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Caracterização físico-química e capacidade antioxidante do butiá. / Physico-chemical characteriazation and antioxidant capacity of pindo palm.

Sganzeria, Marla 04 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:42:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Marla_Sganzeria.pdf: 1113012 bytes, checksum: b547757cc00a9c95681ca740a58161e0 (MD5) Previous issue date: 2010-02-04 / The species belonging to the Palmae (Aracaceae) family are distinguished by the natural and economic resource that they represent to human populations as its ecological role in the vegetation. In Rio Grande do Sul there are six genera of native palm trees, among them occurs the palm Butia genus, mainly the species of B. capitata and B. eriospatha, which produce fruits that are consumed as raw or as byproducts same as juice, liqueur and ice cream. The interest in native species and small fruit is growing in recent years due to the benefit that they can provide to human health, due to the action of compounds derived from the secondary metabolism of plants. Thus, this study aimed to characterize the fruits of B. capitata and B. eriosphata species, determining the nutritional composition, the presence of the phytochemical compounds and the antioxidant capacity of the pulp and kernel fractions. In relation to biometry, pindo palm fruits of both species presented a flat shape due to higher measures of diameter compared with measures of length, besides high-yield pulp (70.97% for B. capitata); the peel color of fruits from both species of pindo palms are located within the first quadrant between the shades of red and yellow. The almond fruits composition stand out levels of fiber and carbohydrates, and also the caloric content of 392.18 kcal.100g-1 and 358.03 kcal.100g-1 (B. capitata and B. eriosphata species, respectively), due to high fat content, which is a good indicator for the extraction of oil, that is rich in medium chain fatty acids (C6-C12), achieving 56.48% for the species of B. capitata and 43.70% for the species of B. eriosphata. Among the phytochemical compounds, highlights the concentration of total phenols, 416.73mg GAE.100g-1 and 443.1973mg GAE.100g-1 in almonds of B. capitata and B. eriosphata species, respectively, and the absence of tocopherols in the almonds of the species evaluated. In relation to the fruit pulp, there was strong positive correlation between soluble solids and total sugars for B. capitata specie (0.990), while for the species B. eriosphata the most significant correlation occurred between soluble solids and acidity content (0.994). The total caloric value was equivalent to 53.21 kcal.100g-1 for B. capitata specie and 42.30 kcal.100g-1 for B. eriosphata specie, mainly due to the carbohydrate content. The fiber content in species of B. capitata (1.22%) and B. eriosphata (0.88%) were lower than the values reported for the fruits from other palm species. Through principal component analysis, considering the physical-chemical composition and the antioxidant activity was possible to differentiate these two species of pindo palm. In the phytochemical composition of pindo palm fruit included the concentration of phenols, vitamin C, which correlated with antioxidant capacity, and the carotenoid content. / As espécies pertencentes à família Palmae (Aracaceae) destacam-se tanto pelo recurso natural e econômico que representam às populações humanas, como pelo seu papel ecológico nas formações vegetais. No Rio Grande do Sul ocorrem seis gêneros de palmeiras nativas, entre eles, destacam-se as palmeiras do gênero Butia, principalmente as espécies: B. capitata e B. eriospatha, que produzem frutos que são consumidos in natura ou utilizados para o preparo de sucos, licores e sorvetes. O interesse pelas espécies nativas e pequenos frutos vem crescendo nos últimos anos devido ao benefício que podem proporcionar à saúde humana, devido a ação de compostos oriundos do metabolismo secundário das plantas. Assim, este estudo teve como objetivo caracterizar os frutos de butiá das espécies B. capitata e B. eriosphata, determinando a composição nutricional, a presença de compostos fitoquímicos e a capacidade antioxidante das frações polpa e amêndoa. Quanto à biometria, os frutos de butiá apresentaram-se com forma achatada devido às maiores medidas de diâmetro comparado as medidas de comprimento, com elevado rendimento de polpa (70,97% para a espécie B. capitata); os valores de cor da epiderme dos frutos de ambas as espécies de butiás se localizaram dentro do primeiro quadrante entre as tonalidades de vermelho e amarelo. Na composição da amêndoa dos frutos destacam-se os teores de fibras e de carboidratos e também no valor calórico 392,18Kcal.100g-1 e 358,03Kcal.100g-1 (espécies B. capitata e B. eriosphata, respectivamente), devido ao elevado teor de lipídios, o que consiste em um bom indicativo para extração de óleo, cuja composição é rica em ácidos graxos de cadeia média (C6-C12), perfazendo 56,48% para a espécie B. capitata e de 43,70% para a espécie B. eriosphata. Dentre os fitoquímicos destaca-se o teor de fenóis totais de 416,73mg GAE.100g-1 nas amêndoas das espécies B. capitata e de 443,19mg GAE.100g-1 para a espécie B. eriosphata e a ausência de tocoferóis nas amêndoas de ambas as espécies. Em relação à polpa dos frutos, observou-se correlação positiva forte entre teor de sólidos solúveis e de açúcares totais para butiás da espécie B. capitata (0,990), enquanto que para a espécie B.eriosphata a correlação de maior significância ocorreu entre teor de sólidos solúveis e de acidez (0,994). O valor calórico total foi equivalente a 53,21 Kcal.100g-1 para a espécie B. capitata e de 42,30 Kcal.100g-1 na espécie B. eriosphata, decorrentes principalmente do teor de carboidratos. Os teores de fibra bruta nas espécies B. capitata (1,22%) e B. eriosphata (0,88%) foram inferiores aos valores reportados para outras espécies pertencentes à família Palmae. Através da análise de componentes principais, considerando a caracterização físico-química e capacidade antioxidante foi possível diferenciar as duas espécies de butiás. Na composição fitoquímica de frutos de butiás destacam-se os teores de fenóis e de vitamina C, que se correlacionaram com a capacidade antioxidante, além do conteúdo de carotenóides.
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Incorporação do óleo essencial de Butia capitata como antibacteriano em um adesivo experimental / Incorporation of the Butia capitata´s essential oil as antibacterial in an experimental adhesive

PERALTA, Sonia Luque 28 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disertacao_sonia_luque_peralta.pdf: 1500146 bytes, checksum: 1a48150f0e215ae373452958859e081a (MD5) Previous issue date: 2011-01-28 / The aim of this study was to evaluate the antimicrobial effect and physical mechanical properties of a self-etching experimental adhesive after the incorporation of an essential oil obtained from Butiá´s seeds (Butia capitata). It was formulated a two-step self-etching adhesive system composed of dentin primer and bond (cover resin). The primer was prepared with fixed amounts of 2-Hidroxiethyl methacrylate (HEMA), phosphoric acid ester monomer and solvent. The cover resin (bond) was prepared with a homogeneous mixture of Biphenyl-A glicidil dimethacrylate (Bis-GMA), Triethyleneglycol dimethacrylate (TEGDMA), HEMA, photoinitiators as camphoroquinone (CQ) and Ethyl 4-dimethyl amine benzoate (EDMAB); and 1% Butia Capitata‟ seeds oil (butiá). Three adhesives have been tested as commercial references: Clearfil Protect Bond (CPB), Clearfil SE Bond (CSEB) and Adper SE Plus (AP), and two experimental adhesives: Control adhesive without oil (CA), and experimental adhesive containing butiá´s oil (EA). The antimicrobial effect of adhesives was evaluated by the methods of biofilm growth inhibition in a Streptococcus mutans monoculture assay and by the microcosm technique. The physical mechanical performance of these adhesives was evaluated by micro tensile bond strength (μTBS), degree of conversion (DC), and water sorption (WS) and solubility (SL). It also was evaluated the biocompatibility by the genotoxicity and cytotoxicity assays. The data were statistically analyzed by analysis of variance and complementary tests. In the assay of anti-S. mutans biofilm , AP showed the highest effect, followed by EA and CPB. In the microcosm assay, high viability was found in AC for total microorganisms, and minor viability was found in C, EA and CPB for total aciduric. While for total Lactobacillus most viability was found in C and AC, and for S. mutans , all groups had similar values. For the GC, WA, SL e μTBS tests EA was similar to CA, but after six months of aging the μTBS values were reduced for EA. Regarding the cytotoxicity the CPB primer and the AP bond were the most toxic, and regarding genotoxicity all groups have had similar results. According to results obtained, we can conclude that EA have similar immediate antimicrobial effect, physical-mechanical properties and toxicity to commercial adhesives, but after six months the microtensile strength was reduced, but similar to commercial references / O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito antimicrobiano e propriedades físico-mecânicas de um adesivo experimental após incorporação de um óleo essencial proveniente da semente de butiá (Butia capitata). Foi formulado um sistema adesivo autocondicionante experimental de dois passos composto por um primer dentinário e um bond (resina de cobertura). O primer foi preparado a partir de quantidades fixas de 2-Hidroxietil metacrilato (HEMA), monômero ácido fosforado e solvente. A resina de cobertura (bond) foi elaborada a partir da mistura homogênea de Bisfenol-A glicidil dimetacrilato (Bis-GMA), Trietilenoglicol dimetacrilato (TEGDMA), HEMA, iniciadores da polimerização como canforoquinona (CQ) e Etil 4-dimetil amino benzoato (EDMAB); e óleo de Butia capitata ( butiá ) 1%. Foram testados três adesivos como referência comercial: Clearfil Protect Bond (CPB), Clearfil SE Bond (CSEB), Adper SE Plus (AP), e dois adesivos experimentais: Adesivo controle sem óleo (AC) e Adesivo experimental contendo óleo de butia (EA). Foram avaliados o efeito antimicrobiano dos adesivos pelo ensaio de inibição da formação de biofilme em monocultura de S. mutans e pela técnica de microcosmos, assim como o desempenho físico-mecânico destes adesivos através dos ensaios de: resistência de união em dentina (μTBS), grau de conversão (DC) e sorção (WS) e solubilidade (SL). Também foi avaliada a biocompatibilidade por meio de ensaios de citotoxidade e genotoxidade. Os dados foram analisados estatisticamente por análises de variância e testes complementares. Na atividade anti-biofilme com monocultura de S. mutans, AP mostrou maior efeito seguido do EA e do CPB. No modelo de microcosmos, maior viabilidade foi encontrado em AC para microrganismos totais e menor viabilidade foi encontrada no C, EA e CPB para acidúricos totais. Já para lactobacilos totais, maior viabilidade foi encontrada no C e AC, e para S. mutans encontramos valores similares em todos os grupos. Para GC, WA, SL e μTBS, o EA foi similar ao AC, porém após 6 meses de envelhecimento os valores de μTBS diminuíram para o EA. Com relação à citotoxidade, o primer do CPB e o Bond do AP foram o mais tóxicos. Para genotoxidade, todos presentaram resultados similares. De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que: o EA teve efeito antimicrobiano, biocompatibilidade e propriedades físico-mecânicas imediatas similares aos comerciais, mas após 6 meses houve diminuição da resistência de união no entanto foi similar as referencias comerciais.
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Iogurtes produzidos com caju? e coquinho azedo / Yogurts produced with caju?and coquinho-azedo

Martins, Camila Fonseca 31 August 2012 (has links)
Submitted by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2015-12-22T15:42:05Z No. of bitstreams: 2 camila_martins_fonseca.pdf: 1000377 bytes, checksum: d7f7feb0ff517d31eeabd794ca00da21 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2015-12-22T16:47:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 camila_martins_fonseca.pdf: 1000377 bytes, checksum: d7f7feb0ff517d31eeabd794ca00da21 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-22T16:47:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 camila_martins_fonseca.pdf: 1000377 bytes, checksum: d7f7feb0ff517d31eeabd794ca00da21 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2012 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A pesquisa foi conduzida no Setor de Ci?ncia e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal, do Departamento de Zootecnia, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina/MG. Foram desenvolvidos iogurtes com adi??o de polpas congeladas de caju? e coquinho-azedo em quatro concentra??es (5%, 10%, 15% e 20%), com adi??o de sacarose (a??car cristal) padronizada para 10% no produto final. Para a caracteriza??o dos iogurtes foi realizada a quantifica??o de bact?rias l?ticas, an?lises f?sico-qu?micas e reol?gicas nos tempos 0, 10, 20 e 30 dias, al?m da determina??o de compostos vol?teis e testes de prefer?ncia, aceita??o e inten??o de consumo no dia de fabrica??o. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4, com 3 repeti??es. Para as caracter?sticas f?sico-qu?micas e instrumentais, foram feitas a analise de vari?ncia, e nos casos em que houve diferen?as significativas (P<0,05), os resultados foram submetidos a uma an?lise de regress?o, na qual as vari?veis independentes identificadas foram os tempos e as porcentagens das polpas e a vari?vel dependente foram as respostas das analises. Os dados da an?lise sensorial de aceita??o foram submetidos ? an?lise de vari?ncia e teste de compara??o de m?dias de Tukey. Foi utilizado para todas as analises, o programa estat?stico Statistica 7.0. Os itens de prefer?ncia e inten??o de consumo, tiveram os resultados expressos em porcentagens. Para o iogurte de caju? e coquinho-azedo os resultados dos par?metros de acidez, pH e contagem de bact?rias l?cticas tiveram altera??es significativas em rela??o ao tempo e a formula??o. A concentra??o da prote?na teve um decr?scimo de acordo com a adi??o das polpas, enquanto o valor do res?duo mineral fixo e a atividade de ?gua aumentaram durante o tempo de armazenamento. Observaram-se altera??es nos par?metros de firmeza e consist?ncia no iogurte de caju?, e de firmeza e coesividade para o iogurte de coquinho-azedo. A umidade, massa seca e ?ndice de viscosidade e consist?ncia n?o se alteraram em nenhuma das vari?veis. O teste de aceita??o dos iogurtes nas diferentes formula??es para todos os atributos (cor, sabor, aroma e consist?ncia) n?o foi significativos. A inten??o de comer sempre foi maior para o iogurte com 10% da polpa de caju? e 5% da polpa de coquinho-azedo. As formula??es do iogurte com 5% de caju? e 5% de coquinho-azedo foram as preferidas dos provadores. ? recomend?vel a utiliza??o de polpa de caju? e coquinho-azedo no desenvolvimento de iogurtes, devido a aceita??o e aprecia??o por parte dos provadores. Apesar de algumas caracter?sticas serem alteradas, n?o houve deteriora??o do produto durante os 30 dias analisados, o qual atendeu as exig?ncias de qualidade para leites fermentados. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Zootecnia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2012. / ABSTRACT The research was conducted at the Department of Science and Technology of Animal Products, Department of Animal Science, Federal University of the Valleys Jequitinhonha and Mucuri, Diamantina / MG. Yogurts were developed with the addition of frozen fruit pulps of caju? and sour coquinho at four concentrations (5%, 10%, 15% and 20%) with addition of sucrose (granulated sugar) standardized to 10% in the final product. To characterize the yogurts were quantified from lactic acid bacteria, physico-chemical and rheological at time 0, 10, 20 and 30 days, besides the determination of volatile and preference tests, acceptability and purchase intent in manufacture. The experimental design was completely randomized in a 4x4 factorial with 3 replications. For the physico-chemical characteristic and instrumental analysis of variance were performed, and where there were significant differences (P <0.05), the results are submitted to a regression analysis in which the independent variables identified were the times and the percentages of the pulps and the dependent variable was the responses analysis. Data from the sensory analysis were analyzed using ANOVA and comparison of means by Tukey. Was used for all analyzes, the statistical software Statistica 7.0. Preference items and purchase intent, the results were expressed as percentages. The results for caju? yogurt and sour coquinho for the parameters of acidity, pH and lactic acid bacteria counts were significant changes with respect to time and formulation. The protein has decreased in accordance with the addition pulps, while the ash content and the water activity increased during the storage time. Observed changes in the parameters of firmness and consistency in yogurt caju?, and firmness and cohesiveness to the small coconut tart. The humidity, dry mass and viscosity index and consistency has not changed for any of the variables. Acceptance testing of yogurt in different formulations for all attributes (color, aroma, flavor and consistency) were not significant. The intention was always to eat more yogurt for 10% of the pulp and caju?, and 5% of small coconut-sour pulp. The formulations of yogurt with 5% caju? coconut-sour were preferred by the panellists. We recommend using the pulps and caju? and coconut in developing sour yogurt due to appreciation and acceptance testers. Although some characteristics changed, no deterioration of the product met the quality requirements for fermented milk.
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Extração de compostos fenólicos de Butia capitata utilizando dióxido de carbono supercrítico

Toss, Daniel January 2010 (has links)
O presente trabalho investiga a aplicação do processo de extração com fluido supercrítico (EFS) para a obtenção de compostos fenólicos a partir de Butia capitata, coletado na Região Sul do Brasil. A planta, chamada popularmente de butiá, é uma espécie nativa da Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil. Os frutos do butiá são comestíveis e bastante apreciados pelas populações locais, que os consomem ao natural ou na forma de licores, geléias ou doces. Estudos recentes revelam que compostos fenólicos estão presentes nos frutos do butiá. Estes compostos merecem atenção por apresentarem atividade antioxidante, por prevenirem doenças cardiovasculares e reduzirem o risco de câncer. Atualmente existem diferentes formas para a obtenção de compostos fenólicos presentes em matrizes vegetais, porém muitas delas utilizam solventes orgânicos a altas temperaturas, o que deprecia o valor comercial dos extratos. Neste estudo, é utilizada uma tecnologia limpa, que tem como solvente o dióxido de carbono (CO2) em condições supercríticas. O CO2 é não-tóxico e não-inflamável, o que faz dele uma opção mais segura, quando comparado a outros solventes. Além disso, no estado supercrítico, o CO2 apresenta condições bastante favoráveis para a extração, como altas difusividades e massas específicas elevadas. Uma característica que deve ser ressaltada é a possibilidade de utilizar baixas temperaturas na extração, comparativamente aos processos que utilizam solventes líquidos, uma vez que os compostos fenólicos são termolábeis. Nos experimentos, foi utilizada apenas a polpa desidratada. O planejamento experimental foi elaborado avaliando a influência de três variáveis de processo em três níveis: pressão (150, 200 e 250 bar), temperatura (40, 50 e 60°C) e teor de cossolvente (1, 3 e 5% de etanol). Os extratos obtidos foram analisados em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), sendo os rendimentos expressos em mg do composto identificado por CLAE /100g de polpa de butiá desidratada (PBD), e pelo método Folin-Ciocalteau com os rendimentos em compostos fenólicos totais (CFT) expressos em mg de rutina equivalente (RE)/100g PBD. Foram identificados cinco compostos majoritários nos extratos nas análises em CLAE. As maiores concentrações foram encontradas nas condições de 250 bar, 60°C e 5% de etanol. Os compostos identificados foram o ácido clorogênico (0,46mg/100g PBD), o ácido ferúlico (1,45mg/100g PBD), a rutina (3,47mg/100g PBD), a quercetina (0,90mg/100g PBD) e o canferol (1,93mg/100g PBD). Em termos de CFT, a melhor condição de extração foi de 200 bar, 50°C e 5% de etanol, resultando em 23,09mg RE/100g PBD. Os extratos também foram avaliados quanto ao poder de redução do radical DPPH•, pelo método IC50. O método fornece a quantidade necessária de extrato pra varrer 50% do radical. Como esperado, o extrato obtido na corrida experimental de maior rendimento em CFT apresentou maior atividade antioxidante (17,4 mg/mL), seguido da corrida experimental de maior rendimento em compostos fenólicos isolados (56,1 mg/mL) e, com menos atividade, o extrato obtido por solvente orgânico (80,0 mg/mL). / In this work it is investigated the application of supercritical fluid extraction to obtain phenolic compounds from Butia capitata, collected in southern Brazil. This plant, known popularly as butiá, is a native species in Argentina, Uruguay, Paraguay and Brazil. The edible fruits are popular and eaten raw or as liqueurs, jellies or jams. In recent studies, it is shown that phenolic compounds are present in the fruits of butiá. These compounds deserve attention because they have antioxidant activity, preventing cardiovascular disease and reducing the risk of cancer. There are different processes to obtain phenolic compounds from plant matrices, but many of them make use of organic solvents at high temperatures, which depreciates the extract value. In this study, it is used a clean technology, with carbon dioxide (CO2) as solvent in supercritical conditions. The CO2 is nontoxic and nonflammable that makes it a safer option than other solvents. Furthermore, in supercritical conditions the CO2 has favorable conditions for extraction, as high diffusivities and densities. A feature that should be emphasized is the possibility of using low temperatures in the extract, when compared to processes using liquid solvents, since the phenolic compounds are decomposed by high temperature. In the experiments only the dried pulp was used. The experimental design was developed to assess the influence of three process variables at three levels: pressure (150, 200 e 250 bar), temperature (40, 50 e 60°C) and cosolvent content (1, 3 e 5% of ethanol). The extracts were analyzed by high performance liquid chromatography (HPLC), in which the yields were expressed in terms of mg of the identified phenolic compounds by HPLC/100g of dried pulp and by the Folin-Ciocalteau method, with yields, as total phenolic compounds, expressed in mg of rutin equivalent/100g of dried pulp. It were identified five majority phenolic compounds by HPLC. Its highest concentrations were found in the conditions of 250 bar, 60°C and 5% of cosolvent. The identified compounds were chlorogenic acid (0,46mg/100g of dried pulp), ferulic acid (1,45mg/100g of dried pulp), rutin (3,47mg/100g of dried pulp), quercetin (0,90mg/100g of dried pulp) and kaempferol (1,93mg/100g of dried pulp). In terms of total phenolic compounds, the best conditions were 200 bar, 50°C and 5% of cosolvent, which resulted in 23,09mg of rutin equivalent/100g of dried pulp. Also, the antioxidant activity of the extracts was measured by scavenging of the DPPH• radical, by the IC50 method. The method provides the necessary amount of extract to scavenging 50% of the radial. As expected, the extract obtained in experimental run with the highest yield in CFT showed a higher antioxidant activity (17.4 mg / mL), followed by the experimental run with the highest yield in phenolic compounds isolated (56.1 mg / mL), and, with less activity, the extract obtained by organic solvent (80.0 mg / mL).
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Extração de compostos fenólicos de Butia capitata utilizando dióxido de carbono supercrítico

Toss, Daniel January 2010 (has links)
O presente trabalho investiga a aplicação do processo de extração com fluido supercrítico (EFS) para a obtenção de compostos fenólicos a partir de Butia capitata, coletado na Região Sul do Brasil. A planta, chamada popularmente de butiá, é uma espécie nativa da Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil. Os frutos do butiá são comestíveis e bastante apreciados pelas populações locais, que os consomem ao natural ou na forma de licores, geléias ou doces. Estudos recentes revelam que compostos fenólicos estão presentes nos frutos do butiá. Estes compostos merecem atenção por apresentarem atividade antioxidante, por prevenirem doenças cardiovasculares e reduzirem o risco de câncer. Atualmente existem diferentes formas para a obtenção de compostos fenólicos presentes em matrizes vegetais, porém muitas delas utilizam solventes orgânicos a altas temperaturas, o que deprecia o valor comercial dos extratos. Neste estudo, é utilizada uma tecnologia limpa, que tem como solvente o dióxido de carbono (CO2) em condições supercríticas. O CO2 é não-tóxico e não-inflamável, o que faz dele uma opção mais segura, quando comparado a outros solventes. Além disso, no estado supercrítico, o CO2 apresenta condições bastante favoráveis para a extração, como altas difusividades e massas específicas elevadas. Uma característica que deve ser ressaltada é a possibilidade de utilizar baixas temperaturas na extração, comparativamente aos processos que utilizam solventes líquidos, uma vez que os compostos fenólicos são termolábeis. Nos experimentos, foi utilizada apenas a polpa desidratada. O planejamento experimental foi elaborado avaliando a influência de três variáveis de processo em três níveis: pressão (150, 200 e 250 bar), temperatura (40, 50 e 60°C) e teor de cossolvente (1, 3 e 5% de etanol). Os extratos obtidos foram analisados em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), sendo os rendimentos expressos em mg do composto identificado por CLAE /100g de polpa de butiá desidratada (PBD), e pelo método Folin-Ciocalteau com os rendimentos em compostos fenólicos totais (CFT) expressos em mg de rutina equivalente (RE)/100g PBD. Foram identificados cinco compostos majoritários nos extratos nas análises em CLAE. As maiores concentrações foram encontradas nas condições de 250 bar, 60°C e 5% de etanol. Os compostos identificados foram o ácido clorogênico (0,46mg/100g PBD), o ácido ferúlico (1,45mg/100g PBD), a rutina (3,47mg/100g PBD), a quercetina (0,90mg/100g PBD) e o canferol (1,93mg/100g PBD). Em termos de CFT, a melhor condição de extração foi de 200 bar, 50°C e 5% de etanol, resultando em 23,09mg RE/100g PBD. Os extratos também foram avaliados quanto ao poder de redução do radical DPPH•, pelo método IC50. O método fornece a quantidade necessária de extrato pra varrer 50% do radical. Como esperado, o extrato obtido na corrida experimental de maior rendimento em CFT apresentou maior atividade antioxidante (17,4 mg/mL), seguido da corrida experimental de maior rendimento em compostos fenólicos isolados (56,1 mg/mL) e, com menos atividade, o extrato obtido por solvente orgânico (80,0 mg/mL). / In this work it is investigated the application of supercritical fluid extraction to obtain phenolic compounds from Butia capitata, collected in southern Brazil. This plant, known popularly as butiá, is a native species in Argentina, Uruguay, Paraguay and Brazil. The edible fruits are popular and eaten raw or as liqueurs, jellies or jams. In recent studies, it is shown that phenolic compounds are present in the fruits of butiá. These compounds deserve attention because they have antioxidant activity, preventing cardiovascular disease and reducing the risk of cancer. There are different processes to obtain phenolic compounds from plant matrices, but many of them make use of organic solvents at high temperatures, which depreciates the extract value. In this study, it is used a clean technology, with carbon dioxide (CO2) as solvent in supercritical conditions. The CO2 is nontoxic and nonflammable that makes it a safer option than other solvents. Furthermore, in supercritical conditions the CO2 has favorable conditions for extraction, as high diffusivities and densities. A feature that should be emphasized is the possibility of using low temperatures in the extract, when compared to processes using liquid solvents, since the phenolic compounds are decomposed by high temperature. In the experiments only the dried pulp was used. The experimental design was developed to assess the influence of three process variables at three levels: pressure (150, 200 e 250 bar), temperature (40, 50 e 60°C) and cosolvent content (1, 3 e 5% of ethanol). The extracts were analyzed by high performance liquid chromatography (HPLC), in which the yields were expressed in terms of mg of the identified phenolic compounds by HPLC/100g of dried pulp and by the Folin-Ciocalteau method, with yields, as total phenolic compounds, expressed in mg of rutin equivalent/100g of dried pulp. It were identified five majority phenolic compounds by HPLC. Its highest concentrations were found in the conditions of 250 bar, 60°C and 5% of cosolvent. The identified compounds were chlorogenic acid (0,46mg/100g of dried pulp), ferulic acid (1,45mg/100g of dried pulp), rutin (3,47mg/100g of dried pulp), quercetin (0,90mg/100g of dried pulp) and kaempferol (1,93mg/100g of dried pulp). In terms of total phenolic compounds, the best conditions were 200 bar, 50°C and 5% of cosolvent, which resulted in 23,09mg of rutin equivalent/100g of dried pulp. Also, the antioxidant activity of the extracts was measured by scavenging of the DPPH• radical, by the IC50 method. The method provides the necessary amount of extract to scavenging 50% of the radial. As expected, the extract obtained in experimental run with the highest yield in CFT showed a higher antioxidant activity (17.4 mg / mL), followed by the experimental run with the highest yield in phenolic compounds isolated (56.1 mg / mL), and, with less activity, the extract obtained by organic solvent (80.0 mg / mL).
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Extração de compostos fenólicos de Butia capitata utilizando dióxido de carbono supercrítico

Toss, Daniel January 2010 (has links)
O presente trabalho investiga a aplicação do processo de extração com fluido supercrítico (EFS) para a obtenção de compostos fenólicos a partir de Butia capitata, coletado na Região Sul do Brasil. A planta, chamada popularmente de butiá, é uma espécie nativa da Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil. Os frutos do butiá são comestíveis e bastante apreciados pelas populações locais, que os consomem ao natural ou na forma de licores, geléias ou doces. Estudos recentes revelam que compostos fenólicos estão presentes nos frutos do butiá. Estes compostos merecem atenção por apresentarem atividade antioxidante, por prevenirem doenças cardiovasculares e reduzirem o risco de câncer. Atualmente existem diferentes formas para a obtenção de compostos fenólicos presentes em matrizes vegetais, porém muitas delas utilizam solventes orgânicos a altas temperaturas, o que deprecia o valor comercial dos extratos. Neste estudo, é utilizada uma tecnologia limpa, que tem como solvente o dióxido de carbono (CO2) em condições supercríticas. O CO2 é não-tóxico e não-inflamável, o que faz dele uma opção mais segura, quando comparado a outros solventes. Além disso, no estado supercrítico, o CO2 apresenta condições bastante favoráveis para a extração, como altas difusividades e massas específicas elevadas. Uma característica que deve ser ressaltada é a possibilidade de utilizar baixas temperaturas na extração, comparativamente aos processos que utilizam solventes líquidos, uma vez que os compostos fenólicos são termolábeis. Nos experimentos, foi utilizada apenas a polpa desidratada. O planejamento experimental foi elaborado avaliando a influência de três variáveis de processo em três níveis: pressão (150, 200 e 250 bar), temperatura (40, 50 e 60°C) e teor de cossolvente (1, 3 e 5% de etanol). Os extratos obtidos foram analisados em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), sendo os rendimentos expressos em mg do composto identificado por CLAE /100g de polpa de butiá desidratada (PBD), e pelo método Folin-Ciocalteau com os rendimentos em compostos fenólicos totais (CFT) expressos em mg de rutina equivalente (RE)/100g PBD. Foram identificados cinco compostos majoritários nos extratos nas análises em CLAE. As maiores concentrações foram encontradas nas condições de 250 bar, 60°C e 5% de etanol. Os compostos identificados foram o ácido clorogênico (0,46mg/100g PBD), o ácido ferúlico (1,45mg/100g PBD), a rutina (3,47mg/100g PBD), a quercetina (0,90mg/100g PBD) e o canferol (1,93mg/100g PBD). Em termos de CFT, a melhor condição de extração foi de 200 bar, 50°C e 5% de etanol, resultando em 23,09mg RE/100g PBD. Os extratos também foram avaliados quanto ao poder de redução do radical DPPH•, pelo método IC50. O método fornece a quantidade necessária de extrato pra varrer 50% do radical. Como esperado, o extrato obtido na corrida experimental de maior rendimento em CFT apresentou maior atividade antioxidante (17,4 mg/mL), seguido da corrida experimental de maior rendimento em compostos fenólicos isolados (56,1 mg/mL) e, com menos atividade, o extrato obtido por solvente orgânico (80,0 mg/mL). / In this work it is investigated the application of supercritical fluid extraction to obtain phenolic compounds from Butia capitata, collected in southern Brazil. This plant, known popularly as butiá, is a native species in Argentina, Uruguay, Paraguay and Brazil. The edible fruits are popular and eaten raw or as liqueurs, jellies or jams. In recent studies, it is shown that phenolic compounds are present in the fruits of butiá. These compounds deserve attention because they have antioxidant activity, preventing cardiovascular disease and reducing the risk of cancer. There are different processes to obtain phenolic compounds from plant matrices, but many of them make use of organic solvents at high temperatures, which depreciates the extract value. In this study, it is used a clean technology, with carbon dioxide (CO2) as solvent in supercritical conditions. The CO2 is nontoxic and nonflammable that makes it a safer option than other solvents. Furthermore, in supercritical conditions the CO2 has favorable conditions for extraction, as high diffusivities and densities. A feature that should be emphasized is the possibility of using low temperatures in the extract, when compared to processes using liquid solvents, since the phenolic compounds are decomposed by high temperature. In the experiments only the dried pulp was used. The experimental design was developed to assess the influence of three process variables at three levels: pressure (150, 200 e 250 bar), temperature (40, 50 e 60°C) and cosolvent content (1, 3 e 5% of ethanol). The extracts were analyzed by high performance liquid chromatography (HPLC), in which the yields were expressed in terms of mg of the identified phenolic compounds by HPLC/100g of dried pulp and by the Folin-Ciocalteau method, with yields, as total phenolic compounds, expressed in mg of rutin equivalent/100g of dried pulp. It were identified five majority phenolic compounds by HPLC. Its highest concentrations were found in the conditions of 250 bar, 60°C and 5% of cosolvent. The identified compounds were chlorogenic acid (0,46mg/100g of dried pulp), ferulic acid (1,45mg/100g of dried pulp), rutin (3,47mg/100g of dried pulp), quercetin (0,90mg/100g of dried pulp) and kaempferol (1,93mg/100g of dried pulp). In terms of total phenolic compounds, the best conditions were 200 bar, 50°C and 5% of cosolvent, which resulted in 23,09mg of rutin equivalent/100g of dried pulp. Also, the antioxidant activity of the extracts was measured by scavenging of the DPPH• radical, by the IC50 method. The method provides the necessary amount of extract to scavenging 50% of the radial. As expected, the extract obtained in experimental run with the highest yield in CFT showed a higher antioxidant activity (17.4 mg / mL), followed by the experimental run with the highest yield in phenolic compounds isolated (56.1 mg / mL), and, with less activity, the extract obtained by organic solvent (80.0 mg / mL).

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