• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 59
  • Tagged with
  • 59
  • 30
  • 30
  • 26
  • 23
  • 19
  • 12
  • 9
  • 9
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Construção e validação de instrumento para avaliação da prática de automedicação realizada por pacientes com desordens temporomandibulares

Dias, Isabela Maddalena 06 July 2015 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-08-29T12:12:44Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-30T14:31:02Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2017-08-30T14:31:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-07-06 / O termo desordens temporomandibulares (DTM) refere-se a um conjunto de problemas clínicos dolorosos e/ou funcionais que pode acometer o sistema estomatognático, representando uma importante causa de dor crônica na região orofacial. Muitos pacientes com queixas constantes associadas ao distúrbio consideram a automedicação como meio mais rápido e prático para aliviar suas dores e não procuram ajuda de um profissional. Atualmente não há na literatura um instrumento específico para avaliar a prática de automedicação em pacientes com DTM, sendo objetivo do presente estudo construir e validar um questionário com essa finalidade. A primeira etapa para construção do instrumento foi a fase qualitativa, na qual, para que fossem gerados itens para construção do instrumento foram realizadas uma ampla revisão da literatura sobre os temas envolvidos no estudo, entrevistas semiestruturadas com pacientes com DTM e a dinâmica do grupo focal. Após essas etapas o material gerado foi criteriosamente lido e avaliado para que se iniciasse a construção do instrumento. Elaborou-se a primeira versão do questionário, sendo as perguntas desenvolvidas com base em escala de Likert, com cinco opções de resposta. A primeira versão do instrumento resultou em 62 questões divididas em 4 dimensões: DTM/Dor orofacial, medicamentos utilizados, opinião/atitudes com relação à automedicação, atendimento/tratamento das DTM. Após a validação de face realizada por um comitê de especialistas, alguns itens foram excluídos e outros criados, assim como a ordem dos mesmos foi alterada, para facilitar a leitura do pesquisador, porém sem permitir respostas semelhantes devido à sequência de perguntas muito parecidas. A versão para pré-teste apresentava 48 perguntas, e apesar de nenhuma das questões apresentar um grau de incompreensão maior que 20%, sete questões foram excluídas, por serem consideradas repetitivas e com pouca diferença do poder explicativo, quando comparadas a outras perguntas, após avaliação inicial dos dados. A versão para validação com 41 itens, foi aplicada em uma amostra de 110 pacientes com diagnóstico de DTM de acordo com os critérios do RDC/TMD (1992). De acordo com análise fatorial, 7 questões com carga abaixo de 0,30 foram retiradas, sendo sua versão final bifatorial, composta por 34 perguntas. A análise da consistência interna e estabilidade temporal resultou em valores de 0,844 do coeficiente de Alfa de Cronbach e 0,810 do coeficiente Kappa, respectivamente, indicando que o questionário apresenta confiabilidade e capacidade de reprodutibilidade, tendo propriedades satisfatórias para o objetivo que se propõe. Como objetivo final de classificar os pacientes de acordo com o grau/intensidade de automedicação, foi proposta uma classificação que permitiu discriminar em 3 grupos distintos quanto à exposição da automedicação: leve (34-81 pontos), moderado (82-103 pontos), severo (104-170 pontos) com base na pontuação do escore bruto de automedicação. Foi verificada maior prevalência (46,4%) de casos moderados de automedicação. Em síntese, espera-se que o instrumento construído possa contribuir para o desenvolvimento de mais estudos que avaliem a automedicação associada às DTM. A partir de uma maior discussão do assunto na literatura da área, será possível difundí-lo, esclarecendo importantes questões associadas à prática estudada, visando, principalmente, a sua redução. / The term temporomandibular disorders (TMD) refers to a set of clinical problems involving pain and/or dysfunction that can affect the stomatognathic system, representing a major cause of chronic pain in the orofacial region. Many patients with constant complaints associated with such disorders consider self-medication the fastest and most convenient way to ease their pain, and do not seek help from a professional. Currently there is no specific instrument found in the literature to assess the practice of self-medication in patients with TMD, thus the objective of this study was to construct and validate a questionnaire for this purpose. The first step in constructing the instrument was the qualitative phase, in which a comprehensive review of the literature on the subjects involved in the study, semi-structured interviews with TMD patients, and focus group dynamics were carried out in order to generate items for constructing the instrument. The generated material was then carefully read and evaluated in order to begin construction of the instrument. The first version of the questionnaire was developed, with questions based on five-point Likert scale response options. The first version of the instrument resulted in 62 questions divided into four dimensions: TMD / orofacial pain, medications used, opinions / attitudes regarding self-medication, care / treatment of TMD. Aftervalidation performed by a committee of experts, some items were excluded and others created, and their order was amended as well, to facilitate reading by the researcher, but without allowing similar responses due to the sequence of very similar questions. The pre-test version had 48 questions, and although none of the questions presented a misunderstanding rate greater than 20%, seven questions were excluded for being considered repetitive, and with little difference in the explanatory power compared to the other questions, after initial assessment of the data. The version for validation, with 41 items, was administered to a sample of 110 patients diagnosed with TMD according to the criteria of the RDC/TMD (1992). According to factor analysis, 7 questions with loadings below 0.30 were taken out, with the final version consisting of 34 questions. The analysis of internal consistency and temporal stability resulted in values of 0.844 for Cronbach's alpha coefficient and 0.810 for the Kappa coefficient, respectively, indicating that the questionnaire presents reliability and reproducibility, having satisfactory properties for its proposed objective. As to the ultimate goal of classifying patients according to the degree / intensity of self-medication, a classification was proposed that allowed discrimination into three distinct groups regarding self-medication exposure: mild (34-81 points), moderate (82-103 points), severe (104-170 points), based on the total for the self-medication raw score. Highest prevalence (46.4%) was observed for moderate cases of self-medication. In summary, it is hoped that the resulting instrument will contribute to the development of further studies assessing the self-medication associated with TMD. From further discussion of the subject in the literature, it will be possible to disseminate more information, clarifying important issues associated with the practice under study, aiming mainly at its reduction.
42

Perfil da automedicação em idosos residentes em Campinas, São Paulo = Self medication profile in the elderly living in Campinas - São Paulo / Self medication profile in the elderly living in Campinas - São Paulo

Oliveira, Marcelo Antunes, 1978- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Priscila Maria Stolses Bergamo Francisco / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T03:11:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_MarceloAntunes_M.pdf: 1564901 bytes, checksum: f7e3ecf4821c06b1c5f43ec0e9968920 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O padrão de utilização de medicamentos, bem como a automedicação, têm sido amplamente investigados em estudos epidemiológicos nacionais e internacionais. Considerando-se o acelerado envelhecimento populacional e a demanda por informações locais para o planejamento e a gestão em saúde, o objetivo do presente estudo foi contribuir para a investigação de fatores associados à automedicação em idosos, identificando os principais fármacos consumidos por esta população sem a prescrição de um profissional habilitado. Trata-se de um estudo transversal de base populacional realizado a partir de registros de indivíduos com 60 anos ou mais, disponíveis na amostra do Inquérito de Saúde no município de Campinas (ISACamp) realizado em 2008-2009. Dos 1.515 idosos que responderam questões sobre medicamentos, 80,4% referiram uso de ao menos um medicamento nos três dias anteriores à pesquisa. Desses, 91,1% relataram consumo exclusivo de medicamentos prescritos e o restante (8,9%), uso simultâneo de prescritos e não prescritos. Após ajuste, idade > 80 anos, hipertensão arterial, presença de doenças crônicas, procura por serviços de saúde, realização de consultas odontológicas e filiação a plano médico de saúde estiveram associadas negativamente, e renda familiar per capita, positivamente à automedicação. Os fármacos sem prescrição mais consumidos foram dipirona, ácido acetilsalicílico (AAS), diclofenaco, Ginkgo biloba, paracetamol e medicamentos homeopáticos. Principalmente entre idosos, a assistência farmacêutica deve ser priorizada para evitar o uso incorreto de medicamentos e garantir o acesso aos fármacos necessários para a prevenção de agravos, tratamento e cura das doenças / Abstract: The pattern of drug use and self-medication, have been widely investigated in national and international epidemiological studies. Considering the rapid population aging and the demand for local information for planning and management in health, the objective of this study was to contribute to the investigation of factors associated with self-medication in older adults, identifying the main drugs consumed by this population without a prescription a qualified professional. A cross-sectional population-based study with clustered two-stage sampling was conducted from records of individuals aged 60 years or more, available in the sample of Health Survey in Campinas (ISACamp - 2008/2009). Of the 1,515 elderly studied, 80.4% reported using at least one drug duringthe three days preceding the survey. Of these, 91.1% reported the use of prescription drugs only and the remainder (8.9%) reported simultaneous use of prescribed and non prescribed drugs. After adjustment, a negative association between age > 80 years, hypertension, chronic diseases, use of health services, dental consultations and adherence to a medical plan,and self-medication was found, whereas a positive association was found with per capita income. Dipyrone, acetylsalicylic acid, diclofenac, Ginkgo biloba, paracetamol and homeopathic medicines were among the most used non-prescribed drugs. Pharmaceutical assistance should be provided as a priority to the elderly, to avoid the misuse of medicines and ensure access to the correct drugs for prevention, treatment and cure of diseases / Mestrado / Mestre em Saude Coletiva
43

Automedicação em idosos: estudo SABE / Self-medication in the elderly: SABE study

Marquesini, Erika Aparecida 03 October 2011 (has links)
A automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento, que considere adequado para resolver um problema de saúde. Esta prática, ainda, é pouco explorada em idosos, principalmente a partir de dados populacionais. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi analisar a pratica de automedicação em idosos no Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. A amostra foi constituída de 1.257 idosos que utilizaram medicamentos com idade de 60 anos e mais. Para coleta de informações utilizaram-se as seções do questionário sobre Informações pessoais (A), Estado de saúde (C), Medicamento (E), Uso e Acesso a serviços (F) e Historia de trabalho e fontes de renda (H). Os medicamentos consumidos na automedicação foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). Na análise dos dados utilizou-se o pacote estatístico STATA com realização de regressão logística. Considerou-se nível de significância de p<0,05. A prevalência de automedicação foi de 42,3%. Entre os medicamentos mais usados estão os analgésicos/antiinflamatórios (40,0%) e vitaminas (8,7%). No grupo de idosos que usou automedicação 45,0% pertenciam ao sexo feminino, 44,4% apresentaram 60 a 74 anos, 46,2% utilizaram o serviço público de saúde, 50,8% não consultaram o médico nos últimos 12 meses, 48,4% consumiram cinco ou mais medicamentos e 50,7% relataram não possuir doenças cronicas. O idoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação (65%). Na análise múltipla, observou-se que empregar cinco ou mais medicamentos (OR=1,75) e possuir baixa escolaridade aumentou a chance dos idosos usarem a automedicação e possuir plano de saúde privado (OR=0,72), ter uma e mais doenças (OR=0,57) e idade igual ou superior a 75 anos (OR=0,69) diminuiu a chance de usar a automedicação. As intervenções educativas com o objetivo de reduzir a automedicação na população geriátrica devem contemplar, especialmente os usuários de polifarmácia, aqueles com baixa escolaridade e indivíduos na faixa etária dos 60 74 anos, tendo em vista que o próprio idoso é o principal responsável pela decisão de praticar a automedicação. / Self-medication depicts the principle of the individual seeking spontaneously by some drug, which it deems appropriate to resolve a health problem. This practice, though, is little explored in the elderly, primarily using population data. Thus, the objective of this study was to analyze self-medication in the elderly in São Paulo. It is a cross-sectional, population-based, whose data were obtained from the SABE Study - Health, Welfare and Ageing. The sample consisted of 1,257 seniors who used drugs at the age of 60 years and more. To collect the information we used sections of the questionnaire on personal information (A) Health status (C), drug (E), Use and Access to services (F) and work history and income sources (H). The drugs used in self-medication were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Classification System (ATC). In the data analysis used the STATA statistical package with performance of logistic regression. It was considered a significance level of p <0.05. The prevalence of self-medication was 42,3%. Among the most commonly used drugs are analgesics, anti-inflammatory drugs (40.0%) and vitamins (8.7%). In the elderly group that used self-medication 45.5% were female, 44.4% had 60 to 74 years, 50.8% did not consult the doctor in the last twelve months, 46.2% used public insurance, 48,4% used five or more drugs and 50.7% reported not having chronic diseases. The senior was the main responsible for the appointment of self-medication (65%). In the multivariate analysis, we observed that employ five or more medications (OR = 1.75) and have low education increased the likelihood of using self-medication and the elderly have private health insurance (OR = 0.72), and have a more diseases (OR = 0.57) and age less than 75 years (OR = 0.69) decreased the chance of using self-medication. Educational interventions aimed at reducing self-medication should include in the geriatric population, especially those using polypharmacy, those with low education and individuals aged 60 to 74 years, given that the elderly person is mainly responsible for the decision to practice self-medication.
44

Urgência odontológica e prevalência da automedicação na população economicamente ativa de uma micro-área da cidade de São Paulo / Urgent dental care and self medication in the economic active population of a delimited urban area of São Paulo

Mazzilli, Luiz Eugênio Nigro 04 November 2008 (has links)
O presente estudo propôs-se a pesquisar aspectos relacionados à automedicação que precede o atendimento público de urgência odontológica, na população em idade economicamente ativa de uma micro-área urbana da Cidade de São Paulo - SP. Foram analisados dados primários obtidos através de entrevista assistida junto aos usuários do Serviço de Urgências Odontológicas da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo entre setembro de 2007 e março de 2008. O protocolo de pesquisa deste estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo e foi aprovado pelo parecer 75/2007. Buscou-se investigar as medidas de associação existentes entre determinantes sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais (enquanto variáveis independentes) e o uso de automedicação (variável dependente). Os dados foram tratados estatisticamente pelo programa SPSS 13, negando-se as hipóteses experimentais para valores de p maiores que 0,05 (NC 95%). Os resultados indicaram que 85,6% dos participantes haviam feito uso preliminar de medicamentos. Dentre os que os utilizaram, 73,6% praticaram automedicação. Observou-se maior prevalência não só na faixa etária compreendida entre 17 e 44 anos, como também entre os participantes com atividade remunerada. Foram observadas associações positivas quando houve: a) maior lapso de tempo entre a percepção do problema e a procura pelo cuidado profissional; b) maior grau de interferência da condição bucal nas ocupações diárias; c) jornada de trabalho igual ou superior a 40 horas semanais. Tais resultados indicam que é significativa a influência de determinantes ocupacionais na prática da automedicação que precede o atendimento de urgências odontológicas. Além disso, essa pesquisa reforça a importância de sensíveis melhorias nas políticas e práticas de educação, monitoramento e promoção de saúde bucal. Entendemos que tais medidas lograrão melhor êxito se implementadas em conjunto com políticas e práticas sustentáveis em saúde e segurança ocupacional, as quais não podem prescindir de adequada abordagem odontológica. / This work aims at studying the issue of self medication that precedes the public dental urgent care, within the economically active population of a metropolitan microarea of São Paulo. The primary data were obtained through assisted interview with users of the Urgent Care Section of the University of São Paulo Faculty of Dentistry, between September 2007 and March 2008. The study, approved by the Ethics Committee of the University of São Paulo Faculty of Dentistry report 75/2007, focused on the connection between demographic, occupational and behavioural factors (as independent variables) and self medication (dependent variable). The data were processed with the SPSS 13 software, assuming the null hypothesis for p values higher than 0.05 (CI 95%). The results indicated that 85.6% of the participants had previously used medicines 73.6% of them by self medication (65.6% of the whole sample). A larger prevalence of self medication was observed within the group between 17 and 44 years of age, and those with some kind of paid activity. Positive associations were observed when it happened: a) a larger time period between the perception of the problem and the search for professional care; b) a larger degree of interference of the oral condition onto the occupational practice; c) weekly labour journey equal or higher than 40 hours. Such results indicate that occupational factors do significantly influence on self-medication preceding urgent dental care. Moreover, this research emphasises the importance of improvements in educational practices, monitoring and oral health promotion. It is believed that such measures will be more effective if introduced together with sustainable policies in health and occupational safety, which cannot preclude the dentistry approach.
45

Dinâmica social da automedicação

Appio, Alexandre João 29 February 2012 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-06-15T12:53:49Z No. of bitstreams: 1 dinamica_social.pdf: 2231723 bytes, checksum: 9fad65550a198228318af4a723ac2975 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-15T12:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dinamica_social.pdf: 2231723 bytes, checksum: 9fad65550a198228318af4a723ac2975 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Nenhuma / A busca por alívio de sintomas existe desde a Antiguidade, mas a medicalização por fármacos é um fenômeno relativamente recente, assim como o uso indiscriminado de medicamentos por conta própria. O propósito deste trabalho é compreender as motivações da automedicação continuada e com efeitos colaterais constatados. A análise teórica considerou três dimensões do problema: econômica – expansionismo produtivista característico da globalização, permanente estímulo ao consumo; política – lacunas do Estado como fiscalizador e hegemonia do modelo biomédico; e epistemológica – concepção cartesiana do corpo humano e da saúde, suprimindo conhecimentos tradicionais de prevenção e cura. A pesquisa empírica foi realizada através de entrevista qualitativa com pessoas que se automedicam, selecionadas por conveniência. Entre as motivações constatadas estão a busca de alívio rápido do sintoma (motivada pelo desenvolvimento e acesso facilitado a substâncias eficazes) e a dificuldade de acesso ao serviço médico. Constatou-se um processo de “ilusão da cura” na medida em que não é tratada a real causa; tornou-se visível igualmente a existência de um círculo vicioso, no qual o indivíduo se automedica inicialmente para tratar um sintoma e, posteriormente, para tratar os efeitos colaterais. A “cura da ilusão” se expressou através da necessidade de implementação de medidas de educação e de comunicação voltadas para a conscientização de prevenção e qualidade de vida e de reformas no sistema altamente especializado e burocratizado da saúde. / The search for relief of symptoms has existed since Antiquity, but medication by pharmaceutical drugs is a relatively recent phenomenon, as well as the indiscriminate act of self-medication. The purpose of this study is to comprehend the motivations of continued selfmedication, noting the side effects observed. The theoretical analysis considers three dimensions of the problem: economic - productivist expansionism, characteristic of globalization, permanent stimulus to consume; political - gaps in the State as a watchdog and the hegemony of the biomedical model; and epistemological - Cartesian conception of the human body and health, removing traditional knowledge of prevention and cure. The empirical research was conducted through qualitative interviews with people who often selfmedicate, selected by convenience. Among the reasons noted are the search for rapid relief of symptoms (motivated by the development and easier access to effective substances) and difficult access to medical services. It was noted a process of "illusion of healing" in means that the real cause is in fact not treated; It also became clear that there is a vicious circle in which the individual self-medicate initially to treat a symptom and afterwards ends up having to self-medicate in order to treat the side effects. The "cure of illusion" is expressed through the need to implement measures of education and communication aimed at raising awareness to prevention and quality of life and reforms in the highly specialized and bureaucratized health system.
46

A dispensação responsável: entre o ensino formal e a prática profissional / Responsible dispensing: formal education versus professional practice

Bezzegh, Nadine Judith [UNIFESP] 30 July 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-07-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:53Z : No. of bitstreams: 1 Publico-10966.pdf: 734581 bytes, checksum: 0b90b2763bc1b7ba57c96354f220ec83 (MD5) / A comercialização de medicamentos ao lado da automedicação tem favorecido distorções no processo de dispensação de medicamentos com o qual se confronta o Técnico em Farmácia. Neste contexto, o presente trabalho se dispõe a avaliar a formação do técnico em Farmácia para o exercício da dispensação responsável. Envolve a caracterização do perfil sócio-demográfico e experiência profissional dos alunos, a identificação de seus conhecimentos e atitudes em relação ao Uso Racional dos Medicamentos, a identificação, na perspectiva dos alunos, dos limites e possibilidades do exercício profissional ético na dispensação e a realização de uma dinâmica grupal com o objetivo de reflexão sobre a dispensação responsável. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa e qualitativa. Neste sentido foi usado questionário com questões fechadas e abertas incorporando perfil da população, conhecimentos e atitudes em relação ao Uso Racional dos Medicamentos e a questão ética relacionada à dispensação dos medicamentos. No tocante aos limites da prática ética, foi utilizado um Grupo Focal, tendo em vista identificar um espaço de reflexão sobre a dispensação responsável. Os dados quantitativos foram tabulados e a abordagem qualitativa recorreu à análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram um alunato de maior idade, já inserido no mercado de trabalho, com predominância de mulheres. Dispondo de conhecimento adequado sobre o uso racional dos medicamentos e da legislação correspondente, observou-se menor consistência no plano das atitudes associada à referência à inaplicabilidade da legislação na prática. Os alunos referem a necessidade de preparo do balconista no tocante à ética. A realização do Grupo Focal possibilitou um momento de reflexão efetivo no sentido da revisão de posicionamentos pessoais sobre a ética na dispensação através da elaboração coletiva da dinâmica grupal. Se o diagnóstico apontou para a necessidade de ser trabalhada a preparação do aluno para o desempenho prático da dispensação, o Grupo Focal apontou para a propriedade de inclusão no ensino de espaços para a reflexão e o debate sobre a ética na dispensação, recorrendo a dinâmicas grupais com participação ativa do aluno, como recurso a ser considerado no planejamento do curso. / Pharmaceutical technicians have been facing distortions in the dispensing of medicines process caused by the manner of sale medicaments associated to selfmedication. Taking into consideration this context, the herein study has as objective the evaluation of the pharmaceutical technician formation for empowering him to provide a responsible dispensing. It involves the characterization of the social demographic profile and experience of the students; the assessment of their knowledge and attitudes regarding Rational Use of the Medicines; the limits and possibilities for an ethical professional practice regarding drugs dispensing; and the use of a group dynamics aiming at the reflection about a responsible dispensing. This research has a quantitative and qualitative approach. For this purpose, it was used a questionnaire containing both open and closed questions about the population profile, knowledge and attitudes about the Rational Use of Medicines and the ethical issue on drugs dispensing. For evaluating the ethical aspects a Focal Group was used in order to motivate and enable the students to reflect about responsible dispensing. The quantitative data were tabulated and the qualitative approach was analyzed. The results showed that most of the students were in their adult age, already in the working market, and most of them female sex. It was observed that, in spite of an adequate knowledge on the rational use of medicines and on the corresponding legislation, the pharmaceutical technicians have difficulty in dispensing with ethical practice. The students refer to the need for well prepared pharmacy clerks regarding ethics. The use of the Focal Group allowed a moment of useful reflection to review personal positions on drugs dispensing by the collective performance of this kind of group dynamics. While the diagnosis pointed towards the need for preparing the student for his ethical practice on the dispensing performance, the Focal Group pointed towards the need for reflection and debate on the dispensing ethics, through group dynamics with the student’s active participation, as a resource to be considered when planning the course. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
47

Análise do padrão do uso de medicamentos em idosos no município de Goiânia, Goiás / Analysis of the pattern of drugs use in the elderly in Goiânia, Goiás

SANTOS, Thalyta Renata Araújo 30 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thalyta Renata Araujo Santos.pdf: 792912 bytes, checksum: 67d105d6aad2c80ad2b6ca4a9fd13fca (MD5) Previous issue date: 2012-03-30 / Introduction: The fact of elderly people live in a greater amount with chronic diseases, make the elderly a great consumer of health services and, probably, the most medicated group in the society. In this context serious problems arise, such as the use of multiple medications simultaneously (polypharmacy) that can lead to serious consequences to the elderly health. Another problem is the self-medication, which may exacerbate the associated risks with prescript drugs, delaying a diagnosis and masking a disease. There is, still, the use of drugs considered inappropriate for elderly, either by reducing the therapeutic efficacy or an increased risk of adverse effects that increase the advantages in elderly usage. Objective: Analyzing the pattern of use of medications in aged people in the city of Goiânia-GO, and associate it with socioeconomic aspects and with the self-rated health. Methods: A population-based study and cross-section, that evaluated the health of elderly in the city of Goiânia-GO. The data collection was carried out in December/2009 to April/2010 from 934 elderly. The questionnaire had questions about medications, in addition to information about self-rated health and socioeconomic profile. The drugs groups were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical and Classification-ATC. The inappropriate drugs for elderly were identified according to Beers Criteria. Used Mann Whitney (U) and Chi-square test, it was considered significant p<0.05. Results: Among 934 elderly participants of the survey, 783 (83.8%) had answered completely to the questionnaire. These 738 elderly used 2846 drugs (3.63 drugs/elderly). Women consumed more medication than men (3.94 and 3.06 respectively, p <0.001). The most frequently consumed drugs act on the cardiovascular system (38.6%). The prevalence of polypharmacy was 26.4% and 35.7% of the elderly told to practise self-medication. The drugs most commonly used by self-medication were the painkillers (30.8%). According to Beers-Fick Criteria, 24.6% of the elderly used inappropriate drugs, 90.2% of these drugs came from a current prescription. The inappropriate drugs more consumed were benzodiazepines (34.2%). Women, widows, elderly with 80 years or more and those who had a worse self-rated health practiced more polypharmacy (p<0.05). Elderly people with lower education and with worse self-rated health practiced more self-medication (p<0.05). Conclusions: The results of this study showed that the pattern of drug use by elderly of Goiânia was similar to that found in elderly people from other regions of Brazil. Since the number of drugs used, the prevalence of polypharmacy and self-medication practices and the use of inappropriate drugs were within the national average. Women, widows, aged 80 years or more and those who consider their health as poor more often practiced polypharmacy, the largest self-medication was associated with a lower education and poorer self-rated health. / Introdução: A maior convivência com doenças crônicas faz dos idosos grandes usuários de serviços de saúde e possivelmente o grupo mais medicalizado da sociedade. Nesse contexto surgem sérios problemas, como o uso de vários medicamentos concomitantemente (polifarmácia) que pode levar a sérias consequencias à saúde do idoso. Pode ser citada também a prática da automedicação, que pode acentuar os riscos relacionados aos medicamentos prescritos, retardar um diagnóstico e mascarar uma doença. Além disso, têm-se o uso de medicamentos considerados impróprios para o idoso, seja por redução da eficácia terapêutica ou por um risco aumentado de efeitos adversos que superam seus benefícios. Objetivo: Analisar o padrão do uso de medicamentos em idosos no município de Goiânia, Goiás e associá-lo com aspectos socioeconômicos e com a autopercepção de saúde. Métodos: Estudo de base populacional e delineamento transversal, que avaliou o uso de medicamentos em idosos no município de Goiânia-GO. Foram coletados dados de 934 idosos no período entre dezembro/2009 e abril/2010. No questionário aplicado havia questões sobre medicamentos, além de informações sobre autopercepção de saúde e o perfil socioeconômico. Os medicamentos usados pelos idosos foram classificados segundo o Anatomical Therapeutic and Chemical Classification-ATC. Os medicamentos impróprios para idosos foram identificados segundo Critério de Beers-Fick. Utilizou-se Teste de Mann Whitney (U) e Qui-quadrado, considerando significativo p<0,05. Resultados: Dos 934 idosos participantes do inquérito, 783 (83,8%) responderam completamente ao questionário. Esses 783 idosos usavam 2.846 medicamentos (3,63 medicamentos/idoso). As mulheres usavam mais medicamentos que os homens (3,94 e 3,06 respectivamente, p<0,001). Os medicamentos mais usados atuam no aparelho cardiovascular (38,6%). A prevalência de polifarmácia foi de 26,4% e 35,7% dos idosos relatou praticar automedicação. Os medicamentos mais usados por automedicação foram os analgésicos (30,8%). Segundo os critérios de Beers-Fick, 24,6% dos idosos usava pelo menos um medicamento considerado impróprio, 90,2% desses medicamentos era proveniente de uma receita médica atual. Os medicamentos impróprios mais usados foram os benzodiazepínicos (34,2%). Mulheres, viúvos, idosos com 80 anos ou mais e os que apresentaram pior autopercepção de saúde praticavam mais a polifarmácia (p<0,05). Idosos com menor escolaridade e com pior autopercepção de saúde praticavam mais a automedicação (p<0,05). Conclusões: Os resultados desse estudo mostraram que o padrão do uso de medicamentos por idosos goianieneses foi semelhante ao encontrado em idosos de outras regiões do Brasil. Visto que o número de medicamentos usados, a prevalência das práticas da polifarmácia e automedicação e o uso de medicamentos impróprios estiveram dentro da média nacional. Mulheres, viúvos, idosos com 80 anos ou mais e aqueles que consideram sua saúde como ruim praticavam com maior frequência a polifarmácia; a maior prática da automedicação esteve associada com uma menor escolaridade e uma pior autopercepção de saúde.
48

Automedicação em idosos: estudo SABE / Self-medication in the elderly: SABE study

Erika Aparecida Marquesini 03 October 2011 (has links)
A automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento, que considere adequado para resolver um problema de saúde. Esta prática, ainda, é pouco explorada em idosos, principalmente a partir de dados populacionais. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi analisar a pratica de automedicação em idosos no Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. A amostra foi constituída de 1.257 idosos que utilizaram medicamentos com idade de 60 anos e mais. Para coleta de informações utilizaram-se as seções do questionário sobre Informações pessoais (A), Estado de saúde (C), Medicamento (E), Uso e Acesso a serviços (F) e Historia de trabalho e fontes de renda (H). Os medicamentos consumidos na automedicação foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). Na análise dos dados utilizou-se o pacote estatístico STATA com realização de regressão logística. Considerou-se nível de significância de p<0,05. A prevalência de automedicação foi de 42,3%. Entre os medicamentos mais usados estão os analgésicos/antiinflamatórios (40,0%) e vitaminas (8,7%). No grupo de idosos que usou automedicação 45,0% pertenciam ao sexo feminino, 44,4% apresentaram 60 a 74 anos, 46,2% utilizaram o serviço público de saúde, 50,8% não consultaram o médico nos últimos 12 meses, 48,4% consumiram cinco ou mais medicamentos e 50,7% relataram não possuir doenças cronicas. O idoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação (65%). Na análise múltipla, observou-se que empregar cinco ou mais medicamentos (OR=1,75) e possuir baixa escolaridade aumentou a chance dos idosos usarem a automedicação e possuir plano de saúde privado (OR=0,72), ter uma e mais doenças (OR=0,57) e idade igual ou superior a 75 anos (OR=0,69) diminuiu a chance de usar a automedicação. As intervenções educativas com o objetivo de reduzir a automedicação na população geriátrica devem contemplar, especialmente os usuários de polifarmácia, aqueles com baixa escolaridade e indivíduos na faixa etária dos 60 74 anos, tendo em vista que o próprio idoso é o principal responsável pela decisão de praticar a automedicação. / Self-medication depicts the principle of the individual seeking spontaneously by some drug, which it deems appropriate to resolve a health problem. This practice, though, is little explored in the elderly, primarily using population data. Thus, the objective of this study was to analyze self-medication in the elderly in São Paulo. It is a cross-sectional, population-based, whose data were obtained from the SABE Study - Health, Welfare and Ageing. The sample consisted of 1,257 seniors who used drugs at the age of 60 years and more. To collect the information we used sections of the questionnaire on personal information (A) Health status (C), drug (E), Use and Access to services (F) and work history and income sources (H). The drugs used in self-medication were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Classification System (ATC). In the data analysis used the STATA statistical package with performance of logistic regression. It was considered a significance level of p <0.05. The prevalence of self-medication was 42,3%. Among the most commonly used drugs are analgesics, anti-inflammatory drugs (40.0%) and vitamins (8.7%). In the elderly group that used self-medication 45.5% were female, 44.4% had 60 to 74 years, 50.8% did not consult the doctor in the last twelve months, 46.2% used public insurance, 48,4% used five or more drugs and 50.7% reported not having chronic diseases. The senior was the main responsible for the appointment of self-medication (65%). In the multivariate analysis, we observed that employ five or more medications (OR = 1.75) and have low education increased the likelihood of using self-medication and the elderly have private health insurance (OR = 0.72), and have a more diseases (OR = 0.57) and age less than 75 years (OR = 0.69) decreased the chance of using self-medication. Educational interventions aimed at reducing self-medication should include in the geriatric population, especially those using polypharmacy, those with low education and individuals aged 60 to 74 years, given that the elderly person is mainly responsible for the decision to practice self-medication.
49

Urgência odontológica e prevalência da automedicação na população economicamente ativa de uma micro-área da cidade de São Paulo / Urgent dental care and self medication in the economic active population of a delimited urban area of São Paulo

Luiz Eugênio Nigro Mazzilli 04 November 2008 (has links)
O presente estudo propôs-se a pesquisar aspectos relacionados à automedicação que precede o atendimento público de urgência odontológica, na população em idade economicamente ativa de uma micro-área urbana da Cidade de São Paulo - SP. Foram analisados dados primários obtidos através de entrevista assistida junto aos usuários do Serviço de Urgências Odontológicas da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo entre setembro de 2007 e março de 2008. O protocolo de pesquisa deste estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo e foi aprovado pelo parecer 75/2007. Buscou-se investigar as medidas de associação existentes entre determinantes sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais (enquanto variáveis independentes) e o uso de automedicação (variável dependente). Os dados foram tratados estatisticamente pelo programa SPSS 13, negando-se as hipóteses experimentais para valores de p maiores que 0,05 (NC 95%). Os resultados indicaram que 85,6% dos participantes haviam feito uso preliminar de medicamentos. Dentre os que os utilizaram, 73,6% praticaram automedicação. Observou-se maior prevalência não só na faixa etária compreendida entre 17 e 44 anos, como também entre os participantes com atividade remunerada. Foram observadas associações positivas quando houve: a) maior lapso de tempo entre a percepção do problema e a procura pelo cuidado profissional; b) maior grau de interferência da condição bucal nas ocupações diárias; c) jornada de trabalho igual ou superior a 40 horas semanais. Tais resultados indicam que é significativa a influência de determinantes ocupacionais na prática da automedicação que precede o atendimento de urgências odontológicas. Além disso, essa pesquisa reforça a importância de sensíveis melhorias nas políticas e práticas de educação, monitoramento e promoção de saúde bucal. Entendemos que tais medidas lograrão melhor êxito se implementadas em conjunto com políticas e práticas sustentáveis em saúde e segurança ocupacional, as quais não podem prescindir de adequada abordagem odontológica. / This work aims at studying the issue of self medication that precedes the public dental urgent care, within the economically active population of a metropolitan microarea of São Paulo. The primary data were obtained through assisted interview with users of the Urgent Care Section of the University of São Paulo Faculty of Dentistry, between September 2007 and March 2008. The study, approved by the Ethics Committee of the University of São Paulo Faculty of Dentistry report 75/2007, focused on the connection between demographic, occupational and behavioural factors (as independent variables) and self medication (dependent variable). The data were processed with the SPSS 13 software, assuming the null hypothesis for p values higher than 0.05 (CI 95%). The results indicated that 85.6% of the participants had previously used medicines 73.6% of them by self medication (65.6% of the whole sample). A larger prevalence of self medication was observed within the group between 17 and 44 years of age, and those with some kind of paid activity. Positive associations were observed when it happened: a) a larger time period between the perception of the problem and the search for professional care; b) a larger degree of interference of the oral condition onto the occupational practice; c) weekly labour journey equal or higher than 40 hours. Such results indicate that occupational factors do significantly influence on self-medication preceding urgent dental care. Moreover, this research emphasises the importance of improvements in educational practices, monitoring and oral health promotion. It is believed that such measures will be more effective if introduced together with sustainable policies in health and occupational safety, which cannot preclude the dentistry approach.
50

Consumo de medicamentos em adolescentes de escolas secundarias de Porto Alegre

Silva, Clecio Homrich da January 1998 (has links)
OBJETIVO: estudar o consumo de medicamentos em adolescentes de escolas de 2° Grau de Porto Alegre observando a prevalência de seus diferentes padrões de utilização crônico (por alguma doença crônica), sistemático (uso eventual por qualquer motivo) e agudo (nos últimos sete dias à aplicação do questionário) - e os grupos farmacológicos e substâncias mais consumidos. Além disso, correlacionar o tipo de escola, série e turno de estudo, idade e sexo dos alunos, escolaridade dos pais e consumo familiar de medicamento com os três padrões de consumo, verificando também a automedicação e o destino do medicamento após seu uso previsto. MATERIAL E MÉTODOS: este é um estudo transversal ou de prevalência, cujá amostra, representativa da população de escolares de 2° Grau de Porto Alegre (RS), consistiu de 1.311 alunos de 58 turmas, distribuídos em estratos proporcionais de escolas públicas e particulares, no ano de 1996. O questionário foi respondido, de forma individual e anônima, pelos alunos dentro da sala de aula. RESULTADOS: houve 3.664 declarações de uso de medicamentos, o que corresponde a 2,8 declarações por aluno. O consumo familiar de medicamentos · ocorreu em '65,6%, sendo a mãe dos alunos a maior consumidora (38,1%). O uso crônico de medicamentos ocorreu em 29,0% da amostra. Nele os grupos farmacológicos mais. consumidos foram hormônios e análogos (3:1 ,4% do consumo crônico) e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo ,,. (13,8%). No grupo dos hormônios e análogos, os estrógenos/progestágenos foram os mais utilizados (75,3%); no outro, os simpaticomiméticos (93,2%). Na análise multivariada, os alunos de 38 série (RC=1, 78), com 17 anos ou mais (RC=1 ,53), do sexo feminino (RC=2, 7 4) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1 ,51) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo. Excluindo-se o consumo de anticoncepcionais e mantendo-se o modelo de regressão logística anterior, permaneceu o maior consumo entre as alunas (RC=1,51) e entre aqueles que relataram. consumo de medicamentos nas famílias (RC=1 ,48}. O uso sistemático de medicamentos ocorreu em 81 ,2% da amostra, sendo os grupos farmacológicos mais consumidos analgésicos/ antiinflamatórios e antigotosos (50,6% do consumo sistemático), e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo (11 ,9%). Os analgésicos/ antipiréticos/ antiinflamatórios (99,2%) foram os mais utilizados no primeiro grupo; no segundo, foram os simpaticomiméticos (77,4%). A substância mais utilizada foi o ácido acetilsalicílico (49,9%), seguido pelo paracetamol (20,2%) e pela dipirona (14,8%) no grupo dos analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios. Na análise multivariada, os alunos do sexo feminino (RC=3,0) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística (RC=2, 73). o uso agudo de medicamentos ocorreu em 49,5% da amostra. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram analgésicos/antiinflamatórios e antigotosos (32,5% do consumo agudo), e hormônios e análogos {12,1%). Os analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios (98, 7%) e os estrógenos/ progestágenos (64,4%) foram mais utilizados respectivamente no primeiro e segundo grupo. O ácido Çlcetilsalicílico foi a substância analgésica mais consumida (42,4%), seguida pelo paracetamol (24,4%) e pela dipirona (15,5%). Na análise multivariada, os alunos com 17 anos ou mais (RC=1,48), do sexo feminino (RC=2,35) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1,38) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve entre alunos do sexo feminino (RC=1,87) e entre os que tinham 17 anos ou mais de idade (RC=1,54), após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística. No consumo sistemático de medicamentos, não houve supervisão médica em 66,8% dos casos: a mãe ·foi orientadora em 29,4%, e automedicação ocorreu em 4,9% dos cas.os. No consumo agudo, .em 53,3% das vezes não aconteceu supervisão médica, sendo a mãe orientadora em 21,2% e tendo havido automedicação em 6,6%. Quanto ao destino do medicamento, 72,0% dos alunos o guardavam, 20,3% o jogavam fora e 7,7%-lhe davam outro destino. CONCLUSÓES: os resultados finais do trabalho apontam para um elevado consumo de medicamentos, numa faixa etária teoricamente hígida, em todos os seus padrões de utilização, destacando-se o uso sistemático {81 ,2%), que oferece os maiores riscos para· formação de hábitos da população em estudo. O consumo entre alunos do sexo feminino foi notoriamente observado nos três padrões de consumo; merece destaque a associação positiva entre o uso de medicamentos em escolares e o consumo familiar. A influência materna no consumo de medicamentos de seus filhos é muito importante, paralelamente com um percentual elevado de inexistência de supervisão médica. Urge, então, uma maior conscientização de todos sobre o assunto e o desenvolvimento da farmacoepidemiologia. / OBJECTIVE: to study the pattern of medication use by teenagers from Porto Alegre high schools analyzing the prevalence of utilízation pattems - chronic (for a chronic illness), systematic (occasional use for any reason) and acute (in the seven days preceding the study interview) M and the most frequently used pharmacological groups and substances. Also to correlate the type of school, grade; shift of classes, student's age and sex, parental education and familial medication use with the three usage patterns, analyzing still the non-prescribed use and medicati9n destination after completion of treatment. MATHERIAL ANO M.ETHODS: this is a transversal or prevalence study of a 1311 students sample from 58 Porto Alegre (RS) high school classes, proportionally stratified by public or private schools, in the year of 1996. The questionnaires were answered individually and anonymously, by the students in their classrooms. RESULTS: Total report of medication use was 3664, averaging 2.8 reports per student. Family medication use was reported by 65.6%, and mothers were the major users (38.1%). Chronic medication use was found in 29.0% of the sample, the most frequent ,pharmacological groups being. horrones and related substances (31.4% of chronic use) and autonomic nervous system active drugs (13.8%). In the former, estrogens/progestines were the most frequently used (75.3%), and in the later, parasympathetíc agonists (93.2%). Multivariate analysis showed that third grade students (OR=1.78), 17 years or older (OR=1.53), female (OR=2,74) and with family use of medications (OR=1.51) had a statistically significant association with higher use. Excluding oral contraceptive while using the same logistic regression model, still revealed a higher use among females (OR=1.51) and those with family history of medication use (OR=1.48) Systematic use of medications was found in 81 .2% of the sample, the most frequent groups being of analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (50.6% of systematic use) and autonomic nervous system active drugs (11.9%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (99.2%) were the most used in the former group, while sympathetic agonists (77.4%) were in the later. The most used substance was aspirin (49.9%), followed by acetaminophen (20.2%) and dipyrone (14.8%). Multivariate analysis revealed that female students (OR=3.0) had a statistically significant association with greater use, which was maintained after remova! of contraceptivas from the logistic regression model (OR=2, 73). Acute medication use was found in 49.5% of the sample, the most frequent groups being analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (32.5% of acute use) and hormones and related substances (12.1%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (98. 7%) and estrogens/ progestines (64.4%) were the most used in the former and later groups respectively. Aspirin was the most used analgesic (42,4%), followed by acetaminophen (24.4%) and dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases. dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases.

Page generated in 0.4324 seconds