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Isolamento de uma microalga nativa para uso na alimentação de larvas de Crassostrea gigas Thunberg (1785)Araujo, Sirlei de Castro January 1997 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrarias / Made available in DSpace on 2012-10-17T03:08:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Uma microalga da Classe Baccilariophyceae, medindo 2,5mm de diâmetro por 2,5 a 5mm de comprimento, foi isolada do mar de Santa Catarina e designada como C1 sp. Seu cultivo no laboratório, em meio Guillard f/2, apresentou densidades celulares máximas de 11255 x 104 e 1300 x 104 células/ml, em sete dias de cultivo, e velocidade de crescimento de 1,71 e 1,73 divisões/dia. Em dietas mistas associada com Isochysis aff galbana (clone tahitiano), esta espécie, numa proporção de 70% de concentração total do alimento, produziu crescimento significativamente maior das larvas de Crassostrea gigas (P<0,05), entre o quarto e o décimo dia de cultivo (130m de comprimento), do que a microalga Chaetoceros gracilis associada com I. aff galbana (116,84m de comprimento). C1 sp (70% da dieta), proporcionou 80,73% de sobrevivência larval, C. gracilis, proporcionou 54,51%, e o tratamento com maior proporção de C1 sp (82,35% da dieta), resultou em 38,89% de sobrevivência larval. Em dieta monoespecífica, C1 sp proporcionou baixa sobrevivência das larvas. O tratamento com C. gracilis promoveu a maior velocidade de crescimento das larvas (coeficiente angular da regressão linear igual a 8,12), comparado com 7,82 do tratamento com C1 sp (82,35% da dieta), e 5,44 para o tratamento com C1 sp (70% da dieta). O valor alimentar desta espécie de microalgas para larvas de C. gigas foi comparável ao das outras espécies comumente utilizadas.
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Flora macrofitobêntica da Reserva Biológica do Arvoredo e ilhas circunvizinhasVarela, Alejandro Rodolfo Donnangelo 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T03:36:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
280655.pdf: 913073 bytes, checksum: c43708d42fde2f389d29c84771fcc2b2 (MD5) / Por ser uma das mais restritivas dentre as categorias de Unidade de Conservação (UC) da legislação brasileira, a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (ReBIOmar) localizada no estado de Santa Catarina representa uma importante estratégia de preservação da Flora marinha típica da província temperada quente do litoral brasileiro. O presente trabalho teve por objetivo fornecer o primeiro inventário florístico das algas bentônicas do mesolitoral das três ilhas que compõem a referida ReBIOmar e cinco ilhas circunvizinhas. Foram identificados 112 taxa infragenéricos sendo 67 Rhodophyta, 23 Chlorophyta e 22 Ochrophyta (Phaeophyceae). Os índices de diversidade e riqueza calculados apresentaram valores relativos à flora da bioregião Temperada Quente porem a flora insular mostrou-se significativamente diferente (ANOSIM, p<0,05) da flora da costa da região Sul do Brasil. As ilhas mais próximas ao continente apresentaram menor número de espécies mesmo nas ilhas compreendidas dentro do perímetro da ReBIOmar. Conclui-se que as ilhas estudadas possuem uma flora diferenciada da flora costeira da Região Sul do Brasil e que a presença da ReBIOmar do Arvoredo não influencia de forma significativa (ANOSIM, p>0,05) a composição das comunidades algais do mesolitoral das ilhas. Adições à flora do estado sugerem a necessidade de levantamentos taxonômicos periódicos. Os dados apresentados são relevantes para estudos científicos futuros na região bem como monitoramentos e discussões relativas ao manejo destes ambientes insulares.
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Efeitos da herbivoria e do contato direto na interação entre o coral maciço Siderastrea stellata e algas filamentosasRamos, Carla Alecrim Colaço 05 August 2013 (has links)
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Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição(vilmagc@ufba.br) on 2013-08-05T18:12:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-05T18:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Capes / Mudanças de fase nos recifes de corais são caracterizadas pela passagem de um estágio de dominância para estágios alternativos de depauperação de corais e aumento da cobertura de algas. Independente das causas e magnitudes, essas mudanças são mediadas
pela competição entre estes organismos que pode ser estabilizada pela herbivoria. Segundo um relatório do MMA publicado em 2008, a maioria das espécies de peixes foco da pesca marinha no Brasil está em sobrepesca ou esgotada, situação comum a vários países que exploram economicamente esse recurso. Além disso, o país está inserido em uma província zoogeográfica bem definida para peixes recifais e corais, caracterizada por apresentar
pequena área recifal, baixa riqueza de espécies e nível de endemismo estimado entre 12 e 20% para peixes e 30% para corais.
Deste modo, objetivou-se testar, experimentalmente, os efeitos recíprocos da
interação do coral maciço Siderastrea stellata Verrill, 1868 com algas filamentosas na presença e ausência da herbivoria tipicamente encontrada em recifes costeiros do Brasil.
Para isso, um experimento manipulativo de campo com delineamento Split-Plot foi
realizado de outubro de 2009 a março de 2010. Os blocos foram representados por colônias
do coral, o fator interblocos pela herbivoria e o fator intrablocos pelo contato direto entre o coral e algas.
Ao final do experimento, todas as 15 colônias utilizadas estavam branqueadas,
provavelmente em decorrência dos efeitos de um El Niño moderado a forte previsto pela
National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) para a transição de 2009 para 2010. No presente estudo, após os cinco meses de experimento, não houve crescimento do tecido de S. stellata em nenhuma das colônias. É possível que a condição de fragilidade dos corais causada pelo branqueamento tenha proporcionado o sucesso do crescimento das algas filamentosas sobre o tecido do coral e consequentemente sua morte. Contudo, houve a detecção de que a mortalidade dos corais não foi afetada significativamente pelos fatores testados. Uma tendência marcante de aumento da mortalidade do coral foi registrada nos
tratamentos de interação entre contato com as algas preservado e ausência de herbivoria.
Esse é mais um motivo, além da mortalidade do coral também nos tratamentos de remoção
das algas, que aponta para a existência de competição das algas filamentosas com S.
stellata, sendo as primeiras o competidor mais apto.
O crescimento das algas filamentosas, assim como para a mortalidade dos corais,
também não diferiu estatisticamente entre os fatores. A observação de apenas uma
tendência de diminuição do crescimento quando na presença da herbivoria deve estar
atrelada às características da comunidade de peixes encontrada na área de estudo. É
provável que este recife esteja no limiar de manutenção da herbivoria. Siderastrea stellata não apresentou influência sobre o crescimento das algas filamentosas. Algumas pesquisas na literatura apontam para uma não ‘agressividade’ apresentada pelo grupo das algas filamentosas na competição com corais. No presente estudo, possivelmente em razão da
fragilidade proporcionada pelo branqueamento, esse padrão não foi corroborado.
Os resultados desta pesquisa mostram a importância da manutenção da herbivoria
no controle das algas diante da previsão de eventos de branqueamento cada vez mais
frequentes e severos, mesmo daquelas que não representariam competidores superiores
sobre os corais em condições de normalidade. É importante que os resultados das interações
entre corais e algas continuem a ser estudados sob condições de estresse. Este
conhecimento pode propiciar previsões mais efetivas das consequências da dinâmica da
interação entre corais e algas sob condições variadas no contexto atual de degradação dos
recifes de coral. / Salvador, Bahia
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Efeitos da herbivoria e do contato direto na interação entre o coral maciço Siderastrea stellata e algas filamentosasRamos, Carla Alecrim Colaço 22 August 2013 (has links)
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Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição(vilmagc@ufba.br) on 2013-08-22T17:18:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-22T17:18:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Capes, Fundação Boticário / Mudanças de fase nos recifes de corais são caracterizadas pela passagem de um
estágio de dominância para estágios alternativos de depauperação de corais e aumento da cobertura de algas. Independente das causas e magnitudes, essas mudanças são mediadas pela competição entre estes organismos que pode ser estabilizada pela herbivoria. Segundo um relatório do MMA publicado em 2008, a maioria das espécies de peixes foco da pesca marinha no Brasil está em sobrepesca ou esgotada, situação comum a vários países que exploram economicamente esse recurso. Além disso, o país está inserido em uma província zoogeográfica bem definida para peixes recifais e corais, caracterizada por apresentar pequena área recifal, baixa riqueza de espécies e nível de endemismo estimado entre 12 e 20% para peixes e 30% para corais.
Deste modo, objetivou-se testar, experimentalmente, os efeitos recíprocos da
interação do coral maciço Siderastrea stellata Verrill, 1868 com algas filamentosas na presença e ausência da herbivoria tipicamente encontrada em recifes costeiros do Brasil.
Para isso, um experimento manipulativo de campo com delineamento Split-Plot foi
realizado de outubro de 2009 a março de 2010. Os blocos foram representados por colônias
do coral, o fator interblocos pela herbivoria e o fator intrablocos pelo contato direto entre o coral e algas.
Ao final do experimento, todas as 15 colônias utilizadas estavam branqueadas, provavelmente em decorrência dos efeitos de um El Niño moderado a forte previsto pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) para a transição de 2009 para 2010. No presente estudo, após os cinco meses de experimento, não houve crescimento do
tecido de S. stellata em nenhuma das colônias. É possível que a condição de fragilidade dos corais causada pelo branqueamento tenha proporcionado o sucesso do crescimento das algas filamentosas sobre o tecido do coral e consequentemente sua morte. Contudo, houve a detecção de que a mortalidade dos corais não foi afetada significativamente pelos fatores
testados. Uma tendência marcante de aumento da mortalidade do coral foi registrada nos
tratamentos de interação entre contato com as algas preservado e ausência de herbivoria.
Esse é mais um motivo, além da mortalidade do coral também nos tratamentos de remoção das algas, que aponta para a existência de competição das algas filamentosas com S.
stellata, sendo as primeiras o competidor mais apto.
O crescimento das algas filamentosas, assim como para a mortalidade dos corais, também não diferiu estatisticamente entre os fatores. A observação de apenas uma
tendência de diminuição do crescimento quando na presença da herbivoria deve estar atrelada às características da comunidade de peixes encontrada na área de estudo. É provável que este recife esteja no limiar de manutenção da herbivoria. Siderastrea stellata não apresentou influência sobre o crescimento das algas filamentosas. Algumas pesquisas
na literatura apontam para uma não ‘agressividade’ apresentada pelo grupo das algas filamentosas na competição com corais. No presente estudo, possivelmente em razão da
fragilidade proporcionada pelo branqueamento, esse padrão não foi corroborado.
Os resultados desta pesquisa mostram a importância da manutenção da herbivoria
no controle das algas diante da previsão de eventos de branqueamento cada vez mais
frequentes e severos, mesmo daquelas que não representariam competidores superiores
sobre os corais em condições de normalidade. É importante que os resultados das interações
entre corais e algas continuem a ser estudados sob condições de estresse. Este
conhecimento pode propiciar previsões mais efetivas das consequências da dinâmica da
interação entre corais e algas sob condições variadas no contexto atual de degradação dos
recifes de coral. / Salvador
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Diatomáceas (Bacillariophyceae) epilíticas como biomonitores da qualidade de água dos Rios Cumbuca, Mucugê e Piabinha (Chapada Diamantina-Ba)Viana, João Cláudio Cerqueira 21 August 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-08-21T15:55:34Z
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Dissertação_Final_João C. C. Viana.pdf: 6857208 bytes, checksum: e9752bd273a514c39ee13de75207430d (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição(vilmagc@ufba.br) on 2013-08-21T18:24:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_Final_João C. C. Viana.pdf: 6857208 bytes, checksum: e9752bd273a514c39ee13de75207430d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-21T18:24:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Final_João C. C. Viana.pdf: 6857208 bytes, checksum: e9752bd273a514c39ee13de75207430d (MD5) / Fapesb, Cnpq / A região da Chapada Diamantina (Ba) mantém ecossistemas com altitude superiores a
1.200m, apresentando grande número de nascentes e rios com corredeiras e remansos,
que suportam cursos d’águas que drenam para o leste do Estado. Considerando essa
característica de nascente, eventuais impactos na região da cabeceira podem inviabilizar
a qualidade ambiental da água à jusante. O objetivo deste capítulo foi caracterizar as
variações espaciais e temporais de fatores limnológicos dos rios Cumbuca e seua
afluentes, rio Mucugê e rio Piabinha. O rio Mucugê é o único a receber diretamente
descargas de efluentes não-tratados da cidade de Mucugê. Foram analisadas,
mensalmente, oito variáveis (temperatura; oxigênio dissolvido: OD, pH; condutividade;
nitrogênio total: N-Total, fósforo total: P-Total; carbono orgânico dissolvido: COD e
sílica) ao longo de um ano (agosto/05 a agosto/06). Pela análise de componentes
principais foram avaliadas as principais tendências de variação dos dados. Os rios
possuem águas escuras e comumente apresentam COD superiores a 10mg L-1. As águas
são ácidas mantendo faixa de pH entre 3,23 a 5,17 e, freqüentemente têm saturação de
oxigênio acima de 100%, que, em períodos de estiagem pode reduzir a 56,99%, como
no rio Cumbuca. No rio Mucugê, foram observados valores baixos de OD (37,84%), e
pico isolado de pH (6,41), valores elevados de condutividade (79 μS/cm), de fódforo
(17,00 μM P-Total) e de nitrogênio (263,00 μM N-Total), principalmente em períodos
de estiagem (fev/06). O acréscimo em até 170 vezes de fósforo total no rio Mucugê, em
ponto de amostragem à montante da influência de esgotos, determina claramente o
processo de eutrofização artificial. Os rios Piabinha e Cumbuca, por outro lado, não
apresentaram valores tão elevados, sendo caracteristicamente distróficos. Ao encontrar
o rio Cumbuca, as concentrações elevadas de nutrientes do rio Mucugê são diluídas e
períodos chuvosos determinam a maior entrada de sílica nos rios. / Salvador, Bahia.
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Diatomáceas fitoplanctônicas de dois diferentes ambientes costeiros da Ilha de Santa Catarina, SC, BrasilTalgatti, Dávia Marciana 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:42:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
276026.pdf: 137071217 bytes, checksum: 2500b81f0c2d25dcb1a227d8f2036247 (MD5) / As diatomáceas são citadas como sendo o grupo dominante na costa brasileira. Portanto, estudos relacionados à taxonomia e distribuição dos gêneros são bastante relevantes para o entendimento do local onde são registrados e para subsidiar futuros estudos ecológicos. A Ilha de Santa Catarina está localizada no sudoeste do oceano Atlântico, em umas das regiões mais complexas, com relação à influência de massas d'água, do mundo, conhecida como zona de Confluência Brasil-Malvinas. O objetivo do presente estudo foi inventariar as diatomáceas marinhas (Capítulo 1), descrever e ilustrar as espécies de Thalassiosira Cleve emend. Hasle (Capítulo 2) e Skeletonema Greville emend. Sarno et Zingone (Capítulo 3), e ainda, analisar a distribuição anual e densidade celular de Coscinodiscus wailesii Gran & Angst (Capítulo 4) em dois diferentes locais estudados na costa da Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil. As coletas foram mensais (janeiro/2007 a janeiro/2008) e realizadas em três estações de coleta: duas no centro-oeste da Ilha (Baia Norte: Estação Ratones Grande e Estação Guarás) e uma no sudeste da Ilha (Estação Pântano do Sul). As amostras foram analisadas em Microscopia Óptica e Microscopia Eletrônica de Varredura. Foram identificados 139 táxons de diatomáceas. A classe mais representativa foi Coscinodiscophyceae (73 táxons). Foram encontrados 23 táxons do gênero Thalassiosira. Thalassiosira exigua, T. mala e T. visurgis são primeiros registros para a costa brasileira e T. visurgis para o sudoeste do Atlântico. A espécie que apresentou a maior freqüência relativa durante a amostragem foi T. eccentrica (Ehrenberg) Cleve. As maiores freqüências relativas registradas para o gênero foram observadas na primavera. O gênero Skeletonema foi representado por três espécies: S. grethae Zingone et Sarno, S. pseudocostatum Medlin emend. Zingone et Sarno e S. tropicum Cleve. Skeletonema grethae e S. pseudocostatum ocorreram concomitantemente nos meses de maio, agosto, novembro e janeiro/08, sendo as que apresentaram maior freqüência relativa de valvas. Enquanto que S. tropicum foi registrado somente nos meses de janeiro/07 e maio, apresentando uma baixa freqüência relativa de ocorrência. Na amostragem não foi encontrada S. costatum, indicando que a espécie é menos comum no Sul do Brasil que as demais componentes do complexo S. costatum "sensu lato". Coscinodiscus wailesii foi observada nos meses de janeiro/07, fevereiro, março, abril, julho, dezembro e janeiro/08. A densidade celular variou entre 193,05 e 2316,6 cels.L-1. Houve correlação positiva significativa entre o número de células e a salinidade na Estação Ratones Grande. Os resultados mostraram que os dois locais estudados são semelhantes, considerando-se o número de espécies registradas. Contudo, foram observadas diferenças quando a freqüência relativa de cada espécie foi analisada. A costa da Ilha de Santa Catarina mostrou-se como um local bastante diverso em relação ao número de táxons de diatomáceas registrados. Portanto, precisa ser alvo de mais estudos e merece atenção, considerando-se o alto nível de degradação ambiental que a região vem sofrendo.
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Avaliação sazonal de carotenóides provitamina A (α– e β– caroteno) e vitamina E (α–tocoferol) em macroalgas marinhas pertencentes a família Caulerpacea (Divisão Chlorophyta) / Evaluation of seasonal provitamin A carotenoids (α-and β-carotene) and Vitamin E (α-tocopherol) in marine macroalgae belonging to the family Caulerpacea (Division Chlorophyta)Pires, Kelma Maria dos Santos January 2007 (has links)
PIRES, Kelma Maria dos Santos. Avaliação sazonal de carotenóides provitamina A (α– e β– caroteno) e vitamina E (α–tocoferol) em macroalgas marinhas pertencentes a família Caulerpacea (Divisão Chlorophyta). 2007. 94 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia de Pesca, Fortalezza-CE, 2007 / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-18T14:11:47Z
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2007_dis_kmspires.pdf: 561534 bytes, checksum: 2fbf133b889f47da3a32efc273c3f7ec (MD5) / Approved for entry into archive by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-18T14:12:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2007_dis_kmspires.pdf: 561534 bytes, checksum: 2fbf133b889f47da3a32efc273c3f7ec (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-18T14:12:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Marine macroalgae are sources of a great variety of beneficial compounds such as minerals, dietary fibers and vitamins. The aim of this work was to verify seasonal variation upon both provitamin A carotenoids (α- and β-carotene) and vitamin E (α-tocopherol) contents in five species of the marine green macroalga Caulerpa both fresh and oven-dried at 40°C for 15 h. The contents in dried algae were compared to those in fresh algae to evaluate the losses after drying. Algal material was collected monthly from January to December 2006, in Pacheco Beach, Caucaia, Ceará. Analyses of α- and β-carotene and α-tocopherol were carried out in extracts 1:10 (p/v) for fresh alga and 1:20 (p/v) for dried alga using aqueous methanol (90:10, v/v). They were saponified with 5% KOH and partitioned into n-hexane, which was then evaporated. The residues were suspended in 1 mL methanol prior to HPLC analyses. Aliquots of 100 μL were injected in a HPLC system consisting of a Waters Spherisorb-Hichrom S5 ODS-2 column (4.6 x 250 mm) and a mobile phase of methanol:tetrahydrofurane (90:10, v/v), delivered at 1.5 mL min-1. The detector was set at 450 nm for α- and β-carotene and 290 nm for α-tocopherol. Chromatograms were registered at UnicornTM version 5.0. All samples showed α- and β-carotene and α-tocopherol, but their distribution along the year was variable. In general, the contents of α-carotene were greater than those of β-carotene. The losses of α- and β-carotene varied between 10% and 94%. In order to be considered an excellent source of vitamin A, the daily consumption would be 52 g to 689 g of fresh alga or 42 g to 469 g of dried alga. α-Tocopherol was detected in all samples except in dried C. racemosa collected in March. Similar to the distribution of α- and β-carotene along the year, α-tocopherol contents varied too. Losses varied from 22% to 91%. Daily portions to supply 50% of the Recommended Daily Allowance (RDA) would be 11 g to 168 g of fresh alga or 13 g to 70 g of dried alga. Amounts of vitamin A (retinol equivalents) and vitamin E (tocopherol equivalents) in all algae analyzed were not very different from most vegetables normally consumed / As algas marinhas são fontes de uma grande variedade de compostos benéficos para o homem, dentre os quais se destacam os minerais, as fibras dietárias e as vitaminas (A, B, C e E). O objetivo deste trabalho foi verificar a existência de variação sazonal nos teores de α- e β-caroteno (carotenóides provitamina A) e de α-tocoferol (vitamina E), em cinco espécies de macroalgas marinhas pertencentes ao gênero Caulerpa (Família Caulerpaceae, Divisão Chlorophyta), “in natura” e desidratada. Os conteúdos desses nutrientes nas algas desidratadas foram comparados com aqueles nas algas “in natura”, com o objetivo de verificar se houve alteração pelo processo de desidratação. As espécies de macroalgas marinhas foram coletadas mensalmente, de janeiro a dezembro de 2006, durante as marés baixas na Praia do Pacheco, Caucaia- CE. As análises de α- e β-caroteno e α-tocoferol foram realizadas a partir da extração da alga em metanol-água (90:10) nas proporções 1:10 (p/v), nas amostras “in natura”, e 1:20 (p/v), nas desidratadas, saponificação com hidróxido de potássio 5% por 30 min a 70°C e partição em n-hexano que foi evaporado sob corrente de ar. O resíduo foi suspenso em 1 mL de metanol no momento da análise cromatográfica e 100 μL foram injetados manualmente. O sistema cromatográfico consistiu em uma coluna Waters Spherisorb-Hichrom S5ODS-2 (4,6 x 250 mm) e uma fase móvel constituída de metanol:tetrahidrofurano (90:10, v/v), com fluxo de 1,5 mL min-1. O detector foi ajustado em 450 nm e 292 nm e os cromatogramas registrados através do sistema UnicornTM versão 5.0. Todas as espécies de Caulerpa “in natura” e desidratadas analisadas no presente trabalho apresentaram tanto α-caroteno quanto β-caroteno e as suas distribuições mostraram diferenças ao longo dos doze meses de coleta. De um modo geral, os teores de α-caroteno foram superiores aos de β-caroteno. As perdas nos conteúdos de carotenóides provitamina oscilaram entre 10% e 94%. Para que as algas analisadas neste trabalho fossem consideradas fontes excelentes de vitamina A seria necessário que as porções consumidas diariamente variassem de 52 g a 689 g, quando consumidas “in natura” ou de 42 g a 469 g, quando desidratadas. As cinco espécies analisadas neste trabalho apresentaram α-tocoferol, tanto nas amostras “in natura” quanto nas desidratadas, com exceção de C. racemosa coletada em março que após ser submetida a secagem não foi detectado α- tocoferol, e sua distribuição foi variável ao longo do ano. Nos teores de α- tocoferol foi observado perdas que variaram de 22 a 91%. As porções que deveriam ser consumidas diariamente para que as espécies de Caulerpa estudadas fossem capazes de fornecer 1/2 da IDR são relativamente pequenas, devendo oscilar entre 11 g e 168 g, quando “in natura”, ou entre 13 g e 70 g, quando desidratadas. As quantidades de retinol equivalente e α-tocoferol equivalente nas algas analisadas no presente trabalho não diferiram muito daquelas encontradas nos vegetais normalmente consumidos
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Extração e quantificação de α-Caroteno, β-Caroteno e α-Tocoferol em macroalgas marinhas utilizando cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa / Extraction and quantification of α-carotene, β-carotene and α-tocopherol in marine macroalgae using high performance liquid chromatography reverse phaseSousa, Márcia Barbosa de January 2005 (has links)
SOUSA, Márcia Barbosa de. Extração e quantificação de α-Caroteno, β-Caroteno e α-Tocoferol em macroalgas marinhas utilizando cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa. 2005. 75 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de engenharia de Pesca, Fortaleza-Ce, 2005 / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-19T14:26:29Z
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Previous issue date: 2005 / The aim of this work was to evaluate the potential of 32 marine macroalga species belonging to Chlorophyta, Rhodophyta and Phaeophyta as sources of α-carotene, β-carotene and α-tocopherol. Both α-carotene and β-carotene were found in all species of green macroalgae analyzed. The content of α-carotene varied from 0.814 ± 0.256 to 71.378 ± 3.550 μg.g -1 fresh weight, being maximum in algae belonging to Caulerpa genus and minimum in Codium decorticatum. The amount of β-carotene varied from 2.322 ± 0.736 to 26.705 ± 7.398 μg.g -1 fresh weight, being minimum in C. mexicana and maximum in Ulva fasciata. Green macroalgae showed lowest retinol equivalents (RE) content in C. mexicana (0.962 ± 0.256 μg.g -1 ) and highest in Caulerpa prolifera (9.014 ± 0.442 μg.g -1 ). A 100 g portion of fresh Caulerpa prolifera would provide 100% of the Recommended Daily Ingestion (RDI) of RE. α-Tocopherol was found in all green macroalgae analyzed but Cladophora prolifera. Minimum and maximum content were observed in Codium decorticatum (15.650 ± 2.634 μg.g -1 fresh weight) and Caulerpa prolifera (383.047 ± 85.254 μg.g -1 fresh weight). Regarding tocopherol equivalents (TE), a 100 g portion of fresh Caulerpa prolifera would provide almost four times the RDI and the same amount of Codium decorticatum would provide only 1 /6 RDI. There was no α-carotene in nine Rhodophyta species. The other eleven showed values between 0.487 ± 0.267 μg.g -1 fresh weight in Solieria filiformis and 3.055 ± 0.278 μg.g -1 fresh weight in Botryocladia occidentalis. β-Carotene was found in all red macroalgae analyzed, exhibiting values of 0.336 ± 0.209 and 4.284 ± 0.607 μg.g -1 fresh weight in Gracilaria caudata and Bryothamnion triquetrum, respectively. The lowest RE was observed in G. caudata (0.056 ± 0.035 μg.g -1 ) and the highest in B. triquetrum (0.764 ± 0.109 μg.g -1 ). A 100 g portion of fresh B. triquetrum would provide less than 1 /10 RDI of RE. α-Tocopherol was not detected in eight species of Rhodophyta. In the other twelve, the content varied from 4.809 ± 1.058 to 31.872 ± 5.883 μg.g -1 fresh weight in Gracilaria ferox and Enantiocladia duperreyi, respectively. A 100g portion of fresh E. duperreyi would provide 1 /3 RDI of TE. Species of Phaeophyta contained β-carotene but no α-carotene. The lowest value for β-carotene was found in Dictyopteris delicatula (0.266 ± 0.198 μg.g -1 fresh weight) and the highest in Padina gymnospora (12.230 ± 2.859 μg.g -1 fresh weight). Regarding RE, the content varied from 0.044 ± 0.033 μg.g -1 to 2.038 ± 0.476 μg.g -1 for D. delicatula and P. gymnospora, respectively. A 100 g portion of fresh P. gymnospora would provide 1 /4 RDI of RE. α-Tocopherol was detected in all Phaeophyta species analyzed. The amount of α-tocopherol was 4.722 ± 2.062 μg.g -1 Lobophora variegata fresh weight and 42.817 ± 31.012 μg.g -1 Dictyota dichotoma fresh weight. A 100 g portion of fresh D. dichotoma would provide 1 /2 RDI of TE / O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de 32 espécies de algas marinhas das divisões Chlorophyta, Rhodophyta e Phaeophyta como fontes de α-, β-caroteno e α-tocoferol. Todas as Chlorophyta apresentaram α- e β-caroteno. O teor de α-caroteno variou de 0,814 ± 0,256 a 71,378 ± 3,550 μg.g -1 peso fresco, sendo mais elevado no gênero Caulerpa e mais baixo em Codium decorticatum. O teor de β-caroteno variou de 2,322 ± 0,736 a 26,705 ± 7,398 μg.g -1 peso fresco, sendo mínimo em C. mexicana e máximo em Ulva fasciata. Com relação ao retinol equivalente (RE), as algas verdes apresentaram mínimo em C. mexicana (0,962 ± 0,256 μg.g -1 ) e máximo em Caulerpa prolifera (9,014 ± 0,442 μg.g -1 ). Considerando a ingestão de 100 g de alga fresca por dia, uma porção de Caulerpa prolifera forneceria 100% da ingestão diária recomendada (IDR). Todas as Chlorophyta apresentaram α-tocoferol, exceto Cladophora prolifera. Os teores mínimo e máximo foram 15,650 ± 2,634 e 383,047 ± 85,254 μg.g -1 peso fresco em Codium decorticatum e Caulerpa prolifera, respectivamente. Com relação ao tocoferol equivalente (TE), a ingestão diária de 100 g de Caulerpa prolifera fresca forneceria quase quatro vezes mais que a IDR e a mesma porção de Codium decorticatum seria responsável por apenas 1 /6 da IDR. Dentre as Rhodophyta estudadas, nove não apresentaram α-caroteno. Nas outras onze, o seu teor oscilou de 0,487 ± 0,267 μg.g -1 em Solieria filiformis a 3,055 ± 0,278 μg.g -1 peso fresco em Botryocladia occidentalis. β-Caroteno foi encontrado em todas as espécies de algas vermelhas com valores mínimo e máximo de 0,336 ± 0,209 e 4,284 ± 0,607 μg.g -1 de peso fresco em Gracilaria caudata e Bryothamnion triquetrum, respectivamente. Com relação ao RE, foi observado valor mínimo em Gracilaria caudata (0,056 ± 0,035 μg.g -1 ) e máximo em Bryothamnion triquetrum (0,764 ± 0,109 μg.g -1 ). Uma porção de 100 g de Bryothamnion triquetrum fresca forneceria um pouco mais de 1 /10 da IDR. Oito espécies de Rhodophyta estudadas não apresentaram α-tocoferol. Nas outras doze, seu conteúdo oscilou entre 4,809 ± 1,058 e 31,872 ± 5,883 μg.g -1 peso fresco, em Gracilaria ferox e Enantiocladia duperreyi, respectivamente. Em relação ao TE, a ingestão diária de 100 g da alga E. duperreyi fresca forneceria 1 /3 da IDR. As Phaeophyta estudadas apresentaram apenas β-caroteno, com valores mínimo e máximo em Dictyopteris delicatula e Padina gymnospora, iguais a 0,266 ± 0,198 e 12,230 ± 2,859 μg.g -1 peso fresco, respectivamente. Com relação ao RE, o teor mínimo foi observado em Dictyopteris delicatula (0,044 ± 0,033 μg.g -1 ) e máximo em Padina gymnospora (2,038 ± 0,476 μg.g -1 ). Considerando a ingestão diária de 100 g de alga fresca, uma porção de P. gymnospora seria responsável por 1 /4 da IDR. As Phaeophyta apresentaram α-tocoferol, com valor mínimo em Lobophora variegata igual a 4,722 ± 2,062 μg.g -1 peso fresco e máximo em Dictyota dichotoma, igual a 42,817 ± 31,012 μg.g -1 peso fresco. Considerando a ingestão de 100 g de alga fresca por dia, uma porção de Dictyota dichotoma forneceria 1 /2 da IDR de TE
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Efeito dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha parda Spatoglossum schroederi sobre o aumento da resistência do camarão Litopenaeus vannamei, submetido a situações de estresse / Effect of sulfated polysaccharides from brown seaweed Spatoglossum schroederi on the increased resistance of the shrimp Litopenaeus vannamei, subjected to stressLima, Paula Cristina Walger de Camargo January 2007 (has links)
LIMA, Paula Cristina Walger de Camargo. Efeito dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha parda Spatoglossum schroederi sobre o aumento da resistência do camarão Litopenaeus vannamei, submetido a situações de estresse. 2007. 84 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia de Pesca, Foprtaleza-CE, 2007 / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-20T13:44:29Z
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Previous issue date: 2007 / O estresse é o agente imunossupressor mais potente na carcinicultura, causando o declínio das defesas naturais dos camarões, deixando-os enfraquecidos e suscetíveis às contaminações por microorganismos patogênicos, presentes na água e nos sedimentos dos viveiros. Sendo assim, o desenvolvimento de estratégias que visem tornar estes animais mais resistentes é de fundamental importância para o sucesso da atividade. Uma possível solução que vem sendo muito estudada nos últimos anos é o uso de compostos imunoestimulantes como, por exemplo, os polissacarídeos sulfatados (PS) de algas marinhas. O presente trabalho avaliou o efeito dos PS extraídos da alga marinha parda Spatoglossum schroederi, no camarão Litopenaeus vannamei, submetidos a condições de estresse. Foram realizados dois ensaios, sendo o primeiro com juvenis e o segundo com pós-larvas (PL’s) do camarão L. vannamei. No primeiro, os PS foram administrados diariamente, através de banhos de imersão, em quatro concentrações, sendo uma controle (nula, 0,0 mg.L-1, 1,0 mg.L-1 e 2,0 mg.L-1), possuindo cada tratamento quatro repetições. A administração das doses foi realizada por 33 dias e o estresse induzido no experimento através da supressão parcial da aeração, durante 5 horas, no 23°, 24° e 25° dia. No segundo ensaio, os PS foram administrados por seis dias, também por banhos de imersão, nas concentrações 0,0 mg.L-1, 2,0 mg.L-1 e 4,0 mg.L-1. As PL’s foram então submetidas ao teste de estresse por choque salino, comumente utilizado nas fazendas de camarão, com quatro repetições para cada tratamento. Após uma semana, o mesmo ensaio foi repetido, visando averiguar o tempo de ação aparente dos polissacarídeos. Os valores médios de sobrevivência foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA) e ao teste de Tukey, ao nível de significância de 5%. Em ambos os ensaios, o tratamento 2,0 mg.L-1 apresentou resultados mais efetivos em relação à sobrevivência média, não sendo evidenciado nenhuma relação entre o aumento da sobrevivência e o aumento da dosagem para 4 mg.L-1. Um aparente efeito prolongado do composto também foi detectado uma semana após a administração dos PS. Apesar do aparente efeito imunoestimulante constatado nos ensaios, mais estudos devem ser realizados, buscando otimizar o tempo e método de administração, como também a dose ideal a ser empregada. Deve-se ainda, avaliar a eficiência imunoestimulante do composto através de testes mais específicos utilizando a hemolinfa e o tecido muscular dos animais.
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Avaliação sazonal de Carotenóides provitamina A (alfa- e beta caroteno) e vitamina E ( alfa- tocoferol) em macroalgas marinhas pertencentes ao gênero Cryptonemia / Seasonal evaluation of provitamin A carotenoids (alpha and beta-carotene) and vitamin E (alpha tocopherol) in seaweeds of the genus CryptonemiaNascimento, Rômulo Malta January 2009 (has links)
NASCIMENTO, Rômulo Malta. Avaliação sazonal de Carotenóides provitamina A (alfa- e beta caroteno) e vitamina E ( alfa- tocoferol) em macroalgas marinhas pertencentes ao gênero Cryptonemia. 2009. 77 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia de Pesca, Fortaleza-CE, 2009 / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-21T14:32:00Z
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Previous issue date: 2009 / The objective of this research project was to investigate the existence of seasonal variation of both provitamin A carotenoids ( and carotene) and vitamin E ( and tocopherol) in two species of red marine macroalgae, Cryptonemia luxurians and C. crenulata. The alga samples were collected monthly from January to December of 2007, during the low tides of Pacheco Beach, Caucaia, Ceará. The alga samples were dehydrated at 40°C for 15 h. The dried alga material was crushed into a fine powder and then submitted into the procedures of extraction with methanol, saponification with potassium hydroxide and partition with n-hexane. For simultaneous analyses of carotenoids and tocopherols the HPLC system consisted of a Waters Spherisorb-Hichrom S5 ODS-2 (4.6 x 250 mm) column and a mobile phase of MeOH: THF (95:5, v/v), delivered at 1.5 mL min -1 , with detection at 450 nm and 292 nm, respectively. In both species belonging to the genre Cryptonemia were detected and carotene throughout all the sampling months. In general, both species contained larger concentrations of carotene than carotene. Despite the macroalgae analyzed belonged to the same genre, it was possible to verify a variation in the concentrations of provitamin A carotenoids throughout the year. C. luxurians was elected as a better source of vitamin A than C. crenulata. Among the isomers of vitamin E, tocopherol showed the higher concentrations. C. luxurians showed the highest levels of both tocopherols. According to these results, C. luxurians and C. crenulata oven-dried at 40°C for 15 h are possibly better sources of vitamin E than vitamin A. To verify the seasonal behavior of the concentrations of provitamin A carotenoids and vitamin E, grouping analysis was utilized. Based upon the results of this analysis it was established that tocopherol concentrations showed a more substantiated variation in the macroalgae within the seasons of the year as well as among the two species. On the other hand, the provitamin A carotenoids, exhibited more stable concentrations considering the species and the seasons. Nevertheless, only with subsequent studies it will be possible to determine the factors and its influence on the variation of provitamin A carotenoids and vitamin E contents of the analyzed species. / O objetivo do presente trabalho foi investigar a existência de variação sazonal nos conteúdos de carotenóides provitamina A ( e caroteno) e vitamina E ( e tocoferol) em duas espécies de macroalgas marinhas vermelhas, Cryptonemia luxurians e C. crenulata. As algas foram coletadas mensalmente de janeiro a dezembro de 2007, durante as marés baixas na Praia do Pacheco, Caucaia, Ceará. Em laboratório as algas foram desidratadas em estufa a 40°C por 15 horas. O material desidratado foi triturado até a obtenção de um pó fino e, em seguida, submetido aos procedimentos de extração com metanol, saponificação com hidróxido de potássio e partição em n-hexano. Para a análise simultânea de carotenóides e tocoferóis, por cromatografia líquida de alta eficiência, uma coluna Waters Spherisorb-Hichrom S5 ODS-2 (4,6 x 250 mm) e fase móvel de MeOH: THF (95:5, v/v), com fluxo de 1,5 mL min -1 foram utilizadas, com detecção em 450 nm e 292 nm, respectivamente. Em ambas as espécies pertencentes ao gênero Cryptonemia foram detectados e caroteno ao longo dos meses de coleta. De uma maneira geral, as duas espécies apresentaram maiores teores de caroteno que caroteno. Apesar de as macroalgas analisadas pertencerem ao mesmo gênero, foi possível verificar uma variação nos teores de carotenóides provitamina A ao longo do ano entre as espécies. C. luxurians pode ser eleita como melhor fonte de vitamina A que C. crenulata. Dentre os isômeros da vitamina E, tocoferol apresentou as maiores concentrações. C. luxurians exibiu os maiores teores de ambos os tocoferóis. De acordo com os resultados obtidos no presente estudo, as macroalgas marinhas C. luxurians e C. crenulata desidratadas em estufa a 40°C por 15 horas possivelmente são melhores fontes de vitamina E do que de vitamina A. Para avaliar o comportamento sazonal dos teores de e caroteno e e tocoferol, foi utilizada a análise de agrupamentos. A partir dessa análise constatou-se que os teores de tocoferóis apresentaram variação mais proeminente, tanto entre as estações do ano como entre as espécies, quando comparados com os carotenóides provitamina A, os quais demonstraram maior estabilidade nos teores por espécie e por estação do ano. Entretanto, somente a partir de estudos posteriores será possível determinar quais fatores e sua influência na variação dos teores de carotenóides provitamina A e vitamina E das espécies analisadas.
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