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Efeitos do estresse pré-natal sobre a função pulmonar e parâmetros inflamatórios em camundongos expostos a um modelo de asmaVargas, Mauro Henrique Moraes January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introduction: Adversities faced during the prenatal period can be related to the onset of diseases in adulthood. However, little is known about its effects on the respiratory system. Aims: To assess the effects of restraint prenatal stress, in two different moments of pregnancy, on pulmonary function and inflammatory profile in male and female mice exposed to a ovalbumin (OVA) induced asthma model. Methods: Male and female BALB/c mice were divided into 3 groups: control (CON), prenatal stress from the second week of pregnancy (PNS1) and prenatal stress on the last week of pregnancy (PNS2). Pups were weighted on 3 different moments (days 1, 10 and 21). As adults, the fear/anxiety behavior was evaluated in the open field (between days 50° and 54°). The ovalbumin-induced asthma model was performed at day 56, followed by the analysis of lung function (airway resistance, tissue damping and elastance), collection of bronchoalveolar lavage fluid, total and differential cell count and inflammatory cytokines evaluation. The left lung was removed and processed for histological analysis. Results: There was a significant decrease (p<0. 05) in the number of entries and time spent in the central quadrant only in PNS1 group compared to controls. Females (PNS1) also presented an improvement in the lung function, measured as airway resistance, tissue damping and pulmonary elastance (p<0. 05). When female differential cell count was analyzed, PNS1 group showed a significant increase in the percentage of neutrophils (p<0. 01), lymphocytes (p<0. 05) and a significant decrease of eosinophils (p<0. 05) when compared to the control group. There was also a decrease in the BAL inflammatory cytokines, including a significant reduction in IL-5 and IL-13 in males of PNS1 (p<0. 001 and p<0. 01) and PNS2 (p<0. 01 and p<0. 01) when compared to controls. In females, a significant reduction in the secretion of IL-4, IL-5 and IL-13 in both PNS1 (p<0. 05, p<0. 001 and p<0. 01) and PNS2 (p<0. 01, p<0. 001 and p<0. 05) were demonstrated. Conclusion: The results of this study indicate that prenatal stress, from the second week of pregnancy (PNS1), reduces the impact of asthma development in adult female mice, showing an improved pulmonary function and a lower allergic inflammatory response in the lungs. / Introdução: Adversidades enfrentadas no período pré-natal podem estar implicadas na programação fetal e no surgimento de doenças na vida adulta. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos do estresse neste período sobre o sistema respiratório. Objetivos: Avaliar os efeitos do estresse pré-natal por contenção, em dois diferentes momentos da prenhez, sobre a função pulmonar e o perfil inflamatório em camundongos machos e fêmeas, expostos a um modelo de asma induzida por ovalbumina (OVA).Materiais e métodos: Foram utilizados camundongos BALB/c machos e fêmeas divididos em três diferentes grupos controle (CON), estresse pré-natal a partir da 2° semana (PNS1) e estresse pré-natal na última semana (PNS2). A pesagem da prole foi feita em 3 diferentes momentos (dias 1, 10 e 21). Quando adultos, foi avaliado o comportamento de medo/ansiedade no campo aberto (entre o 50° e 54° dia). No 56° dia foi realizada a aplicação do modelo de asma por ovalbumina com posterior análise do teste de função pulmonar (resistência das vias aéreas, amortecimento do tecido e elastância), além da coleta de lavado broncoalveolar para contagem total e diferencial de células e avaliação de citocinas inflamatórias. O pulmão esquerdo foi retirado e processado para análise histológica. Resultados: Houve diminuição significativa (p<0,05) do número de entradas e tempo despendido no quadrante central somente no grupo PNS1 quando comparado aos controles. Melhora na função pulmonar das fêmeas nos parâmetros de resistência das vias aéreas, amortecimento do tecido e elastância pulmonar (p<0,05). Na contagem diferencial de células das fêmeas, o grupo PNS1 apresentou um aumento percentual significativo dos neutrófilos (p<0,01) e linfócitos (p<0,05) e uma diminuição significativa de eosinófilos (p<0,05), quando comparados ao grupo controle. Também houve diminuição das citocinas inflamatórias com redução significativa na secreção de IL-5 e IL-13 no LBA dos machos do grupo PNS1 (p<0,001 e p<0,01) e PNS2 (p<0,01 e p<0,01), quando comparados com o grupo controle. Nas fêmeas houve uma redução significativa na secreção de IL-4, IL-5 e IL-13 nos grupos PNS1 (p<0,05, p<0,001 e p<0,01) e PNS2 (p<0,01, p<0,001 e p<0,05)Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que o estresse pré-natal, a partir da segunda semana de prenhez (PNS1), reduziu o impacto do desenvolvimento da asma em camundongos fêmeas na idade adulta, mostrando uma melhor função pulmonar e menor resposta inflamatória alérgica no pulmão.
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Influência dos primeiros mil dias de vida em crianças com sintomas de asma aos 6-7 anos de idade em Palhoça – Santa CatarinaSantos, Karoliny dos January 2018 (has links)
Introduction: The first thousand days of life are a critical stage for the development of respiratory and immune systems. Many events occurring in this period may be associated with asthma in childhood.
Objective: To analyze which factors occurring between conception and the first two years of life are associated with symptoms and severity of asthma symptoms in children aged 6-7 years in Palhoça, Santa Catarina.
Methods: Population-based case-control study. A questionnaire with questions related to the initial period of life was applied with mothers whose children lived and were regularly enrolled in schools in Palhoça. Symptoms and severity of asthma symptoms were assessed by the International Study of Asthma and Allergies in Childhood questionnaire. Multiple logistic regressions were performed according to a hierarchical framework, considering the complex dynamic of asthma and potential interaction between different levels of determination.
Results: 820 children were included. Asthma symptoms were reported in 19.7% of the children and 13.7% had severe symptoms of the disease. Exposures which were associated with an increase in the odds of asthma symptoms at 6-7 years of age were: receiving social welfare from Bolsa Família, family history of asthma, vaginal discharge during pregnancy, neonatal hyperbilirrubinemia, anemia, and intestinal parasite infection in the first two years of life. Intended pregnancy reduced the odds of asthma symptoms. The severity of the symptoms was associated with a family history of asthma, neonatal hyperbilurrubinemia, and anemia in the first two years. Intended pregnancy and fifth minute APGAR ≥ 8 decreased the odds of severe symptoms.
Conclusion: Family, economic and individual conditions related to the first thousand days of life are associated with the manifestation of childhood asthma symptoms. / Submitted by Karoliny dos Santos (karoliny.santos@unisul.br) on 2018-05-02T12:38:54Z
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Previous issue date: 2018 / Introdução: Os primeiros mil dias de vida são considerados uma fase crítica para o desenvolvimento dos sistemas respiratório e imunológico. Muitos eventos ocorridos neste período podem estar envolvidos com a manifestação de sintomas de asma na infância.
Objetivo: Analisar quais os fatores ocorridos entre a concepção e os dois primeiros anos de vida estão associados a sintomas e gravidade dos sintomas de asma em crianças de 6-7 anos em Palhoça, Santa Catarina.
Métodos: Estudo caso-controle de base populacional. Um questionário com perguntas referentes ao período inicial da vida foi aplicado com mães de crianças residentes e regularmente matriculadas em escolas do município de Palhoça. Sintomas e gravidade dos sintomas de asma foram avaliados pelo questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Regressões logísticas múltiplas foram realizadas de acordo com modelo teórico hierarquizado, considerando a dinâmica complexa da asma e potencial interação entre diferentes níveis de determinação.
Resultados: 820 crianças foram incluídas. Sintomas de asma foram reportados em 19,7% das crianças e 13,7% tinham sintomas graves da doença. Estiveram associados ao aumento das chances de sintomas de asma aos 6-7 anos: recebimento de Bolsa Família, história familiar de asma, corrimento vaginal durante a gestação, icterícia neonatal, anemia e parasitose intestinal nos dois primeiros anos de vida. Ter gestação planejada reduziu as chances de sintomas de asma. A gravidade dos sintomas esteve associada a história familiar de asma, icterícia neonatal e anemia nos dois primeiros anos. Gestação planejada e APGAR no 5o minuto ≥ 8 reduziram as chances de sintomas graves.
Conclusão: Condições familiares, econômicas e individuais referentes aos primeiros mil dias de vida estão associadas com a manifestação de sintomas de asma na infância.
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Estudo da prevalência de fungos em travesseiros de crianças com rinite e, ou, asma /Olbrich, Sandra Regina Leite Rosa. January 2010 (has links)
Orientador: Eduardo Bagagli / Banca: Antonio Zuliani / Banca: Silvana Andréia Molina Lima / Banca: Sandra de Moraes Gimenes Bosco / Banca: Edson Luiz Furtado / Resumo: O crescente interesse por micro-organismos alergênicos, a procura por novos reservatórios, além do interesse em fungos anemófilos, a grande frequência e diversidade, bem como a associação com doenças alérgicas, motivaram o estudo. A identificação e quantificação dos fungos em travesseiros poderão proporcionar avanços no diagnóstico e nas medidas ambientais. Avaliar ocorrência de fungos em travesseiros de crianças alérgicas, o ambiente e os aspectos envolvidos.Pacientes do Ambulatório de Imunologia e Alergia do Hospital das Clínicas de Botucatu preencheram questionário com dados epidemiológicos e clínicos e os travesseiros utilizados pelas crianças foram coletados, na residência, colocados em saco plástico estéril. Para o controle, foram adquiridos três travesseiros novos. Todos foram trazidos ao laboratório de Micologia do Instituto de Biociências de Botucatu - UNESP e foram aspirados, dentro da câmara de fluxo, com amostrador de ar MAS- 100NT® por cinco minutos em cada área- externa e interna. Utilizadas três placas para cada aspirado com três diferentes meios de cultura. As identificações foram feitas pelos métodos micológicos tradicionais e, para alguns, foram realizadas extrações de DNA e sequenciamento. Todos procedentes de diferentes regiões de Botucatu , 4,46% dos pacientes do Ambulatório de Alergia e Imunologia, que realizaram teste de sensibilização, eram positivo para os fungos testados; a maioria dos pacientes era sensibilizada a mais de um alérgeno, os mais frequentes foram: Dermatophagoides Farinae , Dermatophagoides Pteronyssinus , Blomia tropicalis e fungos; 80% dos pacientes tinham rinite e 50% também tinham asma; nenhum ambiente, avaliado no domicílio dos pacientes, revelou-se adequado para pacientes alérgicos; somente dois travesseiros tinham capa adequada e se encontravam visivelmente limpos; todos os travesseiros dos ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The increasing interest in allergenic microorganisms, the search for new reservoirs in addition to the interest in anemophilous fungi, their high frequency and diversity as well their association with allergic diseases motivated this study. Fungal identification and quantification in pillows can lead to advancement in diagnosis and in environmental measures. To evaluate the occurrence of fungi in pillows of allergic children, the environment and the issues involved. Patients from the Immunology and allergy outpatient unit of the Botucatu University Hospital completed a questionnaire with epidemiological and clinical data, and the pillows used by the children were collected from their homes and placed in a sterile plastic bag; three new pillows were acquired for control. All the pillows were brought to the Mycology Laboratory of the Biosciences Institute and aspirated within a flow chamber by an MAS-100NT® air sampler for five minutes on each area - external and internal. Three plates were used for each aspirate with three different culture media. Fungi were identified by conventional mycological methods, and DNA extraction and sequencing were also performed. All the participants were from different regions of Botucatu; 4.46% of the patients from the Immunology and Allergy Outpatient Unit who underwent the sensitization test were positive for the tested fungi; most of the patients were sensitized to more than one allergen, of which the most frequent were: Dermatophagoides Farinae, Dermatophagoides Pteronyssinus, Blomia tropicalis and fungi; 80% of the patients had rhinitis, and 50% also had asthma. None of the environments evaluated at the patients' homes showed to be adequate for allergic patients; only two pillows had an adequate cover and were visibly clean; all the patients' pillows were contaminated with fungi and, in some of them, the presence of gram positive bacteria ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Qualidade de vida da criança com epilepsia e de seu cuidadorSchlindwein-Zanini, Rachel January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / INTRODUCTION: The scenario of epilepsy as regards the limitations imposed on both children and their families lives is such that raises concern. Because it is a disorder with recurrent seizures, it results in considerable restrictions in terms of physical, social and emotional aspects and it might increase the risks of development of psychosocial disorders as well as harm their quality of life. OBJECTIVES: This study aimed at evaluating the QL of both children with medically refractory epilepsy and their caretakers. It also set out to correlate it with the frequency of seizures and the question of experiencing the stigma. METHOD: Hypothetical, deductive, observational, transversal study. The evaluations were based on QL questionnaires (AUQEI, WHOQOL bref), with scores ranging from 0 to 78 for children and 26 to 130 for adults. The higher the scores, the better the QL. As far as stigma scales are concerned (Child stigma scale and Parent stigma scale), children s scores may range from 8 to 40 and from 5 to 25 for their respective caretakers. The higher the scores, the more intense the experiencing of the stigma. The sample was made up of children treated at the Ambulatório de Epilepsia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (HSL - PUCRS), in the city Porto Alegre / RS, at Hospital Regional de São José Homero de Miranda Gomes (HRSJ), and at Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU UFSC), the latter two located in Greater Florianópolis / SC, from November 2005 to July 2006. RESULTS AND CONCLUSIONS: A child with refractory epilepsy has a lower QL (average of 47. 25). The child s caretaker has a satisfactory QL (average of 83. 41). The QL of children with refractory epilepsy is worse than that of children with severe asthma (average of 55. 36).Notwithstanding, the QL of caretakers of children with epilepsy is better than that of caretakers of children with asthma (average of 75. 08). The QV of both children with refractory epilepsy and children with severe asthma does not depend on the frequency of seizures and is not associated with experiencing the stigma. The QL of caretakers of children with refractory epilepsy depends of the frequency of seizures, but is not associated with experiencing the stigma. Conversely, the QL of caretakers of children with severe asthma does not depend on the frequency of seizures, but is associated with experiencing the stigma. / INTRODUÇÃO: O cenário da epilepsia na limitação da vida das crianças e familiares é preocupante. Por ser uma doença com crises recorrentes, leva a consideráveis restrições nos aspectos físicos, sociais e emocionais dos envolvidos, podendo aumentar o risco de desenvolvimento de desajustes psicossociais e trazer prejuízos a sua qualidade de vida (QV). OBJETIVOS: Esta pesquisa objetivou avaliar a QV de crianças com epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso e de seus cuidadores. Buscou-se, ainda, verificar as possíveis diferenças na QV de crianças com epilepsia refratária e asma grave e seus respectivos cuidadores, assim como, correlacionar a QV com a freqüência de crises e vivência do estigma. METODO: Estudo hipotético-dedutivo-observacional-transversal. As avaliações foram realizadas a partir de questionários de QV (AUQEI, WHOQOL — bref), cujos valores podem variar de 0 a 78 nas crianças e de 26 a 130 nos adultos e indicam que quanto mais alto o escore, melhor a QV. Nas escalas de estigma (Child stigma scale e Parent stigma scale), a pontuação das crianças pode variar entre 8 e 40 e entre 5 e 25 nos cuidadores, e o registro de um maior número de pontos denuncia, maior vivência de estigma. A amostra foi constituída de crianças atendidas no Ambulatório de Epilepsia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (HSL - PUCRS), na cidade de Porto Alegre / RS, no Hospital Regional de São José Homero de Miranda Gomes (HRSJ), e no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU — UFSC), os dois últimos na grande Florianópolis / SC, no período de novembro/2005 a julho/2006. RESULTADOS E CONCLUSOES: A criança com epilepsia refratária mostra prejuízos em sua QV (media 47,25). O cuidador da criança com epilepsia mostra satisfatória QV (media 83,41). A QV das crianças com epi1epia refratária é pior que a das crianças com asma grave (media 55,36).No entanto, a QV dos cuidadores de crianças com epilepsia é melhor que a dos cuidadores de crianças com asma (media 75. 08); A QV, tanto na criança com epilepsia refratária como na criança com asma grave, não depende da freqüência de crises e não está associada a vivência de estigma. A QV do cuidador da criança com epilepsia refratária depende da freqüência de crises, mas não está associada à vivência do estigma. De maneira inversa, a QV do cuidador da criança com asma não depende freqüência de crises da criança, mas está associada a vivência de estigma.
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Efeito do aleitamento materno no desenvolvimento de asma e atopiaStrassburger, Simone Zeni January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Objective: Verify the association between breastfeeding and the development of asthma and allergies to the 4 years of age Method: Study carried through in children participants of birth cohort in São Leopoldo – RS, beginning on 2002. A group of children (intervention) received, during the first year of life, diet orientations based on “Ten Steps of Healthy Alimentation to Children Younger than 2 Years Old”, of Brazil Healthy Ministry, with emphasis on exclusive breastfeeding, and another group (control) was accompanied during the first year of life. Children that completed the first phases of study, at present with 4 years old, were revisited by trained interviewed for the attainment of data connected to breathing problems (based on ISSAC – International Study of Asthma and Allergy in Childhood), answered by their parents or relatives. Children also realized skin-prick test to common ambient allergens. Results: From total of 397 visited children on their first year of life on the original project, 347 were revisited on their forth year (87,4%) of São Leopoldo cohort. Group that suffered the intervention consisted of 163 children on the first year, and 146 (89,5%) answered to the questionnaire about breathing problems at 4 years old. Control group of the first year were formed by 234 children and on 4 years old, 201 children (85,9%) answered to the questionnaire. The middle age of children was of 3,97 (±0,27). From total of 347 children revisited, 328 realized skin-prick test (94,5%) and 94 (28,7%) presented at least one positive test. Did not have evidence of statistics difference between the groups in relation to positive skin-prick test, maternal history of asthma, weezing on last 12 months, active asthma, bronchiolitis some time of the life, hospitalizations by bronchiolitis and hospitalizations by pneumonia. The average in months of exclusive brestfeeding on intervention group was 3,3 months (±2,3), while on control group the average was 2,47 months (±2,1, p`0,01). Exclusive breastfeeding didn’t show significative association with asthma development, weezing or allergy. Breastfeeding, with water and tea addition was more prolonged and had showed itself conversely associated to positive skin-prick test (p`0,05). Conclusions: The duration of the breastfeeding showed protective effect in the atopia development. / Objetivo: Verificar a associação entre aleitamento materno e o desenvolvimento de asma e alergias aos 4 anos de idade. Método: Estudo realizado em crianças participantes de uma coorte de nascimento na cidade de São Leopoldo-RS, iniciada em 2002. Um grupo de crianças (intervenção) recebeu, durante o primeiro ano de vida, orientações dietéticas baseada nos “Dez Passos da Alimentação Saudável para Crianças Menores de Dois Anos”, do Ministério da Saúde do Brasil, com ênfase na amamentação exclusiva, e outro grupo (controle) foi acompanhado durante o primeiro ano de vida. As crianças que completaram a primeira fase do estudo, atualmente com 4 anos de idade, foram revisitadas por entrevistadores treinados para a obtenção dos dados relacionados a problemas respiratórios (baseado no questionário ISSAC- International Study of Asthma and Allergy in Childhood), respondido por seus pais ou familiares. As crianças também realizaram testes cutâneos para alergenos ambientais comuns. Resultados: Do total de 397 crianças visitadas no primeiro ano de vida no projeto original, 347 foram revisitadas aos 4 anos (87,4%) da coorte de São Leopoldo. O grupo que sofreu a intervenção constava 163 crianças no primeiro ano, e 146 (89,5%) responderam ao questionário sobre problemas respiratórios aos 4 anos de idade. O grupo controle do primeiro ano era formado por 234 crianças e aos 4 anos, 201 crianças (85,9%) responderam ao questionário. A idade média das crianças foi de 3,97 (±0,27). Do total das 347 crianças revisitadas, 328 realizaram os testes cutâneos (94,5%), e 94 (28,7%) apresentaram ao menos um teste positivo. Não houve evidência de diferença estatística entre os grupos com relação à teste cutâneo positivo, história materna de asma, sibilância nos últimos 12 meses, asma ativa, bronquiolite alguma vez na vida, hospitalizações por bronquiolite e hospitalizações por pneumonia.A média em meses do aleitamento materno exclusivo do grupo intervenção foi de 3,3 meses (±2,3), enquanto que no grupo controle a média foi de 2,47 meses (±2,1, p£ 0,01). Aleitamento materno exclusivo não mostrou associação significativa com o desenvolvimento de asma, sibilância ou alergia. Aleitamento materno, com acréscimo de água e chá foi mais prolongado e se mostrou inversamente associado à teste cutâneo positivo (p£ 0,05). Conclusões: A duração do aleitamento materno mostrou efeito protetor no desenvolvimento de atopia.
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Estudo de novos modelos experimentais em doença pulmonar alérgica em modelo murinoSchmidt, Camila Zanelatto Parreira January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Introduction: Animal models studies of asthma have been criticized because of some limitations. Protocols with features and remote results of human asthma are widely used, mainly because of the need to use adjuvant and intraperitoneal administration of allergens for sensitization. Aims: We have tested alternative protocols using animal models of acute and chronic asthma, with features closer to human disease, using OVA without adjuvant. Methods: Adult female BALB/c mice were used and divided into groups according to sensitization with OVA. The acute model used two doses of OVA subcutaneously (s. c. ) without adjuvant, on days 0 and 7, and after intranasal (i. n. ) challenge for consecutives three days, compared with a standard protocol using three doses of OVA for sensitization. The chronic model also used OVA s. c. for sensitization, adjuvant-free, on days 0 and 14, and after i. n. challenge, 3 times a week, for consecutives eight weeks. Total (TCC) and differential cell counts from bronchoalveolar lavage (BAL) and histopathology of the lungs were performed 24 hours after the last OVA challenge. Results: In the two models of protocols studied, acute and chronic, we have observed similar allergic pulmonary response between the groups. Cell counts and histological analysis of lung tissue showed no significant difference between groups. Conclusion: the use of sensitization with OVA s. c., with no adjuvant, resulted in an expected allergic pulmonary response, with predominant eosinophils. These protocols may be a future option to animal models of asthma closer to the human disease, both in the acute and chronic patterns. / Introdução: estudos em modelos animais de asma têm sido criticados devido a algumas limitações. Protocolos com características e resultados distantes da asma em humanos são muito utilizados, principalmente devido à necessidade do uso de adjuvante e administração intraperitoneal do alergeno para sensibilização. Objetivo: testar alternativas de protocolos com modelos animais de asma aguda e crônica que apresentem características mais próximas da doença em humanos, utilizando OVA livre de adjuvante.Métodos: foram utilizadas fêmeas adultas de camundongos BALB/c, divididas em grupos de acordo com as sensibilizações com OVA. O modelo agudo utilizou duas doses de OVA subcutânea (s. c. ), sem adjuvante, com intervalo de 7 dias, com posterior desafio intranasal (i. n. ) durante 3 dias, comparado ao protocolo padrão que utiliza 3 doses de OVA intraperitoneal (i. p. ), no período de sensibilização. O modelo crônico também utilizou OVA s. c. livre de adjuvante para sensibilização, com intervalo de 14 dias e posterior desafio i. n., 3 vezes por semana, durante 8 semanas. Contagem total (CTC) e diferencial de células no lavado broncoalveolar (LBA) e análise histológica dos pulmões foram realizadas 24 horas após o último desafio com OVA. Resultados: nos dois modelos estudados, agudo e crônico, observamos uma resposta eosinofilica pulmonar semelhante entre os grupos. Contagem de células e análise histológica do tecido pulmonar não apresentaram diferença significativa entre os grupos estudados. Conclusão: o uso de sensibilização s. c. com OVA, sem adjuvante, resulta em uma significativa resposta inflamatória pulmonar alérgica, com predomínio de eosinófilos, podendo ser uma opção futura para experimentos mais próximos ao modelo humano, tanto na fase aguda, como na fase crônica da doença.
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O impacto do aleitamento materno exclusivo no desenvolvimento de asma e atopia em adolescentes de Uruguaiana, RSSilva, Denise Rizzo Nique da January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / OBJECTIVE: This study aimed to investigate the relationship of breastfeeding and introduction of complementary feeding with the development of asthma in a low-income population in Southern Brazil. METHODS: We performed a cross-sectional study with a sample of 908 adolescents aged between 10 and 16 years from Uruguaiana, RS. Asthma and related symptoms were defined by ISAAC questionnaire (International Study of Asthma and allergies in childhood). The outcome variables used in the analyses were asthma, severe asthma, wheezing and atopy. Atopy was defined by a positive skin prick test. The food intake in infancy was assessed by questionnaire of food consumption in the first year of life. RESULTS: We studied 908 adolescents, with 50% (n = 454) female. The mean age was 12. 58 years. Exclusive breastfeeding for at least four months was obeserved in 11. 6% of the population studied. Regarding the introduction of complementary feeding, 84. 6% of the children had consumed tea before 4 months of age. Fruits were also introduced early in 75. 9% of the children. The most prevalent outcome has been wheezing with 33. 8%, followed by atopy (13. 7%), asthma (13. 0%) and severe asthma (9. 4%).The crude and adjusted analyses for association between feeding in the first year of life and clinical outcomes do not demonstrate significant associations. Using the outcomes asthma and atopy, no significant risk has been identified for exposure variables. Only for wheezing, the introduction of solid food before 4 months of age has shown a protective effect, with an odds ratio of 0. 67 (CI = 0. 47 – 0. 97). CONCLUSIONS: In the low-income population, no protective association for childhood asthma or atopy has been observed considering exposure variables exclusive breastfeeding or the introduction of complementary feeding. / OBJETIVO: Investigar a relação entre aleitamento materno e introdução da alimentação complementar com o desenvolvimento de asma em uma população de baixa renda do Sul do Brasil. MÉTODOS. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 908 adolescentes de Uruguaiana, RS, com idade entre 10 e 16 anos. Asma e sintomas relacionados foram definidos através do questionário ISAAC-phase II (International Study of Asthma and Allergies in Childhood). As variáveis de desfecho foram asma, asma grave, sibilância e atopia. O consumo alimentar na primeira infância foi avaliado através do questionário de consumo alimentar no primeiro ano de vida. RESULTADOS: Foram estudados 908 adolescentes, sendo 50% (n = 454) do sexo feminino. A média de idade foi de 12,58 anos. O aleitamento materno foi exclusivo por quatro meses em 11,6% da população estudada. Em relação à introdução da alimentação complementar, 84,6% das crianças já haviam consumido chá aos 4 meses de idade. As frutas também foram introduzidas precocemente em 75,9% das crianças. O desfecho de maior prevalência foi a sibilância com 33,8%, seguido de atopia (13,7%), asma (13,0%) e por fim asma grave (9,4%).A análise bruta e ajustada referente à associação entre alimentação no primeiro ano de vida e os desfechos clínicos não demonstrou nenhuma associação significativa entre aleitamento materno e sintomas respiratórios ou atopia. Utilizando os desfechos asma e atopia não houve diferença entre as variáveis de exposição. Em relação ao desfecho sibilância, a introdução da alimentação sólida antes dos quatro meses de idade, representou proteção, com odds ratio de 0,67 (IC = 0,47 – 0,97). CONCLUSÕES. Nesta população de baixa renda, não foi evidenciada associação protetora do aleitamento materno exclusivo ou do período da introdução da alimentação complementar em relação a sintomas respiratórios na infância e adolescência.
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Relação entre hiper-reatividade brônquica e sibilância em escolares de Uruguaiana, Rio Grande do SulSilva, Emerson Rodrigues da January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Background: epidemiological studies have been helpful in understanding the different clinical wheezing phenotypes. Although vastly known that asthma is highly prevalent in many regions of Brazil, there are few studies searching the understanding of the mechanisms associated with its clinical expression. Bronchial hypereactivity (BHR) and atopy are important markers associated with asthma in developed countries. In low-income populations there are few reports on how the relation of BHR, atopy and wheezing occurs and also how common infections such as parasitosis are associated with BHR. Objective: to evaluate the association between BHR and wheezing in the 12 past months in a population of school-age children in the city of Uruguaiana, in the south of Brazil. Methods: broncoprovocation was conducted using hypertonic saline (4,5%) and pulmonary function tests were performed with each subject to check the 15% decline (defined as BHR positive) in basal pulmonary function in two groups of subjects, divided by the presence or absence of wheezing in the previous 12 months. Other factors have been evaluated with the use of standardized questionnaires, with skin prick tests to evaluate atopy, and parasitologic exams in stools samples. Results: 97 subjects were included in the study, of whom 17 showed a decline of more than 15% in their basal forced expiratory volume in the first second (FEV1). There was no significant difference related to BHR between groups of wheezing and non-wheezing subjects (p=0. 3) as well as for atopy (p=0. 2) and parasitosis at all (p=0. 6). Subjects highly infected by helminths showed a 5-fold chance to show BHR when compared to non-infected or “low-load” helminthinfected subjects (OR 5. 0; CI 95% 1. 1 - 21. 3). Infection caused by Giardia lamblia showed to be marginally protective to BHR (OR 0. 8, CI95% 0. 7-0. 9).Conclusions: this study did not detect a significant relation between BHR and current wheeze in the population tested. This finding could mean that the definition of wheezing by questionnaire in this kind of population perhaps presents low specificity. Another possibility is that wheezing in this population could represent an attenuated disease phenotype, not linked to BHR. The positive relation between high helminth load and BHR could explain wheeze among these children, which is not mediated by allergy. There may be a protective role for giardiasis in relation to BHR. / Introdução: estudos epidemiológicos têm auxiliado no entendimento dos diferentes fenótipos clínicos de sibilância. Apesar de ser de amplo conhecimento que a asma é altamente prevalente em várias regiões brasileiras, existem poucos estudos buscando o entendimento dos mecanismos associados com a sua expressão clínica. Hiper-reatividade brônquica e atopia são marcadores importantes associados à asma em populações de países desenvolvidos. Em populações de baixa renda há poucos relatos descrevendo como ocorre a relação entre HRB, atopia e sibilância e também de que modo infecções comuns, como as parasitoses, estão associadas à HRB. Objetivos: verificar a associação entre hiper-reatividade brônquica e sibilância nos últimos doze meses em uma população de escolares na cidade de Uruguaiana/RS. Métodos: foi realizado teste de broncoprovocação com solução salina hipertônica (4,5%) e realizados testes de função pulmonar em cada um dos sujeitos, medindo a ocorrência de queda de 15% (definido como HRB positiva) na função pulmonar basal em dois grupos de escolares, divididos de acordo com a presença ou ausência de sibilância nos últimos doze meses. Outros fatores foram avaliados com o uso de questionários padronizados, com testes cutâneos para avaliação de atopia e testes parasitológicos em amostras de fezesResultados: 97 pacientes foram incluídos no estudo, sendo que 17 destes apresentaram queda maior que 15% nos valores do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). Não houve diferença estatística significativa em relação à HRB entre os grupos de pacientes sibilantes e não-sibilantes (p=0,3) assim como atopia (p=0,2) e parasitose em geral (p=0,6). Escolares com alta carga de helmintos apresentaram risco cinco vezes maior de hiper-reatividade brônquica quando comparados às crianças não infectadas ou com níveis baixos de infecção (OR 5,0; IC95% 1,1-21,3). Infecção por Giardia lamblia mostrou ser marginalmente protetora de HRB (OR 0,8; IC95% 0,7-0,9)Conclusões: o estudo não detectou uma relação significativa ente HRB e sibilância atual na população testada. Este achado pode significar que a definição de sibilância através de questionário neste tipo de população talvez apresente baixa especificidade. Outra possibilidade é que sibilância nesta população poderia representar um fenótipo atenuado de doença, não ligado à HRB. A relação positiva entre alta carga de helmintos e HRB poderia explicar a sibilância entre estas crianças, por mecanismo não mediado por alergia. Parece haver um papel protetor da giardíase em relação à HRB.
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Efeito da exposição neonatal a extrato parasitário sobre a resposta pulmonar alérgica em camundongosPonzi, Daniela January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introduction: Studies on novel therapies for atopic asthma should focus on modulating the immune response before diseases expression, with drugs or products capable of modifying T-cell phenotypes in early life. The best moment for therapeutical interventions with this objective is not clear and well established. Aims: To analyze the effect of exposition to Angiostrongylus cantonensis extract in different moments on a murine model of allergic pulmonary response to ovalbumin. Methods: Angiostrongylus cantonensis extract was injected intraperitoneally in adult BALB/c mice, in 3 different moments of ovalbumin (OVA) protocol: 3 weeks prior (early intervention; neonatal period), 1 week prior (pre-sensitization) and 3 weeks after OVA protocol (post-sensitization). Total and differential cell counts were measured in bronchoalveolar lavage (BAL). Eosinophil peroxidase (EPO) and histological analisys from lung tissue were perfomed. Results: In the early intervention group, total cell counts (p=0. 01), neutrophils (p=0. 015), lymphocytes (p=0. 01) from BAL and EPO (p=0. 008) in lung tissue were reduced, when compared to the control group. Histological analysis showed a marked reduction in eosinophil infiltration in the airways of animals with early intervention. Conclusions: Neonatal period was the moment when parasite extract was more efficacious to inhibit eosinophilic pulmonary inflammation in mice. The first months of life seem to be the best period to test novel immunomodulatory therapies in atopic asthma. / Introdução: Pesquisas sobre novas terapias em asma deveriam ter como alvo a mudança na resposta imune antes da expressão da doença, com fármacos ou substâncias capazes de modificar os fenótipos das células T no início da vida. O melhor momento para intervenções terapêuticas em asma, com este objetivo, ainda não está claro e estabelecido. Objetivos: analisar o efeito da exposição de extrato parasitário de Angiostrongylus cantonensis em diferentes momentos do modelo murino de resposta pulmonar alérgica a ovalbumina. Métodos: Extrato de Angiostrongylus cantonensis foi injetado por via intraperitoneal (i. p) em camundongos BALB/c adultos, em 3 diferentes momentos do protocolo de resposta pulmonar alérgica a ovalbumina (OVA): 3 semanas antes (intervenção precoce; período neonatal), 1 semana antes (pré-sensibilização), e 3 semanas depois do início do protocolo de OVA (pós-sensibilização). Foram mensuradas a contagem total e diferencial de células no lavado broncoalveolar (LBA), os níveis de peroxidase eosinofílica (EPO) e alterações histológicas no tecido pulmonar. Resultados: No grupo com intervenção neonatal houve redução significativa da contagem total de células (p=0,01), de neutrófilos (p=0,015) e linfócitos (p=0,01) no LBA e de EPO no tecido pulmonar (p=0,008). A análise histológica demonstrou uma redução do infiltrado pulmonar eosinofílico peribrônquico e perivascular mais acentuada no grupo com intervenção precoce. Conclusões: O período neonatal foi o momento onde o extrato parasitário foi mais eficaz em inibir a resposta pulmonar alérgica em camundongos. O melhor momento para testar novas terapias imunomoduladoras em asma de origem atópica parece ser os primeiros meses de vida.
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Efeito da exposição de diferentes extratos parasitários na resposta pulmonar alérgica em modelo murinoSudbrack, Simone January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Background: Results from epidemiological studies are controversial regarding the effect of helminth exposition on the development of asthma. It is not currently clear whether different parasites have distinct effects on the immune response in asthma. Aims: To analyze the effect of different parasite extracts on pulmonary allergic response in a murine model. Methods: Extracts of three different helminths (Angiostrongylus costaricensis, Angiostrongylus cantonensis and Ascaris lumbricoides) were injected intraperitoneally (i. p. ) in female adult BALB/c mice. Ovalbumin (OVA) sensitization and pulmonary challenge was performed 7 days after helminth extract. Mice with no extract parasite exposition was used as the control group. Total and differential cell counts, IL-5, INF-U and IL-10 levels were measured in bronchoalveolar lavage (BAL) fluid. Results: Airway cellular influx (cell counts, eosinophils and lymphocytes) induced by OVA was significantly suppressed by extracts of A. cantonensis and A. lumbricoides, when compared to the control group (p=0. 001, p=0. 001 and p<0. 001, respectively). Extracts of A. costaricensis and A. lumbricoides also led to a marked reduction of IL-5 in BAL (p<0. 001). INF- U levels in BAL samples were not different from the studied groups. Exposition to A. lumbricoides led to increased production of IL-10 in the lungs (p<0. 001). Conclusions: Distinct helminths present different immune responses in mice with OVA pulmonary sensitization. Our findings suggest that controversies on epidemiological data may be explained by different immune responses triggered by distinct parasites in human populations. / Introdução: Resultados de estudos epidemiológicos são controversos em relação ao desenvolvimento de asma após a exposição por helmintos. Ainda não está claro se diferentes parasitas têm efeitos distintos na resposta imune em asma. Objetivo: Analisar o efeito de diferentes extratos parasitários na resposta pulmonar alérgica em um modelo animal murino. Métodos: Extrato de três diferentes parasitas (Angiostrongylus costaricensis, Angiostrongylus cantonensis e Ascaris lumbricoides) foram injetados intraperitonealmente em camundongos fêmeas adultas BALB/c. A sensibilização com ovalbumina intraperitoneal e pulmonar foi realizada sete dias após a sensibilização com extrato parasitário. BALB/c sem extrato parasitário fizeram parte do grupo controle. No lavado broncoalveolar (LBA) foram analisados: número total de células, células diferenciais, IL-5, IL-10 e INF-U. Resultados: O número total de células, eosinófilos e linfócitos foram suprimidos pelos extratos dos parasitas Angiostrongylus cantonensis e Ascaris lumbricoides quando comparado ao grupo controle (p=0. 001, p=0. 001 e p<0. 001, respectivamente) no LBA. Extratos de A. lumbricoides e Angiostrongylus costaricensis também induziram uma marcada redução de IL-5 no lavado broncoalveolar (p<0. 001). Níveis de INF- U no lavado broncoalveolar não foram diferentes nos grupos estudados. Exposição à A. lumbricoides levou a um aumento dos níveis de IL-10 no pulmão de camundongos (p<0. 001). Conclusão: Diferentes helmintos apresentam respostas imunes distintas em camundongos sensibilizados com OVA intrapulmonar. Nossos achados sugerem que controvérsias publicadas em estudos epidemiológicos podem ser explicadas pelas diferenças nas respostas imunes induzidas pelos diferentes parasitas na população humana.
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