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à ou nÃo à um quadro Chico da Silva? EstratÃgias de autenticaÃÃo e singularizaÃÃo no mercado de pintura em Fortaleza.Gerciane Maria da Costa Oliveira 13 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Visa a problematizar o papel ativo do mercado de arte na constituiÃÃo e recriaÃÃo permanente dos valores os quais o legislam e o orientam. Sob o enquadramento do projeto da Sociologia da mediaÃÃo, mais especificamente, da Sociologia do mercado, domÃnio de estudo inaugurado pela sociÃloga Raymonde Moulin, as intermediaÃÃes humanas, materiais e institucionais sÃo observadas como condicionantes da relaÃÃo que se estabelece entre obra e sua recepÃÃo. Neste sentido, o caso do mercado de pintura âChico da Silvaâ se exibe como uma janela para refletir sobre a atividade deste locus no que diz respeito nÃo sà à imputaÃÃo de valores materiais e fixaÃÃo de preÃos, mas tambÃm de negociaÃÃo e acionamento dos significados simbÃlicos que permeiam e norteiam esse campo. Inscrito no contexto de estruturaÃÃo do mercado de pintura no Cearà que se observou nos anos de 1960, o comÃrcio de obras âChico da Silvaâ se farà por meio dos distintos canais de venda disponÃveis, formais e informais, e se caracterizarà pela elasticidade e homogeneidade da oferta. Isto decorre da propagaÃÃo da maneira de pintar âChico da Silvaâ, ampliada do atelier de produÃÃo coletiva organizado pelo Artista para inÃmeros nÃcleos de feitura de telas espalhados pelo bairro Pirambu. Ante esse boom mercadolÃgico, a retomada do controle do monopÃlio das vendas por parte dos agentes comerciais e do prÃprio Artista representou a mobilizaÃÃo de estratÃgias de atribuiÃÃo de valor Ãs obras, com suporte na constituiÃÃo de Ãndices de singularidade e autenticidade pautados em expedientes intrÃnsecos e extrÃnsecos à obra que buscavam assegurar de maneira arbitrÃria a crenÃa acerca da genuinidade dos quadros.
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Chico da Silva: estudo sociolÃgico sobre a manifestaÃÃo de um talento artÃsticoGerciane Maria da Costa Oliveira 10 March 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O presente trabalho tem como intuito principal compreender, sob a perspectiva sociolÃgica, a manifestaÃÃo do pintor naif Chico da Silva no contexto artÃstico cearense dos anos 40. Nascido no Alto do Tejo, cidade do Acre, Francisco Domingos da Silva, filho de pai indÃgena e mÃe cearense chega a Fortaleza em meados dos anos 30. Tendo seus trabalhos muralistas âdescobertosâ pelo crÃtico e pintor suÃÃo Pierre Chabloz, em 1943, Chico passa a produzir telas, sob a interferÃncia e orientaÃÃo do estrangeiro, que levadas aos circuitos locais, nacionais e internacionais despertam grande interesse e admiraÃÃo dos pares, da crÃtica e do pÃblico. Contudo, tal aceitaÃÃo local nÃo se deve, exclusivamente, aos valores e propriedades intrÃnsecas à suas obras, mas ao espaÃo dos possÃveis objetivamente inscrito, que se delineia no modernismo tardio e no processo de autonomizaÃÃo do campo artÃstico cearense dos anos 40. A ruptura com os padrÃes artÃsticos europeus advindos principalmente da FranÃa e as afinidades formais e de idÃias que se tecem nessa configuraÃÃo entre arte âmodernaâ e arte âprimitivaâ viabilizam a paradoxal inscriÃÃo dos trabalhos independentes de Chico da Silva no campo artÃstico cearense, que no seu estado de autonomizaÃÃo nÃo oferece lugar aqueles que renegam e desconhecem sua histÃria.
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Quem sou eu? O discurso social de Chico da SilvaCosta, Maria Auxiliadora Ferreira da, 92-99339-5186 31 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-31 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This research has as its theme "Who am I? The social discourse of Chico da Silva ",
from a theoretical perspective focused on the Bakhtinian line of research, aims to
characterize the existing themes in the social discourse assumed by Chico da Silva
in his compositions of Brazilian popular music, identifying the predominant themes,
as well as The analysis of the songs that present a social discourse and in which
context it was composed. In the same way, the identification of the dialogues in
which the author establishes with statements of other composers about themes
related to solitude, the city, the caboclo, the sertanejo, the social problems. The
relevance of this research, focused on the artistic production of Chico da Silva, can
contribute in the most diverse areas of study. / Esta pesquisa tem como tema “Quem sou eu? O discurso social de Chico da Silva”,
sob uma perspectiva teórica voltada para a linha de pesquisa bakhtiniana tem como
objetivo caracterizar as temáticas existentes no discurso social assumido por Chico
da Silva em suas composições da música popular brasileira, identificando os temas
predominantes, assim como a análise das canções que apresentam um discurso
social e em qual contexto foi composta. Da mesma forma, a identificação dos
diálogos em que o autor estabelece com enunciados de outros compositores acerca
de temáticas relacionadas à solidão, à cidade, ao caboclo, ao sertanejo, às
problemáticas sociais. A relevância desta pesquisa, voltada para a produção artística
de Chico da Silva, poderá contribuir nas mais diversas áreas de estudo.
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Chico da Silva: estudo sociológico sobre a manifestação de um talento artísticoOLIVEIRA, Gerciane Maria da Costa January 2010 (has links)
OLIVEIRA, Gerciane Maria da Costa. Chico da Silva: estudo sociológico sobre a manifestação de um talento artístico. 2010. 126f. Dissertaçao (Mestrado em Sociologia) - Universidade Federal do Ceara, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by GLAUBENILSON CAVALCANTE (glaubenilson@yahoo.com.br) on 2011-11-21T18:27:43Z
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Previous issue date: 2010 / O presente trabalho tem como intuito principal compreender, sob a perspectiva sociológica, a manifestação do pintor naif Chico da Silva no contexto artístico cearense dos anos 40. Nascido no Alto do Tejo, cidade do Acre, Francisco Domingos da Silva, filho de pai indígena e mãe cearense chega a Fortaleza em meados dos anos 30. Tendo seus trabalhos muralistas “descobertos” pelo crítico e pintor suíço Pierre Chabloz, em 1943, Chico passa a produzir telas, sob a interferência e orientação do estrangeiro, que levadas aos circuitos locais, nacionais e internacionais despertam grande interesse e admiração dos pares, da crítica e do público. Contudo, tal aceitação local não se deve, exclusivamente, aos valores e propriedades intrínsecas à suas obras, mas ao espaço dos possíveis objetivamente inscrito, que se delineia no modernismo tardio e no processo de autonomização do campo artístico cearense dos anos 40. A ruptura com os padrões artísticos europeus advindos principalmente da França e as afinidades formais e de idéias que se tecem nessa configuração entre arte “moderna” e arte “primitiva” viabilizam a paradoxal inscrição dos trabalhos independentes de Chico da Silva no campo artístico cearense, que no seu estado de autonomização não oferece lugar aqueles que renegam e desconhecem sua história.
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