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Efeito do agonista PPAR LYSO-7 sobre a instalação e cicatrização de úlceras gástricas induzidas em camundongos / Effect of PPAR agonist LYSO-7 on installation and healing of gastric ulcers induced in mice.

Santin, José Roberto 20 December 2013 (has links)
A úlcera gástrica é uma doença crônica, de alta prevalência, e a eficácia dos tratamentos farmacológicos disponíveis é limitada pela alta incidência de efeitos adversos. Neste trabalho é mostrado o mecanismo de ação terapêutica e os efeitos toxicológicos da molécula indol-tiazolidínica LYSO-7 em diferentes modelos experimentais de úlcera gástrica. Camundongos Swiss machos foram tratados com veículo, LYSO-7 (5, 25 ou 50 mg/kg, v.o.) ou bezafibrato (25 ou 50 mg/kg, v.o.) 1 hora antes da administração oral de Et/HCl (60%/0,03 M) ou indometacina (100 mg/kg). Em outro conjunto de ensaios, animais foram pré-tratados com GW9962, um antagonista PPARγ (2 mg/kg, i.p.); anticorpo anti-granulócito (50 µL, i.p.), ou L-NAME (70 mg/kg, i.p) 1 hora antes dos tratamentos com veículo ou LYSO-7. Uma hora após administração da solução de Et/HCl, os neutrófilos foram quantificados no sangue e medula óssea, a rede microcirculatória gástrica foi estudada em in situ, utilizando a técnica de microscopia intravital; o tecido gástrico foi utilizado para quantificar a percentagem de área lesada, atividade da MPO, a expressão gênica e proteica de PPARγ, expressão proteica de iNOS e eNOS, e a atividade das enzimas catalase, SOD, GPx, GR e GST. Uma hora após a administração de indometacina, o tecido gástrico foi removido para avaliar a eficácia do tratamento e a secreção de mediadores inflamatórios. Ensaio de úlcera crônica, induzida por ácido acético, foi realizado em camundongos Balb/c WT ou ANXA1-/-, aplicando-se 20µL de ácido acético na camada subserosa do estômago e 24 horas após a indução, os animais foram tratados, uma vez ao dia, durante sete dias com LYSO-7 (50 mg/kg), bezafibrato (50 mg/kg) ou veículo. Foram realizados ensaios com macrófagos recrutados para o peritônio pela ação do tioglicolato de sódio (3%, i.p.) e com neutrófilos recrutados pela ação do glicogênio de ostra (1%, i.p.). Ensaios de toxicologia aguda, crônica e mutagenicidade também foram realizados. Os resultados obtidos mostram que o tratamento com LYSO-7 reduz a área lesada, o influxo de neutrófilos e a estase da rede microcirculatória provocada pela administração de Et/HCl. Os efeitos protetores foram revertidos em animais pré-tratados com GW9962, indicando a participação do PPARγ no efeito. O influxo de neutrófilos é determinante para a lesão, uma vez que a depleção destas células reduziu a ulceração gástrica, e indica que o bloqueio da mobilização de neutrófilos da medula óssea para o sangue e destes para o tecido lesado pela LYSO-7 pode ser um mecanismo de ação gastroprotetora desta molécula. A reversão da estase vascular na microcirculação, mas não o influxo de neutrófilos, é mediado pelo NO, pois o pré-tratamento com L-NAME aboliu os efeitos da LYSO-7 no restabelecimento do fluxo sanguíneo da microcirculação. Este efeito pode ser dependente da maior e menor expressão proteica de eNOS e iNOS, respectivamente. A LYSO-7 foi capaz de alterar favoravelmente a atividade das enzimas antioxidantes no tecido gástrico. Ainda, a LYSO-7 diminuiu a área lesada e reduziu a concentração de TNFα e aumentou a de IL-10 no tecido gástrico lesado pela indometacina. Na resolução do processo inflamatório, o tratamento com LYSO-7 diminuiu a percentagem de área lesada, aumentou a apoptose de neutrófilos e a eferocitose de neutrófilos por macrófagos peritoneais, inibiu a secreção de TNFα e aumentou a secreção de IL-10, TFG-1β e VEGF para o sobrenadante de macrófagos em fagocitose. A resolução de lesão gástrica, bem como a indução da fagocitose pela LYSO-7 foi reduzida em animais ANXA1-/-. As investigações destes últimos dados mostraram a relação da ANXA1 e PPARγ, já que a expressão do receptor é reduzida em macrófagos obtidos de animais depletados de ANXA1. Os estudos toxicológicos mostraram que a LYSO-7 apresenta baixa toxicidade aguda e crônica in vivo, além de não ocasionar mutagenicidade em eritrócitos da medula óssea. Os dados obtidos mostram que a molécula LYSO-7 atua como agonista PPARγ na modulação da úlcera gástrica e modula a migração de neutrófilos e o fluxo sanguíneo na microcirculação. A transativação e transrepressão de eNOS e iNOS, respectivamente, o bloqueio da migração de neutrófilos para a lesão e a inibição da atividade de enzimas oxidativa, ativação de enzimas antioxidantes no epitélio gástrico e a inibição da secreção de mediadores inflamatórios parecem ser os mecanismos de ação da LYSO-7 na citoproteção gástrica. Adicionalmente, a LYSO-7 atua na resolução do processo inflamatório promovendo downregulation na secreção de mediadores inflamatórios, aumento na apoptose de neutrófilos e eferocitose de neutrófilos apoptóticos. / Gastric ulcer is a chronic disease that presents high prevalence, and effectiveness of pharmacological treatments available is limited by several adverse effects. In this study is shown the mechanism of action and toxicological effects of the molecule indole-thiazolidine LYSO-7 in different models of gastric ulcer. Male Swiss mice were treated with vehicle LYSO-7 (5, 25, or 50 mg/kg, p.o.) or bezafibrate (25 or 50 mg/kg, p.o.) 1 hour before the oral administration of Et/HCl (60%/0.03 M) or indomethacin (100 mg/kg). In another set of assays, animals were pre-treated with GW9962, a PPARγ antagonist (2 mg/kg, i.p.), anti-granulocyte antibody (50 µL, i.p.) or L-NAME (70 mg/kg, i.p.) 1 hour before the treatment with vehicle or LYSO-7. One hour after administration of the Et/HCl solution, neutrophils were quantified in the blood and bone marrow, the gastric microcirculatory network was studied in situ by intravital microscopy, in the gastric tissue were quantified the percentage of injured area, MPO activity, PPARγ gene and protein expression, iNOS and eNOS protein expression, and catalase, SOD, GPx, GR and GST activity. One hour after indomethacin administration, gastric tissue was removed to verify the efficacy of LYSO-7 on inflammatory mediator secretion. Chronic ulcer assay induced by acetic acid was carried out in Balb/c WT or ANXA1-/-, applying 20µL of acetic acid in the subserosal layer of the stomach and 24 hours after induction, animals were treated during seven days, once a day, with LYSO-7 (50 mg/kg), bezafibrate (50 mg/kg) or vehicle. Assays were performed with macrophages recruited to the peritoneum by sodium thioglycollate (3%, i.p.) and neutrophils by oyster glycogen (1%, i.p.). Acute and chronic toxicological and mutagenicity assays were also conducted. The results obtained show that LYSO-7 treatment decrease the injured area, neutrophil influx and microcirculatory stasis evoked by Et/HCl administration. Protective effects were reversed in animals pretreated with GW9962, indicating the involvement of PPARγ. Neutrophil influx is a determinant of the gastric lesion, once the depletion of these cells decreased the gastric damage, indicating that in the neutrophil mobilization blockade from the bone marrow to blood and to injured tissue may be a gastroprotective mechanism of LYSO-7. The vascular stasis reversion in the microcirculation is mediated by NO, but not the neutrophil influx, since the pretreatment with L-NAME abolished the effects of LYSO-7 on blood flow. This effect was dependent on increase and decrease of eNOS and iNOS protein expression, respectively. LYSO-7 positively altered the activity of antioxidant enzymes in the gastric tissue. Furthermore, LYSO-7 reduced the injured area and the concentration of TNFα and increased IL-10 in the gastric tissue in the indomethacin-induced ulcer model. In the resolution of inflammation, LYSO-7 treatment decreased the percentage of the injured area, increased the neutrophils apoptosis and the efferocytosis of apoptotic neutrophils by peritoneal macrophages, inhibited the TNFα release and increased the secretion of IL-10, IL-1β and VEGF in the supernatant of phagocytosis assay. The resolution of gastric lesions, as well as, the induction of phagocytosis by LYSO-7 was reduced in animals ANXA1-/-. This data shown the relation of PPARγ and ANXA1, as PPARγ expression is reduced in macrophages obtained from ANXA1-/- animals. Toxicological studies showed that LYSO-7 has low acute and chronic toxicity in vivo, and did not cause mutagenicity in bone marrow erythrocytes. The data obtained show that LYSO-7 acts as PPARγ in the modulation of gastric ulcer and modulate neutrophil migration and blood flow in the microcirculation. The transactivation and transrepression of eNOS and iNOS, respectively, blocking the neutrophil influx into the injury, antioxidant enzymes activation in the gastric epithelium and inhibition of inflammatory mediators release seem to be the mechanisms action of LYSO-7 in gastric cytoprotection. Additionally, LYSO-7 operates in the resolution of inflammation promoting downregulation in the secretion of inflammatory mediators and increases the neutrophil apoptosis and efferocytosis of apoptotic neutrophils.
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Correlação entre títulos de anticorpos anti-D e desfecho gestacional adverso em gestantes com antecedente de doença hemolítica perinatal / Correlation between anti-D antibody titers and adverse pregnancy outcome in pregnant women with history of hemolytic disease of the fetus and newborn

Campos, Marcela Vieira Xavier 14 October 2015 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar a correlação entre títulos de anticorpos anti-D em gestantes com antecedente de doença hemolítica perinatal (DHPN) e desfecho gestacional adverso. MÉTODOS: Coorte retrospectiva (2006-14) envolvendo gestantes Rh negativo, com antecedente de DHPN moderada ou grave, acompanhadas na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Critérios de inclusão: gestação única com idade gestacional inferior a 32 semanas e ausência de derrames cavitários ou hidropisia fetal durante a 1a avaliação ultrassonográfica; e desfecho perinatal conhecido. Necessidade de transfusão intrauterina (TIU), ou ocorrência de óbito fetal (OF) foram considerados os desfechos de interesse. Análise por curva ROC foi utilizada para examinar a correlação entre os títulos de anticorpos e os desfechos; valores de sensibilidade, especificidade, preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN), acurácia e razões de verossimilhança positiva (RVP) e negativa (RPN) foram calculados para diferentes níveis de corte. RESULTADOS: O estudo envolveu 58 gestações com antecedente moderado (n=18, 31%) ou grave (n=40, 69%) de DHPN. Um total de 29 (50,0%) gestações apresentaram desfecho adverso, sendo que TIU foi realizada em 28 (48,3%, 28/58) casos e OF ocorreu em 7 (12,1%, 7/58). A frequência de desfechos adversos foi diferente entre gestantes com título inicial baixo (< 16: 1/10, 10,0%), moderado (entre 16 e 64: 8/22, 26,9%) e alto ( >= 128: 20/26, 76,9%, p < 0,001). O comportamento dos títulos (declínio, estabilidade ou aumento) não se correlacionou com a necessidade de TIU ou OF (p=0,48). A curva ROC dos títulos iniciais de anticorpos apresentou área sob a curva de 0,78 (intervalo de confiança 95%, IC 95%: 0,66 - 0,90) para predição de desfechos gestacionais adversos, sendo 128 o melhor nível de corte, com sensibilidade de 69,0%, especificidade de 79,3%, VPP de 76,9%, VPN de 71,9%, acurácia de 74,0%, RVP de 3,33 (IC95%: 1,68-7,23) e RVN de 0,39 (IC95%: 0,21 - 0,66). CONCLUSÃO: Gestações com antecedente moderado ou grave de DHPN com títulos de anticorpos anti-D iniciais >= 128 apresentam aumento da chance de ocorrência de desfechos gestacionais adversos (TIU ou OF) de 3,33 vezes em relação àquelas com títulos iniciais baixos. Portanto, a titulação inicial de anti-D auxilia na triagem das gestações com maior chance de anemia fetal moderada ou grave, exigindo vigilância com avaliações mais frequentes do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média / OBJECTIVE: To evaluate the correlation between anti-D antibody titers in pregnant women with a previous history of hemolytic disease and adverse pregnancy outcome. METHODS: Retrospective cohort (2006-14) involving Rh negative pregnant women with a previous history of moderate or severe hemolytic disease, seen at the Department of Obstetrics and Gynecology, Hospital das Clinicas, São Paulo University Medical School. Inclusion criteria: singleton pregnancies, without fetal effusions or hydrops, first evaluated before 32 weeks of gestation, and known perinatal outcome. Primary outcomes were: need for intrauterine transfusion (IUT) and/or stillbirth (SB). ROC curve analysis was used to examine the correlation between antibody titers and adverse pregnancy outcome. Sensitivity, specificity, positive predictive (PPV) and negative (NPV) values, accuracy and positive (PLR) and negative (NLR) likelihood ratios were calculated for different cut-offs. RESULTS: The study included 58 singleton pregnancies with a history of moderate (n=18, 31.0%) or severe (n=40, 69.0%) hemolytic disease in a previous pregnancy. Adverse outcome occurred in 29 (50.0%) pregnancies: IUT was performed in 28 (48.3%, 28/58) cases and SB occurred in 7 (12.1%, 7 / 58). The frequency of adverse outcomes was significantly different (p < 0.001) according to initial antibody titers: low ( < 16), 1/10 (10.0%); moderate (between 16 and 64), 8/22 (26.9%); and high ( >= 128), 20/26 (76.9%). ROC curve analysis showed an area under the curve of 0.78 (95% confidence interval, 95% CI: 0.66 to 0.90) for the prediction of adverse pregnancy outcomes. Initial antiD > 128 was considered the best cut-off level, with sensitivity of 69.0%, specificity of 79.3%, PPV of 76.9%, NPV of 71.9%, accuracy of 74.0%, PLR of 3.33 (95% CI: 1.68 to 7.23) and NLR 0.39 (95% CI: 0.21 to 0.66). Antibody levels trend throughout pregnancy (decrease, stability or increase) was not correlated with adverse outcome (p = 0.48). CONCLUSION: Pregnancies with a previous history of moderate to severe hemolytic disease, and initial anti-D antibody titers >= 128, present increased chance (3.33 times) of need for intrauterine transfusion and/or stillbirth compared to those with low initial titers. Therefore, initial anti-D titers improve the screening of pregnancies at higher risk of moderate/severe fetal anemia and will require more frequent monitoring of fetal middle cerebral artery peak systolic velocity
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Estudo histomorfométrico, ultraestrutural e da expressão de Wnt1, WIF-1 e ASIP na pele com melasma em comparação com a pele sã perilesional e retroauricular

Lemos, Ana Cláudia Cavalcante Espósito January 2017 (has links)
Orientador: Hélio Amante Miot / Resumo: O melasma é hipermelanose crônica e adquirida decorrente de um complexo processo que envolve hipertrofia melanocítica e disfunção melanogênica. Acomete preferencialmente o sexo feminino e as lesões ocorrem nas áreas fotoexpostas, especialmente a face. Sua patogênese não é bem compreendida e os estudos clássicos avaliam apenas pele acometida e perilesional, mas pouco se sabe do comportamento da pele fotoprotegida, submetida aos mesmos fatores sistêmicos e genéticos. Neste estudo, objetivamos avaliar características histológicas, vias epidérmicas que influem na melanogênese (Wnt e ASIP) e características ultraestruturais da pele com melasma em comparação com a pele sã adjacente e retroauricular. Para a execução deste estudo transversal com controle intra-sujeito, foram coletadas três biópsias cutâneas (punch 3 mm) de onze mulheres com melasma facial. As áreas de coleta foram a pele com melasma, pele sã adjacente (distando no máximo 2 cm do limite da lesão) e pele retroauricular ipsilateral. Os fragmentos provenientes de dez participantes foram corados por hematoxilina-eosina, ácido periódico de Schiff, Fontana-Masson, picrosirius red, azul de toluidina e Verhöff; imunomarcados para CD34 e submetidos à imunofluorescência direta (IFD) de dupla marcação para proteínas Wnt1, WIF-1 e ASIP. Já os três fragmentos de uma das participantes foram processados para Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). Os dados obtidos foram comparados entre as topografias por modelo linear generali... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Detecção de sífilis adquirida em comunidades de difícil acesso da região Amazônia: desafio a ser superado com a utilização dostestes rápidos / Detecção de sífilis adquirida em comunidades de difícil acesso da região Amazônia: desafio a ser superado com a utilização dos testes rápidos

Benzaken, Adele Schwartz January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / As infecções de transmissão sexual, em especial a sífilis, são um dos problemasde saúde mais comuns e ainda se desconhece sua real magnitude, inclusive no Brasil. Algumas explicações podem ser descritas pela insuficiência de recursos humanos e materiais necessários ao seu diagnóstico em zonas de difícil acesso, em diversos países. Nessas circunstancias, exames de diagnóstico denominados testes rápidos têm um papel importante para a identificação da doença, e, na tentativa de demonstrar sua aplicabilidade e seu papel na gestão de políticas públicas este trabalho atuou em quatro frentes de pesquisa: Primeira - validação das características operacionais, de quatro diferentes testes rápidos treponêmicos em clínica especializada em Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), em Manaus, comparado-os com o FTA-Abs como padrão ouro e a avaliação da aceitabilidade dos testes junto aos profissionais e clientela testada. Segundo- Validação multicêntrica com outros três países participantes do estudo. Terceira Estudos dirigidos a subgrupos de pessoas que habitualmente não acedem, de maneira espontânea, os serviços regulares de saúde. E, por fim Estudos junto a populações de diferentes prevalências para a sífilis. Onde somadas as quatro etapas comprovou-se as principais virtudes desta nova geração de testes, rapidez e facilidade na execução e interpretação; aceitabilidade pelos pacientes e profissionais de saúde; favorecimento da decisão do tratamento imediato; dispensar energia elétrica ou profissional especializado. As evidências levantadas por estas investigações enfatizam o papel que os testes rápidos jogarão nos próximos anos, para o controle da sífilis. / Sexually Transmitted Infections, particularly syphilis, are one of the most common health problems worldwide and its real magnitude is still unknown, including in Brazil. The lack of skilled human resources and basic laboratory infrastructure in areas of difficult access in many parts of the world contribute to explain it. Under these circumstances rapid tests represent a promising and valuable alternative to traditional syphilis diagnostic. To demonstrate the test's applicability and its role for public policy, this thesis explored four different research fronts: First- the validation of the performance characteristics and the operability of different syphilis rapid tests were carried out in a Sexually Transmitted Infection clinic in Manaus, Brazil. Four treponemical syphilis rapid tests were compared against the “gold standard” FTA-Abs. This portion of the research also includes a study on the acceptability of the rapid tests by the health professionals, as well as patients. Second- Validation of syphilis rapid tests with three other countries participating in a multicentric study. Third- Studies on the use and acceptability of the tests for target groups which do not have regular or easy access to health services and are also difficult to reach locations. Lastly, the rapid tests were tested in target groups with different Syphilis prevalence. These different phases of the research proved the virtues of this new generation of tests: speed and ease of use and interpretation of results, patient and health professional acceptability, the test increases the likelihood of immediate treatment, and it does not require electric power or specialized professionals. The results obtained emphasize and evidence the importance of the role that rapid tests have in the diagnosis and control of syphilis.
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Obtenção de anticorpo monoclonal anti-dengue tipo 2 em diferentes meios e sistemas de cultivo

Zanatta, Aline Stelling January 2009 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-11-19T11:45:26Z No. of bitstreams: 1 aline-stelling-zanatta.pdf: 2385669 bytes, checksum: 6f759289878ca2d698465044b392ae3f (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-19T11:45:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 aline-stelling-zanatta.pdf: 2385669 bytes, checksum: 6f759289878ca2d698465044b392ae3f (MD5) Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Desde o trabalho de Köhler e Milstein (1975), hibridomas tem sido cultivados para obtenção de anticorpos monoclonais com finalidade de uso em pesquisa, diagnóstico e terapia. O método tradicional de obtenção de anticorpos monoclonais em altas concentrações é através de indução de ascite em camundongos. Estatécnica vem sendo substituída por cultivos de hibridomas em altas concentrações celulares. Neste trabalho, foram cultivados hibridomas secretores de anticorpos monoclonais anti-dengue tipo 2 em frascos T, garrafas rotatórias (roller) e frascos do tipo spinner, utilizando-se o meio DMEM, suplementado com soro fetal bovino a 10%, e o meio comercial livre de soro animal Ex-Cell® TiterHigh TM (Sigma). Ao longo dos diferentes cultivos, foram avaliadas a concentração celular, viabilidade celular e as concentrações de nutrientes (glicose eglutamina), metabólitos (lactato e amônio) e produto (IgG). A partir dos resultados obtidos, foram calculadas as grandezas representativas do metabolismo celular: concentração máxima de células (X máx), taxa específica de crescimento celular (µexp), tempo de duplicação (td) e coeficientes de rendimento de glicose em células (YX/glc), glutamina em células (Y X/gln), células em produto (YP/X), glutamina em amônio (YNH4/gln), glicose em lactato (Ylac/glc), glicose em produto (YP/glc) e glutamina em produto (YP/gln). O meio livre de soro mostrou ser capaz de fornecer melhores condições para o crescimento celular (alcançando 4 x 106 céls/mL), mantendo a viabilidade por um período maior de tempo, nos três sistemas decultivo testados. Quanto à formação de produto, no meio livre de soro, os hibridomas também secretaram altas concentrações de IgG, alcançando níveis de 3 µg/mL. Os melhores resultados de crescimento e viabilidade celular foram observados em garrafas rollera 40 rpm (após adaptação a rotações inferiores) e a produção de IgG foi maior em garrafas rollera 16 rpm (também após adaptação a rotações inferiores) e em frascos do tipo spinner a 50 rpm (após adaptação a rotações inferiores em garrafas rolleraté 40 rpm). Quando foram comparadas as concentrações de IgG entre os sobrenadantes de cultivo e três amostras de fluido ascítico do mesmo hibridoma, foi observado que o fluido ascítico continha concentrações 10 a 20 vezes maiores que as obtidas nos sobrenadantes de cultivo. Entretanto, como os volumes de sobrenadantes de cultivo são significativamente maiores do que os de fluido ascítico de camundongos, infere-se que é viável a substituição da produção in vivopela obtenção do anticorpo monoclonal estudado neste trabalho em sistemas agitados, utilizando-se meio livre de soro animal. Contudo, sugere-se a condução de experimentos adicionais para confirmação da total viabilidade da obtenção de anticorpos monoclonais anti-dengue tipo2 in vitroutilizando o processo proposto no presente trabalho. / Since Köhler and Milstein’s work (1975), hybridoma cells have been cultured to obtain monoclonal antibodies for research, diagnostic and therapeutic purposes. The traditional method to obtain high concentrations (5 to 10 mg/mL) of the monoclonal antibodies is the induction of ascite in mice. This technique is being replaced by high cell density cultivations. In this work, hybridoma secreting anti-dengue type 2 monoclonal antibodies were cultivated in T flasks, roller bottles and spinner flasks, using DMEM medium supplemented with fetal bovine serum at 10%, and the commercial serum-free medium Ex-Cell® TiterHigh TM (Sigma). Cell concentration, cell viability, as well as concentration of nutrients (glucose and glutamine), metabolites (lactate and amonium) and product (IgG) were evaluated along culture time in the different media and culture systems. Based on these data, variables that reflect the cell metabolism were calculated: maximum cell concentration (Xmáx), specific cell growth rate (µexp), duplication time (td), as well as the yield coefficients of glucose to cells (YX/glc), glutamine to cells (YX/gln), cells to product (YP/X), glutamine to ammonium (Y NH4/gln), glucose to lactate (Ylac/glc), glucose to product (YP/glc) and glutamine to product (YP/gln). Among the culture media, the serum-free medium showed to provide better conditions for cell growth (reaching 4 x 106 cells/mL), keeping high cell viabilities for a longer period, in all three tested culture systems. Concerning product formation, hybridoma also released high IgG concentrations (3 µg/mL) in the serum-free medium. Among the culture systems, the best results for cell growth and viability were found inroller bottles at 40 rpm (after adaptation under lower rotation rates) and IgG production was higher in roller bottles at 16 rpm (after adaptation under lower rotation rates) and in spinner flasks at 50 rpm (after adaptation under lower rotation rates in roller bottles, up to 40 rpm). The IgG concentrations ascitic fluid presented concentrations 10 to 20 times higher thanthose obtained in culture supernatants. However, since the volumes of culture supernatant obtained in relatively simple, small-scale culture systems are significantly higher than thoseof mice ascitic fluids, the replacement of in vivoproduction for in vitroIgG production in stirred systems, using serum-free media, seems to be feasible. Nevertheless, additional experiments should be carried out to confirm the feasibility of switching the production of anti-dengue type 2 monoclonal antibodies for in vitrosystems, using the process proposed in this work.
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Estudo da febre Q em seres humanos, animais domésticos e artrópodes em uma área no Município de Itaboraí, Rio de Janeiro.

Guia, Maria Angélica Monteiro de Mello Mares January 2011 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-12-26T15:22:16Z No. of bitstreams: 1 Tese Monica Lemos Ammon Fernandez.pdf: 8355019 bytes, checksum: dfee6b67fb0314370a761d01a0ee90d4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-26T15:22:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Monica Lemos Ammon Fernandez.pdf: 8355019 bytes, checksum: dfee6b67fb0314370a761d01a0ee90d4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Febre Q é uma zoonose cosmopolita causada por Coxiella burnetii, pequena bactéria intracelular obrigatória gram-negativa e pleomórfica da ordem Legionellales. A doença, que ocorre como pequenos surtos ou como casos isolados, tem amplo espectro de manifestações clínicas, desde uma doença febril limitada, pneumonia, hepatite a endocardite e meningoencefalite. Carrapatos, animais de fazenda, domésticos e selvagens são reservatórios da infecção. A transmissão para o homem ocorre por inalação de aerossóis provenientes de urina, fezes, leite e produtos de abortamento ou menos comumente pela ingestão de leite cru de animais infectados. No Brasil, desde a primeira descrição de febre Q em 1953, em São Paulo, todos os casos têm sido identificados com base em teste sorológico e os poucos estudos soroepidemiológicos em população de risco apontam para a circulação de C. burnetii. Em 2008 foi possível confirmar um caso de febre Q em um paciente, a partir de análise sorológica e molecular. Com o objetivo de rastrear um foco de infecção por C. burnetii, um estudo epidemiológico descritivo foi desenvolvido na área de ocorrência do primeiro caso no Brasil de febre Q confirmado, em 2008, por análise molecular, no Município de Itaboraí, Rio de Janeiro. Análises sorológicas e moleculares foram realizadas em amostras biológicas de familiares e de cães, gatos, cabras e equinos existentes na área estudada, em 2009. Amostras de soro foram submetidas ao teste comercial de imunofluorescência indireta (PANBIOTM), título de corte de 64, para a pesquisa de anticorpo anti-C. burnetii, fases I e II. Amostras de sangue dos familiares e dos animais, assim como de leite, fezes e de secreção nasal, vaginal, além dos artrópodes, coletados nos animais, foram submetidas à PCR (reação em cadeia da polimerase) para a presença da bactéria, utilizando oligonucleotídeos para o gene alvo htpAB. Reatividade foi identificada em amostras de soro da esposa, de 2 dos 13 caninos, 05 de 10 caprinos e 02 das 03 ovinos. O genoma foi recuperado em amostra de sangue e/ou leite ou swab anal de 02 cães e 06 cabras. O sequenciamento dos produtos de PCR amplificados, do soro dos cães e do leite das cabras, mostraram identidade de 99% para as sequências depositadas no GenBank. Embora não seja uma doença de notificação, os dados obtidos confirmam a circulação deste agente zoonótico e servem de alerta para a necessidade de vigilância epidemiológica da febre Q, em especial em Itaboraí, devido, entre outros fatores, ao crescente desmatamento com ocupação de vastas áreas e da criação, informal e de caráter familiar, de cabras leiteiras por pequenos proprietários nas diversas áreas do território nacional. / Q fever is a zoonosis caused by Coxiella burnetii, a obligate intracellular and pleomorphic, small gram-negative bacterium of Legionellales order. The disease, which can occur as small outbreaks or isolated cases, has a broad spectrum of clinical manifestations, from a limited febrile illness, pneumonia, hepatitis, endocarditis, and meningoencephalitis. Ticks, farm animals, domestic and wild are reservoirs of infection. Transmission to humans occurs through inhalation of aerosols from urine, feces, milk and products of abortion or less commonly by ingestion of raw milk from infected animals. In Brazil, since the first description of Q fever in 1953, in Sao Paulo, cases have been identified by serological tests and very few seroepidemiological studies in the population at risk have been performed showing the circulation of C. burnetii. In 2008 it was possible to confirm a case of Q fever in a patient, from molecular and serological analysis. Aiming to track the source of infection for C. burnetii, a descriptive epidemiologic study was developed in the area of occurrence of the first case of Q fever in Brazil in 2008, confirmed by molecular analysis in Itaboraí, Rio de Janeiro. Serological and molecular analysis was performed on biological samples from family and dogs, cats, goats and horses in the area of studied in 2009. Serum samples were tested with commercial indirect immunofluorescence (PANBIOTM), a cutoff of 64, for the detection of anti-C. burnetii, phases I and II. Blood samples from family members and animals, like milk, feces and nasal discharge, vaginal, and arthropods collected in animals were subjected to PCR (polymerase chain reaction) for the presence of bacteria, using primers for htpAB the target gene. Reactivity was detected in serum samples from his wife, two of the 13 dogs, 05 of 10 goats and 02 of 03 sheeps. The genome was recovered in a sample of blood and / or milk or anal swabs from 02 dogs and 06 goats. The sequencing of the PCR products amplified from the serum of dogs and goats' milk, showed 99% identity to the sequences deposited in GenBank Although not a notifiable disease, our data confirm the circulation of this zoonotic agent and serve as a reminder of the need for surveillance of Q fever, especially in Itaboraí due, among other factors, the increasing deforestation and occupation of vast areas and the creation of informal and familiar character in dairy goats by smallholders in various areas of the country.
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Diagnóstico Sorológico da paracoccidioidomicose: comparação entre os testes de Imunodifusão Dupla (IDD) e Ensaio Imunoenzimático (ELISA)

Pereira, Aline Lyra 30 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline Lyra Pereira.pdf: 1742611 bytes, checksum: fac56687c54e0ab6545343dd5ab0a212 (MD5) Previous issue date: 2012-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. Está entre as infecções fúngicas mais frequentes da América Latina, sendo o Brasil o país de maior endemicidade, com maior prevalência na região Sudeste. O diagnóstico considerado por muitos autores padrão-ouro para a PCM é o encontro de células fúngicas sugestivas de Paracoccidioides brasiliensis no Exame Microscópico Direto (EMD) de escarro ou outros espécimes clínicos, como raspado de lesão, aspirado de linfonodos, biopsia, etc. As provas sorológicas têm grande importância, complementando ou substituindo o exame micológico no diagnóstico/prognóstico da doença. O objetivo do presente estudo foi comparar dois desses testes sorológicos para PCM: a imunodifusão dupla (IDD) e o ensaio imunoenzimático ELISA. A metodologia foi estabelecida comparando-se títulos de anticorpos obtidos de três grupos de pacientes: 145 amostras de soros de 83 pacientes com PCM (Grupo I), 49 doadores saudáveis (Grupo II) e 13 pacientes com IDD positiva para outras micoses pulmonares: 11 com histoplasmose e 2 com aspergilose (Grupo III). Nossos resultados mostraram que 8 (9,6%) e 5 (6,0%) dos pacientes com PCM foram falso-negativos ao teste de IDD e ELISA, respectivamente. Dentro do grupo de pacientes saudáveis, não houve casos de falso positivo na IDD, porém, 5 (10,2%) amostras foram positivas com títulos baixos no ELISA. Entre os 13 pacientes com outras micoses, o ELISA mostrou que 10 (77,0%) foram positivos enquanto a IDD não apresentou qualquer caso de reação cruzada. A sensibilidade do ELISA (93,9%) foi um pouco superior ao da IDD (90,3%). A especificidade do ELISA calculada como base o controle saudável e os pacientes com outras micoses foi 89,7% e 23,1%, respectivamente. A IDD mostrou uma especificidade de 100% para ambos os casos. Os valores preditivos positivos e negativos foram de 100% e 83,8% para IDD e de 88,5% e 90,3% para ELISA, respectivamente. A acurácia dos testes também foi calculada: a IDD teve 94,4% e o ELISA 86,2% de acurácia. / Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic mycosis caused by the dimorphic fungus Paracoccidioides brasiliensis. It is among the most common fungal infections in Latin America, with Brazil being the country of highest endemicity, mainly in the Southeast part. The diagnosis considered by many authors as gold standard for the PCM is the finding of suggestive yeast cells of Paracoccidioides brasiliensis in the Direct Microscopic Examination of sputum or other clinical specimens, such as scraping the lesion, lymph node aspirate, biopsy, etc. The serological tests are of great importance, since they complement or replace the mycological examination in the diagnosis / prognosis of the disease. The aim of this study was to compare two serological tests for PCM: a double immunodiffusion (IDD) and Enzyme-Linked Immunoabsorbent Assay (ELISA). The methodology was established by comparing antibody titers obtained from three groups of patients: 145 serum samples from 83 patients with PCM (Group I), 49 healthy blood donors (Group II) and 13 patients with IDD positive for other pulmonary mycoses: 11 with histoplasmosis and 2 with aspergillosis (Group III). Our results showed that eight (9.6%) and 5 (6.0%) of patients with PCM were false negative to the IDD and ELISA tests, respectively. In the group of healthy patients, no cases of false positive in IDD were observed; however, 5 (10.2%) of samples were positive with low titers in ELISA. Among the 13 patients with other mycoses, the ELISA showed that 10 (77.0%) were positive while the IDD tests did not show any case of cross-reaction. The sensitivity of the ELISA (93.9%) was slightly higher than the IDD (90.3%). The specificity of the ELISA calculated basing on the healthy control and patients with other mycoses was 89.7% and 23.1%, respectively. IDD showed 100% of specificity for both cases. The positive predictive and negative predictive values were 100% and 83.8% for IDD and 88.5% and 90.3% for ELISA, respectively. The accuracy of the tests was also calculated: the IDD was 94.4% while ELISA was 86.2%.
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Estudo histomorfométrico, ultraestrutural e da expressão de Wnt1, WIF-1 e ASIP na pele com melasma em comparação com a pele sã perilesional e retroauricular / Histomorphometric and ultrastructural study, as well as evaluation of the expression of Wnt1, WIF-1 and ASIP on the skin of melasma compared to healthy skin adjacent and retroauricular

Lemos, Ana Cláudia Cavalcante Espósito [UNESP] 20 July 2017 (has links)
Submitted by Ana Cláudia Cavalcante Espósito null (anaclaudiaesposito@gmail.com) on 2017-07-27T20:34:29Z No. of bitstreams: 1 Ana Cláudia mestrado para depositar.pdf: 2933638 bytes, checksum: 3c192abd021482675fa186f4c4bba9e4 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-07-31T19:29:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 lemos_acce_me_bot.pdf: 2933638 bytes, checksum: 3c192abd021482675fa186f4c4bba9e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-31T19:29:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lemos_acce_me_bot.pdf: 2933638 bytes, checksum: 3c192abd021482675fa186f4c4bba9e4 (MD5) Previous issue date: 2017-07-20 / Fundo de Apoio à Dermatologia de São Paulo (FUNADERSP) / O melasma é hipermelanose crônica e adquirida decorrente de um complexo processo que envolve hipertrofia melanocítica e disfunção melanogênica. Acomete preferencialmente o sexo feminino e as lesões ocorrem nas áreas fotoexpostas, especialmente a face. Sua patogênese não é bem compreendida e os estudos clássicos avaliam apenas pele acometida e perilesional, mas pouco se sabe do comportamento da pele fotoprotegida, submetida aos mesmos fatores sistêmicos e genéticos. Neste estudo, objetivamos avaliar características histológicas, vias epidérmicas que influem na melanogênese (Wnt e ASIP) e características ultraestruturais da pele com melasma em comparação com a pele sã adjacente e retroauricular. Para a execução deste estudo transversal com controle intra-sujeito, foram coletadas três biópsias cutâneas (punch 3 mm) de onze mulheres com melasma facial. As áreas de coleta foram a pele com melasma, pele sã adjacente (distando no máximo 2 cm do limite da lesão) e pele retroauricular ipsilateral. Os fragmentos provenientes de dez participantes foram corados por hematoxilina-eosina, ácido periódico de Schiff, Fontana-Masson, picrosirius red, azul de toluidina e Verhöff; imunomarcados para CD34 e submetidos à imunofluorescência direta (IFD) de dupla marcação para proteínas Wnt1, WIF-1 e ASIP. Já os três fragmentos de uma das participantes foram processados para Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). Os dados obtidos foram comparados entre as topografias por modelo linear generalizado de efeitos mistos. As participantes eram fototipo III ou IV de Fitzpatrick, com idade média (desvio-padrão) de 42,9 (8,9) anos e apresentavam lesões há 16,7 (7,9) anos. Houve adelgaçamento da camada córnea na pele com melasma e na pele adjacente. Na pele com melasma houve maior compactação da córnea, maior pigmentação melânica epidérmica, maior heterogeneidade do colágeno, elastose solar, maior número de mastócitos, falhas da integridade da zona da membrana basal, melanócitos em pêndulo, bem como maior celularidade e vasos na derme superficial. IFD evidenciou maior intensidade de marcação de Wnt1 na pele com melasma em relação à pele adjacente e maior intensidade na pele retroauricular em relação à pele sã adjacente. Não houve diferença estatística significativa na intensidade de marcação de WIF-1 e ASIP entre as topografias. À MET, houve maior dano estrutural na lâmina lúcida no melasma, bem como maior número de melanossomas maduros e organelas citoplasmáticas nos melanócitos e queratinócitos basais. Tais resultados evidenciam que a pele com melasma apresenta, além da hipertrofia melanocítica, alterações na barreira epidérmica, na derme superior, zona de membrana basal e maior ativação da via Wnt, que diferem da pele fotoexposta adjacente e da retroauricular, configurando um fenótipo individualizado e não somente uma extensão do fotoenvelhecimento ou do envelhecimento intrínseco. / Melasma is a chronic and acquired hypermelanosis resulting from a complex process which involves melanocytic hypertrophy and melanogenic dysfunction. Melasma mainly affects females and lesions occur in the photoexposed areas, especially the face. Its pathogenesis is not well understood, and classical studies evaluate only the affected and perilesional skin, but little is known about the behavior of the non-sun-exposed skin, subjected to the same systemic and genetic factors. In this study, we aimed to evaluate histological features, epidermal pathways that influence melanogenesis (Wnt and ASIP) and ultrastructural characteristics of the skin with melasma in comparison to healthy adjacent and retroauricular skin. For the execution of this cross-sectional study with intrasubject control, three skin biopsies (punch 3 mm) were collected from eleven women with facial melasma. The areas of collection were the skin with melasma, adjacent healthy skin and retroauricular skin. Fragments from ten participants were stained with hematoxylin-eosin, periodic acid from Schiff, Fontana-Masson, picrosirius red, toluidine blue and Verhöff; immunomarked for CD34 and subjected to double-labeled direct immunofluorescence (DIF) for Wnt1, WIF-1 and ASIP proteins. The three fragments of one of the participants were processed for Transmission Electron Microscopy (TEM). The data obtained were compared between topographies by generalized linear model of mixed effects. Participants were Fitzpatrick's phototype III or IV; the mean age (standard deviation) was 42.9 (8.9) years and they had lesions for 16.7 (7.9) years. There was thinning of the corneal layer on the skin with melasma and adjacent skin. In the skin with melasma, there was more corneal compaction, greater epidermal melanic pigmentation, greater collagen heterogeneity, solar elastosis, more mast cells, defects of the basement membrane area, pendulum melanocytes, as well as greater cellularity and vessels in the superficial dermis. DIF showed a greater intensity of Wnt1 marking in the skin with melasma in relation to the adjacent skin, and greater intensity in the retroauricular skin in relation to the adjacent healthy skin. There was no significant statistical difference in the intensity of WIF-1 and ASIP marking between topographies. At TEM, there was more structural damage to the lamina lucida in melasma, as well as more mature melanosomes and cytoplasmic organelles in melanocytes and basal keratinocytes. These results show that melasma skin presents, in addition to melanocytic hypertrophy, alterations in the epidermal barrier, upper dermis, basement membrane zone and greater activation of the Wnt pathway, which differ from adjacent and retroauricular photoexposed skin, forming an individualized phenotype and not only an extension of photoaging or intrinsic aging.
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Análise cinética da resposta imune humoral contra a proteína recombinante SAG2A em pacientes com Toxoplasmose aguda

Santana, Silas Silva 28 March 2011 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Recombinant proteins from Toxoplasma gondii have been used in several experimental models, as well as for serodiagnosis of human toxoplasmosis, particularly to differentiate acute from chronic phases of the infection. In the present study, we evaluated the kinetics of IgM, IgA, and IgG isotypes, in addition to IgG1 and IgG3 subclasses, by testing sequential serum samples from patients with acute toxoplasmosis. It was carried out immunoassays by using SAG2A recombinant antigen and soluble antigen of Toxoplasma (STAg). The avidity of IgG1 antibody was assessed using slot blot assay. Additionally, a ratio between IgG1 and IgG3 subclasses (IgG3:IgG1) was determined and evaluated its degree of association with levels of IgM and IgA specific for STAg and the avidity index of IgG1 specific for SAG2A. The results showed a decreasing kinetic profile for SAG2A and STAg for IgM and IgA. The kinetic profile for the IgG antibody was increasing for both antigens. Compared to the avidity for IgG1, it was observed that sera from an early stage showed a low average avidity of IgG1 for SAG2A while the same samples showed intermediate mean avidity of IgG1 when STAg was used as antigen. In a later phase, the average avidity observed was high for STAg and intermediate for SAG2A in the same tested sera suggesting that SAG2A may be a promising tool for the detection of avidity. Associations between IgG3/IgG1 and specific IgM and IgA levels for STAg and the avidity index of specific IgG1 for SAG2A were found, and together these parameters could be used as valuable tools in the diagnosis of human toxoplasmosis, especially in situations when the determination of different phases is critical. / Proteínas recombinantes de Toxoplasma gondii têm sido utilizadas em diversos modelos experimentais, assim como para o diagnóstico sorológico da infecção humana por este parasito, principalmente com o intuito de diferenciar as fases aguda e crônica da toxoplasmose. Neste estudo, foi avaliada a cinética dos anticorpos IgM, IgA ,IgG e subclasses (IgG1 e IgG3) através de imunoensaios realizados em amostras seqüenciais de soros humanos, provenientes de pacientes com toxoplasmose aguda. Estas amostras foram testadas frennte ao antígeno recombinante SAG2A, utilizando-se como paradigma de comparação o antígeno solúvel total de Toxoplasma (STAg). A avidez do anticorpo IgG1 foi avaliada utilizando a metodologia slot-blot. Adicionalmente, a razão entre as subclasses IgG3 e IgG1 (IgG3:IgG1) foi determinada e avaliada quanto ao grau de associação com os níveis de IgM e IgA específicos para STAg e aos índices avidez de IgG1 específicos para SAG2A. Os resultados demonstraram a presença de níveis decrescentes de IgM e IgA para ambos os antígenos utilizados, enquanto que para o isotipo IgG o perfil cinético demonstrou níveis crescentes para ambas preparações antígênicas. Em relação aos índices de avidez para IgG1, foi observado que amostras de soros de uma fase inicial apresentaram baixa avidez média de anticorpos IgG1 dirigidos para SAG2A, enquanto que as mesmas amostras demonstraram avidez média intermediária de IgG1 quando STAg foi utilizado como antígeno. Já em uma fase mais tardia, a avidez média observada foi alta para STAg e intermediária com SAG2A. A razão entre IgG3:IgG1 obtida no primeiro bimestre foi significantemente maior para SAG2A em comparação com STAg. Tomados em conjunto, os resultados obtidos no presente estudo indicam que a proteína recombinantes SAG2A pode se constituir em uma ferramenta efetiva na diferenciação das fases da infecção humana por T. gondii. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Avaliação da expressão do fator de crescimento endotelial vascular e da endoglina nos pacientes eritrodérmicos com pênfigo foliáceo / Vascular endothelial growth factor and endoglin expression in erythrodermic patients with pemphigus foliaceus

Denise Miyamoto 07 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O pênfigo foliáceo (PF) caracteriza-se pela síntese de autoanticorpos contra a desmogleína 1 (Dsg1) com acantólise na epiderme superior. As lesões na face e tronco podem evoluir para eritrodermia (PFE), cuja patogênese é pouco conhecida. Estudos prévios sugerem a participação do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da endoglina (Eng). OBJETIVOS: Avaliar dados demográficos, expressão tecidual e níveis séricos do VEGF e Eng, bem como o perfil dos imunocomplexos no PFE. PACIENTES, MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionados pacientes de PFE (n=31) e indivíduos controles com pênfigo vulgar (PV; n=10), psoríase (PSO; n=10) e saudáveis (CS; n=14) com amostras de soro e pele armazenadas. Os níveis séricos do VEGF, receptor solúvel do VEGF (sVEGFR-1), anti-Dsg1 e -Dsg3 foram avaliados por meio da técnica de ELISA, e a presença do VEGF, Eng, e imunocomplexos in situ foi determinada por imuno-histoquímica (IH) em plataforma automatizada (n=19). Após digitalização das lâminas, a reatividade aos anticorpos supracitados foi classificada manualmente em: 0 (ausente), 1 (discreta-moderada) e 2 (intensa), e analisada por software. RESULTADOS: PFE ocorreu no início da doença em 25/31 pacientes (80,6%), com média de idade de 42,7 anos e predomínio feminino (23/31; 74,2%). Os pacientes foram hospitalizados em média por 41,2 dias; infecção bacteriana foi a principal complicação (30/31; 96,8%), com bacteremia em 10/31 (32,3%) causada por Staphylococcus aureus em 7/10 (70%) dos pacientes. Infecção pelo vírus do herpes simples (HSV) em 11/31 (35,5%) doentes determinou internação prolongada. Valores de imunofluorescência indireta, e anti-Dsg1 e VEGF séricos (ELISA) foram superiores no PFE vs. PF não-eritrodérmico (PFNE) (p < 0,05). Níveis do sVEGFR-1 foram semelhantes no PFE e PFNE, e correlacionaram-se fracamente com a anti-Dsg1 no PFNE (p=0,034). A avaliação manual da IH com anti-VEGF no PFE foi estatisticamente diferente do PFNE (p=0,042) e CS (p=0,004), e similar ao PV (p=0,667) e PSO (p=0,667). Já no PFNE, a expressão do VEGF foi estatisticamente diferente do PV (p=0,049) e PSO (p=0,049) e semelhante ao CS (p=0,247). A contagem automatizada dos vasos marcados com anti-Eng no PFE foi similar ao PFNE (p=0,700) e PSO (p=0,133), e diferente do PV (p=0,0009) e CS (p=0,0009). A avaliação de 6 espécimes de PFE mostrou depósitos de imunocomplexos: intercelulares intraepidérmicos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=5) e IgM (n=1); nas células inflamatórias com IgG e C3 (n=6), IgM e IgA (n=1); nos vasos com IgG, C3 e IgA (n=6), e IgM (n=5); e nos anexos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=3) e IgM (n=1). CONCLUSÕES: O PFE predomina no início da doença e em mulheres, com maior risco de infecção. O aumento do VEGF sérico e tecidual sugere uma resposta reparadora ao dano tecidual causado pelos níveis elevados de autoanticorpos no PFE. A menor expressão de Eng no PFE indica uma desregulação da angiogênese na eritrodermia. De forma pioneira, a IH automatizada demonstrou a presença de imunocomplexos intraepidérmicos e nas estruturas dérmicas / BACKGROUND: Pemphigus foliaceus (PF) is characterized by the production of autoantibodies against desmoglein 1 (Dsg1), triggering superficial acantholysis. Lesions on the face and trunk may evolve to erythroderma (PFE). The pathogenesis of PFE is not fully understood. Previous studies suggest the role of vascular endothelial growth factor (VEGF) and endoglin (Eng). OBJECTIVES: To evaluate demographic data, VEGF and Eng expression, and immune complexes deposition in patients with PFE. METHODS: This study included patients with PFE (n=31) and controls with pemphigus vulgaris (PV; n=10), psoriasis (PSO; n=10), and health individuals (CS; n=14) that had serum and skin samples stored. Serum levels of VEGF, soluble VEGF receptor (sVEGFR-1), anti-Dsg1 and Dsg3 were measured by ELISA, and the in situ expression of VEGF, Eng, and immune complexes was evaluated utilizing an automated immunohistochemistry (IH) platform (n=19). After digitalizing the slides, the reactivity was manually classified as 0 (negative), 1 (mild-to-moderate) and 2 (intense), and also analyzed by software. RESULTS: PFE occurred at the onset of the disease in 25/31 (80.6%) patients, with a mean age of 42.7 years and a female predominance (23/31; 74.2%). Patients were hospitalized with an average length of stay of 41.2 days. Bacterial infection was the main complication (30/31; 96.8%), with bacteremia in 10/31 (32.3%) due to Staphylococcus aureus in 7/10 (70%) patients. Herpes simplex virus infection in 11/31 (35.5%) PFE patients caused prolonged hospitalization. Indirect immunofluorescence titers and serum anti-Dsg1 and VEGF (ELISA) were increased in PFE vs. non-erythrodermic PF (PFNE) (p < 0.05). Serum levels of sVEGFR-1 were similar in PFE and PFNE, and weakly correlated with anti-Dsg1 in PFNE (p=0.0342). Manual analysis of anti-VEGF positivity in PFE was statistically different from PFNE (p=0.042) and CS (p=0.004), and similar to PSO (p=0.667) and PV (p=0.667). VEGF expression in PFNE was statistically different from PSO (p=0.049) and PV (p=0.049) and similar to CS (p=0.247). The automated positive vessel count with anti-Eng was similar between PFE and PFNE (p=0.700) and PSO (p=0.133), but different from PV (p=0.0009). Immune complex deposits were evaluated in 6 specimens obtained during PFE and exhibited: intraepidermal intercellular deposits with IgG and C3 (n=6), IgA (n=5) and IgM (n=1); reactivity to inflammatory cells with IgG e C3 (n=6), IgM and IgA (n=1); vascular deposits with IgG, C3 and IgA (n=6), and IgM (n=5); and adnexal positivity with IgG and C3 (n=6), IgA (n=3) and IgM (n=1). CONCLUSIONS: Erythroderma predominates at the onset of PF, especially in women, with higher infectious risk. Increased expression of serum and in situ VEGF suggests that healing processes are triggered in response to the tissue damage caused by high levels of circulating autoantibodies in PFE. The reduced expression of Eng in PFE demonstrates a dysregulated angiogenesis during erythroderma. To the best of our knowledge, this is the first study that showed intraepidermal and dermal deposits of multiple immune complexes utilizing automated IH analysis

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