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Estudo químico e biológico da madeira de lei Hymenolobium Petraeum (Angelim pedra)OLIVEIRA, Luciana Santos de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Hymenolobium petraeum é uma espécie pertencente a família leguminosae e conhecida
popularmente como angelim-amarelo, angelim-aroeira, angelim-pedra, angelimvermelho
e murarema. A madeira é muito utilizada na medicina popular na cura de
úlceras, bem como na indústria madeireira para construção civil por sua alta
durabilidade e resistência ao ataque de cupins, fungos e outros parasitas. Os extrativos
em ciclohexano, acetato de etila e etanol foram avaliados segundo sua bioatividade,
frente a larvas de Aedes aegpti. Apenas o extrato em acetato de etila apresentou uma
significativa atividade larvicida. A total mortalidade das larvas foi observada nas
concentrações (10, 100 e 250 ppm) deste extrato. Nele foram identificados alguns
constituintes químicos, através de análises espectroscópicas, GC-MS, ESI-MS, 1HRMN
e 13C-RMN uni e bidimensionais e em comparação com os dados da literatura. Os
compostos identificados foram: palmitato de etila e estearato de metila, 1 pterocarpeno
(HP-1) anidrotuberosina, 2 coumestanos: (HP-2) coumestrol e (HP-3)
sophorocoumestano A e uma isoflavona impura (HP-4) daidzeina, todas descritas pela
primeira vez nesta espécie. A composição química desta madeira foi quantificada sendo
obtidos 52% de celulose e hemicelulose, 33,65% lignina total, 9,05% de extrativos e
0,8% de cinzas. A identificação de lignina foi determinada por análise elementar, RMN
de 1H e IV, sendo observado um conteúdo de 40% de unidades siringila e 60% de
guaicila, típicos de madeiras folhosas. As substâncias isoladas no extrato em acetato de
etila foram submetidas à atividade larvicida e constatou-se que (HP-1) causou a
mortalidade de 71 ±8% das larvas na concentração de 100 ppm, 43 ±6% em 50 ppm e
18±2% em 10 ppm e (HP-4) apresentou 88 ±2% em 10 ppm e nas concentrações de
50 e 100 ppm a mortalidade foi total. A natural resistência desta madeira ao ataque de
fungos da podridão branca foi avaliada utilizando-se, Phanerochaete chrysosporum,
Pycnoporus sanguineus, Schizophyllum communee, Lentinula edodes e Trametes
vellosa, e não foi observado crescimento de nenhum dos fungos testados tanto na
madeira com extrativos como com a madeira livre de extrativos
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