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Caracterização de células-tronco mesenquimais de camundongos normais e do modelo murino de MPS IMeirelles, Lindolfo da Silva January 2003 (has links)
Existe um interesse crescente pelo controle das condições de cultivo necessárias para a expansão de células-tronco de indivíduos adultos devido ao grande potencial para o desenvolvimento de pesquisa básica e de aplicações terapêuticas apresentado pelas mesmas. Atualmente, a literatura apresenta poucos trabalhos que detalhem a biologia da célula-tronco mesenquimal (MSC) de camundongo, revelando a necessidade de estudos voltados para este tema. Quatro culturas de longa duração foram produzidas com células da medula óssea de camundongos normais e IDUA knock-out através de técnicas de cultivo relativamente simples. Estas culturas puderam ser mantidas por até 40 passagens, e demonstraram ser morfologicamente homogêneas. Células dessas culturas puderam ser induzidas a diferenciarem-se ao longo de vias de diferenciação adipogênica e osteogênica, e revelaram ser capazes de suportar o crescimento e a proliferação de células-tronco hematopoiéticas. Por apresentarem tais características funcionais, essas populações celulares foram operacionalmente definidas como MSCs. Quando o repertório de marcadores de superfície dessas células foi observado por meio de citometria de fluxo, verificou-se que elas eram positivas para Sca-1, CD29, CD44 e CD49e, e eram negativas para CD11b, CD13, CD18, CD19, CD31, CD45, CD49d e Gr-1 Este perfil de moléculas de superfície assemelha-se àquele descrito para a MSC humana, e indica ausência de contaminantes hematopoiéticos. Uma verificação preliminar da freqüência da MSC na medula óssea de camundongo foi realizada, trazendo a estimativa de que uma MSC está presente numa faixa de 11.000 – 27.000 células. Finalmente, os dados revelaram que não há diferenças imediatamente perceptíveis entre camundongos normais e do modelo murino de MPS I no tocante à MSC, o que indica que os trabalhos futuros visando à correção da deficiência de α-L-iduronidase neste modelo utilizando a MSC são viáveis. O estabelecimento da metodologia para o cultivo e expansão da MSC murina através de técnicas simples vem preencher uma lacuna existente no campo dos modelos experimentais animais, trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de estratégias de terapia celular/genética em modelos experimentais murinos.
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Estudo de modificações superficiais para implantes de titânio e avaliação superficial por cultura de células-tronco mesenquimaisSantos, Ana Camila Santos dos January 2008 (has links)
Ti e suas ligas são materiais metálicos que apresentam um completo sucesso quando usados em meio biológico. Estes materiais são amplamente usados em implantes ósseos devido às suas aplicações clínicas apropriadas. Estabilidade biomecânica e bioquímica, biocompatibilidade e uma eficiente osseointegração são os principais requisitos para selecionar um biomaterial para implantes cirúrgicos dentários ou ortopédicos. Para melhorar a integração tecido+osso, várias técnicas tem sido usadas para aumentar a rugosidade e a bioatividade da superfície de titânio. Características topográficas num intervalo de micrômetros a nanômetros e recobrimentos de fosfatos de cálcio são relevantes nas respostas biológicas. Neste trabalho, novas modificações superficiais em Ti para implantes são desenvolvidas e testadas. As modificações em Ti foram produzidas por corrosão por pites, anodização, deposição química de fosfatos de cálcio e a combinação desses processos. Células-Tronco Mesenquimais foram cultivadas sobre os substratos para avaliar a qualidade das modificações superficiais propostas para os implantes protéticos. Análises biológicas e análise de MEV foram feitas para caracterizar os nano e microporos nas superfícies, bem como a cultura de células-tronco sobre os substratos modificados superficialmente. Adicionalmente, superfícies de titânio pré-polarizadas sob condições potenciostáticas foram investigadas por MEV. O propósito deste trabalho de pesquisa foi estudar os efeitos da composição do eletrólito na característica microestrutural e no alinhamento de TiO2. / Ti and its alloys are metals that show a complete success when used in biological environment. These metals are widely used in bone implants due to their appropriated clinical applications. Biomechanical and biochemical stability, biocompatibility and an efficient osseointegration are the principal requisites to select a biomaterial for using in orthopedics and dentals surgicals implants. To improve bone-tissue integration, various techniques have been used as to increase the roughness and bioactivity of titanium surfaces. Topographic features on implants ranging from micrometers to nanometers and calcium-phosphate coatings are relevant to the biological response. In this work, new surface modifications on Ti for prosthetic implants were developed and tested. Surface treatments of pure Ti were produced by pitting, anodization, chemical deposition of Ca-phosphates and the combination of these processes. Mesenchymal Stem Cells were cultured on the Ti substrates to evaluate the quality of the proposed surfaces modifications for prosthetic implants. Biological analysis and MEV analysis were carried out to characterize the nano and micropores on the surfaces as well as the growth and modification of stem cells. Additionally, titanium surfaces previously polarized under potenciostatic conditions were investigated by SEM. The aim of this research work was to study the effects of electrolyte composition on microstructural feature and vertical alignment of TiO2.
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Caracterização de células-tronco mesenquimais de camundongos normais e do modelo murino de MPS IMeirelles, Lindolfo da Silva January 2003 (has links)
Existe um interesse crescente pelo controle das condições de cultivo necessárias para a expansão de células-tronco de indivíduos adultos devido ao grande potencial para o desenvolvimento de pesquisa básica e de aplicações terapêuticas apresentado pelas mesmas. Atualmente, a literatura apresenta poucos trabalhos que detalhem a biologia da célula-tronco mesenquimal (MSC) de camundongo, revelando a necessidade de estudos voltados para este tema. Quatro culturas de longa duração foram produzidas com células da medula óssea de camundongos normais e IDUA knock-out através de técnicas de cultivo relativamente simples. Estas culturas puderam ser mantidas por até 40 passagens, e demonstraram ser morfologicamente homogêneas. Células dessas culturas puderam ser induzidas a diferenciarem-se ao longo de vias de diferenciação adipogênica e osteogênica, e revelaram ser capazes de suportar o crescimento e a proliferação de células-tronco hematopoiéticas. Por apresentarem tais características funcionais, essas populações celulares foram operacionalmente definidas como MSCs. Quando o repertório de marcadores de superfície dessas células foi observado por meio de citometria de fluxo, verificou-se que elas eram positivas para Sca-1, CD29, CD44 e CD49e, e eram negativas para CD11b, CD13, CD18, CD19, CD31, CD45, CD49d e Gr-1 Este perfil de moléculas de superfície assemelha-se àquele descrito para a MSC humana, e indica ausência de contaminantes hematopoiéticos. Uma verificação preliminar da freqüência da MSC na medula óssea de camundongo foi realizada, trazendo a estimativa de que uma MSC está presente numa faixa de 11.000 – 27.000 células. Finalmente, os dados revelaram que não há diferenças imediatamente perceptíveis entre camundongos normais e do modelo murino de MPS I no tocante à MSC, o que indica que os trabalhos futuros visando à correção da deficiência de α-L-iduronidase neste modelo utilizando a MSC são viáveis. O estabelecimento da metodologia para o cultivo e expansão da MSC murina através de técnicas simples vem preencher uma lacuna existente no campo dos modelos experimentais animais, trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de estratégias de terapia celular/genética em modelos experimentais murinos.
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Biologia de células-tronco mesenquimais pós-nataisMeirelles, Lindolfo da Silva January 2007 (has links)
Células-tronco mesenquimais (MSCs) são um tipo de célula-tronco pós-natal que se mostram muito promissoras como ferramentas terapêuticas porque elas exibem grande plasticidade, e podem ser isoladas e manipuladas de modo reprodutível e com poucos ou nenhum problema ético. Elas foram inicialmente descritas há mais de 30 anos, sob a designação de unidades formadoras de colônia de fibroblasto, e a maior parte do nosso conhecimento sobre elas advém de estudos in vitro. Compreender o comportamento das MSCs in vivo. é um fator chave para o desenvolvimento de terapias celulares eficientes e para engenharia tecidual. Atualmente, as localização e função reais de MSCs in vivo ainda são pouco compreendidas. Em uma tentativa de melhor compreender a biologia da MSC, células apresentando características de tronco mesenquimal foram isoladas de vários tecidos diferentes de camundongos adultos, e foram caracterizadas in vitro. Os resultados obtidos, conjuntamente com dados da literatura, indicaram que as populações celulares obtidas eram derivadas da vasculatura, mais especificamente da região perivascular. Conseqüentemente, um modelo em que células perivascular ao longo dos vasos sangüíneos constituem uma reserva de células tronco/progenitoras para os tecidos a que pertencem foi concebido. Constatou-se que o conteúdo de DNA das células cultivadas era, em geral, tetraplóide, e esse resultado foi tomado como mais uma evidência a favor da visão de MSCs como células perivasculares, uma vez que tetraploidização em células perivasculares in vivo foi relatada como sendo usual em roedores. Uma análise das evidências indicando ligações entre MSCs e pericitos também foi realizada. Finalmente, constatou-se que MSCs humanas inseridas em cubos de cerâmica e implantadas em camundongos imunocomprometidos assumem uma localização perivascular, além de gerar tecido ósseo, dando mais embasamento para a visão de que MSCs cultivadas in vitro descendem de células perivasculares. Tomados em conjunto, as informações obtidas indicam que o compartimento perivascular abriga células tronco/progenitoras ao longo de toda sua extensão, e que MSCs isoladas classicamente da medula óssea são provavelmente um subtipo de célula-tronco perivascular. / Mesenchymal stem cells (MSCs) are a type of post-natal stem cell that holds great promise as therapeutic tools because they exhibit great plasticity, and can be isolated and manipulated in a reproducible fashion with little or no ethical issues. They were initially described more than 30 years ago, under the designation of colony-forming unitfibroblasts, and most of our current knowledge on them comes from in vitro studies. Understanding the behavior of MSCs in vivo is a key factor for the development of efficient cell-based therapies and for tissue engineering. To date, the actual location and function of MSCs in vivo are still poorly understood. In an attempt to better understand MSC biology, cells bearing mesenchymal stem characteristics were isolated from several different tissues of adult mice and were characterized in vitro. The results obtained, along with data from the literature, indicated the cell populations obtained were derived from the vasculature, more specifically from the perivascular region. As a consequence, a theoretical model in which perivascular cells along the blood vessels constitute a reservoir of stem/progenitor cells for the tissues where they belong was drawn. The DNA content of the cultured cells was found to be generally tetraploid, and this finding was taken as one more evidence towards the view of MSCs as perivascular cells, since tetraploidization in perivascular cells in vivo has been reported as usual in rodents. An analysis of the evidences indicating links between MSCs and pericytes was also performed. Finally, human MSCs loaded in ceramic cubes and implanted into immunocompromised mice were found to take up perivascular locations in addition to generate osseous tissue, providing further support for the view that in vitro cultured MSCs descend from perivascular cells. Taken together, the informations obtained indicate that the perivascular compartment harbors stem/progenitor cells throughout its extent, and that MSCs classically isolated from bone marrow are probably one subtype of perivascular stem cell.
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Estudo de modificações superficiais para implantes de titânio e avaliação superficial por cultura de células-tronco mesenquimaisSantos, Ana Camila Santos dos January 2008 (has links)
Ti e suas ligas são materiais metálicos que apresentam um completo sucesso quando usados em meio biológico. Estes materiais são amplamente usados em implantes ósseos devido às suas aplicações clínicas apropriadas. Estabilidade biomecânica e bioquímica, biocompatibilidade e uma eficiente osseointegração são os principais requisitos para selecionar um biomaterial para implantes cirúrgicos dentários ou ortopédicos. Para melhorar a integração tecido+osso, várias técnicas tem sido usadas para aumentar a rugosidade e a bioatividade da superfície de titânio. Características topográficas num intervalo de micrômetros a nanômetros e recobrimentos de fosfatos de cálcio são relevantes nas respostas biológicas. Neste trabalho, novas modificações superficiais em Ti para implantes são desenvolvidas e testadas. As modificações em Ti foram produzidas por corrosão por pites, anodização, deposição química de fosfatos de cálcio e a combinação desses processos. Células-Tronco Mesenquimais foram cultivadas sobre os substratos para avaliar a qualidade das modificações superficiais propostas para os implantes protéticos. Análises biológicas e análise de MEV foram feitas para caracterizar os nano e microporos nas superfícies, bem como a cultura de células-tronco sobre os substratos modificados superficialmente. Adicionalmente, superfícies de titânio pré-polarizadas sob condições potenciostáticas foram investigadas por MEV. O propósito deste trabalho de pesquisa foi estudar os efeitos da composição do eletrólito na característica microestrutural e no alinhamento de TiO2. / Ti and its alloys are metals that show a complete success when used in biological environment. These metals are widely used in bone implants due to their appropriated clinical applications. Biomechanical and biochemical stability, biocompatibility and an efficient osseointegration are the principal requisites to select a biomaterial for using in orthopedics and dentals surgicals implants. To improve bone-tissue integration, various techniques have been used as to increase the roughness and bioactivity of titanium surfaces. Topographic features on implants ranging from micrometers to nanometers and calcium-phosphate coatings are relevant to the biological response. In this work, new surface modifications on Ti for prosthetic implants were developed and tested. Surface treatments of pure Ti were produced by pitting, anodization, chemical deposition of Ca-phosphates and the combination of these processes. Mesenchymal Stem Cells were cultured on the Ti substrates to evaluate the quality of the proposed surfaces modifications for prosthetic implants. Biological analysis and MEV analysis were carried out to characterize the nano and micropores on the surfaces as well as the growth and modification of stem cells. Additionally, titanium surfaces previously polarized under potenciostatic conditions were investigated by SEM. The aim of this research work was to study the effects of electrolyte composition on microstructural feature and vertical alignment of TiO2.
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Caracterização de células-tronco mesenquimais de camundongos normais e do modelo murino de MPS IMeirelles, Lindolfo da Silva January 2003 (has links)
Existe um interesse crescente pelo controle das condições de cultivo necessárias para a expansão de células-tronco de indivíduos adultos devido ao grande potencial para o desenvolvimento de pesquisa básica e de aplicações terapêuticas apresentado pelas mesmas. Atualmente, a literatura apresenta poucos trabalhos que detalhem a biologia da célula-tronco mesenquimal (MSC) de camundongo, revelando a necessidade de estudos voltados para este tema. Quatro culturas de longa duração foram produzidas com células da medula óssea de camundongos normais e IDUA knock-out através de técnicas de cultivo relativamente simples. Estas culturas puderam ser mantidas por até 40 passagens, e demonstraram ser morfologicamente homogêneas. Células dessas culturas puderam ser induzidas a diferenciarem-se ao longo de vias de diferenciação adipogênica e osteogênica, e revelaram ser capazes de suportar o crescimento e a proliferação de células-tronco hematopoiéticas. Por apresentarem tais características funcionais, essas populações celulares foram operacionalmente definidas como MSCs. Quando o repertório de marcadores de superfície dessas células foi observado por meio de citometria de fluxo, verificou-se que elas eram positivas para Sca-1, CD29, CD44 e CD49e, e eram negativas para CD11b, CD13, CD18, CD19, CD31, CD45, CD49d e Gr-1 Este perfil de moléculas de superfície assemelha-se àquele descrito para a MSC humana, e indica ausência de contaminantes hematopoiéticos. Uma verificação preliminar da freqüência da MSC na medula óssea de camundongo foi realizada, trazendo a estimativa de que uma MSC está presente numa faixa de 11.000 – 27.000 células. Finalmente, os dados revelaram que não há diferenças imediatamente perceptíveis entre camundongos normais e do modelo murino de MPS I no tocante à MSC, o que indica que os trabalhos futuros visando à correção da deficiência de α-L-iduronidase neste modelo utilizando a MSC são viáveis. O estabelecimento da metodologia para o cultivo e expansão da MSC murina através de técnicas simples vem preencher uma lacuna existente no campo dos modelos experimentais animais, trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de estratégias de terapia celular/genética em modelos experimentais murinos.
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Biologia de células-tronco mesenquimais pós-nataisMeirelles, Lindolfo da Silva January 2007 (has links)
Células-tronco mesenquimais (MSCs) são um tipo de célula-tronco pós-natal que se mostram muito promissoras como ferramentas terapêuticas porque elas exibem grande plasticidade, e podem ser isoladas e manipuladas de modo reprodutível e com poucos ou nenhum problema ético. Elas foram inicialmente descritas há mais de 30 anos, sob a designação de unidades formadoras de colônia de fibroblasto, e a maior parte do nosso conhecimento sobre elas advém de estudos in vitro. Compreender o comportamento das MSCs in vivo. é um fator chave para o desenvolvimento de terapias celulares eficientes e para engenharia tecidual. Atualmente, as localização e função reais de MSCs in vivo ainda são pouco compreendidas. Em uma tentativa de melhor compreender a biologia da MSC, células apresentando características de tronco mesenquimal foram isoladas de vários tecidos diferentes de camundongos adultos, e foram caracterizadas in vitro. Os resultados obtidos, conjuntamente com dados da literatura, indicaram que as populações celulares obtidas eram derivadas da vasculatura, mais especificamente da região perivascular. Conseqüentemente, um modelo em que células perivascular ao longo dos vasos sangüíneos constituem uma reserva de células tronco/progenitoras para os tecidos a que pertencem foi concebido. Constatou-se que o conteúdo de DNA das células cultivadas era, em geral, tetraplóide, e esse resultado foi tomado como mais uma evidência a favor da visão de MSCs como células perivasculares, uma vez que tetraploidização em células perivasculares in vivo foi relatada como sendo usual em roedores. Uma análise das evidências indicando ligações entre MSCs e pericitos também foi realizada. Finalmente, constatou-se que MSCs humanas inseridas em cubos de cerâmica e implantadas em camundongos imunocomprometidos assumem uma localização perivascular, além de gerar tecido ósseo, dando mais embasamento para a visão de que MSCs cultivadas in vitro descendem de células perivasculares. Tomados em conjunto, as informações obtidas indicam que o compartimento perivascular abriga células tronco/progenitoras ao longo de toda sua extensão, e que MSCs isoladas classicamente da medula óssea são provavelmente um subtipo de célula-tronco perivascular. / Mesenchymal stem cells (MSCs) are a type of post-natal stem cell that holds great promise as therapeutic tools because they exhibit great plasticity, and can be isolated and manipulated in a reproducible fashion with little or no ethical issues. They were initially described more than 30 years ago, under the designation of colony-forming unitfibroblasts, and most of our current knowledge on them comes from in vitro studies. Understanding the behavior of MSCs in vivo is a key factor for the development of efficient cell-based therapies and for tissue engineering. To date, the actual location and function of MSCs in vivo are still poorly understood. In an attempt to better understand MSC biology, cells bearing mesenchymal stem characteristics were isolated from several different tissues of adult mice and were characterized in vitro. The results obtained, along with data from the literature, indicated the cell populations obtained were derived from the vasculature, more specifically from the perivascular region. As a consequence, a theoretical model in which perivascular cells along the blood vessels constitute a reservoir of stem/progenitor cells for the tissues where they belong was drawn. The DNA content of the cultured cells was found to be generally tetraploid, and this finding was taken as one more evidence towards the view of MSCs as perivascular cells, since tetraploidization in perivascular cells in vivo has been reported as usual in rodents. An analysis of the evidences indicating links between MSCs and pericytes was also performed. Finally, human MSCs loaded in ceramic cubes and implanted into immunocompromised mice were found to take up perivascular locations in addition to generate osseous tissue, providing further support for the view that in vitro cultured MSCs descend from perivascular cells. Taken together, the informations obtained indicate that the perivascular compartment harbors stem/progenitor cells throughout its extent, and that MSCs classically isolated from bone marrow are probably one subtype of perivascular stem cell.
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Estudo de modificações superficiais para implantes de titânio e avaliação superficial por cultura de células-tronco mesenquimaisSantos, Ana Camila Santos dos January 2008 (has links)
Ti e suas ligas são materiais metálicos que apresentam um completo sucesso quando usados em meio biológico. Estes materiais são amplamente usados em implantes ósseos devido às suas aplicações clínicas apropriadas. Estabilidade biomecânica e bioquímica, biocompatibilidade e uma eficiente osseointegração são os principais requisitos para selecionar um biomaterial para implantes cirúrgicos dentários ou ortopédicos. Para melhorar a integração tecido+osso, várias técnicas tem sido usadas para aumentar a rugosidade e a bioatividade da superfície de titânio. Características topográficas num intervalo de micrômetros a nanômetros e recobrimentos de fosfatos de cálcio são relevantes nas respostas biológicas. Neste trabalho, novas modificações superficiais em Ti para implantes são desenvolvidas e testadas. As modificações em Ti foram produzidas por corrosão por pites, anodização, deposição química de fosfatos de cálcio e a combinação desses processos. Células-Tronco Mesenquimais foram cultivadas sobre os substratos para avaliar a qualidade das modificações superficiais propostas para os implantes protéticos. Análises biológicas e análise de MEV foram feitas para caracterizar os nano e microporos nas superfícies, bem como a cultura de células-tronco sobre os substratos modificados superficialmente. Adicionalmente, superfícies de titânio pré-polarizadas sob condições potenciostáticas foram investigadas por MEV. O propósito deste trabalho de pesquisa foi estudar os efeitos da composição do eletrólito na característica microestrutural e no alinhamento de TiO2. / Ti and its alloys are metals that show a complete success when used in biological environment. These metals are widely used in bone implants due to their appropriated clinical applications. Biomechanical and biochemical stability, biocompatibility and an efficient osseointegration are the principal requisites to select a biomaterial for using in orthopedics and dentals surgicals implants. To improve bone-tissue integration, various techniques have been used as to increase the roughness and bioactivity of titanium surfaces. Topographic features on implants ranging from micrometers to nanometers and calcium-phosphate coatings are relevant to the biological response. In this work, new surface modifications on Ti for prosthetic implants were developed and tested. Surface treatments of pure Ti were produced by pitting, anodization, chemical deposition of Ca-phosphates and the combination of these processes. Mesenchymal Stem Cells were cultured on the Ti substrates to evaluate the quality of the proposed surfaces modifications for prosthetic implants. Biological analysis and MEV analysis were carried out to characterize the nano and micropores on the surfaces as well as the growth and modification of stem cells. Additionally, titanium surfaces previously polarized under potenciostatic conditions were investigated by SEM. The aim of this research work was to study the effects of electrolyte composition on microstructural feature and vertical alignment of TiO2.
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Biologia de células-tronco mesenquimais pós-nataisMeirelles, Lindolfo da Silva January 2007 (has links)
Células-tronco mesenquimais (MSCs) são um tipo de célula-tronco pós-natal que se mostram muito promissoras como ferramentas terapêuticas porque elas exibem grande plasticidade, e podem ser isoladas e manipuladas de modo reprodutível e com poucos ou nenhum problema ético. Elas foram inicialmente descritas há mais de 30 anos, sob a designação de unidades formadoras de colônia de fibroblasto, e a maior parte do nosso conhecimento sobre elas advém de estudos in vitro. Compreender o comportamento das MSCs in vivo. é um fator chave para o desenvolvimento de terapias celulares eficientes e para engenharia tecidual. Atualmente, as localização e função reais de MSCs in vivo ainda são pouco compreendidas. Em uma tentativa de melhor compreender a biologia da MSC, células apresentando características de tronco mesenquimal foram isoladas de vários tecidos diferentes de camundongos adultos, e foram caracterizadas in vitro. Os resultados obtidos, conjuntamente com dados da literatura, indicaram que as populações celulares obtidas eram derivadas da vasculatura, mais especificamente da região perivascular. Conseqüentemente, um modelo em que células perivascular ao longo dos vasos sangüíneos constituem uma reserva de células tronco/progenitoras para os tecidos a que pertencem foi concebido. Constatou-se que o conteúdo de DNA das células cultivadas era, em geral, tetraplóide, e esse resultado foi tomado como mais uma evidência a favor da visão de MSCs como células perivasculares, uma vez que tetraploidização em células perivasculares in vivo foi relatada como sendo usual em roedores. Uma análise das evidências indicando ligações entre MSCs e pericitos também foi realizada. Finalmente, constatou-se que MSCs humanas inseridas em cubos de cerâmica e implantadas em camundongos imunocomprometidos assumem uma localização perivascular, além de gerar tecido ósseo, dando mais embasamento para a visão de que MSCs cultivadas in vitro descendem de células perivasculares. Tomados em conjunto, as informações obtidas indicam que o compartimento perivascular abriga células tronco/progenitoras ao longo de toda sua extensão, e que MSCs isoladas classicamente da medula óssea são provavelmente um subtipo de célula-tronco perivascular. / Mesenchymal stem cells (MSCs) are a type of post-natal stem cell that holds great promise as therapeutic tools because they exhibit great plasticity, and can be isolated and manipulated in a reproducible fashion with little or no ethical issues. They were initially described more than 30 years ago, under the designation of colony-forming unitfibroblasts, and most of our current knowledge on them comes from in vitro studies. Understanding the behavior of MSCs in vivo is a key factor for the development of efficient cell-based therapies and for tissue engineering. To date, the actual location and function of MSCs in vivo are still poorly understood. In an attempt to better understand MSC biology, cells bearing mesenchymal stem characteristics were isolated from several different tissues of adult mice and were characterized in vitro. The results obtained, along with data from the literature, indicated the cell populations obtained were derived from the vasculature, more specifically from the perivascular region. As a consequence, a theoretical model in which perivascular cells along the blood vessels constitute a reservoir of stem/progenitor cells for the tissues where they belong was drawn. The DNA content of the cultured cells was found to be generally tetraploid, and this finding was taken as one more evidence towards the view of MSCs as perivascular cells, since tetraploidization in perivascular cells in vivo has been reported as usual in rodents. An analysis of the evidences indicating links between MSCs and pericytes was also performed. Finally, human MSCs loaded in ceramic cubes and implanted into immunocompromised mice were found to take up perivascular locations in addition to generate osseous tissue, providing further support for the view that in vitro cultured MSCs descend from perivascular cells. Taken together, the informations obtained indicate that the perivascular compartment harbors stem/progenitor cells throughout its extent, and that MSCs classically isolated from bone marrow are probably one subtype of perivascular stem cell.
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INFLUÊNCIA DA HIPERCOLESTEROLEMIA SOBRE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS DA MEDULA ÓSSEA DE CAMUNDONGOS APOE KNOCKOUTZANARDO, T. E. C. 04 April 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:34:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-04-04 / Devido suas características e propriedades, células-tronco mesenquimais vêm sendo frequentemente utilizadas no tratamento de doenças que acometem grande parte da população e que acarretam custo elevado para o sistema de saúde. No entanto, até o momento, pouco se sabe sobre a funcionalidade de células-tronco mesenquimais derivadas da medula óssea de indivíduos doentes, para utilização em terapia celular. Desse modo, no presente estudo, avaliamos a influência da hipercolesterolemia sobre células-tronco mesenquimais derivadas da medula-óssea de camundongos apoE knockout. Foram avaliados a colesterolemia e o estresse oxidativo plasmático, bem como a produção de espécies reativas de oxigênio, a porcentagem de apoptose e de senescência e possíveis alterações morfológicas em células-tronco mesenquimais derivadas da medula óssea de camundongos apoE-/- (hipercolesterolêmicos) e camundongos C57 (normocolesterolêmicos), com 2 meses de idade. Observou-se que a hipercolesterolemia, a qual se desenvolve espontaneamente em camundongos apoE-/-, promove aumento no estresse oxidativo plasmático (apoE -/-:29,83 ± 3,58 μmol/mg vs. C57: 11,20 ± 1,89 μmol/mg, p< 0,001, teste t de Student), bem como aumento na produção de O2- (1,5 vezes, p< 0,01, teste t de Student), H2O2 (1,4 vezes, p< 0,01, teste t de Student) e NO (1,3 vezes, p<0,05, teste t de Student) em células-tronco mesenquimais da medula óssea. Consequentemente, houve um aumento na porcentagem de células senescentes (apoE-/-: 4,1 ± 0,53% vs. C57: 0,7 ± 0,12%, p< 0,001, teste t de Student) e apoptóticas (apoE-/-: 7,48 ± 0,32% vs. C57: 2,31 ± 0,15%, p< 0,0001, teste t de Student), bem como aumento no tamanho (apoE-/-: 30529 ± 664,5 a.u. vs. C57: 27429 ± 589,8 a.u. p< 0,01, teste t de Student), área celular (apoE-/-: 6142 ± 603,6 μm2 vs. C57: 3682 ± 267,7 μm2, p<0,001, teste t de Student) e área nuclear (apoE-/-: 127,6 ± 8,31 μm2 vs. C57: 106 ± 4,69 μm2, p<0,05, teste t de Student), além de alterações morfológicas em cultura e ao nível mitocondrial nessas células. Desse modo, a hipercolesterolemia influencia a funcionalidade de células-tronco mesenquimais da medula óssea, podendo afetar a eficácia no uso dessas células para tratamento, cura e ou prevenção de doenças.
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