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Viabilidade anátomo-clínica da utilização dos vasos perfurantes do músculo peitoral maior como pedículo receptor na reconstrução mamária imediata e tardia com microcirurgia / Viability of utilizing the pectoralis major perforator muscular vessels as a recipient pedicle in immediate and late breast reconstruction with microsurgeryAlexandre Mendonça Munhoz 06 December 2006 (has links)
Na reconstrução mamária com microcirurgia, a qualidade dos vasos, a proximidade com a região torácica e a anatomia constante são fatores relevantes na escolha do pedículo receptor. Apesar da grande aplicação clínica, os vasos toracodorsais e torácicos internos apresentam restrições como a imprevisibilidade da qualidade nas reconstruções tardias, as alterações do contorno do tórax e a inviabilidade de uma eventual revascularização futura do miocárdio. Com o desenvolvimento dos retalhos vascularizados por vasos perfurantes e o maior treinamento dos cirurgiões, novas alternativas de pedículos foram desenvolvidas. A preservação da cartilagem costal e dos vasos torácicos internos, bem como a maior exposição do campo operatório são mencionados como vantagens do emprego dos vasos perfurantes do músculo peitoral maior como receptor. Apesar da anatomia dos vasos perfurantes ter sido previamente estudada, são imprecisas as informações sobre sua origem e distribuição no tórax. Ademais, são escassos os dados relacionados à sua incidência e utilização nas reconstruções imediatas e tardias. Na presente investigação foram incluídos dois estudos: anatômico e clínico. No estudo anatômico avaliou-se a origem, distribuição e dimensões dos vasos perfurantes em 24 cadáveres frescos (48 regiões torácicas), por técnica de coloração e posterior dissecção. No estudo clínico analisou-se, 69 pacientes (77 reconstruções mamárias), sendo 46 imediatas e 31 tardias. Constatou-se no estudo anatômico 2,7 vasos perfurantes por região torácica, destes, 93% apresentaram pequeno e médio calibre e concentração preferencial no segundo espaço intercostal. Os vasos e o pedículo perfurante revelaram comprimento médio de 2,4 cm (1,0 a 3,2 cm) e 3,6 cm (2,1 a 4,5 cm), respectivamente. No estudo clínico, não foram observadas diferenças entre as pacientes submetidas à reconstrução imediata e tardia, quanto a idade (p=0,599), IMC (p=0,498), lateralidade da mama (p=0,671), hipertensão arterial sistêmica (p=0,732), diabetes (p>0,999) e tabagismo (0,828). Todavia, 61,3% das pacientes submetidas à reconstrução tardia relataram radioterapia previamente à cirurgia (p<0,001). Nas reconstruções imediatas, em 93,5% dos casos os vasos perfurantes estavam presentes e, em 37,2%, foi possível realizar as anastomoses. Entre as causas de insucesso das anastomoses destacaram-se a lesão vascular durante a mastectomia (48,8%) e a desproporção de calibre dos vasos (13,9%). Nas reconstruções tardias, em 12,9% dos casos, os vasos perfurantes estavam presentes e em nenhum caso foi possível realizar as anastomoses. A incompatibilidade de calibre dos vasos e a má qualidade da estrutura vascular foram as razões para não os empregar como pedículo receptor. Não foram observadas diferenças estatísticas quanto à incidência de complicações gerais (p=0,548), perda parcial do retalho (p=0,494), perda total do retalho (p=0,644) e necrose da pele remanescente da mastectomia (p=0,193) nas pacientes submetidas à reconstrução com pedículo receptor perfurante e com os demais pedículos receptores. Os resultados permitiram-nos concluir que a maior concentração de vasos perfurantes no segundo espaço intercostal e a distância entre 0,5 e 3 cm do esterno constituem parâmetros anatômicos importantes no planejamento da técnica. É recomendável que nas reconstruções imediatas se faça o planejamento prévio com o mastologista com intuito de preservar os vasos perfurantes, enquanto que nas reconstruções tardias, a presença de cirurgia prévia e da radioterapia podem se relacionar à menor reprodutibilidade da técnica / In breast reconstruction with microsurgery, the proper selection of the recipient pedicle is a significant factor for success. The compatibility of caliber and the uniform anatomy are the chief relevant factors in the choice of recipient vessels. Regardless of their broad clinical application, the thoracodorsal and internal thoracic vessels demonstrate limitations such as the unpredictable quality of late reconstructions, the changes in thoracic contour and the impairment for future coronary bypass. The progress of microsurgical technique and the development of perforator flaps has led to new recipient pedicle alternatives. Thus, sparing of the costal cartilages and the internal thoracic vessels as well as the wide surgical exposure are the main advantages of using the pectoralis major perforator vessels as recipient pedicles. Although the anatomy of the perforator vessels has been previously studied, the data about their origin and distribution is inexact. In addition, the data concerning their incidence and quality of immediate and late reconstructions are not available. In the present investigation, an anatomical and clinical study were performed. In the anatomical study, the origin, distribution and size of perforator vessels were evaluated in 24 fresh cadavers (48 thoracic regions) by staining technique and posterior dissection. The clinical study analyzed 69 patients (77 reconstructions), 46 immediate and 31 late reconstructions. The anatomic study observed 2.7 perforator vessels per thoracic region, with 93% presenting small and medium caliber and major concentration in the second intercostal space. The vessels and the perforator pedicles demonstrated an average length of 2.4 cm (1.0 to 3.2 cm) and 3.6 cm (2.1 to 4.5 cm) respectively. In the clinical study, no differences were observed between the immediate and late reconstructions regarding age (p=0.599), BMI (p=0.498), breast side (p=0.671), hypertension (p=0.732), diabetes (p>0.999) and smoking (0.828). Nevertheless, 61.3% of patients submitted to late reconstruction had radiotherapy prior to breast reconstruction (p<0.001). The perforator vessels were observed in 93.5% of the immediate reconstructions and vascular anastomosis was performed in 37.2%. Vascular injury during mastectomy (48.8%) and caliber compatibility (13.9%) were observed as the main causes of failure anastomosis. In late reconstructions, the perforator vessels were present in 12.9% and the anastomosis was impossible in all cases due to caliber differences and vascular quality. No statistical differences were observed regarding the incidence of general complications (p=0.548), partial loss (p=0.494), total loss (p=0.644) and mastectomy flap necrosis (p=0.193) in patients submitted to reconstruction with perforator vessels and the other recipient pedicles. The present study enabled us to conclude that the major concentration of perforator vessels in the second intercostal space and the distance between 0.5 and 3 cm from the sternal region represent an important anatomic parameter. In immediate reconstructions, a preoperative planning between the general and plastic surgeon is fundamental to preserve the main perforator vessels during the mastectomy. In late reconstructions the procedure was not demonstrable and some factors may be involved such as previous surgery and radiation therapy
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Quantificação digital da imunoexpressão de receptores adrenérgicos e terminações nervosas no detrusor de portadores da síndrome de prune belly / Digital quantification of the imunoexpression of adrenergic receptors and nervous terminations in the detrusor of patients with prune belly syndromeMonteiro, Edison Daniel Schneider 19 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome de prune belly (PBS) é caracterizada por uma tríade com flacidez da parede abdominal, criptorquidia bilateral e malformações do trato urinário que compreende bexiga de capacidade aumentada, com complacência elevada, hipossensibilidade, hipocontratilidade, com divertículo ou fístula uracal e resíduo pós-miccional elevado. Alguns autores recomendam tratamento clínico, porém outros propõe correção cirúrgica, com reconstrução da via urinária incluindo ureteroplastia e cistoplastia redutoras, orquidopexia e abdominoplastia. Mesmo após a cirurgia, alguns doentes necessitam de cateterismo limpo intermitente. A inervação vesical determina seu funcionamento, mediado por neuroreceptores na junção neuromuscular. Os adrenoreceptores a1 estão relacionados à contratilidade detrusora e o b3 ao seu relaxamento, e certas condições como obstrução infravesical levam à hiperexpressão de receptores a1. O objetivo da presente pesquisa é verificar se no detrusor de doentes com PBS há alteração na densidade de terminações nervosas, hiper ou hipoexpressão de receptores adrenérgicos a1a, a1b, a1d e b3 e proporção anormal dos tecidos muscular e conectivo. MÉTODO Trata-se de estudo retrospectivo de caso-controle que envolveu 14 espécimes de detrusor de doentes com PBS operados entre 1985 a 2005 no Hospital das Clínicas da FMUSP. Dois grupos foram constituídos como controle: 13 fragmentos de bexiga de doentes submetidos à prostatectomia radical no Departamento de Urologia da Universidade de Mainz, com urodinâmica pré-operatória normal (GC1), e cinco fragmentos de bexiga de crianças submetidas à necrópsia no SVOC-USP, sem anomalias neurológicas e de trato urinário. A coloração de van Gieson foi realizada para análise da proporção músculo/tecido conectivo, e a reação imunohistoquímica para os anticorpos policlonais anti-proteína S100 e antiadrenoreceptores a1a, a1b, a1d e b3. A coloração castanho foi considerada evidência da expressão do adrenoreceptor na célula. Cinco a dez imagens digitais foram tomadas por meio de câmara digital e microscopia óptica. Estas foram analisadas pelo programa Adobe Photoshop CS2Ò. A quantidade relativa de receptores foi calculada e a análise estatística realizada pelos testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS A média de idade foi de 1,28 ± 1,14 ano no grupo caso (PBS), e de 64 ± 5,22 anos e 1,41 ± 1,11 ano, nos grupos GC1 e GC2, respectivamente. A mediana da relação músculo/tecido conectivo foi de 1,08 para o grupo PBS, 1,59 para o GC1 e para o GC2 de 1,28 (p=0,173). A mediana da proporção S100/tecido muscular foi de 0,21 para o grupo caso (PBS), de 0,20 para o GC1 e para o grupo GC2 de 0,01 (p=0,003). A mediana da relação a1a/tecido muscular foi de 0,06 para o grupo PBS, de 0,16 para o GC1 e para o grupo GC2 de 0,14 (p=0,026). Para a1b, as medianas foram 0,06 no grupo PBS, 0,006 no GC1 e 0,007 no GC2 (p=0,781). No a1d, as medianas foram 0,04 (PBS), 0,04 (GC1) e 0,05 (GC2) (p=0,618). Com relação ao b3, as medianas foram 0,07 no grupo PBS, 0,14 no GC1 e 0,10 no GC2 (p=0,378). CONCLUSÕES Comparando-se fragmentos de detrusor de doentes com PBS e bexigas normais não se observou alteração na densidade de terminações nervosas. Observou-se hipoexpressão do adrenoreceptor a1a, e não houve alteração dos adrenoreceptores a1b, a1d e b3. Também não se observou alteração entre a proporção de tecido muscular e conectivo no detrusor destes doentes. Investigações adicionais, com diferentes métodos e incluindo outros receptores, são necessárias antes de se aplicar esses conhecimentos na prática clínica. / INTRODUCTION: Prune belly syndrome (PBS) is charactherized by a triad of abdominal wall flaccidity, bilateral criptorchidism and urinary tract malformation, that includes a large-capacity bladder, with high detrusor compliance, low sensibility and contractility, associated to urachal diverticulum or fistula and elevated post void residual volumes. Some autors recommend clinical treatment, but others propose surgery correction, with urinary tract reconstruction, including reductive ureteroplasty and cystoplasty, orchidopexy and abdominoplasty. Even after surgery, some patients need intermittent catheterism. The detrusor innervation determines its function, mediated by neuroceptors at the neuromuscular junction. The a1 adrenoceptors are related to detrusor contractility and b3 to relaxation, and some conditions, like infravesical obstruction, lead to a1 adrenoceptor up-regulation. The objective of this work is to verify whether, in the detrusor from patients with PBS, there is altered nerve density, up or down-regulation of a1a, a1b, a1d and b3 adrenergic receptors and if there is an abnormal proportion between muscle and connective tissue. MATERIALS AND METHODS A retrospective case-control study was performed involving 14 detrusor specimens from patients with PBS, who underwent surgical treatment between 1985 an 2005 at University of São Paulo, Medical School Hospital. Two groups were taken as control: 13 bladder fragments from patients who underwent radical prostatectomy at Department of Urology of Mainz University, with normal urodynamic study prior to the surgery (GC1) and 5 bladder fragments from children submitted to autopsy at SVOC-USP, with no neurological or urinary tract malformation (GC2). Staining was performed using the van Gieson dye to analyse the proportion between muscle and connective tissue, and immunohistochemical reaction was employed, with polyclonal antibodies against S100 protein, as well as a1a, a1b, a1d and b3 adrenoceptors. Brown colour was considered as evidence of adrenoceptor cell expression. Five to ten digital images were captured on an optic microscope with a digital camera. These images were analysed with Adobe Photoshop CS2Ò software. The relative quantity of receptors was calculated and the statistic analysis was done with the Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests. RESULTS Mean age was 1.28 ± 1.14 year in PBS patients, and 64 ± 5.22 yrs. and 1.41 ± 1.11 yrs. in GC1 and GC2, respectively. The median proportion between muscle and connective tissue was 1.08 in PBS, 1.59 in GC1 and in GC2 of 1.28 (p=0.173). The median proportion of S100/muscle area was 0.21 in PBS, 0.20 in GC1 and in GC2 of 0.01 (p=0.003). The median relative quantity of receptors of a1a was 0.06 in PBS, 0.16 in GC1 and 0.14 in GC2 (p=0.026). In a1b, the median values were 0.06 in PBS group, 0.006 in GC1 and 0.007 in GC2 (p=0.781). In a1d, the median values were 0.04 (PBS), 0.04 (GC1) and 0.05 (GC2) (p=0.618). Regarding b3, the median values were 0.07 in PBS, 0.14 in GC1 and 0.10 in GC2 (p=0.378). CONCLUSION Comparing detrusor fragments from patients with PBS and normal bladders, there was no alteration in the density of nerve endings. We observed downregulation of a1a adrenoceptors, but no alteration in the a1b, a1d and b3 receptors. Furthermore, there was no alteration of the proportion between muscle and connective tissue areas. Further investigations, with different methods and including other receptors, are necessary to transfer this knowledge to clinical use.
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Estudo da anatomia endoscópica do acesso transpterigóideo e da artéria carótida interna por via endonasal / Anatomical study of the endoscopic endonasal transpterygoid approach and the internal carotid arteryFortes, Felipe Sartor Guimarães 17 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO. Durante a última década, os avanços tecnológicos, o maior domínio da anatomia e das técnicas operatórias e de reconstrução da base do crânio por via endonasal propiciaram a expansão da cirurgia endoscópica para além dos limites da sela túrcica. O acesso transpterigóideo é uma etapa comum ao acesso as fossas cranianas média e posterior, e o conhecimento da anatomia endoscópica da artéria carótida interna (ACI) é um ponto fundamental e comum a estes acessos. OBJETIVO. Descrever a anatomia endoscópica relacionada ao acesso transpterigóideo e da ACI utilizando um modelo anatômico em cabeças cadavéricas frescas procurando definir os parâmetros seguintes: reparos anatômicos do acesso endoscópico a região supra e infrapetrosa, os limites para exposição endoscópica da ACI, os reparos anatômicos para localização dos seus segmentos lacerum, petroso e parafaríngeo. MÉTODOS. Foi realizado estudo anatômico em 20 espécimes (10 cabeças) de cadáveres frescos. As cabeças foram previamente preparadas com a injeção intravascular de silicone corado para enaltecer as estruturas vasculares (ACI, artéria maxilar e seus ramos e seio cavernoso). Em todos os casos foi realizado o acesso transpterigóideo às regiões supra e infrapetrosa, assim como a fossa infratemporal, e a dissecção endoscópica da ACI. RESULTADOS. A injeção de silicone corado no sistema arterial e venoso proporcionou modelo anatômico adequado para dissecção e documentação do acesso transpterigóideo assim como dos diferentes segmentos da ACI. A dissecção por etapas proporcionou exposição adequada da ACI do seu segmento cavernoso ao parafaríngeo distal. O acesso transpterigóideo forneceu exposição adequada do segmento lacerum da ACI e região suprapetrosa e seus principais reparos anatômicos foram o nervo vidiano, nervos maxilar e mandibular (V2, V3) e gânglio de Gasser. A exposição caudal da ACI (segmentos petroso e parafaríngeo) e região infrapetrosa requer maxilectomia medial para exposição e remoção de todo o processo pterigóideo, seguida pela ressecção da tuba auditiva e do tecido fibrocartilaginoso do forame lacerum. Os principais reparos anatômicos desta etapa foram a tuba auditiva e V3. CONCLUSÃO. Durante o acesso endoscópico à região suprapetrosa, o nervo vidiano, os ramos maxilar e mandibular do nervo trigêmeo (V2 e V3) e o gânglio de Gasser são reparos anatômicos para localização da artéria carótida interna e fossa craniana média. Durante o acesso endoscópico à região infrapetrosa, o tecido fibrocartilaginoso do forame lacerum, a tuba auditiva e o nervo mandibular (V3) são reparos anatômicos para identificação da artéria carótida interna. O acesso endoscópico endonasal por etapas permite acesso à artéria carótida interna extracraniana desde o segmento cavernoso até seu segmento parafaríngeo inferiormente ao nível do assoalho da cavidade nasal. O reparo anatômico para localização do segmento lacerum e porção horizontal do segmento petroso da ACI é o nervo vidiano; para as porções petrosa horizontal junto ao joelho posterior e canal carotídeo os reparos anatômicos são o nervo mandibular (V3), forame oval, tecido fibrocartilaginoso do forame lacerum e a tuba auditiva; para o segmento parafaríngeo os reparos anatômicos são o tronco posterior do nervo mandibular (V3) e a tuba auditiva / INTRODUCTION. During the last decade, the technological advances, the mastery of the anatomy and operative techniques and skull base reconstruction using endonasal approaches have propelled endoscopic surgery for beyond the limits of sella turcica. The transpterygoid approach is a common step of the endoscopic approach to the middle and posterior cranial fossa and knowledge of the endoscopic anatomy of the internal carotid artery (ICA) is a common and paramount point to these approaches. OBJECTIVE. Describe the endoscopic anatomy related to the transpterygoid approach and ICA using an anatomical model with fresh human cadaveric heads to define: anatomical landmarks related to the endoscopic supra and infrapetrous areas approach, limits for endoscopic exposure of the ICA, anatomical endoscopic landmarks to lacerum, petrous and parapharyngeal ICA segments. METHODS. An anatomical study was performed using 20 specimens (10 heads) of fresh cadaveric heads. The heads were previously prepared with the injection of colored silicone to enhance the vascular structures (ICA, maxillary artery and its branches and cavernous sinus). In all cases we performed the transpterygoid approach to the supra and infrapetrous areas, as well as the infratemporal fossa, and the endoscopic dissection of the ICA. RESULTS. The injection of colored silicone in the arterial and venous system provided an adequate anatomical model for dissection and documentation of the transpterygoid approach as well as the different segments of the ICA. A stepwise dissection provided adequate exposure of the ICA from its cavernous to the distal parapharyngeal segment. The transpterygoid approach provided adequate exposure of the lacerum segment of the ICA and suprapetrous area and the landmarks were the vidian nerve, maxillary and mandibular nerves (V2, V3) and the Gasserian ganglion. Exposure of the caudal ICA (petrous and parapharyngeal) and the infrapetrous area required a medial maxillectomy for exposure and resection of the entire pterygoid process, followed by the Eustachian tube and the fibrocartilaginous tissue of the foramen lacerum. The main anatomical landmarks to this step were V3 and the Eustachian tube. CONCLUSION. During the endoscopic approach to the suprapetrous area, the vidian nerve, the maxillary and mandibular divisions of the trigeminal nerve (V2, V3) and the Gasserian ganglion are the anatomical landmarks to the internal carotid artery and middle cranial fossa. During the endoscopic approach to the infrapetrous area, the fibrocartilaginous tissue of the foramen lacerum, the Eustachian tube and V3 are the landmarks to the internal carotid artery. A stepwise endoscopic endonasal approach provided access to the extracranial internal carotid artery from its cavernous to the parapharyngeal segment down to the level of the nasal fossa floor. The anatomical landmark to the lacerum and horizontal petrous segments of the internal carotid artery is the vidian nerve; to the horizontal petrous segment before the posterior bend and carotid canal, the anatomical landmarks are the mandibular nerve (V3), foramen ovale, fibrocartilaginous tissue of the foramen lacerum and the Eustachian tube; to the parapharyngeal segment, the anatomical landmarks are the posterior trunk of the mandibular nerve (V3) and the Eustachian tube
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"Alterações hepáticas em grandes obesos: avaliações clínico-laboratoriais e histopatológicas antes do tratamento cirúrgico da obesidade" / Hepatic alterations in severely obese patients: clinical-laboratory and histopatological evaluations before surgical treatment of obesityOliveira, Cacilda Pedrosa de 18 April 2006 (has links)
A doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) e a esteatohepatite (EHNA) são freqüentes nos obesos. O objetivo foi determinar a prevalência de DHGNA/EHNA e Síndrome Metabólica (SM) nos grandes obesos; definir preditores de EHNA; estabelecer critérios histológicos para o diagnóstico da EHNA. Avaliados 325 pacientes encaminhados à cirurgia bariátrica (IMC = 35 kg/m2), dos quais 146 foram submetidos à análise histológica; as variáveis clínicas e bioquímicas analisadas e correlacionadas com a histologia. A DHGNA ocorreu em 111 (76%) pacientes e a prevalência de EHNA, conforme critério histológico usado, em 25,3% a 55,5%; SM ocorreu em 57,2%. Os preditores da EHNA foram: SM; alterações glicêmicas; hipertrigliceridemia e HAS. Foram preditores de fibrose: idade acima de 30 anos e AST elevada / Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) and nonalcoholic steatohepatitis (NASH) has been associated with obesity. Determine prevalence of NAFLD/NASH and metabolic syndrome (MS) in severe obesity; define clinical predictor of steatohepatitis; establish histological criteria necessary to diagnose NASH. Evaluation of 325 patients submitted to bariatric surgery (BMI = 35 kg/m2), among which 146 were submitted to histological analysis; variables clinical and biochemical were analyzed and correlated to histological characteristics. NAFLD occurred in 111 (76%) patients and NASH, according to histological criteria used, in 25.3% to 55.5%; MS was present in 57.2%. Predictors of NASH: MS; glycaemic alterations; hypertriglyceridaemia and high blood pressure (HBP). Predictors of fibrosis: age above 30 years and high AST
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"Efeitos renais da haploinsuficiência do gene Pkd1 (Polycystic kidney disease 1) em camundongos" / Renal effects of Pkd1 gene haploinsufficiency in miceSousa, Mauri Félix de 19 October 2005 (has links)
Vários estudos mostram que na doença renal policística autossômica dominante os cistos surgem a partir de um mecanismo de "dois-golpes". A patogênese das manifestações não-císticas, contudo, é pouco compreendida. Neste estudo usamos uma linhagem de camundongos endogâmica com uma mutação nula em Pkd1, onde animais heterozigotos apresentam formação cística renal mínima até 40 semanas de idade. O clearance de inulina e o número de glomérulos foram menores em machos Pkd1+/- que Pkd1+/+, enquanto o volume glomerular médio foi maior em heterozigotos. A excreção urinária de NO2/NO3 não diferiu significantemente entre os dois grupos. Avaliamos a osmolalidade urinária máxima em machos e fêmeas Pkd1+/- and Pkd1+/+, porém não foi detectada diferença significante entre os grupos heterozigoto e selvagem. Nossos resultados oferecem evidência direta de que a haploinsuficiência de Pkd1 resulta em anormalidades anatômicas e funcionais renais e sugerem que o estado haploinsuficiente de Pkd1 possa resultar na redução do número de néfrons por diminuir a ramificação tubular renal durante a nefrogênese / Several studies show that in autosomal dominant polycystic kidney disease cysts arise through a "two-hit" mechanism. The pathogenesis of non-cystic features, however, is poorly understood. In this study we used an inbred mouse line with a null mutation of Pkd1, where heterozygotes had minimal renal cyst formation up to 40 weeks of age. Inulin clearance and the number of glomeruli were lower in Pkd1+/- than in Pkd1+/+ males, while a higher average glomerular volume was observed in heterozygotes. The urinary excretion of NO2/NO3 did not significantly differ between the two groups. Maximal urinary osmolality was evaluated in Pkd1+/- and Pkd1+/+ males and females, but no significant difference was detected between the heterozygous and the wild type groups. Our results provide direct evidence that haploinsufficiency for Pkd1 results in anatomic and functional abnormalities of the kidney and suggest that Pkd1 haploinsufficiency may result in a reduced number of nephrons by diminishing renal tubule branching during nephrogenesis
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Morfometria cerebral e imagens de tensores de difusão da microestrutura de substância branca em homens para mulheres transexuais antes e durante o processo transexualizador / Brain morphometry and Diffusion Tensor Imaging of white matter microstructure of male-to-female transsexuals before and during transsexualizationSpizzirri, Giancarlo 02 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A disforia de gênero (GD) refere-se à incongruência entre o sexo de nascimento versus como ele é percebido e manifestado no comportamento do indivíduo, o que vem acompanhado por sofrimento. Em relação à transexualidade, tem-se sugerido que o cérebro não segue o mesmo padrão que o resto do corpo, pois há evidências de que determinadas regiões cerebrais nas mulheres transexuais (MT) - sexo biológico masculino - são parecidas com as mulheres sem GD. Estudos por imagens de ressonância magnética (RMI) têm investigado a morfometria cerebral pela técnica baseada no voxel (VBM), e pela técnica por tensores de difusão (DTI) - que avalia a microestrutura da substância branca (SB); essas pesquisas têm constatado diversas regiões com diferenças de volume da substância cinzenta (SC) e da SB por VBM, assim como alterações da microestrutura da SB por DTI, entre os sexos. OBJETIVOS: Investigar alterações volumétricas da SC e SB por VBM, e da microestrutura da SB por DTI, em quatro grupos de indivíduos. MÉTODOS: Uma amostra de 80 indivíduos foi analisada, sendo: 20 MT com GD sem uso de esteroides sexuais e 20 MT com GD em uso de esteroides sexuais, há, pelo menos, um ano (MTC); 20 homens e 20 mulheres (grupos-controle). Todos realizaram o exame de ressonância magnética em um aparelho de 1.5T. Nesse exame, duas sequências de imagens foram obtidas: (1) imagens ponderadas em T1 para a análise da VBM, processadas conforme o protocolo DARTEL, e (2) imagens ponderadas em difusão, processadas pelo TBSS (Tract-Based Spatial Statistics) com a finalidade de adquirir os valores da anisotropia fracionada (AF). A análise estatística, para ambos os métodos, foi conduzida pelo Statistical Parametric Mapping (SPM), versão 8. As comparações entre os grupos realizaram-se pela análise de covariância (ANCOVA), modelo disponível no SPM. Em seguida, aplicaram-se testes post-hoc para as comparações entre dois grupos, com o objetivo de investigar diferenças de volume. Pesquisaram-se regiões de interesse a priori definidas em estudos morfométricos e por DTI sobre o dimorfismo sexual, e em pesquisas com MT. Foram reportados os resultados pressupostos a priori, assim como os não previsíveis, que resistissem a um limiar estatístico com p<=0,05, corrigido para múltiplas comparações (Family Wise Error/FWE). Outro critério adotado foi que regiões com, no mínimo, 30 voxels, seriam citadas. RESULTADOS: Verificou-se pela VBM: (i) aumento de volume da SC na área de Brodmann 6 nas MTC; (ii) regiões com diminuição do volume da SC na ínsula, em ambos os hemisférios cerebrais, nas MT; (iii) aumento do volume do joelho do corpo caloso nos indivíduos que compartilham a identidade de gênero feminina. Observou-se por DTI: diminuição nos valores da AF no fascículo longitudinal superior (FLS) direito e no corpo do corpo caloso das MTC. CONCLUSÃO: diferenças significativas de volumes regionais cerebrais avaliados pela VBM foram detectadas nos grupos das MT em relação aos controles. As alterações de volume cerebral nas MTC sugerem uma possível influência dos esteroides sexuais na neuroplasticidade cerebral. Há indícios de feminização nos cérebros das MT, mais evidente no CC, e, mais sutilmente, no córtex posterior superior frontal. O padrão de alterações de volume da SC na ínsula em dois grupos MT independentes pode ser um marcador da transexualidade e/ou ser um correlato cerebral do sofrimento associado com esta condição. A redução no valor AF no FLS direito sugere associação com a GD / INTRODUCTION: Gender Dysphoria (GD) is the incongruence between sex at birth versus its perception and manifestation through individual behavior, and the suffering it is accompanied by. As for transsexuality, it has been suggested that the brain does not follow the same pattern as the rest of the body, since evidence has shown that certain brain regions in transsexual women (TW) - male biological sex - are similar to those in women with no GD. MRI-based studies have investigated brain morphometry through voxel based technique (VBM) and diffusion tensor imaging (DTI) to evaluate the microstructure of white matter (WM). Those studies have verified a number of regions with gray matter (GM) and white matter (WM) volume differences, as well as changes in the microstructure of WM through DTI between genders. OBJECTIVES: to investigate GM and WM volume changes through VBM, as well as the microstructure of WM through DTI in four groups of individuals. METHODS: A sample of 80 individuals was analyzed, as follows: 20 TW with GD not on sexual steroids, and 20 TW with GD on sexual steroids for at least one year (TWh), 20 men and 20 women (control groups). All were submitted to MRI in 1.5T equipment. Two image sequences were obtained from that exam: (1) T1 weighted images for VBM analysis in compliance with DARTEL protocol; and (2) diffusion weighted imaging through TBSS (Tract-Based Spatial Statistics) to obtain fractional anisotropy (FA). In both methods statistical analysis was conducted through Statistical Parametric Mapping (SPM), Version 8. Comparisons between groups were conducted through covariance analysis (ANCOVA), available on SPM. Post-hoc tests were then applied to investigate volume differences. Regions of interest were analyzed after having been a priori defined through morphometric studies and DTI for sexual dimorphism and research work with TW. A priori presupposed, as well as non-predictable, results were reported to resist the statistical threshold of p<=0.05, corrected for multiple comparisons (Family Wise Error/FWE). Another criterion was that regions with at least 30 voxels would be mentioned. RESULTS: VBM showed: (i) GM volume increase in Brodmann 6 area in TWh; (ii) regions with GM volume decrease in the insula and in both brain hemispheres in TW; (iii) genu of corpus callosum volume increase in individuals who share female identity gender. DTI showed: FA lower values in right superior longitudinal fasciculus (SLF) and in the body of corpus callosum of TWh. CONCLUSION: significant regional brain volume differences assessed by VBM were detected in TW groups relative to controls. In the TWh group, brain volume changes suggest a possible influence of cross-sex hormone theraphy on brain neuroplasticity. There are some indication of feminization in the brains of TW individuals, most evidently in the CC and more subtly in the posterior superior frontal GM. The pattern of GM volumes alterations in the insula in the two independent TW groups are novel; such finding may be a marker of transsexuality or be a brain correlate of the suffering associated with this condition. FA value reduction at right SLF has been suggested to be associated to GD
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Aspectos anatômicos da via aérea superior para a personalização da terapia da apneia obstrutiva do sono / Upper airway anatomy characteristics for obstructive sleep apnea personalized treatmentMarques, Melânia Dirce Oliveira 26 November 2018 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença altamente prevalente, caracterizada pela obstrução recorrente da faringe durante o sono. Apesar do quadro clínico ser marcado por ronco e sonolência diurna excessiva e do maior risco cardiometabólico associado à AOS, uma grande parcela dos pacientes diagnosticados permanece sem nenhum tratamento. Dessa forma, são necessárias estratégias com o objetivo de otimizar as opções de tratamento para os pacientes com AOS. Objetivos: Esta tese é composta pela compilação de três artigos com o objetivo geral de avaliar os fatores fisiopatológicos anatômicos da AOS que podem influenciar na variabilidade individual de resposta ao tratamento. Os objetivos específicos de cada artigo são: Artigo 1) Avaliar se o padrão de obstrução da faringe influencia no efeito da mudança de decúbito de supino para lateral na patência da via aérea superior; Artigo 2) Avaliar as diferenças na complacência das regiões da faringe e sua associação com padrões de curva inspiratória; Artigo 3) Avaliar a influência da estrutura faríngea envolvida na obstrução e a colapsabilidade da via aérea superior na eficácia do aparelho intra-oral (AIO) no tratamento da AOS. Métodos: Foram recrutados pacientes com diagnóstico prévio de AOS com idade entre 21 a 70 anos. Artigo 1: Os indivíduos foram avaliados com sonoendoscopia e registro simultâneo do fluxo aéreo durante o sono natural em decúbito supino e lateral. Artigo 2: os indivíduos foram avaliados com sonoendoscopia e registro simultâneo da pressão faríngea durante o sono natural. Artigo 3: Os indivíduos foram avaliados na primeira noite com sonoendoscopia e, em duas noites adicionais, foram submetidos à polissonografia com e sem AIO para determinação do índice de apneiahipopneia (IAH) e para a medida da pressão crítica de fechamento da faringe (Pcrit). Resultados: Artigo 1: Foram avaliados 24 pacientes (17 homens, idade: 53±6 anos, IAH:48±28 eventos/hora). Em pacientes com obstrução associada a língua (n=10), não houve aumento significativo do pico de fluxo inspiratório e da ventilação minuto com a mudança de decúbito de supino para lateral. A posição lateral resultou em diminuição da ocorrência do colapso de epiglote e aumento de 45% na ventilação minuto entre os pacientes com obstrução da epiglote (n=6). Artigo 2: Foram avaliados 14 pacientes (9 homens, idade: 51±5 anos, IAH: 56±32 eventos/hora). Comparada à região retroglossal, a região retropalatal foi mais estreita (19,2 [23,9] mm2 versus 55,0 [30,7]mm2; p < 0,001) e apresentou maior complacência (3,2 ± 2,1 mm2/cmH2O versus 2,1 ± 1,8 mm2/cmH2O; p < 0,001). A dependência ao esforço negativo foi positivamente associada ao estreitamento da área retropalatal (r=0,47; p=0,001). Artigo 3: Foram avaliados 25 pacientes (17 homens, idade: 49±11 anos, IAH: 51±24 eventos/hora). O AIO reduziu a Pcrit em 3,9±2,4 cmH2O e o IAH em 69%. A redução da Pcrit foi maior nos pacientes com a língua posteriorizada. A ppresença da língua posteriorizada (p=0,03) e menor colapsabilidade da faringe (Pcrit < 1 cmH2O) no momento inicial (p=0,04) foram determinantes de melhor resposta terapêutica demonstrada pela maior redução do IAH com o AIO (83% versus 48%; p < 0,001). Conclusões: O padrão de obstrução e a colapsabilidade da faringe são fatores determinantes na resposta individual às modalidades terapêuticas alternativas para tratamento da AOS como terapia posicional e AIO. Pacientes com colapso de epiglote apresentaram melhora da patência da faringe com o decúbito lateral e assim podem se beneficiar da terapia posicional para AOS. A região retropalatal apresentou menor área e maior complacência comparada à região retroglossal nos pacientes com AOS. Finalmente, pacientes com língua posteriorizada e menor colapsabilidade da faringe são bons candidatos ao uso do AIO para tratamento da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a highly prevalent disease characterized by recurrent pharyngeal obstruction during sleep. Despite symptoms such as snore and excessive daytime sleepiness and, the higher cardiometabolic risk related to OSA, a large proportion of patients do not receive any treatment for the disease. Therefore, strategies to improve management approaches for OSA are necessary. Objectives: This thesis consists of the compilation of three articles with a general aim of investigating the anatomic factors involved in OSA pathogenesis that could affect the individual variability of treatment responses. The specific aims of each article are: Article 1: To evaluate if the pattern of pharyngeal obstruction influences the effect of changing from supine to lateral position on upper airway patency; 2) To compare the compliance of each pharyngeal level and its association with inspiratory flow patterns; 3) To evaluate the effect of pharyngeal collapsibility and the pharyngeal structure causing collapse on the efficacy of oral appliance therapy for OSA. Methods: Patients previously diagnosed with OSA ranging from 21 to 70 years old were recruited for the studies. Article 1: Patients underwent upper airway endoscopy with simultaneous recordings of respiratory airflow in both supine and lateral position during natural sleep. Article 2: Patients underwent upper airway endoscopy with simultaneous recordings of pharyngeal pressure during natural sleep. Article 3: Patients underwent upper airway endoscopy on the first night. On two additional overnight studies, polysomnography was performed with and without an oral appliance to determine apnea-hypopnea index (AHI), and to measure the critical closing pressure (Pcrit). Results: Article 1: Twenty-four patients (17 men, 53±6 years old, AHI:48±28 events/hour) were studied. Patients with tongue-related obstruction (n=10) showed no improvement in airflow, and the tongue remained posteriorly located. Epiglottic obstruction was virtually abolished with lateral positioning and ventilation increased by 45% compared to supine position. Article 2: Fourteen patients (9 men, 51±5 years old, AHI: 56±32 events/hour) were studied. Compared to the retroglossal airway, the retropalatal airway was smaller at end-expiration (p < 0.001), and had greater absolute and relative compliances (p < 0.001). NED was positively associated with retropalatal relative area change (r=0.47; p < 0.001). Article 3: Twenty-five patients (17 men, 49±11 years old, IAH: 51±24 events/hour) were studied. Oral appliance therapy reduced Pcrit by 3.9±2.4 cmH2O and AHI by 69%. Oral appliance lowered Pcrit by 2.7±0.9 cmH2O more in those with posteriorly-located tongue compared to those without (p < 0.008). Posteriorly-located tongue (p=0.03) and lower baseline collapsibility (p=0.04) were significant determinants of a greater-than-average AHI response to therapy (83% versus 48%, p < 0.001). Conclusions: The pattern of obstruction and pharyngeal collapsibility are determinants of the individual response to alternative OSA treatment such as positional therapy and oral appliance. Patients with epiglottic obstruction showed significant improvement with lateral sleeping position and, therefore may benefit from positional therapy for OSA. The retropalatal airway had a smaller area and a greater compliance compared to the retroglossal airway in OSA patients. Finally, patients with posteriorly located tongue plus less-severe collapsibility are good candidates for oral appliance therapy
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Efeitos do tempo da descompressão medular no traumatismo raquimedular: estudo experimental em ratos / Effects of medullary decompression time in spinal cord injury: experimental study in ratsOliveira, Arnóbio Rocha 16 August 2005 (has links)
Com o objetivo de avaliar os efeitos do tempo da descompressão medular em 50 ratos, machos, da raça Wistar, criou-se um modelo experimental de compressão medular através da passagem de uma fita de tecido (cetim), que reduz em 30% o diâmetro do canal vertebral na região da coluna torácica após laminectomia (TIX E TX). Os animais foram distribuídos em cinco grupos com 10 ratos cada, sendo: grupo A, controle da técnica de exposição medular atraumática, sem lesão; grupo B, submetidos à compressão medular, seguida de descompressão cinco minutos após a lesão; nos grupos C e D, realizou-se o mesmo procedimento do grupo B, porém a descompressão ocorreu 24 e 72 horas após a compressão, respectivamente; os ratos do grupo E sofreram compressão, sem descompressão até o fim do experimento na quarta semana, quando os 50 ratos foram submetidos à eutanásia. Todos os animais com compressão (B, C, D e E) apresentaram paraplegia no pós-operatório imediato. A recuperação neurológica foi avaliada através do potencial evocado motor, da escala BBB de capacidade locomotora e do exame anatomopatológico do sítio da lesão. Observou-se relação direta entre o potencial de recuperação neurológica e o tempo da descompressão medular nos três métodos de avaliação / With the objective of evaluating the effects of medullary decompression time in 50 male Wistar rats, an experimental model of medullary compression was created, through the insertion of a satin tape, which reduces in 30% the diameter of the vertebral canal at the region of the thoracic column after laminectomy (TIX and TX). The animals were distributed in five groups with 10 rats each, as follows: group A: control of the technique of atraumatic medullary exposure, with no lesion; group B, submitted to medullary compression, followed by decompression five minutes after the lesion; groups C and D underwent the same procedure, but decompression was performed 24 and 72 hours after compression, respectively; and finally, rats from group E underwent compression without decompression up to the end of the experiment on the 4th week, when all 50 rats were euthanized. All animals submitted to compression (groups B, C, D and E) presented paraplegia in the immediate post-operative period. The neurological recovery was evaluated through the motor-evoked potential of the BBB scale of locomotor capacity and anatomopathological examination of the lesion site. A direct correlation between the neurological recovery potential and time of medullary decompression was observed at the three evaluation methods
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Transplante experimental, subcutâneo e intraperitoneal, de ovário em suínos: estudo histomorfométrico e imunoistoquímico / Experimental transplantation, subcutaneous and intraperitoneal, ovary in pigs: immunohistochemical and histomorphometric studyDamásio, Lia Cruz Vaz da Costa 26 July 2011 (has links)
O transplante autólogo de tecido ovariano constitui alternativa relevante na preservação da fertilidade e da função hormonal ovariana em mulheres sujeitas à falência ovariana prematura e infertilidade, por causas malignas, tratamentos adjuvantes ou cirurgias. É a única opção para crianças, fase pré-puberal e para mulheres que não podem retardar a quimioterapia ou não podem ser submetidas à estimulação do ciclo. O transplante ovariano autólogo pode ser, quanto ao local de reimplantação, ortotópico ou heterotópico e, quanto à conservação, a fresco ou após o período de criopreservação. As várias etapas envolvidas neste transplante são estudadas mundialmente na atualidade, como a retirada e preservação do tecido ovariano, as técnicas de criopreservação, o local apropriado para o reimplante e as possibilidades de redução da perda folicular. A avaliação da apoptose - morte celular programada - é útil na avaliação da rejeição e viabilidade dos enxertos de transplantes estabelecidos na prática clínica, tanto autólogos como heterólogos. Com o intuito de utilizar animais de maior porte, conseguir seguimento de médio prazo e realizar os procedimentos cirúrgicos por via laparoscópica, padrão ouro em humanos, o presente estudo utilizou como modelo experimental fêmeas suínas, em idade reprodutiva, da raça Minipig. Este projeto teve como propósito avaliar a influência da criopreservação e do local de implante na qualidade e na viabilidade do transplante autólogo de ovário, a fresco e após criopreservação, no tecido celular subcutâneo e na região intraperitoneal peri-infundibular. Foram avaliados a quantidade e a densidade folicular dos implantes e os aspectos morfológicos e histomorfométricos, bem como a apoptose, por meio da imunoexpressão de proteínas proapoptóticas- Bax e antiapoptóticas-Bcl-2, além da Caspase 3-clivada, fase final das vias extrínseca e intrínseca dos mecanismos de apoptose.Quarenta animais foram divididos em cinco grupos: Controle com ooforectomia (Grupo I), ooforectomia e transplante a fresco subcutâneo (Grupo II), a ooforectomia e transplante fresco intraperitoneal (Grupo III), ooforectomia e transplante criopreservado subcutâneo (Grupo IV) e ooforectomia e transplante criopreservado intraperitoneal (GrupoV). Os resultados mostraram que independente da técnica empregada, havia folículos em desenvolvimento e corpos lúteos em todos os tecidos ovarianos transplantados; que a contagem de folículos antrais não degenerados foi menor nos grupos após criopreservação em relação ao grupo controle e que a imunoexpressão sugestiva de apoptose ocorreu em todos os grupos transplantados, sendo maior nos transplantes intraperitoneais. Concluiu-se que a técnica utilizada para o transplante de ovário e criopreservação foi viável no modelo suíno, em tecido celular subcutâneo e na região intraperitoneal peri-infundibular. O transplante autólogo heterotópico subcutâneo apresentou melhores taxas de apoptose que o transplante ortotópico. / Autotransplantation of ovarian tissue is an important alternative to preserve fertility and hormonal ovarian function in women undergoing ovarian failure and premature infertilidade, because of cancer or surgery. It is the only option for infants, pre-pubertal patients and for women who can not delay chemotherapy or not may be subjected to stimulation of the cycle. The various steps involved in the transplant are studied worldwide today, as the removal and preservation of ovarian tissue, the techniques of cryopreservation, the appropriate site and mechanisms to reduce follicular loss. Assessment of apoptosis - programmed cell death-is useful in the study of the viability of the grafts and rejection of transplants established in clinical practice, both autologous and heterologous. In order to use larger animals, getting following medium term (over 21 days) and to perform surgical procedures by laparoscopy (gold standard in humans), this study used an experimental model sows, reproductive age, Minipig race. This project aims to evaluate the influence of cryopreservation and implantation site of the quality and viability of ovarian autografts, fresh and after cryopreservation, at subcutaneous site and at intraperitoneal site. We analyzed the quantity and density of follicular implants and the morphological and histomorphometric as well as apoptosis, by proteins immunoexpression antiapoptotic and proapoptotic. Forty animals were divided into five groups: Control with oophorectomy (Group I), oophorectomy and fresh transplantation to subcutaneous site (Group II), oophorectomy and fresh transplantation to intraperitoneal site (Group III), oophorectomy and transplantation of cryopreserved ovarian tissue to subcutaneous site (Group IV) and oophorectomy and transplantation of cryopreserved ovarian tissue to intraperitoneal site (Group V). We concluded that the autologous ovarian transplantation was feasible in the technical proposals, in subcutaneous and intraperitoneal site in the porcine model; that regardless of the technique, there was developing follicles and corpora lutea in all ovarian tissue transplanted; that antral non-degenerate follicle count was lower in groups after cryopreservation that in the control group and that the immunoexpression of apotposis occurred in all transplanted groups, more evident in intraperitoneal transplants
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Validade da identificação do ramo externo do nervo laríngeo superior durante a realização de tireoidectomias / Identification if the external branch of the superior laryngeal nerve during a thyroidectomyCernea, Claudio Roberto 14 June 1991 (has links)
Na primeira parte deste estudo, foram dissecados 30 polos superiores tireoideanos, de 15 cadáveres frescos, com o intuito de se identificar o ramo externo do nervo laríngeo superior (RELS) e analisar as suas relações anatômicas com o pedículo superior da glândula tireóide. Obedecendo a uma classificação eminentemente anátomo-cirúrgica, 1 nervo (3%) não foi localizado, 18 (60%) eram do Tipo 1 (cruzando os vasos tireoideanos superiores acima de 1 cm de um plano horizontal que passava pela borda do polo superior tireoideano), 5 (17%) eram do Tipo 2a (nervo a menos de 1 cm acima do plano acima descrito) e 6 (20%) eram do tipo 2b (nervo abaixo do plano). Esta última configuração anatômica foi considerada de alto risco de lesão iatrogênica durante uma hipotética tireoidectomia. A seguir, foi executado um estudo clínico, prospectivo e randomizado. Setenta e seis doentes, após uma avaliação fonoaudiológica completa pré-operatória, foram divididos em tres grupos. No Grupo 1, o polo superior foi dissecado pelo Autor com lupa, pesquisando-se o RELS, após a secção dos músculos pré-tireoideanos, por meio de um neuro-estimulador e observando-se a consequente contração do músculo crico-tireoídeo (MCf) no próprio campo operatório. No Grupo 2, o polo superior tireoideano foi dissecado por Médicos-Residentes de 20. Ano de Cirurgia Geral, estagiando na Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (DCCP-HC FMUSP), sem qualquer tentativa para se individualizar o RELS. Os indivíduos do Grupo 3 foram operados obedecendo à mesma técnica descrita no grupo anterior, pelo Autor. No período pós-operatório, foi repetida a avaliação fonoaudiológica e realizada uma eletromiografia de ambos os MCT. Os doentes que tiveram uma lesão completa do RELS, comprovada pela ausência de atividade elétrica do MCT, sofreram novas avaliações fonoaudiológica e eletromiográfica tardias, 6 meses após a cirurgia. Nenhum caso do Grupo 1 apresentou lesão completa do RELS. No Grupo 2, 28% dos pacientes exibiram esta lesão, que foi definitiva em 57%. No Grupo 3, constataram-se lesões totais em 12% dos doentes; nenhuma das lesões analisadas tardiamente neste grupo foi definitiva. Quando comparados com os nervos não dissecados, houve um aumento estatisticamente significativo de lesões completas nos Grupos 2 (p=O,0002776) e 3 (p=O,0346393), enquanto que não houve diferença nos doentes do Grupo 1. A avaliação fonoaudiológica revelou uma melhora nos parâmetros dos casos do Grupo 1, mormente aqueles relacionados com a respiração. Observou-se uma deterioração da performance vocal nos doentes do Grupo 2, que persistiu, em parte, na avaliação fonoaudiológica tardia. Já no Grupo 3 foi marcante uma piora estatisticamente significativa nas frequências mais altas e uma redução acentuada na extensão vocal, que foram atribuídas a lesões parciais do RELS, não detectadas pela avaliação eletromiográfica. Concluiu-se que a única forma eficaz de se prevenir uma lesão iatrogênica do RELS durante uma tireoidectomia foi a sua pesquisa sistemática e objetiva na região do polo superior, com O auxílio de um neuro-estimulador. / In the first part of this study, the external branch of the superior laryngeal nerve (RELS) was dissected in the region of 30 superior thyroid poles, in 15 fresh cadavers, with special attention for its anatomical relationship with the superior thyroid vessels. Four different kinds of nerves were found: Not localized - 1 (3%) nerve; Type 1 (crossing the superior thyroid vessels more than 1cm above a horizontal plane located at the upper limit of the superior thyroid pole) - 18 (60%); Type 2a (nerve situated less than 1 cm above the plane) - 5 (17%); Type 2b (nerve below the plane) - 6 (20%). This last relationship was considered to be \"high risk\", regarding an iatrogenic lesion during a hypothetical thyroidectomy. Then, a prospective randomized clinical study was undertaken. Seventy-six patients, after being submitted to a complete phonoaudiological evaluation, were divided in three groups. In Group 1, the superior thyroid pole was dissected by the Author with a loupe, searching the RELS with a nerve stimulator, after dividing the strap muscles to gain better exposure. The identification of the nerve was considered to be positive when a contraction of the cricothyroid muscle (MCT) was obtained. In Group 2, the superior thyroid pole was operated on by 2nd Year General Surgery Residents, training during a I-rnonth period at the Department of Head and Neck Surgery of Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School (DCCP-HC FMUSP), without any attempt to identify the RELS. In Group 3, the patients were operated on by the Author, according to the same technique described for the Group 2. In the postoperative period, the complete phonoaudiological evaluation was repeated and an electromiography of both MCTs was performed. Those cases who showed a complete lesion of the RELS, which was evident by the absence of any electrical activity of the MCT, underwent again both phonoaudiological and electromiographic evaluations, 6 months after the surgery. No patient in Group 1 showed any complete lesion of the RELS. In Group 2, 28% of the cases suffered this lesion, which was definitive in 57%. In Group 3, 12% of the patients had a complete paralysis of the nerve; none of the two lesions analyzed after 6 months (67%) proved to be definitive. A comparison of the three groups was established with the non-dissected nerves. A significant statistical difference was obtained in the Groups 2 (p=0.0002776) and 3 (p=0.00346393), clearly demonstrating an increased risk of lesion in these groups. No difference was observed between Group 1 and the non-dissected nerves group. An actual improvement in the vocal performance was noted in Goup 1, especially regarding respiratory characteristics. On the other hand, the vocal performance worsened in Group 2 patients, and this deterioration persisted, in part, also during the late evaluations. ln Group 3, there was a marked lowering of the highest frequencies, associated with a profound reduction in the vocal extension. These features were attributed to partial RELS lesions, which could not be detected by the electromiography. ln conclusion, the only effective way to prevent an iatrogenic lesion of the RELS during a thyroidectomy was, in this study, an objective and meticulous search of the nerve near the superior thyroid pole, using a nerve stimulator.
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