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Uma abordagem farmacogenética para o estudo de reações de defesa e dependência de drogas em ratosVendruscolo, Leandro Franco January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciênicas Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-22T15:50:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
226455.pdf: 2341849 bytes, checksum: 3c1105dfd9f215795d196493e8442a57 (MD5)
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A loucura engarrafadaMarques, Elisa Paula January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em História / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:34:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
242823.pdf: 2152019 bytes, checksum: 239e5f887b7203e723f9848b90132e3e (MD5) / Este trabalho analisa a internação de pacientes alcoólicos na Colônia Santana desde sua fundação, na década de 40, até o início dos anos 60 do século XX, assim como a influência no discurso médico das campanhas antialcoólicas empreendidas pela Liga Brasileira de Higiene Mental. Aspectos como a construção da imagem do trabalhador ideal propagada pelo governo Vargas e resquícios de teorias eugênicas sobre os efeitos do álcool na degenerescência foram levantados para formar o panorama no qual se inseria o alcoolismo como fator de debilidade moral e social. Realizaram-se entrevistas com familiares e ex-pacientes da Colônia, nas quais se percebeu que a doença interferia nas relações familiares e sociais dos internos. A análise de casos a partir dos prontuários médicos tornou possível demonstrar os tipos de tratamento oferecidos pela instituição e suas conseqüências.
This dissertation aims to analyse the admission of alcoholic patients in Colônia Santana since its foundation in the 1940#s until the beginning of the 1960#s, as well as the influence made in medical discourse by the antialcoholic campaigns done for the Liga Brasileira de Higiene Mental. Certain aspects such as the construction of the image of the ideal worker in the Vargas#s government, and the Eugenic theories about the alcoholic effects in the degeneration, were the starting point to an exploration about the formation of a view in which alcoholism was seen as a factor of moral and social debility. In interviews done with relatives and ex-patients of Colônia, we realized that the illness interfered in the patients# familiar and social relationships. The case study, based in the medical charts made it possible to show the kinds of therapy applied by the institution, as well as its consequences.
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Qualidade de vida em pacientes do sexo masculino dependentes de álcoolLima, Ana Flavia Barros da Silva January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Repercussões cardiovasculares da ingestão aguda de álcoolBau, Paulo Fernando Dotto January 2009 (has links)
Introdução: A pressão arterial (PA), a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e o consumo de bebidas têm sido associados com desfechos cardiovasculares, que têm maior incidência de eventos no período da manhã. Objetivos: Avaliar em indivíduos jovens e saudáveis a variação em parâmetros cardiovasculares (diâmetro da artéria braquial - DAB, dilatação mediada pelo fluxo - FMD, dilatação não mediada pelo fluxo - NFMD, freqüência cardíaca - FC, PA, VFC) em diferentes momentos do dia. Investigar se a ingestão aguda de álcool tem um efeito em diferentes horários após consumo sobre vários índices da VFC no domínio do tempo, e se tal efeito é independente ou não da FC. Métodos: Os parâmetros foram mensurados em três horários (17h, 22h e 7h) por ecodoppler da artéria braquial (DAB, FMD, NFMD) e avaliação clínica (PA, FC) em 50 indivíduos saudáveis do sexo masculino, com idades entre 18 e 25 anos (média de 20,74 anos), A VFC foi avaliada por Holter e comparada entre indivíduos jovens e saudáveis que consumiram 60g de álcool ou placebo (35 indivíduos por grupo) durante 17h após a ingestão. Resultados: O DAB foi menor às 7h quando comparado às 17h e 22h (P < 0.001). Os valores de FMD não se modificaram ao longo do dia, enquanto o NFMD aumentou às 7h, quando comparado aos demais horários. A VFC caiu após a ingestão de álcool, paralelamente a um aumento na freqüência cardíaca. A variação hora a hora da VFC e FC foram simetricamente opostas, sugerindo que a redução da VFC seria uma conseqüência da ativação simpática associada ao aumento da FC. Conclusões: O estado fisiológico de vasoconstrição após acordar, com reatividade endotelial e capacidade de dilatação preservada pela manhã, deveria ser considerado como parte de uma adaptação cardiovascular saudável e levada em conta nos estudos sobre fatores de risco e disfunção endotelial em uma idade mais tardia. Os efeitos autonômicos recorrentes da ingestão de álcool, particularmente em grandes quantidades e por indivíduos com um padrão de consumo abusivo, poderiam estar relacionados com os efeitos deletérios do álcool sobre o coração. Os dois conjuntos de resultados desta Tese apontam para a necessidade de mais estudos controlados em uma faixa etária mais avançada, em indivíduos de ambos os sexos, hipertensos ou normotensos, para avaliar tanto o risco coronariano matinal como também os efeitos do consumo de álcool sobre o aumento da PA e potencial arritmogênico. / Introduction: The blood pressure (BP), heart rate variability (HRV) and alcoholic beverage consumption have been associated with negative cardiovascular outcomes which in turn have a higher incidence in the morning period. Objectives: To evaluate in health young men the variation in cardiovascular parameters (brachial artery diameter - BAD, flow mediated dilation - FMD, non flow mediated dilation - NFMD, heart rate - HR, BP and HRV) in different times of day. To verify if an acute ingestion of alcohol has a time-dependent influence over time domain indices of HRV, and if this effect is independent of heart rate. Methods: The parameteres were measured in three different times (7 am, 5 pm and 10 pm) by brachial artery ultrasound (BAD, FMD, NFMD) and clinical evaluation (BP, HR) in 50 healthy young males, age range: 18 to 25 years, averaging 20,8 years. HRV was evaluated by Holter and compared between healthy young males who ingested 60 g of ethanol or placebo (35 per group) before and during 17 hours after ingestion. Results: BAD was smaller at 7 am in comparison with 5 pm and 10 pm (P < 0.001). FMD values did not change significantly during the day, while NFMD increased more at 7 am, when compared to the other times of day (P = 0.04). There was a fall in HRV after the ingestion of alcohol, accompanied by an increase in heart rate. The hourly change in heart rate and HRV measures were roughly symmetrically opposed to each other, suggesting that the acute ingestion of alcohol promoted a variation in HRV as a consequence of sympathetic activation and increased heart rate. Conclusions: The physiological state of vasoconstriction after awakening, with preserved capability to dilate in the morning, should be considered to be part of the healthy cardiovascular adaptation before considering later life risk factors and endothelial dysfunction. The recurrent autonomic effects of alcohol consumption, particularly at higher amounts by individuals with a pattern of abusive consumption, could be related to the deleterious effects of alcohol over the heart. The two sets of results of this Thesis point towards the need for further controlled studies focused on an advanced age range, in subjects of both genders, hipertensives or normotensives, in order to evaluate both the morning coronary risk as well as the effects of alcohol consumption on hypertension and arrythmias.
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Ensaio clínico randomizado e metanálise sobre a eficácia da buspirona e da carbamazepina no tratamento de prevenção de recaìdas em pacientes com dependência alcoólicaSantos, Sandro Iêgo da Silva January 2013 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-18T16:01:04Z
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SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T16:01:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Introdução. Poucos estudos investigaram os potenciais benefícios da
carbamazepina e da buspirona no tratamento de prevenção de recaídas do
alcoolismo, e o efeito desses fármacos sobre o consumo de álcool permanece
inconcluso. Ademais, os tratamentos farmacológicos preconizados atualmente não
são bem sucedidos em todos os casos, restando grupos de pacientes que não se
beneficiam dos tratamentos disponíveis, para os quais essas drogas poderiam ser
uma possível alternativa terapêutica. Objetivo. Conduzimos dois diferentes estudos
para (1) avaliar a eficácia do tratamento com uso da carbamazepina, da buspirona e
da associação de ambas as drogas na prevenção de recaídas em pacientes com
dependência alcoólica; e (2) realizar metanálise de estudos prévios comparando o
efeito do uso dessas drogas com o placebo no tratamento do alcoolismo. Métodos.
(Estudo 1) Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por
placebo, com 04 braços paralelos, com duração de 26 semanas para comparar a
eficácia da administração três vezes ao dia da carbamazepina 200 mg, da buspirona
10 mg e da associação de ambas as drogas em relação ao placebo em 36 homens
com dependência alcoólica. (Estudo 2) Foram examinados todos os ensaios clínicos
publicados da carbamazepina ou buspirona controlados por placebo, e quando
apropriado, dados foram extraídos para o cálculo do tamanho do efeito. Os resultados
de nosso próprio ensaio clínico também foram utilizados. Resultados. (Estudo 1) Os
grupos carbamazepina e carbamazepina-buspirona foram superiores ao placebo e à
buspirona em reduzir os índices de gravidade da dependência do álcool, no nível de
tendência à significância estatística (p = 0,09). O placebo obteve os melhores
desempenhos nas avaliações de consumo de álcool e análise de sobrevida, mas não
foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. (Estudo
2) A metanálise mostrou que a carbamazepina e a buspirona foram superiores ao
placebo em reduzir a intensidade de consumo de álcool. O uso da carbamazepina
aumentou o risco de abandono do tratamento em 57%, enquanto buspirona diminuiu
esse risco. O uso da buspirona produziu diminuição dos dias de consumo de álcool,
da fissura, da gravidade da dependência de álcool e dos sintomas de ansiedade e
depressão, mas falhou manter a abstinência e em adiar o retorno ao consumo de
álcool. Conclusão. Nossos resultados não confirmaram que o tratamento com a
carbamazepina ou a buspirona mantenham o paciente abstêmio. No entanto, sugerem
que possam ser estratégias farmacológica úteis e promissoras na prevenção do
retorno ao beber excessivo.
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O alcoolismoFantinato, Ana Carolina Cicarino January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
298716.pdf: 597519 bytes, checksum: 49acc21bcfab9e37b26827d5844176b2 (MD5) / O ato de beber se caracteriza por ser um costume muito antigo, acompanhando a humanidade há milênios, e o álcool é considerado a
droga mais usada entre os psicotrópicos. Diante desse histórico, estudiosos de todo o mundo se interessam em investigar mais a fundo o assunto, e engajam na busca de descobrir determinantes que possam estar associados ao uso dessa substância, o qual é impetuosamente designado como "nocivo" quando marcado pelo exagero. Foi realizada uma busca dos artigos publicados sobre o tema "alcoolismo" nos periódicos Revista Brasileira de Psiquiatria e Ciência e Saúde Coletiva. Tais estudos apresentam uma variedade de temas, no sentido de fornecer informações sobre os aspectos envolvidos nesta problemática, muitos são os determinantes relacionados direta ou indiretamente. Este estudo propõe-se a esclarecer quais teorias respaldam os modelos explicativos bem como as propostas terapêuticas do alcoolismo que foram surgindo ao longo do tempo. Um dos pontos chaves é a incorporação de designação de doença mental para um uso nocivo ou a dependência. / Drinking is an ancient habit, as the alcohol has been following the human kind for ages and it is considered one of the most commonly used drugs among all the psychotropics. Facing this historical relation, researchers around the world have been deeply investigating the issue, and engaging in the pursuit of determinants that can be associated with the use of alcohol, which is fiercely classified as #harmful# when it is over used. A bibliographical survey was conducted among the articles published on #alcoholism# in the journals Revista Brasileira de Psiquiatria and Ciência e Saúde Coletiva. Such studies show a wide range of issues, as they try to offer more information on the associated aspects and there are many determinants direct or indirectly related to the problem. This study aims to clarify which emerging theories support the explanatory models and the therapeutic proposals to alcoholism. One of the key points is the designation of mental disorder for the harmful use of alcohol or its dependence.
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Álcool e trabalho: uma experiência de tratamento de trabalhadores de uma universidade pública no Rio de Janeiro / Alcohol and work: experience of the treatment workes public University in Rio de JaneiroCastro, Karen Carvalho de January 2002 (has links)
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480.pdf: 1548512 bytes, checksum: 2727beec8e499169b611c3a6073ca412 (MD5)
Previous issue date: 2002 / O alcoolismo é mundialmente considerado um problema de saúde pública, sendo a terceira causa de absenteísmo no trabalho e a oitava causa para a concessão de auxílio-doença pela Previdência Social no Brasil. Este estudo consiste na discussão e análise do discurso de 23 trabalhadores indicadores a participar do Grupo de Tratamento em Terapia cognitivo-comportamental, do Programa de Apoio ao Trabalhador Alcoolista, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para orientar nossa discussão, temos como tema Alcoolismo e Trabalho, e o processo e organização do trabalho, tanto como categoria explicativa para as recaídas, quanto para as abstinências. Utilizamos como referência: a abordagem da Saúde do Trabalhador, seu olhar sobre a relação do processo de trabalho com o processo saúde-doença e do trabalho como organizador da vida social; o conceito de saúde para Canguilhem; a análise de Dejour da Psicodinâmica do Trabalho e a definição da edição segundo o modelo cognitivo-comportamental. Como fonte de dados, contou-se com depoimentos dos trabalhadores, através de entrevistas individuais e análise de prontuários. Tal estudo possibilitou que questões relevantes fossem assinaladas como: a importância da conscientização do trabalhador e de sua rede de apoio (família e ambiente de trabalho) para uma melhor aderência ao programa de tratamento; as interfaces do trabalho como local de apoio e recuperação mas também de pressão social para beber e fonte de estresse psiquico; a qualidade das relações de trabalho como razão prioritária de satisfação no local de trabalho; o papel do álcool no local de trabalho como socializador e relaxante.
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Prevalência de transtornos psiquiátricos menores, dependência e abuso de álcool em indivíduos infectados pelo HIV no Sul do BrasilTietzmann, Daniela Cardoso January 2011 (has links)
Introdução As doenças mentais e a infecção pelo HIV/AIDS estão entre as dez principais morbidades que acometem a população de países em desenvolvimento. Estimativas recentes apontam que aproximadamente 33 milhões de pessoas vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no mundo. No Brasil, o número de indivíduos infectados situa-se em torno de 35 mil casos novos por ano e há 630 mil pessoas vivendo com o HIV. A prevalência de transtornos psiquiátricos menores têm sido associada à presença de fatores de risco, particularmente uso de drogas ilícitas e consumo de abusivo de álcool entre pacientes HIV positivos. As estimativas de dependência de álcool variam de 9% a 12% de toda a população adulta, sendo três a cinco vezes maiores em homens em comparação às mulheres na população em geral.Delineamento Este estudo utilizou duas amostras provenientes de estudos transversais. O estudo que originou a amostra consecutiva de pacientes infectados pelo HIV incluiu participantes entrevistados no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) no município de Canoas, utilizando-se instrumentos padronizados e validados. Um total de 580 pacientes infectados pelo HIV que procuraram tratamento foram recrutados entre 2008-2009. A prevalência de transtornos psiquiátricos menores foi determinada pelo SRQ-20, instrumento validado para o Brasil em 1986, composto de 20 questões, com pontos de corte de ≥7 para homens e ≥8 para as mulheres; e a de transtornos pelo uso de álcool foi verificada pelo AUDIT, instrumento validado para o Brasil em 1999, composto de 10 questões com ponto de corte ≥20 para dependência ao álcool. O estudo de base populacional que 10 originou a mostra aleatória de mulheres provenientes da população feminina do município de Passo Fundo foi conduzido entre 2001-2002, incluiu 358 participantes. A prevalência de transtornos psiquiátricos menores foi determinada pelo SRQ-20, igualmente. Análise A análise dos dados constou de análise univariada (freqüência, percentual), análise bivariada, cruzando as variáveis dependentes (transtorno psiquiátrico menor e dependência ao uso de álcool) com as variáveis independentes (sócio-demográficas, comportamentais, bem como, estado clínico e esquema de tratamento) através do teste do qui-quadrado para variáveis nominais. Um modelo multivariado foi criado através da regressão de Poisson modificada com variância robusta. As razões de prevalências e os seus intervalos de confianças (95%) foram calculados levando em consideração os possíveis confundidores. Para o estudo comparativo entre mulheres infectadas pelo HIV e mulheres de uma base-populacional, uma amostra aleatória representativa da população feminina de Passo Fundo foi utilizada. Resultados No artigo 1, a prevalência de distúrbios psiquiátricos menores foi quase o dobro entre as infectadas pelo HIV (62,6%) em comparação com as mulheres da base-populacional (34,9%). Entre as características sócio-econômicas, baixa escolaridade foi a única variável associada, independentemente, para transtornos psiquiátricos menores, cerca de 2,8 vezes entre as infectadas pelo HIV (IC 95% 1,16-6,52) e, quatro para as mulheres da base-populacional (IC 95% 2,21-7,06). No artigo 2, foi encontrado que os homens têm uma prevalência duas vezes maior de dependência ao álcool do que as mulheres (23% e 11,6%, respectivamente). Coinfecção pelo HCV e co-infecção pelo HCV / HBV foi significativamente maior entre os homens. Entre homens e mulheres 11 infectados pelo HIV, usar drogas ilícitas foi significativamente associado à dependência de álcool (p <0,001) para todos os tipos de drogas e co-infecção pelo HCV. A prevalência de distúrbios psiquiátricos menores foi associada à dependência de álcool entre os homens, mas não entre as mulheres. Entre as características sociodemográficas e características econômicas, a cor da pele não branca foi a única variável associada para a dependência do álcool, independentemente, em cerca de 1,4 vezes entre infectados pelo HIV (IC 95% 1,02-2,02). Entre as variáveis comportamentais e coinfecções, apenas o uso de drogas fumadas e infectados pelo HCV permaneceram associados à dependência de álcool, após a análise multivariada. O uso de drogas fumadas está associado em 3 vezes mais com a dependência entre as mulheres, e quase duas vezes para os homens. A coinfecção pelo HCV aumenta a associação com a dependência de álcool entre as mulheres em 2,7 vezes e 1,8 vezes entre os homens. Conclusão O conhecimento gerado por este projeto contribui para o rastreamento de casos de transtornos psiquiátricos menores e de dependência ao álcool entre pacientes infectados pelo HIV, elucida as variáveis que contribuem para a elevação destas prevalências, como, a baixa escolaridade em mulheres, bem como, demonstra a alta prevalência de comorbidades nesta população. Com base nas informações obtidas será possível auxiliar no planejamento de ações em saúde, com vistas a maior efetividade do tratamento em pacientes infectados pelo HIV. / Introduction Mental illness and HIV / AIDS are among the top ten morbidities that affect the population of developing countries. Recent estimates indicate that about 33 million people living with human immunodeficiency virus (HIV) in the world. In Brazil, the number of infected individuals is around 35 000 new cases per year and there are 630,000 people living with HIV. The prevalence of minor psychiatric disorders have been associated with the presence of risk factors, particularly illicit drug use and heavy alcohol consumption among HIV-positive patients. Estimates of alcohol dependence affect 9% to 12% of the entire adult population, three times higher in men than women. Design It is a study that used samples originated from two cross-sectional studies. HIV-infected sample were interviewed in two health services in Canoas city specialized for treatment HIV- infected patients, using standardized and validated instruments between 2008-2009. The prevalence of minor psychiatric disorders was determined by the SRQ-20 (cut-off point ≥7 for men and ≥8 for women) and alcohol use was measured by the AUDIT (cut-of point ≥20 for dependence). A total of 580 HIV-infected patients who sought medical treatment were consecutively recruited. Women population-based sample with 358 participants were originated from random select methods at female population from Passo Fundo city between 2001-2002. Analysis Data analysis consisted of univariate analysis (frequency, percentage), bivariate analysis, crossing the dependent variables (minor psychiatric disorders and addiction to alcohol) with the independent variables (socio- 13 demographic, behavioral, clinical status and treatment) using the chi-square test for nominal variables. A multivariate model was created using the modified Poisson regression with robust variance. The prevalence ratios and their confidence intervals (95%) were calculated taking into account possible confounding factors. Results The first paper showed that the prevalence of minor psychiatric disorders was nearly double that among HIV-infected (62.6%) compared with the population-based (34.9%). Among the socio-economic variables, low education was the only independent variable associated with minor psychiatric disorders, increasing about 2.8 times the association among HIV-infected (IC 95% 1,16-6,52) and four times for women in the population-based (IC 95% 2,21-7,06). The second paper demonstraded that men have twice the prevalence of alcohol dependence than women (23% and 11.6% respectively). HCV co-infection and coinfection HCV / HBV was significantly higher among men. Among men and women infected with HIV, illegal drug use was significantly associated with alcohol dependence (p <0.001) for all types of drugs and HCV coinfection. The prevalence of minor psychiatric disorders was associated with alcohol dependence among men but not among women. Among the sociodemographic and economic characteristics, skin color reported as non white was the only independent variable associated with alcohol dependence, increasing about 1.4 times the association of HIV infection. After multivariate analysis, only smoked drug and co-infected by HCV remained associated with alcohol dependence. Smoking drugs increases 3 times the association with dependence among women, and almost two times for men. The HCV coinfection increases the association with alcohol dependence among women in 2.7 times and in 1.8 times among men. 14 Conclusion The knowledge resulting from this manuscript contribute to the screening cases of minor psychiatric disorders and alcohol dependence among HIV-infected patients, to elucidate variables that could contribute to increasing prevalences, like low educational level among women and demonstrate the high prevalences of the comorbidities among that population. Based on information obtained will be possible to assist in planning health action, with a view to greater effectiveness of treatment to HIV-infected patients.
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Marcadores plasmáticos de inflamação e sobrecarga férrica entre pacientes alcoolistas com ou sem doença hepáticaRezende, Marlu Oliveira Costa de 03 June 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-04-29T14:21:22Z
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Dissertação_Nut_ Marlu Oliveira Costa de Rezende.pdf: 765988 bytes, checksum: 9ce1a749a205f00c9e5bacf231cfd8ff (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-05-04T14:44:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Marlu Oliveira Costa de Rezende.pdf: 765988 bytes, checksum: 9ce1a749a205f00c9e5bacf231cfd8ff (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-04T14:44:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Marlu Oliveira Costa de Rezende.pdf: 765988 bytes, checksum: 9ce1a749a205f00c9e5bacf231cfd8ff (MD5) / CAPES / Fundamento: Marcadores laboratoriais de sobrecarga férrica e inflamação tais como: ferro, ferritina, transferrina, ácido úrico e proteína C reativa são essenciais para a completa avaliação e acompanhamento de Doenças Hepáticas Crônicas.
Objetivo: Identificar diferenças nas variáveis socioeconômicas, nos marcadores bioquímicos de inflamação e de sobrecarga férrica entre pacientes com ou sem diagnóstico de Doença Alcoólica do Fígado (DAF).
Métodos: Estudo transversal parte do projeto intitulado “Associação entre variáveis clínicas nutricionais e o maior risco para evolução da Doença Alcoólica do Fígado em indivíduos com alcoolismo”, realizado no Centro de Atendimento e Tratamento de Alcoolistas (CATA) com uma amostra de 38 pacientes que foram avaliados com questionário estruturado e análise bioquímica de marcadores de sobrecarga férrica e de infamação, de acordo com a presença ou ausência de DAF.
Resultados: Alcoolistas com doença hepática apresentaram porcentagem maior (p<0,05) para dependência alcoólica grave, uso de outras drogas, e níveis de ferritina quando comparados com alcoolistas sem presença de doença hepática.
Conclusão: As evidências apresentadas neste estudo demonstram alterações em variáveis socioeconômicas e em marcador de inflamação e sobrecarga férrica entre pacientes alcoolistas com e sem doença hepática. Entretanto, fazem-se necessários mais estudos que corroborem com estes achados.
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O Valor da Vida e o Homicídio para Adolescentes em Risco Psicossocial: Avaliação dos Níveis de Desenvolvimento MoralBORGES, L. S. 16 September 2011 (has links)
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tese_2703_Luciana Souza Borges-Tese.pdf: 2204889 bytes, checksum: 212ebe3169cbd45ba79f754063fc5352 (MD5)
Previous issue date: 2011-09-16 / Objetivamos investigar o juízo de adolescentes em situação de risco psicossocial acerca do crime de homicídio e averiguar o valor que dão à vida. Realizamos entrevistas individuais, de acordo com o método clínico proposto por Piaget (1947/2005; 1932/1994), com 32 adolescentes entre 12 e 15 anos de idade, metade de cada sexo, atendidos por duas ONGs da Cidade de Vitória (ES). A partir dos dados encontrados, verificamos que, com relação: 1) à caracterização dos participantes, a maioria cursa o ensino fundamental, já trabalhou remuneradamente, reside com a mãe, o pai e os irmãos ou com o padrasto no lugar do pai e está vinculada a uma religião, com destaque para a Evangélica; 2) às histórias reais de homicídios relatadas pelos participantes, todos possuem o conceito do crime de homicídio; sobre as vítimas, informaram conhecer 168 casos, sendo quase todos homens conhecidos e mais da metade com 18 anos de idade ou mais; entre os que já haviam mencionado somente uma vítima ou os que precisaram escolher apenas uma dentre as demais reportadas, houve preferência pelos conhecidos ou parentes, que, em maioria, também eram homens com 18 anos ou mais; existiu uma tendência do motivo para matar como sendo o uso ou tráfico de drogas ilícitas ou discussões e desavenças nas histórias destes assassinatos, que ocorreram há pouco tempo (dias, semanas ou meses) e na maior parte com armas de fogo; muitos julgaram como errado o que aconteceu (juízo de valor moral, JVM) principalmente porque o agressor poderia ter feito algo diferente, pela ausência de motivo pelo qual a vítima morreu e porque não se deve matar, e, com frequência muito baixa, por causa de motivos religiosos, mas alguns avaliaram como correto por causa da consequência de uma ação da vítima; sobre os agressores, apresentaram 107 casos, com maior frequência de homens conhecidos e um pouco mais da metade com 18 anos de idade ou mais; entre os que já haviam mencionado um agressor somente ou os que necessitaram escolher apenas um dentre os demais citados, constatamos preferência pelos conhecidos, que, em grande maioria, também eram homens; houve uma tendência para que o motivo para matar tenha sido uma consequência da ação da vítima ou o uso ou tráfico de drogas ilícitas nas histórias destes assassinatos; muitos julgaram como errado o que ocorreu (JVM) prioritariamente porque o agressor poderia ter feito algo diferente, pela ausência de motivo para matar e porque não se deve matar, além de reduzidas justificativas acerca de motivos religiosos, mas poucos consideraram como correto por causa da presença de motivo para matar; 3) à história fictícia de homicídio avaliada pelos participantes (agressor ter boa ou má reputação), sobre o JVM, a maioria julgou como errado o delito cometido pelo personagem de má reputação, pois ele poderia ter feito algo diferente, pela ausência de motivo para matar ou porque não se deve matar; o mesmo juízo foi obtido com relação ao agressor de boa reputação, tendo em vista que ele poderia ter feito algo diferente, ou poderia ter feito algo diferente por causa de sua boa reputação, e também por causa da ausência de motivo para matar e dos motivos religiosos, muito pouco mencionados; sobre a culpa, houve uma maior tendência para considerar ambos os personagens culpados pelo crime, uma vez que não se deve matar, mas alguns julgaram que nenhum dos dois tinha culpa por causa da consequência de uma ação da vítima; sobre a punição, grande parte julgou que os dois agressores devem ser punidos porque não se deve matar, para evitar impunidade do crime e porque eles poderiam ter feito algo diferente, além dos motivos religiosos, embora pouco citados; como formas de punição, a maioria se referiu a penas privativas de liberdade, e, em menor incidência, a outras como ser privado de algo que gosta e estudar mais, justificando em função da consequência positiva para o agressor, porque não se deve matar, da consequência negativa para o agressor, para evitar consequência negativa para o agressor e para o agressor poder refletir sobre sua ação; quanto ao tempo de punição, boa parte considerou um período de mais de um mês e até um ano e meio, ou de dois a quatro anos, pela consequência positiva para o agressor, pela consequência da má reputação do agressor, para o agressor poder refletir sobre sua ação e porque não se deve matar; 4) à história fictícia de homicídio avaliada pelos participantes (agressor estar ou não alcoolizado), sobre o JVM, muitos jovens julgaram como errado o delito cometido pelo personagem que estava alcoolizado, pois ele poderia ter feito algo diferente, pela consequência de estar alcoolizado e porque não se deve matar; o mesmo juízo foi relatado com relação ao personagem que não estava alcoolizado, uma vez que ele poderia ter feito algo diferente, porque não se deve matar e em consequência de ele não estar alcoolizado; sobre a culpa, encontramos uma freqüência maior para considerar que os dois agressores são culpados pelo delito, pois não se deve matar, embora alguns tenham avaliado que nenhum tenha culpa, tendo em vista a consequência de uma ação da vítima e a presença de motivo para matar; sobre a punição, muitos julgaram que os dois agressores devem ser punidos, pois não se deve matar, mas alguns avaliaram que nenhum dos dois deve receber punição por causa da consequência de uma ação da vítima; como formas de punição, a maior parte considerou penas privativas de liberdade, e, com menor frequência, outras como prestar serviços à comunidade, ser internado para tratamento e permanecer em Prisão Domiciliar, justificando em função de que não se deve matar, para evitar reincidência no crime, pelas características do agressor e para o agressor poder refletir sobre sua ação; quanto ao tempo de punição, a maior parte mencionou um período de dois a quatro anos, de cinco a dez anos e de um mês a um ano, pois não se deve matar, para evitar reincidência no crime, pela consequência de o agressor estar alcoolizado, pela consequência de o agressor não estar alcoolizado e para o agressor poder refletir sobre sua ação; 5) aos dados em geral: houve uma maior tendência para a valorização da vida, representada pelos itens agressores poderiam ter feito algo diferente ao invés do homicídio, ausência de motivo para matar e não se deve matar, mais mencionados, e motivos religiosos, evitar reincidência no crime e agressor poder refletir sobre sua ação, menos incidentes; portanto, os adolescentes fazem-nos supor que nos contextos dos homicídios (reais ou fictícios) discutidos nesta pesquisa tal crime não deveria ter ocorrido, pois é algo errado, haja vista, preponderantemente, o valor que deram à vida.
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