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Propriedades farmacológicas das cascas de Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel em modelos de analgesia, inflamação e cicatrização em camundongos / Pharmacological properties of the barks of Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel in models of analgesia, inflammation and scarring in miceVieira, Denilson Amorim 31 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-31 / Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel is popularly known in the North and Northeast
Regions of Brazil as janaúba, janaguba, tiborna, jasmim-manga and pau-de-leite, as
well. Brazilian traditional medicine knowledge attributes to the species antiinflammatory,
analgesic, antitumoral and dewormer properties. Thus, the present
study sought to investigate the anti-inflammatory, analgesic and wound-healing
effects of the hidroalcoholic extract (HAE) made from Himatanthus dratiscus stem
bark, which were collected in São Bento (MA) Brazil. Oral administration of HAE (0.5,
0.75 and 1.0 g/kg) reduced in a dose-dependent manner both oedema’s formation
and leukocyte migration in mice submitted to intraplantar injection of 1% carragenin.
Similarly, HAE also reduced the number of contortions in the acetic acid-induced
writhing test. However, HAE had no effect on pain’s central perception. Corroborating
these data, HAE showed significant wound-healing effect since it accelerated the
wound contraction time in the mice. Finally, assessment of in vitro antioxidant activity
of HAE suggested that phenolic compounds found in the extract is able to scavenger
DPPH
radical as fast as well-known antioxidants like -tocopherol. Therefore, this
study shows that HAE promotes relevant analgesic, anti-inflammatory, woundhealing
and antioxidant activity. Moreover, this study contributes to validation of
popular use of the species as well as open up new perspectives for future
investigations. / Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel é popularmente conhecida nas regiões Norte e
Nordeste do Brasil como janaúba, janaguba, tiborna, jasmim-manga, pau-de-leite
entre outras denominações. Na prática popular, esta espécie é usada como antiinflamatória,
antitumoral, analgésica e vermífuga. O presente estudo investigou os
efeitos analgésico, anti-inflamatório, cicatrizante e antioxidante do extrato
hidroalcoólico das cascas do caule da Himatanthus drasticus (EHA) coletadas no
município de São Bento - MA. Quando administrado nas doses de 0,5; 0,75 e 1,0
g/kg (v.o.), o EHA reduziu de forma dependente de dose a formação de edema e a
migração leucocitária em camundongos machos, submetidos a injeção intraplantar
de carragenina 1%. De forma similar, o EHA reduziu o número de contorções
abdominais induzidas por ácido acético 1%, evidenciando a atividade
antinociceptiva. Entretanto, o EHA não promoveu qualquer efeito sobre a percepção
central da dor. Em consonância com estes efeitos, o EHA também mostrou
significante atividade cicatrizante, uma vez que, acelerou o tempo de contração da
ferida induzida por excisão de pele nos camundongos. Finalmente, a avaliação da
atividade antioxidante in vitro do EHA foi sugestiva de que a mistura fenólica
presente no extrato é capaz de sequestrar o radical DPPH em velocidade
semelhante a antioxidantes clássicos como o α-tocoferol. Sendo assim, este estudo
mostra que o EHA das cascas da Himatanthus drasticus possui importante ação
analgésica, anti-inflamatória, cicatrizante e antioxidante. Ademais, este estudo
contribui para a validação do uso popular da espécie e abre perspectivas para novas
investigações.
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Análise do efeito imunomodulador da ouabaína na inflamação e nocicepçãoVasconcelos, Danielle Ingrid Bezerra de 30 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Ouabain, known as a cardiotonic glycoside capable of inhibiting the Na+/K+ ATPase, was widely used
for heart failure treatment. Identified as an endogenous substance, ouabain is capable of interfering
with various physiological functions, including immune system modulation. Besides that, little is known
about the involvement of this substance in nociceptive and inflammatory processes. The present
study investigated the role of ouabain in acute peripheral inflammation induced by intraplantar
administrartion of different phlogistic agents (carrageenan, compound 48/80, histamine, bradykinin,
and PGE2) and in nociceptive processes (abdominal writhing induced by acetic acid and hot plate).
Ouabain produced a significant reduction in the mouse paw edema induced by carrageenan and
compound 48/80. This antiinflammatory effect of ouabain is associated to the inhibition of PGE2,
bradykinin, and mast-cell degranulation, but not to histamine. Ouabain also presented a central and
peripheral anti-nociceptive activity. This analgesic potential might be related to the inhibition of
inflammatory mediators and to activation of opioid receptors, since it was reversed by naloxone, an
opioid antagonist. Additionally, the analgesic effect of ouabain was not related to sedative effect or to
motor function. Taken together, the present work demonstrated for the first time, in vivo, the
antiinflammatory and analgesic potential of ouabain / A Ouabaína é um glicosídeo cardiotônico, inibidor da Na+/K+-ATPase, utilizada na clínica para o
tratamento de insuficiência cardíaca. Atualmente, sabe-se que essa substância é endógena, e capaz
de interferir em várias funções fisiológicas, inclusive em diversos aspectos do sistema imunológico.
Apesar disso, pouco se sabe sobre seu envolvimento em processos inflamatórios e nociceptivos.
Neste trabalho, foi avaliada a atividade da Ouabaína na inflamação aguda desencadeada pela
administração de diversos agentes flogísticos (carragenina, composto 48/80, histamina, PGE2 e
bradicinina) e em modelos nociceptivos (contorções abdominais induzidas por ácido acético e placa
quente). A Ouabaína produziu uma redução no edema de pata produzido por carragenina e pelo
composto 48/80. Esse potencial anti-inflamatório está relacionado ao bloqueio da degranulação de
mastócitos, bem como pela inibição da via da PGE2 e da bradicinina, porém é independente da via
da histamina. A Ouabaína também apresentou uma atividade anti-nociceptiva central e periférica.
Esse efeito está vinculado à inibição da via dos mediadores inflamatórios e a mecanismos opióides,
visto que foi revertido pela administração da naloxona, um inibidor dos receptores opióides.
Adicionalmente, foi descrito que a inibição da dor pela Ouabaína não possui envolvimento com
sedação ou diminuição da capacidade motora. O conjunto desses dados demonstra pela primeira
vez, in vivo, a atividade anti-inflamatória e anti-nociceptiva da Ouabaína.
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