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Manda quem pode, obedece quem (não) tem juízo - corpo, adoecimento mental e intersubjetividade na polícia militar goiana / Send those who can, obey who (no) have judgment - body, mental illness and intersubjectivity in the military police in GoiásAlmeida, Cláudia Vicentini Rodrigues de 25 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis studies the relationship between mental illness and military police through
the analysis of oral narratives. The theoretical bases for this study are the theoreticalmethodological
formulations in the field of medical anthropology as studied by Good
(1994), Kleinman (1980; 1988; 1995) and others, such as Das et al (1997), Csordas
(1994; 1999; 2008), and also Bourdieu (1980) who tried to articulate the individual and
socio-cultural dimensions when privileging such notions as experience, social suffering,
inter-subjectivity, agency and body. The empirical narrowing of the research privileged
corporal and police officers from the Military Police of the State of Goiás (PMGO),
males only and in active duty, under psychiatric care by the military institution. The
field observations and semi-structured opened interviews took place at the Military
Police Hospital of PMGO (HPM), where forensic psychiatric appointments take place
as well as psychological care for those who work for the PMGO. Above all this research
tries to answer two mutually implied questions: how a military order appears in the
meaning attributed by military policemen to their experience of mental illness since
their trained bodies signify identity and masculinity; and, on the other hand, what do the
meaning attributed to their experience of illness have to say about individuals inscribed
in the military order and about the social relationships dramatized in it. / Este trabalho trata da relação entre adoecimento mental e polícia militar por meio da
análise de narrativas. O seu referencial teórico apoia-se nas formulações teóricometodológicas
do campo da antropologia da saúde empreendidas por B. Good (1994),
A. Kleinman (1980;1988;1995) e outros, como Das et al (1997), Csordas
(1994;1999;2008) e também Bourdieu (1980), que procuram articular as dimensões
individuais e socioculturais ao privilegiar noções como as de experiência, sofrimento
social, intersubjetividade, agenciamento e corpo. Seu recorte empírico é composto por
cabos e soldados da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), do sexo masculino, na
ativa, atendidos pelo serviço de psiquiatria oferecido pela instituição militar. As
observações de campo e as entrevistas semiestruturadas e abertas aconteceram no
Hospital da Polícia Militar da PMGO (HPM), onde são realizados consultas
psiquiátricas periciais e atendimentos psicológicos ao efetivo da PMGO.
Fundamentalmente, esta pesquisa busca responder dois questionamentos mutuamente
implicados: de que maneira a ordem militar se apresenta nos significados atribuídos por
policiais militares às suas experiências de adoecimento mental, vez que os seus corpos
construídos constituem terreno de identidade e masculinidade; e, do contrário, o que os
significados atribuídos às experiências de adoecimento mental têm a dizer sobre os
indivíduos inseridos na ordem militar e sobre as relações sociais nela dramatizadas.
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