• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 21
  • Tagged with
  • 21
  • 21
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Comparação entre duas técnicas de higiene brônquica : vibrocompressão isolada versus vibrocompressão associada ao aumento da pressão inspiratória no modo ventilatório pressão suporte

Naue, Wagner da Silva January 2010 (has links)
A grande maioria dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva necessita de suporte ventilatório durante sua internação. Estes pacientes acabam sendo expostos a eventos deletérios, como a alteração do mecanismo muco-ciliar, e, dessa forma, ao acumulo de secreções brônquicas. Uma maneira de resolver ou ao menos amenizar estas alterações é a aplicação de manobras de higiene brônquica, por exemplo: a vibrocompressão, que visa o deslocamento da secreção brônquica e sua depuração. Nem todos os pacientes mecanicamente ventilados respondem bem a essa manobra, o que leva os profissionais utilizarem técnicas de hiperinsuflação dos pulmões. Dentre as hiperinsuflações destaca-se a alteração no modo ventilatório pressão suporte. Visando comparar estas duas técnicas de higiene brônquica quanto a retirada de secreção em pacientes em ventilação mecânica (VM): vibrocompressão (VB) x vibrocompressão associada ao acréscimo de 10 cm H2O na pressão suporte (VB+PSV). Foi realizado um ensaio clínico randomizado incluindo pacientes em VM >48 horas internados no Centro de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes foram alocados em dois grupos VB (G1) e VB + PSV(G2). Foram medidos os parâmetros hemodinâmicos e pulmonares e a quantidade de secreção aspirada (SEC) em dois momentos: 1. Aspiração isolada (ASP), 2. Associada a VB (G1) ou VB + PSV (G2), comparando-se durante estes momentos e entre os grupos, a variação desses parâmetros bem como a SEC. Durante este estudo foram incluídos 66 pacientes, 32 no G1 e 34 no G2. As características clínicas em ambos os grupos foram semelhantes. A SEC média aumentou de 1,3 ± 1,2 gramas (g) para 1,7 ± 1,6 g no G1 (p=0,102) e de 2,6 ± 3,0 g para 3,5 ± 3,8 g no G2 (p=0,018), a variação do volume corrente expirado (ΔVCE) e a variação da complacência dinâmica (ΔCdin) aumentaram em média no G2 de 16,2 ± 69,3 ml para 55,6 ± 69,2 ml, p=0,018, e de 0,01 ± 4,9 cm H2O para 2,8 ± 4,5 cm H2O, p=0,005, respectivamente. Tanto a VB quanto a VB + PSV demonstraram aumento da SEC comparados com a ASP, mas somente pós VB + PSV esse aumento foi significativo; além disso o ΔVCE e o ΔCdin aumentaram significativamente pós VB + PSV.
2

Comparação entre duas técnicas de higiene brônquica : vibrocompressão isolada versus vibrocompressão associada ao aumento da pressão inspiratória no modo ventilatório pressão suporte

Naue, Wagner da Silva January 2010 (has links)
A grande maioria dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva necessita de suporte ventilatório durante sua internação. Estes pacientes acabam sendo expostos a eventos deletérios, como a alteração do mecanismo muco-ciliar, e, dessa forma, ao acumulo de secreções brônquicas. Uma maneira de resolver ou ao menos amenizar estas alterações é a aplicação de manobras de higiene brônquica, por exemplo: a vibrocompressão, que visa o deslocamento da secreção brônquica e sua depuração. Nem todos os pacientes mecanicamente ventilados respondem bem a essa manobra, o que leva os profissionais utilizarem técnicas de hiperinsuflação dos pulmões. Dentre as hiperinsuflações destaca-se a alteração no modo ventilatório pressão suporte. Visando comparar estas duas técnicas de higiene brônquica quanto a retirada de secreção em pacientes em ventilação mecânica (VM): vibrocompressão (VB) x vibrocompressão associada ao acréscimo de 10 cm H2O na pressão suporte (VB+PSV). Foi realizado um ensaio clínico randomizado incluindo pacientes em VM >48 horas internados no Centro de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes foram alocados em dois grupos VB (G1) e VB + PSV(G2). Foram medidos os parâmetros hemodinâmicos e pulmonares e a quantidade de secreção aspirada (SEC) em dois momentos: 1. Aspiração isolada (ASP), 2. Associada a VB (G1) ou VB + PSV (G2), comparando-se durante estes momentos e entre os grupos, a variação desses parâmetros bem como a SEC. Durante este estudo foram incluídos 66 pacientes, 32 no G1 e 34 no G2. As características clínicas em ambos os grupos foram semelhantes. A SEC média aumentou de 1,3 ± 1,2 gramas (g) para 1,7 ± 1,6 g no G1 (p=0,102) e de 2,6 ± 3,0 g para 3,5 ± 3,8 g no G2 (p=0,018), a variação do volume corrente expirado (ΔVCE) e a variação da complacência dinâmica (ΔCdin) aumentaram em média no G2 de 16,2 ± 69,3 ml para 55,6 ± 69,2 ml, p=0,018, e de 0,01 ± 4,9 cm H2O para 2,8 ± 4,5 cm H2O, p=0,005, respectivamente. Tanto a VB quanto a VB + PSV demonstraram aumento da SEC comparados com a ASP, mas somente pós VB + PSV esse aumento foi significativo; além disso o ΔVCE e o ΔCdin aumentaram significativamente pós VB + PSV.
3

Comparação entre duas técnicas de higiene brônquica : vibrocompressão isolada versus vibrocompressão associada ao aumento da pressão inspiratória no modo ventilatório pressão suporte

Naue, Wagner da Silva January 2010 (has links)
A grande maioria dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva necessita de suporte ventilatório durante sua internação. Estes pacientes acabam sendo expostos a eventos deletérios, como a alteração do mecanismo muco-ciliar, e, dessa forma, ao acumulo de secreções brônquicas. Uma maneira de resolver ou ao menos amenizar estas alterações é a aplicação de manobras de higiene brônquica, por exemplo: a vibrocompressão, que visa o deslocamento da secreção brônquica e sua depuração. Nem todos os pacientes mecanicamente ventilados respondem bem a essa manobra, o que leva os profissionais utilizarem técnicas de hiperinsuflação dos pulmões. Dentre as hiperinsuflações destaca-se a alteração no modo ventilatório pressão suporte. Visando comparar estas duas técnicas de higiene brônquica quanto a retirada de secreção em pacientes em ventilação mecânica (VM): vibrocompressão (VB) x vibrocompressão associada ao acréscimo de 10 cm H2O na pressão suporte (VB+PSV). Foi realizado um ensaio clínico randomizado incluindo pacientes em VM >48 horas internados no Centro de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes foram alocados em dois grupos VB (G1) e VB + PSV(G2). Foram medidos os parâmetros hemodinâmicos e pulmonares e a quantidade de secreção aspirada (SEC) em dois momentos: 1. Aspiração isolada (ASP), 2. Associada a VB (G1) ou VB + PSV (G2), comparando-se durante estes momentos e entre os grupos, a variação desses parâmetros bem como a SEC. Durante este estudo foram incluídos 66 pacientes, 32 no G1 e 34 no G2. As características clínicas em ambos os grupos foram semelhantes. A SEC média aumentou de 1,3 ± 1,2 gramas (g) para 1,7 ± 1,6 g no G1 (p=0,102) e de 2,6 ± 3,0 g para 3,5 ± 3,8 g no G2 (p=0,018), a variação do volume corrente expirado (ΔVCE) e a variação da complacência dinâmica (ΔCdin) aumentaram em média no G2 de 16,2 ± 69,3 ml para 55,6 ± 69,2 ml, p=0,018, e de 0,01 ± 4,9 cm H2O para 2,8 ± 4,5 cm H2O, p=0,005, respectivamente. Tanto a VB quanto a VB + PSV demonstraram aumento da SEC comparados com a ASP, mas somente pós VB + PSV esse aumento foi significativo; além disso o ΔVCE e o ΔCdin aumentaram significativamente pós VB + PSV.
4

Análise acústica da deglutição e do segmento pós-deglutição de crianças com disfagia orofaríngea e aspiração traqueal

Almeida, Sheila Tamanini de January 2013 (has links)
A ausculta cervical digital (ACD) pode ser utilizada para avaliar o mecanismo de proteção das vias aéreas e a duração dos sons da deglutição. O presente estudo objetivou comparar os sons da deglutição e a densidade de potência espectral (DPE) dos sons captados de crianças com disfagia orofaríngea (DOF), com e sem aspiração traqueal. Trinta e dois pacientes foram encaminhados para videofluoroscopia da deglutição (VFD), com mediana (percentil 25-75) de idade de 69 meses (35-120). Vinte e dois sons de deglutição foram captados, durante a deglutição de liquido destes pacientes com queixa de DOF e que aspiraram pelo menos uma vez durante o exame. Os sinais foram separados em G1 (n=11; com aspiração traqueal) e em G2 (n=11; sem aspiração traqueal). Outro grupo de sons da deglutição de crianças sem queixa de DOF (G3; n=11) foi comparado com G1 e G2. Todas as crianças foram avaliadas com microfone piezoelétrico fixado ao pescoço. As comparações múltiplas entre os grupos de sinais foram realizadas pelo método de equações de estimativas generalizadas com ajuste de Bonferroni, considerando p≤0.05. A média do tempo da deglutição no G1 (1.289±0.064s) e no G2 (1.230±0.124s) foi significativamente maior do que em G3 (0.596±0.057s) (p<0.001). Não houve diferença entre os tempos de deglutição de G1 e G2 (p=0.999). A média do tempo do “Gap” no G1 (0,266±0,025s) e no G2 (0,223±0,033s) foi maior que em G3 (0,117 ±0,017s) (p<0.001). Não houve diferença desta variável entre G1 e G2 (p=0.999). A média dos valores da DPE da aspiração detectada no G1(3330.8±405.7 1/√Hz) foi estatisticamente maior que os valores da respiração pós-deglutição detectada em G2 (720.55 ±121.6 1/√Hz) e em G3 (890.3±179.4 1/√Hz) (p<0.001). Não foi encontrada diferença entre G2 e G3 (p=0.999). Crianças com DOF apresentam tempo de duração da deglutição e do “Gap” maior do que crianças sem DOF. A DPE do segmento pós-deglutição com aspiração detectada pela ACD foi maior do que a DPE do segmento pós-deglutição com respiração subsequente. A ausculta cervical pode ser um recurso para a detecção de aspiração traqueal e um complemento à avaliação clínica fonoaudiológica à beira do leito. / Digital cervical auscultation (DCA) can provide insight into the integrity of airway protection mechanisms and the duration of swallowing sounds. This study aimed to compare the swallowing sounds and the power spectral density (PSD) recorded by CA in children with oropharyngeal dysphagia (OPD), with or whithout traqueal aspiration . Thirty-two patients referred for videofluoroscopic swallow study (VFSS). Median age (25th-75th percentile) of all patients was 69 months (35-120). Twenty-two swallowing signals captured during fluid swallow from patients who had complaints of OPD and at least 1 episode of aspiration at VFSS were analyzed. Those signals were separated in G1 (n=11, aspiration at VFSS), G2 (n=11, no aspiration at VFSS). Another group of swallowing sounds G3 (n=11) comprised children with no complaints of OPD. All children were assessed using a piezoelectric microphone attached to the neck. Generalized estimating equations for multiple comparisons with Bonferroni’s post-hoc correction (p≤0.05) were used for comparison between swallowing signal groups. Mean swallowing times were significantly longer in G1 (1.289±0.064s) and G2 (1.230±0.124s) than in G3 (0.596±0.057s) (p<0.001). There were no differences in swallowing time between G1 and G2 (p=0.999). Mean “Gap” times were significantly longer in G1 (0,266±0,025s) and G2 (0,223±0,033s) than in G3 (0,117 ±0,017s) (p<0.,001). There were no differences in swallowing time between G1 and G2 (p=0.999). Mean PSD values for aspiration detected in G1 (3330.8±405.7 1/√Hz) were statistically greater than mean PSD values for respiration in G2 (720.55 ±121.6 1/√Hz) and G3 (890.3±179.4 1/√Hz) (p<=0.001). There were no significant differences in PSD between G2 e and G3 (p=0.999). Children with OPD have a prolonged swallowing duration and “Gap” time as compared to children without OPD. Post-swallow aspiration detected by CA has a greater PSD than post-swallow respiration. Cervical auscultation may be an effective tool for the detection of laryngeal aspiration and a major adjuvant in clinical assessment by speech and language pathologists.
5

Validação dos resultados de enfermagem estado de deglutição e prevenção da aspiração em pacientes após acidente vascular cerebral / Validate the nursing outcomes related to the state of swallowing and the prevention of aspiration in patients after stroke

Oliveira, Ana Railka de Souza January 2013 (has links)
OLIVEIRA, Ana Railka de Souza. Validação dos resultados de enfermagem estado de deglutição e prevenção da aspiração em pacientes após acidente vascular cerebral. 2013. 254 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-10T17:03:06Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_arsoliveira.pdf: 1969547 bytes, checksum: 7ffc55ecb7d77241280faf4610b5f16b (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-10T17:05:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_arsoliveira.pdf: 1969547 bytes, checksum: 7ffc55ecb7d77241280faf4610b5f16b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-10T17:05:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_tese_arsoliveira.pdf: 1969547 bytes, checksum: 7ffc55ecb7d77241280faf4610b5f16b (MD5) Previous issue date: 2013 / The study aimed to build and validate the conceptual definitions and empirical referents of nursing outcomes (NO) related to the State of swallowing and the Prevention of aspiration in patients after stroke. This is a methodological study carried out in three stages: concept analysis, validation by experts and clinical validation. The concept analysis was performed by integrative literature review through online access to six databases: PubMed , CINAHL , Scopus , EMBASE , Web of science and Lilacs, and dissertations and theses available on the website of CAPES and BDTD. The following descriptors were used: deglutition , deglutition disorders and stroke and their synonyms in Portuguese. After a critical reading and the application of inclusion and exclusion criteria, 29 articles, five dissertations and one thesis were obtained. Initially the concept of study was “Swallowing” and its critical attributes: oral content (food, liquid or saliva), motor and sensory stimulation; oral, pharyngeal and esophageal phases; and transport from the mouth to the stomach. A case model and a opposite case were elaborated and antecedents and consequential for swallowing in the context of stroke patients. At the end, 14 indicators were identified for the swallowing state and its definition was reviewed. The concept of aspiration has already been studied and it was not submitted again to the analysis concept. Thus, for the NO Prevention of aspiration, six indicators were identified and their titles and definitions were revised. After the concept analysis, a tool was built with the concepts and empirical references of both NO. After evaluation by the Research Ethics Committee, the tool was submitted to 14 professionals. The date were compiled in the Excel software and analyzed by the SPSS software version 20.0. According to the sample profile: most experts were female (85.71%), nurses (92.86%), graduated in an average of 6.64 years ago (± 6.72), working in Ceará (92.86%). The experts proposed revision for all the indicators and definitions in order to fit the psychometrics criteria, clustering the indicators Saliva production and Maintains food in mouth; exclusion of the indicators Bolus formation, Number of swallows and Changes in voice quality. The changes happened because the experts considered the possibility to evaluated those indicators by other indicators; and the development of the indicator Uses gastric and enteral tube properly. With the exception of the last indicator, the others were clinically validated in 81 patients with stroke, who were evaluated by two pairs of nurses, one with the tool with the definitions built and the other without the definitions. The evaluations were compared by intraclass correlation coefficient, Friedman test and Minimum Significant Difference. The pair of nurses with the definitions presented total agreement on the evaluation of the results. Only the indicator Nasal reflux was evaluated similarly by both groups. The cluster analysis showed preferential grouping of indicators to the NO Prevention of aspiration. Then, it is recommended the continuation of the validation process of these results in order to confirm the grouping of its indicators, as well as its validation for clinical conditions other than stroke. / Teve-se como proposta construir e validar as definições conceituais e os referentes empíricos dos Resultados de Enfermagem (RE) relacionados ao Estado da deglutição e à Prevenção da aspiração em pacientes após acidente vascular cerebral (AVC). Estudo metodológico, realizado em três etapas: análise de conceito, validação por especialistas e validação clínica. Para a Análise de Conceito, realizou-se Revisão Integrativa, com acesso on-line a seis bases de dados: Pubmed, Cinahl, Scopus, EMBASE, Web of science e Lilacs, bem como dissertações e teses disponibilizadas no site da CAPES e na BDTD. Na busca utilizaram-se os descritores: Deglutition, Deglutition Disorders e Stroke e sua sinonímia em português. Após leitura crítica e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram obtidos 29 artigos, cinco dissertações e uma tese. O conceito em estudo inicialmente foi a “Deglutição”, e os atributos críticos: conteúdo oral (alimento, líquido ou saliva); estímulos motor e sensitivo; fase oral, faríngea e esofágica; e transporte da boca até o estômago. Foi elaborado um caso modelo e um caso contrário e identificados antecedentes e consequentes para Deglutição no contexto de pacientes com AVC. Ao final da etapa, foram identificados 14 indicadores para o Estado da deglutição e revisada a sua definição. O conceito de aspiração já havia sido estudado, e não foi ressubmetido à Análise de Conceito. Assim, para o RE Prevenção da aspiração foram identificados seis indicadores e revisados o título e a definição. Ao final da Análise de Conceito, construiu-se um instrumento de avaliação dos dois RE com seus indicadores, definições conceituais e referentes empíricos. Após avaliação por Comitê de Ética em pesquisa, o instrumento foi submetido à apreciação de 14 profissionais. Os dados da apreciação foram compilados no programa Excel e analisados pelo SPSS versão 20.0. A maioria dos juízes era do sexo feminino (85,71%), enfermeiros (92,86%), com tempo de formação de 6,64 anos (±6,72), trabalhavam no Ceará (92,86%). Os especialistas propuseram revisão em todos os indicadores e definições para melhor atender aos critérios da psicometria; agrupamento dos indicadores Produção de saliva e Manutenção do conteúdo oral na boca; exclusão dos indicadores Formação do bolo alimentar, Número de deglutições e Mudança na qualidade da voz, por considerarem que eram possíveis de serem avaliados por outros indicadores, e a elaboração do indicador Utiliza sondas gástricas e enterais de forma adequada. Exceto o último indicador, os demais foram validados clinicamente em 81 pacientes com AVC, os quais eram avaliados por duas duplas de enfermeiros, uma com instrumento com as definições construídas e a outra com instrumento sem definições. As avaliações foram comparadas pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse, teste de Friedman e pela Diferença Mínima Significante. A dupla com definições apresentou concordância total na avaliação dos resultados. Apenas o indicador Refluxo nasal foi avaliado de forma similar pelos dois grupos. A análise de cluster demonstrou agrupamento preferencial dos indicadores do RE Prevenção da aspiração respiratória. Diante desses achados, recomenda-se a continuação do processo de validação destes resultados para confirmar o agrupamento dos seus indicadores, bem como sua validação para condições clínicas diferentes do AVC.
6

Validação do diagnóstico de enfermagem risco de aspiração em pacientes com acidente vascular cerebral / Validation of the nursing diagnosis risk for aspiration in patients with stroke

Cavalcante, Tahissa Frota January 2011 (has links)
CAVALCANTE, Tahissa Frota. Validação do diagnóstico de enfermagem risco de aspiração em pacientes com acidente vascular cerebral. 2011. 190 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-01T13:01:18Z No. of bitstreams: 1 2011_tese_tfcavalcante.pdf: 1122499 bytes, checksum: 3552c59244ccfc42c9ea1b590d9b5282 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-03-01T16:03:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_tese_tfcavalcante.pdf: 1122499 bytes, checksum: 3552c59244ccfc42c9ea1b590d9b5282 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-01T16:03:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_tese_tfcavalcante.pdf: 1122499 bytes, checksum: 3552c59244ccfc42c9ea1b590d9b5282 (MD5) Previous issue date: 2011 / O estudo tem por objeto a validação do diagnóstico de enfermagem Risco de aspiração em pacientes com acidente vascular cerebral. Estudo metodológico, desenvolvido em três etapas de validação de diagnósticos de enfermagem, conforme preconizado por Hoskins (1989): análise de conceito, validação por especialistas e validação clínica. Para a realização da análise de conceito, utilizou-se como referências o modelo de análise de conceito proposto por Walker e Avant (2005) e a revisão integrativa da literatura proposta por Whittemore e Knafl (2005). Procedeu-se à busca pela literatura em cinco bases de dados: LILACS, CINAHL, PUBMED, SCOPUS e COCHRANE, com os descritores aspiração respiratória e acidente cerebral vascular e as suas sinonímias nas línguas inglesa e espanhola. Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, restaram 94 estudos (total de 659) que subsidiaram a análise do conceito. Em relação ao conceito de aspiração respiratória, foram encontrados três atributos críticos essenciais para a compreensão deste conceito: movimento (entrada, penetração), objeto (sólidos, fluidos, secreções orofaríngeas, conteúdos gástricos) e localização exata (abaixo das cordas vocais e trato respiratório inferior). Foram levantados onze fatores de risco para aspiração respiratória em pacientes com acidente vascular cerebral com os seus respectivos conceitos e referências empíricas: disfagia, depressão do nível de consciência, reflexo de tosse prejudicado ou ausente, desordens neurológicas (trauma cerebral, acidente vascular cerebral e doença de Alzheimer), presbifagia, uso de tubos gastrintestinais, presença de refluxo gastroesofágico, imobilização, reflexo de vômito ausente, procedimentos invasivos como videofluoroscopia e endoscopia digestiva alta e sedação. Após a etapa de análise de conceito, foi construído um instrumento com os conceitos e as referências empíricas dos fatores de risco identificados. Este foi submetido ao crivo de 26 enfermeiros especialistas na área do diagnóstico de enfermagem em estudo. Alguns fatores de risco foram apontados como inapropriados pelos especialistas (proporção de concordância abaixo de 85%) para a predição do risco de aspiração respiratória: presbifagia, imobilização, reflexo de vômito ausente e procedimentos invasivos como endoscopia digestiva alta e videofluoroscopia. Entretanto, ao analisar as sugestões dos especialistas, encontrou-se que estes não concordavam com o conceito ou com a referência empírica proposta para estes fatores de risco, o que motivou a modificação. Grande parte dos especialistas sugeriu o acréscimo dos fatores de risco uso de tubos endotraqueais/traqueostomia e cabeceira do leito baixa. Estes fatores de risco analisados e validados por especialistas foram testados na prática clínica, por meio de um estudo longitudinal realizado com 24 pacientes internados em um hospital geral por acidente vascular cerebral. Os achados mostraram que disfagia e mobilidade corporal diminuída constituem preditores eficazes da presença do diagnóstico de enfermagem risco de aspiração. Os fatores de risco presbifagia, presença de refluxo gastroesofágico e procedimentos invasivos como endoscopia digestiva alta e videofluoroscopia não foram indicadores satisfatórios do diagnóstico em estudo. Portanto, sete fatores de risco demonstraram-se, conforme examinado pela análise de conceito, validação por especialistas e validação clínica, apropriados para avaliar o diagnóstico de enfermagem risco de aspiração em pacientes com acidente vascular cerebral.
7

Refluxo gastroesofágico avaliado por impedâncio-pHmetria esofágica e presença de pepsina A e C em aspirado traqueal de crianças em ventilação mecânica

Silva, Cristiane Hallal da January 2014 (has links)
Introdução: Os pacientes criticamente doentes em ventilação mecânica apresentam risco elevado de refluxo gastroesofágico (RGE) e de aspiração pulmonar, conhecidos fatores de risco para pneumonia nosocomial.. Acredita-se que haja associação entre a ocorrência de RGE e aspiração pulmonar. A detecção de pepsina na via aérea tem sido apontada como o elemento chave para o diagnóstico dessa associação. As características e a gravidade do RGE nessa população são pouco conhecidas. Apesar de largamente utilizada, a pesquisa de pepsina na via aérea apresenta várias limitações relativas à coleta das amostras, à sua análise laboratorial e à sua interpretação clínica. Objetivos: Avaliar as características do RGE quanto ao seu pH (ácido e não ácido) e quanto à altura atingida pelo material refluído (proximal e distal), bem como detectar a presença de pepsina A e pepsina C na secreção traqueal em crianças criticamente doentes em ventilação mecânica e dieta enteral. Num subgrupo dos pacientes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, tivemos como objetivos: correlacionar o número de episódios de RGE e a concentração de pepsina na secreção traqueal, e a influência desses eventos no desfecho dos pacientes. Metodologia: Trinta e seis crianças - internadas em unidade de terapia intensiva (UTI) em ventilação mecânica e dieta enteral plena - foram submetidas à MII-pHmetria e à coleta de secreção traqueal para análise quantitativa (ELISA) e qualitativa (Western-Blot) de pepsina. Os parâmetros de RGE analisados foram: número total de episódios de RGE, número de episódios ácido e não ácido, número de episódios proximal e distal e índice de refluxo ácido. Os valores de pepsina nas amostras foram correlacionados com o número de episódios de RGE. Foi avaliada a associação do desfecho clínico dos pacientes (número de dias em ventilação mecânica e tempo de internação em UTI) com a concentração de pepsina nas amostras e com os parâmetros de RGE. Resultados: Foram incluídas 34 crianças, com mediana de idade de 4 meses (1-174 meses). Dois pacientes foram excluídos devido a artefatos apresentados no traçado de MII-pHmetria. MII-pHmetria detectou 2172 episódios de RGE, sendo 77.0% não ácidos e 71.7% proximais. A mediana (percentil 25-75) do número total de episódios de RGE/paciente foi 59,5 (20,3-85,3). O número de episódios de RGE não ácido/paciente foi maior de que o número de ácido [43,5 (20,3–68,3) vs 1,0 (0,0–13,8), p<0,001]. Pepsina A foi detectada em 100% das amostras e pepsina C, em 76.5%. O uso de anti-ácidos e a posição da sonda de alimentação não tiveram influência aos resultados. Nos 23 pacientes com bronquiolite, a concentração mediana de pepsina nas amostras foi 4,76ng/mL (variando de 0,49 a 136,97 ng/mL). Não houve associação entre a concentração de pepsina e os parâmetros de RGE teoricamente associados ao risco de aspiração pulmonar: número total de episódios de RGE (p=0,068) e número de episódio de RGE proximal (p=0,064). O número total de episódios de RGE e o número de episódios de RGE proximal não influenciaram o tempo em ventilação mecânica (p=0,778 e p=0,643, respectivamente) e não influenciaram o tempo de permanência em UTI (p=0,542 e p=0,612, respectivamente). Também não houve associação entre os níveis de pepsina e o desfecho clínico dos pacientes, tempo em ventilação mecânica (p=0.289) e tempo de permanência em UTI (p=0.304). Discussão e conclusões: Aspiração pulmonar esteve presente em 100% das crianças, porém esse fato não atribuiu piora no desfecho clínico dos pacientes. A presença de pepsina C em quase 80% das amostras reitera a necessidade da diferenciação entre pepsina A e C para um acurado diagnóstico de aspiração de conteúdo gástrico. Os métodos que avaliam RGE não foram capazes de predizer aspiração pulmonar. A interpretação da presença de pepsina na via aérea, do ponto de vista clínico, deve ser realizada com cautela.
8

Refluxo gastroesofágico avaliado por impedâncio-pHmetria esofágica e presença de pepsina A e C em aspirado traqueal de crianças em ventilação mecânica

Silva, Cristiane Hallal da January 2014 (has links)
Introdução: Os pacientes criticamente doentes em ventilação mecânica apresentam risco elevado de refluxo gastroesofágico (RGE) e de aspiração pulmonar, conhecidos fatores de risco para pneumonia nosocomial.. Acredita-se que haja associação entre a ocorrência de RGE e aspiração pulmonar. A detecção de pepsina na via aérea tem sido apontada como o elemento chave para o diagnóstico dessa associação. As características e a gravidade do RGE nessa população são pouco conhecidas. Apesar de largamente utilizada, a pesquisa de pepsina na via aérea apresenta várias limitações relativas à coleta das amostras, à sua análise laboratorial e à sua interpretação clínica. Objetivos: Avaliar as características do RGE quanto ao seu pH (ácido e não ácido) e quanto à altura atingida pelo material refluído (proximal e distal), bem como detectar a presença de pepsina A e pepsina C na secreção traqueal em crianças criticamente doentes em ventilação mecânica e dieta enteral. Num subgrupo dos pacientes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, tivemos como objetivos: correlacionar o número de episódios de RGE e a concentração de pepsina na secreção traqueal, e a influência desses eventos no desfecho dos pacientes. Metodologia: Trinta e seis crianças - internadas em unidade de terapia intensiva (UTI) em ventilação mecânica e dieta enteral plena - foram submetidas à MII-pHmetria e à coleta de secreção traqueal para análise quantitativa (ELISA) e qualitativa (Western-Blot) de pepsina. Os parâmetros de RGE analisados foram: número total de episódios de RGE, número de episódios ácido e não ácido, número de episódios proximal e distal e índice de refluxo ácido. Os valores de pepsina nas amostras foram correlacionados com o número de episódios de RGE. Foi avaliada a associação do desfecho clínico dos pacientes (número de dias em ventilação mecânica e tempo de internação em UTI) com a concentração de pepsina nas amostras e com os parâmetros de RGE. Resultados: Foram incluídas 34 crianças, com mediana de idade de 4 meses (1-174 meses). Dois pacientes foram excluídos devido a artefatos apresentados no traçado de MII-pHmetria. MII-pHmetria detectou 2172 episódios de RGE, sendo 77.0% não ácidos e 71.7% proximais. A mediana (percentil 25-75) do número total de episódios de RGE/paciente foi 59,5 (20,3-85,3). O número de episódios de RGE não ácido/paciente foi maior de que o número de ácido [43,5 (20,3–68,3) vs 1,0 (0,0–13,8), p<0,001]. Pepsina A foi detectada em 100% das amostras e pepsina C, em 76.5%. O uso de anti-ácidos e a posição da sonda de alimentação não tiveram influência aos resultados. Nos 23 pacientes com bronquiolite, a concentração mediana de pepsina nas amostras foi 4,76ng/mL (variando de 0,49 a 136,97 ng/mL). Não houve associação entre a concentração de pepsina e os parâmetros de RGE teoricamente associados ao risco de aspiração pulmonar: número total de episódios de RGE (p=0,068) e número de episódio de RGE proximal (p=0,064). O número total de episódios de RGE e o número de episódios de RGE proximal não influenciaram o tempo em ventilação mecânica (p=0,778 e p=0,643, respectivamente) e não influenciaram o tempo de permanência em UTI (p=0,542 e p=0,612, respectivamente). Também não houve associação entre os níveis de pepsina e o desfecho clínico dos pacientes, tempo em ventilação mecânica (p=0.289) e tempo de permanência em UTI (p=0.304). Discussão e conclusões: Aspiração pulmonar esteve presente em 100% das crianças, porém esse fato não atribuiu piora no desfecho clínico dos pacientes. A presença de pepsina C em quase 80% das amostras reitera a necessidade da diferenciação entre pepsina A e C para um acurado diagnóstico de aspiração de conteúdo gástrico. Os métodos que avaliam RGE não foram capazes de predizer aspiração pulmonar. A interpretação da presença de pepsina na via aérea, do ponto de vista clínico, deve ser realizada com cautela.
9

Análise acústica da deglutição e do segmento pós-deglutição de crianças com disfagia orofaríngea e aspiração traqueal

Almeida, Sheila Tamanini de January 2013 (has links)
A ausculta cervical digital (ACD) pode ser utilizada para avaliar o mecanismo de proteção das vias aéreas e a duração dos sons da deglutição. O presente estudo objetivou comparar os sons da deglutição e a densidade de potência espectral (DPE) dos sons captados de crianças com disfagia orofaríngea (DOF), com e sem aspiração traqueal. Trinta e dois pacientes foram encaminhados para videofluoroscopia da deglutição (VFD), com mediana (percentil 25-75) de idade de 69 meses (35-120). Vinte e dois sons de deglutição foram captados, durante a deglutição de liquido destes pacientes com queixa de DOF e que aspiraram pelo menos uma vez durante o exame. Os sinais foram separados em G1 (n=11; com aspiração traqueal) e em G2 (n=11; sem aspiração traqueal). Outro grupo de sons da deglutição de crianças sem queixa de DOF (G3; n=11) foi comparado com G1 e G2. Todas as crianças foram avaliadas com microfone piezoelétrico fixado ao pescoço. As comparações múltiplas entre os grupos de sinais foram realizadas pelo método de equações de estimativas generalizadas com ajuste de Bonferroni, considerando p≤0.05. A média do tempo da deglutição no G1 (1.289±0.064s) e no G2 (1.230±0.124s) foi significativamente maior do que em G3 (0.596±0.057s) (p<0.001). Não houve diferença entre os tempos de deglutição de G1 e G2 (p=0.999). A média do tempo do “Gap” no G1 (0,266±0,025s) e no G2 (0,223±0,033s) foi maior que em G3 (0,117 ±0,017s) (p<0.001). Não houve diferença desta variável entre G1 e G2 (p=0.999). A média dos valores da DPE da aspiração detectada no G1(3330.8±405.7 1/√Hz) foi estatisticamente maior que os valores da respiração pós-deglutição detectada em G2 (720.55 ±121.6 1/√Hz) e em G3 (890.3±179.4 1/√Hz) (p<0.001). Não foi encontrada diferença entre G2 e G3 (p=0.999). Crianças com DOF apresentam tempo de duração da deglutição e do “Gap” maior do que crianças sem DOF. A DPE do segmento pós-deglutição com aspiração detectada pela ACD foi maior do que a DPE do segmento pós-deglutição com respiração subsequente. A ausculta cervical pode ser um recurso para a detecção de aspiração traqueal e um complemento à avaliação clínica fonoaudiológica à beira do leito. / Digital cervical auscultation (DCA) can provide insight into the integrity of airway protection mechanisms and the duration of swallowing sounds. This study aimed to compare the swallowing sounds and the power spectral density (PSD) recorded by CA in children with oropharyngeal dysphagia (OPD), with or whithout traqueal aspiration . Thirty-two patients referred for videofluoroscopic swallow study (VFSS). Median age (25th-75th percentile) of all patients was 69 months (35-120). Twenty-two swallowing signals captured during fluid swallow from patients who had complaints of OPD and at least 1 episode of aspiration at VFSS were analyzed. Those signals were separated in G1 (n=11, aspiration at VFSS), G2 (n=11, no aspiration at VFSS). Another group of swallowing sounds G3 (n=11) comprised children with no complaints of OPD. All children were assessed using a piezoelectric microphone attached to the neck. Generalized estimating equations for multiple comparisons with Bonferroni’s post-hoc correction (p≤0.05) were used for comparison between swallowing signal groups. Mean swallowing times were significantly longer in G1 (1.289±0.064s) and G2 (1.230±0.124s) than in G3 (0.596±0.057s) (p<0.001). There were no differences in swallowing time between G1 and G2 (p=0.999). Mean “Gap” times were significantly longer in G1 (0,266±0,025s) and G2 (0,223±0,033s) than in G3 (0,117 ±0,017s) (p<0.,001). There were no differences in swallowing time between G1 and G2 (p=0.999). Mean PSD values for aspiration detected in G1 (3330.8±405.7 1/√Hz) were statistically greater than mean PSD values for respiration in G2 (720.55 ±121.6 1/√Hz) and G3 (890.3±179.4 1/√Hz) (p<=0.001). There were no significant differences in PSD between G2 e and G3 (p=0.999). Children with OPD have a prolonged swallowing duration and “Gap” time as compared to children without OPD. Post-swallow aspiration detected by CA has a greater PSD than post-swallow respiration. Cervical auscultation may be an effective tool for the detection of laryngeal aspiration and a major adjuvant in clinical assessment by speech and language pathologists.
10

Refluxo gastroesofágico avaliado por impedâncio-pHmetria esofágica e presença de pepsina A e C em aspirado traqueal de crianças em ventilação mecânica

Silva, Cristiane Hallal da January 2014 (has links)
Introdução: Os pacientes criticamente doentes em ventilação mecânica apresentam risco elevado de refluxo gastroesofágico (RGE) e de aspiração pulmonar, conhecidos fatores de risco para pneumonia nosocomial.. Acredita-se que haja associação entre a ocorrência de RGE e aspiração pulmonar. A detecção de pepsina na via aérea tem sido apontada como o elemento chave para o diagnóstico dessa associação. As características e a gravidade do RGE nessa população são pouco conhecidas. Apesar de largamente utilizada, a pesquisa de pepsina na via aérea apresenta várias limitações relativas à coleta das amostras, à sua análise laboratorial e à sua interpretação clínica. Objetivos: Avaliar as características do RGE quanto ao seu pH (ácido e não ácido) e quanto à altura atingida pelo material refluído (proximal e distal), bem como detectar a presença de pepsina A e pepsina C na secreção traqueal em crianças criticamente doentes em ventilação mecânica e dieta enteral. Num subgrupo dos pacientes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, tivemos como objetivos: correlacionar o número de episódios de RGE e a concentração de pepsina na secreção traqueal, e a influência desses eventos no desfecho dos pacientes. Metodologia: Trinta e seis crianças - internadas em unidade de terapia intensiva (UTI) em ventilação mecânica e dieta enteral plena - foram submetidas à MII-pHmetria e à coleta de secreção traqueal para análise quantitativa (ELISA) e qualitativa (Western-Blot) de pepsina. Os parâmetros de RGE analisados foram: número total de episódios de RGE, número de episódios ácido e não ácido, número de episódios proximal e distal e índice de refluxo ácido. Os valores de pepsina nas amostras foram correlacionados com o número de episódios de RGE. Foi avaliada a associação do desfecho clínico dos pacientes (número de dias em ventilação mecânica e tempo de internação em UTI) com a concentração de pepsina nas amostras e com os parâmetros de RGE. Resultados: Foram incluídas 34 crianças, com mediana de idade de 4 meses (1-174 meses). Dois pacientes foram excluídos devido a artefatos apresentados no traçado de MII-pHmetria. MII-pHmetria detectou 2172 episódios de RGE, sendo 77.0% não ácidos e 71.7% proximais. A mediana (percentil 25-75) do número total de episódios de RGE/paciente foi 59,5 (20,3-85,3). O número de episódios de RGE não ácido/paciente foi maior de que o número de ácido [43,5 (20,3–68,3) vs 1,0 (0,0–13,8), p<0,001]. Pepsina A foi detectada em 100% das amostras e pepsina C, em 76.5%. O uso de anti-ácidos e a posição da sonda de alimentação não tiveram influência aos resultados. Nos 23 pacientes com bronquiolite, a concentração mediana de pepsina nas amostras foi 4,76ng/mL (variando de 0,49 a 136,97 ng/mL). Não houve associação entre a concentração de pepsina e os parâmetros de RGE teoricamente associados ao risco de aspiração pulmonar: número total de episódios de RGE (p=0,068) e número de episódio de RGE proximal (p=0,064). O número total de episódios de RGE e o número de episódios de RGE proximal não influenciaram o tempo em ventilação mecânica (p=0,778 e p=0,643, respectivamente) e não influenciaram o tempo de permanência em UTI (p=0,542 e p=0,612, respectivamente). Também não houve associação entre os níveis de pepsina e o desfecho clínico dos pacientes, tempo em ventilação mecânica (p=0.289) e tempo de permanência em UTI (p=0.304). Discussão e conclusões: Aspiração pulmonar esteve presente em 100% das crianças, porém esse fato não atribuiu piora no desfecho clínico dos pacientes. A presença de pepsina C em quase 80% das amostras reitera a necessidade da diferenciação entre pepsina A e C para um acurado diagnóstico de aspiração de conteúdo gástrico. Os métodos que avaliam RGE não foram capazes de predizer aspiração pulmonar. A interpretação da presença de pepsina na via aérea, do ponto de vista clínico, deve ser realizada com cautela.

Page generated in 0.0889 seconds