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Análise dos fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos / Limiting factors during exercise in obese asthmaticsPalmira Gabriele Ferreira 14 June 2016 (has links)
Introdução: Indivíduos obesos e pacientes asmáticos eutróficos apresentam, frequentemente, hiperinsuflação dinâmica (HD) e redução da capacidade de exercício. No entanto, não há estudos que tenham investigado a causa da redução da tolerância ao exercício em asmáticos obesos. Objetivo: Verificar os fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos. Métodos: Esse estudo transversal incluiu mulheres asmáticas com obesidade grau II (G-Ob; IMC 35,0 - 39,9 kg/m2) e não obesas (G-NOb; IMC 18,5 - 29,9 kg/m2). Os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar máximo para verificar a potência aeróbia (VO2 pico) e um teste submáximo para avaliar a HD. Medidas antropométricas, força e endurance muscular do quadríceps e função pulmonar também foram avaliadas. O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar os dados categóricos e os teste-t e Mann-Whitney para comparar os dados numéricos. Uma regressão forward stepwise foi utilizada para avaliar a associação entre a tolerância ao exercício físico e os fatores limitantes do exercício. Resultados: Cinquenta e quatro pacientes completaram o estudo (G-Ob, n=36; G-NOb, n=18). A tolerância ao exercício apresentou correlação linear com endurance de quadríceps (r=0,65; p < 0, 001), pulso de oxigênio (r=0,52; p < 0,05) e HD (r=-0,46; p < 0,05). Embora o G-Ob (72,2%) tenha apresentado maior frequência de HD quando comparado ao G-NOb (38,9%; p < 0,05) e maior redução na capacidade inspiratória (respectivamente, -18,0% vs. -4,6%; p < 0,05), a regressão forward stepwise mostrou que o endurance muscular de quadríceps foi o único preditor da tolerância ao exercício nos pacientes do G-Ob (r=0,82; r2=0,67; p < 0,001). Conclusão: Apesar da hiperinsuflação dinâmica ser frequente nos asmáticos obesos, a limitação periférica foi o principal fator associado com a redução da tolerância ao exercício físico em asmáticos obesos. Uma possível implicação clínica destes achados é a necessidade de treinamento muscular de membros inferiores nos programas de reabilitação pulmonar em asmáticos obesos / Background: Obese individuals and patients with asthma can present dynamic hyperinflation (DH) and reduction of capacity exercise. However, no previous study has investigated the cause of intolerance exercise in obese asthmatics. Aim: To verify the limiting factors during exercise in obese asthmatics. Methods: This cross sectional study included asthmatic women with either obesity grade II (Ob-G; BMI 35.0 -39.9kg/m2; n=36) and non-obese (NOb-G; BMI 18.5 - 29.9kg/m2). Patients performed a cardiopulmonary test to quantify peak VO2 and a submaximal exercise test to assess DH. Anthropometric measurement, quadriceps muscle endurance and lung function were also evaluated. Chi-square test was used to compare categorical and t-test and Mann-Whitney test for numerical outcomes. A forward stepwise regression was used to evaluate the association between exercise tolerance and limiting exercise factors. Results: Fifty four patients completed the protocol (Ob-G; n=36; NOb-G; n=18). The exercise tolerance was associated with quadriceps endurance (r=0.65; p < 0.001), oxygen pulse (r=0.52; p < 0.05) and DH (r=-0.46; p < 0.05). Although Ob-G (72.2%) had showed a higher frequency of DH than NOb-G (38.9%; p < 0.05) and a greater reduction in the inspiratory capacity (-18.0% vs. -4.6%, respectively; p < 0.05), the forward stepwise regression showed that the exercise tolerance could be predicted from a linear association only for muscular endurance (r=0.82; r2=0.67; p < 0.001). Conclusion: In spite of DH to be a common condition in obese asthmatics, the peripheral limitation was the main factor associated with exercise intolerance in these patients. A possible clinical implication of these findings is the need for lower limb training in obese asthmatics
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Efeitos dos tratamentos com glicocorticóides, com antagonista do receptor do cisteinil-leucotrieno D4 e com o inibidor específico da iNOS na resposta inflamatória e de remodelamento no tecido pulmonar periférico em mode / Efects of treatment with glucocorticoids, associated with cisteinil-leukotriene D4 antagonist and specific iNOS inhibitor in inflammatory response and remodeling in pulmonary tissue of chronic pulmonary inflammation modelFlavia Castro Ribas de Souza 09 March 2012 (has links)
Introdução: Estima-se que 10% dos doentes com asma tm sintomas e limitaes importantes, como exacerbaes freqentes ou reduo persistente da funo respirat
ria As alteraes do parnquima pulmonar distal tem sido recentemente abordadas na fisiopatologia da asma. Apesar do uso de corticoster
ides, pacientes com asma refratria tm mais estresse oxidativo, assim como apresentam ativaao da iNOS. Alm disso, muitos dos dispositivos utilizados para administrao de ester
ides inalat
rios geram partculas que no chegam efetivamente s vias areas distais e ao parnquima pulmonar. Objetivos: Avaliamos os efeitos do tratamento com montelucaste ou dexametasona tratamentos associados ou no a um inibidor especfio da iNOS (1400W) na resposta eosinoflica, remodelamento da matriz extracelular, estresse oxidativo, contedo de actina, clulas positivas para IL4, IL5, MMP9, TIMP1, IFN, TGF do parnquima em cobaias com inflamao crnica pulmonar. Métodos: As cobaias foram inaladas com ovalbumina (grupo OVA) 2X/semana por 4semanas. Ap
s a 4 inalao, as cobaias foram tratadas diariamente com montelucaste (grupo OVAM 10mg/Kg/PO/dia) ou dexametasona (grupo OVAD 5mg/Kg/IP/dia). O inibidor da iNOS, 1400W (grupo OVAW 1mg/kg/dia) foi administrado intraperitonealmente nos ltimos 4 dias (OVAW, OVADW e grupos OVAMW). Ap
s 72 horas da 7 inalao, as cobaias foram anestesiadas, e os fragmentos de tecido pulmonar distal foram submetidos avaliao histopatol
gica. Resultados: Houve um aumento no infiltrado eosinoflco, nas clulas positivas para IL4, IL5, TIMP1, MMP9, iNOS, IFN TGF, contedo de actina, isoprostano PGF2 alfa, fibras colgenas e elsticas nos animais OVA em comparao com animais SAL (p<0,05). Houve uma diminuio no nmero de eosin
filos, clulas positivas para IL4, IL5, MMP9, TIMP1, IFN, TGF, contedo de actina, colgeno e isoprostano PGF2 alfa em todos os grupos tratados em comparao com animais OVA (p<0,05). O contedo de fibras elsticas foram reduzidas somente nos grupos OVAMW, OVADW e OVAW em comparao com animais OVA (p<0,05). A associao de 1400W e o tratamento com montelucaste (grupo OVAMW) potencializou a reduo do contedo de actina, fibras elsticas, isoprostano PGF2 alfa de clulas positivas para IL4, IL5, TIMP1, IFN TGF e iNOS em relao ao grupo montelucaste (OVAM) (p<0,05). Os tratamentos com 1400W e dexametasona (grupo OVADW) contriburam para uma maior reduo do contedo das fibras elsticas, actina e isoprostanoPGF2 alfa e o nmero de clulas positivas para IL4, IL5, IFN e TIMP1 em relao ao grupo dexametasona (OVAD) (p<0,05). Conclusões: O tratamento com corticoster
ides associados inibio da iNOS contribuiu para uma maior reduo da remodelao da matriz extracelular, diminuiu o estresse oxidativo, e tambm foi eficiente para atenuar a resposta inflamat
ria Th2 no parnquima pulmonar distal. Por outro lado, o tratamento com montelucaste associado à inibição da iNOS mostrou uma maior eficácia para reduzir o teor de fibras elásticas, a ativação do estresse oxidativo, conteúdo de actina e expressão das células positivas para IL4, IL5 no parênquima pulmonar distal. Estas associações podem representar futuras ferramentas farmacológicas para o controle das alterações histopatológicas pulmonares distais induzidas pela inflamação crônica / Introduction: It is estimated that 10% of asthma patients have symptoms and important limitations such as frequent exacerbations or persistent reduction of resiratory function, despite the use of corticosteroids. The alterations of distal lung parenchyma have been recently evaluated on asthma pathophysiology, particulary in patients with refractory asthma and difficcult to control. These patients have increased oxidative stress responses, mainly with significant activation of iNOS. Aims: We evaluated the effects of montelukast or dexamethasone treatments associated or not to an iNOS inhibitor (1400W) on eosinophilic response, extracellular matrix remodeling, oxidative stress, actin content, IL4, IL5, MMP9, TIMP1, IFN gama, TGF beta positive cells of distal lung parenchyma in guinea pigs with chronic alergic inflammation. Methods: Guinea Pigs were inhaled with ovalbumin (OVA group) twice a week for four weeks. After 4th inhalation, GP were treated with montelukast (OVAM group-10mg/Kg/PO/day) or dexamethasone (OVAD group-5mg/Kg/IP/day). The treatment with iNOS inhibitor 1400W (OVAW group-1mg/kg/day) was given daily in the last 4 days (OVAW, OVADW and OVAMW groups). After 72 hours of 7th inhalation, GP were anesthetized, lung strips were retired and submitted to histopathological evaluation. Results: There was an increase in eosinophilic infiltrate, in the number of positive cells for IL4, IL5, TIMP1, MMP9, iNOS, IFN gama TGF beta, actin, isoprostane PGF2 alpha, elastic and collagen fiber contents in OVA animals comparing to SAL group (p<0,05). There was a decrease in the number of eosinophils, IL4, IL5, MMP9, TIMP1, IFN gama, TGF beta positive cells, collagen, actin and isoprostane PGF2 alpha content in all treated groups compared to OVA animals (p<0.05), but the treatment with montelukast did not reduce the positive cells for IFN gama, compared to OVA (p>0.05). Elastic fiber content were reduced only in OVAMW, OVADW and OVAW groups compared to OVA animals (p<0.05). The association of 1400W and montelukast treatments potentiated the reduction of actin, elastic fibres and isoprostane PGF2 alpha contents and the number of IL4, IL5, TIMP1, IFN gama, TGF beta and iNOS positive cells compared to montelukast group (p<0.05). The treatments with 1400W and dexamethasone contributed to a greater reduction of elastic fibers, actin and isoprostane PGF2 alpha contents and the number of IL4, IL5, IFNgama and TIMP1 positive cells compared to dexamethasone group (p<0.05). Conclusions: Corticosteroid treatment associated to iNOS inhibition contributes to a greater reduction of extracellular matrix remodeling, decreases the oxidative stress, and also is efficient to attenuate the Th2 inflammatory response in distal lung parenchyma. On the other hand, montelukast treatment associated to iNOS inhibition showed a higher efficacy to reduce elastic fibres content, oxidative stress activation, actin content and IL4 and IL5 expression in distal lung parenchyma. These associations may represent future pharmacological tools for controlling distal pulmonary histopathological alterations induced by chronic inflammation
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Uso e limitações da tolerância imunológica periférica em modelo de asma experimental / Use and limitations of peripheral tolerance in experimental model of asthmaÉrica Nogueira Borducchi 17 September 2009 (has links)
A administração de Ags solúveis via mucosas, antes da sensibilização com o mesmo Ag, leva a tolerância. Na presente tese estudou-se o efeito do LPS i.n. durante a indução de tolerância nasal a ovalbumina (OVA). A maioria dos modelos murinos de asma utilizam a OVA como alérgeno, desse modo também utilizamos o extrato de Blomia tropicalis (Bt), um ácaro prevalente em pacientes asmáticos. Características da Bt impedem o estabelecimento de tolerância e evidências experimentais indicam que a tolerância a um Ag pode induzir tolerância a um Ag não relacionado (tolerância cruzada). Assim, avaliamos se a tolerância a OVA ou lizozima de ovo (HEL) poderia induzir tolerância cruzada a Bt. Observou-se que o LPS i.n. durante a indução de tolerância a OVA previne o estabelecimento da tolerância, resultando em neutrofilia pumonar, IgG2a, diminuição de IgE com aumento de IgG1 anafilática. Observou-se também que a tolerância nasal, a HEL ou OVA, não é eficaz em induzir tolerância cruzada para as respostas contra Bt. Já, a tolerância oral com OVA induziu tolerância cruzada para Bt. / Mucosal administration of soluble Ags, before the sensitization with the same Ag, leads to mucosal tolerance. We studied the effect of i.n. LPS during the induction of ovalbumin (OVA) nasal tolerance. The majority of murine models of asthma used OVA as allergen,thus, we also used Blomia tropicalis (Bt) extract, a mite more common in asthmatic patients. Features of Bt block the nasal tolerance establishment and experimental data indicates that tolerance towards an Ag can promote tolerance to another not related Ag (cross-tolerance). Therefore, we evaluated if OVA or hen-egg white lisozyme (HEL) tolerance could result in cross-tolerance to the Bt. Our data showed that i.n. LPS during induction of tolerance to OVA prevents the establishment of this tolerance, resulting in neutrophil migration, IgG2a production, decreased levels of IgE and increased anaphylactic IgG1. We verify that nasal tolerance to HEL or OVA is not capable in induce cross-tolerance against the Bt. We also observed that OVA oral tolerance is able to induce cross-tolerance against Bt.
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Células T reguladoras na asma experimental. / Regulatory T cells in the experimental asthma.Lucas da Silva Faustino 29 November 2010 (has links)
Células T reguladoras (Treg) são cruciais na tolerância periférica e no controle da inflamação. Nós usamos dois modelos bem estabelecidos de tolerância de mucosas para a asma alérgica e a tolerância inalatória local induzida pela exposição crônica a OVA para estudar o aparecimento e função das Treg. Nós mostramos que a tolerância nasal distinguiu da tolerância oral pela produção sistêmica de IgG1 e desenvolvimento da inflamação alérgica na cavidade peritoneal ou pela indução da inflamação das vias aéreas de camundongos RAG-/- reconstituídos com células T CD4+ após desafios com OVA. Observamos também que Treg Foxp3+ migraram para o pulmão alérgico e expressaram fenótipo de ativação e memória que distinguiu essas células das Treg presentes nos linfonodos drenantes. Células T CD4+CD25+ do pulmão dos animais alérgicos suprimiram a proliferação das células T CD4+CD25-, mas não a produção de citocinas Th2. Finalmente, a exposição crônica a OVA levou ao aumento da apoptose de eosinófilos que infiltraram o pulmão resultando na resolução da inflamação alérgica pulmonar. / Regulatory T cells (Treg) are critical for peripheral tolerance and control of inflammation. We used two well established models of mucosal tolerance to allergic airway disease and the local inhalational tolerance induced by chronic OVA exposure to study the appearance and function of Treg cells. We found that nasal tolerance distinguished from oral tolerance by systemic IgG1 antibody production and development of allergic inflammation in the peritoneal cavity or by induction of airway inflammation in RAG-/- mice reconstituted with CD4+ T cells after OVA challenge. We also found that Foxp3+ T cells migrated to allergic lung and expressed an effector/memory phenotype that distinguished them from Treg cells present in lung draining lymph nodes. Lung infiltrating CD4+CD25+ T cells from allergic mice suppressed CD4+CD25- T cell proliferation but not Th2 cytokines production by these cells. Finally, chronic OVA exposure leaded to increased apoptosis of infiltrating lung eosinophils resulting in the resolution of allergic lung inflammation.
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Sítios polimórficos do gene HLA-G na asma brônquica / Polymorphic sites of HLA-G gene and bronchial asthmaCinthia Caroline Alves 11 August 2016 (has links)
A asma brônquica é doença inflamatória crônica complexa das vias aéreas provocada pela interação de fatores genéticos e ambientais. O gene HLA-G (Antígeno Leucocitário Humano G) foi identificado como gene de susceptibilidade à asma, codificando uma molécula não clássica do complexo principal de histocompatibilidade (MHC, do inglês Major Histocompatibility Complex) de classe I com função moduladora das células do sistema imunológico. Nesse contexto, avaliamos o papel do HLA-G na asma afim de identificar genótipos, alelos e haplótipos associados com proteção ou susceptibilidade nas diferentes formas de apresentação da doença. Investigamos os sítios polimórficos da região 3\' não traduzida (3\'UTR-untranslated region) do HLA-G (14 pb Ins/Del, + 3001 C/T, +3003 C/T, +3010 C/G, +3027 A/C, +3035 C/T, +3142 C/G, +3187 A/G e +3196 C/G) em 118 pacientes asmáticos estratificados em asma leve ou moderada e grave e 183 indivíduos brasileiros saudáveis. Testes de associação foram realizados para avaliar as frequências dos genótipos, alelos e haplótipos da 3\'UTR do HLA-G na asma brônquica, considerada como grupo total ou estratificada de acordo com a gravidade da doença. Nossos resultados demonstraram que as frequências dos alelos +3001 C, +3003 C, +3035 C e +3196 C e do genótipo 14 bp DI estavam aumentadas no grupo total e nas diversas formas de apresentação da doença. Os alelos +3010 C e +3142 G e o genótipo +3010 CC estavam mais representados em pacientes com asma leve ou moderada. Por outro lado, os genótipos +3010 GG, +3142 CG e +3187 AG e o alelo +3010 G apresentaram maior frequência nos asmáticos graves, estando fortemente associados com o desenvolvimento da forma grave da asma. Além disso, os genótipos 14 pb II, +3010 CC e +3142 GG e o alelo +3010 C conferiram proteção à asma grave. Além disso, identificamos um haplótipo da 3\'UTR do HLA-G associado ao desenvolvimento de asma brônquica, a UTR-8, e um haplótipo que conferiu proteção contra a mesma, a UTR-7. Concluindo, neste estudo, observamos frequências diferenciais de sítios polimórficos do segmento 3\'UTR do HLA-G associados com predisposição à asma brônquica e, também, com a gravidade da doença / Bronchial asthma is a complex chronic inflammatory disease of the airways caused by the interaction of genetic susceptibility and environmental factors. The HLA-G (Human Leucocyte Antigen G) gene was identified as a susceptible marker for bronchial asthma, encoding a nonclassical Major Histocompatibility Complex (MHC) class I molecule, considered to be an important immune check point modulator. In the present study, we evaluated the role of HLA-G in bronchial asthma susceptibility and disease severity, evaluating HLA-G genotypes, alleles or haplotypes. We investigated the HLA-G 3\'Untraslated region (3\'UTR) polymorphic sites (14-bp INS/DEL, +3001, +3003C/T, +3010C/G, +3027A/C, +3035C/T, +3142C/G, +3187A/G, and +3196C/G) in 118 asthmatic Brazilian patients, stratified according to disease severity into mild/moderate and severe asthma, and in 183 healthy individuals. HLA-G 3\'UTR variation sites were individually analyzed or lumped together as haplotypes. Our results showed that frequencies of +3001 C, +3003 C, +3035 C e +3196 C alleles and 14 pb ID genotype were increased in asthma group considered as a whole and in patients stratified according to disease severity. The +3010 C and .3142 G alleles and the +3010 CC genotype were overrepresented in patients with mild and moderate forms. Similarly, the +3010 GG, +3142 CG, +3187 AG genotypes and +3010 G allele presented increased frequency in severe asthmatic patients. In contrast, the 14 pb II, +3010 CC and +3142 GG genotypes and +3010 C allele conferred protection against severe asthma. In addition, we identified a 3\'UTR HLA-G haplotype that was associated with bronchial asthma development (UTR-8) and one haplotype that conferred protection against asthma (UTR-7). In conclusion, in this study, we observed differential frequencies at HLA-G 3\'UTR polymorphic sites that are associated with bronchial asthma predisposition and, also, with disease severity
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Contribuição farmacológica do estudo da exposição de camundongos na fase neonatal ao poluente 1,2-naftoquinona (1,2-NQ) e sua repercussão na resposta inflamatória na fase adulta. / Pharmacological contribution of early-lifetime exposure of mice to 1,2-naphthoquinone (1,2-NQ) to increase pulmonary susceptibility of allergic response at a late stage of life.Karen Tiago dos Santos 21 August 2009 (has links)
Este estudo consistiu em avaliar comparativamente se camundongos neonatos e adultos, quando expostos ao poluente 1,2-NQ exibiriam susceptibilidade aumentada à inflamação alérgica (ovalbumina; OVA). Camundongos adultos ou neonatos foram expostos à 1,2-NQ ou veículo (15 min por três dias). Os camundongos adultos, após 24 h, ou neonatos, após 59 dias, foram sensibilizados/desafiados com OVA e os parâmetros funcionais e inflamatórios foram avaliados 24 h após. Em animais expostos a 1,2-NQ na fase neonatal, o desafio alérgico na idade adulta causou potente influxo de leucócitos no pulmão, sangue periférico e maturação eosinofílica na medula óssea, mas não afetou a hiperresponsividade brônquica. Isto foi consistente com maior biossíntese de citocinas Th2 e apresentação de CD11c esplênica. Em animais adultos, a 1,2-NQ não amplificou a inflamação alérgica. Conclui-se que, a exposição de camundongos neonatos à 1,2-NQ aumentou a susceptibilidade destes à inflamação alérgica na idade adulta via maior apresentação de CD11c esplênica e da biossíntese de citocinas Th2. / We have comparatively investigated whether exposure of neonates and adults mice to 1,2-NQ increases their susceptibility to allergic inflammation evoked by ovalbumin (OVA). Adults or neonate mice were nebulized with 1,2-NQ or corresponding vehicle. Following 24 h or eight weeks, adult or neonate mice were sensitized and challenged with OVA and the functional and inflammatory parameters were evaluated 24 h later. The allergic challenge in mice exposed to 1,2-NQ as neonates caused a potent influx of leukocytes in bronchoalveolar lavage, peripheral blood and increased eosinophil maturation in the bone marrow, without affecting Penh response. This was correlated with increased presentation of splenic CD11c and biosynthesis of Th2 cytokines in the lung. Adult mice exposure to 1,2-NQ failed to significantly increase OVA-induced allergic responses. Exposure to 1,2-NQ during neonatal period is critical to enhance susceptibility of asthma at a later stage of life, and that increased expression of splenic CD11c and inflammatory mediators contribute to this effect.
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Efeito do condicionamento físico aeróbico de moderada intensidade na inflamação pulmonar alérgica crônica e na hiperresponsividade brônquica à metacolina em cobaias sensibilizadas / Effects of aerobic physical training with moderate intensity on chronic airway inflammation and bronchial hyperresponsivity to a methacoline in sensitized guinea pigClarice Rosa Olivo 17 August 2009 (has links)
O treinamento físico (TF) melhora a resposta imune de indivíduos saudáveis e traz benefícios para o paciente asmático, mas seu papel na resposta alérgica é desconhecido. Objetivo: Avaliar o papel do TF de moderada intensidade na inflamação pulmonar alérgica crônica. Métodos: 54 cobaias, divididas em 4 grupos: grupo controle (C) (não sensibilizados e não treinados), grupo OVA (sensibilizados à ovalbumina (OVA) e não treinados), grupo treinamento físico (TF) (não sensibilizados e submetidos a um TF), e grupo OVA+TF (sensibilizados à OVA e submetidos a um TF). A sensibilização à OVA teve duração de 8 semanas e o programa de TF de 6 semanas iniciando 15 dias após o início da sensibilização. Cada grupo foi dividido em 2 subgrupos. No primeiro foi avaliada a inflamação pulmonar e os níveis de óxido nítrico exalado (NOex) e no segundo, a hiperresponsividade brônquica à metacolina (Mch). Resultados: A sensibilização à OVA induziu a um aumento da densidade de eosinófilos e linfócitos, expressão de IL(interleucina)-4 e IL-13 e na espessura do músculo liso na via aerea assim como espessura do epitélio comparado aos animais não-sensibilizados (p<0,05). Os animais do grupo OVA+TF apresentaram uma redução da densidade de eosinófilos, linfócitos, IL-4 e IL-13 comparado com o grupo OVA (p<0,05). Nem a sensibilização crônica a OVA ou TF influenciaram a expressão das citocinas Th1 (IL-2 e IFN-) ou a expressão das citocinas regulatórias (IL-10 e IL-1-ra) e nos níveis de NOex. Os grupos que realizaram TF tiveram aumento na espessura do epitélio quando comparados com grupos não-treinados embora não há diferença entre os grupos na avaliação da hiperresponsividade brônquica. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o TF reduz a inflamação alérgica sem modificar a hiperresponsividade brônquica e o remodelamento das vias aéreas / Background: Aerobic training (TF) has a positive effects on health subjects and bring benefits on the immune system of asthmatic patients. However, its role on allergic immune response remains poorly understood. Objective: To evaluate the effects of TF in chronic allergic inflammation. Methods: Fiftyfour animals, divided in 4 groups: non-trained and non-sensitized (C), nonsensitized and aerobic exercise (TF), ovalbumin sensitized and non-trained (OVA), and sensitized and aerobic exercise (OVA+TF). OVA or saline sensitization was performed during 8 weeks. TF was performed in a treadmill during 6 weeks beginning in the 3rd week of sensitization. Each group were divided in two groups. In the first one, it was evaluated airway inflammation and levels of exhaleted oxide nitric (NOex), on the second, airway hyperresponsiveness to a methacholine (Mch). Results: OVA sensitization induced an increase in the eosinophils and lymphocytes counting, expression of IL-4 and IL-13 and the amount of airway smooth muscle and epithelium thickness compared to non-sensitized animals (p<0.05). Sensitized animals submitted to TF presented a reduction in the eosinophil and lymphocyte counting, expression of IL-4 and IL-13 compared with OVA group (p<0.05) but not OVA-induced changes in airway remodeling (p>0.05). Neither OVA nor TF induced any difference in the expression of Th1 (IL-2 and IFN-) and regulatory cytokine (IL-10 and IL1-ra) and the levels of NOex. Trained groups presented an increase in epithelium thickness as compared to the nontrained groups however we did not find difference between groups on hyperresponsiveness avaliation. Conclusion: Our results suggest that TF reduces allergic airway inflammation without changes in bronchial hyperresponsiveness and airway remodeling
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Avaliação de força muscular em pacientes pediátricos com asma persistente grave / Muscle strength evaluation in pediatric patient whit severe persistent asthmaFabiane Villa Adala Barros 17 March 2010 (has links)
Parece ser consenso na literatura que as crianças asmáticas apresentam capacidade física reduzida, mas existem poucos estudos comparando a capacidade aeróbia de crianças asmáticas com não asmáticas. Além disto, estudos com pacientes pneumopatas crônicos têm demonstrado que eles apresentam fraqueza da musculatura periférica que parece contribuir para a redução na capacidade de exercício. Até o presente momento desconhecemos estudos que tenham avaliado força muscular periférica em crianças asmáticas. Em vista disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a força e a resistência muscular periférica assim como a capacidade aeróbia em crianças com asma persistente leve e grave. Foram avaliadas 60 crianças com idade entre 8 e 15 anos, divididas em 3 grupos: asma persistente leve (APL), asma persistente grave (APG) e não asmáticas (controle) (n=20 cada). Estudo transversal e controlado que avaliou a força (teste de 1RM) e a resistência muscular periférica (teste com 50% de 1RM), a capacidade aeróbia máxima (VO2pico), a função pulmonar e fatores de saúde relacionados à qualidade de vida. A força e a resistência muscular foram avaliadas utilizando os exercícios de leg-press (perna), chest-press (peitorais) e remada (dorsais). Nossos resultados mostraram que os 3 grupos eram similares com relação à idade e IMC (p>0,05). As crianças com asma persistente leve e grave apresentaram menor função pulmonar quando comparadas com grupo controle (p<0,01). O grupo com asma persistente grave apresentou menor capacidade aeróbia (VO2pico) e resistência muscular de membros inferiores somente quando comparado ao grupo Controle (p<0,05). A força nos 3 grupos musculares avaliados (perna, peitoral e dorsal) foi similar. A resistência muscular da perna estava reduzida no grupo APG (p<0,05), porém não foram encontradas diferenças nos músculos peitorais e dorsais. Foi avaliada a associação da perda na resistência muscular de membros inferiores com a capacidade aeróbia e com o consumo de corticóides inalatórios e não foi verificada qualquer relação (p>0,05). Nossos resultados sugerem que crianças com asma persistente grave apresentam redução da resistência muscular de pernas e da capacidade aeróbica e que isto deve ser considerado na elaboração de um programa de condicionamento físico para estes pacientes / It has been assumed in the literature that asthmatic children have lower exercise capacity, however there are few studies comparing aerobic capacity of asthmatic children with non-asthmatic. Beside that, studies in patients with chronic pulmonary disease have showing that they present a peripheral muscle weakness and it seems to contribute to patients exercise intolerance. Until the present moment we are not aware of any study evaluating peripheral muscle strength in asthmatic children. The present study aimed to evaluate strength and endurance of peripheral muscle, as well as aerobic capacity, of children with mild and severe persistent asthma. Forty children with mild or severe persistent asthma (n=20 each) and 20 non-asthmatic (Control group) were evaluated. The present transversal controlled study evaluated muscle peripheral strength (1RM) and endurance (50%1RM), aerobic capacity (VO2peak), pulmonary function and factors related to quality of life. The muscular strength and endurance was evaluated through the exercises of leg-press (lower muscle), chest-press and row (upper muscle). Our results show that age and IMC were similar in 3 groups (p>0.05). Patients with persistent asthma (mild and severe) had lower pulmonary function than Control group (p<0.01). The severe persistent asthma group presented lower peakVO2 and leg muscle endurance only when compared with Control group (p<0.05). Upper and lower muscle strength was preserved in children either with mild or severe asthma. Muscle endurance was reduced in leg in group APG (p<0.05), but not in pectoral and dorsal muscles. At last, we observed that the lower muscle endurance weakness was not associated with either reduction in peakVO2 or corticosteroid consumption in asthmatics patients. Our results suggest that severe persistent asthmatic children have reduced leg muscle endurance and lower aerobic capacity and we understand that it must be considered in the elaboration of a program of physical conditioning for these patients
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Efeito do treinamento aeróbio na capacidade funcional, qualidade de vida, ansiedade, depressão e óxido nítrico exalado de adultos com asma persistente moderada ou grave / Effect of aerobic training in functional capacity, quality of life, anxiety, depression and exhaled nitric oxide in adults with persistent moderate or severe asthmaRaquel Calvo Gonçalves 30 November 2006 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel de um programa de condicionamento físico nos aspectos relacionados à qualidade de vida, níveis de ansiedade e depressão, sintomas e óxido nítrico exalado de pacientes com asma persistente moderada ou grave. Foram avaliados 39 pacientes divididos aleatoriamente em grupo controle (GC; N=20) e grupo treinado (GT; N=19). Foram avaliados a capacidade aeróbica máxima (VO2max), função pulmonar, qualidade de vida, sintomas, ansiedade, depressão e percepção subjetiva de esforço e óxido nítrico exalado com um intervalo de 3 meses. Não houve diferença entre os grupos antes do tratamento. O treinamento físico melhorou as capacidades máximas e submáximas ao esforço e os níveis de depressão (p < 0,05). O treinamento físico reduziu os níveis de ansiedade-traço (p < 0,05), mas não a ansiedade-estado. O treinamento físico também melhorou os domínios limitação física, freqüência de sintomas, psicossocial e escore total dos HRQL (p < 0,001). Houve aumento no número de dias livres de sintomas (p < 0,001) e nos valores de óxido nítrico exalado (p < 0,001) no grupo treinado. Nossos resultados sugerem que o condicionamento físico para pacientes asmáticos pode ser benéfico para reduzir sintomas e melhorar os escores de qualidade de vida e a co-morbidade psicossocial. Estes dados sugerem que o treinamento físico pode ter um papel adjuvante importante no controle clínico de pacientes com asma persistente moderada ou grave / The aim of the present study was to evaluate the effect of aerobic training on quality of life, functional capacity and exhaled nitric oxide (NOex) in patients with moderate and severe asthma. Twenty nine subjects were randomly divided in control group (n 20) (educational program + breathing exercises) and training group (n 19) (control + aerobic training, 70% maximal VO2peak) and followed during 3 months, twice a week. Aerobic capacity (VO2peak), quality of life, anxiety, depression, and pulmonary function were evaluated before and after treatment. FENO and symptoms were evaluated monthly. There was no change in inhaled glucocortiscosteroid during treatment. Our results show that patients submitted to an aerobic training presented a decrease on physical limitation (p < 0.05), frequency and gravity score, decrease in psychosocial limitation an increse in global score of quality of life (p < 0.05) as well as an improvement on VO2peak (p=0,001) when compared with control group. Compared with control group, training group also presented a increase in number of days without symptoms (p < 0,001). FENO it was also decreased (p < 0,001) after training in training group. No change was observed in lung function in both groups after treatment. Our results suggest that aerobic improves quality of life and decreases symptoms and exhaled nitric oxide on asthmatic patients reinforcing its importance on asthma treatment
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Fração exalada de óxido nítrico em adolescentes com rinite e asma detectadas pelo questionário ISAACCarvalho, Rosa Maria de 28 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-28 / INTRODUÇÃO: Asma é uma das doenças crônicas mais comuns que, segundo o International Study on Asthma and Allergies in Childhood – ISAAC -, atinge até 30% de adolescentes brasileiros. Rinite alérgica (RA) é um distúrbio sintomático das vias nasais, frequentemente associada à asma. Ambas apresentam importante componente inflamatório e são induzidas por exposição a alérgenos, sendo a detecção do padrão de atopia importante para a definição de medidas preventivas e terapêuticas. Do processo inflamatório das vias aéreas participam diversas células e mediadores, dentre os quais o óxido nítrico. A monitoração do grau da inflamação é indicada para o controle da asma sendo considerados parâmetros clínicos e marcadores como medida de fração exalada de óxido nítrico – FeNO.
OBJETIVOS: Avaliar FeNO em adolescentes com asma e RA detectadas pelo questionário ISAAC e verificar associação desse marcador com presença de atopia, controle da asma, qualidade de vida e obesidade.
METODOLOGIA: Estudo transversal observacional. Após aplicação do questionário ISAAC, os adolescentes foram avaliados quanto a: medidas antropométricas – peso, altura e pregas triciptal (PT) e subescapular (PS), espirometria, FeNO, atopia pelo Prick Test e qualidade de vida (QV). Para análise dos dados foi utilizado o pacote estatístico SPSS versão 15.0. A normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e utilizados os testes t de Student, Mann-Whitney U e Anova com post-hoc Bonferroni para comparação de médias. O teste Qui-Quadrado com índice de Cramér foi utilizado para comparação de variáveis categóricas, sendo considerado nível de significância quando p ≤ 0,05.
RESULTADOS: Foram aplicados 161 questionários, 66 adolescentes detectados com asma e 83 com RA. 55 adolescentes com 14,5 ± 0,93 anos de idade tiveram autorização para participar sendo 37 com asma e/ou RA e 18 sem essas doenças. No grupo com asma (29), FeNO foi elevada (mediana: 49 ppb) e se associou inversamente com controle da doença (r=0,417; p=0,03) e com QV (r=-0,578; p=0,002); FeNO quando maior que 25 ppb se associou a obesidade através de IMC (Índice de Cramér: 0,68; p: 0,004), PT (Índice de Cramér: 0,47; p: 0,04) e PS (Índice de Cramér: 0,56; p: 0,02) somente no grupo sem asma ou RA. De 31 adolescentes
com asma e/ou RA, 23 tiveram Prick Test positivo e FeNO foi significativamente maior neste grupo (p<0,001).
CONCLUSÃO: O grau de inflamação de vias aéreas inferiores avaliado através da FeNO é elevado na asma e na RA, confirma o diagnóstico pelo questionário ISAAC e não apresenta associação com obesidade; na asma prediz falta de controle da doença e comprometimento da qualidade de vida. Em adolescentes sem asma, FeNO parece refletir a presença de obesidade. / BACKGROUND: Asthma is one of the most common chronic diseases and, according to the International Study on Asthma and Allergies in Childhood - ISAAC -, affects up to 30% of Brazilian adolescents. Allergic rhinitis (AR) is a symptomatic disorder of the nasal airways, often associated with asthma. Both have important inflammatory component, are induced by allergen exposure and detection of atopy is relevant for preventive and therapeutic measures. Multiple cells and mediators participate in the airways inflammation, including nitric oxide. Monitoring the degree of inflammation is indicated for asthma control, being considered clinical parameters and markers as fractional exhaled nitric oxide measurement - FeNO.
OBJECTIVE: To assess FeNO in adolescents with asthma and AR detected by the ISAAC questionnaire, as well as the association of this marker with atopy, asthma control, quality of life and obesity.
METHODS: Observational cross-sectional study. After answering ISAAC questionnaire, the adolescents were evaluated for: anthropometric measures (weight, height, triceps (TF) and subscapularis (SF) folds), spirometry, FeNO, atopy by skin prick test and quality of life (QOL). For data analysis, we used the SPSS version 15.0. Normality was verified by the Shapiro-Wilk test and the Student t test, Mann-Whitney U and ANOVA with post-hoc Bonferroni were used for means of comparison. The chi-square test with Cramér index was used to compare categorical variables and was considered a significance level when p ≤ 0.05.
RESULTS: 161 questionnaires were applied, 66 adolescents were detected with asthma and 83 with AR. 55 teenagers aged 14,5 ± 0,93 years were allowed to participate: 37 had asthma and/or AR and 18 did not. In the asthma group (29), FeNO was high (median: 49 ppb) and was inversely associated with the disease control (r = 0.417; p = 0.03) and QoL (r = -0.578; p = 0.002); FeNO, when higher than 25 ppb, was associated with obesity by BMI (Cramér level: 0.68, p: 0.004), TF (Cramér level: 0.47, p: 0.04) and SF (Cramér Index: 0.56; p: 0.02) only in the group without asthma or RA. From 31 adolescents with asthma and/or AR, 23 had positive skin prick test and FeNO was significantly higher (p <0.001).
CONCLUSION: The degree of inflammation of the lower airways assessed by FeNO is elevated in asthma and RA, confirms the diagnosis through ISAAC questionnaire and is not associated with obesity; in asthmatic adolescents, it can predict uncontroled disease and impaired QoL. In adolescents without asthma, FeNO seems to reflect the presence of obesity.
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