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Estudo comparativo entre duas estratégias de ventilação mecânica, protetora e convencional, no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca / Comparative study between two mechanical ventilation strategies in the immediate postoperative period of cardiac surgery

Leme, Alcino Costa 23 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As complicações pulmonares são frequentes após a cirurgia cardíaca, resultando em aumento do tempo de internação hospitalar, dos custos e da morbidade perioperatória. Estudos recentes sugerem que o uso da estratégia protetora de ventilação mecânica pode reduzir a incidência de complicações pulmonares em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas. O objetivo deste estudo foi avaliar se o emprego de ventilação mecânica protetora caracterizada por baixo volume corrente associada à estratégia intensiva de recrutamento alveolar intensiva reduz as complicações pulmonares graves em cinco dias em pacientes hipoxêmicos no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Após admissão na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica (UTI C), 4483 pacientes foram elegíveis, para o estudo, dos quais 320 pacientes com relação PaO2/FiO2< 250 foram incluídos. Foram randomizados 163 pacientes para o grupo convencional (GC) e 157 pacientes para o grupo intensivo (GI) de recrutamento alveolar. A estratégia convencional consistiu de ventilação mecânica invasiva com volume corrente de 6 mL/Kg (modo a volume) e dois ciclos com intervalo de 4 horas de manobra de recrutamento alveolar no modo CPAP=20 cmH20, realizadas 3 vezes consecutivas por um período de 30 segundos, sendo mantido PEEP de 8 cmH2O. A estratégia intensiva consistiu de ventilação mecânica invasiva com volume corrente de 6 mL/Kg (modo à pressão) e dois ciclos com intervalo de 4 horas de manobra de recrutamento alveolar com delta de pressão de 15 cmH20 e PEEP de 30 cmH20, realizadas 3 vezes consecutivas por um período de 60 segundos. O desfecho primário foi a taxa de complicações pulmonares graves em 5 dias de pós-operatório. Os desfechos secundários foram complicações pulmonares, reoperação, infecção de ferida operatória, fibrilação atrial, choque séptico, instabilidade hemodinâmica e mortalidade em 28 dias de pós-operatório, mecânica respiratória e hemodinâmica durante a manobra alveolar, análise gasométrica durante a intervenção e dias de internação em UTI e hospitalar. RESULTADOS: O GI apresentou uma taxa significante menor de complicações pulmonares graves em 5 dias de pós-operatório comparado ao GC (18% vs 29%, P=,020). Não houve diferença entre os GI e GC, respectivamente, na incidência de outras complicações em 28 dias: traqueobronquite (6,4% vs 8%, P=,566), atelectasia (83,5% vs 85,3%, P=,644), derrame pleural (43,3% vs 42,9%, P=,936), pneumonia (10,2% vs 9,2%, P=,771), reoperação (1,9% vs. 2,5%, P=,596), choque séptico (1,9% vs 2,5%, P=,685), fibrilação atrial (8,3% vs 9,8%, P=,587). O GI apresentou uma incidência significantemente maior de redução da PAM durante as MRA ao GC (77,1% vs 23,3%, P=,001). Não houve diferença na taxa de mortalidade em 28 dias entre os grupos (4,9% no GC vs 2,5% no GI, P=,275). O GI comparado ao GC apresentou melhora significante da troca gasosa e da mecânica respiratória durante o período de observação. Uma proporção maior de pacientes do GC apresentou risco maior de tempo de internação na UTI 3 [2-4] vs 3 [2-5], P=,014) e de internação hospitalar 8 [7-12] vs [7-14], P=,037). CONCLUSÕES: Ventilação mecânica invasiva associada a estratégia intensiva de recrutamento alveolar reduz a incidência de complicações pulmonares graves em pacientes hipoxêmicos no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Além disso, esta estratégia resulta em redução das complicações pulmonares em 28 dias, em menor tempo de internação na UTI e hospitalar e em melhora da troca gasosa e da mecânica respiratória, sem comprometimento hemodinâmico / BACKGROUND: Intra-operative lung-protective ventilation may reduce pulmonary complications after cardiac surgery. The protective role of a reduced tidal-volume (VT) has been established within this scenario, whereas the added- protection afforded by alveolar-recruiting strategies remains controversial. METHODS: In a prospective, controlled trial, we randomly assigned 320 high- risk adults presenting hypoxia afie r cardiac surgery to receive either an intensive alveolar-recruitment strategy (Intensive-RS) or a moderate alveolar- recruitment strategy (Moderate-RS), in addition to protective ventilation with small-v-. The maneuvers were applied shortly before extubation, without changing intraoperative care. The primary outcome was the incidence of postoperative pulmonary complications, which was assessed daily, till hospital discharge. RESULTS: Baseline characteristics and intra-operative procedures were similar between the two study-arms. Postoperative pulmonary complications, computed during the whole hospital stay, were significantly reduced in patients assigned to Intensive-RS (P = 0.002). Severe pulmonary complications occurred in 28 patients (17.8%) receiving Intensive-RS versus 47 patients (28.8%) receiving Moderate-RS (OR = 0.54; 95%CI:[0.32-0.91]; P = 0.02). The duration of hospital- stay was reduced from a mean of 12.4 days in the Moderate-RS to 10.9 days in the Intensive-RS (P = 0.037). The proportion of patients with hypoxemia at room air and who needed supplemental oxygen was lower in the Intensive-RS (59% versus 77%, P = 0.001). Also, the number of patients meeting strict criteria for noninvasive ventilation was lower in the Intensive-RS arm (4% versus 15% in the Moderate-RS, P < 0.001). CONCLUSIONS: A more intensive alveolar-recruitment strategy applied in hypoxemic patients after cardiac surgery may have long lasting benefits in pulmonary function, reducing postoperative complications and shortening the hospital stay
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Impacto da transfusão alogênica perioperatória na incidência de complicações em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca / The impact of perioperative allogeneic blood transfusion on the incidence of complications in patients undergoing cardiac surgery: a retrospective cohort study

Zeferino, Suely Pereira 29 September 2016 (has links)
OBJETIVOS: O objetivo do estudo foi avaliar se a transfusão de hemácias no intraoperatório de cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea está associada a complicações clínicas incluindo choque cardiogênico, arritmia, insuficiência renal aguda, isquemia miocárdica, choque séptico, necessidade de reintubação orotraqueal, acidente vascular cerebral ou mortalidade durante a internação hospitalar. DESENHO: Estudo clínico de coorte retrospectivo e unicêntrico com escore de propensão, realizado no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. PACIENTES: Pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca eletiva com circulação extracorpórea no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2008. DESFECHO PRIMÁRIO: Complicações clínicas durante a internação hospitalar (choque cardiogênico, arritmia, insuficiência renal aguda, isquemia miocárdica, choque séptico, necessidade de reintubação orotraqueal, acidente vascular cerebral ou mortalidade hospitalar). DESFECHO SECUNDÁRIO: 1- Avaliar o efeito da transfusão de hemácias no intraoperatório no tempo livre de inotrópicos e vasopressores, tempo de ventilação mecânica e tempo de permanência na UTI e internação hospitalar. 2- Avaliar o efeito do número das unidades de hemácias transfundidas no intraoperatório na ocorrência de mortalidade hospitalar, choque cardiogênico, arritmia, isquemia miocárdica, choque séptico, acidente vascular cerebral e reintubação orotraqueal. 3- Avaliar o efeito da anemia à admissão e durante internação hospitalar na ocorrência de complicações pós-operatórias. INTERVENÇÃO: Não houve intervenção. RESULTADOS: Foram incluídos 2851 pacientes na análise final, dos quais 1471(51,6%) foram expostos a transfusão de hemácias e 1380 (48,4%) não receberam transfusão no intraoperatório. Os pacientes transfundidos apresentaram maior incidência das seguintes complicações: mortalidade (2,1% vs 0,4%, P < 0,001), insuficiência renal aguda (9,1% vs 3,9%, P<0,001), reintubação orotraqueal (3,8% vs 1,4%, P < 0,001) e choque séptico (2,2% vs 0,4%, P < 0,001). Os pacientes transfundidos também apresentaram maior tempo de internação hospitalar [16 dias (12-23) vs 13 dias (9-18), P < 0,001] e em unidade de terapia intensiva [3 dias (2-6) vs 2 dias (2-4), P < 0,001]. A concentração da hemoglobina menor que 9 g/dL ocorreu em 1847 pacientes (64,7%) durante a internação hospitalar e foi associada a maior risco de insuficiência renal aguda e de acidente vascular cerebral. O escore de propensão identificou 588 pacientes pareados em relação à exposição à transfusão, e essa análise demonstrou que a transfusão intraoperatória de hemácias não aumentou a ocorrência de complicações no período de internação hospitalar. Contudo a transfusão de 4 ou mais unidades de hemácias está associada a maior ocorrência de mortalidade hospitalar, choque cardiogênico e IRA, maior incidência de reintubação orotraqueal, choque séptico e AVC. Além de uma relação direta entre as unidades de hemácias transfundidas e a ocorrência de morte. CONCLUSÃO: Esse estudo observacional demonstrou que a anemia é frequentemente detectada no pós-operatório de cirurgia cardíaca, e está associada a maior incidência de complicações. Além disso, a transfusão de hemácias no intraoperatório não modifica a ocorrência das complicações pós-operatórias em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. No entanto a transfusão de 4 ou mais hemácias está associada a maior incidência de complicações clínicas, além de uma relação dose-dependente. Estratégias como detecção precoce de anemia e emprego de técnicas alternativas à transfusão no manejo devem ser estimuladas no ambiente perioperatório / OBJECTIVE: The objective of this study was to evaluate whether the transfusion of red blood cells in the intraoperative cardiac surgery with extracorporeal circulation is associated with complications after cardiac surgery. DESIGN: A retrospective cohort study with a propensity score analysis, performed at Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. PATIENTS: Adult patients undergoing elective cardiac surgery with cardiopulmonary bypass in the period of January to 2008 December. PRIMARY OUTCOME: Clinical complications during hospital stay (cardiogenic shock, arrhythmia, cardiogenic shock, acute kidney injury, myocardial ischemia, septic shock, tracheal reintubation, stroke or hospital mortality). SECONDARY OUTCOME: 1- Evaluate the effect of intraoperative red blood cell transfusion in inotropic and vasopressor free time, mechanical ventilation time, length of ICU stay and hospital stay. 2- Evaluate the effect of the number of units of transfused red blood cells intraoperatively on the occurrence of hospital mortality, cardiogenic shock, arrhythmia, myocardial ischemia, septic shock, stroke and orotracheal reintubation. 3- Evaluate the effect of anemia on admission and during hospitalization in the occurrence of postoperative complications. RESULTS: In the final analysis, 2851 patients were included. Of these patients, 1471(51.6%) were exposed to red blood cell transfusion (RBC) and 1380 (48.4%) were not exposed to RBC during intraoperative. Transfused patients had higher incidence of the following complications: mortality (2.1% vs. 0.4%, P < 0.001), acute kidney injury (9.1% vs. 3.9%, P < 0,001), tracheal reintubation (3.8% vs. 1.4%, P < 0.001) and septic shock (2.2% vs. 0.4%, P < 0.001). Transfused patients also had a longer length of hospital stay [16 days (12-23) vs. 13 days (9-18), P<0.001] and prolonged intensive care unit stay [3 days (2-6) vs. 2 days (2-4), P < 0.001]. Hemoglobin lower than 9 g/dL was found in 1847 patients (64.7%) during hospital stay and was associated to a higher risk of acute kidney injury and stroke. The propensity score identified 588 paired patients in relation to transfusion exposure, and this analysis demonstrated that intraoperative transfusion of red blood cells did not increase the occurrence of complications during hospitalization. However, transfusion of 4 or more units of red blood cells is associated with a higher occurrence of hospital mortality, cardiogenic shock and acute renal failure, a higher incidence of orotracheal reintubation, septic shock and stroke. In addition to a direct relationship between the units of transfused red blood cells and the occurrence of death. CONCLUSIONS: This observational study demonstrated that anemia is frequently detected in the postoperative period of cardiac surgery, and is associated with a higher incidence of complications. In addition, red blood cell transfusion in the intraoperative does not modify the occurrence of postoperative complications in patients undergoing cardiac surgery. However, transfusion of 4 or more erythrocytes is associated with a higher incidence of clinical complications, in addition to a dose-dependent relationship. Strategies such as early detection of anemia and use of alternative techniques to transfusion in management should be stimulated in the perioperative environment
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Lesões de pele no intra-operatório de cirurgia cardíaca: incidência, caracterização e fatores de risco / Skin injury in cardiac surgery intraoperative: incidence, characterization and risk factors

Carneiro, Geisa Aguiari 21 October 2009 (has links)
A manutenção da integridade cutânea é um cuidado a ser prestado individualmente a cada paciente de forma integralizada com outros cuidados do intra-operatório, aplicando o conhecimento técnico e científico. Os cuidados de enfermagem promovidos ao paciente no período intra-operatório refletirão no pós-operatório3. Muitas lesões de pele têm seu início na sala de operação e segue se agravando no pós-operatório cirúrgico22. Esta pesquisa justifica-se pela escassez de estudos referentes às lesões de pele de pacientes desenvolvidas e observadas no período intra-operatório. Neste estudo exploratório, descritivo e de coorte o objetivo principal é verificar a incidência de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca que desenvolveram lesões de pele no período intra-operatório, caracterizar as lesões e identificar os fatores de risco. A coleta de dados foi realizada no Centro Cirúrgico (CC) de um hospital público de ensino, de atenção terciária à saúde, predominantemente cirúrgico, especializado em cardiologia no município de São Paulo, a amostra do estudo foi de 182 pacientes. O estudo foi feito com um p significativo ( 0,05) frente aos testes estatísticos não-paramétricos. A maioria dos pacientes estudados foi do sexo feminino (67%), com idade mediana de 63 (53 70) anos. A raça branca foi predominante (63,2%). Os pacientes obtiveram a mediana do IMC de 26,15 (23,3 29) e os dias de internação apresentaram mediana de 6 (2 11). Quanto ao perfil clínico dos pacientes 49,5% apresentavam insuficiência coronariana, 18,7% insuficiência da valava mitral; 83,5% dos pacientes apresentavam hipertensão arterial, 22,5% tinham diabete insulino não dependente e 9,3% diabete insulino dependente; 20,9 faziam uso de álcool e 13,2 faziam uso de tabaco. Com relação à avaliação clínica da pele houve predominância da pele de coloração rósea claro com 76,4%, textura normal 56%, turgor normal 67% e 61,5% dos pacientes tinham umidade normal. Quanto à incidência de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca que desenvolveram lesões de pele em decorrência do período intra-operatório obteve-se incidência de 20,9% (38). Tivemos que 35 (19,2%) lesões apresentaram-se como UP no estágio I, 02 (1,1%) lesões caracterizaram-se como abrasão, 02 (1,1%) feridas incisas, 01 (0,5%) laceração, 01(0,5%) queimadura elétrica superficial e 01(0,5%) UP no estágio II. Quanto aos fatores de risco para lesão de pele no período intra-operatório de cirurgia cardíaca, na análise estatística, considerando p< 0,05 apresentou-se com estatisticamente significante: a idade elevada (63 anos) p= 0,053; pele pálida apresentou p= 0,015; umidade normal da pele revelou p= 0,042; o tempo total de procedimento anestésico cirúrgico apresentou p= 0,035. Os pacientes que utilizaram o equipamento Eco Trans Esofágico teve significância estatística com p= 0,031 e para os que utilizaram o equipamento Desfibrilador Externo p= 0,01. Muito se tem estudado sobre a integridade da pele, relacionando a prevenção de UPs, porem ainda são escassos os trabalhos referentes sobre lesões de pele. O paciente cirúrgico traz consigo fatores de risco que colaboram com o desenvolvimento de lesões, portanto a enfermagem perioperatória deve estar atenta a todos os riscos para realizar um planejamento de assistência e cuidado individualizado para os pacientes / The maintenance of skin integrity is an individual care given to each patient that is integrated to other intraoperative cares, applying both technical and scientific knowledge. Nursing care provided to the patient in the intraoperative stage will reflect in the post-operative one3. Many skin lesions start in the operating room and worsen in the post-operative stage22. This research is justified by the scarceness of studies referring to skin lesions on patients that developed and were observed during the intraoperative stage. In this exploratory, descriptive and cohort study, the main objective was to verify the incidence of patients that underwent heart surgery who developed skin lesion in the intraoperative stage, to characterize lesions and to identify risk factors. The collection of data occurred in an Operating Room (OR) of a public teaching hospital, with tertiary health care, predominantly surgical, and specialized in cardiology in the Municipality of São Paulo, and the study sample was taken from 182 patients. The study was performed with a significant p ( 0,05) compared to the non-parametric statistics tests. Most of the patients studied were females (67%), with an average age of 63 year (53 70). Caucasians were predominant (63,2%). Patients had a BMI medium of 26,15 (23,3 29) and the average of hospitalization days was 6 (2 11). As for the patients clinical profile 49,5% presented heart failure, 18,7% mitral valve failure; 83,5% of the patients presented high blood pressure, 22,5% had non-insulin dependent diabetes and 9,3% had insulin dependent diabetes; 20,9 used alcoholic beverages and 13,2 were smokers. Concerning the clinical skin evaluation, we found a predominance of light pink skin coloration in 76,4%, 56% normal texture, 67% normal turgor, and 61,5% of the patients had normal skin moister. As for the incidence of patients that underwent heart surgery, which developed skin lesions due to the intraoperative stage, an incidence of 20,9% was obtained.(38). We found that 35 (19,2%) lesions presented Stage I PU, 02 (1,1%), lesions were characterized as abrasions, 02 (1,1%) incise wounds, 01 (0,5%) laceration, 01(0,5%) superficial electric burn and 01(0,5%) Stage II PU. As for risk factors for skin lesions in the intraoperative stage of heart surgery, during the statistics analysis, considering p< 0,05, showed as statistically significant: the increased age (63 years) p= 0,053; the presentation of pale skin p= 0,015; normal skin moister of p= 0,042; the total time of the anesthesia procedure with p= 0,035. Patients that used Esophagic Trans Echo equipment had statistical significance with p= 0,031, e the ones that used the External Defibrillator equipment p= 0,01. The integrity of the skin referring to PUs prevention has been well studied however there are still few works about skin lesions. The surgery patient is followed by risk factors that co-operate with the development of lesions; hence perioperative nursing must be aware of all risks to elaborate an individual care and assistance plan for patients
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Efetividade das técnicas de fisioterapia respiratória na recuperação da função pulmonar em pós-operatório de cirurgia valvar mitral: estudo comparativo entre exercícios respiratórios e incentivador inspiratório / The effectiveness of chest physiotherapy techniques in pulmonary function recovery after mitral valve surgery: comparative study between breathing exercises and incentive spirometry

Franco, Satiko Shimada 17 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Técnicas de expansão pulmonar são empregadas rotineiramente na recuperação da função pulmonar no pós-operatório de cirurgia cardíaca valvar. Nossa hipótese é que as técnicas de exercícios respiratórios e incentivador inspiratório apresentam efeitos de não inferioridade na função pulmonar quando aplicadas em pacientes avaliados por um escore de risco, que apresentam características de disfunção pulmonar pós-operatória e foram classificados em nível 1 de assistência fisioterapêutica. OBJETIVOS: a) comparar a função pulmonar de pacientes com disfunção pulmonar pós-operatória, submetidos às técnicas de exercícios respiratórios e de incentivador inspiratório no pós-operatório de cirurgia valvar mitral; b) estudar a influência do tipo de lesão valvar mitral, estenose e insuficiência, na evolução da função pulmonar c) comparar a evolução da função pulmonar entre pacientes com hipertensão arterial pulmonar grave e não grave. MÉTODOS: Dados foram coletados no préoperatório, no dia do retorno do paciente à Enfermaria (pós-operatório) e 5 dias após a aplicação das técnicas de expansão pulmonar. Os pacientes foram randomizados para os grupos EXE (exercícios respiratórios) e IS (incentivador inspiratório) realizando três séries de exercícios com 10 repetições, seguidas de tosse, exercícios de mobilização e deambulação. A função pulmonar foi avaliada pela espirometria, oxigenação, pressões musculares respiratórias máximas e presença de colapso pulmonar utilizando radiografias de tórax. Análise estatística utilizou ANOVA para medidas repetidas, teste qui-quadrado ou de Fisher, teste t-Student para nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: De 153 pacientes 116 foram incluídos e classificados como nível 1 da assistência fisioterapêutica com 59 pacientes (51%) no grupo de EXE e 57 (49%) no grupo IS. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, exceto para o movimento toracoabdominal que no grupo EXE apresentou um maior número de casos com recuperação mais precoce. A função pulmonar reduziu significantemente no pós-operatório, com recuperação parcial no 5ºdia (p < 0,05). Frequências cardíaca e respiratória mantiveram-se elevadas (p < 0,05). As taxas de colapso pulmonar antes e após o estudo foram de 61% e 43% no grupo EXE e de 51% e 35% no grupo de IS. Não houve diferenças estatisticamente significantes quando se comparou os pacientes com estenose e insuficiência mitral. Pacientes com PAP >= 50 mmHg (n=55) apresentaram padrão ventilatório restritivo leve e menor oxigenação no préoperatório. CONCLUSÕES: A evolução da função pulmonar dos grupos EXE e IS demonstra não inferioridade entre as técnicas no pós-operatório de cirurgia valvar mitral com disfunção pulmonar, classificados por um sistema de avaliação fisioterapêutica. A recuperação da função pulmonar não apresentou diferenças entre estenose e insuficiência mitral. A presença de hipertensão pulmonar grave não influenciou a evolução da função pulmonar dos pacientes em pós-operatório de cirurgia valvar mitral / INTRODUCTION: Pulmonary expansion techniques are routinely used in the recovery of pulmonary function in the postoperative period of heart valve surgery. Our hypothesis is that the techniques of breathing exercises and incentive spirometry present effects of non-inferiority in pulmonary function when applied in patients evaluated by a risk score, which present postoperative pulmonary dysfunction features and were classified as level 1 of physiotherapeutic assistance. OBJECTIVES: a) to compare the pulmonary function of patients with postoperative pulmonary dysfunction, submitted to the techniques of breathing exercises and incentive spirometry in the postoperative mitral valve surgery; b) to study the influence of the type of mitral valve disease, stenosis and regurgitation in the pulmonary function evolution; c) to compare the pulmonary function evolution between patients with severe and non-severe pulmonary arterial hypertension. METHODS: The data were collected in the preoperative, on the return to the patient\'s ward (postoperative) and 5 days after intervention of the techniques of lung expansion. The patients were randomized to the EXE group (breathing exercises) and IS group (incentive spirometry) performed three sets of exercises with 10 repetitions, followed by cough, mobilization exercises and ambulation. Pulmonary function was assessed by spirometry, oxygenation, maximal respiratory muscle pressures and pulmonary collapse using chest X-rays. The statistical analysis ANOVA for repeated measures, chi-square test or Fisher, Student\'s t-test for significance level of p < 0.05. RESULTS: Of 153 patients 116 were included and classified as level 1 physiotherapeutic assistance with 59 patients (51%) in the EXE group and 57 (49%) in the IS group. There were no statistically significant differences between groups, except for the thoracoabdominal motion in the EXE group had a greater number of cases with earlier recovery. Lung function decreased significantly in the postoperative period, with partial recovery at 5th day of intervention (p < 0.05). Heart and respiratory rate remained high (p < 0.05). The lung collapse rates before and after the study were 61% and 43% in the EXE group and 51% and 35% in IS group. There were no statistically significant differences when we compared the patients with stenosis and mitral regurgitation. PAP >= 50mmHg patients (n= 55) had mild restrictive ventilatory pattern and reduced oxygenation in the pre-operative. CONCLUSIONS: The evolution of pulmonary function of EXE and IS groups with pulmonary dysfunction, classified by physiotherapeutic assessment system showed non-inferiority between techniques in the mitral valve surgery postoperative. The recovery of pulmonary function was not different between mitral stenosis and regurgitation. The presence of severe pulmonary hypertension no affects the evolution of pulmonary function in patients in the postoperative mitral valve surgery
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Análise ecocardiográfica anatômica e funcional intraoperatória da valva mitral em pacientes com prolapso valvar submetidos à valvoplastia cirúrgica: estudo transesofágico bidimensional e tridimensional / Intraoperative anatomic and functional analyses of mitral valve in patients with valve prolapsed submitted to surgical valvuloplasty: a two-dimensional and three-dimensional transesophageal study

Pardi, Mirian Magalhães 01 December 2014 (has links)
Introdução: Embora o papel da ecocardiografia transesofágica (ETE) esteja bem estabelecido na avaliação morfológica e funcional da valva mitral e na seleção dos pacientes com prolapso da valva mitral (PVM) para a cirurgia reparadora, o impacto da ETE tridimensional (3D) no resultado cirúrgico ainda não está bem demonstrado. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o valor diagnóstico adicional da ETE 3D em comparação com a técnica bidimensional (2D) e a associação de parâmetros anatômicos tridimensionais com o resultado cirúrgico em pacientes com PVM submetidos à valvoplastia. Métodos: Para a análise comparativa da sensibilidade, especificidade e acurácia diagnóstica entre ETE 2D e 3D, foram incluídos 62 pacientes operados por PVM com insuficiência importante, sendo a inspeção cirúrgica considerada padrão-ouro. Para a análise 3D, foram estudados 54 pacientes submetidos à plástica valvar que foram divididos em 2 grupos de acordo com o grau da insuficiência mitral pós-operatória (grupo 1, insuficiência mitral ausente ou grau I; grupo 2, insuficiência mitral grau II ou III). Foram medidos pela quantificação 3D os seguintes parâmetros anatômicos: diâmetros anteroposterior e intercomissural, altura, circunferência e área do anel mitral; comprimento, área e linha de coaptação das cúspides; volume e altura do prolapso; distância dos músculos papilares à borda da cúspide; e ângulos mitroaórtico e não planar. Para a identificação de variáveis associadas aos grupos de resultados cirúrgicos, foi realizada análise univariada (teste t de Student para as variáveis contínuas e teste qui-quadrado ou o teste de Fisher para as variáveis categóricas), análise multivariada com método de regressão logística e curva ROC para a obtenção do ponto de corte. Resultados: A ETE 2D apresentou maior sensibilidade no diagnóstico de prolapso nos segmentos A2, P1 e P3 que a ETE 3D (p = 0,019, 0,023, 0,012, respectivamente) enquanto que a ETE 3D apresentou maior especificidade no segmento P1 (p = 0,006). Não houve diferença na acurácia diagnóstica ente os dois métodos. A presença de prolapso das duas cúspides (p = 0,041) e a distância do músculo papilar posteromedial à borda da cúspide (p = 0,038) foram maiores no grupo 2. Análise multivariada identificou prolapso das duas cúspides e distância do músculo papilar posteromedial à borda da cúspide maior que 30 mm como fatores associados à insuficiência mitral pós-operatória grau II ou III (p = 0,039 e 0,015, respectivamente), e com risco de 5,3 e 6,3 vezes maior de insuficiência significativa pós-operatória, respectivamente. Conclusões: A ETE 2D e 3D apresentaram acurácia equivalente no diagnóstico de PVM, com maior sensibilidade da ETE 2D no diagnóstico de prolapso nos segmentos A2, P1 e P3, e maior especificidade da ETE 3D no segmento P1. A distância do músculo papilar posteromedial à borda da cúspide obtida pela análise quantitativa 3D e a presença de prolapso das duas cúspides mostraram associação com o grau da insuficiência mitral pós-operatória grau II e III / Background: Although the transesophageal echocardiography (TEE) is well established in the morphological and functional assessment of the mitral valve and in the choice of patients with mitral valve prolapse (MVP) eligible to valvuloplasty, the impact of tridimensional (3D) TEE on surgical results has not been well demonstrated yet. The present study aimed to evaluate the additional diagnostic value of 3D TEE in comparison with bidimensional (2D) technique, as well as the correlation between 3D anatomical parameters and the surgical results in patients with MVP submitted to valvuloplasty. Methods: In order to compare the sensitivity, specificity, and accuracy between 2D and 3D TEE, 62 patients with MVP and severe mitral regurgitation were enrolled; surgical appraisal was considered as the gold-standard. Regarding 3D analysis, 54 patients submitted to valvuloplasty were divided in two groups, according to their postoperative mitral regurgitation grades (group 1, absent or grade I mitral regurgitation; and group 2, grade II or III mitral regurgitation). The following parameters were assessed quantitatively by 3D TEE: anteroposterior diameter, commissural width, height, circumference and area of the mitral ring; anterior and posterior leaflets length, leaflets surface area, coaptation length, volume and height billow; distance from the tip of the anterolateral and posteromedial papillary muscle to leaflet border; non-planar and aortic-mitral angles. Univariate analysis (Student t test for continuous variables and Chi-square or Fischer test to the categorical ones), multivariate and ROC curve analyses were performed to identify the relationship between anatomical parameters and surgical results (p < 5%). Results: 2D TEE showed higher sensitivity to diagnose MVP in A2, P1, and P3 segments, when compared with 3D TEE (p= 0.019, 0.023, and 0.012, respectively), while 3D TEE showed greater specificity to identify P1 segment (p= 0.006). No difference was observed in the accuracy between both methods. The presence of bileaflet prolapse (p= 0.041) and the distance from posteromedial papillary muscle to leaflet border (p= 0.038) were higher in group 2. Multivariate analysis showed that bileaflet prolapse and distance of more than 30 mm from posteromedial papillary muscle to leaflet border were related to grade II or III postoperative mitral regurgitation (p= 0.039 and 0.015, respectively), representing 5.3 and 6.3 more risk of significant mitral regurgitation, respectively. Conclusions: Both 2D TEE and 3D TEE presented similar accuracy in the diagnosis of MVP; 2D TEE showed higher sensitivity to diagnose the prolapse in A2, P1 and P3 segments, while the 3D TEE presented greater specificity to identify the affected P1 segment. The distance from the tip of the posteromedial papillary muscle to the leaflet border quantitatively estimated by 3D TEE and the evidence of bileaflet prolapse showed to be associated to the degree of mitral regurgitation after valvuloplasty
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Tratamento endovascular de pacientes com doenças da aorta torácica: avaliação de resultados em longo prazo.

Brandi, Antonio Carlos 20 May 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-05-25T19:30:55Z No. of bitstreams: 1 antoniocarlosbrandi_tese.pdf: 1540715 bytes, checksum: 85572fb595b07fb61d81ed453db08401 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-25T19:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 antoniocarlosbrandi_tese.pdf: 1540715 bytes, checksum: 85572fb595b07fb61d81ed453db08401 (MD5) Previous issue date: 2015-05-20 / Introduction: Thoracic aortic diseases, including dissections, aneurysms, pseudoaneurysms among other, are serious conditions that bring serious risks of morbidity and mortality. Its incidence is low, but has been growing gradually due to the increase in life expectancy of the population, that in most cases, is associated with hypertension, smoking and diabetes mellitus. Advances in diagnostic techniques have also contributed to the identification of an increasing number of cases. The development of minimally invasive endovascular procedures has been used successfully in the treatment of these diseases, including patients with no indication for conventional surgical treatment. Objective: Evaluate the long-term results of endovascular treatment of patients with diseases of the thoracic aorta underwent implantation of self-expandable stent-grafts. Methods: This prospective study evaluated 112 patients who underwent percutaneous implantation of endoprosthesis of the thoracic aorta, from October 1998 to August 2013. Self-expandable endoprosthesis stent-graft Braile Biomédica ®, made of stainless steel and nitinol were employed. The occurrence of intraoperative and postoperative primary success, endoleaks, mortality, late evolution of the endoprosthesis and survival were evaluated in long term follow-up. Results: The mean time of the procedures was 72.66 ± 43.36 minutes (range 30-240 minutes). A total of 150 self-expandable stents were implanted in 112 patients, 61 (40.66%) of stainless steel and 89 (59.33%) of nitinol. The diameter and length of the stents of stainless steel and nitinol ranged from 24-45 mm (median 33) and 70-130 mm (median 90) 22-46 mm (median 35) and between 40 and 230 mm (median 110) respectively. The number of stents implanted per patient ranged from 1 to 4 (median 1). Primary success was observed in 100 (82.14%) of 112 patients treated. Immediate mortality occurred in seven (6.25%) patients, five (4.46%) from cardiovascular causes and two (1.78%) for non-cardiovascular causes. Late mortality occurred in 31 (27.68%) patients, 10 (8.93%) from cardiovascular causes, 12 (10.71%) for non-cardiovascular causes, two (1.78%) from natural causes-seven (6.25%) with no diagnosis. There hospital type I endoleaks occurred in four patients (3.57%), type II in five (4.46%) and three type IV (2.68%). Late endoleaks type I occurred in five (4.46%) patients and type IV in three (2.68%). Twenty-two patients (19.64%) had clinical complications in the immediate postoperative period, including nine (8.03%) pulmonary complications, four (3.57%) neurological abnormalities, three (2.67%) acute renal failure, two (1.78%) infections in the surgical incision, two (1.78%) with progression to post-implantation syndrome and one (0.89%) with laceration of the arterial access. Follow-up time ranged from 1 to 179 months (median 46). The acturial survival curve was 79,3% (IC95% 67,0-91,7) at 132 months free of death from cardiovascular causes. The logistic regression analysis showed that renal failure was the only risk factor that showed a statistically significant difference. Conclusions: The low levels of intra and postoperative complications demonstrate that the treatment is safe and effective. The high rate of survival after 132 months of follow-up for these critically ill patients show the benefits of endovascular technique to treatment of thoracic aorta diseases. / Introdução: Doenças da aorta torácica, incluindo as dissecções, aneurismas, pseudoaneurismas entre outras, são condições graves que trazem sérios riscos de morbimortalidade. Sua incidência é baixa, porém, vem crescendo gradativamente em virtude do aumento da expectativa de vida da população que, na maioria dos casos, está associada à hipertensão arterial, tabagismo e diabetes. Os avanços nas técnicas diagnósticas também têm contribuído para a identificação de um número cada vez maior de casos. O desenvolvimento de procedimentos endovasculares minimamente invasivos vem sendo utilizado com sucesso no tratamento destas doenças, inclusive em pacientes sem indicação para tratamento cirúrgico convencional. Objetivo: Avaliar os resultados em longo prazo do tratamento endovascular de pacientes portadores de doenças da aorta torácica submetidos ao implante de endopróteses autoexpansíveis stent-grafts. Casuística e Métodos: Estudo prospectivo que avaliou 112 pacientes submetidos ao implante percutâneo de endoprótese na aorta torácica, no período de outubro de 1998 a agosto de 2013. Foram empregadas endopróteses autoexpansíveis stent-grafts da Braile Biomédica®, confeccionadas em aço inox e nitinol. Foram avaliadas a ocorrência de complicações intra e pós-operatórias, sucesso primário, endoleak, mortalidade, evolução tardia da endoprótese e a sobrevivência em seguimento de longo prazo. Resultados. O tempo médio dos procedimentos foi de 72,66±43,36 minutos (variação 30-240 minutos). Foram implantadas um total de 150 endopróteses autoexpansíveis em 112 pacientes, sendo 61 (40,66%) de aço inox e 89 (59,33%) de nitinol. O diâmetro e comprimento dos stents de aço inox e de nitinol variaram de 24-45 mm (mediana 33) e 70-130 mm (mediana 90), 22-46 mm (mediana 35) e 40 a 230 mm (mediana 110), respectivamente. O número de endopróteses implantadas por paciente variou de 1 a 4 (mediana 1). Sucesso primário foi observado em 100 (82,14%) dos 112 pacientes tratados. A mortalidade hospitalar ocorreu em sete (6,25%) pacientes, cinco (4,46%) por causas cardiovasculares e dois (1,78%) por causas não cardiovasculares. A mortalidade tardia ocorreu em 31 (27,68%) pacientes, 10 (8,93%) por causas cardiovasculares, 12 (10,71%) por causas não cardiovasculares, dois (1,78%) por causas naturais e sete (6,25%) sem diagnóstico. No período hospitalar, ocorreu endoleak do tipo I em quatro pacientes (3,57%), tipo II em cinco (4,46%) e tipo IV em três (2,68%). Endoleak tardio do tipo I ocorreu em cinco (4,46%) pacientes e do tipo IV em três (2,68%). Vinte e dois pacientes (19,64%) apresentaram complicações clínicas no pós-operatório imediato, incluindo nove (8,03%) complicações pulmonares, quatro (3,57%) alterações neurológicas, três (2,67%) pacientes com insuficiência renal aguda, duas (1,78%) incisões cirúrgicas com infecção, duas (1,78%) síndromes pós-implante e uma (0,89%) laceração do acesso arterial. O tempo de seguimento variou de 1 a 179 meses (mediana 46). A curva atuarial de sobrevivência foi de 79,3% (IC95% 67,0-91,7) aos 132 meses livre de mortalidade por causas cardiovasculares. A análise de regressão logística mostrou que a insuficiência renal foi o único fator de risco para mortalidade que apresentou diferença estatisticamente significante. Conclusões. Os baixos índices de complicações intra e pós-operatórias demonstram que o tratamento é seguro e eficaz. O alto índice de sobrevivência após 132 meses de seguimento para estes pacientes graves mostram os benefícios da técnica endovascular no tratamento das doenças da aorta torácica.
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Cirurgia da fibrilação atrial crônica com ultrassom em pacientes com lesão valvar mitral.

Brick, Alexandre Visconti 06 May 2016 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-08-09T13:04:41Z No. of bitstreams: 1 alexandrevbrick_tese.pdf: 2077531 bytes, checksum: 63dcd34fc3468a693198938254751cdd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-09T13:04:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alexandrevbrick_tese.pdf: 2077531 bytes, checksum: 63dcd34fc3468a693198938254751cdd (MD5) Previous issue date: 2016-05-06 / Introduction: Atrial fibrillation (AF) is the most common arrhythmia with high morbidity and mortality rates. The use of catheter ablation for treatment of AF has stimulated the use of energy sources such as ultrasound (US) in surgery to cause injuries in endocardial way, epicardial way or both, replacing the section and suture of the atrial wall. The presence of previous heart disease, most often injury of the mitral valve in patients with chronic atrial fibrillation (CAF) justifies the surgical treatment of this arrhythmia concomitant to the valve surgery. Objective: To evaluate surgical treatment of CAF with US in patients with mitral valve disease, considering: 1- Preoperative clinical characteristics of patients undergoing surgical treatment of CAF and 2- Follow up of patients in the immediate postoperative period, in hospital and later high up to 60 months. Patients and Method: We retrospectively and consecutively studied 100 patients with CAF and mitral valve disease who underwent surgical treatment using US ablation, aged between 18 and 70 years (43.56 ± 4,94 anos), 63 (63%) were female and 37 (37%) were male. Patient data were reviewed prospectively by consulting the control reports, including demographic variables (gender and age) and heart [signs and symptoms, underlying disease, functional class, hospital stay, surgical procedure time, ablation time, intraoperative and postoperative (immediately discharged and later up to 60 months)]. It was used the actuarial curve (Kaplan-Meier) for the study of permanence without recurrence after 12, 24, 36, 48 and 60 months in patients with CAF. Results: From the patients studied, 86% had rheumatic mitral valve disease, 14% degeneration of the mitral valve, 40% were patients with mitral regurgitation, 19% of mitral lesion, 36% of mitral stenosis and 5% of mitral restenosis. The main symptoms included palpitations related to tachycardia by CAF (70%), congestive heart failure (70%), previous episodes of acute pulmonary edema (27%), stroke by thromboembolism accident (13%) and peripheral embolism (7%). The functional class of patients was III/IV. The early results showed that 94% of patients undergoing ablation US reversed the rate of CAF, being 86% in sinus rhythm and 8% in atrioventricular block, which was transient. At hospital discharge was observed maintenance of sinus rhythm in 86% of patients and recurrence of CAF in 8%. At follow-up after 60 months 83.8% of patients maintained the sinus rhythm. Conclusions: Patients with rheumatic mitral valve disease often have failure and mitral stenosis, palpitations related to tachycardia by CAF and congestive heart failure. Surgical treatment of CAF with US concomitant to the mitral valve surgery is feasible and satisfactory, with maintenance of sinus rhythm in most patients (83.8%) after 60 months of follow-up. / Introdução: A fibrilação atrial (FA) é a mais frequente arritmia com taxa elevada de morbimortalidade. A utilização de ablação por cateter para tratamento de FA estimulou o uso de fontes de energia como ultrassom (US) em procedimento cirúrgico para provocar lesões por vias endocárdica, epicárdica ou ambas, em substituição à secção e sutura da parede atrial. A presença de cardiopatia prévia, na maioria das vezes, lesão da valva mitral, em pacientes com fibrilação atrial crônica (FAC), justifica o tratamento cirúrgico dessa arritmia concomitante à cirurgia valvar. Objetivo: Avaliar tratamento cirúrgico da FAC com US em pacientes com lesão valvar mitral, considerandose: 1- caracterização clínica pré-operatória de pacientes submetidos a tratamento cirúrgico da fibrilação atrial crônica e, 2- acompanhamento de pacientes no pós-operatório imediato, na alta hospitalar e tardio até 60 meses. Casuística e Método: Foram estudados retrospectivamente e de forma consecutiva 100 pacientes portadores de FAC e lesão valvar mitral submetidos a tratamento cirúrgico por meio de ablação com US, com idade entre 18 e 70 anos (43,56 ± 4,94 anos), sendo 63 (63%) do sexo feminino e 37 (37%) do masculino. Dados dos pacientes foram revisados prospectivamente por meio de consulta a fichas de controle, incluindo variáveis demográficas (sexo e idade) e cardíacas [sinais e sintomas, doença de base, classe funcional, tempo de permanência hospitalar, tempo de procedimento cirúrgico, tempo de ablação, complicações intra e pós-operatórias (imediato, alta hospitalar e tardio até 60 meses)]. Foi utilizada a curva atuarial (Kaplan-Meier) para estudo da permanência sem recidiva após 12, 24, 36, 48 e até 60 meses em pacientes com FAC. Resultados: Dos pacientes estudados, 86% tinham doença mitral reumática, 14% degeneração da valva mitral, 40% eram portadores de insuficiência mitral, 19% de dupla lesão mitral, 36% de estenose mitral e 5% de reestenose mitral. Os principais sintomas incluíram palpitações relacionadas à taquicardia pela FAC (70%), insuficiência cardíaca congestiva (70%), episódio prévio de edema agudo de pulmão (27%), acidente vascular encefálico por tromboembolismo (13%) e embolia periférica (7%). A classe funcional dos pacientes foi III/IV. Os resultados imediatos mostraram que 94% dos pacientes submetidos à ablação com US reverteram o ritmo de FAC, sendo 86% em ritmo sinusal e 8% em bloqueio atrioventricular, que foi transitório. Na alta hospitalar observou-se manutenção do ritmo sinusal em 86 pacientes e recidiva da FAC em 8. No acompanhamento, após 60 meses, 83,8% dos pacientes mantinham o ritmo sinusal. Conclusões: Pacientes com doença mitral reumática apresentam frequentemente insuficiência e estenose mitral, palpitações relacionadas à taquicardia pela fibrilação atrial crônica e insuficiência cardíaca congestiva. O tratamento cirúrgico da FAC com US concomitante a cirurgia valvar mitral é factível e satisfatório, com manutenção do ritmo sinusal na maioria dos pacientes (83,8%), após 60 meses de seguimento.
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DIFERENÇA DA MORTALIDADE ENTRE OS SEXOS APÓS CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCARDIO / DIFFERENCE OF THE MORTALITY BETWEEN THE SEXES AFTER CABG SURGERY

Coutinho, Léa Barroso 20 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao Lea.pdf: 69266 bytes, checksum: f60351433176b7ed5ac2e326bfa1bf71 (MD5) Previous issue date: 2012-04-20 / Objective: To compare the mortality of men and women undergoing coronary artery bypass surgery (CABG) alone and identifying factors related differences occasionally found. Methods: Retrospective cohort study conducted with 215 patients who underwent coronary bypass surgery consecutively from January 2007 to December 2008. Results: Women had a higher average age. Low body surface and dyslipidemia was more prevalent in women (1.65 vs. 1.85, p <0.001: 53% vs 30%, p = 0.001), whereas smoking history and previous myocardial infarction were more prevalent among men (35 % vs 14.7% p = 0.001, 20% vs 2.7%, p = 0.007). Regarding the complications in the postoperative period, there was a higher rate of transfusions in women. The overall mortality rate was 5.6%, however there was no statistically significant difference in mortality between men and women. It was observed that among patients who died the mean body surface was lower than that of patients who progressed without this complication. Conclusion: There was no difference in mortality between the sexes after CABG in our department. / Objetivo: Comparar a morbimortalidade de homens e mulheres submetidos à cirurgia de revascularização isolada e identificando fatores relacionados as diferenças eventualmente encontradas. Métodos: Estudo de Coorte retrospectivo realizado com 215 pacientes, submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica isolada, consecutivamente, de janeiro de 2007 a dezembro de 2008. Resultados: As mulheres apresentaram idade media mais elevada. Baixa superfície corpórea e dislipidemia foram mais prevalentes nas mulheres (1,65 vs 1,85, p<0,001: 53% vs 30%, p=0,001), enquanto história de tabagismo e infarto do miocárdio prévio foram mais prevalentes nos homens (35% vs 14,7%p=0,001; 20% vs 2,7%, p=0,007). Em relação às complicações no pós-operatório, houve maior taxa de transfusão de hemoderivados nas mulheres. A taxa de mortalidade geral foi de 5,6%, no entanto não houve diferença estatisticamente significante na mortalidade entre homens e mulheres. Foi observado que entre os pacientes que evoluíram para óbito a media da superfície corpórea era menor que a dos pacientes que evoluíram sem essa complicação. Conclusão: Não houve diferença de mortalidade entre os sexos após revascularização miocárdica neste serviço.
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Influência do processo eucativo de enfermagem no pré e pós operatório de pacientes de cirurgia cardíaca

Rosseto, Kassia Regina de Castro 13 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6018_Dissertação _Kassia Regina de Castro Rosseto.pdf: 4682653 bytes, checksum: b39c32f9a5e21ccca27b5c4ede8429a6 (MD5) Previous issue date: 2013-12-13 / Cirurgia Cardiovascular é a área médica que realiza o tratamento cirúrgico das doenças que afetam o coração, como revascularização do miocárdio (RM), doenças que afetam as válvulas cardíacas e a correção de doenças congênitas como fechamento de canal arterial (CIA e CIV). A espera de se submeter a qualquer cirurgia cardíaca amedronta qualquer pessoa. O coração é um aparelho que tem um sentido cultural como um órgão que revela sentimentos e controla a existência, e a operação nesse órgão desequilibra o emocional do paciente e de seus familiares. A condição de saúde frágil, a ameaça ao bem-estar causa aflição nesse indivíduo. Ao se pensar em Cardiologia Cirúrgica não devemos desvincular o pré, trans e pós-operatório, devemos pensar que as atividades de educação e ensino realizados no pré-operatório tornam o trans e o pós mais tranqüilo para o paciente e com menos complicações. Nisto se faz importante o contato do enfermeiro no pré-operatório, seja este, ambulatorial com consultas de enfermagem individuais, em grupo ou até mesmo visita pré-operatória na Unidade de Internação. O importante é que o Enfermeiro realize todas as orientações no pré-operatório. Este trabalho se propõe a realização do contato pré e pós-operatório sendo realizado pelo enfermeiro no ambulatório de medicina interna sob forma de reuniões em grupo ou Consultas individuais, o que será determinado pela demanda dos pacientes indicados à cirurgia cardíaca. No pós-operatório, estes pacientes responderão um questionário pré-estruturado com perguntas abertas e fechadas para a avaliação das informações dadas do pré-operatório, importância das orientações na visão do cliente e como facilitaram ou não em sua recuperação. Após a averiguação dos dados pesquisados no pós-operatório e por meio de sua análise será elaborado um novo plano de intervenção baseado nos resultados obtidos. / This study addresses the patient’s evaluation about the contribution of the nurse orientation program conducted in the preoperative on cardiology patients in the Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes. The orientation presurgical aims to reduce patient anxiety and enable to detect as well as solve nurses the problems faced by the patients. Objective: To analyze the contributions of a nursing education program applied during the preoperative phase. Methodology: This is a descriptive research both qualitative and quantitative approach. The sample consisted of 51 patients older than 18 years, inserted in the preoperative program, who underwent heart surgery via sternotomy. Results: Most patients demonstrated knowledge of perioperative behaviors in accordance with the guidelines. The research showed patients low understanding with regarding to admission into the intensive care unit, the need of urinary catheter and limited adherence to breathing exercises. Results related to intubation (p = 0.017) and the use of urinary catheter (p = 0.037) were related to low level of education. There was moderate negative correlation (p = 0.314) between the consistency of answers and the time between explanation and surgery. The results show that the patients identify the nurses as educators suggesting that preoperative orientation lead to the recovery of patients undergoing cardiac surgery. However there was evidence of need for an suitable educational practice applied. Conclusion: These findings confirm the nurses duties, as health educator, who must encourages the maintenance of routine preoperative guidelines and providing feedback to adapt the educational program implemented.
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Lesões de pele no intra-operatório de cirurgia cardíaca: incidência, caracterização e fatores de risco / Skin injury in cardiac surgery intraoperative: incidence, characterization and risk factors

Geisa Aguiari Carneiro 21 October 2009 (has links)
A manutenção da integridade cutânea é um cuidado a ser prestado individualmente a cada paciente de forma integralizada com outros cuidados do intra-operatório, aplicando o conhecimento técnico e científico. Os cuidados de enfermagem promovidos ao paciente no período intra-operatório refletirão no pós-operatório3. Muitas lesões de pele têm seu início na sala de operação e segue se agravando no pós-operatório cirúrgico22. Esta pesquisa justifica-se pela escassez de estudos referentes às lesões de pele de pacientes desenvolvidas e observadas no período intra-operatório. Neste estudo exploratório, descritivo e de coorte o objetivo principal é verificar a incidência de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca que desenvolveram lesões de pele no período intra-operatório, caracterizar as lesões e identificar os fatores de risco. A coleta de dados foi realizada no Centro Cirúrgico (CC) de um hospital público de ensino, de atenção terciária à saúde, predominantemente cirúrgico, especializado em cardiologia no município de São Paulo, a amostra do estudo foi de 182 pacientes. O estudo foi feito com um p significativo ( 0,05) frente aos testes estatísticos não-paramétricos. A maioria dos pacientes estudados foi do sexo feminino (67%), com idade mediana de 63 (53 70) anos. A raça branca foi predominante (63,2%). Os pacientes obtiveram a mediana do IMC de 26,15 (23,3 29) e os dias de internação apresentaram mediana de 6 (2 11). Quanto ao perfil clínico dos pacientes 49,5% apresentavam insuficiência coronariana, 18,7% insuficiência da valava mitral; 83,5% dos pacientes apresentavam hipertensão arterial, 22,5% tinham diabete insulino não dependente e 9,3% diabete insulino dependente; 20,9 faziam uso de álcool e 13,2 faziam uso de tabaco. Com relação à avaliação clínica da pele houve predominância da pele de coloração rósea claro com 76,4%, textura normal 56%, turgor normal 67% e 61,5% dos pacientes tinham umidade normal. Quanto à incidência de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca que desenvolveram lesões de pele em decorrência do período intra-operatório obteve-se incidência de 20,9% (38). Tivemos que 35 (19,2%) lesões apresentaram-se como UP no estágio I, 02 (1,1%) lesões caracterizaram-se como abrasão, 02 (1,1%) feridas incisas, 01 (0,5%) laceração, 01(0,5%) queimadura elétrica superficial e 01(0,5%) UP no estágio II. Quanto aos fatores de risco para lesão de pele no período intra-operatório de cirurgia cardíaca, na análise estatística, considerando p< 0,05 apresentou-se com estatisticamente significante: a idade elevada (63 anos) p= 0,053; pele pálida apresentou p= 0,015; umidade normal da pele revelou p= 0,042; o tempo total de procedimento anestésico cirúrgico apresentou p= 0,035. Os pacientes que utilizaram o equipamento Eco Trans Esofágico teve significância estatística com p= 0,031 e para os que utilizaram o equipamento Desfibrilador Externo p= 0,01. Muito se tem estudado sobre a integridade da pele, relacionando a prevenção de UPs, porem ainda são escassos os trabalhos referentes sobre lesões de pele. O paciente cirúrgico traz consigo fatores de risco que colaboram com o desenvolvimento de lesões, portanto a enfermagem perioperatória deve estar atenta a todos os riscos para realizar um planejamento de assistência e cuidado individualizado para os pacientes / The maintenance of skin integrity is an individual care given to each patient that is integrated to other intraoperative cares, applying both technical and scientific knowledge. Nursing care provided to the patient in the intraoperative stage will reflect in the post-operative one3. Many skin lesions start in the operating room and worsen in the post-operative stage22. This research is justified by the scarceness of studies referring to skin lesions on patients that developed and were observed during the intraoperative stage. In this exploratory, descriptive and cohort study, the main objective was to verify the incidence of patients that underwent heart surgery who developed skin lesion in the intraoperative stage, to characterize lesions and to identify risk factors. The collection of data occurred in an Operating Room (OR) of a public teaching hospital, with tertiary health care, predominantly surgical, and specialized in cardiology in the Municipality of São Paulo, and the study sample was taken from 182 patients. The study was performed with a significant p ( 0,05) compared to the non-parametric statistics tests. Most of the patients studied were females (67%), with an average age of 63 year (53 70). Caucasians were predominant (63,2%). Patients had a BMI medium of 26,15 (23,3 29) and the average of hospitalization days was 6 (2 11). As for the patients clinical profile 49,5% presented heart failure, 18,7% mitral valve failure; 83,5% of the patients presented high blood pressure, 22,5% had non-insulin dependent diabetes and 9,3% had insulin dependent diabetes; 20,9 used alcoholic beverages and 13,2 were smokers. Concerning the clinical skin evaluation, we found a predominance of light pink skin coloration in 76,4%, 56% normal texture, 67% normal turgor, and 61,5% of the patients had normal skin moister. As for the incidence of patients that underwent heart surgery, which developed skin lesions due to the intraoperative stage, an incidence of 20,9% was obtained.(38). We found that 35 (19,2%) lesions presented Stage I PU, 02 (1,1%), lesions were characterized as abrasions, 02 (1,1%) incise wounds, 01 (0,5%) laceration, 01(0,5%) superficial electric burn and 01(0,5%) Stage II PU. As for risk factors for skin lesions in the intraoperative stage of heart surgery, during the statistics analysis, considering p< 0,05, showed as statistically significant: the increased age (63 years) p= 0,053; the presentation of pale skin p= 0,015; normal skin moister of p= 0,042; the total time of the anesthesia procedure with p= 0,035. Patients that used Esophagic Trans Echo equipment had statistical significance with p= 0,031, e the ones that used the External Defibrillator equipment p= 0,01. The integrity of the skin referring to PUs prevention has been well studied however there are still few works about skin lesions. The surgery patient is followed by risk factors that co-operate with the development of lesions; hence perioperative nursing must be aware of all risks to elaborate an individual care and assistance plan for patients

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