Made available in DSpace on 2014-08-13T14:50:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-03-25Bitstream added on 2014-08-13T18:01:16Z : No. of bitstreams: 1 000726433_20200325.pdf: 206389 bytes, checksum: dbb2104c7042a2cc83c35465495cbbe5 (MD5) / A coexistência de espécies em uma determinada comunidade é possibilitada, entre diversos fatores, pela partilha dos recursos disponíveis. As pressões seletivas que determinam o padrão de ocupação pelas espécies podem estar diretamente relacionadas à morfologia das mesmas. No presente trabalho foi investigada a relação do tamanho corporal e da morfologia na distribuição espacial e temporal de 42 espécies de anfíbios anuros. A hipótese do estudo é que o tamanho influencia na ocupação do habitat e no hábito das espécies. Características morfológicas foram analisadas em relação à distribuição temporal e a índices ecológicos (distribuição espacial) utilizando abordagens convencionais e filogenéticas. Os resultados indicam que espécies menores são mais abundantes do que espécies de grande porte e que não houve variação expressiva dos valores de massa total (biomassa) dentro das classes de tamanho ao longo do período de estudo. Houve restrição na distribuição das espécies em relação ao tamanho. A análise de componentes principais evidenciou relações morfológicas de comprimento e largura que remetem às formas corporais típicas de anuros de determinados hábitos e hábitats. A análise de Morisita-Horn indicou alta sobreposição quanto à ocupação temporal do ambiente entre as classes de tamanho. Análises descritivas indicaram diferenças na ocupação de hábitat e no hábito entre anuros de tamanhos diferentes. O teste de Kruskal-Wallis não indicou relação entre o comprimento rostro-cloacal e o hábito dos anuros. No entanto, os resultados indicaram que espécies com diferentes massas apresentam hábitos e abundâncias distintas. Foi detectado sinal filogenético para três dos quatro componentes principais testados, como também para quatro dos sete índices ecológicos testados. Os resultados indicam que os índices ecológicos estão relacionados com a morfologia dos anuros, sugerindo que ... / The species coexistence in a given community is possible in function of species resources partitioning, among many other factors. The selective pressures which determine the pattern of occupation by species may be directly related to their morphology. In the present study, we investigated the relationship of body size and morphology of 42 species of anurans with their spatial and temporal distribution. The study hypothesis is that body size influences their habitat and behavior. Morphological characters were analyzed regarding to temporal distribution and to ecological indexes (spatial distribution) using conventional and phylogenetic approaches. The results indicate that smaller species are more abundant than large ones, and that there was no significant variation in of total mass (biomass) when analyzed per size classes. There were constraints in species distribution regarding to size. The principal components analyses revealed morphological relations of length and width that refer to typical anurans body shapes of certain habits and habitats. The analysis of Morisita-Horn showed high temporal overlap on the environment occupation between size classes. Descriptive analyses indicated differences in habitat occupation and habit among frogs of different sizes. The Kruskal-Wallis test indicated no relationship between snout-vent length and the habit of anurans. However, the results indicated that species with different body masses have different habits and abundances. Phylogenetic signal was detected in three of four principal components tested, as well as in four of seven ecological indexes tested. The results indicate that environmental indexes are related to anurans morphology, suggesting that environment type and how it is occupied are good predictors to infer body shape. The results indicated that size, duration and regime of water bodies do not influence size and morphology of adult anurans. These ecological factors may be more ...

Made available in DSpace on 2015-04-09T12:28:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-11-27Bitstream added on 2015-04-09T12:47:39Z : No. of bitstreams: 1 000814626_20160830.pdf: 8963 bytes, checksum: 178572144f1d7938e3e890be4594a43b (MD5) Bitstreams deleted on 2016-09-01T14:08:35Z: 000814626_20160830.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-09-01T14:09:15Z : No. of bitstreams: 1 000814626.pdf: 2073898 bytes, checksum: 061c18c88989b40ebafef556b94a3305 (MD5) / O gênero de pererecas-marsupiais Fritziana (Família Hemiphractidae) é endêmico da Mata Atlântica Brasileira e é composto por três espécies (Fritziana fissilis, F. goeldii e F. ohausi), apesar de que provavelmente apresenta maior diversidade e distribuição, com a ocorrência de espécies crípticas. As espécies são morfologicamente muito parecidas e de difícil identificação, principalmente por causa das descrições deficientes e da sobreposição em caracteres morfológicos. Propomos uma revisão taxonômica para o gênero baseada em biologia molecular e morfologia externa. Inicialmente, objetivamos entender a relação entre as espécies e entre as populações de cada espécie, usando marcadores moleculares. Usamos três loci mitocondriais em amostras de toda a distribuição do gênero e fizemos análises de parcimônia, Bayesiana e verossimilhança. Esses dados mostram que o gênero é monofilético e separado em oito clados que não apresentam relações bem suportadas entre eles. Um desses clados apresenta uma mudança na ordem dos genes e os clados de grande distribuição são divididos em ramos internos, limitados geograficamente pelo rio Tietê. Para análises de morfologia, dividimos os espécimes dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro em cinco grupos. Análises discriminantes feitas com os dados morfométricos mostram uma sobreposição entre os grupos, apesar de serem separáveis. Propomos um neótipo para F. ohausi, uma vez que o holótipo foi destruído, e redescrevemos F. goeldii. Sugerimos o grupo Fritziana fissilis para agrupar três espécies crípticas que estavam sendo tratadas sob o nome F. fissilis e que apresentam bolsa dorsal fechada em fêmeas que carregam ovos e tubérculos subarticulares bífidos ou divididos. Para compor esse grupo redescrevemos a série tipo de F. fissilis, revalidamos F. ulei e descrevemos uma nova espécie: Fritziana sp. (Bocaina), que apresenta bolsa dorsal dupla. Finalmente... / The genus of marsupial tree frogs Fritziana (Family Hemiphractidae) is endemic to the Brazilian Atlantic Forest and is composed by three species (Fritziana fissilis, F. goeldii, and F. ohausi), although it probably present a larger diversity and distribution, with the occurrence of cryptic species. The species are morphologically very similar and of difficult identification, mainly because of deficient descriptions and overlap of morphological characters. Herein, we propose a taxonomic review based in molecular biology and external morphology. First, we aimed to understand the relationships among the species as well as the relationships among populations of each species, using molecular markers. We used three mitochondrial loci from throughout the distribution of the genus and made parsimony, Bayesian, and likelihood analyses. These data show that the genus is monophyletic and separated in eight clades that do not present high support among them. One of these clades shows a gene order change and the clades with large geographical distribution present internal branches, limited geographically by Tietê River. For morphological analyses we divided the specimens from Rio de Janeiro and São Paulo states in five groups. Discriminant analyses made with morphometric data show a partial overlap among the species. We propose a neotype for F. ohausi, once its original holotype was destroyed, and a redescription for F. goeldii. Based in morphological data, we propose the Fritziana fissilis species group to allocate three species that were cryptically hidden among F. fissilis and that have closed dorsal pouch to carry eggs and bifid or divided subarticular tubercles. To compose this group, we redescribe the type series of F. fissilis, revalidate F. ulei, that was a synonym of F. fissilis, and describe a new species: Fritziana sp. (Bocaina), which presents a double dorsal pouch instead simple. Finally, we describe the species from Minas Gerais and...

Orientador: Célio Fernando Baptista Haddad / Banca: Cinthia Aguirre Brasileiro / Banca: Clarissa Coimbra Canedo / Resumo: O gênero de pererecas-marsupiais Fritziana (Família Hemiphractidae) é endêmico da Mata Atlântica Brasileira e é composto por três espécies (Fritziana fissilis, F. goeldii e F. ohausi), apesar de que provavelmente apresenta maior diversidade e distribuição, com a ocorrência de espécies crípticas. As espécies são morfologicamente muito parecidas e de difícil identificação, principalmente por causa das descrições deficientes e da sobreposição em caracteres morfológicos. Propomos uma revisão taxonômica para o gênero baseada em biologia molecular e morfologia externa. Inicialmente, objetivamos entender a relação entre as espécies e entre as populações de cada espécie, usando marcadores moleculares. Usamos três loci mitocondriais em amostras de toda a distribuição do gênero e fizemos análises de parcimônia, Bayesiana e verossimilhança. Esses dados mostram que o gênero é monofilético e separado em oito clados que não apresentam relações bem suportadas entre eles. Um desses clados apresenta uma mudança na ordem dos genes e os clados de grande distribuição são divididos em ramos internos, limitados geograficamente pelo rio Tietê. Para análises de morfologia, dividimos os espécimes dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro em cinco grupos. Análises discriminantes feitas com os dados morfométricos mostram uma sobreposição entre os grupos, apesar de serem separáveis. Propomos um neótipo para F. ohausi, uma vez que o holótipo foi destruído, e redescrevemos F. goeldii. Sugerimos o grupo Fritziana fissilis para agrupar três espécies crípticas que estavam sendo tratadas sob o nome F. fissilis e que apresentam bolsa dorsal fechada em fêmeas que carregam ovos e tubérculos subarticulares bífidos ou divididos. Para compor esse grupo redescrevemos a série tipo de F. fissilis, revalidamos F. ulei e descrevemos uma nova espécie: Fritziana sp. (Bocaina), que apresenta bolsa dorsal dupla. Finalmente... / Abstract: The genus of marsupial tree frogs Fritziana (Family Hemiphractidae) is endemic to the Brazilian Atlantic Forest and is composed by three species (Fritziana fissilis, F. goeldii, and F. ohausi), although it probably present a larger diversity and distribution, with the occurrence of cryptic species. The species are morphologically very similar and of difficult identification, mainly because of deficient descriptions and overlap of morphological characters. Herein, we propose a taxonomic review based in molecular biology and external morphology. First, we aimed to understand the relationships among the species as well as the relationships among populations of each species, using molecular markers. We used three mitochondrial loci from throughout the distribution of the genus and made parsimony, Bayesian, and likelihood analyses. These data show that the genus is monophyletic and separated in eight clades that do not present high support among them. One of these clades shows a gene order change and the clades with large geographical distribution present internal branches, limited geographically by Tietê River. For morphological analyses we divided the specimens from Rio de Janeiro and São Paulo states in five groups. Discriminant analyses made with morphometric data show a partial overlap among the species. We propose a neotype for F. ohausi, once its original holotype was destroyed, and a redescription for F. goeldii. Based in morphological data, we propose the Fritziana fissilis species group to allocate three species that were cryptically hidden among F. fissilis and that have closed dorsal pouch to carry eggs and bifid or divided subarticular tubercles. To compose this group, we redescribe the type series of F. fissilis, revalidate F. ulei, that was a synonym of F. fissilis, and describe a new species: Fritziana sp. (Bocaina), which presents a double dorsal pouch instead simple. Finally, we describe the species from Minas Gerais and... / Mestre

Orientador: Virgínia Sanches Uieda / Coorientador: Fernando Ribeiro Gomes / Banca: Geise Valentina Melo / Banca: Reginaldo Donatelli / Banca: Renata Cristina Batista Fonseca / Banca: Silvio César de Almeida / Resumo: A coexistência de espécies em uma determinada comunidade é possibilitada, entre diversos fatores, pela partilha dos recursos disponíveis. As pressões seletivas que determinam o padrão de ocupação pelas espécies podem estar diretamente relacionadas à morfologia das mesmas. No presente trabalho foi investigada a relação do tamanho corporal e da morfologia na distribuição espacial e temporal de 42 espécies de anfíbios anuros. A hipótese do estudo é que o tamanho influencia na ocupação do habitat e no hábito das espécies. Características morfológicas foram analisadas em relação à distribuição temporal e a índices ecológicos (distribuição espacial) utilizando abordagens convencionais e filogenéticas. Os resultados indicam que espécies menores são mais abundantes do que espécies de grande porte e que não houve variação expressiva dos valores de massa total (biomassa) dentro das classes de tamanho ao longo do período de estudo. Houve restrição na distribuição das espécies em relação ao tamanho. A análise de componentes principais evidenciou relações morfológicas de comprimento e largura que remetem às formas corporais típicas de anuros de determinados hábitos e hábitats. A análise de Morisita-Horn indicou alta sobreposição quanto à ocupação temporal do ambiente entre as classes de tamanho. Análises descritivas indicaram diferenças na ocupação de hábitat e no hábito entre anuros de tamanhos diferentes. O teste de Kruskal-Wallis não indicou relação entre o comprimento rostro-cloacal e o hábito dos anuros. No entanto, os resultados indicaram que espécies com diferentes massas apresentam hábitos e abundâncias distintas. Foi detectado sinal filogenético para três dos quatro componentes principais testados, como também para quatro dos sete índices ecológicos testados. Os resultados indicam que os índices ecológicos estão relacionados com a morfologia dos anuros, sugerindo que ... / Abstract: The species coexistence in a given community is possible in function of species resources partitioning, among many other factors. The selective pressures which determine the pattern of occupation by species may be directly related to their morphology. In the present study, we investigated the relationship of body size and morphology of 42 species of anurans with their spatial and temporal distribution. The study hypothesis is that body size influences their habitat and behavior. Morphological characters were analyzed regarding to temporal distribution and to ecological indexes (spatial distribution) using conventional and phylogenetic approaches. The results indicate that smaller species are more abundant than large ones, and that there was no significant variation in of total mass (biomass) when analyzed per size classes. There were constraints in species distribution regarding to size. The principal components analyses revealed morphological relations of length and width that refer to typical anurans body shapes of certain habits and habitats. The analysis of Morisita-Horn showed high temporal overlap on the environment occupation between size classes. Descriptive analyses indicated differences in habitat occupation and habit among frogs of different sizes. The Kruskal-Wallis test indicated no relationship between snout-vent length and the habit of anurans. However, the results indicated that species with different body masses have different habits and abundances. Phylogenetic signal was detected in three of four principal components tested, as well as in four of seven ecological indexes tested. The results indicate that environmental indexes are related to anurans morphology, suggesting that environment type and how it is occupied are good predictors to infer body shape. The results indicated that size, duration and regime of water bodies do not influence size and morphology of adult anurans. These ecological factors may be more ... / Doutor

Orientador: Cinthia Aguirre Brasileiro / Coorientador: Mariana Lúcio Lyra / Banca: Cynthia Peralta de Almeida Prado / Banca: Maria Tereza Chiarioni Thomé / Resumo: A Mata Atlântica, uma formação florestal com alta diversidade e ameaçada por ação antrópica, é foco de interesse de vários estudos sobre diversificação de espécies. Este estudo teve como objetivo principal entender a história evolutiva das espécies de Thoropa grupo miliaris (Anura: Cycloramphidae), que inclui T. miliaris, T. taophora, T. saxatilis e T. megatympanum. Utilizei sequências de DNA mitocondrial dos fragmentos 16S, ND2 e COI de indivíduos das quatro espécies (N = 487), distribuídos em um total de 98 localidades. Realizei análises de agrupamento para os três fragmentos separados, e posteriormente realizei análises filogenéticas sob Inferência Bayesiana, Máxima Verossimilhança e Máxima Parcimônia com os fragmentos concatenados. Além disso, fiz redes de haplótipos com as sequências de 16S, e calculei diversidades genéticas, além das divergências genéticas intra e interclados. Por fim, estimei tempos de divergência por meio de análises coalescentes (t MRCA) e das divergências genéticas (dA ). Encontrei a diversidade genética distribuída em oito clados distintos. Thoropa saxatilis e T. megatympanum são grupos monofiléticos bem estruturados. A primeira localiza-se no nordeste do Rio Grande do Sul e sudeste de Santa Catarina, e a segunda ocorre na Serra do Espinhaço. Thoropa miliaris inclui cinco grupos parafiléticos em relação à T. taophora, e ocorrem desde o sudeste da Bahia até o sudeste do Rio de Janeiro, e sobrepõem-se no centro-sul do Espírito Santo e centro-norte do Rio de Janeiro. Thoropa taophora inclui populações do extremo sudeste do estado do Rio de Janeiro e do litoral do estado de São Paulo. Alguns clados de Thoropa miliaris são bem estruturados, e os outros formam, juntamente com T. taophora, um agrupamento... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Atlantic Forest, a forest formation with high diversity and threatened by human action, is the subject of interest of many studies on species diversification. This study is based on the evolutionary history of the Thoropa miliaris group (Anura: Cycloramphidae), which includes T. miliaris, T. taophora¸ T. saxatilis and T. megatympanum. I used sequences of mitochondrial DNA fragments of 16S, ND2 and COI from individuals of the four species (N = 487), distributed in 98 localities. I performed cluster analysis for the three separated fragments, and after that, phylogenetic analyzes with Bayesian Inference, Maximum Likelihood and Maximum Parsimony with the concatenated fragments. In addition, I made haplotype networks using the 16S fragment, and also calculated genetic diversity and genetic divergences within and between clades. Finally, I estimated times of divergence using coalescent analysis (t MRCA) and genetic divergence (dA ). I found the genetic diversity distributed in eight distinct clades. Thoropa saxatilis and T. megatympanum are monophyletic and structured groups. The first located in northeastern Rio Grande do Sul and southeast Santa Catarina and the second occurs at Serra do Espinhaço. Thoropa miliaris includes five paraphyletic groups that occur from southern Bahia to southern Rio de Janeiro, and these clades overlap in the center- south of the Espírito Santo and north-central Rio de Janeiro. Thoropa taophora includes populations from the extreme southeastern of the state of Rio de Janeiro, and the coast of the São Paulo state. Some clades of Thoropa miliaris are structured, and the others form, along with T. taophora, a group with low genetic diversity. Thoropa miliaris group possibly began its diversification in the Miocene (tempo de divergência: 8.5 to 3.7 My) and most recent common ancestors are from... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-06Bitstream added on 2014-06-13T19:25:17Z : No. of bitstreams: 1 berneck_bm_dr_rcla_parcial.pdf: 206641 bytes, checksum: 22c62228324e8fe9decc6bf29dfd355e (MD5) Bitstreams deleted on 2015-07-02T12:35:57Z: berneck_bm_dr_rcla_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-07-02T12:37:25Z : No. of bitstreams: 1 000726221_20300206.pdf: 188726 bytes, checksum: eedea7388fc1cbd09142a4a27ca8114c (MD5) / O gênero Aplastodiscus é composto por 15 espécies, principalmente florestais, que se distribuem na Mata Atlântica desde o estado de Alagoas ao Rio Grande do Sul, incluindo Goiás (DF), NE da Argentina e leste do Paraguai. Doze destas quinze espécies foram descritas há mais de 20 anos, as outras três foram descritas no início do século XXI. Nos últimos vinte anos muito material novo foi coletado e houve um incremento quantitativo e qualitativo nas coleções de Anfíbios do Brasil. Este novo material, agora disponível, permitiu observar a variação intra-específica de determinadas espécies e cunhar o projeto que culminou na presente tese de doutorado. Além disso, o conhecimento das relações filogenéticas de Aplastodiscus até o momento é parcial, pois não existem análises que integrem simultaneamente evidências moleculares e fenotípicas para todas as espécies. Foi realizada uma análise molecular para todo o material de tecido biológico obtido, onde investigamos principalmente os limites interespecíficos em Aplastodiscus e sua distribuição geográfica além de uma análise filogenética com base em dados moleculares e fenotípicos das espécies atualmente reconhecidas e das espécies propostas como novas pelo presente estudo. Para tanto, a partir de dados moleculares e fenotípicos fizemos uma busca heurística no programa TNT (Tree analysis using New Techology) atingindo 15 vezes a longitude mínima. Dentre todas espécies atualmente reconhecidas apenas Aplastodiscus musicus não pode ser incluída. O critério para determinação de novas espécies foi a monofilia e a presença de evidências fenotípicas que sustentassem a hipótese de uma nova espécie. As árvores mais parcimoniosas permitiram recuperar sete espécies ainda não descritas, além de sugerir a sinonímia entre A. callipygius e A. albosignatus... / Aplastodiscus includes 15 species from Atlantic Forest from State of Alagoas to Rio Grande do Sul, in Goiás (DF), NE of Argentina and East of Paraguai. Twelve of these species were described in the 80’s, only three of them were described recently. Over the past twenty years, lots of fresh material were incorporated in zoological collections allowing a better understanding of the morphological variation of Aplastodiscus species. Furthermore, the knowledge of the phylogenetic relationships is partial, there is no available data that integrate molecular and phenotypic evidence for all species. In this thesis will be presented an analysis for all tissue material where we investigate the species limits in Aplastodiscus and the geographical distribuition of these species, and a phylogenetic analysis on basis in molecular and phenotypic data... (Complete abstract click electronic access below)

Orientador: Julián Faivovich / Coorientador: Célio Fernando Baptista Haddad / Banca: Mariana Lucio Lyra / Banca: Paulo Christiano de Anchietta Garcia / Banca: Helio Ricardo da Silva / Banca: Luciana Barreto Nascimento / Resumo: O gênero Aplastodiscus é composto por 15 espécies, principalmente florestais, que se distribuem na Mata Atlântica desde o estado de Alagoas ao Rio Grande do Sul, incluindo Goiás (DF), NE da Argentina e leste do Paraguai. Doze destas quinze espécies foram descritas há mais de 20 anos, as outras três foram descritas no início do século XXI. Nos últimos vinte anos muito material novo foi coletado e houve um incremento quantitativo e qualitativo nas coleções de Anfíbios do Brasil. Este novo material, agora disponível, permitiu observar a variação intra-específica de determinadas espécies e cunhar o projeto que culminou na presente tese de doutorado. Além disso, o conhecimento das relações filogenéticas de Aplastodiscus até o momento é parcial, pois não existem análises que integrem simultaneamente evidências moleculares e fenotípicas para todas as espécies. Foi realizada uma análise molecular para todo o material de tecido biológico obtido, onde investigamos principalmente os limites interespecíficos em Aplastodiscus e sua distribuição geográfica além de uma análise filogenética com base em dados moleculares e fenotípicos das espécies atualmente reconhecidas e das espécies propostas como novas pelo presente estudo. Para tanto, a partir de dados moleculares e fenotípicos fizemos uma busca heurística no programa TNT (Tree analysis using New Techology) atingindo 15 vezes a longitude mínima. Dentre todas espécies atualmente reconhecidas apenas Aplastodiscus musicus não pode ser incluída. O critério para determinação de novas espécies foi a monofilia e a presença de evidências fenotípicas que sustentassem a hipótese de uma nova espécie. As árvores mais parcimoniosas permitiram recuperar sete espécies ainda não descritas, além de sugerir a sinonímia entre A. callipygius e A. albosignatus... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Aplastodiscus includes 15 species from Atlantic Forest from State of Alagoas to Rio Grande do Sul, in Goiás (DF), NE of Argentina and East of Paraguai. Twelve of these species were described in the 80's, only three of them were described recently. Over the past twenty years, lots of fresh material were incorporated in zoological collections allowing a better understanding of the morphological variation of Aplastodiscus species. Furthermore, the knowledge of the phylogenetic relationships is partial, there is no available data that integrate molecular and phenotypic evidence for all species. In this thesis will be presented an analysis for all tissue material where we investigate the species limits in Aplastodiscus and the geographical distribuition of these species, and a phylogenetic analysis on basis in molecular and phenotypic data... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

Made available in DSpace on 2015-04-09T12:28:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-01Bitstream added on 2015-04-09T12:48:18Z : No. of bitstreams: 1 000814262_20200801.pdf: 368086 bytes, checksum: b33bf16a284985e0366c7cdc09c4ea5a (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O gênero Brachycephalus é endêmico da Mata Atlântica e atualmente compreende 21 espécies, em sua maioria com distribuição restrita a áreas de altitude ao longo das principais cadeias de montanhas do bioma. Estas espécies exibem tamanho reduzido e compartilham características morfológicas especializadas devido ao processo evolutivo de miniaturização. Apesar da recente descoberta de novas espécies para o gênero, pouco se conhece acerca de sua diversidade, distribuição e história evolutiva. Neste trabalho estudamos a variação de caracteres morfológicos, ecológicos e genéticos das populações de Brachycephalus ao longo de sua distribuição geográfica. No primeiro capítulo descrevemos a variação morfométrica do gênero com base em uma análise de mais de mil indivíduos, pertencentes a diversas populações representativas da diversidade de espécies ao longo de sua distribuição. Identificamos dois grupos de espécies baseados no tamanho do corpo e largura do focinho, que são congruentes com variações em altitude e complexidade topográfica nas localidades de ocorrência. Entre as espécies de altitude elevada comprovamos a relação entre latitude e tamanho do corpo; aquelas com maior tamanho do corpo foram encontradas em ambientes com temperaturas mais elevadas. Entre as espécies de ampla distribuição altitudinal, conhecidas popularmente como sapos-pulga, encontramos pouca variação morfométrica. No segundo capítulo avaliamos a hipótese taxonômica atual, mapeamos e reconstruímos os estados de caracteres ancestrais para coloração, tamanho do corpo, canto de anúncio e distribuições altitudinal e geográfica. Nossos resultados confirmam que Brachycephalus é monofilético e não encontramos evidências para distinção entre os sapos-pulga (antigamente chamados de Psyllophryne) e as demais espécies do gênero. Os caracteres analisados variaram entre os clados identificados e sugerem que as espécies... / The genus Brachycephalus is endemic to the Atlantic forest of Brazil and currently comprises 21 species. Most of them are restricted to high elevation areas along the main mountain ranges of the biome. These species exhibit extremely small adult body size and share morphological features due to evolutionary process of miniaturization. Despite of the recent description of new species, some characteristics, such as diversity, species distribution, and evolutionary history, are still poor understood. Here, we addressed the variation of morphological, ecological, and genetic traits of Brachycephalus populations along their distribution. In the first chapter we described morphometric variation within more than one thousand individuals from several populations and species across the genus distribution. We identified two main groups of species based on body size and snout width variation. These groups are congruent with localities variation in altitude and topographic complexity. We evidenced a relationship between latitude and body size in species associated to high elevation. Higher temperatures were correlated with larger body sizes. Within the flea-toads, the altitudinal widespread species, we found little morphometric variation. In the second chapter we evaluated the current taxonomic hypotheses, mapped and reconstructed the ancestral states for body color, body size, advertisement call, and altitudinal and geographic distributions. Our data confirmed that the genus is monophyletic and we found no molecular evidence of distinction between flea-toads (the formerly called Psyllophryne) and other Brachycephalus species. The analyzed traits were variable across the main clades and our data suggested that the extant species evolved from a dull colored ancestor, without hyperossification in skull and postcranial skeleton, with wide altitudinal range, and short advertisement call composed by one to four high frequency notes with 1-3 pulses. In the... / CNPq: 141716/10-0 / FAPESP: 2008/50928-1

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-28Bitstream added on 2014-06-13T20:49:32Z : No. of bitstreams: 1 sabbag_af_me_sjrp_parcial.pdf: 281729 bytes, checksum: e0a57c9718410973d302e0afd7b6dd4d (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-25T13:01:06Z: sabbag_af_me_sjrp_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-25T13:03:25Z : No. of bitstreams: 1 000713955_20160228.pdf: 262208 bytes, checksum: 2e947072f90441db7014c4cdf6133fde (MD5) Bitstreams deleted on 2016-02-29T12:16:26Z: 000713955_20160228.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-02-29T12:17:25Z : No. of bitstreams: 1 000713955.pdf: 1305705 bytes, checksum: 3e29a2bd15ec794b73a281cd78030871 (MD5) / A Mata Atlântica, uma formação florestal com alta diversidade e ameaçada por ação antrópica, é foco de interesse de vários estudos sobre diversificação de espécies. Este estudo teve como objetivo principal entender a história evolutiva das espécies de Thoropa grupo miliaris (Anura: Cycloramphidae), que inclui T. miliaris, T. taophora, T. saxatilis e T. megatympanum. Utilizei sequências de DNA mitocondrial dos fragmentos 16S, ND2 e COI de indivíduos das quatro espécies (N = 487), distribuídos em um total de 98 localidades. Realizei análises de agrupamento para os três fragmentos separados, e posteriormente realizei análises filogenéticas sob Inferência Bayesiana, Máxima Verossimilhança e Máxima Parcimônia com os fragmentos concatenados. Além disso, fiz redes de haplótipos com as sequências de 16S, e calculei diversidades genéticas, além das divergências genéticas intra e interclados. Por fim, estimei tempos de divergência por meio de análises coalescentes (t MRCA) e das divergências genéticas (dA ). Encontrei a diversidade genética distribuída em oito clados distintos. Thoropa saxatilis e T. megatympanum são grupos monofiléticos bem estruturados. A primeira localiza-se no nordeste do Rio Grande do Sul e sudeste de Santa Catarina, e a segunda ocorre na Serra do Espinhaço. Thoropa miliaris inclui cinco grupos parafiléticos em relação à T. taophora, e ocorrem desde o sudeste da Bahia até o sudeste do Rio de Janeiro, e sobrepõem-se no centro-sul do Espírito Santo e centro-norte do Rio de Janeiro. Thoropa taophora inclui populações do extremo sudeste do estado do Rio de Janeiro e do litoral do estado de São Paulo. Alguns clados de Thoropa miliaris são bem estruturados, e os outros formam, juntamente com T. taophora, um agrupamento... / The Atlantic Forest, a forest formation with high diversity and threatened by human action, is the subject of interest of many studies on species diversification. This study is based on the evolutionary history of the Thoropa miliaris group (Anura: Cycloramphidae), which includes T. miliaris, T. taophora¸ T. saxatilis and T. megatympanum. I used sequences of mitochondrial DNA fragments of 16S, ND2 and COI from individuals of the four species (N = 487), distributed in 98 localities. I performed cluster analysis for the three separated fragments, and after that, phylogenetic analyzes with Bayesian Inference, Maximum Likelihood and Maximum Parsimony with the concatenated fragments. In addition, I made haplotype networks using the 16S fragment, and also calculated genetic diversity and genetic divergences within and between clades. Finally, I estimated times of divergence using coalescent analysis (t MRCA) and genetic divergence (dA ). I found the genetic diversity distributed in eight distinct clades. Thoropa saxatilis and T. megatympanum are monophyletic and structured groups. The first located in northeastern Rio Grande do Sul and southeast Santa Catarina and the second occurs at Serra do Espinhaço. Thoropa miliaris includes five paraphyletic groups that occur from southern Bahia to southern Rio de Janeiro, and these clades overlap in the center- south of the Espírito Santo and north-central Rio de Janeiro. Thoropa taophora includes populations from the extreme southeastern of the state of Rio de Janeiro, and the coast of the São Paulo state. Some clades of Thoropa miliaris are structured, and the others form, along with T. taophora, a group with low genetic diversity. Thoropa miliaris group possibly began its diversification in the Miocene (tempo de divergência: 8.5 to 3.7 My) and most recent common ancestors are from... (Complete abstract click electronic access below)

Orientador: Célio Fernando Baptista Haddad / Banca: Clarissa Coimbra Canedo / Banca: Paulo Christiano de Anchietta Garcia / Banca: Ricardo Jannini Sawaya / Banca: Maria Tereza Chiarioni Thomé / Resumo: O gênero Brachycephalus é endêmico da Mata Atlântica e atualmente compreende 21 espécies, em sua maioria com distribuição restrita a áreas de altitude ao longo das principais cadeias de montanhas do bioma. Estas espécies exibem tamanho reduzido e compartilham características morfológicas especializadas devido ao processo evolutivo de miniaturização. Apesar da recente descoberta de novas espécies para o gênero, pouco se conhece acerca de sua diversidade, distribuição e história evolutiva. Neste trabalho estudamos a variação de caracteres morfológicos, ecológicos e genéticos das populações de Brachycephalus ao longo de sua distribuição geográfica. No primeiro capítulo descrevemos a variação morfométrica do gênero com base em uma análise de mais de mil indivíduos, pertencentes a diversas populações representativas da diversidade de espécies ao longo de sua distribuição. Identificamos dois grupos de espécies baseados no tamanho do corpo e largura do focinho, que são congruentes com variações em altitude e complexidade topográfica nas localidades de ocorrência. Entre as espécies de altitude elevada comprovamos a relação entre latitude e tamanho do corpo; aquelas com maior tamanho do corpo foram encontradas em ambientes com temperaturas mais elevadas. Entre as espécies de ampla distribuição altitudinal, conhecidas popularmente como sapos-pulga, encontramos pouca variação morfométrica. No segundo capítulo avaliamos a hipótese taxonômica atual, mapeamos e reconstruímos os estados de caracteres ancestrais para coloração, tamanho do corpo, canto de anúncio e distribuições altitudinal e geográfica. Nossos resultados confirmam que Brachycephalus é monofilético e não encontramos evidências para distinção entre os sapos-pulga (antigamente chamados de Psyllophryne) e as demais espécies do gênero. Os caracteres analisados variaram entre os clados identificados e sugerem que as espécies... / Abstract: The genus Brachycephalus is endemic to the Atlantic forest of Brazil and currently comprises 21 species. Most of them are restricted to high elevation areas along the main mountain ranges of the biome. These species exhibit extremely small adult body size and share morphological features due to evolutionary process of miniaturization. Despite of the recent description of new species, some characteristics, such as diversity, species distribution, and evolutionary history, are still poor understood. Here, we addressed the variation of morphological, ecological, and genetic traits of Brachycephalus populations along their distribution. In the first chapter we described morphometric variation within more than one thousand individuals from several populations and species across the genus distribution. We identified two main groups of species based on body size and snout width variation. These groups are congruent with localities variation in altitude and topographic complexity. We evidenced a relationship between latitude and body size in species associated to high elevation. Higher temperatures were correlated with larger body sizes. Within the flea-toads, the altitudinal widespread species, we found little morphometric variation. In the second chapter we evaluated the current taxonomic hypotheses, mapped and reconstructed the ancestral states for body color, body size, advertisement call, and altitudinal and geographic distributions. Our data confirmed that the genus is monophyletic and we found no molecular evidence of distinction between flea-toads (the formerly called Psyllophryne) and other Brachycephalus species. The analyzed traits were variable across the main clades and our data suggested that the extant species evolved from a dull colored ancestor, without hyperossification in skull and postcranial skeleton, with wide altitudinal range, and short advertisement call composed by one to four high frequency notes with 1-3 pulses. In the... / Doutor