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Avaliação da biometria fetal e dos fluxos útero-placentário e fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestreLEITE, Debora Farias Batista 24 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-24 / Introdução: A ultrassonografia obstétrica avalia a biometria, estima o peso fetal e aplica a Dopplervelocimetria para pesquisar alterações vasculares. Gestantes asmáticas tem risco aumentado de restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e síndromes hipertensivas. O rastreamento destas condições pode melhorar o prognóstico gestacional. Objetivo: avaliar crescimento fetal e hemodinâmica materno-fetal em gestantes asmáticas através da ultrassonografia obstétrica com Doppler. Métodos: Estudo transversal envolvendo gestantes com asma, recrutadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e sem asma, captadas em unidades de saúde da Região Metropolitana de Recife. Amostra obtida por conveniência entre novembro de 2013 e dezembro de 2014, com mulheres de 18 anos ou mais e com gestação única, de feto vivo, entre 20 e 24 semanas. Tamanho amostral calculado em 100 gestantes. Excluíram-se as pacientes com malformações congênitas ou que não compareceram para realizar a ultrassonografia. Variáveis demográficas, reprodutivas, socioeconômicas e relativas à asma foram obtidas pela entrevista. Avaliaram-se as medidas biométricas fetais e o índice de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e do ducto venoso. O teste t de Student comparou variáveis contínuas e os testes de Pearson e Exato de Fisher, as qualitativas. Considerou-se significante o p-valor bicaudado inferior a 0,05. As participantes assinaram o termo de consentimento e comitê de ética local aprovou o protocolo. Resultados: o Artigo 1, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submetido ao The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analisou 53 gestantes asmáticas e 58 não asmáticas. Os grupos foram semelhantes quanto às características demográficas, reprodutivas e socioeconômicas. As médias das medidas do diâmetro biparietal, circunferências cefálica e abdominal, comprimento do fêmur e peso fetal estimado por idade gestacional foram estatisticamente semelhantes, bem como as relações antropométricas. A prevalência de restrição de crescimento intrauterino foi de 5,7% em asmáticas e 10,3% em não asmáticas. O Artigo 2,"Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", foi submetido ao Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. As médias dos índices de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e ducto venoso foram semelhantes entre os grupos, bem como presença de incisura nas artérias uterinas (asmáticas, 7,5%, e não asmáticas, 6,9%, p 1,0), pulsatilidade acima do percentil 95 para artéria uterina (3,8% e 8,6%, p 0,44) ou ducto venoso (35,8% e 25,9%, p 0,25), ou artéria cerebral média abaixo do percentil 5 (5,7% e 10,3%, p 0,49). Não houve casos de artéria umbilical alterada. Os subgrupos foram estatisticamente semelhantes quanto ao tratamento e controle da asma, porém as asmáticas graves (p 0,04) e as não asmáticas (p 0,03), comparadas às asmáticas não graves, estiveram associadas a pulsatilidade normal do ducto venoso. Conclusão: Não houve alterações significativas nas circulações materno e feto-placentárias e biometria fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestre. É possível que a ultrassonografia só identifique os malefícios da asma numa fase mais tardia da gravidez. Os resultados apontam a necessidade de ampliar os estudos em busca de marcadores mais precoces que possam predizer os desfechos desfavoráveis da asma ao nascimento. / Background: The obstetric ultrasound examines biometry, estimates fetal weight and applies Dopplervelocimetry to search vascular abnormalities. Pregnant asthmatic women are at higher risk to fetal growth restriction, low birth weight and hypertensive disorders. Antenatal screening of these conditions can improve gestational outcomes. Objective: evaluate fetal growth and maternal-fetal hemodynamics in pregnant asthmatic women using Doppler ultrasound. Methods: Cross-sectional study including asthmatic pregnant women, recruited at Hospital das Clínicas of Universidade Federal de Pernambuco, and healthy pregnant women, enrolled at health facilities in metropolitan area of Recife. Convenience sample obtained between November, 2013 and December, 2014 with women at or beyond 18 years old and a single pregnancy of an alive fetus among 20+0 and 24+6 weeks. Sample size estimated in 100 women. Pregnant women with congenital malformations or who didn´t attend to perform ultrasound were excluded. Demographical, reproductive, socioeconomic and asthma variables were obtained by interview. Fetal biometric measurements and pulsatility index of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus, were evaluated. Student´s t-test, Pearson´s chi-squared and Fisher´s Exact tests were applied when appropriate. A two-tailed p-value less than 0,05 was considered significant. The women signed the consent form and the local ethics committee approved the protocol. Results: the 1st Article, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submitted to The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analyzed 53 asthmatic and 58 non asthmatic pregnant women. They were similar in demographic, reproductive, and socioeconomic traits. Average values of biparietal diameter, head and abdominal circumferences, femur length, fetal estimated weight and anthropometric ratios were statistically identical. The prevalence of fetal growth restriction was 5,7% in asthmatic and 10,3% in non asthmatic women. The 2nd Article, "Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", was submitted to Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. The groups were similar in: mean pulsatility indexes of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus; uterine notches (asthmatic, 7,5%, and non asthmatic, 6,9%, p 1,0), pulsatility index above 95th percentile for uterine (3,8% and 8,6%, p 0,44) or ductus venosus (35,8% and 25,9%, p 0,25), or middle cerebral artery below the 5th percentile (5,7% and 10,3%, p 0,49). Umbilical artery pulsatility index was normal in both groups. The subgroups were equal in treatment and asthma control, but severe asthmatic (p 0,04) and non asthmatic (p 0,03), compared to non severe asthmatic women, were related to normal ductus venosus pulsatility. Conclusion: There weren´t significant changes in fetal biometry and maternal and feto-placental circulations in asthmatic women at second trimester of pregnancy. Its possible that ultrasound only identifies effects of asthma in later pregnancy. The results reinforce the need to find earlier predictors of unfavorable outcomes of asthma at birth.
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Parâmetros de ressonância magnética da pelve como fatores preditivos de resposta de leiomioma uterino à embolização arterial / Predictive factors of pelvic magnetic resonance in the response of arterial embolization of the uterine leiomyomaZlotnik, Eduardo 19 June 2012 (has links)
Os métodos minimamente invasivos têm sido cada vez mais utilizados para o tratamento do leiomioma e, a embolização da artéria uterina, tem se destacado como método seguro e efetivo. O objetivo deste estudo foi avaliar, pela ressonância magnética da pelve, os fatores preditores da diminuição dos leiomiomas de pacientes submetidos a embolização da artéria uterina. Métodos: Estudaram-se 50 mulheres sintomáticas com leiomioma uterino, na menacme, que foram submetidas a embolização da artéria uterina. Acompanhou-se, por meio da ressonância magnética o volume do útero e dos leiomiomas. Foram examinados 179 leiomiomas nestas pacientes, um mês antes e seis meses depois do procedimento. Resultados: Seis meses após o tratamento, a redução média do volume uterino foi de 38,91%, enquanto os leiomiomas tiveram redução de 55,23%. Nos leiomiomas submucosos e/ou com a relação nódulo/músculo em T2 mais elevada, a redução do volume foi ainda maior (maior que 50,00%). Conclusões: As pacientes portadoras de leiomiomas e submetidas à embolização da artéria uterina apresentaram redução de volume dos nódulos superior a 50,00%, à ressonância magnética, quando eram submucosos e/ou tinham uma relação nódulo/músculo em T2 mais elevada / Objective : Minimally invasive methods are being an alternative to treat leiomyomas, including the uterine artery embolization that has emerged as a safe and effective method. The aim of this study was to evaluate the magnetic resonance imaging predictors of decrease in leiomyomas of patients who underwent uterine artery embolization. Methods: This study followed 50 symptomatic premenopausal women with uterine leiomyoma who underwent uterine artery embolization. Treatment was accompanied by magnetic resonance imaging of both the volume of the uterus and the leiomyomas. We examined 179 leiomyomas in that 50 patients, one month before and six months after of the procedure. Results: Six months after treatment, the mean reduction in uterine was 38.91%, while leiomyomas decreased by 55.23%. In submucosal leiomyomas and/or with a higher node/muscle ratio in T2, the volume reduction was even higher (greater than 50.00%). Conclusions: The patients with leiomyomas and underwent uterine artery embolization, showed reductions in the volume of nodes greater than 50,00%, on the magnetic resonance imaging, when they were submucosal and / or had a higher node-to-muscle ratio in T2
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Parâmetros de ressonância magnética da pelve como fatores preditivos de resposta de leiomioma uterino à embolização arterial / Predictive factors of pelvic magnetic resonance in the response of arterial embolization of the uterine leiomyomaEduardo Zlotnik 19 June 2012 (has links)
Os métodos minimamente invasivos têm sido cada vez mais utilizados para o tratamento do leiomioma e, a embolização da artéria uterina, tem se destacado como método seguro e efetivo. O objetivo deste estudo foi avaliar, pela ressonância magnética da pelve, os fatores preditores da diminuição dos leiomiomas de pacientes submetidos a embolização da artéria uterina. Métodos: Estudaram-se 50 mulheres sintomáticas com leiomioma uterino, na menacme, que foram submetidas a embolização da artéria uterina. Acompanhou-se, por meio da ressonância magnética o volume do útero e dos leiomiomas. Foram examinados 179 leiomiomas nestas pacientes, um mês antes e seis meses depois do procedimento. Resultados: Seis meses após o tratamento, a redução média do volume uterino foi de 38,91%, enquanto os leiomiomas tiveram redução de 55,23%. Nos leiomiomas submucosos e/ou com a relação nódulo/músculo em T2 mais elevada, a redução do volume foi ainda maior (maior que 50,00%). Conclusões: As pacientes portadoras de leiomiomas e submetidas à embolização da artéria uterina apresentaram redução de volume dos nódulos superior a 50,00%, à ressonância magnética, quando eram submucosos e/ou tinham uma relação nódulo/músculo em T2 mais elevada / Objective : Minimally invasive methods are being an alternative to treat leiomyomas, including the uterine artery embolization that has emerged as a safe and effective method. The aim of this study was to evaluate the magnetic resonance imaging predictors of decrease in leiomyomas of patients who underwent uterine artery embolization. Methods: This study followed 50 symptomatic premenopausal women with uterine leiomyoma who underwent uterine artery embolization. Treatment was accompanied by magnetic resonance imaging of both the volume of the uterus and the leiomyomas. We examined 179 leiomyomas in that 50 patients, one month before and six months after of the procedure. Results: Six months after treatment, the mean reduction in uterine was 38.91%, while leiomyomas decreased by 55.23%. In submucosal leiomyomas and/or with a higher node/muscle ratio in T2, the volume reduction was even higher (greater than 50.00%). Conclusions: The patients with leiomyomas and underwent uterine artery embolization, showed reductions in the volume of nodes greater than 50,00%, on the magnetic resonance imaging, when they were submucosal and / or had a higher node-to-muscle ratio in T2
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Parâmetros ultrassonográficos bi e tridimensionais em gestações únicas com colo uterino curto / Two and three-dimensional ultrasound parameters in single pregnancies with short cervixMarinelli, Juliana Valente Codato 19 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Pouco se sabe sobre parâmetros ultrassonográficos transvaginais possíveis de serem avaliados durante a gestação além do comprimento do colo uterino. A escassa literatura sugere que o volume calculado através da ultrassonografia tridimensional, a quantificação de sinal power Doppler em todo o órgão e o Doppler das artérias uterinas possam sofrer alterações de acordo com o comprimento cervical, e até mesmo anteceder seu encurtamento no processo que leva ao parto. OBJETIVOS: agregar novos parâmetros bi e tridimensionais ultrassonográficos à avaliação do colo uterino em gestações únicas. MÉTODO: Estudo transversal desenvolvido com dados de 2014 a janeiro de 2018 do projeto PROPE, no qual foi realizada ultrassonografia transvaginal em pacientes entre 20 e 23 semanas e 6 dias de gestação. Foram compilados e submetidos à análise secundária os dados de 162 gestantes com comprimento do colo uterino >= 25 mm (grupo Controle), 68 gestantes com comprimento do colo >= 15 mm e < 25 mm (grupo Colo Curto) e 18 gestantes com comprimento do colo < 15 mm (grupo Colo Muito Curto). Foram analisadas as características demográficas e antecedentes obstétricos das gestantes, e foram comparados entre os grupos os parâmetros cervicais de comprimento, volume e vascularização, além do Doppler de artérias uterinas bilateralmente. RESULTADOS: O comprimento médio (± DP) dos colos uterinos de cada grupo foi 35,28 ± 5,12 mm para o grupo Controle, 20,51 ± 2,47 mm para o grupo Colo Curto, e 10,72 ± 2,51 mm para o grupo Colo Muito Curto. Houve diferença entre os grupos quanto à idade materna, cor (etnia) e idade gestacional de inclusão. Quanto aos antecedentes obstétricos, houve associação somente entre a presença de colo curto na gestação atual e pelo menos um parto prematuro anterior em gestantes não nulíparas (p = 0,021). Em relação aos parâmetros ultrassonográficos, verificou-se correlação linear positiva moderada entre volume e comprimento do colo (coeficiente de Pearson=0.587, valor p < 0.0001). Os grupos Controle, Colo Curto e Colo Muito Curto foram estatisticamente diferentes em relação às médias (± DP) de volume (46,38 ± 13,60 cm vs. 32,15 ± 13,14 cm vs. 22,08 ± 11,10 cm, respectivamente)(p <= 0,001), e em relação às médias (± DP) de índice de fluxo (IF) (39,81 ± 6,42 cm vs. 38,73 ± 4,99 cm vs. 36,02 ± 5,34 cm, respectivamente) (p = 0,027), em que a diferença estatística ocorre entre os grupos Controle e Colo Muito Curto. Porém, na presença da informação do volume, após regressão linear, a associação entre os grupos e IF deixa de ser significativa. Também não houve relação entre os grupos estudados e o Doppler de artérias uterinas. CONCLUSÃO: Existe correlação linear positiva entre o volume e o comprimento do colo uterino. Na ausência de informações sobre o volume, comprimento cervical e índices de vascularização não se correlacionam. O comprimento cervical também não está relacionado a alterações no Doppler de artérias uterinas. Apesar das limitações de uma amostra pequena e escassez de dados comparativos na literatura, este estudo foi realizado com uma amostra homogênea da população e abre caminho para maiores pesquisas sobre o assunto / INTRODUCTION: Little is known about transvaginal ultrasound parameters other than cervical length that can be assessed during gestation. The literature suggests that changes in volume on three-dimensional ultrasound, quantification of power Doppler signal in the entire organ, and Doppler sonography of uterine arteries may be related to cervical length, and even precede its shortening during spontaneous delivery. OBJECTIVES: To include new two- and three-dimensional ultrasonographic parameters for evaluation of the uterine cervix in single pregnancies. METHODS: A crosssectional study of data from Project PROPE on transvaginal ultrasonography performed in patients between 20 and 23 weeks and 6 days of gestation from May 2014 to January 2018 was conducted. Secondary analysis of data from 162 pregnant women with uterine cervical length >= 25 mm (Control group), 68 pregnant women with cervical length >= 15 mm and < 25 mm (Short Cervix group), and 18 pregnant women with cervical length < 15 mm (Very Short Cervix group) was performed. The demographic characteristics and obstetric history of the pregnant women were analyzed, and the cervical length, volume, and vascularization were compared between the groups. In addition, Doppler velocimetry of the uterine arteries was performed bilaterally. RESULTS: The mean cervical length (± SD) was 35.28 ± 5.12 mm for the Control group, 20.51 ± 2.47 mm for the Short Cervix group, and 10.72 ± 2, 51 mm for the Very Short Cervix group. The groups differed in maternal age, ethnicity, and gestational age. When analyzing the obstetric history of only non-nulliparous patients we observed a significant association between the presence of a short cervix in the current pregnancy and at least one previous preterm birth (p = 0.021). With regard to the ultrasonographic parameters, we observed a moderate positive linear correlation between the volume and length of the cervix (Pearson coefficient = 0.587, p < 0.0001). The Control, Short Cervix, and Very Short Cervix groups showed differences in the mean (± SD) volume (46.38 ± 13.60 cm vs. 32.15 ± 13.14 cm vs. 22.08 ± 11.10 cm, respectively) (p <= 0.001) and mean (± SD) flow index (FI) parameter of cervical vascularization (39.81 ± 6.42 cm vs. 38.73 ± 4.99 cm vs. 36.02 ± 5.34 cm, respectively) (p = 0.027), and the difference between the Control and Very Short Cervix groups was statistically significant. However, after linear regression, in the presence of volume information, we found no association between the groups and FI. CONCLUSION: Cervical length and volume are positively correlated. When information about the volume is not provided, there\'s no association between cervical length and vascularization. Uterine artery Doppler is not related to cervical length. Despite the limitations of a small sample size and less comparative data in the literature, this study was performed with a homogeneous sample population and paves the way toward further research on the subject
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Avaliação da expressão gênica relacionada à receptividade endometrial em pacientes submetidos à embolização do mioma uterino / Evaluation of gene expression related to endometrial receptivity in patients undergoing uterine leiomyoma embolizationHilário, Sandro Garcia 29 May 2012 (has links)
OBJETIVO: Avaliar a receptividade endometrial de pacientes submetidas à embolização do mioma uterino, analisando a expressão gênica de LIF, IL-11, IL-6, claudina-4, HoxA-10, HoxA-11, receptor de estrogênio e receptor de progesterona antes e após este procedimento. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram colhidas biópsias aspirativas de endométrio de 30 pacientes previamente à embolização do mioma uterino e repetida a coleta 3 a 4 meses após este procedimento. A média etária do grupo estudado foi de 36,2 anos. O volume uterino médio pré-embolização foi de 662,1 cc e o pós-embolização foi de 338,2 cc, medidos através de ressonância nuclear magnética. INTERVENÇÃO: As amostras de endométrio foram analisadas pela técnica de RT-PCR para os genes LIF, IL-11, IL-6, claudina-4, HoxA-10, HoxA-11, receptor de estrogênio e receptor de progesterona. RESULTADOS: Dentre os genes estudados, LIF (p=0,005), IL-11 (p=0,001) e HoxA-11 (p=0,021) apresentaram redução estatisticamente significante da expressão no endométrio após a embolização. Os demais genes não apresentaram alteração da expressão estatisticamente significante. CONCLUSÃO: Houve alteração da expressão de genes relacionados à receptividade endometrial, no endométrio de pacientes tratadas pela técnica da embolização do mioma uterino / OBJECTIVE: Assessing endometrial receptivity in patients undergoing uterine fibroid embolization by analyzing the gene expression of LIF, IL-11, IL-6, claudin-4, Hoxa-10, Hoxa-11, estrogen receptor and progesterone receptor before and after this procedure. METHODS: Endometrial aspiration biopsies were collected from 30 patients prior to embolization of uterine myoma, and the collections were repeated 3 to 4 months after this procedure. The average age of the study group was 36.2 years old. The mean uterine volume pre-embolization was 662. 1 cc and post-embolization was 338.2cc as measured by Magnectic Resonance Imaging (MRI). INTERVENTION: Endometrial samples were analyzed by RT-PCR for genes LIF, IL-11, IL-6, claudin-4, Hoxa-10, Hoxa-11, estrogen receptor and progesterone receptor. RESULTS: Among the studied genes, LIF (p=0.005), IL-11 (p=0.001) and Hoxa-11 (p=0.021) showed statistically significant reduction of expression in the endometrium after embolization. The remaining genes showed no statistically significant change in expression. CONCLUSION: There was altered expression of genes related to endometrial receptivity in the endometrium of patients treated by the technique of embolization of uterine myoma
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Avaliação da expressão gênica relacionada à receptividade endometrial em pacientes submetidos à embolização do mioma uterino / Evaluation of gene expression related to endometrial receptivity in patients undergoing uterine leiomyoma embolizationSandro Garcia Hilário 29 May 2012 (has links)
OBJETIVO: Avaliar a receptividade endometrial de pacientes submetidas à embolização do mioma uterino, analisando a expressão gênica de LIF, IL-11, IL-6, claudina-4, HoxA-10, HoxA-11, receptor de estrogênio e receptor de progesterona antes e após este procedimento. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram colhidas biópsias aspirativas de endométrio de 30 pacientes previamente à embolização do mioma uterino e repetida a coleta 3 a 4 meses após este procedimento. A média etária do grupo estudado foi de 36,2 anos. O volume uterino médio pré-embolização foi de 662,1 cc e o pós-embolização foi de 338,2 cc, medidos através de ressonância nuclear magnética. INTERVENÇÃO: As amostras de endométrio foram analisadas pela técnica de RT-PCR para os genes LIF, IL-11, IL-6, claudina-4, HoxA-10, HoxA-11, receptor de estrogênio e receptor de progesterona. RESULTADOS: Dentre os genes estudados, LIF (p=0,005), IL-11 (p=0,001) e HoxA-11 (p=0,021) apresentaram redução estatisticamente significante da expressão no endométrio após a embolização. Os demais genes não apresentaram alteração da expressão estatisticamente significante. CONCLUSÃO: Houve alteração da expressão de genes relacionados à receptividade endometrial, no endométrio de pacientes tratadas pela técnica da embolização do mioma uterino / OBJECTIVE: Assessing endometrial receptivity in patients undergoing uterine fibroid embolization by analyzing the gene expression of LIF, IL-11, IL-6, claudin-4, Hoxa-10, Hoxa-11, estrogen receptor and progesterone receptor before and after this procedure. METHODS: Endometrial aspiration biopsies were collected from 30 patients prior to embolization of uterine myoma, and the collections were repeated 3 to 4 months after this procedure. The average age of the study group was 36.2 years old. The mean uterine volume pre-embolization was 662. 1 cc and post-embolization was 338.2cc as measured by Magnectic Resonance Imaging (MRI). INTERVENTION: Endometrial samples were analyzed by RT-PCR for genes LIF, IL-11, IL-6, claudin-4, Hoxa-10, Hoxa-11, estrogen receptor and progesterone receptor. RESULTS: Among the studied genes, LIF (p=0.005), IL-11 (p=0.001) and Hoxa-11 (p=0.021) showed statistically significant reduction of expression in the endometrium after embolization. The remaining genes showed no statistically significant change in expression. CONCLUSION: There was altered expression of genes related to endometrial receptivity in the endometrium of patients treated by the technique of embolization of uterine myoma
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Parâmetros ultrassonográficos bi e tridimensionais em gestações únicas com colo uterino curto / Two and three-dimensional ultrasound parameters in single pregnancies with short cervixJuliana Valente Codato Marinelli 19 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Pouco se sabe sobre parâmetros ultrassonográficos transvaginais possíveis de serem avaliados durante a gestação além do comprimento do colo uterino. A escassa literatura sugere que o volume calculado através da ultrassonografia tridimensional, a quantificação de sinal power Doppler em todo o órgão e o Doppler das artérias uterinas possam sofrer alterações de acordo com o comprimento cervical, e até mesmo anteceder seu encurtamento no processo que leva ao parto. OBJETIVOS: agregar novos parâmetros bi e tridimensionais ultrassonográficos à avaliação do colo uterino em gestações únicas. MÉTODO: Estudo transversal desenvolvido com dados de 2014 a janeiro de 2018 do projeto PROPE, no qual foi realizada ultrassonografia transvaginal em pacientes entre 20 e 23 semanas e 6 dias de gestação. Foram compilados e submetidos à análise secundária os dados de 162 gestantes com comprimento do colo uterino >= 25 mm (grupo Controle), 68 gestantes com comprimento do colo >= 15 mm e < 25 mm (grupo Colo Curto) e 18 gestantes com comprimento do colo < 15 mm (grupo Colo Muito Curto). Foram analisadas as características demográficas e antecedentes obstétricos das gestantes, e foram comparados entre os grupos os parâmetros cervicais de comprimento, volume e vascularização, além do Doppler de artérias uterinas bilateralmente. RESULTADOS: O comprimento médio (± DP) dos colos uterinos de cada grupo foi 35,28 ± 5,12 mm para o grupo Controle, 20,51 ± 2,47 mm para o grupo Colo Curto, e 10,72 ± 2,51 mm para o grupo Colo Muito Curto. Houve diferença entre os grupos quanto à idade materna, cor (etnia) e idade gestacional de inclusão. Quanto aos antecedentes obstétricos, houve associação somente entre a presença de colo curto na gestação atual e pelo menos um parto prematuro anterior em gestantes não nulíparas (p = 0,021). Em relação aos parâmetros ultrassonográficos, verificou-se correlação linear positiva moderada entre volume e comprimento do colo (coeficiente de Pearson=0.587, valor p < 0.0001). Os grupos Controle, Colo Curto e Colo Muito Curto foram estatisticamente diferentes em relação às médias (± DP) de volume (46,38 ± 13,60 cm vs. 32,15 ± 13,14 cm vs. 22,08 ± 11,10 cm, respectivamente)(p <= 0,001), e em relação às médias (± DP) de índice de fluxo (IF) (39,81 ± 6,42 cm vs. 38,73 ± 4,99 cm vs. 36,02 ± 5,34 cm, respectivamente) (p = 0,027), em que a diferença estatística ocorre entre os grupos Controle e Colo Muito Curto. Porém, na presença da informação do volume, após regressão linear, a associação entre os grupos e IF deixa de ser significativa. Também não houve relação entre os grupos estudados e o Doppler de artérias uterinas. CONCLUSÃO: Existe correlação linear positiva entre o volume e o comprimento do colo uterino. Na ausência de informações sobre o volume, comprimento cervical e índices de vascularização não se correlacionam. O comprimento cervical também não está relacionado a alterações no Doppler de artérias uterinas. Apesar das limitações de uma amostra pequena e escassez de dados comparativos na literatura, este estudo foi realizado com uma amostra homogênea da população e abre caminho para maiores pesquisas sobre o assunto / INTRODUCTION: Little is known about transvaginal ultrasound parameters other than cervical length that can be assessed during gestation. The literature suggests that changes in volume on three-dimensional ultrasound, quantification of power Doppler signal in the entire organ, and Doppler sonography of uterine arteries may be related to cervical length, and even precede its shortening during spontaneous delivery. OBJECTIVES: To include new two- and three-dimensional ultrasonographic parameters for evaluation of the uterine cervix in single pregnancies. METHODS: A crosssectional study of data from Project PROPE on transvaginal ultrasonography performed in patients between 20 and 23 weeks and 6 days of gestation from May 2014 to January 2018 was conducted. Secondary analysis of data from 162 pregnant women with uterine cervical length >= 25 mm (Control group), 68 pregnant women with cervical length >= 15 mm and < 25 mm (Short Cervix group), and 18 pregnant women with cervical length < 15 mm (Very Short Cervix group) was performed. The demographic characteristics and obstetric history of the pregnant women were analyzed, and the cervical length, volume, and vascularization were compared between the groups. In addition, Doppler velocimetry of the uterine arteries was performed bilaterally. RESULTS: The mean cervical length (± SD) was 35.28 ± 5.12 mm for the Control group, 20.51 ± 2.47 mm for the Short Cervix group, and 10.72 ± 2, 51 mm for the Very Short Cervix group. The groups differed in maternal age, ethnicity, and gestational age. When analyzing the obstetric history of only non-nulliparous patients we observed a significant association between the presence of a short cervix in the current pregnancy and at least one previous preterm birth (p = 0.021). With regard to the ultrasonographic parameters, we observed a moderate positive linear correlation between the volume and length of the cervix (Pearson coefficient = 0.587, p < 0.0001). The Control, Short Cervix, and Very Short Cervix groups showed differences in the mean (± SD) volume (46.38 ± 13.60 cm vs. 32.15 ± 13.14 cm vs. 22.08 ± 11.10 cm, respectively) (p <= 0.001) and mean (± SD) flow index (FI) parameter of cervical vascularization (39.81 ± 6.42 cm vs. 38.73 ± 4.99 cm vs. 36.02 ± 5.34 cm, respectively) (p = 0.027), and the difference between the Control and Very Short Cervix groups was statistically significant. However, after linear regression, in the presence of volume information, we found no association between the groups and FI. CONCLUSION: Cervical length and volume are positively correlated. When information about the volume is not provided, there\'s no association between cervical length and vascularization. Uterine artery Doppler is not related to cervical length. Despite the limitations of a small sample size and less comparative data in the literature, this study was performed with a homogeneous sample population and paves the way toward further research on the subject
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Ecobiometria e Triplex Doppler para a avaliação da vitalidade fetal em Cebus apellaMIRANDA, Stefânia Araújo 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os objetos do trabalho foram: 1) realizar a ecobiometria do concepto para acompanhar o
crescimento fetal e determinar a idade gestacional em Cebus apella; 2) descrever o momento
em que os órgãos do feto são observados; 3) realizar a sexagem fetal; 4) avaliar o fluxo
sanguíneo das artérias uterinas (AU) e umbilical (Aum), mensurando os índices de
resistividade (IR) e pulsatilidade (IP); 5) observar a presença ou ausência da incisura
protodiastólica (IPD) e do componente diastólico nas ondas de fluxo sanguíneo das AU e
Aum, respectivamente, durante a gestação em C. apella. Seis fêmeas adultas da espécie C.
apella foram selecionadas e, posteriormente, condicionadas para os procedimentos de
colpocitologia ou contenção química. Para o monitoramento do ciclo reprodutivo das fêmeas
e crescimento folicular, foram realizados exames colpocitológicos e ultrassonografia (US),
respectivamente, para a escolha do melhor dia da monta natural ou inseminação artificial.
Vinte dias após a cópula ou inseminação, era realizado o diagnóstico da gestação por meio da
US. O dia de cada exame em relação ao parto foi contado em retrospecto (nascimento = dia
0). Os exames ultrassonográficos foram feitos nos dias -133, -113, -83, -53, -21 e -1 antes do
parto. A US bidimensional em modo B foi utilizada para mensurar o saco gestacional do dia -
133 até -113; os diâmetros biparietal, fronto-occiptal, circunferência da cabeça e
circunferência abdominal do dia -113 a -1; e comprimento do fêmur do dia -53 até -23,
mostrando o aumento desses parâmetros com o avanço da gestação. O coração e o estômago
começaram a ser visualizados no dia -113 e, os demais órgãos e a sexagem no dia -83. O
Triplex Doppler foi empregado para avaliar o fluxo sanguíneo durante o período gestacional,
mostrando uma diminuição nos IR e IP das AU e Aum, do dia -133 a -1, bem como observar
o desaparecimento da IPD (dia -1) e aparecimento do componente diastólico (dia -53) na onda
de fluxo sanguíneo das AU e Aum, respectivamente. Entre os dias -113 a -1, a média da
freqüência cardíaca fetal, obtida pelo Triplex Doppler, foi de 189 ± 2,43 bpm. O presente
trabalho permitiu determinar a idade gestacional, avaliar o crescimento anatômico do feto,
descrever o momento em que os órgãos são visualizados e realizar a sexagem em C. apella.
Constatou-se, também, que o fluxo sanguíneo das AU e Aum são importantes parâmetros para
avaliar a vitalidade fetal em C. apella. / The objectives were to: 1) perform conceptus ecobiometry for fetal growth assessment and
determine the gestational age in Cebus apella; 2) describe the moment that the fetal organs are
observed; 3) perform fetal sex identification; 4) evaluate blood flow in the uterine (UA) and
umbilical (Uma) arteries, by measuring the resistive index (RI) and pulsatility index (PI); 5) to
note the presence or absence of the early diastolic notch (EDN) and diastolic flow in the UA
and Uma flow waveforms, respectively, during gestational period in C. apella. Six adult
females were selected and trained to allow vaginal swabs or sedation. Vaginal smears and
ultrasography (US) were used to monitor the menstrual cycles and follicular growth,
respectively, for choose the better day to natural mating or artificial insemination. Twenty
days after mating or insemination, the diagnosis of gestation by US was done. The day of the
examination relative to whelping was calculated in retrospect (whelping = Day 0).
Ultrasonographic examinations were done on Days -133, -113, -83, -53, -21 and -1 before
whelping. The B-mode US was used to measure the gestational sac on Days -133 to -113; the
biparietal diameter, occipito-frontal diameter, head circumference and abdominal
circumference on Days -113 to -1; and femur length on Days -53 to -23, showing that these
parameters increased as gestational age advanced. The fetal heart and stomach were observed
on Day -113 and, the other organs and fetal sex identification on Day -83. The Triplex
Doppler was used to evaluate the blood flow during the gestational period, showing decrease
on RI and PI of UA and Uma, on Days -133 to -1, as well as to note the absence of the EDN
in the UA waveform on Day -1 and the presence of the Uma diastolic flow on Day -53. From
Days -113 to -1, the mean of fetal heart rate, obtained by Triplex Doppler, was 189 ± 2,43
bpm. The current study enabled to determine the gestational age, to assess the fetal anatomical
growth, to describe the moment that the organs were observed and to perform fetal sex
identification in C. apella. We inferred that UA and Uma blood circulation were important
end points to assess fetal vitality in C. apella.
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