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Como manda o figurino : práticas terapêuticas entre idosos de Porto Alegre

Souza, Aline Corrêa de January 2005 (has links)
Observa-se que indivíduos e idosos, particularmente, utilizam diversas práticas terapêuticas, buscando o alívio ou a cura de algum desconforto físico ou mental. Culturalmente, em diferentes sociedades, os indivíduos utilizam-se de vários recursos para manter-se com saúde; além das práticas "formais", fazem uso de fórmulas caseiras ou medicamentos que possuem em casa. Com este estudo objetivou-se conhecer e compreender o uso de práticas terapêuticas entre idosos residentes em área urbana, na Zona Leste do município de Porto Alegre. Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. Foram desenvolvidas entrevistas semi-estruturadas com 24 idosos. Processou-se a caracterização sociodemográfica desses idosos e a análise temática das informações coletadas. Os idosos entrevistados eram na maioria do sexo feminino, com média de idade de 68 anos, tinham 4 anos completos de estudos, e renda familiar, em média, de três salários mínimos, a metade dentre eles possuía convênio de saúde particular. Para metade dos idosos entrevistados a saúde era considerada como ausência de doença, outra parcela considerava que o processo saúde e doença está diretamente ligado aos usos sociais do corpo, como, por exemplo, o trabalho e a realização de atividades diárias. Dentre os participantes 4 referiram a saúde como um processo mais complexo no sentindo de qualidade de vida, dependente de fatores biopsicossocias. A principal prática terapêutica referida pelos entrevistados foi a automedicação. Dessa forma, verifica-se que mesmo as práticas terapêuticas informais sofreram um processo de medicalização. O uso de chás caseiros restringe-se a problemas considerados comuns. A outra prática terapêutica referida pelos idosos foi a busca por um profissional médico. Esse fato foi evidenciado principalmente entre aqueles que possuem convênios de saúde. A busca por terapeutas populares foi a prática menos referida. Acredita-se que isso foi influenciado pela presença do profissional de saúde e pelo receio de serem "repreendidos". Outro fato que se observou foi a utilização simultânea de diferentes práticas terapêuticas. O que motiva a escolha por uma, ou outra alternativa, é a duração e a gravidade do desconforto físico e acessibilidade dos recursos terapêuticos. Observou-se um processo crescente de medicalização entre os entrevistados, influenciado pelo mercado da saúde e também pela mídia. Isso pode ser verificado pela busca de soluções mágicas e sem esforços que são a primeira opção, pois respondem à lógica da urgência e do mercado farmacêutico que acaba por induzir esses comportamentos imediatos. Considera-se que por meio da análise e discussão crítica da temática, pode-se subsidiar a capacitação de profissionais no campo da Educação em saúde e do trabalho da Enfermagem em particular, favorecendo, assim, os processos de autocuidado e de resolutividade terapêutica para os problemas da população idosa.
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Estoque domiciliar de medicamentos na comunidade ibiaense acompanhada pelo Programa Saúde da Família

Ribeiro, Maria Ângela January 2005 (has links)
É grande o uso e a disponibilidade de medicamentos no meio doméstico. Um estoque domiciliar de medicamentos pode influenciar nos hábitos de consumo dos moradores, favorecendo a automedicação e a reutilização de prescrições. Este estudo objetivou estudar o estoque de medicamentos na comunidade Ibiaense acompanhada pelo Programa Saúde da Família (PSF). Buscou-se descrever as características dos usuários, as condições de armazenamento, as classes terapêuticas e formas farmacêuticas, a procedência dos medicamentos e o custo dos medicamentos provenientes do Sistema Público de Saúde. Foram visitados 285 domicílios, no período de julho a setembro de 2004. Verificou-se que a média de medicamentos por domicílio foi de 8,4 e que 93,5% das famílias entrevistadas apresentaram pelo menos um medicamento em estoque. Os medicamentos estocados em maior número foram: analgésicos (11,15%), seguidos dos diuréticos (6,42%), antibacterianos para uso sistêmico (5,82%), antiinflamatórios (5,08%) e os antiácidos (4,10%). Embora seja considerável o número de medicamentos estocados nos domicílios, foi pequeno o número de medicamentos sem prescrição médica procedentes do Sistema Público de Saúde , sendo este um reflexo favorável dos serviços de Assistência Farmacêutica do Município. Por outro lado, foi verificado um elevado percentual de medicamentos adquiridos em farmácias sem a devida prescrição médica, 41,6%. Este percentual sugere uma inserção de medicamentos adquiridos por automedicação. Foi encontrado um percentual de 18,5% de medicamentos vencidos. O estoque domiciliar resulta de prescrições com quantidades superiores ao necessário para o tratamento (20%) , não cumprimento do tratamento prescrito (17%), aquisição por conta própria (9%) no Sistema Público de Saúde. O estudo sugere a necessidade de orientação dos usuários em relação a utilização e armazenamento dos medicamentos, de sistematização dos registros de dados com perspectiva de auxílio na gestão dos recursos, além de oferecer subsídios para adoção de decisões vinculadas ao processo de planejamento e execução das ações na Assistência Farmacêutica.
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Automedicação e prescrição medicamentosa em serviços públicos de atendimento de urgência odontológica

Silveira, Leonardo Spohr da January 2017 (has links)
Pacientes que procuram atendimento odontológico frequentemente relatam dor de variada intensidade, principalmente aqueles que buscam atendimento em caráter de urgência. Não é incomum que os pacientes busquem alívio de seus sintomas, previamente à consulta odontológica, por meio de medidas locais e/ou automedicação. Paralelamente, a prescrição de medicamentos é comum por parte dos cirurgiões-dentistas, em especial após o atendimento em caráter de urgência. Este estudo visou avaliar a intensidade da dor dentária relatada pelos pacientes, no momento da consulta, uso de medidas locais e os principais medicamentos utilizados pelos pacientes, por meio de automedicação, previamente à consulta odontológica, o relato de efeitos adversos e a influência que diferentes mídias (televisão, jornais e revistas) exercem no momento da aquisição de medicamentos. Também foram analisados os medicamentos prescritos e os diagnósticos realizados por profissionais que atuam em serviços de urgência odontológica, além de avaliação do nível de ansiedade dos pacientes atendidos, por meio da Escala de Ansiedade Dental de Corah e questionário do Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Para tal, foi realizado estudo observacional transversal, de caráter prospectivo, por meio de entrevista com 179 pacientes adultos, atendidos em Serviço de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar. A frequência de automedicação observada foi de 60,9%. Os principais medicamentos utilizados previamente à consulta foram analgésicos não opioides (54,2%). Pacientes que utilizaram antimicrobianos representaram 16,8% da amostra, sendo que 6,7% dos entrevistados utilizaram antimicrobianos por meio de automedicação. Efeitos adversos foram descritos por 21,5% dos pacientes que utilizaram medicamentos. Uso de medidas locais previamente à consulta foi descrito em 59 (33%) atendimentos. Aproximadamente um quarto dos entrevistados (25,7%) relatou se sentir influenciado por propagandas de medicamentos e já ter adquirido medicamentos por influência direta de propagandas. Houve associação estatisticamente significativa entre automedicação e relato de dores moderadas e intensas, assim como entre automedicação e o fato ser paciente muito ansioso, em avaliação realizada por meio do questionário de Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) (Testes Exatos de Fisher P< 0,05). Quanto ao padrão de prescrição, anti-inflamatórios não esteroides foram os medicamentos indicados com maior frequência (36,9%). Antimicrobianos foram prescritos em 65 (36,3%) atendimentos. Diagnósticos envolvendo patologias pulpares e periapicais foram os mais prevalentes (59,2%), sendo abertura coronária, medicação local e selamento o tratamento realizado na maioria dos casos (48%). Concluiu-se que automedicação é prática comum entre os pacientes que buscam serviço público odontológico de urgência. Presença de dores moderadas e intensas e alto nível de ansiedade podem contribuir para esta prática. Antiinflamatórios não esteroides e antimicrobianos são os medicamentos mais frequentemente prescritos pelos cirurgiões-dentistas após o atendimento. / Patients seeking dental care often report pain of varying intensity, especially those seeking urgent care. It is not uncommon for patients to seek relief from their symptoms, prior to dental consultation, through local measures and/or self-medication. Prescription of medications is common by dental surgeons, especially after urgent care. This study aimed to evaluate the intensity of dental pain reported by the patients at the time of consultation, use of local measures and the main medications used by the patients, through self-medication, prior to dental consultation, adverse effects and influences by social media (television, newspapers, magazines) at the moment of purchase of medicines. The drugs prescribed and the diagnoses performed by professionals working in dental emergency services were also analyzed, as well as an evaluation of the level of anxiety of the patients attended, through the Corah Dental Anxiety Scale and the Trait-State Anxiety Inventory questionnaire. A prospective, crosssectional observational study was conducted through an interview with 179 adult patients, attended at the Dental Emergency Service of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) and the Emergency Care Unit (UPA) Moacyr Scliar. The frequency of selfmedication observed was 60.9%. The main drugs used prior to the consultation were nonopioid analgesics (54.2%). Patients who used antimicrobials accounted for 16.8% of the sample, with 6.7% of those interviewed using antimicrobials by self-medication. Adverse effects were reported by 21.5% of patients using medication. Use of local measures prior to the dental appointment was described in 59 (33%) consultations. Approximately one quarter of respondents (25.7%) reported feeling influenced by drug advertisements and have already purchased drugs by direct influence of advertisements. There was a statistically significant association between self-medication prior to the consultation and reporting of moderate and severe pain, as well as between self-medication and the fact that the patient was very anxious, using the Trait-State Anxiety Inventory (STAI) questionnaire (Fisher's Exact Tests P <0.05). Regarding to the prescription pattern, non-steroidal anti-inflammatory drugs were the most frequently indicated medications (36.9%). Antimicrobials were prescribed in 65 (36.3%) dental appointments. Diagnoses involving pulp and periapical pathologies were the most prevalent (59.2%), being coronary opening, local medication and sealing the treatment performed in most cases (48%). It was concluded that self-medication is common practice among patients seeking urgent dental public service. Presence of moderate and intense pain and high level of anxiety can contribute to this practice. Non-steroidal anti-inflammatory drugs and antimicrobials are medications most frequently prescribed by dentists after care.
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Automedicação em comunidades ribeirinhas na região do Médio Solimões Amazonas / Self-medication in riverside communities in the middle portion of the Solimões River Amazonas

Abel Santiago Muri Gama 19 October 2016 (has links)
Introdução: A automedicação é uma prática frequente em diferentes culturas, que pode ser usada como estratégia para resolução de pequenos problemas de saúde, especialmente em populações cujo acesso a serviços de saúde é restrito. No entanto, essa prática pode, também, ocasionar reações adversas graves, resistência microbiana, interações medicamentosas e gastos desnecessários, especialmente em grupos economicamente desfavorecidos e socialmente excluídos como ocorre com os povos ribeirinhos. Objetivo: Analisar a prática de automedicação e fatores associados entre ribeirinhos da região do Médio Solimões - Amazonas. Método: Estudo transversal de base populacional realizado nas comunidades ribeirinhas do município de Coari - Amazonas. A amostra probabilística foi composta por 492 ribeirinhos adultos. A coleta de dados foi realizada nas comunidades por meio de um questionário composto por variáveis independentes: socioeconômicas, demográficas, de acesso aos serviços de saúde, consumo de drogas lícitas, enfermidades autorrelatadas e informações sobre o consumo de medicamentos. A variável dependente automedicação foi avaliada pelo uso de pelo menos um medicamento sem prescrição médica ou de dentista, nos últimos 30 dias. Na análise dos dados utilizou-se testes do Qui-quadrado ou exato de Fischer, teste t de Student ou de Wilcoxon-Mann-Whitney e regressão logística binária hierarquizada. Resultados: A prevalência da automedicação foi de 76,3%. Dor de diferentes origens (58,1%) foi o principal motivo que levou à automedicação. Analgésicos (57,5%) e antimicrobianos (13,0%) foram os medicamentos mais utilizados. Os fatores associados à automedicação foram sexo masculino (OR=2,20; IC=1,21-4,01), faixa etária entre 18 a 39 anos (OR=2,50; IC=1,06-5,91), não procura por serviços de saúde (OR=2,90; IC=1,66-5,09), tempo de deslocamento da comunidade à zona urbana entre 1 a 4 horas (OR=2,84; IC=1,26-6,41) e maior que 4 horas (OR=5,27; IC=2,18-12,74), ter o hábito de consumo de medicamentos alopáticos por conta própria (OR=3,14; IC=1,49-6,61). Conclusões: Na população ribeirinha, a prática elevada da automedicação reflete a necessidade de busca de autocuidado pelas pessoas, sobretudo decorrente do restrito acesso aos serviços de saúde. / Introduction: Self-medication is a frequent practice in different cultures, and it can be used as a strategy to solve minor health problems, especially among populations with restricted access to health care services. However, such a practice may cause serious adverse reactions, microbial resistance, drug interactions and unnecessary expenses, mainly for economically disadvantaged and socially excluded groups like the riverside communities. Objective: To analyze the self-medication practice and its related factors among riverside communities in the region of the Middle portion of the Solimões River Amazonas State, Brazil. Method: Cross-sectional, population-based study carried out among riverside communities in the municipality of Coari Amazonas State, Brazil. The probability sampling comprised 492 adult riverside dwellers. Data collection was held in the communities by means of a questionnaire including independent variables: socioeconomic, demographic ones, access to health care services, drug therapy, self-reported illnesses, and information on medication use. Medication dependent variable was assessed by the use of at least one drug without medical or dentists prescription in the past 30 days. For the data analysis, Chi-square test or Fischers exact test, Students t or Wilcoxon-Mann-Whitney tests, and hierarchical binary logistic regression were used. Results: Self-medication prevalence was 76.3%. Pain from different origins (58.1%) was the main reason for self-medication. Painkillers (57.5%) and antimicrobial medication (13.0%) were the most used drugs. Self-medication related factors were males (OR=2.20; CI=1.21-4.01), age range between 18 and 39 years (OR=2.50; CI=1.06-5.91), not search for health care services (OR=2.90; IC=1.66-5.09), travel time from the community to the urban center between 1 and 4 hours (OR=2.84; CI=1.26-6.41), and over 4 hours (OR=5.27; CI=2.18-12.74), habit of self-medication for allopathic drugs (OR=3.14; CI=1.49-6.61). Conclusions: High self-medication practice among the riverside population reflects the need for turning to self-medication, mainly due to the restricted access to health care services.
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Como manda o figurino : práticas terapêuticas entre idosos de Porto Alegre

Souza, Aline Corrêa de January 2005 (has links)
Observa-se que indivíduos e idosos, particularmente, utilizam diversas práticas terapêuticas, buscando o alívio ou a cura de algum desconforto físico ou mental. Culturalmente, em diferentes sociedades, os indivíduos utilizam-se de vários recursos para manter-se com saúde; além das práticas "formais", fazem uso de fórmulas caseiras ou medicamentos que possuem em casa. Com este estudo objetivou-se conhecer e compreender o uso de práticas terapêuticas entre idosos residentes em área urbana, na Zona Leste do município de Porto Alegre. Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. Foram desenvolvidas entrevistas semi-estruturadas com 24 idosos. Processou-se a caracterização sociodemográfica desses idosos e a análise temática das informações coletadas. Os idosos entrevistados eram na maioria do sexo feminino, com média de idade de 68 anos, tinham 4 anos completos de estudos, e renda familiar, em média, de três salários mínimos, a metade dentre eles possuía convênio de saúde particular. Para metade dos idosos entrevistados a saúde era considerada como ausência de doença, outra parcela considerava que o processo saúde e doença está diretamente ligado aos usos sociais do corpo, como, por exemplo, o trabalho e a realização de atividades diárias. Dentre os participantes 4 referiram a saúde como um processo mais complexo no sentindo de qualidade de vida, dependente de fatores biopsicossocias. A principal prática terapêutica referida pelos entrevistados foi a automedicação. Dessa forma, verifica-se que mesmo as práticas terapêuticas informais sofreram um processo de medicalização. O uso de chás caseiros restringe-se a problemas considerados comuns. A outra prática terapêutica referida pelos idosos foi a busca por um profissional médico. Esse fato foi evidenciado principalmente entre aqueles que possuem convênios de saúde. A busca por terapeutas populares foi a prática menos referida. Acredita-se que isso foi influenciado pela presença do profissional de saúde e pelo receio de serem "repreendidos". Outro fato que se observou foi a utilização simultânea de diferentes práticas terapêuticas. O que motiva a escolha por uma, ou outra alternativa, é a duração e a gravidade do desconforto físico e acessibilidade dos recursos terapêuticos. Observou-se um processo crescente de medicalização entre os entrevistados, influenciado pelo mercado da saúde e também pela mídia. Isso pode ser verificado pela busca de soluções mágicas e sem esforços que são a primeira opção, pois respondem à lógica da urgência e do mercado farmacêutico que acaba por induzir esses comportamentos imediatos. Considera-se que por meio da análise e discussão crítica da temática, pode-se subsidiar a capacitação de profissionais no campo da Educação em saúde e do trabalho da Enfermagem em particular, favorecendo, assim, os processos de autocuidado e de resolutividade terapêutica para os problemas da população idosa.
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Estoque domiciliar de medicamentos na comunidade ibiaense acompanhada pelo Programa Saúde da Família

Ribeiro, Maria Ângela January 2005 (has links)
É grande o uso e a disponibilidade de medicamentos no meio doméstico. Um estoque domiciliar de medicamentos pode influenciar nos hábitos de consumo dos moradores, favorecendo a automedicação e a reutilização de prescrições. Este estudo objetivou estudar o estoque de medicamentos na comunidade Ibiaense acompanhada pelo Programa Saúde da Família (PSF). Buscou-se descrever as características dos usuários, as condições de armazenamento, as classes terapêuticas e formas farmacêuticas, a procedência dos medicamentos e o custo dos medicamentos provenientes do Sistema Público de Saúde. Foram visitados 285 domicílios, no período de julho a setembro de 2004. Verificou-se que a média de medicamentos por domicílio foi de 8,4 e que 93,5% das famílias entrevistadas apresentaram pelo menos um medicamento em estoque. Os medicamentos estocados em maior número foram: analgésicos (11,15%), seguidos dos diuréticos (6,42%), antibacterianos para uso sistêmico (5,82%), antiinflamatórios (5,08%) e os antiácidos (4,10%). Embora seja considerável o número de medicamentos estocados nos domicílios, foi pequeno o número de medicamentos sem prescrição médica procedentes do Sistema Público de Saúde , sendo este um reflexo favorável dos serviços de Assistência Farmacêutica do Município. Por outro lado, foi verificado um elevado percentual de medicamentos adquiridos em farmácias sem a devida prescrição médica, 41,6%. Este percentual sugere uma inserção de medicamentos adquiridos por automedicação. Foi encontrado um percentual de 18,5% de medicamentos vencidos. O estoque domiciliar resulta de prescrições com quantidades superiores ao necessário para o tratamento (20%) , não cumprimento do tratamento prescrito (17%), aquisição por conta própria (9%) no Sistema Público de Saúde. O estudo sugere a necessidade de orientação dos usuários em relação a utilização e armazenamento dos medicamentos, de sistematização dos registros de dados com perspectiva de auxílio na gestão dos recursos, além de oferecer subsídios para adoção de decisões vinculadas ao processo de planejamento e execução das ações na Assistência Farmacêutica.
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Análise da propaganda de medicamentos em farmácias comunitárias privadas do município de Niterói e da percepção do usuário sobre sua influência no consumo de medicamentos de venda livre

Silva, Patricky Santos 31 January 2018 (has links)
Submitted by Biblioteca da Faculdade de Farmácia (bff@ndc.uff.br) on 2018-01-31T13:40:32Z No. of bitstreams: 1 Patricky Santos Silva.pdf: 2738268 bytes, checksum: 8f3dfb866a4376c788caa83d1ffa176f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-31T13:40:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patricky Santos Silva.pdf: 2738268 bytes, checksum: 8f3dfb866a4376c788caa83d1ffa176f (MD5) / A propaganda de medicamentos influencia diretamente os usuários quanto à decisão do medicamento a ser utilizado. Esta estratégia de marketing, muitas vezes, amplia os benefícios do uso e oculta os problemas relacionados à administração destas tecnologias. O objetivo deste trabalho foi verificar o atendimento da propaganda direcionada ao público leigo veiculada em farmácias comunitárias frente à RDC nº 96/2008. Além disso, investigou-se a percepção dos usuários sobre o impacto da propaganda na automedicação e se o descumprimento da legislação expôs o usuário a riscos. Entre janeiro e junho de 2016 foram visitadas 72 farmácias para o recolhimento de peças publicitárias e a realização de entrevistas com 384 usuários. Foram analisadas 379 peças inéditas. Para 97,7% dos entrevistados a propaganda de medicamentos exerceu alguma influência na escolha das pessoas e para 75% das pessoas que notaram a existência da propaganda dentro da farmácia, a mesma, exerceu influência em sua escolha. Cerca de 99,5% das peças publicitárias continham algum tipo de irregularidade com média de 5,1 irregularidades por peça. Os fármacos com ação no trato gastrointestinal (24,6%), os analgésicos e/ou antitérmicos (24,5%) e os polivitamínicos (22,8%) estão entre as classes de produtos que foram as mais propagandeadas e as que foram mais adquiridas por automedicação. Os resultados demonstram a necessidade de revisão da legislação e do atual modelo regulador, uma vez que, apesar da propaganda atingir e influenciar a grande maioria da população estudada, a qualidade das peças publicitárias permanece preocupante, permanecendo assim, como um risco sanitário, uma vez que as peças tendem a potencializar a prática da automedicação a partir da ocultação dos riscos e supervalorização dos benefícios partir de informações, muitas das vezes infundadas e inverídicas / Drug advertising directly influences users as to which drug to use. This marketing strategy often extends the benefits of using and hides the problems related to the administration of these technologies. The objective of this work is to verify the service of the advertisement directed to the lay public conveyed in community pharmacies to the RDC nº 96/2008. In addition, we investigated the perception of users about the impact of advertising on self-medication and whether non-compliance with legislation could expose the user to risks. Between January and June of 2016 were visited 72 pharmacies for the collection of publicity pieces and simultaneous interviews with 384 users. We analyzed 379 unpublished pieces. For 97.7% of the interviewed, drug advertising has some influence on the choice of people and for 75% of the people who noticed the existence of the advertisement within the pharmacy, it exerted influence on their choice. About 99.5% of the advertising pieces contained some type of irregularity with an average of 5.1 irregularities per piece. The drugs with action in the gastrointestinal tract (24.6%), analgesics and / or antipyretics (24.5%) and polyvitamins (22.8%) are among the classes that are most advertised and those that are most acquired by Self-medication. The results show the need to revise the legislation and the current regulatory model, since, despite the fact that advertising reaches and influences the great majority of the studied population, the quality of the advertisement remains worrying and remains a health risk once That the pieces tend to enhance the practice of self-medication by hiding risks and overvaluing benefits from information, often unfounded and untrue
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Prática de automedicação entre estudantes da área de enfermagem de uma instituição de ensino privada / Practice of self-prescription among nursing students in a private educational institution / Práctica de la automedicación entre los estudiantes en las áreas de educación en enfermería de una institución privada

Machado, Karine de Freitas Cáceres January 2008 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2008. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-12-05T18:52:00Z No. of bitstreams: 1 karinemachado.pdf: 2627104 bytes, checksum: e0c217d678204e324c9989dee9948c1d (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-12-06T18:55:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 karinemachado.pdf: 2627104 bytes, checksum: e0c217d678204e324c9989dee9948c1d (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-06T18:55:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 karinemachado.pdf: 2627104 bytes, checksum: e0c217d678204e324c9989dee9948c1d (MD5) Previous issue date: 2008 / A automedicação é uma forma comum de auto-atenção à saúde, consistindo no consumo de um produto sem prescrição médica, inserida em todos os contextos sociais e culturais. Este estudo objetiva investigar as razões que determinam a prática de automedicação entre estudantes do Curso de Graduação em Enfermagem e estudantes do Curso Técnico de Enfermagem de uma instituição de ensino privada em uma cidade do interior do RS. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, desenvolvido junto a um grupo de dez estudantes. Os dados foram coletados em outubro de 2007, através de entrevistas semi-estruturadas com questões norteadoras que visavam responder aos objetivos propostos. Os resultados foram organizados em quatro áreas temáticas: medicamentos utilizados pelos estudantes; conhecimento do contexto legal da automedicação; finalidade da automedicação na visão dos estudantes; e meios utilizados para a aquisição das medicações. Na primeira temática evidenciou-se que os analgésicos/antitérmicos, antiinflamatórios e medicamentos controlados são os medicamentos mais utilizados pelos estudantes. Já na segunda temática é abordado o conhecimento que os estudantes possuem a respeito das reações adversas das medicações, os aspectos positivos e negativos dessa prática e o conhecimento adquirido após a utilização de medicamentos na automedicação. A terceira temática evidencia o tempo como uma dimensão que instiga a automedicação assim como o alívio dos sintomas. Na última temática o meio mais utilizado à aquisição dos medicamentos para praticar a automedicação é a aquisição direta na farmácia. A partir dos resultados conclui-se que a prática da automedicação é comum entre os estudantes da instituição de ensino onde os dados foram coletados, o que evidencia a necessidade de uma intercessão junto aos estudantes quanto ao uso racional dos medicamentos à automedicação responsável. Essas intercessões poderiam ser mais efetivas durante a formação dos profissionais da saúde na busca de prescrições racionais, prevenções de possíveis agravos causados por consumo inadequado de determinadas medicações e um controle mais rígido e atuante dos governantes fazendo cumprir a legislação sanitária vigente. / Self-prescription is a common way of self-attention to health, consisting in the consumption of a product without the doctor’s prescription, inserted in all social and cultural contexts. This study investigating the reasons which determine the practice of self-prescription among university students of the Nursing course and the ones from the Technical Nursing course in a private institution of a city in the inland of RS state. It is about a descriptive study with a qualitative approach developed in a tenstudent group. Data were collected in October 2007 through semi-structured interviews and has questions which try to answer the proposed objectives. The results were sorted out in four theme areas: medicine used by the students; the knowledge on self-prescription context; the means used in order to acquire this medicine. It was highlighted, in the first theme, the analgesic/anti-thermos, the antiinflammatory and controlled medicine is the most consumed medicine by the students. In the second theme, it is approached the knowledge that these students have on the adverse reactions that might be caused by the medicine, the positive and negative aspects of this practice and the acquired knowledge after using these drugs without a proper doctor’s prescription. The third theme points out the time as a dimension that stimulates self-prescription as a way to relieve the symptoms of a disease. In the last theme, the most used means is the acquisition of medicine to be taken without prescription by buying it in drugstores. From these results, it is concluded that the practice of self-medication is usual among the students of the institution where these data were taken from what makes clear that there is the need of interfering in this practice in order the students are able to take them rationally. This practice may be effective during their formation so that they can avoid serious illnesses caused by self-prescription of certain drugs and have access of a more strict control of the governments, who must follow the current sanitary legislation. / La automedicación es una forma de auto-cuidado de la salud, consistente en el consumo de un producto sin receta, entró en todos los contextos sociales y culturales. Este estudio tiene como objetivo investigar las razones que determinan la práctica de la libre entre los universitarios del curso de Enfermería y estudiantes de la carrera técnica de Enfermería, una institución privada de educación en una ciudad del interior del RS. Se trata de un estudio descriptivo de la naturaleza, con un enfoque cualitativo, desarrollado entre un grupo de diez estudiantes. Los datos fueron recolectados en octubre de 2007, a través de entrevista semi-estructurada con preguntas rectores encaminados a satisfacer los objetivos. Los resultados se organizaron en cuatro áreas temáticas: el uso de drogas por los estudiantes; conocimiento del contexto de la automedicación; propósito de La automedicación en la visión de los estudiantes, y los medios utilizados para la compra de medicamentos. En la primera edición puso de manifiesto que el analgésico /antitermic, la lucha contra las drogas controladas y los medicamentos son los más utilizados por los estudiantes. En el segundo tema se trata con el conocimiento que tienen los estudiantes acerca de las reacciones adversas de los medicamentos, los aspectos positivos y negativos de esta práctica y los conocimientos adquiridos después de la utilización de los medicamentos en la automedicación. El tercer tema se muestra el tiempo como una dimensión que hace un llamamiento a la autodeterminación y el alivio de los síntomas. En el último número el más utilizado para la compra de medicamentos para la libre práctica es la compra directa a la farmacia. A partir de los resultados llegó a la conclusión de que la práctica de la automedicación es común entre los estudiantes de la universidad donde se recopilaron los datos, poniendo de relieve la necesidad de intercesión con los estudiantes sobre el uso racional de los medicamentos a la libre responsable. Estos intercesión podría ser más eficaz para la formación de los profesionales de la salud en la búsqueda racional de los requisitos, la prevención de posibles daños causados por la falta de ingesta de ciertos medicamentos y una mayor rigidez y control activo del gobierno de hacer cumplir la legislación sanitaria vigente.
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Automedicação em crianças e adolescentes : inquerito populacional nos municipios de Limeira e Piracicaba, Estado de São Paulo / Self-medication in children and adolescentes : population-base study in the municipalities of Limeira and Piracicaba, state of So Paulo

Tourinho, Francis Solange Vieira 16 May 2008 (has links)
Orientador: Fabio Bucaretchi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T14:44:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tourinho_FrancisSolangeVieira_D.pdf: 4640374 bytes, checksum: 2b36c48e1a918184ac45857ce3838cb0 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência da automedicação em crianças e adolescentes dos municípios de Limeira e Piracicaba (estado de São Paulo), em relação à indicadores sociodemográficos e da utilização de serviços de saúde (público ou privado) e, numa 2ª etapa, avaliar as características das farmácias domiciliares e sua relação com a automedicação. Realizou-se um estudo descritivo tipo inquérito populacional domiciliar, entre 8 de setembro de 2003 e 7 de setembro de 2004, de uma amostra aleatória simples de ambos os municípios, constituída de 772 moradores procedentes de 85 setores censitários selecionados por meio de amostragem por conglomerado. Critérios de inclusão: idade 'menor ou igual¿ 18 anos; entrevista obrigatória com um dos responsáveis legais; inventário da farmácia domiciliar; ter consumido pelo menos um medicamento nos 15 dias prévios à data da entrevista. Segundo a orientação de uso de medicamentos os participantes foram divididos em 2 grupos de estudo: automedicação (orientação leiga) e prescrição médica. Realizados análise descritiva das variáveis, testes de associação linear e regressão logística múltipla. Noventa e um virgula três por cento das famílias estocavam medicamentos no domicílio além dos prescritos para o tratamento vigente, restringindo, na 2ª etapa, a análise de 705 farmácias domiciliares. A prevalência da automedicação foi de 56,6%. Os principais responsáveis e indutores da automedicação foram as mães (51%) e funcionários de farmácia (20,1%). Os principais grupos de medicamentos administrados na automedicação foram: analgésicos/antipiréticos e antiinflamatórios não hormonais (52,9%); medicações de ação nos tratos respiratório (15,4%) e gastrintestinal (9,6%); e antibióticos sistêmicos (8,6%). As situações que mais motivaram a automedicação foram afecções respiratórias (17,2%), febre (15%) e cefaléia (14%). Indivíduos na faixa etária de 7-18 anos (razão de chances, RC= 2,81) e usuários de serviços públicos de saúde (RC= 1,52) apresentaram risco aumentado de automedicação. Em relação às farmácias domiciliares, foram identificados 3.619 medicamentos (média= 5,1/ domicílio; 79,6% especialidades farmacêuticas). Os principais cômodos de estoque foram os dormitórios (47,5%), cozinha (29,9%) e banheiros (14,6%); 76,5% em caixas de papelão e 22,4% de fácil acesso para crianças com idade < 6 anos. Considerando somente as especialidades farmacêuticas (n= 2.891), as mais freqüentes foram analgésicos/antipiréticos (26,8%) e antibióticos sistêmicos (15,3%), sendo o estoque desses medicamentos significativamente mais elevado no grupo automedicação (p < 0,01). Guardar medicamentos nos banheiros (razão de chances = 1,59) e grau de instrução dos responsáveis legais 'menor ou igual¿ 4 anos do ensino fundamental (razão de chances = 2,4) denotou maior risco de automedicação. Pôde se concluir que é comum armazenar medicamentos nos domicílios, sendo elevada a prevalência da automedicação em crianças e adolescentes / Abstract: The aim of this study was to establish the prevalence of self-medication in children and adolescents in the municipalities of Limeira and Piracicaba, state of São Paulo, and to correlate the results with sociodemographic indicators and with the use of health care services (public or private). In a second stage, we did the evaluation of home pharmacies supplies and correlate it with self-medication. This is a descriptive population-based study of a simple random sample from the two municipalities, comprised of 772 inhabitants from 85 urban census sectors selected through cluster sampling. Inclusion criteria: age = 18 years; interview with one parent/tutor; consumption of at least one drug in the previous 15 days; inventory of home pharmacies. Subjects were divided into two study groups according to their pattern of drug use: self-medication (lay advice) and medical prescription. Linear association tests, descriptive analysis of variables and multiple logistic regression tests were carried out to analyze data. It was found that 91.3% of the 772 families stored medicines at home in addition to those prescribed for treatment, restricting ¿ during the second stage ¿ the analysis to 705 home pharmacies. The prevalence of self-medication was 56.6%. Mothers (51%) and drugstore employees (20.1%) were most frequently responsible for self-medication. The main groups of self-prescribed drugs were: analgesic/antipyretic and non-hormonal anti-inflammatory drugs (52.9%); drugs acting on the respiratory tract (15.4%) and gastrointestinal drugs (9.6%); and systemic antibiotics (8.6%). The situation that most commonly motivated self-medication were respiratory diseases (17.2%), fever (15%), and headache (14%). Subjects in the age group of 7-18 years (odds ratio= 2.81) and public health care users (odds ratio = 1.52) showed increased risk for self-medication. Regarding the home pharmacies, a total of 3,619 stored medicines were identified (mean= 5.1/ home; 79.6% pharmaceutical drugs). The most frequent storage places were bedroom (47.5%), kitchens (29.9%) and bathroom (14.6%); 76.5% had been storage in cardboard boxes and 22.4% within easy children reach (< 6 yr old). Regarding only pharmaceutical drugs (n= 2,891), the main groups supplies were identified as analgesic/antipyretic (26.8%) and systemic antibiotics (15.3%), both significantly associated with self-prescription (p < 0.01). Save medicines in the bathroom (odds ratio = 1.59) and low level of education of parents/tutors (= 4 yr of elementary school; odds ratio = 2.40) showed increased risk for self-medication. We may conclude that storage medicines is a common situation and that is high the prevalence of self-medication in children and adolescents / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Convivendo com uma ajuda que atrapalha: o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia / Living with help that bothers: the meaning of medication therapy for schizophrenia patients

Kelly Graziani Giacchero Vedana 16 December 2011 (has links)
A esquizofrenia é um transtorno mental que provoca a desorganização de diversos processos mentais. Trata-se de uma condição crônica com expressivo impacto em termos de sobrecarga pessoal e social. O tratamento medicamentoso contínuo é necessário para evitar recaídas e manter o paciente no melhor nível de funcionamento possível. Este estudo teve como objetivo compreender o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia, em sua perspectiva e na de seu familiar, e formular um modelo teórico sobre o fenômeno estudado. Para tanto, foi adotado como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e, como referencial metodológico, a Teoria Fundamentada nos Dados. A pesquisa foi desenvolvida em um Serviço Ambulatorial de Clínica Psiquiátrica de um hospital universitário, um Núcleo de Saúde Mental e um CAPS II, localizados no interior do estado de São Paulo - Brasil. Pelo processo de amostragem teórica, foram selecionados para o estudo 36 pessoas com esquizofrenia e 36 familiares. A entrevista e a observação foram as principais estratégias utilizadas para a obtenção dos dados que foram coletados no período de 2008 a 2010. Os dados coletados foram transcritos e, posteriormente, analisados em três etapas: codificação aberta, axial e seletiva. Verificou-se que, ao ser acometido pela esquizofrenia, o paciente percebe-se \"vivendo dias difíceis\" e identifica no medicamento uma possibilidade de melhora. \"Pesando o custo-benefício do medicamento\" e \"identificando obstáculos e incentivos para o tratamento\" o paciente implementa estratégias \"agindo em busca de alívio\" para o sofrimento causado pela esquizofrenia ou pelo tratamento medicamentoso. Entretanto, esse indivíduo se julga \"permanecendo em um labirinto\", pois não encontra uma saída para livrar-se do transtorno e da necessidade da farmacoterapia. A experiência descrita se centraliza no fenômeno \"CONVIVENDO COM UMA AJUDA QUE ATRAPALHA\" que representa o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia. A teoria aqui apresentada fornece uma compreensão abrangente, contextualizada, motivacional e empática da realidade vivenciada pelo paciente. Desse modo, o presente estudo oferece subsídios para o planejamento da assistência a essa clientela e aponta elementos a serem investigados. / Schizophrenia is a mental disorder that provokes the disorganization of several mental processes. It is a chronic condition with considerable impact in terms of personal and social burden. Continuous medication treatment is needed to avoid relapses and maintain the patient at the best possible functioning level. This study aimed to understand the meaning of medication therapy for schizophrenia patients, from their own perspective and that of their relative, and to formulate a theoretical model for the study phenomenon. Therefore, Symbolic Interactionism was adopted as the theoretical framework, and Grounded Theory as the methodological framework. The research was developed at a Psychiatric Clinical Outpatient Service of a teaching hospital, a Mental Health Center and a CAPS II located in the interior of São Paulo State - Brazil. Through a theoretical sampling process, 36 schizophrenia patients and 36 relatives were selected for the study. Interview and observation were the main strategies used for data collection, between 2008 and 2010. The collected data were transcribed and later analyzed in three phases: open, axial and selective coding. It was verified that, when the schizophrenia affects them, the patients perceive that they are \"going through difficult times\" and identify the medication as a possibility for improvement. \"Weighing the cost-benefit of the medication\" and \"identifying treatment obstacles and incentives\", the patients put in practice strategies \"acting in search of relief\" for the suffering the schizophrenia or medication treatment causes. These patients, however, consider that they \"continue in a labyrinth\", as they do not find a way out to get rid of the disorder and the need for the drug therapy. The described experience centers on the phenomenon \"LIVING WITH HELP THAT BOTHERS\", which represents the meaning of the medication therapy for schizophrenia patients. The theory presented here provides a broad, contextualized, motivational and empathetic understanding of the reality these patients experience. Thus, this study offers support to plan care for these clients and appoints elements for further research.

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