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Efecto de rosuvastatina sobre IL-1BETA, GSH/GSSG y TBARS en ratones con dolor neuropático

Aranda Ortega, Nicolás Alonso January 2016 (has links)
Introducción: El dolor neuropático es aquel causado por una lesión o disfunción del sistema nervioso, siendo uno de los más severos que el hombre puede experimentar. Es producido por cambios patológicos a consecuencia de una enfermedad metabólica, infección viral, lesión traumática o secundario a la quimioterapia. El presente estudio evalúa las diferencias conductuales de hipernocicepción y los cambios medulares de marcadores inflamatorios y del estado redox en ratones con neuropatía y cómo la administración de rosuvastatina (RSV) afecta dichos cambios. Métodos: Mediante la ligadura parcial del nervio ciático (PSNL) y la administración de paclitaxel (PTX) se obtuvieron ratones con neuropatía por daño neural quirúrgico y por neurotoxicidad. Pre y post tratamiento con rosuvastatina, se evaluó la hipernocicepción mediante los test de hot plate, cold plate y Von Frey electrónico, además se determinó los niveles medulares de IL-1β, GSH/GSSG y TBARS. Resultados: La administración de RSV fue capaz de revertir la alodinia mecánica en lesiones agudas y crónicas, sin embargo, solamente fue capaz de revertir la hiperalgesia térmica crónica. La administración de RSV revirtió el alza de IL-1β en ambos modelos de neuropatía. En PSNL recuperó los niveles normales de GSH/GSSG y PTX fue capaz de revertir la lipoperoxidación neuronal. Conclusión: Este estudio demuestra la actividad antinociceptiva de RSV, sugiriendo que actúa mediante el control del ambiente proinflamatorio y del estado redox medular. / Introduction: Neuropathic pain is caused by injury or dysfunction of the nervous system, one of the most severe that a person can experience. It is produced by pathological changes resulting from a metabolic disease, viral infection, traumatic injury or secondary to chemotherapy. This study evaluated hypernoniceptive behavioral differences and spinal changes of inflammatory and redox state markers in neuropathic mice and how rosuvastatin (RSV) affects those changes. Methods: Neuropathic mice were obtained by partial sciatic nerve ligation (PSNL) and the administration of paclitaxel (PTX). Hypernociception was assessed using the hot plate test, cold plate test and electronic Von Frey test, also, the spinal levels of IL-1β, GSH/GSSG and TBARS was determined, pre and post treatment with RSV. Results: Administration of RSV was able to reverse the mechanical allodynia in acute and chronic injuries, however, it was only able to reverse the chronic thermal hyperalgesia. RSV administration reversed the increase of IL-1β levels in both neuropathy models, in the PSNL model recovered normal levels of GSH/GSSG and in the PTX model was able to reverse the neuronal lipid peroxidation. Conclusion: This study demonstrates the antinociceptive activity of RSV, suggesting that acts by controlling the medullary proinflammatory environment and redox state.
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"Unha como biomarcador de exposição subcrônica ao flúor a partir do dentifrício fluoretado em crianças de 2 - 3 anos"

Rodrigues, Maria Heloísa Corrêa 18 June 2003 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o uso das unhas das mãos e dos pés como biomarcadores de exposição subcrônica ao flúor (F) a partir do dentifrício fluoretado em crianças de 2-3 anos de idade. Dez crianças utilizaram dentifrício placebo (sem F) durante 28 dias, dentifrício fluoretado (Sorriso,1570 ppm) por mais 28 dias e dentifrício placebo por mais 28 dias, quando retornaram ao seu dentifrício usual. A escovação foi realizada 3 vezes/dia com uma quantidade de dentifrício do tamanho de uma ervilha. As unhas foram cortadas a cada duas semanas, durante o período experimental e por mais 22 semanas. A concentração de F das unhas foi analisada com o eletrodo íon específico (Orion 9409) após difusão facilitada por HMDS. Os dados foram analisados por análise de variância a dois critérios e teste de Tukey (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significante entre a concentração de F nas unhas das mãos e dos pés. As médias nas concentrações de F (±DP) nas 4 primeiras semanas e nas últimas 6 semanas foram 2,709 (±0,971) e 2,698 (±1,167) mg/g, nas unhas das mãos e dos pés, respectivamente. O pico na concentração de F ocorreu na 112 dias depois do início do uso do dentifrício fluoretado e foi 10,051 (±3,328) e 9,186 (±3,862) mg/g para unhas das mãos e dos pés, respectivamente. Isto indicou que o F entra nas unhas através da extremidade de crescimento. Um pequeno, mas significativo na concentração de F nas unhas ocorreu 28 dias após de iniciado o uso de dentifrício fluoretado (7,251±5,682 e 5,612±4,627 mg/g, para unhas das mãos e dos pés, respectivamente). Isto sugere que o F também entra através do leito da unha. Os resultados indicam que as unhas das mãos e dos pés são biomarcadores apropriados de exposição subcrônica ao F a partir do dentifrício fluoretado em crianças jovens. / The purpose of this study was to evaluate the use of fingernails and toenails as biomarkers of exposure to fluoride (F) from fluoridated dentifrice in 2-3 year-old children. Ten 2 -3 year-old children used a placebo dentifrice (without F) for 28 days, fluoride dentifrice (1,570 ppm F as MFP) for the following 28 days, and then placebo dentifrice for additional 28 days, when returned to their usual dentifrices. They were instructed to brush their teeth 3 times a day with a pea-size amount of the specified dentifrice. Fingernails and toenails were clipped every 2 weeks, during the experimental period and for additional 22 weeks. Fingernail and toenail F concentrations were analyzed with the ion specific electrode (Orion 9409) following HMDS-facilitated diffusion. Data were analyzed by 2-way ANOVA and Tukey’s test (p<0.05). Nail F concentrations ranged from 1.258 to 17.417 mg/g. There were not significant differences between fingernails and toenails F concentrations. Mean F concentrations (±SD, n=10) at the 4 first weeks and the 6 last weeks were 2.709±0.971 and 2.696±1.167 µg/g, for fingernails and toenails, respectively. Mean peak F concentrations, which occurred 112 days after starting the use of fluoride dentifrice were 10.051±3.328 and 9.186±3.862 µg/g for fingernails and toenails, respectively. This indicates that F enters nails via the growth end. In addition, smaller, but statistically significant increases in nail F concentrations were seen 28 days after starting the use of the fluoride dentifrice (7.251±5.682 and 5.612±4.627 µg/g, for fingernails and toenails, respectively), which suggests that F also enters through the nail bed. Results indicate that there are no differences between fingernails and toenails F concentrations and that they are suitable biomarkers of exposure to F from fluoride dentifrice in small children.
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Determinação da mutagenicidade e atividade citotóxica de sedimentos em área sujeita à contaminação petroquímica

Horn, Rubem Cesar January 2004 (has links)
O acúmulo de mutações, alterações incorporadas ao patrimônio genético de células somáticas e germinais, pode causar redução de populações naturais que são críticas para a cadeia alimentar, pondo em risco a sobrevivência de determinadas espécies. Embora o dano causado pela contaminação química ocorra em nível molecular, existem efeitos emergentes nas populações, tais como perda da diversidade genética, que não é previsível com base somente no conhecimento dos mecanismos de toxicidade não genéticos. Alguns compostos de origem antrópica tendem a adsorver no material orgânico do sedimento, sendo concentrados ao longo do tempo. Contaminantes ambientais podem ser mais associados com a porção fina dos sedimentos (silte ou argila) do que com a grosseira (areia ou cascalho). O presente estudo avaliou a atividade mutagênica e citotóxica de extratos moderadamente polares de sedimento em três pontos durante 5 coletas realizadas nos anos de 1999 e 2000 no arroio Bom Jardim, que drena a região do Complexo Petroquímico, localizado no município de Triunfo, Rio Grande do Sul. Foi utilizado na avaliação da mutagenicidade e citotoxicidade o ensaio Salmonella/microssoma, método de microssuspensão. A análise de granulometria mostrou um conteúdo de partículas finas em média menor no ponto em frente ao complexo, sendo este também o ponto amostral com menor percentual de material orgânico extraído. Observou-se baixa atividade mutagênica nos diferentes locais estudados, variando de 3,3% até 8,3%, sendo a citototoxicidade o mais importante efeito biológico observado na região, variando de 20% até 40%, somados os resultados dos ensaios em presença e ausência de metabolização externa. Os pontos com maior contaminação estão localizados em frente e a jusante da área industrial, havendo uma distribuição gradativa e sazonal das respostas à medida que o local se aproxima da foz do arroio. Em ensaios com ausência de fração de metabolização hepática, as respostas para mutagênese e citotoxicidade foram mais freqüentes, sendo os danos do tipo erro no quadro de leitura os mais presentes. A determinação da atividade mutagênica e citotóxica em amostras de sedimento mostrou-se importante na determinação da qualidade ambiental, apesar da composição química desta matriz ser bastante complexa. O ensaio Salmonella/microssoma monitorando danos moleculares e, principalmente citotoxicidade, foi uma ferramenta importante no diagnóstico da presença de poluentes. A possibilidade de avaliar danos precoces, através deste ensaio, promove a melhoria da qualidade ambiental e motiva ações de preservação do patrimônio genético da fauna e flora atingidas pela atividade antrópica.
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Análise da expressão imunohistoquímica de integrina alfa(v) beta(3) em lesões malignas e pré-malignas de colo uterino

Guerra, Lieverson Augusto January 2010 (has links)
Introdução: O câncer do colo uterino apresenta alta prevalência no Brasil, representando 10% de todas as neoplasias malignas nas mulheres. Estima-se para o ano de 2010, 18.430 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil. Em um elevado número de mulheres com doença localmente avançada, a neoplasia recorre após o tratamento inicial com quimioradioterapia e, poucas opções terapêuticas estão disponíveis neste cenário. Entretanto, faz-se necessário o estudo de novos alvos terapêuticos, assim como novos fatores prognósticos para o câncer de colo uterino. Estudos pré-clinicos demonstraram que a expressão de diversas integrinas estão associadas com a invasão celular, angiogênese e carcinogênese. Objetivos: Avaliar a expressão imunohistoquímica da integrina alfa(v) beta(3) (V 3) em lesões malignas e pré-malignas de colo uterino e correlacionar os achados com o desfecho das pacientes. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo não controlado. Foram revisados os laudos anatomopatológicos do Serviço de Patologia do Hospital São Vicente de Paulo da Universidade de Passo Fundo e do Instituto de Patologia de Passo Fundo, com diagnóstico de neoplasia de colo uterino, no período entre novembro de 2001 a novembro de 2008, em um total de 162 amostras, de 150 pacientes. A analise da expressão foi realizada através de estudo imunohistoquímica, utilizando o anticorpo BV3 (monoclonal de camundongo) especifico para integrina alfa v beta 3 (Abcam, Inc. Cambridge, MA), com diluição de 1:400. Os resultados foram analisados por dois patologistas independentes e categorizados como positivos ou negativos. Os dados de evolução, tratamento e sobrevida foram obtidos através de revisão de prontuários. Resultados: Na analise de 146 pacientes, o índice de KAPPA de concordância foi de 0.808 (p<0.05) e as diferenças foram resolvidas por consenso. A positividade focal foi presente em 15% dos casos, sem relação com sobrevida livre de doença ou óbito. Dentre os 22 casos positivos, 45,5% eram lesões pré-malignas e 54,5% câncer invasivo. Não houve diferença na sobrevida livre de doença para pacientes com câncer e expressão da integrina alfa(v) beta(3), comparados com os casos sem expressão. Conclusão: Não foi observada associação entre a expressão da integrina alfa(v) beta (3) e o desfecho nas pacientes com câncer de colo uterino ou com lesões intraepiteliais do colo uterino.
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Avaliação de biomarcadores de risco cardiovascular em pacientes com transtorno de humor bipolar

Chiarani, Fabria January 2012 (has links)
A prevalência do transtorno de humor bipolar (THB) na populção mundial é em média 4%. Essa doença psiquiátrica está associada a elevadas taxas de mortalidade, principalmente devido a doenças cardiovasculares (DCVs). Pacientes com THB apresentam risco duas vezes maior de desenvolver doenças cardiovasculares em relação à população geral. Componentes importantes das DCVs incluem disfunção endotelial, ativação plaquetária, ativação imunológica e inflamação. Para este estudo foram avaliados biomarcadores associados com risco de doença cardiovascular em pacientes bipolares. Os níveis séricos de homocisteína, folato, vitamina B12, ferritina, creatina kinase e proteína C-reativa foram medidos em pacientes com THB em dois momentos: durante um episódio maníaco e após a remissão dos sintomas. A expressão do mRNA de MMP-2 e MMP-9, em sangue total, também foi analisada. Todos os parâmetros foram comparados com controles saudáveis. Pacientes e controles estavam aparentemente livres de doenças cardiovasculares. A expressão da MMP-2 mostrou uma relação negativa em relação ao IMC nos pacientes com THB nos estados maníaco e eutímico, enquanto que essa relação foi positiva nos indivíduos controles. Os níveis de ferritina se mostraram reduzidos apenas durante os episódios de mania. Não foram verificadas diferenças estatisticamente significantes nos demais biomarcadores estudados quando comparados os pacientes com THB e os controles. Exceto para a ferritina, todos os resultados obtidos durante o episódio de mania persistiram após a recuperação sintomática nos pacientes com THB. Nossa análise não valida a utilidade desses biomarcadores para diferenciar diferentes estados de humor quanto ao risco de DCV. É provável que a utilidade desses biomarcadores na caracterização de maior risco em indivíduos com doença cardiocascular estabelecida se justifique mais do que o seu uso como indicadores de risco de futuros eventos cardiovasculares. A possível relação da homocisteína com risco de doença cardiovascular no THB não foi obsevada após correção para o IMC. A diferença no padrão de expressão da MMP-2 no THB precisa ser investigada bem como, outros indicadores de remodelamento tecidual e inflamação. Os resultados mostram a importância da inclusão do IMC como uma covariável em estudos para investigar o risco cardiovascular no THB. Um adequado acompanhamento no que diz respeito ao desenvolvimento de comorbidades médicas em pacientes bipolares deve ser implantado. / The prevalence of BD is thought to be around 4% of the population. This psychiatric disorder is associated with increased mortality due to medical causes, most notably cardiovascular disease (CVD). Two-fold increased risk of cardiovascular disease has been found among adults with bipolar disorder versus general population. Important components of CVD include endothelial dysfunction, platelet and immune activation and inflammation. We evaluated biomarkers associated with increased risk of cardiovascular disease in bipolar patients. The serum levels of homocysteine, determinants of homocysteine metabolism such as folate and vitamin B12, ferritin, creatine kinase and C-reactive protein were measured in bipolar patients in two separate instances: during acute mania and after remission of manic symptoms. The mRNA expression of MMP-2 and MMP-9 in total blood was also evaluated. All parameters were compared with healthy controls. Patients and controls were free of clinically apparent cardiovascular disease. The mRNA levels for MMP2 were negatively associated with BMI in the BD and positively associated with BMI in controls. Ferritin levels were reduced only during mania. No statistically significant differences were found in the other markers comparing bipolar patients and controls. Except ferritin, the results persist across symptomatic recovery within the same bipolar patient. The biomarkers selected can not differentiate mood states as the cardiovascular risk. May be these biomarkers may be most usefull to characterize risk in individuals with an established CVD than using biomarkers as sole risk predictors of future CHD events. Our findings show the importance of assessing the BMI as a covariate in studies to investigate the cardiovascular risk in bipolar disorder. It is crutial to highlights the necessity of appropriate monitoring concerning development of medical comorbidities in bipolar patients.
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Biomarcadores e novas terapias no diagnóstico e tratamento do adenocarcinoma ductal pancreático : estudos de expressão gênica e resposta celular

Ribeiro, Patrícia Lisbôa Izetti January 2014 (has links)
O adenocarcinoma ductal pancreático é uma neoplasia cuja incidência é quase igual à mortalidade. Os principais fatores que contribuem para a baixa sobrevida no câncer de pâncreas incluem a sua biologia tumoral agressiva, o diagnóstico tardio e a baixa eficácia dos tratamentos atualmente disponíveis. Com o presente estudo, objetivamos identificar biomarcadores com potencial diagnóstico, bem como novas terapias que possam contribuir para o controle do câncer de pâncreas. Para isso, foram propostas duas diferentes linhas de investigação: o estudo de biomarcadores salivares como possíveis ferramentas para a detecção do câncer de pâncreas e a avaliação de novas drogas (isoladas e em combinação) em linhagens de adenocarcinoma ductal pancreático. Dessa forma, os objetivos específicos desse trabalho foram: 1) estudar a expressão dos genes KRAS e DPM1 na saliva de pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático, pancreatite crônica e controles sem doença pancreática; 2) avaliar a reativação farmacológica da proteína p53 mutante pelo composto PRIMA-1 em linhagens tumorais de adenocarcinoma ductal pancreático e 3) investigar o efeito da combinação do composto PRIMA-1 com o inibidor de desacetilase de histonas butirato de sódio. Para os estudos de expressão gênica, foram conduzidas análises por PCR quantitativo em tempo real (qRT-PCR) para determinar a expressão dos genes KRAS e DPM1 em amostras de saliva. Em relação aos estudos com linhagens celulares de adenocarcinoma ductal pancreático, foram selecionadas três tipos com diferentes padrões de expressão da proteína p53: PANC-1 (TP53 p.R273H), CAPAN-2 (TP53 wild-type) e BxPC-3 (TP53 p.Y220C) foram utilizadas como modelos in vitro. Para avaliar a resposta celular às drogas, foram realizados estudos de viabilidade celular (MTT), apoptose (AnexinaV/FITC), ciclo celular (BrDU), western-blot e transfecção por siRNAs. Em relação às análises de expressão gênica em saliva, encontramos uma diferença significativa na expressão de KRAS em amostras de câncer de pâncreas, quando comparado aos níveis de expressão em amostras de indivíduos controles. No entanto, uma alta expressão foi detectada também em amostras de pacientes com pancreatite crônica, sugerindo uma baixa especificidade para esse marcador. Nos estudos com novas terapias, observamos que o emprego do composto PRIMA-1 induziu a apoptose de forma seletiva nas células com p53 mutante (PANC-1), redução na síntese de DNA e parada no ciclo celular (G2/M) 12h após o tratamento na dose de 75 μM, efeito que foi intensificado pela associação com o inibidor de desacetilase de histonas butirato de sódio. Os resultados encontrados indicam que o gene KRAS pode ser um potencial biomarcador para o diagnóstico não invasivo de doenças pancreáticas, merecendo estudos complementares e com um número maior de amostra. Também indicam que o composto PRIMA-1 é capaz de controlar a proliferação e induzir apoptose de forma sustentada em células de câncer de pâncreas com mutações no gene TP53, sugerindo um novo alvo potencial para o tratamento dessa neoplasia, especialmente em combinação com outros compostos como os inibidores de desacetilases de histonas. / Pancreatic ductal adenocarcinoma is a cancer for which incidence rates are almost equal to mortality. The main factors that contribute to the poor survival in pancreatic cancer include its aggressive tumor biology, its late diagnosis and low efficacy of currently available treatments. In this study, we aimed to identify biomarkers with diagnostic and prognostic potential as well as new therapies for pancreatic cancer control. In order to achieve this goal, two different strategies were proposed: the evaluation of salivary biomarkers as potential tools for the detection of pancreatic cancer and the evaluation of new drugs - alone and in combination - in pancreatic ductal adenocarcinoma cell lines. Thus, the specific aims of this study were: 1) to study the expression of KRAS, DPM1, MBD3L2 and ACRV1 mRNAs in salivary samples from patients with pancreatic ductal adenocarcinoma, chronic pancreatitis and controls without pancreatic lesions; 2) to evaluate pharmacological reactivation of mutant p53 by PRIMA-1 in pancreatic cancer cell lines and 3) to investigate the effect of combining PRIMA-1 with the histone deacetylase inhibitor Sodium Butyrate. For gene expression studies, quantitative real-time PCR (qRT-PCR) analyses were performed to determine the expression of KRAS, DPM1, MBD3L2 and ACRV1 mRNAs in salivary samples. The in vitro studies were conducted in three different types of cell lines: PANC-1 (TP53 p.R273H), Capan-2 (wild-type TP53) and BxPC-3 (TP53 p.Y220C). Studies of cell viability (MTT), apoptosis (Annexin-V / FITC), cell cycle (BrDU), western blot and transfection by siRNAs were performed in order to evaluate the cell lines response to PRIMA-1. A significant difference in KRAS expression was found when comparing samples of pancreatic cancer with those from subject controls. However, a high expression was also detected in samples from chronic pancreatitis patients, suggesting a low specificity for this marker. In the study with new therapies, we observed that PRIMA-1 induced apoptosis selectively in cells with mutant p53 (PANC -1), as well as reduction in DNA synthesis and cell cycle arrest (G2/M) after 12h treatment at the dose of 75 μM. Furthermore, PRIMA-1 effects were enhanced by combination with the MDM2/p53 interaction inihibitor Nutlin-3, with several chemotherapic compounds and with the histone deacetylase inhibitor sodium butyrate. Our results indicate that the KRAS gene may be a potential biomarker for the non-invasive diagnosis of pancreatic disease, deserving further studies in larger series. They also indicate that PRIMA-1 is able to control the proliferation and to induce apoptosis in a sustained manner in pancreatic cancer cells with TP53 mutations, suggesting a potential new target for the treatment of this tumor, especially in combination with different compounds such as histone deacetylase inhibitors.
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Relação entre marcadores tradicionais de função renal e a proteína Monócitos-1 (MCP-1) urinária em pacientes com hanseníase

Meneses, Gdayllon Cavalcante January 2013 (has links)
MENESES, Gdayllon Cavalcante. Relação entre marcadores tradicionais de função renal e a proteína Monócitos-1 (MCP-1) urinária em pacientes com hanseníase. 2013. 82 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-17T12:11:29Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_gcmeneses.pdf: 1617836 bytes, checksum: fb7e50b3c3c2fc45fd233a94e8d6ed34 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-17T12:12:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_gcmeneses.pdf: 1617836 bytes, checksum: fb7e50b3c3c2fc45fd233a94e8d6ed34 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-17T12:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_gcmeneses.pdf: 1617836 bytes, checksum: fb7e50b3c3c2fc45fd233a94e8d6ed34 (MD5) Previous issue date: 2013 / Introduction: Leprosy patients can present with kidney disease from glomerular (glomerulonephritis, amyloidosis) or tubule-intertitial etiology. Aims: To evaluate renal abnormalities in leprosy patients through traditional markers of renal disease and Monocyte Chemotactic Protein-1 (MCP-1). Methods: This is a cross-sectional study of 44 patients with clinical and laboratory diagnosis of leprosy and with no previous anti-mycobacterium treatment and reaction episode. Patients were recruited in public health centres in Fortaleza, Ceara, Brazil between August 2012 and August 2013. The protocol of this study was approved by the Ethical Comitee of the Walter Cantidio University Hospital, Federal University of Ceara, Brazil (Nº 267.426). Also, a group of 15 healthy subjects were included as a control group. Glomerular filtration rate (GFR), protein excretion, microalbuminuria and Urinary oxidative stress (malondialdehyde-MDA) were estimated. Urinary MCP-1 was determined by sandwich enzyme-linked immunosorbent assay. All urine measurements were normalized by urinary creatinine concentration. Results: Age and gender were similar between leprosy patients and control groups. Patients’ average age was 36±10 years, and 61% were male. Time from symptoms to leprosy diagnosis varied from one month to 8 years, with a median time of 17 months. Twenty-six patients had skin smear-positive test (59,1%) and 18 were negative (40,1%). Clinically, there were 14 (31,8%) tuberculoid polar form (TT/BT), 19 (43,2%) boderline (BB) and 11 (25%) lepromatous polar form (LL/BL). Regarding renal function, no patient had chronic kidney disease. Leprosy patients had a higher urine protein excretion (97,6±69,2 vs 6,5±4,3 mg/g-Cr, p<0,001), urinary MDA (1,77±1,31 vs 1,27±0,66 mmol/g-Cr, p=0,0372) and urinary MCP-1 (101±79,8 vs 34,5±14,9 mg/g-Cr, p=0,006) than healthy controls. Urinary MCP-1 was higher in multibacillary than in paucibacillary patients (122,1±91,9 vs 72±46,1 mg/g-Cr, p=0,023). There was a positive correlation between urinary MCP-1 and bacteriological index in skin smear (r=0,104; p=0,035), urinary MCP-1 and albumin excretion rate (r=0,171; p=0,006) and urinary MCP1 and urinary MDA (r=0,205; p=0,002). Conclusion: Leprosy patients with no clinical kidney disease have increased urinary MCP-1 and its levels are even higher according patients approximates to lepromatous polar form. Moreover, urinary MCP-1 was associated with urinary oxidative stress and urine albumin excretion, suggesting these patients are at increased risk of developing clinical kidney disease in the future. / Introdução: As lesões renais na hanseníase tem grande importância, pois podem evoluir para uma doença renal de etiologia glomerular (glomerulonefrites, amiloidose) ou tubulointersticial. Objetivo: Investigar disfunções renais em pacientes com hanseníase utilizando marcadores tradicionais de função renal e a Proteína Quimiotática de Monócitos-1 (MCP-1) urinária. População e Metodologia: Foi realizado estudo transversal e prospectivo de 44 pacientes com hanseníase em todas as formas clínicas, antes do início do tratamento, sem estado reacional e sem outras nefropatias. Os pacientes foram acompanhados em centros públicos de saúde em Fortaleza, Ceará, Brasil entre agosto de 2012 e agosto de 2013. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará (No: 267.426). Os pacientes foram comparados com um grupo controle composto por 15 indivíduos sadios. Foi calculada a fração de excreção de eletrólitos, estimada a taxa de filtração glomerular (TFG), proteinúria e microalbuminúria. O estresse oxidativo urinário foi quantificado pelo Malonaldeído (MDA) urinário e o MCP-1 urinário foi quantificado através da técnica do ELISA sanduíche. Os valores foram normalizados pela creatinina urinária. Resultados: Não houve diferença significativa entre a idade, sexo, peso corporal e pressão arterial entre os grupos. A idade média dos pacientes foi de 36±10 anos, sendo 61 % do gênero masculino. O tempo de doença variou de um mês a 8 anos, com média de 17 meses. A baciloscopia foi positiva em 26 pacientes (59,1%) e negativa em 18 (40,9%). Quanto à classificação: 14 pacientes (31,8%) eram do pólo tuberculóide (TT/DT), 19 (43,2%) eram dimorfos (DD) e 11 (25%) eram do pólo virchowiano (DV/VV). As provas de função renal não diferiram (p>0,05), com exceção da proteinúria. Os pacientes com hanseníase tiveram níveis elevados de proteinúria (97,6±69,2 vs 6,5±4,3 mg/g-Cr, p<0,001) do MDA urinário (1,77±1,31 vs 1,27±0,66 mmol/g-Cr, p=0,0372) e do MCP-1 urinário (101±79,8 vs 34,5±14,9 mg/g-Cr, p=0,006) em relação ao grupo controle respectivamente. O MCP-1 urinário esteve maior nos pacientes multibacilares em relação aos paucibacilares (122,1±91,9 vs 72±46,1 mg/g-Cr, p=0,023), respectivamente e se correlacionou positivamente com a baciloscopia (r=0,104; p=0,035), com a albuminúria (r=0,171; p=0,006) e com o MDA urinário (r=0,205; p=0,002). Conclusão: Em pacientes com hanseníase sem doença renal clínica, o MCP-1 urinário esteve aumentado sobretudo no pólo virchowiano, e se associou com marcadores de progressão de lesão renal, apresentando grande utilidade como preditor de disfunção renal.
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Uso da proteína quimiotática de monócitos-1 como biomarcador de lesão renal precoce em pacientes com anemia falciforme / Use of protein monocyte chemoattractant-1 as a biomarker early kidney injury in patients with sickle cell disease

Santos, Talyta Ellen de Jesus dos January 2014 (has links)
SANTOS, Talyta Ellen de Jesus dos. Uso da proteína quimiotática de monócitos-1 como biomarcador de lesão renal precoce em pacientes com anemia falciforme. 2014. 57 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-03T16:19:08Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_tejsantos.pdf: 733980 bytes, checksum: e20f4ee3ef69dc267da81ea52bbb356d (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-06-03T16:20:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_tejsantos.pdf: 733980 bytes, checksum: e20f4ee3ef69dc267da81ea52bbb356d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-03T16:20:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_tejsantos.pdf: 733980 bytes, checksum: e20f4ee3ef69dc267da81ea52bbb356d (MD5) Previous issue date: 2014 / Novos biomarcadores da função renal estão sendo estudados com o propósito de detectar precocemente alterações renais em portadores de AF, dentre eles encontra-se a proteína quimiotática de monócitos 1 (MCP-1), uma quimiocina de monócitos e macrófagos, produzida por células do sistema renal em resposta ao processo de isquemia-reperfusão. OBJETIVO: Avaliar o uso de MCP-1 como biomarcador de lesão renal precoce em pacientes adultos com anemia falciforme em uso ou não de hidroxiureia (HU). METODOLOGIA: Participaram do estudo 50 pacientes: 30 em uso de (HU)-grupo SSHU e 20 sem HU-grupo SS. Um grupo controle foi composto por 20 indivíduos com HbAA, sem complicações renais. Proteinúria, albuminúria, creatinina e uréia urinárias, marcadores do estresse oxidativo como MDA e NOx foram determinados por métodos espectrofotométricos. MCP-1 urinário foi detectado por enzima imunoensaio (ELISA). Os dados clínicos e de hemograma, creatinina e ureia séricas foram retirados do prontuário médico. Foi coletada a primeira urina do dia. O programa Graph Pad Prism 5.0 foi utilizado para análise estatística. A comparação das médias entre os grupos foi realizada através do teste t de Student e análise de variância (ANOVA). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Albumina urinária esteve maior nos pacientes em relação ao grupo controle (Controle-3.12 ± 4.35; SSHU- 11.85 ± 9.16; SS- 14.13 ± 12.22; p <0.0001). A taxa de filtração glomerular estimada apresentou-se significantemente menor no grupo controle (Controle- 95.9 ± 19.92; SSHU- 137.9 ± 40.7 e SS- 140.1 ± 53.9; p= 0.0024). Observaram-se níveis elevados de MCP-1 (Controle- 42.12 ± 27.6; grupo SSHU- 166.2 ± 88.37 e grupo SS- 219.7 ± 115.0; p<0.001; p=0.039); MDA (Controle- 2.29 ± 1.13; grupo SSHU-5.25 ± 2.33 e grupo SS- 6.93 ± 2.12; p<0.0001;p=0.006) e NOx (Controle-2.25±1.9; grupo SSHU-56.54 ± 9.15 e grupo SS 39.12 ±9.02; p<0.0001; p=0.001) nos pacientes em comparação aos controles saudáveis, e mais elevados no grupo SS em relação ao grupo SSHU. Os pacientes com haplótipo Bantu/Bantu apresentaram maior concentração de MCP-1, independente do uso de HU, seguido de Bantu/ Benin e Benin/Benin (p=0.01). Observou-se correlação positiva entre os uma correlação entre os níveis de MCP-1 e contagem de monócitos (p=0.004; r= 0.42); proteinúria (p=0.002; r=0.43); albuminúria (p=0.0004; r=0.47); TFG (p=0.02; r=0.32); MDA (p=0.02; r=0.32) e NOx (p=0.007; r= 0.38). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que MCP-1 foi preditivo na detecção de alteração renal, e que pode estar correlacionado ao dano causado pelo estresso oxidativo nos rins, evidenciado pelos altos níveis de MDA. Ainda, a HU parece ter reduzido o dano renal, visto que os pacientes em uso do fármaco apresentaram níveis reduzidos desses parâmetros.
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Avaliação das alterações hematológicas, bioquímicas e genotóxicas nos trabalhadores expostos à agrotóxicos em municípios do estado do Piauí / Evaluation of hematologic, biochemical and genotoxic effects in workers exposed to pesticide in municipalities of Piauí

Rodrigues, Vera Regina Cavalcante Barros January 2011 (has links)
RODRIGUES, Vera Regina Cavalcante Barros. Avaliação das alterações hematológicas, bioquímicas e genotóxicas nos trabalhadores expostos a agrotóxicos em municípios do estado do Piauí. 2011. 138 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-17T12:05:36Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_vrcbrodrigues.pdf: 2534244 bytes, checksum: 850b191a67a1e906b33d8c2c88022591 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-05-18T13:02:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_vrcbrodrigues.pdf: 2534244 bytes, checksum: 850b191a67a1e906b33d8c2c88022591 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-18T13:02:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_vrcbrodrigues.pdf: 2534244 bytes, checksum: 850b191a67a1e906b33d8c2c88022591 (MD5) Previous issue date: 2011 / The use of pesticides in agriculture rapidly increased their consumption, especially indiscriminate consumption, being Brazil currently the largest market for pesticide in the world, representing 16% of worldwide sales. In the state of Piauí, the agricultural expansion in the region of Cerrado contributed to their increased use, exposing farm workers to damages to the DNA. The purpose of this study was to evaluate the toxic and genotoxic effects in farm workers exposed to pesticides in Piauí, with the use of hematologic, biochemical and genotoxic biomarkers. The population in analysis consisted of 60 farm workers from the municipalities of Barras and José de Freitas occupationally exposed to pesticides and 55 control individuals with no history of exposure to agrochemicals. To obtain the characteristics of the population, a social-epidemiological questionnaire was applied, recommended by International Commission for Protection Against Environmental Mutagens and Carcinogens-ICPEMC. 10 mL of peripheral blood were collected for haematological, biochemical and comet assay analyses, all of which were processed by LACEN-PI. The mean age was 34 years, of black ethnicity, mostly with an average of 13.55 years of work, workload of 41.5 weekly hours and 50% of workers used at least one type of PPE. In what concerns lifestyle, 66.7% of the exposed workers said they did not consume vegetables, 41.7% were smokers and 73.3% consumed alcohol. Of the total of the exposed group, 33.3% used prescribed medication and 66.7% used non-prescribed medication. In the study, it was evidenced a higher use of herbicides (81.1%) and insecticides (16.3%) in agriculture. In the group of exposed workers, 55% had leucopenia and 6.7% showed a decrease in the red blood cell count. It was found variation in plasmatic creatinine (p < 0.05); in liver enzymes and alkaline phosphatise (p < 0.01) when comparing the exposed and the non-exposed groups. In the results of the comet assay, the exposed group showed, in comparison with the non-exposed group, a mean of (32.13 vs. 10.12) of damage index and damage frequency of (21.82 vs. 9.38), respectively. In class 1, the genotoxicity observed was 17% for the exposed and 9% for the non-exposed. There was no significance between DNA damage and the following variables: workload, non-use of PPE, smoking, consumption of alcohol and non-consumption of vegetables. We concluded that workers exposed to pesticides presented toxic variations and genetic instability, which was evidenced by enzymatic variation and damages to the DNA, which thus demonstrates the importance of biomonitoring of workers as a strategy of occupational health surveillance in the state of Piauí. / A utilização de agrotóxicos na agricultura elevou rapidamente seu consumo, especialmente de forma indiscriminada, sendo o Brasil um dos maiores mercados, representando 16% da venda mundial. No Piauí, a expansão agrícola na região dos cerrados contribuiu para o aumento do seu uso, expondo os agricultores a danos ao DNA. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos tóxicos e genotóxicos nos agricultores piauienses expostos aos agrotóxicos, com o uso de biomarcadores hematológicos, bioquímicos e genotóxicos. A população estudada consistiu de 60 trabalhadores expostos aos agrotóxicos dos municípios de Barras e José de Freitas e 55 indivíduos controle, sem história de exposição a agroquímicos. Para caracterização da população foi aplicado questionário sócio epidemiológico, de acordo com a International Commission for Protection Against Environmental Mutagens and Carcinogens-ICPEMC. Foram coletados 10 mL de sangue periférico para realização das análises hematológicas, bioquímicas e ensaio cometa, que foram processadas pelo LACEN-PI. A média de idade foi de 34 anos, de etnia negra, na maioria, com tempo de trabalho, em média de 13,55 anos, carga horária de 41,5 horas semanais e 50% dos trabalhadores utilizavam pelo menos um tipo de EPI. Quanto aos hábitos de vida, 66,7% dos trabalhadores expostos informou não consumir vegetais, 41,7 % eram fumantes e 73,3% consumiam bebidas alcoólicas. Do total do grupo exposto, 33,3% usava medicamentos prescritos e 66,7% usava medicamentos não prescritos. No estudo foi evidenciado maior uso na agricultura de herbicidas (81,1%) e inseticidas (16,3%). No grupo dos trabalhadores expostos, 55% apresentaram leucopenia e 6,7% apresentaram diminuição na contagem de células vermelhas. Foram evidenciadas alterações na creatinina plasmática (p < 0,05); nas transaminases e fosfatase alcalina (p< 0,01) quando comparado o grupo exposto com o não exposto. Nos resultados do ensaio cometa, o grupo exposto apresentou, em relação ao grupo não exposto, uma média de (32,13 vs 10,12) de índice de dano, e frequência do dano (21,82 vs 9,38), respectivamente. Na classe 1, a genotoxicidade observada foi de 17% para os expostos e 9% para os não expostos. Não houve significância entre os danos no DNA em relação às variáveis: tempo de trabalho, não uso de EPI, hábito de fumar, consumo de álcool e não consumo de vegetais. Conclui-se que os trabalhadores expostos a agrotóxicos apresentaram alterações enzimáticas, hematológicas (leucopenia) e instabilidade genética, avaliados por parâmetros bioquímicos e genotóxicos, demonstrando assim a importância do biomonitoramento dos trabalhadores como uma estratégia de vigilância em saúde do trabalhador no Estado do Piauí.
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Respostas moleculares e de enzimas de biotransformação em ostras Crassostrea brasiliana (Lamarck, 1819) expostas a hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e diferentes salinidades

Zacchi, Flávia Lucena January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-09-19T04:13:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 349736.pdf: 3657948 bytes, checksum: 502be3f29d73aeb8434a290ebf7d60a8 (MD5) Previous issue date: 2017 / Animais estuarinos, como a ostra nativa Crassostrea brasiliana, possuem mecanismos fisiológicos e bioquímicos de adaptação e tolerância às variações de salinidade constantes destes ambientes. Além destas variações, os estuários estão sob constante pressão das atividades antrópicas e recebem diariamente resíduos constituídos por misturas complexas de compostos químicos, tais como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos fenantreno, pireno e fluoreno. A ostra nativa C. brasiliana possui viabilidade zootécnica e econômica para cultivo, além de mostrar-se potencial espécie biomonitora em programas de monitoramento ambiental em estuários. Com o objetivo de avaliar respostas moleculares e bioquímicas de C. brasiliana expostas a diferentes HPAs e salinidades, e contribuir com a busca de novos biomarcadores de contaminação por HPAs, neste trabalho foi avaliada, em um primeiro experimento, a influência de três salinidades (35, 25 e 10 ?) nos níveis transcricionais de genes relacionados ao metabolismo de biotransformação, ao metabolismo de aminoácidos e ácidos graxos e de genes que codificam para enzimas antioxidantes, em brânquias de C. brasiliana expostas ao fenantreno (100 ?g.L-1). Genes de biotransformação de fase I (CYP2AU1 e CYP2-like1) e fase II (GSTm-like e GSTO-like) foram afetados principalmente pela exposição ao fenantreno e salinidade, respectivamente. Os resultados de interação entre os fatores salinidade e fenantreno nos genes CYP2-like2 e SULT-like sugerem que, em baixas salinidades, as ostras são mais susceptíveis aos efeitos do fenantreno em nível transcricional. O efeito da salinidade sobre os genes relacionados ao sistema de defesa antioxidante (CAT-like e SOD-like) e metabolismo de aminoácidos (GAD-like, GLYT-like, ARG-like e TAUT-like) sugere um importante papel desses genes na codificação de proteínas que envolvem proteção contra danos oxidativos e adaptações celulares à salinidade. Em um segundo experimento, foram avaliadas as respostas moleculares e de enzimas de biotransformação em brânquias de C. brasiliana expostas a duas concentrações de pireno (50 e 100 ?g.L-1) e fluoreno (100 e 200 ?g.L-1). A exposição ao pireno induziu significativamente a transcrição dos genes e atividade de enzimas de biotransformação de fase I e II: CYP1-like; CYP2-like, CYP356A1-like; CYP2AU1; GSTO-like; GSTm-like; SULT-like; atividade GSTm e EROD, ressaltando a importância desse processo em C. brasiliana. Em resposta à exposição ao fluoreno, houve o aumento da transcrição apenas do gene CYP2AU1. A maior quantidade de respostas encontradas no pireno comparadas ao fluoreno, pode estar relacionada à maior lipofilicidade do pireno, tendendo à maior interação hidrofóbica com as camadas lipídicas da membrana celular e do retículo endoplasmático, facilitando sua entrada. Em suma, este estudo mostra o envolvimento de genes e enzimas relacionados com o sistema de biotransformação de fase I e II de HPAs em ostras C. brasiliana e evidencia os efeitos da salinidade sobre a transcrição de genes do sistema antioxidante e do metabolismo de aminoácidos. Além disso, contribui na busca de novos biomarcadores de contaminação aquática por HPAs e sugere o uso do gene CYP2AU1 como potencial biomarcador molecular em ostras C. brasiliana expostas a estes compostos.<br> / Abstract : Estuarine animals, such as the oyster Crassostrea brasiliana, possess physiological and biochemical mechanisms of adaptation to tolerate constant salinity changes. These ecosystems are under constant pressure due to anthropogenic activities and receive high input of xenobiotics, including polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs), such as phenanthrene, pyrene and fluorene. Oysters C. brasiliana show zootechnical and economical viability for aquaculture and are a potential biomonitoring species in environmental programs. The aim of this study was to evaluate biochemical and molecular responses in C. brasiliana exposed to different PAHs and salinities in order to search for new potential biomarkers of PAH contamination. In the first study, the transcriptional changes in gills of oysters exposed to phenanthrene (100 ?g.L-1) kept at three salinities (35, 25 e 10 ?) were evaluated. Phase I (CYP2AU1 e CYP2-like1) and phase II (GSTm-like e GSTO-like) biotransformation genes in gill of oysters were affected mainly by phenanthrene exposure and salinity, respectively. The interaction effects of salinity and phenanthrene upon CYP2-like2 and SULT-like genes suggest that at low salinity oysters were more responsive to the phenanthrene effects at the transcriptional level. Antioxidant defense metabolism (CAT-like e SOD-like) and amino acid metabolism (GAD-like, GLYT-like, ARG-like e TAUT-like) -related genes were responsive to salinity, suggesting an important role of these genes in codifying proteins involved in oxidative damage protection and salinity cellular adaptation. In a second study, molecular and enzymatic biotransformation responses were evaluated in gills of oysters exposed to pyrene (50 e 100 ?g.L-1) and fluorene (100 e 200 ?g.L-1). Pyrene exposure strongly induced CYP1-like; CYP2-like, CYP356A1-like; CYP2AU1; GSTO-like; GSTm-like; SULT-like gene transcription and GSTm and EROD activity, highlighting the importance of phase I and II biotransformation processes in C. brasiliana. Oysters exposed to fluorene showed an increase only in CYP2AU1 transcript levels. The highest amount of responses found in pyrene compared to fluorene exposure may be associated to the pyrene higher lipophilicity. The greater hydrophobic interaction between pyrene and lipid layers of the cell membrane and endoplasmic reticulum, facilitates its entry. Thereby, these studies show the involvement of genes and enzymes related to PAH phase I and II biotransformation system in C. brasiliana. In addition, they highlight the effects of salinity in the transcript levels of antioxidant and amino acid metabolism -related genes. They also contribute to the identification of new biomarkers of aquatic PAH contamination and suggests the use of CYP2AU1 gene as potential molecular biomarker in oysters, C. brasiliana, exposed to these compounds.

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