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Aplicação do questionário EQ-5D em formato eletrônico : equivalência com a versão em português brasileiro do formato em papel

Bagattini, Ângela Maria January 2015 (has links)
Introdução: Entre os métodos de avaliação econômica em saúde, as avaliações de custo-utilidade ponderam custos e benefícios para comparar diferentes intervenções, utilizando como medida de desfecho índices de utilidade, que representam as preferências dos pacientes por determinados estados de saúde. O questionário de qualidade de vida EQ-5D gera este tipo de índice e foi criado para ser utilizado nas avaliações de custo-utilidade. Devido ao crescimento do uso de métodos eletrônicos para coleta e propagação de dados na área da saúde e pela facilidade de registro e manuseio dos dados em sistemas eletrônicos, o objetivo deste estudo foi verificar a equivalência de mensuração entre a versão em papel com a versão adaptada em tablet do questionário EQ-5D. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com uma amostra composta por 509 indivíduos alfabetizados, com idade entre 18 e 64 anos, selecionados aleatoriamente da população geral das cidades de Porto Alegre e Belo Horizonte. Os sujeitos de pesquisa responderam ao questionário EQ-5D em dois momentos, com intervalo de no mínimo 24 horas e no máximo de 7 dias. Os participantes foram selecionados aleatoriamente em uma das tres amostras: uma com o grupo de teste re-teste, em que responderam nas duas ocasiões em meio eletrônico (tablet), e grupo crossover com uma amostra que respondeu papel e depois tablet e outra amostra que respondeu tablet e depois papel. Para avaliação da concordância dos métodos foi comparado os escores do EQ-5D e os valores da escala análogo visual (EAV) medidos por ambos os meios através do Coeficiente de Correlação Intra classe (CCI) e coeficiente Kappa. Resultados: Entre os entrevistados predominou o sexo feminino. Para o grupo crossover os resultados de concordância com CCI foram bastante satisfatórios, nos que responderam tablet-papel o CCI de 0,76 IC (0,58;0,89) no EQ-5D e 0,77 IC (0,68;0,84) na EAV e em papel- tablet o CCI foi de 0,75 IC (0,67;0,85) na EAV e 0,83 IC (0,75|0,89) no EQ-5D. Para o grupo teste re-teste (amostra tablet-tablet) CCI de 0,79 e intervalo de confiança IC (0,66;0,87), na EAV e no EQ-5D CCI de0,85 IC (0,73|0,91), e em com consistência interna semelhantes entre os métodos nos valores de utilidade e os valores da EAV. Conclusões: Os dois métodos de avaliação do EQ-5D são comparáveis e a aceitabilidade dos métodos é semelhante. / Background: Among the methods of economic evaluation in health, assessments of cost-utility are considering costs and benefits in order to compare different health interventions, through methods of assessing quality of life based on preferences, which are the result of utility scores that represent patient preference. The quality of life questionnaire EQ-5D is designed to be used in evaluations of cost-utility and is the most widely used and recommended in this type of analysis. Because of the growing use of electronic methods for collecting and propagation of information on health and ease of collection and handling of data in electronic systems, the aim of this study was to evaluate the measurement equivalence between the original paper version to version adapted tablet of EQ-5D questionnaire. Methods: Was conducted a cross-sectional study with a sample of 509 literates individuals aged 18-64 years were randomly from the general population of the cities of Porto Alegre and Belo Horizonte selected. Research subjects answered the questionnaire EQ-5D in two stages, with an interval of at least twenty four hours and a maximum of seven days to avoid the learning effect, carry-over. Participants were randomly selected to answer the test-retest group, which responded both times by electronic means (tablet) or were selected to answer the intersection group, cross over, which responded in the traditional method and also the electronic method, half group answered in the order paper / tablet and the other party in tablet / paper. To assess the concordance of the electronic method with the traditional means of the questionnaire compared the scores of the EQ-5D and the values of the visual analogue scale (VAS) through the Intra-class Correlation Coefficient (ICC). Results: Among respondents predominantly female. For the group crossover the results of agreement with ICC are satisfactory, who responded tablet-paper the ICC of 0.76 CI (0.58, 0.89) in the EQ-5D and 0.77 CI (0.68; 0.84) in the EAV and paper- tablet the ICC was 0.75 CI (0.67, 0.85) in the EAV and 0.83 CI (0.75 | 0.89) in the EQ-5D. For the test re-test group (tablet-tablet sample) ICC of 0.79 and confidence interval CI (0.66, 0.87) in VAS and EQ-5D CCI de0,85 IC (0.73 | 0.91), and with similar internal consistency between the methods in utility values and the values of VAS. Conclusions: The interviewed answers from the tablet and paper versions of the EQ-5D Quality of Life Questionnaire are comparable. The test-retest of the tablet version demonstrated reliability and both methods have high acceptability by the interviewed sample.
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Aplicação do questionário EQ-5D em formato eletrônico : equivalência com a versão em português brasileiro do formato em papel

Bagattini, Ângela Maria January 2015 (has links)
Introdução: Entre os métodos de avaliação econômica em saúde, as avaliações de custo-utilidade ponderam custos e benefícios para comparar diferentes intervenções, utilizando como medida de desfecho índices de utilidade, que representam as preferências dos pacientes por determinados estados de saúde. O questionário de qualidade de vida EQ-5D gera este tipo de índice e foi criado para ser utilizado nas avaliações de custo-utilidade. Devido ao crescimento do uso de métodos eletrônicos para coleta e propagação de dados na área da saúde e pela facilidade de registro e manuseio dos dados em sistemas eletrônicos, o objetivo deste estudo foi verificar a equivalência de mensuração entre a versão em papel com a versão adaptada em tablet do questionário EQ-5D. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com uma amostra composta por 509 indivíduos alfabetizados, com idade entre 18 e 64 anos, selecionados aleatoriamente da população geral das cidades de Porto Alegre e Belo Horizonte. Os sujeitos de pesquisa responderam ao questionário EQ-5D em dois momentos, com intervalo de no mínimo 24 horas e no máximo de 7 dias. Os participantes foram selecionados aleatoriamente em uma das tres amostras: uma com o grupo de teste re-teste, em que responderam nas duas ocasiões em meio eletrônico (tablet), e grupo crossover com uma amostra que respondeu papel e depois tablet e outra amostra que respondeu tablet e depois papel. Para avaliação da concordância dos métodos foi comparado os escores do EQ-5D e os valores da escala análogo visual (EAV) medidos por ambos os meios através do Coeficiente de Correlação Intra classe (CCI) e coeficiente Kappa. Resultados: Entre os entrevistados predominou o sexo feminino. Para o grupo crossover os resultados de concordância com CCI foram bastante satisfatórios, nos que responderam tablet-papel o CCI de 0,76 IC (0,58;0,89) no EQ-5D e 0,77 IC (0,68;0,84) na EAV e em papel- tablet o CCI foi de 0,75 IC (0,67;0,85) na EAV e 0,83 IC (0,75|0,89) no EQ-5D. Para o grupo teste re-teste (amostra tablet-tablet) CCI de 0,79 e intervalo de confiança IC (0,66;0,87), na EAV e no EQ-5D CCI de0,85 IC (0,73|0,91), e em com consistência interna semelhantes entre os métodos nos valores de utilidade e os valores da EAV. Conclusões: Os dois métodos de avaliação do EQ-5D são comparáveis e a aceitabilidade dos métodos é semelhante. / Background: Among the methods of economic evaluation in health, assessments of cost-utility are considering costs and benefits in order to compare different health interventions, through methods of assessing quality of life based on preferences, which are the result of utility scores that represent patient preference. The quality of life questionnaire EQ-5D is designed to be used in evaluations of cost-utility and is the most widely used and recommended in this type of analysis. Because of the growing use of electronic methods for collecting and propagation of information on health and ease of collection and handling of data in electronic systems, the aim of this study was to evaluate the measurement equivalence between the original paper version to version adapted tablet of EQ-5D questionnaire. Methods: Was conducted a cross-sectional study with a sample of 509 literates individuals aged 18-64 years were randomly from the general population of the cities of Porto Alegre and Belo Horizonte selected. Research subjects answered the questionnaire EQ-5D in two stages, with an interval of at least twenty four hours and a maximum of seven days to avoid the learning effect, carry-over. Participants were randomly selected to answer the test-retest group, which responded both times by electronic means (tablet) or were selected to answer the intersection group, cross over, which responded in the traditional method and also the electronic method, half group answered in the order paper / tablet and the other party in tablet / paper. To assess the concordance of the electronic method with the traditional means of the questionnaire compared the scores of the EQ-5D and the values of the visual analogue scale (VAS) through the Intra-class Correlation Coefficient (ICC). Results: Among respondents predominantly female. For the group crossover the results of agreement with ICC are satisfactory, who responded tablet-paper the ICC of 0.76 CI (0.58, 0.89) in the EQ-5D and 0.77 CI (0.68; 0.84) in the EAV and paper- tablet the ICC was 0.75 CI (0.67, 0.85) in the EAV and 0.83 CI (0.75 | 0.89) in the EQ-5D. For the test re-test group (tablet-tablet sample) ICC of 0.79 and confidence interval CI (0.66, 0.87) in VAS and EQ-5D CCI de0,85 IC (0.73 | 0.91), and with similar internal consistency between the methods in utility values and the values of VAS. Conclusions: The interviewed answers from the tablet and paper versions of the EQ-5D Quality of Life Questionnaire are comparable. The test-retest of the tablet version demonstrated reliability and both methods have high acceptability by the interviewed sample.
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Prevalência de hipertensão arterial sistêmica no brasil e manejo usual da doença na atenção primária

Picon, Rafael da Veiga Chaves January 2012 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é atualmente definida pela média de pressão arterial (PA) de consultório maior ou igual a 140/90 mmHg em ao menos duas aferições rea-lizadas em duas ou mais consultas. É conhecido fator de risco para doença cardiovascular, explicando cerca de metade dos casos de acidente vascular encefálico e de doença arterial coronariana. Também é notório contundente o acúmulo de evidências que apontam para correlação positiva entre os níveis pressóricos arteriais e o risco para eventos cardiovascula-res. Estimativas internacionais revelam o aumento na prevalência de HAS no mundo, apesar de, paradoxalmente, ter ocorrido aparente redução na média de PA sistólica nas úl-timas décadas. Segundo projeções publicadas, até 2025, 1,17 bilhão de pessoas serão por-tadoras de HAS, sendo que três quartos delas viverão em países em desenvolvimento e os idosos serão os mais acometidos. Mesmo assim, há carência de dados de prevalência da doença no mundo em desenvolvimento, inclusive no Brasil, e, sobretudo entre os idosos. Em nosso país, não existem estudos com amostras representativas da nação que tenham avaliado a frequência de HAS por meio de aferição de PA. O impacto da HAS sobre a saúde da população e seus desdobramentos econômicos, apesar de serem, presumivelmente, substanciais, nunca foram estimados de forma ampla assumindo a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Existem estimações de custos diretos associados ao tratamento farmacológico da doença, provenientes de raras avalia-ções econômicas realizadas e de bancos de dados administrativos como o DATASUS. No entanto, as próprias análises de custo-efetividade se limitam ao estudo da eficiência do tra-tamento medicamentoso no controle ou redução da PA. Não há, portanto, conhecimento, no cenário nacional, a respeito da custo-efetividade das diferentes intervenções disponíveis no tratamento da HAS sobre prevenção de doença cardiovascular ou morte. Também não se conhece em profundidade o status quo do tratamento da HAS na atenção primária brasilei-ra, ou seja, as práticas usualmente empregadas no manejo ambulatorial dos pacientes hi-pertensos atendidos pelo SUS. O status quo é o caso-base contra o qual, idealmente, nas tecnologias ou programas de saúde deveriam ser comparados antes de se decidir pela sua incorporação, ou não, no Sistema. As dificuldades normalmente encontradas durante a realização de avaliações eco-nômicas em saúde – instrumento de pesquisa maior das avaliações de tecnologia em saúde – costumam ser fruto não do excesso, mas da escassez de informações necessárias para condução dessas análises. Com isso em mente, o presente trabalho pretende auxiliar na ampliação do conhecimento de parâmetro indispensável para o planejamento em saúde pública e estimativa de ônus econômico da HAS: a prevalência de doença; e ainda traçar um panorama da real assistência dispensada aos indivíduos hipertensos no âmbito da atenção primária brasileira. Métodos Três revisões sistemáticas foram delineadas para responder as seguintes questões de pesquisa: i) qual a prevalência nacional de HAS em adultos e o comportamento da mesma 14 nos últimos 30 anos? i) qual a prevalência nacional de HAS em idosos? iii) como os hiperten-sos são usualmente manejados na atenção primária brasileira? Foram empregadas as bases de dados do PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, Scielo e o Banco de Teses da CAPES. Busca manual entre as referências dos artigos encontrados e busca por trabalhos publicados em congressos nacionais de cardiolo-gia também foram realizadas. Não se aplicou nenhuma restrição de língua. Estudos de coorte ou transversais de base populacional, realizados a partir de 1980 e realizados em amostras probabilísticas eram elegíveis para as análises. Para o estudo do manejo usual da HAS na atenção primária, trabalhos conduzidos com amostras oriundas de Unidades Básicas de Saúde e centros de referência ligados ao SUS também foram incluídos. Para as meta-análises, foi utilizado modelo de efeitos aleatórios. Meta-regressão foi usada para avaliar o comportamento da prevalência de HT ao longo do tempo. Resultados A prevalência de hipertensão arterial pelos critérios do JNC (BP ≥140/90 mmHg) em 1980, 1990 e 2000 foram 36,1 (IC 95% 28,7–44,2), 32,9% (29,9–36,0%) e 28,7% (26,2 – 31,4%), respectivamente (P <0,001). Em 2000, as estimativas de prevalência por autorrelato de hipertensão em inquéritos telefônicos foi de 20,6% (19,0–22,4%) e em inquéritos domici-liares foi de 25,2% (23,3–27,2%). Entre os idosos, a prevalência de HT para o período de 1980 a 2010, segundo os cri-térios JNC, foi 68,0% (65,1–69,4%). Em 2000, a prevalência pelos mesmos critérios foi de 68,9% (64.1–73.3%). Prevalência autorreferida através de visitas domiciliares foi 49,9% (46,8–51,2%) e por meio de inquéritos telefônicos foi 53,8% (44,8–62,6%). Indivíduos hipertensos tinham em média 2,6 consultas médicas por ano e metade afirmou ter usado os serviços do SUS na maioria das vezes. Três quartos estavam usando ao menos um anti-hipertensivo e um terço dos indivíduos estavam em uso de duas medicações. Diuréticos tiazídicos (18,2%) e inibidores de enzima conversora de angiotensina (16,2%) foram os medicamentos mais frequentemente utilizados em monoterapia e combi-nados um com o outro (14,9%). Aproximadamente um terço dos hipertensos foram subme-tidos a medidas de colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e creatinina sérica nos últimos 12 meses. Fumantes representaram 21,7% de indivíduos com hipertensão e 13,5% de hipertensos eram também diabéticos. Conclusões A prevalência de HAS no Brasil parece ter diminuído 6% nas últimas três décadas, mas ainda é aproximadamente 30%. Prevalência de hipertensão arterial é elevada entre os idosos, e há considerável subestimação da prevalência da doença através de avaliações por autorrelato. Nossa meta-análise foi uma maneira alternativa para estabelecer a prevalência de HAS no Brasil, é necessária para avaliar o ônus da doença e implantar programas de saú-de custo-efetivos. No entanto, estudo de prevalência com amostra representativa nacional é necessário para confirmar as estimativas e determinar prevalências mais precisas para populações específicas. Mais informações sobre manejo de hipertensão dentro da configuração brasileira de atenção primária são necessárias. No entanto, nossa revisão alcançou seus objetivos de des-crever aspectos relevantes da atenção primária usual no Brasil. Futuras avaliações econômi-cas são necessárias para analisar a custo-efetividade de futuras de diretrizes clínicas frente ao status quo. / Introduction Hypertension (HT) is currently defined by the mean office blood pressure (BP) of 140/90 mmHg or greater in at least two measurements made in two or more visits. It is known risk factor for cardiovascular disease (CVD), explaining about half of the cases of stroke and coronary artery disease. There is also a considerable body of evidence pointing to positive correlation between BP levels and the risk for cardiovascular events. International estimates reveal an increase in prevalence of HT in the world, although, paradoxically, there has been apparent reduction in average systolic BP in recent decades. According to published projections, until 2025, 1.17 billion people will have high blood pres-sure, three-quarters of those with HT will be living in developing countries, and the elderly will be the most affected. Even so, there is a lack of data on prevalence of the disease in the developing world, including in Brazil, and especially among the elderly. In our country, there are no studies with representative samples of the nation that have assessed the prevalence of HT through BP measurements. The impact of HT over the health of our population and its economic consequences, even though they are, presumably, substantial, were never broadly evaluated assuming the perspective of the Brazilian Unified Health System (SUS). There are estimates of direct costs associated with the pharmacological treatment of the disease from rare economic evalua-tions and administrative databases as the DATASUS. However, cost-effectiveness analyses were limited to the assessment of the efficiency of the medical therapy over BP reduction or control. Therefore there is no information, on a national basis, regarding the cost-effectiveness of various available interventions for HT treatment on CVD prevention and mortality. Also, there is no in-depth knowledge of the status quo of HT treatment in primary care, that is, the standard of care usually provided by the SUS in the outpatient manage-ment HT. The status quo is the base-case scenario against which, ideally, any new technolo-gy or health program should be compared before deciding for its incorporation, or not, into the healthcare system. The difficulties frequently encountered during the undertaken of health economic evaluations – the main research tool for health technology assessments – are the result not of excess, but of scarcity of information necessary to carry these analyses. Bearing that in mind, the present work aims to assist in the expansion of knowledge of an essential param-eter for public health planning and economic burden of disease estimation: the prevalence of HT; and still, draw a panorama of the real assistance provided to hypertensive subjects within the framework of primary health care. Methods Three systematic reviews were outlined to answer the following research questions: i) what is the national prevalence HT in adults and the trends of this prevalence over the last 30 years? i) what is the national prevalence of HT among the elderly? iii) how the hyperten-sive patients are usually managed in the primary care setting in Brazil? The PubMed, Embase, Virtual Health Library, LILACS, Scielo, and the CAPES Theses databases were employed for searches. Manual search inside references of the articles and search for works published in national cardiology meetings also were held. We did not apply any language restriction. Population-based cohort or cross-sectional studies with probabilistic samples were eligible for the analyses. For the usual management HAS in primary care study, works car-ried-out on samples from primary health units or reference centers affiliated to the SUS were also included. For the meta-analyses, random effects model was used. Meta-regression was used to evaluate the trends of HT prevalence over time. Results The prevalence of hypertension by the JNC criteria (BP ≥140/90 mmHg) in the 1980’s, 1990’s and 2000’s were 36.1% (95% CI 28.7–44.2%), 32.9% (29.9–36.0%), and 28.7% (26.2 – 31.4%), respectively (P <0.001). In the 2000’s, the pooled prevalence estimates of self-reported hypertension on telephone inquiries was 20.6% (19.0–22.4%), and of self-reported hypertension in home surveys was 25.2% (23.3–27.2%). Among the elderly, the prevalence of HT for the period from 1980 to 2010, according to the JNC criteria, was 68.0% (95% CI 65.1%–69.4%). In the 2000’s, prevalence following the same criteria was 68.9% (95% CI 64.1%–73.3%), whereas self-reported prevalence through household surveys was 49.0% (95% CI 46.8%–51.2%) and through telephone surveys was 53.8% (95% CI 44.8%–62.6%). Hypertensive individuals had on average 2.6 medical appointments per year and half stated using the Brazilian public healthcare services most of the time. Three quarters were using al least one blood pressure medication and a third of individuals were in use of two drugs. Thiazide type diuretics (18.2%) and angiotensin-converting enzyme inhibitors (16.2%) were the most often used medications in single-drug therapy and combined with each other (14.9%). Approximately one third of hypertensives were tested for total serum cholesterol, triglycer-ides, fasting plasma glucose, and serum creatinine in the last 12 months. Current smokers accounted for 21.7% of subjects with hypertension and 13.5% of hypertensives were also diabetics. Conclusions The prevalence of hypertension in Brazil seems to have diminished 6% in the last three decades, but it still is approximately 30%. Prevalence of hypertension is high among the elderly and there is considerable underestimation of disease prevalence through self-reported estimates. Our meta-analysis was an alternative way to establishing the hyperten-sion prevalence in Brazil, which is necessary to assess the hypertension burden and to im-plement cost-effective interventions. Nonetheless, a nationwide prevalence study is still needed to confirm the estimates and determine more accurate rates for specific popula-tions. More information on hypertension management inside the Brazilian primary care setting is still needed. Nonetheless, our assessment achieved its goals of describing relevant aspects of usual primary care in Brazil. Future economical evaluations are needed to assess forthcoming clinical guidelines’ cost-effectiveness over the status quo.
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Prevalência de hipertensão arterial sistêmica no brasil e manejo usual da doença na atenção primária

Picon, Rafael da Veiga Chaves January 2012 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é atualmente definida pela média de pressão arterial (PA) de consultório maior ou igual a 140/90 mmHg em ao menos duas aferições rea-lizadas em duas ou mais consultas. É conhecido fator de risco para doença cardiovascular, explicando cerca de metade dos casos de acidente vascular encefálico e de doença arterial coronariana. Também é notório contundente o acúmulo de evidências que apontam para correlação positiva entre os níveis pressóricos arteriais e o risco para eventos cardiovascula-res. Estimativas internacionais revelam o aumento na prevalência de HAS no mundo, apesar de, paradoxalmente, ter ocorrido aparente redução na média de PA sistólica nas úl-timas décadas. Segundo projeções publicadas, até 2025, 1,17 bilhão de pessoas serão por-tadoras de HAS, sendo que três quartos delas viverão em países em desenvolvimento e os idosos serão os mais acometidos. Mesmo assim, há carência de dados de prevalência da doença no mundo em desenvolvimento, inclusive no Brasil, e, sobretudo entre os idosos. Em nosso país, não existem estudos com amostras representativas da nação que tenham avaliado a frequência de HAS por meio de aferição de PA. O impacto da HAS sobre a saúde da população e seus desdobramentos econômicos, apesar de serem, presumivelmente, substanciais, nunca foram estimados de forma ampla assumindo a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Existem estimações de custos diretos associados ao tratamento farmacológico da doença, provenientes de raras avalia-ções econômicas realizadas e de bancos de dados administrativos como o DATASUS. No entanto, as próprias análises de custo-efetividade se limitam ao estudo da eficiência do tra-tamento medicamentoso no controle ou redução da PA. Não há, portanto, conhecimento, no cenário nacional, a respeito da custo-efetividade das diferentes intervenções disponíveis no tratamento da HAS sobre prevenção de doença cardiovascular ou morte. Também não se conhece em profundidade o status quo do tratamento da HAS na atenção primária brasilei-ra, ou seja, as práticas usualmente empregadas no manejo ambulatorial dos pacientes hi-pertensos atendidos pelo SUS. O status quo é o caso-base contra o qual, idealmente, nas tecnologias ou programas de saúde deveriam ser comparados antes de se decidir pela sua incorporação, ou não, no Sistema. As dificuldades normalmente encontradas durante a realização de avaliações eco-nômicas em saúde – instrumento de pesquisa maior das avaliações de tecnologia em saúde – costumam ser fruto não do excesso, mas da escassez de informações necessárias para condução dessas análises. Com isso em mente, o presente trabalho pretende auxiliar na ampliação do conhecimento de parâmetro indispensável para o planejamento em saúde pública e estimativa de ônus econômico da HAS: a prevalência de doença; e ainda traçar um panorama da real assistência dispensada aos indivíduos hipertensos no âmbito da atenção primária brasileira. Métodos Três revisões sistemáticas foram delineadas para responder as seguintes questões de pesquisa: i) qual a prevalência nacional de HAS em adultos e o comportamento da mesma 14 nos últimos 30 anos? i) qual a prevalência nacional de HAS em idosos? iii) como os hiperten-sos são usualmente manejados na atenção primária brasileira? Foram empregadas as bases de dados do PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, Scielo e o Banco de Teses da CAPES. Busca manual entre as referências dos artigos encontrados e busca por trabalhos publicados em congressos nacionais de cardiolo-gia também foram realizadas. Não se aplicou nenhuma restrição de língua. Estudos de coorte ou transversais de base populacional, realizados a partir de 1980 e realizados em amostras probabilísticas eram elegíveis para as análises. Para o estudo do manejo usual da HAS na atenção primária, trabalhos conduzidos com amostras oriundas de Unidades Básicas de Saúde e centros de referência ligados ao SUS também foram incluídos. Para as meta-análises, foi utilizado modelo de efeitos aleatórios. Meta-regressão foi usada para avaliar o comportamento da prevalência de HT ao longo do tempo. Resultados A prevalência de hipertensão arterial pelos critérios do JNC (BP ≥140/90 mmHg) em 1980, 1990 e 2000 foram 36,1 (IC 95% 28,7–44,2), 32,9% (29,9–36,0%) e 28,7% (26,2 – 31,4%), respectivamente (P <0,001). Em 2000, as estimativas de prevalência por autorrelato de hipertensão em inquéritos telefônicos foi de 20,6% (19,0–22,4%) e em inquéritos domici-liares foi de 25,2% (23,3–27,2%). Entre os idosos, a prevalência de HT para o período de 1980 a 2010, segundo os cri-térios JNC, foi 68,0% (65,1–69,4%). Em 2000, a prevalência pelos mesmos critérios foi de 68,9% (64.1–73.3%). Prevalência autorreferida através de visitas domiciliares foi 49,9% (46,8–51,2%) e por meio de inquéritos telefônicos foi 53,8% (44,8–62,6%). Indivíduos hipertensos tinham em média 2,6 consultas médicas por ano e metade afirmou ter usado os serviços do SUS na maioria das vezes. Três quartos estavam usando ao menos um anti-hipertensivo e um terço dos indivíduos estavam em uso de duas medicações. Diuréticos tiazídicos (18,2%) e inibidores de enzima conversora de angiotensina (16,2%) foram os medicamentos mais frequentemente utilizados em monoterapia e combi-nados um com o outro (14,9%). Aproximadamente um terço dos hipertensos foram subme-tidos a medidas de colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e creatinina sérica nos últimos 12 meses. Fumantes representaram 21,7% de indivíduos com hipertensão e 13,5% de hipertensos eram também diabéticos. Conclusões A prevalência de HAS no Brasil parece ter diminuído 6% nas últimas três décadas, mas ainda é aproximadamente 30%. Prevalência de hipertensão arterial é elevada entre os idosos, e há considerável subestimação da prevalência da doença através de avaliações por autorrelato. Nossa meta-análise foi uma maneira alternativa para estabelecer a prevalência de HAS no Brasil, é necessária para avaliar o ônus da doença e implantar programas de saú-de custo-efetivos. No entanto, estudo de prevalência com amostra representativa nacional é necessário para confirmar as estimativas e determinar prevalências mais precisas para populações específicas. Mais informações sobre manejo de hipertensão dentro da configuração brasileira de atenção primária são necessárias. No entanto, nossa revisão alcançou seus objetivos de des-crever aspectos relevantes da atenção primária usual no Brasil. Futuras avaliações econômi-cas são necessárias para analisar a custo-efetividade de futuras de diretrizes clínicas frente ao status quo. / Introduction Hypertension (HT) is currently defined by the mean office blood pressure (BP) of 140/90 mmHg or greater in at least two measurements made in two or more visits. It is known risk factor for cardiovascular disease (CVD), explaining about half of the cases of stroke and coronary artery disease. There is also a considerable body of evidence pointing to positive correlation between BP levels and the risk for cardiovascular events. International estimates reveal an increase in prevalence of HT in the world, although, paradoxically, there has been apparent reduction in average systolic BP in recent decades. According to published projections, until 2025, 1.17 billion people will have high blood pres-sure, three-quarters of those with HT will be living in developing countries, and the elderly will be the most affected. Even so, there is a lack of data on prevalence of the disease in the developing world, including in Brazil, and especially among the elderly. In our country, there are no studies with representative samples of the nation that have assessed the prevalence of HT through BP measurements. The impact of HT over the health of our population and its economic consequences, even though they are, presumably, substantial, were never broadly evaluated assuming the perspective of the Brazilian Unified Health System (SUS). There are estimates of direct costs associated with the pharmacological treatment of the disease from rare economic evalua-tions and administrative databases as the DATASUS. However, cost-effectiveness analyses were limited to the assessment of the efficiency of the medical therapy over BP reduction or control. Therefore there is no information, on a national basis, regarding the cost-effectiveness of various available interventions for HT treatment on CVD prevention and mortality. Also, there is no in-depth knowledge of the status quo of HT treatment in primary care, that is, the standard of care usually provided by the SUS in the outpatient manage-ment HT. The status quo is the base-case scenario against which, ideally, any new technolo-gy or health program should be compared before deciding for its incorporation, or not, into the healthcare system. The difficulties frequently encountered during the undertaken of health economic evaluations – the main research tool for health technology assessments – are the result not of excess, but of scarcity of information necessary to carry these analyses. Bearing that in mind, the present work aims to assist in the expansion of knowledge of an essential param-eter for public health planning and economic burden of disease estimation: the prevalence of HT; and still, draw a panorama of the real assistance provided to hypertensive subjects within the framework of primary health care. Methods Three systematic reviews were outlined to answer the following research questions: i) what is the national prevalence HT in adults and the trends of this prevalence over the last 30 years? i) what is the national prevalence of HT among the elderly? iii) how the hyperten-sive patients are usually managed in the primary care setting in Brazil? The PubMed, Embase, Virtual Health Library, LILACS, Scielo, and the CAPES Theses databases were employed for searches. Manual search inside references of the articles and search for works published in national cardiology meetings also were held. We did not apply any language restriction. Population-based cohort or cross-sectional studies with probabilistic samples were eligible for the analyses. For the usual management HAS in primary care study, works car-ried-out on samples from primary health units or reference centers affiliated to the SUS were also included. For the meta-analyses, random effects model was used. Meta-regression was used to evaluate the trends of HT prevalence over time. Results The prevalence of hypertension by the JNC criteria (BP ≥140/90 mmHg) in the 1980’s, 1990’s and 2000’s were 36.1% (95% CI 28.7–44.2%), 32.9% (29.9–36.0%), and 28.7% (26.2 – 31.4%), respectively (P <0.001). In the 2000’s, the pooled prevalence estimates of self-reported hypertension on telephone inquiries was 20.6% (19.0–22.4%), and of self-reported hypertension in home surveys was 25.2% (23.3–27.2%). Among the elderly, the prevalence of HT for the period from 1980 to 2010, according to the JNC criteria, was 68.0% (95% CI 65.1%–69.4%). In the 2000’s, prevalence following the same criteria was 68.9% (95% CI 64.1%–73.3%), whereas self-reported prevalence through household surveys was 49.0% (95% CI 46.8%–51.2%) and through telephone surveys was 53.8% (95% CI 44.8%–62.6%). Hypertensive individuals had on average 2.6 medical appointments per year and half stated using the Brazilian public healthcare services most of the time. Three quarters were using al least one blood pressure medication and a third of individuals were in use of two drugs. Thiazide type diuretics (18.2%) and angiotensin-converting enzyme inhibitors (16.2%) were the most often used medications in single-drug therapy and combined with each other (14.9%). Approximately one third of hypertensives were tested for total serum cholesterol, triglycer-ides, fasting plasma glucose, and serum creatinine in the last 12 months. Current smokers accounted for 21.7% of subjects with hypertension and 13.5% of hypertensives were also diabetics. Conclusions The prevalence of hypertension in Brazil seems to have diminished 6% in the last three decades, but it still is approximately 30%. Prevalence of hypertension is high among the elderly and there is considerable underestimation of disease prevalence through self-reported estimates. Our meta-analysis was an alternative way to establishing the hyperten-sion prevalence in Brazil, which is necessary to assess the hypertension burden and to im-plement cost-effective interventions. Nonetheless, a nationwide prevalence study is still needed to confirm the estimates and determine more accurate rates for specific popula-tions. More information on hypertension management inside the Brazilian primary care setting is still needed. Nonetheless, our assessment achieved its goals of describing relevant aspects of usual primary care in Brazil. Future economical evaluations are needed to assess forthcoming clinical guidelines’ cost-effectiveness over the status quo.
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Aplicação do questionário EQ-5D em formato eletrônico : equivalência com a versão em português brasileiro do formato em papel

Bagattini, Ângela Maria January 2015 (has links)
Introdução: Entre os métodos de avaliação econômica em saúde, as avaliações de custo-utilidade ponderam custos e benefícios para comparar diferentes intervenções, utilizando como medida de desfecho índices de utilidade, que representam as preferências dos pacientes por determinados estados de saúde. O questionário de qualidade de vida EQ-5D gera este tipo de índice e foi criado para ser utilizado nas avaliações de custo-utilidade. Devido ao crescimento do uso de métodos eletrônicos para coleta e propagação de dados na área da saúde e pela facilidade de registro e manuseio dos dados em sistemas eletrônicos, o objetivo deste estudo foi verificar a equivalência de mensuração entre a versão em papel com a versão adaptada em tablet do questionário EQ-5D. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com uma amostra composta por 509 indivíduos alfabetizados, com idade entre 18 e 64 anos, selecionados aleatoriamente da população geral das cidades de Porto Alegre e Belo Horizonte. Os sujeitos de pesquisa responderam ao questionário EQ-5D em dois momentos, com intervalo de no mínimo 24 horas e no máximo de 7 dias. Os participantes foram selecionados aleatoriamente em uma das tres amostras: uma com o grupo de teste re-teste, em que responderam nas duas ocasiões em meio eletrônico (tablet), e grupo crossover com uma amostra que respondeu papel e depois tablet e outra amostra que respondeu tablet e depois papel. Para avaliação da concordância dos métodos foi comparado os escores do EQ-5D e os valores da escala análogo visual (EAV) medidos por ambos os meios através do Coeficiente de Correlação Intra classe (CCI) e coeficiente Kappa. Resultados: Entre os entrevistados predominou o sexo feminino. Para o grupo crossover os resultados de concordância com CCI foram bastante satisfatórios, nos que responderam tablet-papel o CCI de 0,76 IC (0,58;0,89) no EQ-5D e 0,77 IC (0,68;0,84) na EAV e em papel- tablet o CCI foi de 0,75 IC (0,67;0,85) na EAV e 0,83 IC (0,75|0,89) no EQ-5D. Para o grupo teste re-teste (amostra tablet-tablet) CCI de 0,79 e intervalo de confiança IC (0,66;0,87), na EAV e no EQ-5D CCI de0,85 IC (0,73|0,91), e em com consistência interna semelhantes entre os métodos nos valores de utilidade e os valores da EAV. Conclusões: Os dois métodos de avaliação do EQ-5D são comparáveis e a aceitabilidade dos métodos é semelhante. / Background: Among the methods of economic evaluation in health, assessments of cost-utility are considering costs and benefits in order to compare different health interventions, through methods of assessing quality of life based on preferences, which are the result of utility scores that represent patient preference. The quality of life questionnaire EQ-5D is designed to be used in evaluations of cost-utility and is the most widely used and recommended in this type of analysis. Because of the growing use of electronic methods for collecting and propagation of information on health and ease of collection and handling of data in electronic systems, the aim of this study was to evaluate the measurement equivalence between the original paper version to version adapted tablet of EQ-5D questionnaire. Methods: Was conducted a cross-sectional study with a sample of 509 literates individuals aged 18-64 years were randomly from the general population of the cities of Porto Alegre and Belo Horizonte selected. Research subjects answered the questionnaire EQ-5D in two stages, with an interval of at least twenty four hours and a maximum of seven days to avoid the learning effect, carry-over. Participants were randomly selected to answer the test-retest group, which responded both times by electronic means (tablet) or were selected to answer the intersection group, cross over, which responded in the traditional method and also the electronic method, half group answered in the order paper / tablet and the other party in tablet / paper. To assess the concordance of the electronic method with the traditional means of the questionnaire compared the scores of the EQ-5D and the values of the visual analogue scale (VAS) through the Intra-class Correlation Coefficient (ICC). Results: Among respondents predominantly female. For the group crossover the results of agreement with ICC are satisfactory, who responded tablet-paper the ICC of 0.76 CI (0.58, 0.89) in the EQ-5D and 0.77 CI (0.68; 0.84) in the EAV and paper- tablet the ICC was 0.75 CI (0.67, 0.85) in the EAV and 0.83 CI (0.75 | 0.89) in the EQ-5D. For the test re-test group (tablet-tablet sample) ICC of 0.79 and confidence interval CI (0.66, 0.87) in VAS and EQ-5D CCI de0,85 IC (0.73 | 0.91), and with similar internal consistency between the methods in utility values and the values of VAS. Conclusions: The interviewed answers from the tablet and paper versions of the EQ-5D Quality of Life Questionnaire are comparable. The test-retest of the tablet version demonstrated reliability and both methods have high acceptability by the interviewed sample.
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Prevalência de hipertensão arterial sistêmica no brasil e manejo usual da doença na atenção primária

Picon, Rafael da Veiga Chaves January 2012 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é atualmente definida pela média de pressão arterial (PA) de consultório maior ou igual a 140/90 mmHg em ao menos duas aferições rea-lizadas em duas ou mais consultas. É conhecido fator de risco para doença cardiovascular, explicando cerca de metade dos casos de acidente vascular encefálico e de doença arterial coronariana. Também é notório contundente o acúmulo de evidências que apontam para correlação positiva entre os níveis pressóricos arteriais e o risco para eventos cardiovascula-res. Estimativas internacionais revelam o aumento na prevalência de HAS no mundo, apesar de, paradoxalmente, ter ocorrido aparente redução na média de PA sistólica nas úl-timas décadas. Segundo projeções publicadas, até 2025, 1,17 bilhão de pessoas serão por-tadoras de HAS, sendo que três quartos delas viverão em países em desenvolvimento e os idosos serão os mais acometidos. Mesmo assim, há carência de dados de prevalência da doença no mundo em desenvolvimento, inclusive no Brasil, e, sobretudo entre os idosos. Em nosso país, não existem estudos com amostras representativas da nação que tenham avaliado a frequência de HAS por meio de aferição de PA. O impacto da HAS sobre a saúde da população e seus desdobramentos econômicos, apesar de serem, presumivelmente, substanciais, nunca foram estimados de forma ampla assumindo a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Existem estimações de custos diretos associados ao tratamento farmacológico da doença, provenientes de raras avalia-ções econômicas realizadas e de bancos de dados administrativos como o DATASUS. No entanto, as próprias análises de custo-efetividade se limitam ao estudo da eficiência do tra-tamento medicamentoso no controle ou redução da PA. Não há, portanto, conhecimento, no cenário nacional, a respeito da custo-efetividade das diferentes intervenções disponíveis no tratamento da HAS sobre prevenção de doença cardiovascular ou morte. Também não se conhece em profundidade o status quo do tratamento da HAS na atenção primária brasilei-ra, ou seja, as práticas usualmente empregadas no manejo ambulatorial dos pacientes hi-pertensos atendidos pelo SUS. O status quo é o caso-base contra o qual, idealmente, nas tecnologias ou programas de saúde deveriam ser comparados antes de se decidir pela sua incorporação, ou não, no Sistema. As dificuldades normalmente encontradas durante a realização de avaliações eco-nômicas em saúde – instrumento de pesquisa maior das avaliações de tecnologia em saúde – costumam ser fruto não do excesso, mas da escassez de informações necessárias para condução dessas análises. Com isso em mente, o presente trabalho pretende auxiliar na ampliação do conhecimento de parâmetro indispensável para o planejamento em saúde pública e estimativa de ônus econômico da HAS: a prevalência de doença; e ainda traçar um panorama da real assistência dispensada aos indivíduos hipertensos no âmbito da atenção primária brasileira. Métodos Três revisões sistemáticas foram delineadas para responder as seguintes questões de pesquisa: i) qual a prevalência nacional de HAS em adultos e o comportamento da mesma 14 nos últimos 30 anos? i) qual a prevalência nacional de HAS em idosos? iii) como os hiperten-sos são usualmente manejados na atenção primária brasileira? Foram empregadas as bases de dados do PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, Scielo e o Banco de Teses da CAPES. Busca manual entre as referências dos artigos encontrados e busca por trabalhos publicados em congressos nacionais de cardiolo-gia também foram realizadas. Não se aplicou nenhuma restrição de língua. Estudos de coorte ou transversais de base populacional, realizados a partir de 1980 e realizados em amostras probabilísticas eram elegíveis para as análises. Para o estudo do manejo usual da HAS na atenção primária, trabalhos conduzidos com amostras oriundas de Unidades Básicas de Saúde e centros de referência ligados ao SUS também foram incluídos. Para as meta-análises, foi utilizado modelo de efeitos aleatórios. Meta-regressão foi usada para avaliar o comportamento da prevalência de HT ao longo do tempo. Resultados A prevalência de hipertensão arterial pelos critérios do JNC (BP ≥140/90 mmHg) em 1980, 1990 e 2000 foram 36,1 (IC 95% 28,7–44,2), 32,9% (29,9–36,0%) e 28,7% (26,2 – 31,4%), respectivamente (P <0,001). Em 2000, as estimativas de prevalência por autorrelato de hipertensão em inquéritos telefônicos foi de 20,6% (19,0–22,4%) e em inquéritos domici-liares foi de 25,2% (23,3–27,2%). Entre os idosos, a prevalência de HT para o período de 1980 a 2010, segundo os cri-térios JNC, foi 68,0% (65,1–69,4%). Em 2000, a prevalência pelos mesmos critérios foi de 68,9% (64.1–73.3%). Prevalência autorreferida através de visitas domiciliares foi 49,9% (46,8–51,2%) e por meio de inquéritos telefônicos foi 53,8% (44,8–62,6%). Indivíduos hipertensos tinham em média 2,6 consultas médicas por ano e metade afirmou ter usado os serviços do SUS na maioria das vezes. Três quartos estavam usando ao menos um anti-hipertensivo e um terço dos indivíduos estavam em uso de duas medicações. Diuréticos tiazídicos (18,2%) e inibidores de enzima conversora de angiotensina (16,2%) foram os medicamentos mais frequentemente utilizados em monoterapia e combi-nados um com o outro (14,9%). Aproximadamente um terço dos hipertensos foram subme-tidos a medidas de colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e creatinina sérica nos últimos 12 meses. Fumantes representaram 21,7% de indivíduos com hipertensão e 13,5% de hipertensos eram também diabéticos. Conclusões A prevalência de HAS no Brasil parece ter diminuído 6% nas últimas três décadas, mas ainda é aproximadamente 30%. Prevalência de hipertensão arterial é elevada entre os idosos, e há considerável subestimação da prevalência da doença através de avaliações por autorrelato. Nossa meta-análise foi uma maneira alternativa para estabelecer a prevalência de HAS no Brasil, é necessária para avaliar o ônus da doença e implantar programas de saú-de custo-efetivos. No entanto, estudo de prevalência com amostra representativa nacional é necessário para confirmar as estimativas e determinar prevalências mais precisas para populações específicas. Mais informações sobre manejo de hipertensão dentro da configuração brasileira de atenção primária são necessárias. No entanto, nossa revisão alcançou seus objetivos de des-crever aspectos relevantes da atenção primária usual no Brasil. Futuras avaliações econômi-cas são necessárias para analisar a custo-efetividade de futuras de diretrizes clínicas frente ao status quo. / Introduction Hypertension (HT) is currently defined by the mean office blood pressure (BP) of 140/90 mmHg or greater in at least two measurements made in two or more visits. It is known risk factor for cardiovascular disease (CVD), explaining about half of the cases of stroke and coronary artery disease. There is also a considerable body of evidence pointing to positive correlation between BP levels and the risk for cardiovascular events. International estimates reveal an increase in prevalence of HT in the world, although, paradoxically, there has been apparent reduction in average systolic BP in recent decades. According to published projections, until 2025, 1.17 billion people will have high blood pres-sure, three-quarters of those with HT will be living in developing countries, and the elderly will be the most affected. Even so, there is a lack of data on prevalence of the disease in the developing world, including in Brazil, and especially among the elderly. In our country, there are no studies with representative samples of the nation that have assessed the prevalence of HT through BP measurements. The impact of HT over the health of our population and its economic consequences, even though they are, presumably, substantial, were never broadly evaluated assuming the perspective of the Brazilian Unified Health System (SUS). There are estimates of direct costs associated with the pharmacological treatment of the disease from rare economic evalua-tions and administrative databases as the DATASUS. However, cost-effectiveness analyses were limited to the assessment of the efficiency of the medical therapy over BP reduction or control. Therefore there is no information, on a national basis, regarding the cost-effectiveness of various available interventions for HT treatment on CVD prevention and mortality. Also, there is no in-depth knowledge of the status quo of HT treatment in primary care, that is, the standard of care usually provided by the SUS in the outpatient manage-ment HT. The status quo is the base-case scenario against which, ideally, any new technolo-gy or health program should be compared before deciding for its incorporation, or not, into the healthcare system. The difficulties frequently encountered during the undertaken of health economic evaluations – the main research tool for health technology assessments – are the result not of excess, but of scarcity of information necessary to carry these analyses. Bearing that in mind, the present work aims to assist in the expansion of knowledge of an essential param-eter for public health planning and economic burden of disease estimation: the prevalence of HT; and still, draw a panorama of the real assistance provided to hypertensive subjects within the framework of primary health care. Methods Three systematic reviews were outlined to answer the following research questions: i) what is the national prevalence HT in adults and the trends of this prevalence over the last 30 years? i) what is the national prevalence of HT among the elderly? iii) how the hyperten-sive patients are usually managed in the primary care setting in Brazil? The PubMed, Embase, Virtual Health Library, LILACS, Scielo, and the CAPES Theses databases were employed for searches. Manual search inside references of the articles and search for works published in national cardiology meetings also were held. We did not apply any language restriction. Population-based cohort or cross-sectional studies with probabilistic samples were eligible for the analyses. For the usual management HAS in primary care study, works car-ried-out on samples from primary health units or reference centers affiliated to the SUS were also included. For the meta-analyses, random effects model was used. Meta-regression was used to evaluate the trends of HT prevalence over time. Results The prevalence of hypertension by the JNC criteria (BP ≥140/90 mmHg) in the 1980’s, 1990’s and 2000’s were 36.1% (95% CI 28.7–44.2%), 32.9% (29.9–36.0%), and 28.7% (26.2 – 31.4%), respectively (P <0.001). In the 2000’s, the pooled prevalence estimates of self-reported hypertension on telephone inquiries was 20.6% (19.0–22.4%), and of self-reported hypertension in home surveys was 25.2% (23.3–27.2%). Among the elderly, the prevalence of HT for the period from 1980 to 2010, according to the JNC criteria, was 68.0% (95% CI 65.1%–69.4%). In the 2000’s, prevalence following the same criteria was 68.9% (95% CI 64.1%–73.3%), whereas self-reported prevalence through household surveys was 49.0% (95% CI 46.8%–51.2%) and through telephone surveys was 53.8% (95% CI 44.8%–62.6%). Hypertensive individuals had on average 2.6 medical appointments per year and half stated using the Brazilian public healthcare services most of the time. Three quarters were using al least one blood pressure medication and a third of individuals were in use of two drugs. Thiazide type diuretics (18.2%) and angiotensin-converting enzyme inhibitors (16.2%) were the most often used medications in single-drug therapy and combined with each other (14.9%). Approximately one third of hypertensives were tested for total serum cholesterol, triglycer-ides, fasting plasma glucose, and serum creatinine in the last 12 months. Current smokers accounted for 21.7% of subjects with hypertension and 13.5% of hypertensives were also diabetics. Conclusions The prevalence of hypertension in Brazil seems to have diminished 6% in the last three decades, but it still is approximately 30%. Prevalence of hypertension is high among the elderly and there is considerable underestimation of disease prevalence through self-reported estimates. Our meta-analysis was an alternative way to establishing the hyperten-sion prevalence in Brazil, which is necessary to assess the hypertension burden and to im-plement cost-effective interventions. Nonetheless, a nationwide prevalence study is still needed to confirm the estimates and determine more accurate rates for specific popula-tions. More information on hypertension management inside the Brazilian primary care setting is still needed. Nonetheless, our assessment achieved its goals of describing relevant aspects of usual primary care in Brazil. Future economical evaluations are needed to assess forthcoming clinical guidelines’ cost-effectiveness over the status quo.
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Incorporação tecnologica na rede basica de serviços de saude : a avaliação do programa de controle de cancer cervico-uterino do municipio de Paulinia

Santiago, Silvia Maria, 1958- 19 June 1997 (has links)
Orientador: Nelson Rodrigues dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T12:03:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santiago_SilviaMaria_D.pdf: 4322682 bytes, checksum: 76ac1603e28efc430e923e680cf30e6c (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: O estudo considera as possibilidades de ampliação das atribuições do nível primário de atenção à saúde, avaliando a incorporação tecnológica necessária à organização de serviços de saúde que respondam às necessidades epidemiologicamente determinadas da população. Tomou-se a tecnologia como a incorporação de conhecimentos no desenvolvimento de atividades práticas e, desta forma, considerou-se o processo de trabalho e a capacitação dos profissionais de saúde, além da tecnologia material. Tendo como referência o sistema local de saúde do município de Paulínia (SP), realizou-se a avaliação do Programa de Controle de Câncer Cérvico-Uterino, componente do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, desenvolvido naquele município. Foram estudadas diversas variáveis relacionadas ao diagnóstico e seguimento das 552 pacientes acompanhadas pelo programa de patologia cervical, no período de 1987 a 1994. Para fins de análise, a avaliação do programa de Paulínia foi confrontada, para o mesmo período, com aquele que se desenvolve no Hospital da Mulher (CAISM), da Universidade Estadual de Campinas, referência para toda a região. Das pacientes atendidas no CAISM, avaliou-se o seguimento daquelas procedentes do município de Cosmópolis, que se utiliza do CAISM para realizar o cuidado à patologia do colo uterino. As pacientes de Paulínia e Cosmópolis encontravam-se submetidas a risco semelhante para a neoplasia cervical, pois a ocorrência do Papiloma Virus Humano foi verificada em cerca de 30% dos resultados de Papanicolaou nos dois, municípios. No entanto, a gravidade das lesões do colo era maior nas pacientes de Cosmópolis, o que foi observado nos resultados dos principais exames, como citologia tríplice e resultados de anatomopatológicos de biópsia e cone. Esta gravidade maior também se acompanhava de uma distribuição etária com mulheres mais velhas em Cosmópolis do que em Paulínia. O estudo mostrou que o programa de patologia cervical de Paulínia apresentou qualidade técnica semelhante ao desenvolvido no Hospital da Mulher da UNICAMP, tendo se observado, contudo, diferenças no que se refere ao seguimento das pacientes. Enquanto o abandono no programa de Paulínia ficou em tomo de 20%, no Hospital da Mulher ele foi da ordem de 60%. As variáveis analisadas colaboram na avaliação das possibilidades de diferenciação tecnológica na rede básica de saúde de forma a desenvolver uma atenção qualitativamente diferenciada e resolutiva, mesmo para as doenças de maior complexidade, como o acompanhamento da patologia neoplásica, com a vantagem da proximidade da clientela dos serviços, favorecendo a aderência aos cuidados preconizados e a adequada resolução 6 casos, com redução do desperdício de recursos assistenciais / Abstract: This research considers the possibility of the enlargement of the attributions of the primary hea1th care, evaluating the technology to be incorporated to organize hea1th services according to the epidemiological needs of the population. The concept of technology in this work was taken as the knowledge used by professionals in their practical activities, so it was considered not only the use of equipments, but also the work process. The reference of the study was the local hea1th system of Paulínia (SP) and it was made an evaluation of The Uterine Cérvix Cancer Control Program, developed in The Women's Integral Hea1th Care Programo It was studied a variety of datas related to the diagnosis and follow up of 552 patients, from 1987 to 1994. To analise better the program it was made a comparison with the cérvix cancer control program ofthe Women's Hospital of The University of Campinas, a hea1th reference for the region. It was taken from this reference service the patients from Cosmópolis (SP), a city that uses this hospital for this care. The risk for the cervical neoplasm was similar in both cities, Paulínia and Cosmópolis, as showed in the rate for the human papiloma virus, that was about 30% in the Papa smears samples. However, the disease was much serious in Cosmópolis than in Paulínia, as seen in the anatomopathologic exams. The patients from Cosmópolis were also older, according to the research. This study showed that Paulinia's cérvix pathology program has a similar, quality as the reference service of the University Hospital. Meanwhile, the abandon rate in Paulínia was about 20% and in the Women's Hospital was 60%. It was possible to conc1ude that the first leveI can develop an atention in hea1th care of good quality and resolution, even for diseases as neoplasms, with the advantage to be near the communities, turning easier the adhesion to the care and follow up, reducing the waste of resources in the medical assistance / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Ciências Médicas
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Aparelhos portáteis de ecocardiografia (Handheld devices) : concordâncias e discordâncias em seu uso na prática clínica diária

Blume, Gustavo Gavazzoni January 2016 (has links)
Introdução: Avaliar a aplicabilidade clínica de um novo aparelho portátil de ecocardiografia em ambiente de prática clínica usual e comparar as concordâncias e discordâncias nos laudos elaborados por ecocardiografistas experientes entre os aparelhos usuais e portáteis. Métodos: Estudo prospectivo realizado entre abril e maio de 2016 com pacientes ambulatoriais previamente agendados para realizar exames de ecocardiografia pelos mais diversos motivos. O exame standard (STD) foi realizado de maneira usual primeiramente for sonógrafo experiente e habilitado e posteriormente revisto e laudado pelo ecocardiografista responsável. Os exames rea lizados com o aparelho portátil (HH) foram realizados e laudados diretamente pelo ecocardiografista. Foram incluídos nos exames STD imagens bidimensionais, por colar Doppler e análise hemodinâmica usual. Análise hemodinâmica esta não real izadas nos exames HH pois tal tecnologia não se encontra disponível no dispositivo utilizado. As imagens real izadas pelas duas modalidades foram independentemente avaliadas e laudadas por dois diferentes ecocardiografistas. Concordâncias e discordâncias entre os laudos foram avaliadas. Resultados : Cento e dez pacientes foram incluídos na amostra com idade média entre 62,4 :!: 16,7 anos. A avaliação de concordância por Lin demonstrou uma excelente correlação de 0,86 na avaliação da estimativa visual da fração de ejeção e de 0,84 na estimativa do escore de contratilidade segmentar. O valor de K para a estimativa da disfunção ventricular foi de 0,85, O, 78 para a presença ou ausência de alterações segmentares, 0,6 para a graduação da hipertrofia ventricular, 0,83 para a estimativa do tamanho ventricular direito e 0,82 para a estimativa da função ventricular direita. Analise valvardemonstrou valor κ de 0,42 para a avaliação da regurgitação mitral, 0,56 para regurgitação aórtica, 0,96 para avaliação de estenose mitral e 0,82 para avaliação de estenose aórtica. A concordância para avaliação de insuficiências tricúspide e pulmonar demonstroucse extremamente baixa com valores κ respectivamente de 0,26 e 0,25. Em 50% dos pacientes foram encontrados dados discordantes principalmente secundários a insuficiências valvares!e!avaliação das dimensões atriais. Conclusão:Emambiente similar a pratica clinica diária, em mãos experientes, os exames executados em aparelhos portáteis apresentam boa concordância com as maquinas usuais nas avaliações ventriculares (tamanho e função). Porém achados discordantes foram encontrados em 50% dos pacientes principalmente devido a discordância na avaliação de regurgitações valvares e de dimensões atriais. A disseminação no uso de aparelhos portáteis deve ser feita com ressalvas e cautela mesmo por pessoas experientes.
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Aparelhos portáteis de ecocardiografia (Handheld devices) : concordâncias e discordâncias em seu uso na prática clínica diária

Blume, Gustavo Gavazzoni January 2016 (has links)
Introdução: Avaliar a aplicabilidade clínica de um novo aparelho portátil de ecocardiografia em ambiente de prática clínica usual e comparar as concordâncias e discordâncias nos laudos elaborados por ecocardiografistas experientes entre os aparelhos usuais e portáteis. Métodos: Estudo prospectivo realizado entre abril e maio de 2016 com pacientes ambulatoriais previamente agendados para realizar exames de ecocardiografia pelos mais diversos motivos. O exame standard (STD) foi realizado de maneira usual primeiramente for sonógrafo experiente e habilitado e posteriormente revisto e laudado pelo ecocardiografista responsável. Os exames rea lizados com o aparelho portátil (HH) foram realizados e laudados diretamente pelo ecocardiografista. Foram incluídos nos exames STD imagens bidimensionais, por colar Doppler e análise hemodinâmica usual. Análise hemodinâmica esta não real izadas nos exames HH pois tal tecnologia não se encontra disponível no dispositivo utilizado. As imagens real izadas pelas duas modalidades foram independentemente avaliadas e laudadas por dois diferentes ecocardiografistas. Concordâncias e discordâncias entre os laudos foram avaliadas. Resultados : Cento e dez pacientes foram incluídos na amostra com idade média entre 62,4 :!: 16,7 anos. A avaliação de concordância por Lin demonstrou uma excelente correlação de 0,86 na avaliação da estimativa visual da fração de ejeção e de 0,84 na estimativa do escore de contratilidade segmentar. O valor de K para a estimativa da disfunção ventricular foi de 0,85, O, 78 para a presença ou ausência de alterações segmentares, 0,6 para a graduação da hipertrofia ventricular, 0,83 para a estimativa do tamanho ventricular direito e 0,82 para a estimativa da função ventricular direita. Analise valvardemonstrou valor κ de 0,42 para a avaliação da regurgitação mitral, 0,56 para regurgitação aórtica, 0,96 para avaliação de estenose mitral e 0,82 para avaliação de estenose aórtica. A concordância para avaliação de insuficiências tricúspide e pulmonar demonstroucse extremamente baixa com valores κ respectivamente de 0,26 e 0,25. Em 50% dos pacientes foram encontrados dados discordantes principalmente secundários a insuficiências valvares!e!avaliação das dimensões atriais. Conclusão:Emambiente similar a pratica clinica diária, em mãos experientes, os exames executados em aparelhos portáteis apresentam boa concordância com as maquinas usuais nas avaliações ventriculares (tamanho e função). Porém achados discordantes foram encontrados em 50% dos pacientes principalmente devido a discordância na avaliação de regurgitações valvares e de dimensões atriais. A disseminação no uso de aparelhos portáteis deve ser feita com ressalvas e cautela mesmo por pessoas experientes.
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Aparelhos portáteis de ecocardiografia (Handheld devices) : concordâncias e discordâncias em seu uso na prática clínica diária

Blume, Gustavo Gavazzoni January 2016 (has links)
Introdução: Avaliar a aplicabilidade clínica de um novo aparelho portátil de ecocardiografia em ambiente de prática clínica usual e comparar as concordâncias e discordâncias nos laudos elaborados por ecocardiografistas experientes entre os aparelhos usuais e portáteis. Métodos: Estudo prospectivo realizado entre abril e maio de 2016 com pacientes ambulatoriais previamente agendados para realizar exames de ecocardiografia pelos mais diversos motivos. O exame standard (STD) foi realizado de maneira usual primeiramente for sonógrafo experiente e habilitado e posteriormente revisto e laudado pelo ecocardiografista responsável. Os exames rea lizados com o aparelho portátil (HH) foram realizados e laudados diretamente pelo ecocardiografista. Foram incluídos nos exames STD imagens bidimensionais, por colar Doppler e análise hemodinâmica usual. Análise hemodinâmica esta não real izadas nos exames HH pois tal tecnologia não se encontra disponível no dispositivo utilizado. As imagens real izadas pelas duas modalidades foram independentemente avaliadas e laudadas por dois diferentes ecocardiografistas. Concordâncias e discordâncias entre os laudos foram avaliadas. Resultados : Cento e dez pacientes foram incluídos na amostra com idade média entre 62,4 :!: 16,7 anos. A avaliação de concordância por Lin demonstrou uma excelente correlação de 0,86 na avaliação da estimativa visual da fração de ejeção e de 0,84 na estimativa do escore de contratilidade segmentar. O valor de K para a estimativa da disfunção ventricular foi de 0,85, O, 78 para a presença ou ausência de alterações segmentares, 0,6 para a graduação da hipertrofia ventricular, 0,83 para a estimativa do tamanho ventricular direito e 0,82 para a estimativa da função ventricular direita. Analise valvardemonstrou valor κ de 0,42 para a avaliação da regurgitação mitral, 0,56 para regurgitação aórtica, 0,96 para avaliação de estenose mitral e 0,82 para avaliação de estenose aórtica. A concordância para avaliação de insuficiências tricúspide e pulmonar demonstroucse extremamente baixa com valores κ respectivamente de 0,26 e 0,25. Em 50% dos pacientes foram encontrados dados discordantes principalmente secundários a insuficiências valvares!e!avaliação das dimensões atriais. Conclusão:Emambiente similar a pratica clinica diária, em mãos experientes, os exames executados em aparelhos portáteis apresentam boa concordância com as maquinas usuais nas avaliações ventriculares (tamanho e função). Porém achados discordantes foram encontrados em 50% dos pacientes principalmente devido a discordância na avaliação de regurgitações valvares e de dimensões atriais. A disseminação no uso de aparelhos portáteis deve ser feita com ressalvas e cautela mesmo por pessoas experientes.

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