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Arquitetura do medo em FortalezaAragão, Antonio Caetano Teixeira Paz 05 May 2017 (has links)
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TESE - ARQUITETURA DO MEDO EM FORTALEZA-CAETANO ARAGAO- 2017 .pdf: 3101762 bytes, checksum: f396615281e0e5e6423e493d4e720f7e (MD5) / Estudamos nesta pesquisa uma Arquitetura do Medo em Fortaleza, um processo urbano, ainda que de modo diferenciado e menos expressivo, sempre existiu nas cidades e que, recentemente, tem-se apresentado de forma mais explicita nas cidades brasileiras que sofrem com os problemas da violência e do medo. Apresentamos, no primeiro capítulo, a conceituação da Arquitetura do Medo que investigamos, a sua singularidade como objeto de estudo, e o enunciado da tese que aqui apresentamos. No segundo capítulo, tratamos da abordagem das questões fundamentais da pesquisa que desenvolvemos na busca de situações que nos mostrassem os “limites” de onde pudessem surgir as “diferenças”, encontros e constituição de territórios, saberes associados à problemática e motivos da construção da Arquitetura do Medo em Fortaleza. No terceiro capítulo, procedemos a uma abordagem complementar, onde e quando estaremos identificando os limites (do fora e do dentro) numa análise de micropolíticas urbanas e processos de subjetivação, no âmbito da problemática da construção do medo, da violência, da construção dos espaços da arquitetura analisada e da cidade, mais especialmente dos espaços urbanos que sofrem interferência da implantação da arquitetura das grades e dos muros que isolam, explicitam dicotomias: seguro e inseguro; privado e público; ricos e pobres, bons(cidadãos) e maus(“elementos”), ou em três palavras: segregação, auto-segregação e medo. Concluímos com um capítulo que nos mostra que estamos lidando com um tema em que valorizamos, como método de abordagem, estudos da relação de subjetividade com a exterioridade social que é de fundamental importância para a compreensão do mundo presente, onde a arquitetura do medo é inserida, mas também mostramos que tratamos aqui de processos que podem ser reabertos, revisados, de qualquer lugar do tempo e do espaço, sem início, sem teleologia, mas com a esperança de que os processos de homogeneização dos organismos possam ser quebrados, dando espaço ao campo de imanência do desejo, onde a criatividade pode fluir em benefício de melhores espaços da arquitetura e das cidades brasileiras. / We study in this research an Architecture of Fear in Fortaleza, an urban process, although in a different and less expressive way, has always existed in the cities, and that has recently been presented more explicitly in Brazilian cities that suffer from the problems of violence and fear. We present, in the first chapter, the conceptualization of the Architecture of the Fear that we investigate, its singularity as object of study, and the statement of the thesis presented here. In the second chapter, we deal with the fundamental questions of the research that we developed, in the search for situations that would show us the "limits" of where "differences" could arise, meetings and territorial constitution, knowledge associated with the problem and reasons for the construction of Architecture of Fear in Fortaleza. In the third chapter, we proceed to a complementary approach, where and when we will be identifying the boundaries (from the outside and the inside) in an analysis of urban micropolitics and processes of subjectivation, within the scope of the problem of fear construction, violence, the analyzed architecture and the city, more especially of the urban spaces that undergo interference of the implantation of the architecture of the bars and the walls that isolate, explain dichotomies: safe and insecure; private and public; rich and poor, good (citizens) and bad ("elements"), or in three words: segregation, self-segregation and fear. We conclude with a chapter that shows us that we are dealing with a theme in which we value, as a method of approach, studies of the relation of subjectivity to social exteriority that is of fundamental importance for understanding the present world, where the architecture of fear is inserted, but we also show that we are dealing here with processes that can be reopened, revised, from any place of time and space, without beginning, without teleology, but with the hope that the processes of homogenization of organisms can be broken, giving space to a field of immanence of desire, where creativity can flow to the benefit of better spaces of Brazilian architecture and cities.
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