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Prevalência de asma, rinite e eczema atópico em escolares de 13 e 14 anos de idade no município de Passo Fundo, Rio Grande do SulPorto Neto, Arnaldo Carlos January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Papel da IL-22 na imunopatologia da asma experimental / The role of IL-22 in the immunopathology of experimental asthmaAmanda Goulart 28 November 2016 (has links)
A asma acomete cerca de trezentos milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é caracterizada por falta de ar, chiado e compressão no peito, tosse como consequência da hiperresponsividade brônquica e limitação de fluxo aéreo, causadas pela inflamação pulmonar Th2 e eosinofílica. Porém, existem evidências de que a IL-22 e a IL-17 participam da patogênese da asma alérgica. Com intuito de compreender melhor o papel da IL-22 na asma alérgica, utilizamos camundongos deficientes em IL-22 (IL-22KO) comparando-os aos animais Wild Type (WT) expostos ao alérgeno. Animais WT e IL-22KO foram sensibilizados e desafiados com ovalbumina (OVA) e avaliados quanto à inflamação eosinofílica, produção de citocinas, produção de muco, e populações celulares no pulmão. Nossos resultados mostram que a ausência de IL-22 resultou em diminuição da eosinofilia, IL-5 e IL-13 no lavado broncoalveolar, de células CD4+IL-4+ nos linfonodos e diminuição na produção de muco nas vias aéreas. Além disso, os camundongos IL-22KO alérgicos apresentam diminuição na porcentagem e número de células dendríticas CD11c+CD11b+CD103- nos pulmões quando comparados aos respectivo grupo WT. A transferência de células Th17 geradas a partir de animais IL-22KO causou diminuição na eosinofilia em camundongos expostos ao alérgeno quando os mesmos foram comparados aos animais que receberam células Th17 geradas a partir de animais WT. Esse resultado atribui mais à IL-22 do que à IL- 17 papel patogênico na asma alérgica. Outro indício da participação patogênica da IL-22 na asma alérgica é o fato de que o tratamento alérgeno específico, combinado ou não com a terapia livre de alérgeno, induziu redução da eosinofilia, do infiltrado de células dendríticas e diminuição de IL-22 no lavado broncoalveolar. A provável ação da IL-22 é a manutenção da viabilidade e sobrevivência de eosinófilos nos pulmões, fazendo que estes leucócitos continuem auxiliando no recrutamento de células dendríticas responsáveis pela captura e apresentação do alérgeno nos linfonodos, onde haverá a diferenciação de linfócitos de padrão Th2. Essas células podem migrar para os pulmões, gerando aumento na inflamação no local. Em síntese, nosso estudo corrobora o papel proinflamatório da IL-22 na asma alérgica e mostra, de forma inédita, que a transferência de células Th17 produtoras de ambas as citocinas, IL-22 e IL-17, mas não a transferência de células produtoras apenas de IL-17, causa exacerbação da inflamação pulmonar, possivelmente relacionada com o papel da IL-22 em prevenir indiretamente a indução de apoptose nos eosinófilos. / Asthma affects approximately three hundred million people worldwide. The disease is characterized by shortness of breath, wheezing and chest compression, coughing as a result of bronchial hyperresponsiveness and airflow limitation caused by Th2 lung inflammation and eosinophilia. However, there is evidence that IL-22 and IL-17 participate in the pathogenesis of allergic asthma. With the intention to better understand the role of IL-22 in allergic asthma, we used IL-22 deficient mice (IL-22KO) comparing them to wild type animals (WT) exposed to the allergen. Animals WT and IL-22KO were sensitized and challenged with ovalbumin (OVA), and assessed for eosinophilic airway inflammation, cytokine production, mucus production, and cell populations in the lungs. Our results show that the absence of IL-22 resulted in decreased eosinophilia, IL-5 and IL-13 in the bronchoalveolar lavage, CD4 + IL-4 + cells in the lymph nodes and decrease in mucus production in the airways. In addition, allergic IL-22KO mice have decreased percentage and number of dendritic cells CD11c + CD11b + CD103- in lungs when compared to their corresponding WT group. The transfer of Th17 cells generated from IL-22KO animals caused a reduction in eosinophilia in mice exposed to the allergen when they were compared to animals that received Th17 cells generated from WT mice. This result assigns more IL-22 than IL-17 pathogenic role in allergic asthma. Another indication of the pathogenic involvement of IL-22 in allergic asthma is the fact that the specific allergen treatment, combined or not with allergen-free therapy induced a reduction of eosinophilia, the dendritic cell infiltration and decreased IL-22 in bronchoalveolar lavage. The possible action of IL-22 is maintaining the viability and survival of eosinophils in the lungs, making these leukocytes remain helping in the recruitment of dendritic cells responsible for capture and allergen presentation in lymph nodes, causing differentiation in lymphocytes Th2. These cells can migrate to the lungs, resulting in increased inflammation at the site. In summary, our study confirms the proinflammatory role of IL-22 in allergic asthma and shows, in an unprecedented manner, the transfer of producing Th17 cells of both cytokines IL-22 and IL-17, but not the transfer of cells producing only IL-17, cause exacerbation of pulmonary inflammation, possibly related to the role of IL-22 on indirectly prevent induction of apoptosis in eosinophils.
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Validação de campo dos questionários de qualidade de vida relacionada à saúde, o paediatric asthma quality of life questionnaire e o paediatric quality of life inventory em crianças asmáticas do Rio Grande do SulIcaza, Edgar Enrique Sarria January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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Obesidade e asma : prevalência e fatores de risco nutricionais em adolescentesBenedetti, Franceliane Jobim January 2013 (has links)
Objetivos: Identificar os fatores nutricionais e indicadores antropométricos associados aos sinais e sintomas de asma em escolares adolescentes. Metodologia: Esta pesquisa apresenta delineamento observacional transversal. Incluíram-se adolescentes de dez a 19 anos, de ambos os sexos. Os indicadores do estado nutricional utilizados foram o índice de massa corporal (IMC-Z), o índice altura-para-idade (A/I-Z), a circunferência do braço (CB), a circunferência da cintura (CC), a relação cintura estatura (RCE) e o índice de conicidade (IC). Para estimar o consumo médio de sódio foi utilizado o questionário de frequência alimentar. A atividade física foi avaliada utilizando-se o Questionário Internacional de Atividade Física. As características da asma foram avaliadas, pelo questionário International study of asthma and allergies in childhood (ISAAC). Fatores associados à asma na analise bi e multivariadas foram avaliados com a utilização de regressão de Poisson. O nível de significância adotado foi de 5% e as análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 18.0. Resultados: Avaliou-se 1362 alunos com média de idade de 15,65±1,24 anos, sendo 788(57,9%) do sexo feminino. Observam-se maiores prevalências de asma entre o sexo feminino, de excesso de peso pelo IMC-Z e excesso de adiposidade abdominal pelos indicadores CC, RCE no sexo feminino e pelo IC no sexo masculino. Os adolescentes com asma apresentaram razão de prevalência de 2,4 quando classificados com excesso de adiposidade abdominal pela RCE e um risco de 1,8 para os do sexo masculino pelo IC. Já nos indivíduos com asma grave a razão de prevalência foi três vezes maior quando classificados com obesidade grave pelo IMC-Z. Ao avaliar os fatores de risco nutricionais para asma, houve risco positivo para asma no sexo feminino (RP= 1,41) e para gravidade da asma a ingestão elevada de sódio (RP= 2,30). Entre os adolescentes com excesso de peso, houve risco para asma entre as meninas (RP=1,66) e para os com ingestão elevada de sódio (RP=1,98). Para gravidade da asma houve risco para a ingestão elevada de sódio (RP=3,07). Conclusão: No presente estudo os adolescentes com excesso de peso corporal e obesidade abdominal apresentaram maior risco de asma e maior gravidade de asma. Para os adolescentes com asma e maior gravidade de asma identificaram-se maiores razões de prevalência para o sexo feminino e para os que ingeriram maior quantidade de sódio. Entre os com excesso de peso, houve razão de prevalência para o sexo feminino e para a ingestão elevada de sódio. / Objective: To identify and connect nourishment factors and anthropometric indicators related to asthma signs and symptoms in teenager students. Methodology: This research is an observational cross-cut delimitation. Teenager students from 10 to 19 years old and from both sexes were considered for the study. The nourishment status indicators used were Body Mass Index (BMI-Z), Length/height-for-age scores, arm circumference (AC), waist circumference (WC), the waist height ratio (WHR) and, conicity index (CI). To estimate the mean sodium intake we used the food frequency questionnaire. Physical activity was assessed using the International Physical Activity Questionnaire. The asthma characteristics were assessed using the International study of asthma and allergies in childhood (ISAAC). The asthma associated factors in bi and multivariate analysis were assessed using the Poisson regression. The significance level used was of 5% and the analyses were performed using the software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 18.0. Results: 1362 students with mean age of 15.65±1.24 years old were part of the study, 788(57.9%) of them were female. It was observed higher asthma prevalence for females, a higher prevalence of overweight using BMI-Z and abdominal adiposity using the WC and WHR indicators for females and, for the male sex using the CI. Teenagers with asthma presented a prevalence ratio of 2.4 when classified with abdominal adiposity excess by the WHR and a prevalence ratio of 1.8 for males by the CI. For the individuals with severe asthma the prevalence ratio was three times higher when classified with serious obesity using the BMI-Z. While assessing the nutritional risk factors for asthma it was found a positive asthma risk for females (PR= 1.41) and, for the asthma severity the high intake of sodium (PR= 2.30). Among the teenagers with overweight, it was found asthma risk for girls (PR=1.66) and, for high sodium intake (PR=1.98). Considering the asthma severity it was found risks for high sodium intake (PR=3.07). Conclusion: In the present study the teenagers with corporeal weight excess and abdominal obesity presented a higher risk for asthma and, a greater severity for asthma. For teenagers with asthma and with higher asthma severity greater risks were identified for females and, for the individuals with greater sodium intake. For the individuals with overweight it was identified high prevalence ratio for females and for high sodium intake as well.
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Função materna e os fenômenos psicossomáticos : reflexões a partir da asma infantilOliveira, Adriana de January 2002 (has links)
Na literatura psicanalítica, a gênese dos fenômenos psicossomáticos é situada na dinâmica estabelecida na primeira infância entre o bebê e sua mãe, em uma fase auto-erótica. É relevante para compreender estes fenômenos as formas de operar das funções materna e paterna. Ao estudar a doença asmática neste universo pré-simbólico, refletiu-se sobre a interação psicossomática estabelecida na infância primordial, identificando a asma como um fenômeno 'psicoasmático'. Trata-se de um estudo de cinco casos de díades com crianças asmáticas de até dois anos. O estudo revela que a angústia materna pode incidir de forma operante na díade, sendo a asma infantil compreendida como a própria angústia manifestada no corpo. As crianças asmáticas estão basicamente sob a ingerência materna. As mães parecem ser mais descritivas que interpretativas na leitura das manifestações de seus filhos. Identificou-se a relevância das vivências maternas infantis para a qualidade dos cuidados maternais, evidenciando que quanto menos condições simbólicas tiverem as mães, mais graves poderão ser as manifestações 'psicoasmáticas'. No que diz respeito à função paterna, se mostrou a relativa participação dos pais nos cuidados com seus filhos. Sobressaiu-se que o parceiro não possuía lugar de destaque no investimento libidinal materno. São discutidos os aspectos interatuantes da dinâmica 'psicoasmática'.
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ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE IgE E IgG1 ANTI-Ascaris E A PRESENÇA DE ASMA: AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR EM CRIANÇAS RESIDENTES NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFENóbrega, Cassia Giselle de Oliveira 31 January 2014 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-09T14:18:41Z
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Previous issue date: 2014 / A intensidade da resposta alérgica pode ser alterada em indivíduos sensibilizados por Ascaris lumbricoides, ou seja, com presença de anticorpos específicos no soro. Quanto à IgE anti-Asc, este anticorpo tem sido relatado como um fator de risco para asma, mas sobre a IgG1anti-Asc pouco é sabido. Este trabalho teve como objetivo verificar a associação entre IgE, IgG1 e IgG4 anti-Asc no soro e a presença de asma, bem como, entre asma e níveis de citocinas, valores absolutos de neutrófilos e eosinófilos, em pacientes com IgE ou IgG1 anti-Asc no soro. Para isto, crianças de 2 a 14 anos de idade, residentes na Região Metropolitana do Recife (n=104), asmáticas ou não asmáticos, sem infecção, tiveram as amostras de sangue coletadas. Foi realizado o leucograma e a cultura celular do sangue periférico. As células foram cultivadas, estimulados ou não com PHA, e os sobrenadantes submetidos à dosagem de citocinas por CBA. Os isótipos IgE, IgG1 e IgG4 anti-Asc, no soro, foram mensurados por ELISA. Foram formados 8 grupos de estudo: asma IgE anti-Asc positivo e negativo; controle (paciente não asmáticos) IgE anti-Asc positivo e negativo; asma IgG1 anti-Asc positivo e negativo; controle IgG1 anti-Asc positivo e negativo. Foi observado que não houve diferença na quantidade de indivíduos com IgE positivo e negativo entre os grupos asma e controle, bem como nos níveis deste anticorpo. O mesmo foi notado para a presença de IgG1 anti-Asc, porém com níveis mais elevados de anticorpo nos indivíduos controles. Não foram detectados níveis de IgG4 anti-Asc em pacientes asmáticos ou controles. Foram encontrados maiores níveis de IL-6, TNF-α e número de eosinófilos nos pacientes asmáticos em comparação aos controles. Este perfil se manteve nos pacientes asma IgE anti-Asc negativo, quando comparado aos controles negativo. Nos pacientes do grupo asma IgG1 anti-Asc positivo, foram observados maiores níveis de IL-6 e eosinófilos, em comparação aos do grupo controle positivo. No grupo asma IgG1 negativo houve maiores números de neutrófilos e eosinófilos, em comparação aos pacientes controle negativo. Os grupos asmáticos, independente da presença de IgE anti-Asc, apresentaram maior frequência de indivíduos com IL-10 e IFN-. Apenas os indivíduos do grupo asma IgG1 anti-Asc negativo apresentaram maior frequência de pacientes IL-10 e IFN-γ. Diante disso, o fato de ter asma favoreceu a produção de IL-6, TNF-α e eosinófilos, bem como IL-10 e IFN-γ, independente da presença da IgE anti-Asc. Contudo, em pacientes asmáticos a presença da IgG1 anti-Asc parece interferir melhorando a produção de IL-6, eosinófilos, mas não de IL-10 e IFN-γ.
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Conhecimento sobre asma em adolescentes / Knowledge about asthma in adolescentsAndrade, Bárbara Bruna Fernandes de 22 May 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Asthma is a chronic disease whose effective management requires a close partnership between the asthmatic patient, your doctor and parents or caregivers. Adolescents with asthma have behaviors that complicate the diagnosis and adequate control of the disease, such as denial of symptoms, low perception of airflow obstruction, lack of adherence to treatment or inappropriate self-medication, far doctor-patient relationship. It is important that the patient acquires knowledge, confidence and ability to take care of their disease. Studies show that asthmatic and non-asthmatic adolescents and their teachers are unaware of information about asthma and its treatment. Evaluate the knowledge of asthma is the first step to organize an educational intervention in schools. Objective: To assess the knowledge of asthma in adolescents from public and private schools in the city of Aracaju. Methods: Cross sectional study of descriptive conducted in 64 schools in Aracaju with a sample of adolescents who participated previously in the ISAAC study in 2012. Three questionnaires were applied to characterize the population, knowledge of asthma and asthma control situation in the last month. Adolescents with asthma underwent spirometry. Quantitative variables were presented as mean and standard deviation or median and quartiles, and the categorical variables through simple and relative frequencies (%). To evaluate the student´s knowledge level, we used the one-dimensional model of Birnbaum 3 parameters based on Item Response Theory (IRT). To compare different epidemiological and demographic groups were used Student t test, ANOVA and Mann-Whitney. Score of knowledge and spirometric variables were associated using the linear correlation of Spearman. Results: We evaluated the knowledge of asthma in 355 adolescents aged 14 to 17 years, of which 87 were asthmatics. Sixty-four underwent spirometry. The score of knowledge was 46 (SD ± 12.79), considered insufficient. There was no difference in knowledge between asthmatics and non-asthmatics (45.08 vs 45.73; p = 0.65) or between educational institutions (45.73 vs 42.42 particular public; p = 0.08). Asthmatic adolescents of full age (r = 0.26; p = 0.035), higher education (39.78 vs 46.76 fundamental medium; p = 0.04) and FEV1 / FVC <80% (49.73 vs 40 45 FEV1 / FVC ≥ 80%; p = 0.004) showed higher scores of knowledge. Conclusion: Limited knowledge of adolescents about asthma indicates the need for education measures in order to demystify concepts of disease and bring benefits in the management of asthma patients. / Introdução: A asma é uma doença crônica cujo manejo efetivo requer uma estreita parceria entre o paciente asmático, seu médico e pais ou cuidadores. Adolescentes asmáticos apresentam comportamentos que dificultam o diagnóstico e o adequado controle da doença, tais como negação dos sintomas, baixa percepção da obstrução ao fluxo aéreo, falta de adesão ao tratamento ou automedicação inadequada, relação médico-paciente distante. É importante que o paciente adquira conhecimento, confiança e habilidade para assumir os cuidados com a sua doença. Estudos mostram que adolescentes asmáticos e não asmáticos, bem como seus professores desconhecem informações sobre a asma e seu tratamento. Avaliar o conhecimento sobre asma constitui o primeiro passo para se organizar uma intervenção educativa nas escolas. Objetivo: avaliar o conhecimento sobre a asma em adolescentes de escolas públicas e privadas no município de Aracaju. Métodos: Estudo transversal, de caráter descritivo realizado em 64 escolas de Aracaju com uma amostra dos adolescentes que participaram anteriormente do estudo ISAAC em 2012. Foram aplicados 3 questionários abordando a caracterização da população, o conhecimento sobre asma e a situação de controle da asma no último mês. Adolescentes asmáticos realizaram espirometria. As variáveis quantitativas foram apresentadas através de média e desvio-padrão ou mediana e quartis e, as variáveis categóricas, através de frequências simples e relativa (%). Para avaliação do nível de conhecimento do estudante foi utilizado o modelo unidimensional de 3 parâmetros de Birnbaum baseado na Teoria de Resposta ao Item (TRI). Para comparar diferentes grupos epidemiológicos e demográficos foram utilizados teste T Student, ANOVA e Mann-Whitney. Score de conhecimento e as variáveis espirométricas foram associadas utilizando-se a correlação linear de Spearman. Resultados: Avaliou-se o conhecimento sobre a asma em 355 adolescentes com idade de 14 a 17 anos, dos quais, 87 eram asmáticos. Sessenta e quatro realizaram espirometria. O score de conhecimento foi 46 (SD±12,79), considerado insuficiente. Não houve diferença no conhecimento entre asmáticos e não asmáticos (45,08 vs 45,73; p = 0,65), nem entre as instituições de ensino (45,73 particular vs 42,42 publica; p = 0,08). Adolescentes asmáticos de maior idade (r = 0,26; p = 0,035), maior escolaridade (39,78 fundamental vs 46,76 médio; p = 0,04) e de VEF1/CVF < 80% (49,73 vs 40,45 VEF1/CVF ≥ 80%; p = 0,004) demonstraram maiores scores de conhecimento. Conclusão: O baixo conhecimento dos adolescentes sobre a asma indica a necessidade de medidas de educação a fim de desmistificar conceitos da doença e trazer benefícios no manejo de indivíduos asmáticos.
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Avaliação da biometria fetal e dos fluxos útero-placentário e fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestreLEITE, Debora Farias Batista 24 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-13T18:24:11Z
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Previous issue date: 2015-02-24 / Introdução: A ultrassonografia obstétrica avalia a biometria, estima o peso fetal e aplica a Dopplervelocimetria para pesquisar alterações vasculares. Gestantes asmáticas tem risco aumentado de restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e síndromes hipertensivas. O rastreamento destas condições pode melhorar o prognóstico gestacional. Objetivo: avaliar crescimento fetal e hemodinâmica materno-fetal em gestantes asmáticas através da ultrassonografia obstétrica com Doppler. Métodos: Estudo transversal envolvendo gestantes com asma, recrutadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e sem asma, captadas em unidades de saúde da Região Metropolitana de Recife. Amostra obtida por conveniência entre novembro de 2013 e dezembro de 2014, com mulheres de 18 anos ou mais e com gestação única, de feto vivo, entre 20 e 24 semanas. Tamanho amostral calculado em 100 gestantes. Excluíram-se as pacientes com malformações congênitas ou que não compareceram para realizar a ultrassonografia. Variáveis demográficas, reprodutivas, socioeconômicas e relativas à asma foram obtidas pela entrevista. Avaliaram-se as medidas biométricas fetais e o índice de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e do ducto venoso. O teste t de Student comparou variáveis contínuas e os testes de Pearson e Exato de Fisher, as qualitativas. Considerou-se significante o p-valor bicaudado inferior a 0,05. As participantes assinaram o termo de consentimento e comitê de ética local aprovou o protocolo. Resultados: o Artigo 1, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submetido ao The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analisou 53 gestantes asmáticas e 58 não asmáticas. Os grupos foram semelhantes quanto às características demográficas, reprodutivas e socioeconômicas. As médias das medidas do diâmetro biparietal, circunferências cefálica e abdominal, comprimento do fêmur e peso fetal estimado por idade gestacional foram estatisticamente semelhantes, bem como as relações antropométricas. A prevalência de restrição de crescimento intrauterino foi de 5,7% em asmáticas e 10,3% em não asmáticas. O Artigo 2,"Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", foi submetido ao Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. As médias dos índices de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e ducto venoso foram semelhantes entre os grupos, bem como presença de incisura nas artérias uterinas (asmáticas, 7,5%, e não asmáticas, 6,9%, p 1,0), pulsatilidade acima do percentil 95 para artéria uterina (3,8% e 8,6%, p 0,44) ou ducto venoso (35,8% e 25,9%, p 0,25), ou artéria cerebral média abaixo do percentil 5 (5,7% e 10,3%, p 0,49). Não houve casos de artéria umbilical alterada. Os subgrupos foram estatisticamente semelhantes quanto ao tratamento e controle da asma, porém as asmáticas graves (p 0,04) e as não asmáticas (p 0,03), comparadas às asmáticas não graves, estiveram associadas a pulsatilidade normal do ducto venoso. Conclusão: Não houve alterações significativas nas circulações materno e feto-placentárias e biometria fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestre. É possível que a ultrassonografia só identifique os malefícios da asma numa fase mais tardia da gravidez. Os resultados apontam a necessidade de ampliar os estudos em busca de marcadores mais precoces que possam predizer os desfechos desfavoráveis da asma ao nascimento. / Background: The obstetric ultrasound examines biometry, estimates fetal weight and applies Dopplervelocimetry to search vascular abnormalities. Pregnant asthmatic women are at higher risk to fetal growth restriction, low birth weight and hypertensive disorders. Antenatal screening of these conditions can improve gestational outcomes. Objective: evaluate fetal growth and maternal-fetal hemodynamics in pregnant asthmatic women using Doppler ultrasound. Methods: Cross-sectional study including asthmatic pregnant women, recruited at Hospital das Clínicas of Universidade Federal de Pernambuco, and healthy pregnant women, enrolled at health facilities in metropolitan area of Recife. Convenience sample obtained between November, 2013 and December, 2014 with women at or beyond 18 years old and a single pregnancy of an alive fetus among 20+0 and 24+6 weeks. Sample size estimated in 100 women. Pregnant women with congenital malformations or who didn´t attend to perform ultrasound were excluded. Demographical, reproductive, socioeconomic and asthma variables were obtained by interview. Fetal biometric measurements and pulsatility index of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus, were evaluated. Student´s t-test, Pearson´s chi-squared and Fisher´s Exact tests were applied when appropriate. A two-tailed p-value less than 0,05 was considered significant. The women signed the consent form and the local ethics committee approved the protocol. Results: the 1st Article, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submitted to The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analyzed 53 asthmatic and 58 non asthmatic pregnant women. They were similar in demographic, reproductive, and socioeconomic traits. Average values of biparietal diameter, head and abdominal circumferences, femur length, fetal estimated weight and anthropometric ratios were statistically identical. The prevalence of fetal growth restriction was 5,7% in asthmatic and 10,3% in non asthmatic women. The 2nd Article, "Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", was submitted to Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. The groups were similar in: mean pulsatility indexes of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus; uterine notches (asthmatic, 7,5%, and non asthmatic, 6,9%, p 1,0), pulsatility index above 95th percentile for uterine (3,8% and 8,6%, p 0,44) or ductus venosus (35,8% and 25,9%, p 0,25), or middle cerebral artery below the 5th percentile (5,7% and 10,3%, p 0,49). Umbilical artery pulsatility index was normal in both groups. The subgroups were equal in treatment and asthma control, but severe asthmatic (p 0,04) and non asthmatic (p 0,03), compared to non severe asthmatic women, were related to normal ductus venosus pulsatility. Conclusion: There weren´t significant changes in fetal biometry and maternal and feto-placental circulations in asthmatic women at second trimester of pregnancy. Its possible that ultrasound only identifies effects of asthma in later pregnancy. The results reinforce the need to find earlier predictors of unfavorable outcomes of asthma at birth.
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Efeitos da obesidade na distribuição e deposição pulmonar de aerossol e eficácia do heliox em mulheres obesas com e sem asma estável através da cintilografia pulmonarBARCELAR, Jacqueline de Melo 04 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-07T12:17:01Z
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Previous issue date: 2016-03-04 / Introdução: A obesidade é um fator de risco para asma, cujo tratamento principal consiste no
uso dos aerossóis inalados. Entretanto, não existem dados na literatura a cerca do padrão de
deposição de aerossol em indivíduos obesos não asmáticos e asmáticos. Além disso, existe
uma lacuna no conhecimento do uso do heliox nesta população, pois este gás diminui a
resistência ao fluxo aéreo e aumenta a ventilação. Objetivo: 1-Analisar a distribuição e
deposição pulmonar e extrapulmonar de radioaerossol em mulheres adultas saudáveis com
peso normal e obesas e 2-Analisar a distribuição e deposição pulmonar de radioaerossol, após
inalação de radiofármaco carreado por oxigênio e heliox, em mulheres obesas não asmáticas e
asmáticas, através de cintilografia pulmonar. Método: O estudo foi realizado em duas partes.
A primeira um corte transversal com 29 mulheres: 15 obesas (IMC ≥30 kg/m2) e 14 com IMC
=18,5–24,9 kg/m2. A segunda parte foi um ensaio clínico randomizado e crossover com
mulheres obesas (IMC ≥30 kg/m2), 10 não asmáticas e 10 asmáticas estáveis. Todas as
participantes inalaram 99mTc-DTPA tecnésio, com atividade de 37MBq (Megabequereis),
associado a 0,9% de solução salina. Na primeira parte foi utilizado um nebulizador de
membrana (NM) (Adágio, Dance Biopharm, San Francisco, CA) ativado pela respiração
(volume solução=0,2mL). Na segunda parte foi utilizado o mesmo radiofármaco associado a
0.9% de solução salina e broncodilatadores, (volume solução= 1,5mL), utilizando NM
(Aerogen® Solo, Aerogen Ltd, Galway, Irlanda) associado ao gás oxigênio ou heliox. Após a
inalação, foram adquiridas as imagens cintilográficas de tórax posterior e anterior, face e
equipamentos, com tempo 300 segundos para cada imagem. Para analisar as imagens foram
criadas regiões de interesse (ROI) para regiões pulmonares e extra pulmonar. Resultados: No
primeiro estudo, verificou-se maior deposição do radioaerossol nas vias aéreas superiores no
grupo de obesas comparado com as de peso normal (9,54±3,68% versus 4,94±1,92%,
p=0,002). Na comparação entre os grupos, os gradientes horizontal e vertical apresentaram
padrão de distribuição semelhante, apesar de maior deposição pulmonar ter ocorrido em
mulheres com peso normal (61,65 ± 7,37% versus 46,48 ± 8,94%, p<0,001). No segundo
estudo, ao respirar oxigênio, o grupo de asmáticas apresentou 5% maior deposição pulmonar
em comparação as não-asmáticas (p =0,016), e maior deposição do radioaerossol nas áreas
centrais no pulmão direito (0,90±0,23 versus 0,71±1,13; p<0,05). Não foram observadas
diferenças significativas na deposição pulmonar de radioaerossol entre os grupos com o uso
do heliox, porém foi encontrada redução significativa do radioaerossol no nível de orofaringe
nas não asmáticas (p=0,009) e aumento no filtro expiratório (p=0,023). Conclusão: Mulheres
obesas demonstraram reduzida deposição pulmonar de radioaerossol e maior deposição na
região da orofaringe quando comparadas com as mulheres com peso normal. Na segunda
parte do estudo, as mulheres asmáticas apresentaram maior deposição pulmonar total e na
região central de radioaerossol comparada com as mulheres obesas não asmáticas. Utilizando
heliox, não foi observado aumento da deposição pulmonar de radioaerossol nas mulheres
obesas não asmáticas e asmáticas. Entretanto, o heliox diminuiu a deposição de radioaerossol
na orofaringe das mulheres obesas não asmáticas. / Introduction: Obesity is a risk factor for asthma the treatment is mainly with the use of
inhaled aerosols. However, there is no data in the literature about the aerosol deposition
pattern in obese subjects with and without asthma. Furthermore, there is a lack in knowledge
regarding the use of heliox in this population, since the gas reduces the airflow resistance and
increased ventilation. Objective: 1- Analyze radioaerosol distribution and deposition in
pulmonary and extrapulmonary in healthy adult women with normal weight and obese, 2-
Assess distribution and pulmonary and extrapulmonary deposition of radioaerosol, after
radiolabel inhalation carried by oxygen and heliox in non-asthmatic and asthmatic obese
women with stable asthma using pulmonary scintigraphy. Method: The study was conducted
in two stages. The first was a cross-section with 28 women: 15 obese (BMI ≥30kg/m2) and 14
with BMI =18.5-24.9kg/m2. The second part was a randomized crossover trial, with obese
women (BMI ≥ 30 kg/m2), 10 non-asthmatic and 10 asthmatic stable asthma. All subjects
inhaled technetium 99m Tc-DTPA with 37 MBq (Megabecquerels) activity associated with
0.9% saline. In the first part was used a nebulizer membrane (NM) (Adage, Dance Biopharm,
San Francisco, CA) activated by breath (solution volume = 0.2 mL). In the second part was
used the same radiopharmaceutical associated with 0.9% saline and bronchodilators (solution
volume =1.5mL) using NM (Aerogen® Solo, Aerogen Ltd, Galway, Ireland) associated with
the gas oxygen or heliox. After inhalation were acquired the scintigraphic images of posterior
and anterior chest, face and equipment, with time 300 seconds for each image. To analyze the
images were created regions of interest (ROI) for pulmonary and extra pulmonary regions.
Results: In the first study, a higher deposition radioaerossol upper airways in obese group
compared with those of normal weight (9.54±3.68% versus 4.94±1.92%, p=0.002).
Comparing the groups, the horizontal and vertical gradients showed similar distribution
pattern, although greater lung deposition occurred in women with normal weight
(61.65±7.37% versus 46.48±8.94%, P<0.001). In the second study, breathing oxygen, the
asthmatic group had 5% higher lung deposition compared to non-asthmatics (p=0.016), and
increased deposition of radioaerossol in the central areas in the right lung (0.90±0.23 versus
0.71±1.13; p<0.05). Significant differences in lung deposition of radioaerosol between groups
with use of heliox, but found significant reduction of radioaerosol in the level of the
oropharynx without asthma (p=0.009) and increase in expiratory filter were observed
(p=0.023). In the second part of the study, asthmatic women showed higher total lung
deposition and central radioaerossol compared with obese women without asthma. Using heliox was not observed increased lung deposition radioaerossol in obese women without
asthma and asthma. However, heliox decreased deposition radioaerossol oropharyngeal obese
women without asthma
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Determinação dos níveis de IL-33, ST2 e quimiocinas em pacientes alérgicos e com esquistossomose mansoni ou geohelmintíasesNASCIMENTO, Wheverton Ricardo Correia do 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / Infecções por Schistosoma mansoni e geohelmintos, na presença de IgE anti-Ascaris, modulam a intensidade das alergias. Neste cenário, as quimiocinas que alteraram o recrutamento celular, IL-33 indutora de resposta Th2, e seu receptor solúvel ST2 (ST2s) não foram investigados. Objetivou-se avaliar CXCL8/IL-8, CCL5/RANTES, CXCL9/MIG, CCL2/MCP-1, CXCL10/IP-10 e a expressão do RNAm de IL-33 e ST2s, bem como, os níveis de IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, TNF-α e IFN-γ e dos anticorpos IgE total, anti-Blomia e anti-Asc, eosinófilos no hospedeiro infectado com S. mansoni ou gehelmintos e investigar sua associação com asma/rinite e a positividade para teste cuâneo (SPT) para aeroalérgenos. Para isto, realizou-se estudo de Caso-Controle aninhado a um corte transversal. Aplicou-se o questionário ISAAC, obtiveram-se dados socioeconômicos e parasitológicos e quatro grupos (carga parasitária baixa): Alérgicos/Infectados (A-I); Alérgicos/Não Infectados (A-NI); Não Alérgicos/Infectados (NA-I); Não Alérgicos/Não Infectados (NA-NI), realizou-se o teste de reatividade cutânea para aeroalérgenos. Coletou-se sangue para cultura (Fitohemaglutinina; 24hs) e, no sobrenadante foram dosadas citocinas e quimiocinas (cytometric bead array) e nas células a expressão do RNAm (qPCR). A infecção por S. mansoni constitui proteção para reatividade do SPT (OR=0,351, IC95%=0,153 – 0,802; p=0,017) e asma/rinite (OR=0,274, IC95%= 0,135 - 0,554; p<0,0001). A IgE anti-Asc não interferiu na proteção induzida pelo S. mansoni. Em comparação ao grupo NA-NI, no grupo A-I, houve menor expressão da IL-33 e produção de CCL2/MIP-1, acompanhado de mais IL-10. No grupo NA-I, foi detectado menos IL-33 e mais CXCL10/IP10 e CXCL9/MIG e no grupo A-NI mais IL-10. Os geohelmintos constituíram proteção para asma/rinite (OR=0,337; IC95% = 0,132 – 0,829; p=0,008) com menor frequencia de crise no último ano, chiado no peito após exercício físico e tosse seca à noite. Em comparação ao grupo NA-NI, os grupos infectados com ou sem alergia apresentaram menor razão na expressçao IL-33/ST2s. Sendo assim, os dados sugerem que houve uma modulação negativa na produção do CCL2/MIP-1, pelo S. mansoni e geohelmintos, e na atuação da IL-33. Contudo, o primeiro parasita prejudicou a produção de IL-33 e segundo levou ao sequestro via ST2s. Estes achados podem explicar a atenuação das manifestações alérgicas em áreas endêmicas para esquistossomose e geohelmintíases. / Schistosoma mansoni and geohelminths infections, in the presence of anti-Ascaris IgE, module the intensity of allergies. Chemokines that altered cell recruitment, and IL-33-inducing Th2 response, and its soluble ST2 receptor (sST2) were not investigated. The aim of study was to evaluate CXCL8/IL-8, CCL5/RANTES, CXCL9/MIG, CCL2/MCP-1, CXCL10/IP-10 and IL-33 mRNA expression and ST2s, as well as IL-2 , IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, TNF-α and IFN-γ levels, and total IgE, anti-Blomia and anti-Asc antibodies, eosinophils in the host infected with S. mansoni or gehelmintos Its association with asthma/rhinitis, and the Skin Prick Test (SPT) for aeroallergens. Case-Control study was carried out nested to a cross-section. The ISAAC questionnaire was applied, socioeconomic and parasitological data and four groups (low parasite load): Allergic / Infected (A-I); Allergic / Non-Infected (A-NI); Non-allergic / Infected (NA-I); Non-Allergic / Non-Infected (NA-NI), the skin reactivity test for aeroallergens was performed. Culture blood (Phytohemagglutinin, 24hs) was collected and cytometric bead array (cytometric bead array) and mRNA expression (qPCR) were measured in the supernatant. S. mansoni infection provides protection for SPT reactivity (OR = 0.351, 95% CI = 0.153 - 0.802, p = 0.017) and asthma / rhinitis (OR = 0.274, 95% CI = 0.135-0.554, p <0.0001). Anti-Asc IgE did not interfere with S. mansoni induced protection. Compared to the NA-NI group, in the A-I group, there was lower expression of IL-33 and production of CCL2 / MIP-1, accompanied by more IL-10. In the NA-I group, less IL-33 and more CXCL10 / IP10 and CXCL9 / MIG and in group A-NI plus IL-10 was detected. The geohelminths constituted protection for asthma/rhinitis (OR = 0.337, 95% CI = 0.132 - 0.829, p = 0.008) with a lower frequency of crisis in the last year, chest wheezing after exercise and dry cough at night. Compared to the NA-NI group, the groups infected with or without allergy had a lower ratio in IL-33/ST2s expression. Thus, the data suggest that there was a negative modulation in the production of CCL2/MIP-1, by S. mansoni and geohelminths, and in the performance of IL-33. However, the first parasite impaired IL-33 production and second led to sequestration via ST2s. These findings may explain the attenuation of allergic manifestations in endemic areas for schistosomiasis and geohelminthiasis.
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