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Território e gestão da política nacional de assistência social PNAS 2004 : as experiências de Maceió e ArapiracaSANTOS, Margarida Maria Silva dos 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Universidade Federal de Alagoas / A presente tese situa-se na área temática de estudo sobre gestão da política de
assistência social e tem como objeto a perspectiva socioterritorial assumida pela Política
Nacional de Assistência Social PNAS, em sua versão de 2004. Objetiva identificar a direção
social assumida pela referida política e, para tanto, analisa especificamente o conceito de
território, como é expresso em documentos oficiais e como é interpretado e incorporado à
prática dos profissionais atuantes nos Centros de Referência de Assistência Social CRAS. A
análise fundamenta-se na compreensão de que a assistência social desenvolve-se em um
campo de tensão entre projetos societários antagônicos mediados pelo Estado que, em tempos
recentes, teve o seu papel redimensionado, mantendo-se, entretanto, como regulador das
relações econômicas e sociais, em um claro compromisso com o capital. Por se tratar de uma
pesquisa qualitativa, o trabalho privilegiou a utilização dos seguintes procedimentos
metodológicos: pesquisas bibliográfica e documental, observação e entrevista
semiestruturada. A tese trata sobre a trajetória da proteção social; a construção da assistência
no Brasil; diferentes concepções de território; território e gestão territorial de políticas sociais
e, finalmente, sobre território e gestão da política de assistência social, enfocando as
experiências de Maceió e de Arapiraca. O trabalho conclui sobre a persistência de práticas nas
quais é restrita a possibilidade do desenvolvimento de uma política em que o território adquira
uma posição de centralidade. Práticas de orientação exógena, quando efetivadas
conjuntamente à cultura da não-participação desenvolvida no Brasil em toda a sua história,
devem ser consideradas como desafios a serem enfrentados, ante a possibilidade de uma
política de assistência social que se pretenda territorial
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Bolsa Família e reprodução da força de trabalho no Brasil: implicações socioeconômicas e políticasSitcovsky Santos Pereira, Marcelo 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente tese discute as implicações socioeconômicas e políticas do
Programa Bolsa Família, entendido como parte dos mecanismos de
reprodução da força de trabalho brasileira. Trata-se de um processo imbricado
na dinâmica geral do modo de produção capitalista integrando os complexos
que participam da reprodução social. No intuito de analisar as transformações
recentes da seguridade social brasileira, empreendemos um percurso que
iniciou com as transformações societárias, revelando o atual estágio de
subsunção do trabalho ao capital expresso no trabalho precário. Em seguida,
analisamos a expansão da assistência social em detrimento das políticas
públicas de previdência social e saúde, o que revelou tendências da
seguridade social brasileira. A atual crise do capital determinou um conjunto de
transformações nas políticas de proteção social, pois a cada estágio de
subsunção do trabalho ao capital se articula um determinado padrão de
proteção social do trabalho. No nosso entendimento, a tendência à
precarização do trabalho associada ao crescimento da pobreza em decorrência
da própria lógica capitalista agravadas pela crise em curso , constitui
mediações para o desenvolvimento de programas sociais de renda mínima
como o Bolsa Família, pelos quais o capital se legitima, à medida que reduz a
pobreza, mantendo a desigualdade que lhe é ontológica. Trabalhamos o Bolsa
Família como parte da política de assistência social do país, marcada,
atualmente, pela prevalência dos programas de transferência de renda. Para
realizar este estudo acerca do Bolsa Família utilizamos dados secundários
extraídos de pesquisas do IBGE e do banco de dados do IPEA, além de outras
fontes como relatórios da CEPAL e do Banco Mundial. O tratamento e análise
dos dados permitiram inferir que o Bolsa Família cumpre a função de manter a
reprodução da força de trabalho excedente. Todavia, inova ao incorporar como
função a garantia da reprodução da superpopulação relativa estagnada e
flutuante, na exata medida em que assume os trabalhadores precários. Ao
fazê-lo, embora sejam garantidos benefícios em termos individuais, o Bolsa
Família amortece as lutas sociais e corrobora com os complexos sociais de
reprodução ampliada do capital
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Trabalho e assistência social: estratégias de reprodução da força de trabalho no município de Toritama/PEde Caez Pedroso Rodrigues, Haidee 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O trabalho se insere no debate contemporâneo sobre as mudanças no mundo do
trabalho, considerando as formas atuais de produção e reprodução social do sistema
capitalista e da classe trabalhadora, cujo enfoque volta-se para as intervenções do
Estado no que tange às formas de enfrentamento da pobreza e às propostas de
desenvolvimento econômico focados à implementação dos chamados Arranjos
Produtivos Locais (APLs). Tem como objeto central o estudo das mediações existentes
entre a assistência social e trabalho a partir da aproximação empírica das condições de
vida e de trabalho das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) no
município de Toritama, estado de Pernambuco. Este município é reconhecido pela
fabricação de artigos de vestuário em jeans, configurando-se como um dos Arranjos
Produtivos Locais (APL) existentes no Brasil. Possui algumas particularidades que
chamam a atenção de pesquisadores da área social, principalmente no que se refere à
co-existência de altos índices de ocupação e níveis que expressam o elevado grau de
dificuldades sociais vivenciadas por seus munícipes. O objetivo desse estudo buscou
compreender a relação entre produção de riqueza e proteção social, a partir do acesso
a bens e serviços públicos e exercício dos direitos sociais da população de Toritama,
demandante de serviços e benefícios da Política de Assistência Social, tendo como
questão norteadora: Quais são as atuais condições de reprodução da força de trabalho
das famílias inseridas no PBF a partir de sua inserção no arranjo produtivo local na
cidade de Toritama/PE? A hipótese de estudo é a de que pode ocorrer uma mudança
parcial nas condições de reprodução da população beneficiária do PBF pela ampliação
do acesso ao consumo privado de bens e serviços. No entanto, estas famílias
permanecerão com dificuldades em acessar as políticas sociais de Proteção Social.
Para a coleta de dados entrevistamos 50 beneficiários titulares do Programa Bolsa
Família, com o questionário elaborado previamente que continha questões abertas e
fechadas a partir da opção por uma amostra não-probabilística por quotas. Ao término
do trabalho, chegamos à confirmação de nossa hipótese, a partir de duas mediações
que se mostram enquanto tendências da relação entre produção e reprodução do
capital e dos trabalhadores: (1) assistencialização da Seguridade Social; (2) análise
ideo-política da função do PBF, enquanto medida de subsistência dos trabalhadores
frente ao contexto de precarização do trabalho por meio do APL/Toritama
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Direitos humanos e assistência social : a experiência do Brasil Pós-1988NASCIMENTO, Shirley Gonçalves do 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente dissertação de mestrado tem como objetivo central localizar o
desenvolvimento do direito à assistência social no Brasil pós-1988 dentro de
um contexto mais amplo de construção do significado contemporâneo dos
direitos humanos e da afirmação destes últimos no Brasil contemporâneo. Para
tanto, no primeiro capítulo deste trabalho procuramos apreender o significado
contemporâneo dos direitos humanos por meio da discussão dos principais
elementos contidos naqueles documentos em que se fizeram presentes as
primeiras idealizações e positivações dos direitos civis, políticos, sociais,
econômicos e culturais, e que acabaram por dar forma à atual concepção dos
direitos humanos. Feito isso, no segundo capítulo, buscamos mostrar como o
significado dos direitos humanos no Brasil se amplia a partir da Constituição
Federal de 1988, dando início a uma verdadeira Era dos Direitos no país isso
por meio de um processo de sucessivas conquistas que darão lugar, entre
outras coisas, à criação de programas nacionais de direitos humanos e de
políticas públicas para a implementação dos direitos conquistados nos planos
civil, político e social. Por fim, no terceiro e último capítulo, a fim de demonstrar
como no período pós-1988 a legislação brasileira continua a se manter em
sintonia com as principais Convenções e Declarações Internacionais de
direitos, a exemplo da Declaração de Viena de 1993, tentaremos indicar como
os preceitos defendidos em tais documentos de direitos aparecem na Lei
Orgânica da Assistência Social/LOAS e na Política Nacional de Assistência
Social/PNAS, destacando o Benefício de Prestação Continuada/BPC. A
hipótese do trabalho é de que a atual política de assistência social no Brasil
segue uma tendência internacional de especificação dos direitos humanos, ao
contrário da interpretação hegemônica no Serviço Social brasileiro, que
compreende a presente política como tendo um caráter focalista de orientação
neoliberal
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O lugar das mulheres nas políticas de assistência social : um estudo sobre a experiência do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil em PernambucoSusana Duque Arrazola, Laura January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A tese apresentada trata das políticas de assistência social e das desigualdades so-ciais de gênero na contemporaneidade, na perspectiva da divisão social e sexuada hierárquica do trabalho e dos tempos sociais sexuados. Nosso interesse foi conhe-cer a condição do sujeito feminino nos programas de assistência social de renda mí-nima, instigada pelas questões dos tempos sociais femininos enquanto mediação da ampliação da jornada de trabalho das mulheres-mães-donas-de-casa-profissionais e do processo de empoderamento que sua participação nesses programas poderia propiciar. A unidade empírica de estudo foi o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil PETI, implementado em municípios das Zonas da Mata Norte, Mata Sul e Região Metropolitana de Recife, no estado de Pernambuco, com ênfase no municí-pio do Cabo de Santo Agostinho.O objetivo do estudo era identificar e analisar a condição das mulheres no PETI e as possibilidades de uma ação emancipatória de gênero em decorrência de sua participação no referido Programa. Partimos do pres-suposto de que a reestruturação capitalista e a reforma do Estado, além do caráter de classe, têm, também, um caráter sexuado cuja imbricação determina a reprodu-ção das relações desiguais de gênero, da divisão social e sexuada do trabalho e dos tempos sociais sexuados, segundo os pertencimentos de classe, raça e etnia das mulheres e dos homens nas sociedades concretas. Outro pressuposto referia que a participação coletiva das mulheres no PETI criaria condições para um empodera-mento das mesmas, permitindo inflexionar, em nível local, o poder patriarcal do Es-tado sexista e de classe, mas somente teria dimensões emancipatórias na medida em que mudassem as relações de serviço do trabalho e os tempos sexuados da re-produção da família. A pesquisa desvelou que a participação da família-mulher no PETI, nas condições de extrema pobreza que as caracteriza, não tem proporcionado uma participação empoderada. Em função das responsabilidades sociais das mulhe-res com a reprodução social do grupo doméstico-familiar, o Estado utiliza a partici-pação das mulheres no Programa mediante o usufruto gratuito dos tempos femininos da reprodução. Enquanto co-responsáveis pelo Programa, a presença dessas mu-lheres não tem representado uma inflexão do Estado, em termos da ideologia patri-arcal e do sexismo, nem tampouco manifesta mudanças nas relações de serviços e nos tempos sexuados da reprodução da família. Assim sendo, as tendências dessa participação das mulheres nos Programas de Assistência e Renda Mínima não con-figuram ações emancipatórias da subordinação de gênero das mulheres
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O Financiamento da política de assistência social no município de Campina Grande-PB (1997 - 2002) : a incompatibilidade entre os preceitos legais e a agenda política de ajustesDavi Pereira, Jordeana January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Assistência Social alcançou status de política pública, a partir da Constituição de
1988, quando a reconhece como política de seguridade social, desmercadorizável, com
gestão participativa e com fontes definidas de financiamento. Estas conquistas,
portanto, foram implementadas em um contexto político e econômico de ajuste fiscal
com implicações político-ideológicas que demarcam as atuais tendências de retorno da
filantropia sob a égide do ideário neoliberal. Tal problematização faz-se necessária,
dado as características focalizadas e seletivas que demarcam a Assistência Social no
Brasil, em detrimento de políticas concretizadoras dos direitos sociais. Este trabalho
pretende obter uma aproximação e compreensão da política de Assistência Social,
através da problemática do seu financiamento, elucidando os avanços e os impasses
políticos e econômicos que a mesma vem enfrentando para o alcance deste estatuto de
política pública previsto no plano jurídico. O financiamento das políticas sociais no Brasil
e no município de Campina Grande-PB, nosso estudo de caso, e em específico da
Assistência Social, oferece, portanto, um campo vasto de análise, no sentido de
elucidar a concepção política e econômica assumida pelos governos (nas três esferas
de governo), bem como as disputas políticas em prol do fundo público. A pesquisa ora
apresentada revelou que a definição e execução orçamentárias da Política de
Assistência Social no município de Campina Grande-Pb não vêm contribuindo com
mudanças significativas para o alcance da Assistência Social, enquanto política de
inclusão social, evidenciando ainda a manutenção da tradição política no trato desta
política. Esta constatação foi apresentada na exposição e análise dos dados e nas
considerações finais, onde buscamos pontuar alguns fatores presentes na realidade
deste município, que vêm contribuindo para este desempenho. Os resultados empíricos
comprovaram a importância de um maior aporte financeiro para o avanço nesta política
para que ela possa cumprir o seu papel de política garantidora de direitos sociais
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A descentralização da política de assistência social no âmbito local : o município de GoianaCorreia Dionizio da Rocha, Keline January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Este estudo tem por objetivo analisar como vem se dando a execução da política de assistência social no município de Goiana, a partir do processo de descentralização, buscando identificar as ações municipais de atenção às demandas da população, bem como caracterizar o processo de descentralização vivenciado no município, destacando a execução desta política no período de 2001 a 2003. Sendo a descentralização uma das diretrizes da LOAS, através da qual a política se realiza no âmbito das relações sociais sob a responsabilidade da gestão municipal na condução e desenvolvimento das ações, é oportuno o aprofundamento da discussão acerca desse processo, após 10 anos de promulgação dessa Lei. Descentralizar é, antes de tudo, garantir o acesso igualitário, na perspectiva dos direitos sociais, aos serviços básicos necessários ao atendimento de todos aqueles que deles necessitam. A descentralização ganhou força, como um instrumento de ação governamental, visando aprimorar as relações intergovernamentais, capacitando melhor os governos subnacionais e locais para a função de agentes interventores possibilitando, também, o controle público por parte da população organizada, sobre a ação governamental. Com base nos objetivos propostos, os procedimentos metodológicos utilizados foram pesquisa bibliográfica e documental e entrevistas semi-estruturadas, definindo-se como universo da pesquisa, os gestores, técnicos e conselheiros da política de assistência social, com base nos quais foi realizada a análise de conteúdos para a composição dos dados. Concluiu-se que, a partir da descentralização, a ação do município na área da assistência social tem sido realizada com base na implementação do sistema descentralizado e participativo, através da criação do Conselho, Plano e Fundo Municipal de Assistência Social, buscando direcionar programas e projetos sociais para o atendimento da sua demanda. Foi identificado o aumento na oferta de programas de atenção à criança e ao adolescente, idosos e famílias carentes. Contudo, o processo vivenciado em Goiana tem ocorrido de forma fragmentada, visto que os atores envolvidos não possuem clareza quanto a suas competências e o município não dispõe de condições suficientes para a condução da política com autonomia
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Crise do Capitalismo, Recomposição da Superpopulação Relativa e os Programas de Assistência social: Uma reflexão crítica sobre as determinações e estratégias de combate à pobrezaHenrique Miranda Coelho Maranhão, Cézar January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Universidade Federal da Paraíba / Esta dissertação tem como tema a atual política de assistência social no Brasil. O
interesse por este tema vem de uma pesquisa, realizada em 2001, sobre os programas de
assistência social em desenvolvimento na Região Metropolitana do Recife que motivou um
aprofundamento do estudo e a posterior problematização de seus resultados. Trata-se de um
trabalho teórico com o objetivo de avançar no desvendamento das determinações
econômicas, ideológicas e políticas que impossibilitaram a concretização da assistência
social brasileira enquanto política pública de seguridade social e abriram espaço para o
desenvolvimento das tendências atuais de seletivização e mercantilização da proteção
social no Brasil. No desenvolvimento do processo investigativo privilegio algumas
informações recolhidas na pesquisa que realizei em 2001, utilizando-me também de dados
secundários encontrados em documentos oficiais e institutos de pesquisa. O universo
bibliográfico abrange uma vasta produção em que comparecem elaborações clássicas e
contemporâneas sobre o desenvolvimento e crise do capitalismo periférico, a
particularidade da intervenção Estatal no Brasil, o significado atual da pauperização no
capitalismo e as lutas históricas que se processaram ao longo da década de 90 em torno da
defesa de projetos para a política de proteção social no Brasil. Ao longo do processo de
investigação constatamos que os programas sociais contemporâneos são o resultado
imediato de um conjunto de determinações que podem ser resumidas em quatro processos:
a) por um lado, o movimento fundante de crise e restauração capitalista que entre outras
coisas vem realizando um aumento crônico do desemprego e da pauperização
principalmente em países periféricos como o Brasil; b) a particularidade do capitalismo
periférico brasileiro que desenvolveu uma elite nacional extremamente reacionária a
reformas de base que socializassem com os trabalhadores os frutos do desenvolvimento da
riqueza social; c) a direção ideológica dessa burguesia anti-reformista na condução das
respostas políticas que visam reproduzir a imensa massa de miseráveis que se acumula no
país; d) o enfraquecimento das práticas político-organizativas dos trabalhadores brasileiros
a partir da década de 90. O estudo realiza uma análise das determinações econômicas,
ideológicas e políticas que deram impulso ao crescimento dos programas sociais de
combate à pobreza em detrimento da consolidação do projeto de seguridade social inscrito
na Constituição de 1988 e interessa a profissionais, gestores e estudiosos que trabalham
com a atual política de assistência e proteção social no Brasil
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A atuação dos assistentes sociais nas políticas de recursos humanos em organismos empresariais no Estado de AlagoasDaniella Tenório de Oliveira, Martha January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Este trabalho analisa a atuação dos assistentes sociais nas políticas de recursos humanos em organismos empresariais no Estado de Alagoas e demonstra que o processo de reestruturação produtiva provoca alterações no conjunto da sociedade e na operacionalização do exercício profissional. Afirmamos que a política de recursos humanos é mais uma das formas de gestão da força de trabalho na contemporaneidade e que a prática profissional do Serviço Social reforça os seus conteúdos político-educativos. O desenvolvimento da investigação possibilitou-nos desvendar de que forma e em qual direção o trabalho do assistente social contribui para a efetivação do conteúdo políticoeducativo das políticas de recursos humanos em empresas privadas, na atualidade. A investigação envolveu procedimentos metodológicos voltados à pesquisa bibliográfica e à pesquisa empírica, pela própria exigência do objeto de estudo. Para isso, desenvolvemos uma pesquisa de campo junto aos assistentes sociais que atuam na política de recursos humanos nas empresas privadas do Estado de Alagoas, verificando suas atribuições, as expectativas empresariais, funções, objetivos profissionais, programas e projetos, entre outros, que permitiram a análise do conteúdo político-educativo impresso pelo Serviço Social, e uma pesquisa documental sobre a realidade conjuntural do respectivo Estado, envolvendo elementos concernentes aos aspectos socioeconômicos. A escolha da amostra da pesquisa corresponde a 41% do universo profissional e sustenta-se no fato de que a área de recursos humanos vem ocupando a 4ª posição no mercado de trabalho do assistente social em Alagoas
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Contradições do trabalho em rede na política de assistência social: um estudo da Gerência Regional de Assistência Social 4 de RecifeVitoriano, Isadora Serrano 31 January 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-05T12:51:28Z
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Previous issue date: 2013 / O estudo ora apresentado se debruçou sobre a implementação da Política de Assistência Social, especificamente em uma das estratégias de gestão – o trabalho em rede. Analisa a articulação entre instituições públicas e privadas que operam ações de assistência social, visando à integralidade das ações, tendo em vista que os problemas que são objetos da política são complexos e interdependentes. Essa ação em rede deve ser territorializada e coordenada pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), no âmbito da proteção social básica. Entendendo que o direito à assistência social é condicionado pela capacidade de integração das ações, tivemos como objetivo mostrar as condições que interferem no trabalho em rede. Para tanto, reconstruímos nosso objeto como algo que é produto e reproduz o contexto atual do capitalismo e como expressão da disputa de hegemonia presente nas relações antagônicas de classe que perpassam o Estado e a sociedade civil. Realizamos uma pesquisa qualitativa, a partir de um estudo de caso numa Gerência Regional de Assistência Social da cidade do Recife, com as seguintes fontes de dados: observação, análise documental, duas entrevistas em grupo: uma com equipe técnica da GRAS/CRASs, e uma com membros da rede. A análise dos dados foi realizada a partir da análise temática com base no referencial teórico, buscando cruzar as diferentes fontes de informação. Observou-se que o entendimento da estratégia de gestão em rede ainda não se constitui como diretriz, faltava integração das organizações, havia ausência de planejamento das ações e comunicação incipiente, questões influenciadas pela precarização da política de assistência social no município. Além do fato de que no processo hegemônico de execução das ações, as organizações trabalhavam em função dos seus próprios objetivos, enquanto que o Estado buscava desresponsabilizar-se. Com isso, o estudo leva a concluir que numa sociedade assentada na desigualdade de classes, o conflito e as dificuldades de integrar as ações sempre encontraram limitações, e a busca pela efetivação do direito à assistência social, dependerá da capacidade de direção e consenso em torno desse interesse que as organizações envolvidas consigam estabelecer.
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