process of recovery of social function, in relation to people nearby, in managing the risks to yourself and others, among other aspects considered important to change lifestyle. Theoretical Rationale: To understand these problems identified by the group dialogued in the social sciences with Anthony Giddens and Alex Honneth, in the area of mental health and behavioral treatment Congnitivo Griffith Edwards, Rangé; in the area of group therapy and Sobell Yallon; to understand the moral and behavioral development Jean Piaget, Hoffman and Émile Durkheim, the interface of bioethics with Potter. Objective: To develop a card game that exemplifies routine situations that are ethical problems and moral conflicts experienced by patients as the basic rules of social interaction before and during hospitalization. Methods: A survey of Descriptors Virtual Health Library (VHL) was conducted: Card Games, Moral Development, Principle-Based Ethics, Adaptation, Psychological; Drug Users, Behavior Therapy, Game Theory, after literature searches were performed in Medline, Lilacs, NIDA (National Institute on Drug Abuse), ABEAD (Brazilian Association of Studies on Alcohol and other Drugs), PubMed, SciELO, ISI and ADDICTION. The study design is qualitative try been held consultations in medical records, individual field diary semi-structured interviews, and focus groups. Sentences that represent the ethical and moral problems were adapted from Game No- Censorship: a matter of principles. The collected data were correlated with the Rules of Coexistence previously developed in workshops by patients in conjunction with the team. The study material was made from the codification - clipping of text in log units: a theme. The raw results were subjected to simple statistical operations (percentages) that allow you to put in relief the information obtained, the N-vivo system being used. Results: We consider that there was involvement and membership of the group in preparing the sentences of the card game. During the development of the game evaluate the process was rich, playful and simple application to reflection of the problems in social life beyond the moral parameters of the group and its ethical frameworks. The contribution of this intervention was the establishment of the culture to reflect on the ethical and moral conflicts identified by patients throughout their lives beyond the problems of coexistence in the hospital. The problems identified by the group were: a difficult relationship with authority figures (father, mother, teacher ...), gender bias, naturalization perception of crime and low empathy for others.
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Impacto e adaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes da prostatectomia radical / Impact and adaptation to urinary and sexual changes resulting from radical prostatectomyGeorgia Mayumi Aoki Iema 09 December 2015 (has links)
A prostatectomia radical é o método terapêutico mais utilizado no tratamento do câncer de próstata localizado. O objetivo deste estudo é avaliar a readaptação urinária e sexual no período pós- operatório. Método: Foram estudados 46 homens tratados por Prostatectomia Radical à quatro tempos: pré-cirurgia e após três meses; seis meses e um ano após cirurgia, através dos seguintes instrumentos: escala adaptativa operacionalizada redefinida- (EDAO-R); questionário de avaliação da disfunção sexual masculina - (QSM); questionário de incontinência urinária - (ICIQ-SF) e o questionário de comprometimento cognitivo - (MEEM). Em um ano de estudo a análise estatística avaliou quantitativamente a eficácia adaptativa em quatro setores, estruturados nos seguintes pressupostos: Afetivo-Relacional (A-R); Produtividade (Pr); Orgânico (Or) e Socio-Cultural (S-C). Resultados: Encontrou-se diferença significativa nos valores da adequação diagnóstica pela EDAO-R entre o momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) e o momento 4 (1 ano de PR: G1 8,7%, G2 17,4%; G3 23,9%, G4 19,6%; G5 30,4%) em relação ao momento 1(précirurgíco: G1 28,3%; G2 17,4%; G3 26,1%; G4 17,4%, G5 10,9%). E no momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) houve um aumento significativo em relação ao momento 2 (3 meses de PR: G1 10,9%; G2 17,4%; G3 37,0%; G4 17,4%; G5 17,4%). O ICIQ-SF diagnosticou diferenças significativas entre os todos os momentos (p < 0,001). O MEEM resultou no momento 2 (um ano de PR) com valores significativamente maiores que os apresentados no momento 1 pré-cirúrgico (p=0,001). O QS-M revelou no momento pré-cirúrgico que 80,5% dos pacientes se encontravam num escore de bom a excelente em relação ao desempenho sexual e que 19,5% se encontravam num escore de desfavorável a regular. No momento 4 (um ano de PR), os achados foram: 21,7% dos pacientes classificados na categoria de bom a excelente; 54,4%, na categoria de ruim a desfavorável e 23,9%, na categoria de nulo a ruim. Conclusão: Os homens submetidos à PR durante o período do estudo ficaram comprometidos na organização e na readaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes do tratamento / Radical prostatectomy (RP) is the most widely used therapeutic method in the treatment of localized prostate cancer. The aim of this study is to evaluate the urinary and sexual rehabilitation in the postoperative period. Methods: A study was done of 46 men treated with radical prostatectomy at four time intervals: pre-surgery, three months, six months and one year postsurgery. The following instruments were used: Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale - (ROADS); questionnaire for the assessment of male sexual dysfunction - (QS -M); International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ -SF) and the cognitive impairment test (Mini-Mental State Examination - MMSE). In a year of study the statistical analysis quantitatively evaluated the adaptive efficacy in four sectors, structured in the following assumptions: Affective - relational (AR); Productivity (Pr); Organic (Or) and Socio-Cultural (S- C). Results: There was a significant difference in the values of diagnostic suitability for the ROADS between time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) and time interval 4 (1 year RP: G1 8.7%; G2 17.4%; G3 23.9%; G4, 19.6%; G5 30.4%) relative to time interval 1 (pre-surgical: G1 28.3%; G2 17.4%; G3 26.1%; G4 17.4%; G5 10.9%). Additionally at time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) there was a significant increase compared to the second time interval (RP 3 months: G1 10.9%; G2 17.4%; G3 37.0%; G4 17.4%; G5 17.4%). The ICIQ-SF diagnosed significant differences between all four time intervals (p < 0.001). The MMSE resulted in time interval 2 (1year os RP) having significantly higher values than those presented pre-surgery in time interval 1 (p = 0.001). The QS-M revealed that 80.5% of the patients were found to have a good to excellent score in relation to sexual performance and that 19.5% had an unfavorable to regular score prior to surgery. At time interval 4 (one year PR), the findings were: 21.7% of patients were classified as good to excellent; 54.4% were classified as bad to unfavorable and 23.9% were in the null to bad category. Conclusion: The men submitted to PR during the study period were committed to the organization and rehabilitation of the urinary and sexual changes due to treatment
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Perfil psicossocial de portadores de CDI: COMFORT-CDI / Psychosocial profile of patients: COMFORT-ICDTathiane Barbosa Guimarães 08 August 2016 (has links)
Introdução: Ansiedade, depressão, personalidade Tipo D e terapias de choque do cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) são fatores de risco para pior ajuste psicossocial. Além da maior parte dos estudos serem realizados em países desenvolvidos, pouca atenção é dada a estes e outros fatores, assim como à influência na percepção de portadores de CDI quanto à sua cardiopatia de base. Estratégias de enfrentamento, diferença entre percepção do CDI e da doença, assim como percepção dos familiares também têm sido negligenciadas. Os objetivos deste estudo foram descrever o perfil psicossocial de portadores de CDI em nosso meio, avaliar a relação entre os fatores de risco supracitados, percepções do paciente quanto à doença cardíaca e CDI, a relação entre ocorrência e frequência das terapias de choque do CDI e a compreensão e percepção de familiares em relação ao CDI. Método: 250 portadores de CDI foram avaliados (54.10 ±15.15 anos, 67% sexo masculino) quanto à percepção de doença (Questionário Breve de Percepção de Doença [B-IPQ]); ansiedade, depressão, distress (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão [HADS]); personalidade Tipo D (DS-14); ocorrência e frequência de choques do CDI desde implante e estratégias de enfrentamento. Representações emocionais e compressão de familiares dos pacientes também foram medidas. A análise estatística utilizou os métodos de Mann-Whitney, Wilcoxon e X2. Resultados: Noventa e nove pacientes (39,6%) apresentaram ansiedade, 62 (24.8%) depressão; 85(34%) distress, 84(34%) personalidade Tipo D e 72(29%) perceberam a doença cardíaca como ameaça. Ansiedade, distress, depressão e personalidade Tipo D foram associadas à percepção de cardiopatia como ameaçadora, OR=11 (p= <. 0001); 7.4 (p= <. 0001); 5.3 p= <. 0001); e 2.9 (p= 0.0001), respectivamente. A percepção da doença cardíaca como ameaça também foi influenciada pela presença de choques do CDI desde o implante, com OR= 2.2 (p= 0.007), 2.1 para >=3 choques em 24 horas (p= 0.03) e 2.4 para >= 5 choques desde o implante (p= 0.008). Pacientes ansiosos e Tipo D foram associados a pior percepção de doença, considerando: 1 - fortes crenças sobre consequências mais graves da doença; 2 - não serem capazes de controlar a doença; 3 - atribuem maior número de sintomas à doença; 4 - são mais preocupados e apresentam mais emoções negativas. As percepções de pacientes com distress ou depressivos são mais negativas em todas as subescalas, exceto compreensão. A maioria dos pacientes (68%) utilizou estratégias de enfrentamento focadas na emoção. Vinte e cinco por cento dos pacientes reportaram limitação imposta pela doença, enquanto 75% se sentiram limitados pelo CDI. Pacientes perceberam mais consequências negativas da doença que do CDI. Familiares apresentaram desgaste emocional e baixa compreensão quanto o uso e funcionamento do CDI. Conclusões: Portadores de CDI assistidos em hospital terciário de atenção cardiológica apresentaram: Elevada taxa de ocorrência de ansiedade; depressão, distress, personalidade Tipo D e percepção de doença como ameaça; Limitação das atividades da vida diária como a maior demanda vivenciada; Cardiopatia de base afetando mais a vida que o CDI, mas a maioria considerando o choque do CDI aversivo. Implicação: Intervenções psicossociais específicas são essenciais para melhor ajustamento de portadores de CDI e seus familiares / Introduction: Anxiety, depression, Type D personality, and implantable cardioverter-defibrillator (ICD) shocks are well-known risk factors for psychosocial maladjustment. Despite the fact that most of the studies were conducted in well-developed countries, little attention has been given to these and others factors and their influence on ICD patients\' perceptions of their heart disease. Coping strategies, the differences between ICD patient and heart disease patient perceptions, and the perception of family members has also been neglected. This project was aimed at describing the psychosocial profile of Brazilian ICD patients and evaluating the relationship between the aforementioned risk factors and patient perceptions about their heart disease and ICD, the temporal relation between occurrence and frequency of ICD shocks, and the understanding and perception of family members regarding the ICD. Methods: 250 ICD patients were evaluated (54.10 ±15.15 years, 67% male) regarding illness perception (Brief Illness Perception Questionnaire [B-IPQ]); anxiety, depression, distress (Hospital Anxiety and Depression Scale [HADS]); Type D personality (DS-14); occurrence and frequency of ICD shocks since implantation; and coping. Family members\' comprehension and emotional representations of the ICD were also assessed. Mann-Whitney, Wilcoxon and X2 were used for statistical analysis. Results: Ninety-nine patients (40%) had anxiety, 62 (25%) depression; 85 (34%) distress, 84 (34%) Type D personality, and 72 (29%) perceived the heart disease as a threat. Anxiety, distress, depression, and Type D personality were associated with perceiving heart disease as a health threat with odds ratios of 11 (p= <.0001); 7.4 (p= <.0001); 5.3 (p= <.0001); and 2.9 (p= 0.0001), respectively. Patients\' perceptions of their heart disease as a threat were also influenced by ICD shocks since implantation with odds ratios of 2.1 (p= 0.007), of 2.1 for >=3 shocks in 24 hours (p= 0.045) and of 2.4 for >= 5 shocks since implantation (p= 0.043). Anxious and Type D patients were also associated with poorer illness perceptions regarding: 1 - strong beliefs about more serious consequences of the illness; 2 - not being capable of controlling the disease on their own; 3 - a greater number of symptoms attributed to the illness; 4 - more concerns and negative reactions. Distressed or depressive patients\' perceptions are more negative on every item of the scale except for understanding. The majority of patients (68%) used emotion focused coping mechanisms. Twenty-five percent of the patients reported feeling limited by heart disease, while 75% reported feeling limited by having the ICD in place. Patients perceived more negative consequences with heart disease than with ICD placement. Family members manifested distress about the ICD and misunderstanding regarding its purpose and function. Conclusions: ICD patients treated in a tertiary heart center presented with incresead frequency of anxiety, depression, distress, Type D personality, and perception of their illness as threat. Limitation of activities of daily living was the most common complaint. Heart disease was reported as more debilitating than the ICD itself, but most patients still considered the device\'s shock aversive. Implication: Specific psychosocial interventions are essential for better adjustment of ICD patients and their families after ICD placement
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Burnout e estratégias de enfrentamento em jogadores de futebol profissionais e amadores.Verardi, Carlos Eduardo Lopes 15 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-15 / Stress and coping have an important impact on professional practice. Objective: To identify burnout levels and coping strategies used by professional and amateur football players during the pre-competitive season. Participants were 134 male football players, 71 professionals (16 to 34 years; mean age 22.77; SD: 3.98) and 63 amateurs (15 to 18 years; mean age:17.18; SD:0.84) from three teams participating on the First Division State Championship. Method: During Series A-1 and A-2 of the Paulista Championship (professionals) and São Paulo Cup of Junior Football (amateurs) players who agreed to participate signed a consent form. They filled a charter questionnaire about demographic data, and answered the Burnout Athletes Questionnaire (QBA), and the Coping with Problems Scale (EMEP). For data analysis descriptive statistics, test for comparison of two proportions, t test for comparing means of independent samples, mean test and Mann-Whitney non parametric test were used. Significance level was P<0.05. Results: There was no significant difference (P<0.05) between both categories of athletes (professional and amateur) according to the means of the burnout sub-scales. Neither time length as athlete (professional or amateur) nor game position influenced the presence of burnout symptoms in the three categories. However, professional goalkeepers and attack players and amateur defenders presented higher mean scores for burnout associated with physical and emotional exhaustion. There were no significant differences related to coping strategies used by players (problem focused, emotion focused, wishful thinking/religious practices, and social support). Coping Focused Problem was the most frequently strategy used by all players (amateurs: mean=3.77 and professionals:mean=3.78). On the other hand, social support was the least used coping strategy (professionals: mean=1.94 and amateurs: mean=2.13). When coping strategies were compared based on game position and player category (professional or amateur), lateral player amateurs used more wishful thinking /religious practices (P=0.042) than professionals. Conclusions: There were no significant differences on the three burnout dimensions between both categories of football players, even when different game positions were considered. Coping Focused Problem was the most used strategy used by both the professionals and amateurs, except the amateur laterais, who used more wishful thinking /religious practices. / O estresse e o seu enfrentamento têm importante impacto sobre a prática profissional. Objetivo: Identificar níveis de burnout (estafa profissional) e estratégias de enfrentamento entre jogadores de futebol profissionais e os aspirantes ao profissionalismo em fase de preparação competitiva. Casuística: Participaram 134 jogadores de futebol do sexo masculino, 71 profissionais (16 a 34 anos; média de idade: 22,77; DP: 3,98) e 63 amadores aspirantes ao profissionalismo (15 a 18 anos; média de idade: 17,18; DP: 0,84) de três equipes que participam dos Campeonatos Estaduais da Primeira Divisão. Método: Durante a fase pré-competitiva do Campeonato Paulista das Séries A-1 e A-2 (categoria profissional) e Copa São Paulo de Futebol Júnior (categoria amadora), os jogadores que concordaram em participar assinaram Termo de Consentimento Pós-Esclarecido. Preencheram ficha com dados demográficos e responderam individualmente ao Questionário de Burnout para Atletas (QBA) e a Escala Modos de Enfrentamento de Problema (EMEP). Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva, teste de comparação de duas proporções, teste t para comparação de médias de amostras independentes, teste da média e teste não paramétrico de Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi P<0,05. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa (P<0,05) entre as médias das duas categorias de atletas (profissional e amador) nas subescalas de burnout. Tempo como atleta (amador e profissional) e posição de jogo também não influenciaram a ocorrência dos sintomas relacionados às três dimensões do burnout. Entretanto, goleiros e atacantes profissionais e zagueiros amadores apresentaram os maiores escores médios totais para burnout, associados à exaustão física e emocional. Não houve diferença significativa, quanto às estratégias de enfrentamento utilizadas (focalizada no problema, na emoção, pensamento fantasioso/práticas religiosas e suporte social). Enfrentamento focalizado no problema foi a estratégia mais utilizada por todos os jogadores (amadores: M=3,77 e profissionais:M=3,78). Suporte social, por outro lado, foi a menos utilizada (profissionais: M=1,94 e amadores: M=2,13). Quando comparadas as estratégias de enfrentamento por categoria e posição de jogo, os laterais amadores utilizaram mais o pensamento fantasioso/práticas religiosas (P=0,042) do que os profissionais. Conclusões: Não houve diferença significativa entre às categorias de jogadores em relação às três dimensões de burnout, mesmo quando comparadas as diferentes posições de jogo. A estratégia focalizada no problema foi a mais utilizada tanto por profissionais como por amadores, exceto pelos laterais amadores, que utilizavam mais pensamento fantasioso/práticas religiosas.
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