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Comunicação e circularidades: uma pequena viagem em torno do corpo e seu movimentoDimas, Willian Lopes 01 December 2016 (has links)
Submitted by Marlene Aparecida de Souza Cardozo (mcardozo@pucsp.br) on 2016-12-21T12:39:36Z
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Previous issue date: 2016-12-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This paper examines concepts of the body in present day occidental culture and occidentalized human culture as presented by Dietmar Kamper. According to Josef Campbell, duality is one of the characteristics of occidental culture. For Ivan Bystrina, duality is one of the four constant freatures of human cultures. Could we therefore say that the duality of "body and mind" forms part of the condition and immanence of human beings? In which way does this affect the communicative processes of the body as a primary medium and how does it unfold in other media? The hypothesis put forward here holds that the duality established between body and mind does not act in a dual way in its archaic contexts but unfolds in multiple fragmentations in the course of the civilization process until reaching the conception of a Body-Corpse which appears as completely fragmented in current mediatic communication processes. Starting from this idea, the nature of the manifestations of the body as cultural text was investigated in its archaic contexts, as well as over the course of the civilization process with the aim of identifying possible expressions of this duality and understanding its proprioceptive and communicative determinants. The considerations mainly build upon the ideas of the "Body-Alive", the "Body-Corpse" and "BodyThinking", based on historical anthropology and cultural sociology as suggested by Kamper. The transversality of Cultural Studies was employed with reference to the theories of André Leroi-Gourhan, Edgar Morin, Aby Warburg, Joseph Campbell, Hans Belting, Ivan Bystrina, Harry Pross, Boris Cyrulnik, Dietmar Kamper and Norval Baitello, among others. Considering the scenarios analysed here, there was no dual fragmentation observed in the specific archaic contexts featuring in this paper, where the body appeared to be integrated with its environments in ondulating, communicative processes. From the moment of the bipedal human condition, fragmentation is present in expressions both mythic and civilized, as well as in mediatic environments that represent a mutilated Body-Corpse / A presente pesquisa trata de concepções corporais, da atual cultura civilizada ocidental e ocidentalizada humana, apresentadas por Dietmar Kamper. Segundo Josef Campbell, a dualidade é uma característica da cultura ocidental. Para Ivan Bystrina, a dualidade é uma das quatro linhas constantes das culturas humanas. Poderíamos então dizer que a dualidade de “corpo e mente” faz parte da condição e imanência do humano? De que modo isto afeta os processos comunicativos do corpo enquanto mídia primária e se desdobra em outras mídias? A hipótese levantada foi a de que a dualidade, estabelecida entre mente e o corpo, não atua de forma dual em seus contextos arcaicos, mas se desdobra em múltiplas fragmentações no contexto civilizatório até chegar à concepção de um corpo morto completamente dilacerado nos atuais processos comunicativos midiáticos. Buscou-se assim investigar a natureza das manifestações do corpo, enquanto texto da cultura, em seus contextos arcaicos e civilizatórios, a fim de notar possíveis expressões desta dualidade e compreender suas determinantes proprioceptivas e comunicativas. As reflexões se ampararam essencialmente nas ideias do “Corpo Vivo”, “Corpo Morto” e o “PensarCorpo” a partir da antropologia histórica e sociologia cultural propostas por Kamper. Utilizou-se das Ciências da Cultura em suas transversalidades nas teorias de André Leroi-Gourhan, Edgar Morin, Aby Warburg, Joseph Campbell, Hans Belting, Ivan Bystrina, Harry Pross, Boris Cyrulnik, Dietmar Kamper e Norval Baitello, entre outros. Diante dos cenários analisados, a dual fragmentação não se mostrou presente nos ambientes arcaicos abordados, em que o corpo se fez integrado com os meios em vínculos ondulatórios comunicativos. A partir da condição bípede humana, a fragmentação se mostrou presente em expressões míticas, civilizatórias, assim como nos atuais ambientes midiáticos que atualizam um corpo morto dilacerado
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