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Controle alternativo da antracnose em fruto de goiabeira, em laboratórioRozwalka, Luciane Cristina January 2003 (has links)
Orientadora: Maria Lúcia Rosa Zaksevskas da Costa Lima / Co-orientadora: Louise Larissa May de Mio / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Agrárias, Programa de Pós-Graduaçao em Agronomia. Defesa: Curitiba, 2003 / Inclui bibliografia / Área de concentraçao: Produçao vegetal / Resumo: A antracnose ou mancha-chocolate é considerada uma das doenças mais graves em póscolheita na cultura da goiabeira (Psidium guajava L.), podendo vir a ser juntamente com o resíduo de produtos químicos um entrave para exportação. Embora, o controle químico de doenças de plantas, seja considerado em muitos casos, a única medida eficiente e economicamente viável de garantir produtividade e qualidade visadas pela agricultura moderna, o uso contínuo pode promover a seleção de fungos patogênicos resistentes. Desta forma, a busca de métodos de controle alternativo, como a exploração da atividade biológica de compostos secundários presentes em plantas medicinais e a indução de resistência, torna-se necessária para atender as normas de qualidade do mercado externo, principalmente em relação à extinção e/ou substituição do uso de produtos químicos (agrotóxicos) por produtos biológicos ou fitorreguladores. O presente trabalho teve como objetivo geral, a avaliação do potencial de plantas medicinais (in vitro) e adubos foliares e ativadores de plantas (in vivo) como método de controle alternativo do patógeno Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides). Os experimentos foram realizados no Laboratório de Fitopatologia, do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, no Setor de Ciências Agrárias da UFPR, Curitiba/PR. As plantas medicinais, avaliadas quanto ao potencial de inibição do crescimento micelial e germinação de Glomerella cingulata e Colletotrichum gloeosporioides, na forma de extratos aquosos foram: alecrim (Rosmarinus officinalis), alfavaca (Ocimum basilicum), bardana (Articum lappa A. minus), calêndula (Calendula oficcinalis), camomila (Chamomila recutita), capim-limão (Cymbopogon citrates), cavalinha (Equisetum sp), cravo-da-Índia (Syzygium aromaticum), espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), funcho (Foeniculum vulgare), gengibre (Zingiber officinale), goiaba (Psidium guajava), hortelã (Mentha piperita), lípia (Lippia Alba), quebra-pedra (Phyllanthus sp), sabugueiro (Sambucus nigra), tansagem (Pantago australis, P. major) e tagetes (Tagetes minuta) e na forma de óleos essenciais: alecrim, alfavaca, calêndula, camomila, capimlimão, cravo, funcho, gengibre, goiaba, laranja (Citrus sinensis), lípia, macela (Achrylocline satureioides), e tagetes. O extrato e o óleo essencial cravo-da-Índia inibiu em 100% o crescimento micelial de Glomerella cingulata e Colletotrichum gloeosporioides, e a germinação de Colletotrichum gloeosporioides, in vitro. O óleo essencial de capim-limão inibiu em 62,8% o crescimento micelial de Glomerella cingulata e, em 100% Colletotrichum gloeosporioides. Os óleos essenciais de alfavaca, funcho e gengibre apresentaram percentual de inibição de Colletotrichum gloeosporioides superior a 50% . O extrato aquoso de alecrim inibiu o crescimento micelial de Glomerella cingulata em 67%. O extrato de bardana favoreceu o crescimento micelial de ambas as formas do patógeno, da mesma forma os extratos aquosos de hortelã e sabugueiro favoreceram o crescimento micelial de Colletotrichum gloeosporioides. No controle alternativo em frutos de goiabeira, da variedade Paluma (polpa vermelha), o extrato de cravo a 2,5% apresentou-se como o tratamento mais eficiente, estatisticamente. Os óleos essenciais de cravo e capim-limão, pela volatilização e concentração, provocaram alterações fisiológicas na casca. A inibição total ou parcial do crescimento micelial de Glomerella cingulata e Colletotrichum gloeosporioides, observada in vitro, pelos extratos aquosos e óleos essenciais obtidos a partir de plantas medicinais, indica a existência de compostos com ação fungitóxica possibilitando o emprego destas no controle alternativo da antracnose em frutos de goiabeira. / Abstract: The antracnose or chocolate-stain is considered one of the most serious diseases in posthaversting of the guava culture (Psidium guajava L.), that can come to be, together with the chemical products residues an obstacle for exportation. Although, the chemical control of diseases of plants be considered, in many cases, the only efficient and economically viable measurement of guaranteeing productivity and quality sought by the modern agriculture, the continuous use can promote the selection of fungy phatogens resistant. This way, the search for methods of alternative control, as the biological activity exploration of having secondary compounds presents in medicinal plants and the resistance induction, becomes necessary to assist the norms of quality of the external market, mainly in relation to the extinction and/or substitution of the use of chemical products (toxic agriculture products) for biological products or phytorregulators. The present work had as general objective, the evaluation of the potential of medicinal plants, leaf fertilizers and activators of plants as method of alternative control of the pathogen Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides) effecter of the antracnose in guava fruits (Psidium guajava L.). The experiments were accomplished in the Phytopathological Laboratory, of the Department of Fitotecnia and Fitossanitarismo, in the Section of Agrarian Sciences of UFPR, Curitiba/PR. In the alternative control of Glomerella cingulata and Colletotrichum gloeosporioides, in vitro, the medicinal plants were appraised with relationship to the potential of inhibition of the micelial and germination growth, in the form of aqueous extracts: rosemary (Rosmarinus officinalis), basil (Ocimum basilicum), burdock (Articum lappa, A. minus), calendula (Calendula oficcinalis), chamomile (Chamomila recutita), lemon grass (Cymbopogon citrates), cavalinha (Equisetum sp), clove (Syzygium aromaticum), espinheira-saint (Maytenus ilicifolia), fennel (Foeniculum vulgare), ginger (Zingiber officinale), guava (Psidium guajava), mint (Mentha piperita), lípia (Lippia Alba), break-stone (Phyllanthus sp), elderberry (Sambucus nigra), tansagem (Pantago australis, P. major) and tagetes (Tagetes minuta), and in the form of oils essences: rosemary, basil, calendula, chammomile, lemon grass, clove, fennel, ginger, guava, orange (Citrus sinensis), lípia, mayweed (Achrylocline satureioides) and tagetes. The clove, in the extract forms and essential oil, came as a potential product in the inhibition of the development of the pathogen inhibiting in 100% the micelial growth of Glomerella cingulata and Colletotrichum gloeosporioides, and the germination of Colletotrichum gloeosporioides, in vitro. The lemon grass was shown as efficient controlling in 62,8% the micelial growth of Glomerella cingulata and, in 100% of Colletotrichum gloeosporioides. The essential oils of basil, fennel and ginger presented percentile of inhibition of Colletotrichum gloeosporioides higher at 50%. The aqueous extract of alecrim inhibited the micelial growth of Glomerella cingulata in 67%. The burdock extract favored the micelial growth in both ways of the pathogen, in the same way the aqueous extracts of mint and elderberry favored the micelial growth of Colletotrichum gloeosporioides. In the alternative control in guava fruits, of the variety Paluma (red pulp), the clove extract at 2,5% came as the most statistically efficient treatment. The essential oils of clove and lemon grass for the volatilization of some compounds or contact with the fruits provoked physiologic alterations in the peel. The total or partial inhibition of the micelial growth of Glomerella cingulata and Colletotrichum gloeosporioides, observed in vitro, for the aqueous extracts and essential oils obtained from medicinal plants, indicates the existence of compounds with fungicides action that will facilitate the employment of these in the alternative control of the antracnose in guava fruits.
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Introgressão de alelos de resistência aos patógenos da antracnose, mancha-angular e ferrugem em linhagens de feijão tipo carioca / Introgression of resistance alleles to the pathogens anthracnose, angular leaf spot and rust in carioca bean linesPereira, Alisson Campos 11 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Aiming to incorporate resistance to the pathogens anthracnose, angular spot, and rust in the bean lines BRSMG Talismã, VC 8 and VC 9, crosses were made between these lines and line Rudá-R (pyramided Rudá), donor of the genes Phg1, Co-4, Co-10 and Ur-ON, which confer resistance against Pseudocercospora griseola, Colletotrichum lindemuthianum and Uromyces appendiculatus. After the crosses were made, the backcross populations were obtained, and the RC1F1 plants were inoculated with the pathotype 65 of C. lindemuthianum. The lines shown to be resistant were genotyped with the markers SCARH13, SCARY20 and SCARF10, linked to the genes Phg1, Co-4 and to the genic bloc Co-10/Ur-ON, respectively. Based on the molecular data, 44 plants were selected and their seeds multiplied. The families originated from these plants were evaluated in three seasons (2007 dry and winter seasons and 2008 dry season) for grain yield, plant architecture and grain aspects. Based on these considerations and molecular data, 13 promising families were selected. From each of these families, 40 plants were inoculated with the mixture of the breeds 65 and 453 of C. lindemuthianum. The plants shown to be resistant were inoculated with the pathotype 31-17 of P. griseola. Ninety and five plants presented resistance to two pathogens and were genotyped with the markers SCARH13 (Phg1), SCARY20 (Co-4), SCARF10 (Co-10 /Ur-ON), SCARAS13 (Co-4) and SCARBA08 (Ur-ON). The resistant plants and carriers of the molecular marks of interest were selected. / Visando incorporar resistência aos patógenos da antracnose, mancha-angular e ferrugem nas linhagens BRSMG Talismã, VC 8 e VC 9, foram realizados cruzamentos destas com a linhagem Rudá-R (Rudá piramidado), doadora dos genes Phg1, Co-4, Co-10 e Ur-ON, que conferem resistência à Pseudocercospora griseola, Colletotrichum lindemuthianum e Uromyces appendiculatus. Após a realização dos cruzamentos e obtenção das populações de retrocruzamento, as plantas RC1F1 foram inoculadas com o patótipo 65 de C. lindemuthianum. Aquelas que se mostraram resistentes foram genotipadas com os marcadores SCARH13, SCARY20 e SCARF10, ligados aos genes Phg1, Co-4 e ao bloco gênico Co-10/Ur-ON, respectivamente. Com base nos dados moleculares foram selecionadas 44 plantas, que tiveram suas sementes multiplicadas. As famílias provenientes destas plantas foram avaliadas em três safras (seca e inverno de 2007 e seca de 2008) quanto à produtividade de grãos, arquitetura de planta e aspecto dos grãos. Levando-se em conta estas avaliações e os dados moleculares, foram selecionadas 13 famílias que se mostraram promissoras. De cada uma dessas famílias foram inoculadas 40 plantas com a mistura das raças 65 e 453 de C. lindemuthianum. As plantas que se mostraram resistentes foram, em seguida, inoculadas com o patótipo 31-17 de P. griseola. Noventa e cinco plantas apresentaram resistência aos dois patógenos e foram genotipadas com os marcadores SCARH13 (Phg1), SCARY20 (Co-4), SCARF10 (Co-10 /Ur-ON), SCARAS13 (Co-4) e SCARBA08 (Ur-ON). As plantas resistentes e portadoras das marcas moleculares de interesse foram selecionadas.
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Caracterização estrutural do gene que codifica a histidina quinase slnCl1 e sua relação com a patogenicidade, osmorregulação e resistência a fungicidas em Colletotrichum lindemuthianum / Structural characterization of the gene slnCl1 coding for a histidine kinase and its relation to pathogenicity, osmoregulation and fungicide resistance in Colletotrichum lindemuthianumSantos, Leandro Vieira dos 01 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The filamentous fungus Colletotrichum lindemuthianum (Sacc & Magnus) Briosi & Cav., causal agent of anthracnose, is an important pathogen of common bean (Phaseolus vulgaris L.). This fungus is an excellent model organism for understanding the infection process of pathogenic fungi. A C. lindemuthianum non-pathogenic mutant (LVSa1) with partial deficiency in the production of melanin was obtained through plasmid insertional mutagenesis. The aim of this study was to isolate and characterize the interrupted gene in theLVSa1 mutant and demonstrate its importance in the plant infection process. The mutated gene was isolated from a C. lindemuthianum genomic bank and named slnCl1. The sequence analysis revealed that slnCl1 encodes a histidine kinase. The sequence presents an ORF of 3555 base pairs, interrupted by three putative introns, containing 51, 87 and 89 bp. The multiple alignment of the deduced sequence of the protein, including sequences of all histidine kinases classes available in the databases, grouped SlnCl1 in class VI; possessing highly conserved regions characteristic of histidine kinase, and related to its function. A mutant with partial deficiency for the production of melanin was obtained through site-directed insertional mutagenesis using a gene fragment. This mutant showed a significant reduction in the ability to infect bean leaves, demonstrating that SlnCl1 is important to the pathogenicity process of this fungus. As many histidines kinases already described in fungi, SlnCl1 is involved in osmoregulation and adaptation to different osmotic concentrations in C. lindemuthianum. Furthermore, through this sensor protein, the fungus can distinguish the osmotic stress caused by high concentrations of sugars and salts. The mutant was sensitive to fungicides that target a MAPK signaling pathway, probably regulated by slnCl1. The results suggest that C. lindemuthianum must have other histidines kinases involved in the osmoregulation process. The study of the signaling cascade regulated by slnCl1 may represent a major advance in understanding the pathogenicity and developing new methods to combat this disease. / O fungo filamentoso Colletotrichum lindemuthianum (Sacc & Magnus) Briosi & Cav., agente causal da antracnose, é um importante patógeno do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.). Esse fungo é um excelente modelo de estudo para o entendimento do processo de infecção de fungos fitopatogênicos. Por meio de mutagênese por inserção de plasmídeo foi obtido um mutante (LVSa1) não patogênico de C. lindemuthianum com deficiência parcial na produção de melanina. O objetivo desse trabalho foi isolar e caracterizar o gene interrompido no mutante LVSa1 e comprovar a sua importância no processo de infecção da planta. O gene mutado foi isolado de um banco genômico de C. lindemuthianum e denominado slnCl1. A análise da sequência revelou que slnCl1 codifica uma histidina quinase. A sequência apresenta uma ORF de 3555 pares de bases, interrompida por três íntrons putativos, contendo 51, 87 e 89 pb. O alinhamento múltiplo da sequência deduzida da proteína, com sequências de todas as classes de histidinas quinases disponíveis nos bancos de dados agrupou SlnCl1 na classe VI, possuindo regiões extremamente conservadas características de histidina quinases e relacionadas a sua função. Por meio de mutagênese insercional sítio dirigida utilizando um fragmento do gene, foi obtido um mutante que apresentou deficiência parcial na produção de melanina. Esse mutante apresentou uma redução significativa na capacidade de infectar folhas de feijoeiro, demonstrando que SlnCl1 é importante no processo de patogenicidade desse fungo. Como muitas histidinas quinases já descritas em fungos, SlnCl1 apresenta envolvimento no processo de osmorregulação e adaptação a diferentes concentrações osmóticas em C. lindemuthianum. Além disso, por meio dessa proteína sensora, o fungo pode distinguir o estresse osmótico causado por altas concentrações de açúcares e de sais. O mutante mostrou-se sensível a fungicidas que tem como alvo uma via de sinalização MAPK, provavelmente regulada por slnCl1. Os resultados obtidos sugerem que C. lindemuthianum deve possuir outras histidinas quinases envolvidas no processo de osmorregulação. O estudo da cascata de sinalização regulada por slnCl1 pode representar um grande avanço no entendimento do processo de patogenicidade e na elaboração de novos métodos de combate a doença.
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A pectato liase codificada pelo gene pecCl1 é importante para agressividade de Colletotrichum lindemuthianum / The pectate lyase encoded by the gene pecCl1 is important for aggressiveness of Colletotrichum lindemuthianumFassoni, Andréia Cnossen 20 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Colletotrichum lindemuthianum is the causal agent of common bean anthracnose. Genes that encode cell wall-degrading enzymes are essential for the development of this disease. The pectinases are characterized as the most important group of cell wall- degrading enzymes produced by phytopathogen fungi. The gene coding for pectate lyase, pecCl1, was previously identified in a suppressive subtractive library of bean infected with C. lindemuthianum. Isolation of the gene pecCl1 made it possible to obtain mutants and to analyze the regulation of this gene during development of anthracnose, determining whether the pectate lyase is a pathogenic factor. Thus, the aim of our study was structurally and functionally characterize the gene encoding pectate lyase in C. lindemuthianum. Initially, was performed the structural analysis of the gene pecCl1. The complete nucleotide sequence of the gene pecCl1 was deposited in Genbank with accession number JX270683. The analysis of the promoter region revealed some putative cis-elements and potential binding motifs of transcription factors involved in the regulation of pectate lyase gene expression. The deduced amino acid sequence of pecCl1 showed sequence identity with the pectate lyase F of Colletotrichum higginsianum and the pectate lyase C of Glomerella graminicola M1.001. Furthermore, it was found putative conserved domain pfam03211 of the pectate lyases superfamily. The gene pecCl1 is represented by a single copy in the C. lindemuthianum genome. However, into the genome of Colletotrichum graminicola, three sequences encoding pectate lyase showed sequence identity with the gene pecCl1 of C. lindemuthianum, and into the genome of C. higginsianum seven sequences encoding pectate lyase showed sequence identity with the gene pecCl1 of C. lindemuthianum, indicating that the C. lindemuthianum genome can possess other genes encoding pectate lyase. Phylogenetic analysis of pectate lyase amino acid sequences of filamentous fungi exhibited the formation of two distinct groups which are grouped on the basis of members of the pectate lyases multigene family. The Split-Marker technique was effective in C. lindemuthianum pecCl1 gene inactivation, allowing the study of pecCl1 function in a mutant by specific integrations and without ectopic integrations. The pecCl1 gene inactivation did not lead to complete loss of the pectate lyase activity, and consequently only decreased anthracnose symptoms in its host, which is consistent with the presence of other genes coding pectate lyase, allowing greater flexibility in pathogen aggressiveness. The analysis of differential expression of gene pecCl1 by qPCR was performed at different stages of bean infection and were observed expression levels of pecCl1 at all stages of development of the fungus in the plant, but a significant increase was observed five days after infection, in the onset of necrotrophic stage. At this stage, secondary hyphae cause extensive degradation of plant cell wall through the secretion of wide range of depolymerases, among these, the pectate lyase. Thus, the pectate lyase encoded by the gene pecCl1 is important to aggressiveness of C. lindemuthianum. The analysis of pectate lyases in C. lindemuthianum can not only assist in understanding the disease, but may also lead to discovery of one more target for disease control. / Colletotrichum lindemuthianum é o agente causal da antracnose do feijoeiro comum. Genes que codificam enzimas que degradam a parede celular são essenciais para o desenvolvimento dessa doença. As pectinases são caracterizadas como o grupo de enzimas que hidrolisam a parede celular mais importante produzidas por fungos fitopatogênicos. O gene pecCl1, que codifica pectato liase, foi previamente identificado em uma biblioteca subtrativa supressiva de feijoeiro infectado com C. lindemuthianum. O isolamento do gene tornou possível a obtenção de mutantes e análise da regulação deste gene durante o desenvolvimento da antracnose, visando determinar se a pectato liase é um fator de patogenicidade. Desta forma, o objetivo do nosso trabalho foi caracterizar estruturalmente e funcionalmente o gene que codifica pectato liase em C. lindemuthianum. Inicialmente, foi realizada a análise estrutural do gene pecCl1. A sequência completa de nucleotídeos do gene pecCl1 foi deposita no Genbank com número de acesso JX270683. A análise da região promotora revelou alguns possíveis cis-elementos e sítios de ligação a fatores de transcrição envolvidos na regulação da expressão gênica da pectato liase. A sequência de aminoácidos deduzida de pecCl1 apresentou identidade de sequências com a pectato liase F de Colletotrichum higginsianum e a pectato liase C de Glomerella graminicola M1.001. Além disso, detectou-se um possível domínio conservado pfam03211 da superfamília de pectato liases. O gene pecCl1 encontra-se representado por uma cópia única no genoma de C. lindemuthianum. No entanto, no genoma de Colletotrichum graminicola, três sequências que codificam pectato liase apresentaram identidade de sequências com o gene pecCl1 de C. lindemuthianum, e no genoma de C. higginsianum sete sequências que codificam pectato liase apresentaram identidade de sequências com o gene pecCl1 de C. lindemuthianum, indicando que o genoma de C. lindemuthianum pode possuir além do gene pecCl1 outros genes que codificam pectato liase. A análise filogenética de sequências de aminoácidos de pectato liases de fungos filamentosos mostrou a formação de dois grupos distintos, que se agruparam com base nos membros da família multigênica de pectato liases. A técnica de Split-Marker mostrou-se eficiente na inativação do gene pecCl1 de C. lindemuthianum, possibilitando o estudo da função do gene pecCl1, em um mutante com integração específica e livre de integrações ectópicas. A inativação do gene pecCl1 não levou a perda completa da atividade de pectato liase, e consequentemente, somente diminuiu os sintomas de antracnose em seu hospedeiro, o que é consistente com a presença de outros genes que codificam pectato liase no fungo, permitindo ao patógeno uma maior flexibilidade em sua agressividade. Foi realizada a análise da expressão diferencial do gene pecCl1 por qPCR nos diferentes estágios de infecção no feijoeiro e foram observados transcritos de pecCl1 em todas as fases de desenvolvimento do fungo na planta, mas houve um aumento significativo destes transcritos cinco dias após a infecção, no início da fase necrotrófica do fungo. Nesta fase, as hifas secundárias causam degradação extensiva da parede celular vegetal por meio da secreção de vasta gama de despolimerases, dentre estas, a pectato liase. Portanto, a pectato liase codificada pelo gene pecCl1 é importante para agressividade de C. lindemuthianum. A análise de pectato liases poderá não somente auxiliar na compreensão da antracnose em feijoeiro comum, mas também poderá levar a descoberta de mais um alvo para o controle dessa doença.
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Atividade antifúngica de extratos de Melão-de-São-Caetano (Momordica charantia L.) sobre Colletotrichum musae (Berk. & Curtis) Arx /Celoto, Mercia Ikarugi Bomfim. January 2005 (has links)
Orientador: Marli de Fátima Stradioto Papa / Banca: Luis Vitor Silva do Sacramento / Banca: Cesar Junior Bueno / Resumo: O uso de extratos vegetais no controle de doenças de plantas está sendo pesquisado como alternativa aos fungicidas convencionais, devido serem apontados como seguros ao homem e não agressivos ao meio ambiente. Extratos de Melão-de-São-Caetano (Momordica charantia) foram testados in vitro e in vivo sobre Colletotrichum musae, fitopatógeno causador da antracnose em frutos de bananeira. Extratos aquoso e hidroetanólico adicionados ao meio de BDA (Batata-Dextrose-Agar), na concentração 50%, proporcionaram respectivamente 71% e 64% de inibição do crescimento micelial (ICM) do fungo, enquanto que em meio líquido, a ICM foi maior (86% e 81% respectivamente), provavelmente devido ao maior contato do meio com o fungo. Somente o extrato aquoso e o tiofanato metílico, nas concentrações de 50% e 1000ug.mL-1, respectivamente, inibiram completamente a germinação de esporos do fungo. Os extratos metanólico e aquoso inibiram em 80% e 70%, respectivamente, o desenvolvimento das lesões de antracnose, quando aplicados até dois dias antes da inoculação do fungo, resultados próximos ao tratamento com tiofanato metílico que inibiu 80%. Os extratos metanólico e aquoso e o tiofanato metílico proporcionaram menores percentagens de frutos com a presença de esporulação visível nas lesões. A maturação dos frutos tratados com os extratos aquoso e hidroetanólico foi retardada em dois dias em relação aos frutos da testemunha. / Abstract: Plant extracts for the control of plant disease are emerging as alternatives to conventional fungicides due to be pointed as safe to humans and environment. Bitter melon (Momordica charantia) extracts were screened in vitro and in vivo against the fungal banana tree fruits pathogen Colletotrichum musae. Aqueous and hidroetanolic extracts of bitter melon, at 50% concentration, in solid medium, provided respectively 71% e 64% of mycelial growth inhibition (MGI) of fungus, while in liquid medium, the MGI were bigger (86% and 81%, respectively) probably due to the better contact of medium with the fungus. Only the aqueous extracts and the metilic tiofanato, at the concentrations of 50% and 1000ug.mL-1, respectively, inhibited on 80% e 70%m respectively, the lesion diameter, when apllied until two days before of inoculation of fungus. This results were close to the metilic tiofanato, that inhibited the lesions diameter on 80%. Thoses extracts provided smaller percentages of fruits with visibles spores in the lesions. The maturation of the treated fruits with the aqueous and hidroetanolic extracts was delayed in two days in relation to the untreated fruits. / Mestre
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Avaliação de agentes bióticos e abióticos na indução de resistência e no controle pós-colheita de antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) em mamão (Carica papaya) / Evaluation of biotic and abiotic agents on the resistance induction and on the postharvest control of anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides) in papaya fruits (Carica papaya)Patricia Cia 20 February 2006 (has links)
Este trabalho teve como principais objetivos avaliar os efeitos dos agentes bióticos (Saccharomyces cerevisiae, Bacillus thuringiensis, Lentinula edodes e Agaricus blazei), e abióticos (UV-C, irradiação gama, acibenzolar-S-metil, quitosana, ácidos acético e salicílico) na proteção de mamões contra C. gloeosporioides, bem como estudar os mecanismos bioquímicos de resistência ativados no tecido vegetal, em resposta ao tratamento com os agentes de maior eficiência, além de investigar os efeitos destes sobre o desenvolvimento in vitro do fungo. Para tanto, mamões cv. Golden foram inoculados com C. gloeosporioides através de injeção subcuticular de 15 µL da suspensão de esporos e, após 10 h, tratados com os diferentes agentes bióticos e abióticos. Para avaliar a possibilidade de indução de resistência pelos agentes, mamões foram também inoculados após 24, 48 e 72 h dos tratamentos. Os frutos foram armazenados a 25 ºC / 80 %UR por 7 dias e, avaliados diariamente quanto a incidência e severidade da podridão. Ao final do período de armazenamento, efetuou-se a avaliação dos parâmetros físico-químicos (cor de casca e de polpa, firmeza, sólidos solúveis, pH e acidez total). Quando de interesse, as atividades de peroxidase, β-1,3-glucanase e quitinase foram também investigadas. In vitro, avaliou-se o crescimento micelial, a germinação de conídios e a esporulação do fungo em resposta aos diferentes tratamentos. Os resultados mostraram que a irradiação gama (0,75 e 1 kGy) reduziu a incidência e a severidade da antracnose. Não houve efeito da UV-C no controle da podridão e todas as doses testadas causaram danos na casca dos frutos. O acibenzolar-S-metil reduziu em mais de 50 % a incidência e a severidade da podridão, além de induzir a maior atividade das enzimas peroxidase, quitinase e β-1,3-glucanase, e não alterar as características físico-químicas dos frutos. O ácido acético, a 2,5 µL L-1, reduziu a severidade e a incidência das lesões nos frutos. A quitosana (1, 2 e 4 %) reduziu significativamente a severidade da antracnose, e a 4 % foi também eficiente em reduzir a incidência da podridão. Concentrações acima de 0,25 % suprimiram a esporulação de C. gloeosporioides nas lesões. No entanto, os frutos tratados com 2 e 4 % de quitosana não amadureceram normalmente, permanecendo com a coloração da casca verde até o final do período de armazenamento. S. cerevisiae (20 mg mL-1) e B. thuringiensis (7,5 mg mL-1), aplicadas 24 h antes da inoculação do patógeno, reduziram a incidência da antracnose nos frutos, mas não o acúmulo de proteínas relacionadas à patogênese. Os cogumelos (A. blazei e L. edodes) e o ácido salicílico não foram eficientes em reduzir a incidência e a severidade da antracnose. In vitro, a irradiação gama, a UV-C, os ácidos acético e salicílico, a quitosana, S. cerevisiae e L. edodes inibiram o crescimento micelial do fungo. A germinação de conídios foi reduzida pelas irradiações gama e UV-C, pelos ácidos acético e salicílico e pela quitosana. Esses resultados demonstram a possibilidade dos agentes estudados serem utilizados no manejo da antracnose, bem como na redução da utilização ou da dosagem de fungicidas empregados no controle da doença. / This work had as main objectives evaluate the effect of biotic and abiotic agents (Saccharomyces cerevisiae, Bacillus thuringiensis, Lentinula edodes and Agaricus blazei), and abiotic (UV-C, gamma irradiation, acibenzolar-S-methyl, chitosan, acetic and salicylic acids) on the protection of papaya fruits against C. gloeosporioides, and study the biochemical mechanisms of resistance activated in the tissues in response to the treatment with the agents exhibiting better efficiency. The effects of the agents on the in vitro development of the fungus were also investigated. For this, papaya fruits cv. Golden were inoculated with C. gloeosporioides through subcuticular injection of 15 µL of the spore suspension and after 10 h treated with the different biotic and abiotic agents. To evaluate the possibility of resistance induction by the different agents, fruits were also inoculated 24, 48 and 72 h after treatments. The fruits were stored at 25 ºC / 80 %RH for 7 days and evaluated daily for the incidence and severity of the anthracnose. At the end of the storage period, the evaluation of the physical-chemical parameters (skin and flesh color, firmness, total soluble solids, pH and tritatable acidity) was carried out. The peroxidase, β- 1,3-glucanase and chitinase activities were also investigated when need. In vitro, mycelial growth, conidium germination and sporulation of the fungus in response to the different treatments were also evaluated. The results showed that the gamma irradiation (0.75 and 1 kGy) reduced the anthracnose incidence and severity. The UV-C did not have effect on the control of the rot and all the doses caused damages in the skin of the fruits. The acibenzolar-S-methyl reduced in more than 50 % anthracnose incidence and severity, and induced the highest activity of peroxidase, chitinase and β-1,3-glucanase, and did not modify the physical-chemical characteristics of the fruits. The acetic acid at 2.5 µL L-1 reduced rot severity and incidence. The chitosan (1, 2 and 4 %) significantly reduced the rot severity, and at 4 % was also efficient in reducing anthracnose incidence. Chitosan concentrations above 0.25 % suppressed the sporulation of C. gloeosporioides in the lesions. However, the fruits treated with chitosan at 2 and 4 % did not ripen normally, remaining with green skin until the end of the storage period. S. cerevisiae (20 mg mL-1) and B. thuringiensis (7.5 mg mL-1), applied 24 h before the pathogen inoculation, reduced anthracnose incidence, but did not change the activities of pathogenesis related proteins. The mushrooms (A. blazei and L. edodes) and the salicylic acid were not efficient in reducing the incidence and the severity of anthracnose. In vitro, gamma irradiation, UV-C, acetic and salicylic acids, chitosan, S. cerevisiae and L. edodes inhibited the mycelial growth. The conidium germination was reduced by gamma and UV-C irradiation, acetic and salicylic acids and chitosan. These results show that these agents can be utilized for anthracnose management, and on the reduction in the use or dosage of fungicides utilized on the anthracnose control.
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Doenças quiescentes em goiabas: quantificação e controle pós-colheita / Quiescent diseases in guava: quantification and post-harvest controlAna Raquel Soares-Colletti 06 November 2012 (has links)
As doenças pós-colheita em goiabas podem representar danos entre 20 e 40%, em função de condições ambientais e manejo integrado de doenças tanto antes quanto após a colheita. A adequação dos produtores às normas do Programa Integrado de Frutas (PIF) garante a obtenção de frutos com qualidade, produzidos de forma sustentável. Porém, exige o uso racional de agroquímicos durante as fases de produção da fruta. Neste contexto, utilizando a variedade Kumagai de polpa branca, os objetivos deste trabalho foram: (i) determinar as condições ambientais favoráveis à colonização natural de Guignardia psidii em goiabas; (ii) quantificar a incidência das doenças pós-colheita em goiabas nos dois principais mercados atacadistas do Estado de São Paulo; (iii) detectar e quantificar as doenças quiescentes desde a flor até em frutos no ponto de colheita; (iv) verificar o efeito da atmosfera controlada utilizando altas concentrações de O2 no controle das principais doenças pós-colheita da goiaba. Experimentos em condições controladas foram conduzidos para determinar o efeito de condições ambientais na colonização de G. psidii em goiabas. Na CEASA e na CEAGESP foram realizados levantamentos para quantificar as doenças pós-colheita em goiabas. Em duas áreas de produção de goiabas quantificaram-se as doenças quiescentes da goiaba em duas áreas de produção pelo método de detecção precoce de infecções quiescentes. Armadilhas caça-esporos foram colocadas em plantas para quantificar esporos carregados pela chuva. Talhões com e sem restos de cultura ao redor das plantas foram avaliados. Experimentos in vitro e in vivo foram realizados com diferentes tratamentos de atmosfera controlada para o controle de antracnose e pinta preta da goiaba. A temperatura ótima para a colonização de G. psidii foi de 30 ºC, atingindo incidência de 100% com 24 horas de molhamento, 10 dias após incubação. As principais doenças observadas nos mercados atacadistas e nas duas áreas de produção de goiabas foram antracnose, pinta preta e podridão de Fusicocum, com incidências máximas de 56,6%, 46,1% e 41,9%, respectivamente nos mercados atacadistas e máximas de 86,4%, 62,0% e 44,0%, respectivamente, nas áreas de produção de goiabas, 10 dias após incubação a 25 ºC. A antracnose foi a única doença observada desde a flor até em frutos maduros. Houve correlação direta entre a temperatura máxima combinada ou não com a precipitação acumulada e a incidência de antracnose nos frutos. Todos os isolados de Colletotrichum obtidos de frutos doentes foram identificados como C. gloeosporioides. Não houve diferença significativa nas incidências das principais doenças quiescentes da goiaba para as áreas com e sem restos culturais. A ocorrência de chuva no florescimento e nos estádios iniciais de desenvolvimento do fruto associada a temperaturas elevadas resultaram em incidências elevadas das principais doenças quiescentes da goiaba \'Kumagai\' em pós-colheita. O tratamento 30% CO2 + 70% O2 proporcionou maiores reduções no crescimento micelial dos fungos avaliados e na incidência de frutos doentes, após 4 dias sob atmosfera controlada. Frutos armazenados em atmosferas contendo 60% N2O + 20% O2 + 20% N2 e 30% CO2 + 70% O2 apresentaram menores severidade da antracnose e pinta preta, respectivamente em goiabas. / Post-harvest diseases in guavas may represent damages from 20 to 40%. Environmental conditions and disease management, before or after harvesting, are among their major causes. Standards proposed by the Integrated Production Fruit (IPF) ensure fruit quality and sustainable production with rational use of agrochemicals. Using the white-fleshed variety Kumagai, the objectives were: (i) to determine the environmental conditions favorable to the natural colonization of Guignardia psidii in guava (ii) to quantify the incidence of major post-harvest diseases of guava at the main wholesale markets of São Paulo state, (iii) to detect and quantify the quiescent diseases from flower to fruit in the harvest point (iv) to evaluate the effect of controlled atmosphere using high concentrations of O2 to control the main post-harvest diseases of guava. Experiments were conducted under controlled conditions to determine the effect of environmental conditions on the colonization of G. psidii on guavas. Surveys were carried out to quantify the postharvest diseases in guavas in CEASA and CEAGESP. The quiescent diseases of guava were quantified in two production areas by the method of early detection of quiescent infection. Inverted-bottle samplers were placed on plants to quantify spores carried by rain. Plots with and without crop residues around the plants were evaluated. Experiments in vitro and in vivo experiments were performed with different controlled atmosphere treatments for control of anthracnose and black spot of guava. The optimum temperature for G. psidii colonization was 30 °C, reaching 100% incidence with 24 hours of wetness, 10 days after incubation. The main diseases observed in the wholesale markets and in the two production areas were guava anthracnose, black spot and Fusicocum rot. The highest incidences were 56.6%, 46.1% and 41.9%, for anthracnose, black spot and Fusicocum rot, respectively, stored at 25 °C. In the field, fruits presented maximum incidences of 86.4% for anthracnose, 62.0% for black spot and 44.0% for Fusicocum rot. Anthracnose was the only post-harvest quiescent disease that was observed from the flower to the mature fruit. There was direct correlation between the maximum temperature and the incidence of anthracnose regardless of rainfall. Colletotrichum sp. strains obtained from diseased fruit were identified as C. gloeosporioides. There was no significant difference in the incidence of major diseases of guava quiescent in areas with and without crop residues around the plants. The occurrence of rain during flowering and early stages of fruit development associated with high temperatures resulted in high diseases incidences of major diseases quiescent guava \'Kumagai\' in post-harvest. The treatment 30% CO2 + 70% provided greater reductions in mycelial growth of fungi and incidence of diseased fruits, after 4 days under controlled atmosphere. Fruit stored with 60% N2O + 20% O2 + 20% N2 and 30% CO2 + 70% O2 showed lower severity of anthracnose and black spot, respectively.
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Potencial dos cogumelos Lentinula edodes (Shiitake) e Agaricus blazei (cogumelo-do-sol) no controle de doenças em plantas de pepino, maracujá e tomate, e a purificação parcial de compostos biologicamente ativos. / Potential of the mushrooms Lentinula edodes (shiitake) and Agaricus blazei (royal mushroom) in the control of diseases in cucumber, passion fruit and tomato plants, and the partial purification of biologically active compounds.Robson Marcelo Di Piero 08 September 2003 (has links)
Os cogumelos Lentinula edodes (shiitake) e Agaricus blazei (cogumelo-do-sol) apresentam substâncias no corpo de frutificação (basidiocarpo) e no micélio com atividades antibióticas e imuno-regulatórias, havendo uma série de relatos sobre a atuação das mesmas no controle de doenças em animais. Em vegetais, não há informações sobre o efeito protetor do cogumelo-do-sol contra fitopatógenos. No caso de shiitake, embora pouco numerosos, os estudos mostraram o potencial do cogumelo para o controle de doenças de plantas, tais como a murcha bacteriana do tomateiro, a murcha de feijão-lima, além de doenças fúngicas em sorgo e da bacteriose do maracujazeiro. Os objetivos do presente trabalho foram o de avaliar o efeito de diferentes preparações obtidas a partir de L. edodes e de A. blazei em patossistemas agrícolas, visando o controle de moléstias de interesse econômico como a antracnose do pepineiro, a mancha bacteriana do tomateiro e o endurecimento dos frutos do maracujazeiro. Obtida a proteção, os estudos buscaram elucidar o modo de ação das preparações de interesse, bem como purificá-las parcialmente, na tentativa de se concentrar o princípio ativo. Em plantas de pepino, extratos aquosos de basidiocarpos, obtidos a partir de diferentes isolados dos cogumelos, reduziram a severidade da antracnose, na dependência da concentração do extrato. Os extratos não afetaram adversamente o agente causal da doença, Colletotrichum lagenarium, mas provocaram o acúmulo de peroxidases e quitinases nas folhas tratadas e sistemicamente. Utilizando-se precipitação fracionada do extrato aquoso bruto de basidiocarpos de shiitake com sulfato de amônio e cromatografia de troca aniônica, obteve-se uma fração de proteínas, apresentando massa molecular de 29 a 35 kDa, com atividade elicitora de peroxidases em cotilédones de pepino. Em plantas de tomate, o isolado ABL 99/28 de A. blazei foi quem, em média, conferiu maior proteção contra Xanthomonas vesicatoria, a qual foi dependente das concentrações de extrato do cogumelo e de células bacterianas empregadas nos testes. Novamente, o extrato aquoso de basidiocarpos do isolado efetivo não atuou diretamente sobre o patógeno, mas desencadeou o aumento na atividade de b-1,3- glucanases nas folhas tratadas, sugerindo que o mecanismo de ação em pepineiro e tomateiro envolveu a indução de resistência. Já no caso do maracujazeiro, os extratos de basidiocarpos, obtidos a partir de diferentes isolados de ambos os cogumelos, protegeram localmente plantas inoculadas mecanicamente com o Passion fruit woodiness vírus (PWV), por reduzirem a infectividade viral, o que foi comprovado em testes conduzidos com Chenopodium quinoa, hospedeiro de lesão local do vírus. Entretanto, não houve proteção sistêmica em plantas de maracujá, nos experimentos de inoculação mecânica, reduzindo as possibilidades do uso dos cogumelos para o controle dessa virose no campo. De forma geral, os resultados mostraram que os cogumelos L. edodes e A. blazei apresentam compostos que ativam as respostas de defesa em plantas e podem auxiliar no controle de doenças vegetais, dependendo da natureza do agente causal. / The mushrooms Lentinula edodes and Agaricus blazei have substances in the fruiting body and in the mycelia exhibiting antibiotic activity and others able to stimulate the immune system in animals. There are many reports about the performance of these substances in the control of animal diseases. In vegetables, there are no information about the protecting effect of the royal mushroom against plant pathogens. In the case of shiitake, although few in number, the studies showed the potential of the mushroom for the control of plant diseases, such as tomato bacterial wilt, sorghum leave spots and bacterial disease of the passion fruit plant. The objectives of the present work were to evaluate the effect of different preparations from L. edodes and A. blazei to control the diseases cucumber anthracnose, tomato bacterial spot and passion fruit woodiness. As the protection of the plants was obtained, the studies tried to elucidate the way of action of the preparations, as well as partially purify them, in an attempt to concentrate the active compound. In cucumber plants, fruiting body aqueous extracts, from different mushroom isolates, reduced anthracnose severity, depending upon the extract concentration. The extracts did not affect adversely the disease causal agent, Colletotrichum lagenarium, but induced the peroxidase and quitinase accumulation in the treated leaves and systemically. By using fractional precipitation of the shiitake fruiting body aqueous extracts with ammonium sulfate, and anion exchange chromatography, a protein fraction exhibiting molecular mass around 29 to 35 kDa and peroxidase elicitor activity in cucumber cotyledons was obtained. In tomato plants, the isolate ABL 99/28 of A. blazei was the one that, on average, gave higher protection against Xanthomonas vesicatoria, which was dependent upon the extract and bacterial cell concentrations. Again, the fruiting body aqueous extract of ABL 99/28 did not act directly onto the pathogen, but it caused an increase in b-1,3-glucanase activity in the treated leaves, suggesting that the mushroom action in cucumber and tomato plants involved the induced resistance. On the other hand, the fruiting body extracts, obtained from different isolates of both mushrooms, protected locally passion fruit plants inoculated mechanically with the Passion fruit woodiness virus (PWV) by reducing viral infectivity, what was proven through tests carried out with Chenopodium quinoa, a PWV local lesion host. However, there was no systemic protection in passion fruit plants against the virus in the experiments involving mechanical inoculation, reducing the possibilities of the mushroom use for the PWV control in the field. In a general way, the results showed that the mushrooms L. edodes and A. blazei have substances that activate the plant defense mechanisms and they show some potential in the control of vegetable diseases, depending upon the nature of the pathogen.
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Antracnose do abacateiro: danos pós-colheita, caracterização do agente causal, quantificação de parâmetros da pré-penetração e monocíclicos e controle químico / Avocado anthracnose: post-harvest damages, characterization of the causal agent, quantification of prepenetration and monocyclic parameters and chemical control.Hugo José Tozze Junior 16 December 2011 (has links)
O Brasil é um dos principais países produtores de abacate. A competitividade do país no comércio internacional desta fruta demanda a minimização de danos pós-colheita, especialmente os causados pela antracnose. Este trabalho objetivou: (i) identificar e quantificar os danos pós-colheita em abacates Fuerte e Hass; (ii) identificar e caracterizar isolados de Colletotrichum do abacateiro, comparando-os com isolados de outras frutíferas; (iii) avaliar o efeito de temperatura e período de molhamento sobre a germinação de conídios e formação de apressórios, bem como, sobre a infecção e colonização de Colletotrichum gloeosporioides em abacates; (iv) avaliar o efeito de fungicidas e sanitizantes no controle da antracnose do abacateiro em pós-colheita. As incidências da antracnose e de outros danos póscolheita foram avaliadas periodicamente em abacates amostrados em três etapas do beneficiamento em packinghouse e revelaram que a antracnose foi a principal doença póscolheita, com incidências média de 45,7% para o abacate Fuerte e 68,7% para Hass. Identificação, caracterização e análise comparativa foram realizadas para 93 isolados obtidos de abacate, manga, maracujá e pêssego, por meio do aspecto da colônia e taxa de crescimento em diferentes temperaturas, formato e dimensões dos conídios, análise molecular (PCR com oligonucleotídeos espécie-específicos e análise de sequências de nucleotídeos das regiões ITS e -tubulina), patogenicidade e atividade enzimática (amilase, catalase, celulase, lacase, lípase, pectinase e proteinase). Todos os isolados de abacate e manga, e alguns isolados de pêssego e maracujá foram identificados como C. gloeosporioides. As espécies C. acutatum e C. boninense foram detectadas em pêssego e maracujá, respectivamente. A análise filogenética associada a algumas características morfo-culturais permitiu a separação das espécies e revelou diferenças intra-específicas entre os isolados de C. gloeosporioides, de acordo com o hospedeiro de origem. Os isolados de manga compuseram um grupo distinto dentro da espécie. Entretanto, independente do hospedeiro de origem, as três espécies de Colletotrichum promoveram infecções cruzadas nos quatro hospedeiros avaliados, indicando a ausência de especificidade patogênica. Para todas as características avaliadas houve alta variabilidade entre os isolados. Germinação de esporos e formação de apressórios de C. gloeosporioides sobre abacates Fuerte incubados a 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC com período de molhamento de 3, 6, 12, 24h revelou que o fungo pode explorar ampla faixa de temperatura, germinando e formando apressórios entre 10 e 35ºC, com temperatura ótima de 23,4ºC e 24,0ºC, respectivamente. Aumento no período de molhamento promoveu maiores percentagens de esporos germinados e formação de apressórios. Os efeitos da temperatura (10, 15, 20, 25, 30ºC) e períodos de molhamento (6, 12, 24h) na infecção e colonização por esta espécie foram avaliados em frutos de Hass e Fuerte, inoculados com ferimento. Exceto a 10ºC, houve manifestação de sintomas em todas as temperaturas, com maiores lesões e taxas de progresso da doença a 30ºC. Para controle das doenças testou-se tratamento dos frutos por imersão em calda contendo azoxistrobina, cloreto de benzalcônio, dióxido de cloro, Ecolife®, hipoclorito de sódio, imazalil, procloraz e tiabendazol. Dentre esses, procloraz e imazalil foram os mais eficientes. / Brazil is one of the most important avocado producers in the world. However, to compete in the international avocado business it is necessary reduction of post-harvest damages, especially those caused by anthracnose. This work had the following objectives: (i) to identify and to quantify post-harvest damages in Fuerte and Hass avocados; (ii) to identify and to characterize the avocado isolates of Colletotrichum, comparing them with other fruit isolates; (iii) to evaluate the effect of temperature and wetness period in the conidia germination and appressoria formation, as well as in the infection and colonization of Colletotrichum gloeosporioides in avocado; (iv) to evaluate the post-harvest control of anthracnose in avocado using fungicides and sanitizers. Both the anthracnose incidence and other post-harvest damages were evaluated periodically using avocado samples collected at three steps in the packinghouse. It was revealed that anthracnose was the major factor of post-harvest damages, with average incidence of 45.7% in Fuerte and 68.7% in Hass. Identification, characterization and comparative analyses were performed with 93 isolates from avocado, mango, passion fruit and peach according to the colony aspect and growth rate in different temperatures, conidia shape and size, molecular analyses (species-specific PCR and sequencing of ITS and -tubulin genes), pathogenicity and enzymatic activity (amylase, catalase, cellulase, laccase, lipase, pectinase and proteinase). All of the avocado and mango isolates and some isolates from peach and passion fruit were identified as C. gloeosporioides. The species C. acutatum and C. boninense also were indentified in peach and passion fruit, respectively. Phylogenetic analyses performed with some morphological data allowed species differentiation and revealed intra-specific differences between C. gloeosporioies according to the original host. Mango isolates were grouped together into the C. gloesporioides clade. However, independently of the original host, these three Colletotrichum species showed to cross-infect the four evaluated hosts, suggesting lack of pathogenical specificity. There was high variability for all evaluated characteristic. For C. gloeosporioides, spores germination and appressoria formation on the surface of Fuerte avocado incubated under 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 ºC and wetness periods of 3, 6, 12 and 24 hours showed that this fungus could explore a wide range of temperature. Germination and appressoria formation were observed between 10 and 35 ºC, with optimal temperatures of 23.4 and 24.0 ºC, respectively. Both the germination and appressoria formation were higher with the increase in the wetness period. The effect of temperature (10, 15, 20, 25, 30 ºC) and the wetness period (6, 12, 24h) were evaluated on the infection and colonization of C. gloeosporioides in Fuerte and Hass avocado, which were wound-inoculated. Except at 10 ºC, all tested temperatures led to symptoms expression. The highest disease progress rate and lesion diameter were verified at 30 ºC. Fruit immersion on fungicides solution was tested to control post-harvest diseases using azoxystrobin, benzalkonium chloride, chlorine dioxide, Ecolife, sodium hypochloride, imazalil, procloraz and thiabendazol. Among these fungicides, prochloraz and imazalil were the most efficient in controlling post-harvest diseases in avocado.
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Infecção e colonização de Colletotrichum gloeosporioides em goiaba e infecção de Colletotrichum acutatum em folhas de citros / Infection and colonization of Colletotrichum gloeosporioides in guava fruits and infection of Colletotrichum acutatum on citrus leavesSylvia Raquel Gomes Moraes 09 March 2009 (has links)
O objetivo do trabalho foi determinar o efeito da temperatura e período de molhamento no processo de infecção de Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum em goiaba e folhas de citros, respectivamente, além de evidenciar o processo de colonização de C. gloeosporioides. Para determinar o processo de infecção em diferentes combinações de temperatura e períodos de molhamento, suspensões de conídios de C. gloeosporioides foram depositadas em placas de poliestireno e incubadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 °C, com período de molhamento de 6, 12, 24, 36 e 48 horas. Para C. acutatum, as placas foram incubadas sob temperaturas de 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 35 °C, com períodos de molhamento de 6, 12, 24, 36 e 48 horas. In vivo, suspensões de conídios de C. gloeosporioides foram depositadas na superfície de goiabas que foram incubadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25 e 30 °C e períodos de molhamento de 6, 12 e 24 horas. Folhas de citros foram inoculadas com suspensões de dois isolados de C. acutatum e incubadas sob temperatura de 15, 20, 25 e 30 °C e períodos de molhamento de 12, 24 e 48 horas. Para os estudos do processo de colonização, goiabas com 110 dias após a queda das pétalas foram inoculadas e incubadas a 25 °C e períodos de molhamento de 48, 72, 96 e 120 horas. Posteriormente, frutos com 10, 35, 60 e 85 dias também foram inoculados e incubados a 25 °C por 48 horas. Para visualizar estruturas do tecido vegetal e fenóis, secções de frutos com as diferentes idades foram coradas com azul de toluidina e ACN. As temperaturas ótimas in vitro para germinação de C. gloeosporioides, apressórios formados e melanizados foram, respectivamente, 22,7, 20,6 e 23 °C. Para o isolado KLA-MGG-1 de C. acutatum foi 23,9 °C para germinação e 23,5 °C para formação de apressórios, enquanto para o isolado FSH-CLB-2 foi 21,6 °C para ambas as variáveis. Em goiaba, as temperaturas ótimas para germinação de C. gloeosporioides e formação de apressórios foram 22,4 e 23,3 °C, respectivamente. Em folhas de laranjeira, as temperaturas ótimas para os isolados KLA-MGG-1 e FSH-CLB-2 foram, respectivamente, 24,1 e 24 °C para germinação e 21,2 e 23 °C para formação de apressórios. Para folhas de limoeiro, foram 18,1 °C para germinação e 16,2 °C para formação de apressórios do isolado KLA-MGG-1. Para o isolado FSH-CLB-2, as temperaturas ótimas foram 24,4 e 23,7 °C, respectivamente. A estratégia de colonização de C. gloeosporioides foi intracelular hemibiotrófica. Em amostras com 48 h após a inoculação, foi verificado o peg de penetração. Com 72 horas, observou-se a formação da vesícula de infecção. As hifas foram observadas em amostras com 96 h após inoculação. As mesmas estruturas fúngicas alcançaram as células parenquimáticas com 120 horas após inoculação. O peg de penetração foi observado apenas em frutos com 85 e 110 dias. Estruturas do tecido vegetal e fenóis foram alterados com a idade dos frutos. / The objective of this study was to determine the effect of temperature and the wetness periods in the infection process of Colletotrichum gloeosporioides and C. acutatum in guava and citrus leaves, respectively, besides evidencing the colonization process of C. gloeosporioides. To determine the infection process at different temperature and wetness periods combinations, conidial suspensions of C. gloeosporioides were deposited on polystyrene dishes and incubated at 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C with wetness periods of 6, 12, 24, 36 and 48 h. For C. acutatum, the dishes were incubated at 5, 10, 15, 20, 25, 30 and 35 °C, with wetness periods of 6, 12, 24, 36 and 48 h. In vivo conidial suspensions of C. gloeosporioides were placed on the surface of guavas which were incubated at 10, 15, 20, 25 and 30 °C with wetness periods of 6, 12 and 24 h. The citrus leaves were inoculated with suspensions of two isolates of C. acutatum and incubated at 15, 20, 25 and 30 °C with wetness durations of 12, 24 and 48 h. For the analysis on the colonization process, physiological mature guava fruits were inoculated and incubated at 25 °C with wetness periods of 48, 72, 96 and 120 h. Afterward, fruits with 10, 35, 60 and 85 days were also inoculated and incubated at 25 °C for 48 hours. To visualize the structures of vegetal tissues and phenols, sections of fruits at different ages were colored in toluidine blue and ACN. Optical temperature for conidial germination, appressoria formation and appressoria melanization for C. gloeosporioides were, respectively, 22.7, 20.6 and 23.0 °C. For C. acutatum isolate KLA-MGG-1, they were 23.9 °C for germination and 23.5 °C for appressoria formation and for isolate FSH-CLB-2 it was 21.6 °C for both variable. In guava, the temperatures for germination of C. gloeosporioides and appressoria formation were 22.4 and 23.3 °C, respectively. In leaves of orange trees, the optimal temperatures for the isolates KLA-MGG-1 and FSH-CLB-2 were, respectively, 24.1 and 24 °C for germination and 21.2 and 23 °C for appressoria formation. In leaves of lemon trees, they were 18.1 °C for germination and 16.2 °C for appressorial production of isolate KLA-MGG-1. For isolate FSH-CLB-2, the optimal temperatures were 24.4 and 23.7 °C, respectively. The colonization strategy of C. gloeosporioides was intracellular hemibiotrophic. The penetration peg was verified in samples 48 h after inoculation. After 72 h, it was observed formation of infection vesicle. The hyphae were observed in samples 96 h after inoculation. The same fungal structures reached the parenchymal cells 120 hours after inoculation. The penetration peg was observed only in fruits with 85 and 110 days. Structures of guava tissues and phenols were changed with the fruit aging.
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