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Corpografias: incursão em pele imagem escrita pensamento / Bodygraphies: an incursion into skin image writing thinking

Maruzia de Almeida Dultra 13 December 2012 (has links)
Corpografias: incursão em pele imagem escrita pensamento abarca, sob certos aspectos e intensidades, a dinâmica de experimentação do pensamento num contexto acadêmico. Para tanto, realiza-se como diário e caderno, que cartografam a investigação empreendida, textual e plasticamente, expondo o constituir-se da pesquisa através de um corpo sensível. A forma de composição e apresentação do trabalho ressalta sua natureza híbrida, na qual estão imbricados texto dissertativo e experimentos poéticos (Diário de corpo do pensamento e Caderno Decurso). A partir dela, são discutidas as relações entre Arte, Ciência e Filosofia, inclusive a constituição disciplinar do saber. Embora não seja o tema central da pesquisa, tal reflexão a ela se impõe, imprimindo uma dimensão política neste fazer Ciência. A partir das ideias de Michel Foucault (1966) sobre as heterotopias e o corpo utópico, soma-se, às discussões sobre o corpo do pensamento, a noção de corpo heterotópico. Sendo este trabalho um dispositivo que expressa e carrega a questão de que um corpo poético é um corpo do pensamento, ele problematiza o toque e seus âmbitos de alcance, propondo ao leitor o mesmo modo de operar com o qual foi realizado. É preciso investigar ainda, tatear, compor um corpo no encontro, que toca e é tocado; que busca a relação e se faz nela. Desmonta-se, portanto, o jargão Que corpo é esse?, na medida em que é salientada a condição de invenção infinita do corpo do pensamento, que não cessa de transmutar. / Bodygraphies: an incursion into skin image writing thinking covers, in some aspects and intensities, the thinking process experimentation dynamics in an academic perspective. This research performs itself as a diary and a (note)book. Both of these, textually and plastically, make a cartography of this undertaken inquiry, turning the research doing process up through a sensible body. The composition and presentation forms of this work highlight his own hybrid nature, in witch the dissertation text and the poetics experimentations (Body of the Thought Diary and Course Book) overlap one another. From this very nature, the relation between Art, Science and Philosophy are discussed, including their own notion of knowledge. This last reflection, while not the head issue of this work, imposes itself, mainly cause of the politics dimension in doing science process. The Michel Foucault ideas of heterotopies and utopian body (1966) were taken for this work purposes, bringing the concept of heterotopic body. As this work is a device that manifests and carries the issue that the poetic body is a body of the thought, it argues the very touch and its extent, affording the reader just the same way to perform him/herself. It\'s still necessary to investigate, feel, draw up a body-in-rendezvous, that touches and is touched; seeks for relation and exists only in relation. Thus, the question \"What body is this?\" is disassembled, as infinite invention is a real condition for body of the thought, that doesn\'t stop transmuting itself.
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Corpografias: incursão em pele imagem escrita pensamento / Bodygraphies: an incursion into skin image writing thinking

Dultra, Maruzia de Almeida 13 December 2012 (has links)
Corpografias: incursão em pele imagem escrita pensamento abarca, sob certos aspectos e intensidades, a dinâmica de experimentação do pensamento num contexto acadêmico. Para tanto, realiza-se como diário e caderno, que cartografam a investigação empreendida, textual e plasticamente, expondo o constituir-se da pesquisa através de um corpo sensível. A forma de composição e apresentação do trabalho ressalta sua natureza híbrida, na qual estão imbricados texto dissertativo e experimentos poéticos (Diário de corpo do pensamento e Caderno Decurso). A partir dela, são discutidas as relações entre Arte, Ciência e Filosofia, inclusive a constituição disciplinar do saber. Embora não seja o tema central da pesquisa, tal reflexão a ela se impõe, imprimindo uma dimensão política neste fazer Ciência. A partir das ideias de Michel Foucault (1966) sobre as heterotopias e o corpo utópico, soma-se, às discussões sobre o corpo do pensamento, a noção de corpo heterotópico. Sendo este trabalho um dispositivo que expressa e carrega a questão de que um corpo poético é um corpo do pensamento, ele problematiza o toque e seus âmbitos de alcance, propondo ao leitor o mesmo modo de operar com o qual foi realizado. É preciso investigar ainda, tatear, compor um corpo no encontro, que toca e é tocado; que busca a relação e se faz nela. Desmonta-se, portanto, o jargão Que corpo é esse?, na medida em que é salientada a condição de invenção infinita do corpo do pensamento, que não cessa de transmutar. / Bodygraphies: an incursion into skin image writing thinking covers, in some aspects and intensities, the thinking process experimentation dynamics in an academic perspective. This research performs itself as a diary and a (note)book. Both of these, textually and plastically, make a cartography of this undertaken inquiry, turning the research doing process up through a sensible body. The composition and presentation forms of this work highlight his own hybrid nature, in witch the dissertation text and the poetics experimentations (Body of the Thought Diary and Course Book) overlap one another. From this very nature, the relation between Art, Science and Philosophy are discussed, including their own notion of knowledge. This last reflection, while not the head issue of this work, imposes itself, mainly cause of the politics dimension in doing science process. The Michel Foucault ideas of heterotopies and utopian body (1966) were taken for this work purposes, bringing the concept of heterotopic body. As this work is a device that manifests and carries the issue that the poetic body is a body of the thought, it argues the very touch and its extent, affording the reader just the same way to perform him/herself. It\'s still necessary to investigate, feel, draw up a body-in-rendezvous, that touches and is touched; seeks for relation and exists only in relation. Thus, the question \"What body is this?\" is disassembled, as infinite invention is a real condition for body of the thought, that doesn\'t stop transmuting itself.

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