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Caring for depression and comorbid pain evidence from the Health and Retirement Survey and the Healthcare for Communities Survey /Tian, Haijun. January 2006 (has links)
Thesis (Ph.D.)--Pardee Rand Graduate School, 2006. / Title from PDF cover. Includes bibliographical references. Issued also in print.
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Fatores associados à não realização do Exame Papanicolau: estudo transversal de base populacional em duas capitais brasileiras / Factors associated with not having the Pap Test: A population-based cross-sectional study in two Brazilian citiesLuís Felipe Leite Martins 07 December 2005 (has links)
O câncer do colo do útero corresponde a cerca de 15% de todos os tipos de câncer em mulheres, no mundo. No Brasil, em 2002, o câncer de colo do útero foi responsável por 7,1% de todas as mortes por câncer em mulheres, ocupando a quarta posição entre os demais. Para
o mesmo ano, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero ajustada por idade, pela população padrão mundial, foi de 5,03/100.000. Já as taxas de incidência ajustadas por idade
variaram entre 14,3 por 100.000 mulheres em Salvador e 50,7 por 100.000 mulheres no Distrito Federal, para o período compreendido entre 1991 e 2001. O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão pré-invasiva, curável em até 100% dos casos, que geralmente
progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, quando não impossível. A abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de
Papanicolaou. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou em mulheres de 25 a 59 anos nos três anos anteriores à pesquisa, nos municípios de Fortaleza e Rio de Janeiro. Para cada localidade foi utilizado o delineamento
transversal, de base populacional com amostragem por conglomerados com dois estágios de seleção e auto-ponderada. Os dados foram analisados por regressão de Poisson obedecendo a um modelo hierárquico previamente determinado. O percentual de mulheres não submetidas ao exame de Papanicolaou nos três anos anteriores à pesquisa, em Fortaleza e no Rio de Janeiro, foi de 19,1% (IC95%: 16,1-22,1) e 16,5% (IC95%: 14,1-18,9), respectivamente. Mulheres de baixa escolaridade, de menor renda per capita, de maior idade, não casadas, não submetidas a mamografia, ao exame clínico das mamas, aos exames de glicemia e colesterolemia foram as que apresentaram as maiores de razões de prevalências para a não realização do exame de Papanicolaou, em ambas as localidades. As fumantes foram menos
submetidas ao exame em relação às demais mulheres, sendo essa diferença estatisticamente significativa somente no Rio de Janeiro. Finalmente, as informações aqui apresentadas apontam para a necessidade de intervenção em um grupo específico de mulheres. Deve-se priorizar atividades de educação para o diagnóstico precoce e rastreamento em mulheres sintomáticas e assintomáticas, respectivamente, além da garantia de acesso aos métodos de
diagnóstico e tratamento adequados.
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Produ??o e valida??o de um indicador de sa?de bucal para idosos a partir de dados secund?rios do SB Brasil 2010Freitas, Yan Nogueira Leite de 25 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-25 / Dentre os v?rios aspectos da sa?de do idoso, a sa?de bucal merece
aten??o especial pelo fato de que, historicamente, nos servi?os odontol?gicos,
n?o se considera esse grupo populacional como prioridade de aten??o. Por
isso, se faz necess?ria a produ??o de um indicador multidimensional capaz de
mensurar todas as altera??es bucais encontradas em um idoso, facilitando a
categoriza??o da sa?de bucal como um todo. Tal indicador representar? um
importante instrumento capaz de elencar prioridades de aten??o voltadas ?
popula??o idosa. Portanto, o estudo em quest?o prop?e a produ??o e
valida??o de um indicador de sa?de bucal a partir dos dados secund?rios
coletados pelo projeto SB Brasil 2010 referente ao grupo et?rio de 65 a 74
anos. A amostra foi representada pelos 7619 indiv?duos do grupo et?rio de 65 a
74 anos que participaram da pesquisa nas 5 (cinco) regi?es do Brasil. Tais
indiv?duos foram submetidos ? avalia??o epidemiol?gica das condi??es de
sa?de bucal, a partir dos ?ndices CPO-d, CPI e PIP. Al?m disso, verificou-se o
uso e necessidade de pr?tese, bem como caracter?sticas sociais, econ?micas e
demogr?ficas. Uma an?lise fatorial identificou um n?mero relativamente
pequeno de fatores comuns, atrav?s da an?lise de componentes principais.
Ap?s a nomenclatura dos fatores, foi realizada a soma dos escores fatoriais por
indiv?duo. Por ?ltimo, a dicotomiza??o dessa soma nos forneceu o indicador de
sa?de bucal proposto. Para esse estudo foram inclu?das na an?lise fatorial 12
vari?veis de sa?de bucal oriundas do banco de dados do SB Brasil 2010 e,
tamb?m 3 vari?veis socioecon?micas e demogr?ficas. Com base no crit?rio de
Kaiser, observa-se que foram retidos cinco fatores que explicaram 70,28% da
vari?ncia total das vari?veis inclu?das no modelo. O fator 1 (um) explica sozinho
32,02% dessa vari?ncia, o fator 2 (dois) 14,78%, enquanto que os fatores 3
(tr?s), 4 (quatro) e 5 (cinco) explicam 8,90%, 7,89% e 6,68%, respectivamente.
Por meio das cargas fatoriais, o fator um foi denominado dente h?gido e pouco
uso de pr?tese , o dois doen?a periodontal presente , o tr?s necessidade de
reabilita??o , j? o quarto e quinto fator foram denominados de c?rie e
condi??o social favor?vel , respectivamente. Para garantir a representatividade
do indicador proposto, realizou-se uma segunda an?lise fatorial em uma
subamostra da popula??o de idosos investigados. Por outro lado, a
aplicabilidade do indicador produzido foi testada por meio da associa??o do
mesmo com outras vari?veis do estudo. Por fim, Cabe ressaltar que, o
indicador aqui produzido foi capaz de agregar diver sas informa??es a respeito
da sa?de bucal e das condi??es sociais desses indiv?duos, traduzindo assim,
diversos dados em uma informa??o simples, que facilita o olhar dos gestores
de sa?de sobre as reais necessidades de interven??es em rela??o ? sa?de
bucal de determinada popula??o
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As repercussões da violência entre parceiros íntimos na utilização de serviços de saúde nos primeiros seis meses de vida. / The impact of intimate partner violence in halth services itulization in the first six months of lifeAline Gaudard e Silva 02 March 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O objetivo principal desta Dissertação foi avaliar as relações entre a Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) nos primeiros seis meses após o parto e a utilização de serviços de saúde entre crianças menores de seis meses de idade. Para estudar o construto utilização de serviços de saúde utilizou-se o momento de início do acompanhamento e o número de consultas da criança em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Adicionalmente, estimou-se a prevalência de VFPI nos primeiros seis meses após o parto entre mães de crianças desta faixa etária assistidas nas UBS do Rio de Janeiro. As informações que subjazem a pesquisa originaram-se de um estudo transversal
realizado em 27 UBS do Município do Rio de Janeiro, entre junho e setembro de 2007. A população de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerado em dois estágios. As UBS unidades primárias de amostragem foram amostradas com probabilidade de seleção proporcional ao volume de consultas pediátricas realizadas conduzindo a uma amostra geograficamente representativa do município. As crianças
unidades secundárias de amostragem foram selecionadas de forma sistemática, obedecendo à ordem de saída das consultas. A amostra incluiu 927 crianças nos primeiros seis meses de
vida cujas mães relataram ter companheiro na ocasião da entrevista dentre aquelas que buscaram consulta pediátrica ou de puericultura. As informações foram obtidas por meio de
entrevista com a mãe da criança utilizando-se um questionário estruturado, contendo escalas previamente validadas, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensuração da
VFPI. O artigo inicial apresenta a prevalência de VFPI nos primeiros seis meses após o parto na população estudada e em certos subgrupos de acordo com características sociodemográficas e de saúde de mães e bebês. Elevadas frequências de violência conjugal foram evidenciadas, em especial entre mães em situação socioeconômica desfavorável e que apresentavam falhas no cuidado pré-natal, na amamentação e na utilização do serviço de saúde. Os outros dois artigos apontam que a VFPI após o parto apresenta um sério risco ao acompanhamento regular da criança nos serviços de saúde. O segundo artigo revelou que a VFPI é um fator de risco independente para o início tardio do acompanhamento da criança em UBS em mulheres que possuíam emprego informal ou não trabalhavam e entre aquelas que não haviam realizado um adequado acompanhamento pré-natal. Já o terceiro artigo mostrou que a VFPI aumenta o risco de crianças filhas de mães que não exerciam trabalho remunerado após o parto terem um número de consultas aquém do esperado para a idade nos seus
primeiros seis meses de vida. Espera-se que a divulgação dos resultados desta Dissertação possa contribuir para aumentar a sensibilização de profissionais de saúde e dos planejadores de políticas públicas do Setor Saúde para a importância de ações de combate à violência e, assim, colaborar para a promoção da saúde no seu sentido mais amplo.
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Dor osteomuscular em membros superiores e casos sugestivos de LER/DORT entre trabalhadores bancáriosScopel, Juliana January 2010 (has links)
Introdução: As Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – LER/DORT – têm provocado grande impacto na vida dos trabalhadores e apresentam significativas repercussões socioeconômicas. Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência de casos sugestivos de LER/DORT e dos sintomas em membros superiores, além da identificação de fatores associados a essas lesões e sintomas, em bancários de Porto Alegre. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com questionário validado, nomeado “LER-like condition” para o rastreamento de casos sugestivos de LER/DORT. Um total de 356 indivíduos foi selecionado aleatoriamente a partir da estratificação dos bancos em públicos e privados e das agências em unidades de pequeno, médio e grande porte, resultando em uma amostra representativa composta de seis estratos dos diferentes bancos de Porto Alegre. A análise estatística univariada e multivariada foi realizada pelo modelo de regressão de Poisson com variância robusta, incorporando-se a estrutura do delineamento e ajuste para os conglomerados. Resultados: A prevalência de casos sugestivos de LER/DORT foi de 35% nas mulheres e 21,5% nos homens (RP= 1,54 IC95% 1,18-2,02). Trabalhadores que apresentaram monotonia física (RP= 1,78 IC95% 1,07-2,97), idade entre 26 e 45 anos (RP= 1,99 IC95% 1,16-3,39) e com mais de 45 anos (RP= 2,84 IC95% 1,26- 6,39) apresentaram maior prevalência de casos sugestivos de LER/DORT do que os grupos de comparação. Conclusão: O estudo mostra que os aspectos importantes no adoecimento por sintomas osteomusculares e LER/DORT entre os bancários parecem ser diferentes hoje dos conhecidos historicamente. Os aspectos psicossociais da sobrecarga, como a monotonia no trabalho, parecem prevalecer, necessitando de estudos longitudinais para melhor avaliar as hipóteses levantadas no presente estudo. / Introduction: Repetitive Strain Injury/Work-Related Osteo-Muscular Disease – RSI/WROD – has had a major impact on the lives of workers, with significant socioeconomic effects. The purpose of the present study is to estimate the prevalence of “RSI-like condition” and of upper-limb symptoms, together with associated factors, amongst bank workers in Porto Alegre. Methods: A cross-sectional study was used with a questionnaire designed to screen “RSI-like condition”. A sample of 356 subjects were selected at random from a stratification of banks into public or private, with small, medium and large branches, resulting in a representative sample for Porto Alegre. Univariate and multivariate statistical analyses were applied using a Poisson regression with robust variance and incorporating the structure of the design and adjustment for sampling design. Results: The prevalence of “RSI-like condition” was greater amongst women than amongst men (RP= 1,54 IC95% 1,18-2,02). Workers facing physical monotony (PR = 1.78 95% 1,07-2,97) aged between 26 and 45 years (PR = 1.99 95% CI 1,16-3,39) and more than 45 years (PR = 2.84 95% 1,26-6,39) have significantly more “RSI-like condition” than comparative groups. Conclusion: This study shows that important aspects of musculoskeletal symptoms and RSI/WROD, on bank workers seem to be different today than the ones historically known and require further longitudinal studies to better evaluate the hypotheses raised in this study, pointing to psychosocial burdens such as the monotony at work.
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Uso da rede de urgência e emergência e suas conexões com as unidades de atenção básica uma análise transversal /Altino, Rita de Cássia January 2017 (has links)
Orientador: Silvia Cristina Mangini Bocchi / Resumo: Introdução. A Rede de Atenção à Urgência e Emergência (RUE), organizada por Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e outros serviços de urgência tem finalidade de oferecer assistência à saúde de complexidade intermediária entre a rede de Atenção Básica à Saúde (ABS) e a Rede Hospitalar. Contudo, estudos têm apontado a utilização expressiva das UPA, por usuários não urgentes, que poderiam ser atendidos em Unidades de Atenção Básica e da Família, alocadas nas regiões das UPA. Objetivo geral. Analisar a utilização de usuários, acima de 13 anos, da RUE de município do interior paulista, levando-se em consideração o aparelhamento da ABS adscrita às UPA. Método. Pesquisa epidemiológica do tipo transversal, conduzida junto à RUE, em município com 366.769 habitantes. Coletou-se dados secundários, de 2014 a 2015, referentes a atendimentos de usuários em unidades de urgência e emergência, a partir de sistema de informações, assim como realizou-se análise documental de planilhas sobre classificação de risco. Esses dados integraram o banco de dados em planilhas eletrônicas e foram analisados por estatística descritiva. Resultados. A população adscrita às UPA totalizou 328.900, a qual conta com 21 unidades da ABS, sendo 15 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e seis Unidades Saúde da Família (USF). Dos 270.990 usuários submetidos à classificação de risco, apenas 6% configurou-se em atendimentos de emergência (vermelho) e urgência (amarela) e a maioria (94%) pouco urgente (verde... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Associação entre deficiência auditiva, estilo de vida e doenças crônicas não transmissíveis autorreferidas no Brasil : dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013Soares, Midiany de Oliveira January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Mais de 5% da população mundial - 360 milhões de pessoas - tem surdez incapacitante, já as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 38 milhões de mortes por ano e vem aumentando sua prevalência na população adulta. Já é sabido que as doenças crônicas e a perda auditiva estão associadas a aspectos ligados ao estilo de vida, como tabagismo, etilismo, exposições laborais, entre outros. OBJETIVO: Verificar a associação entre a deficiência auditiva, estilo de vida e doenças crônicas não transmissíveis autorreferidas em adultos no Brasil. MÉTODO: Estudo transversal baseado nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. A amostragem foi feita por conglomerados de três estágios, sendo os setores censitários a unidade primária, os domicílios as unidades secundárias e um morador adulto (maior ou igual a 18 anos) selecionado de cada domicílio como unidade terciária. Os domicílios e os moradores foram selecionados por amostragem aleatória simples. A população-alvo foi constituída por moradores adultos, residentes em domicílios particulares de todo o território nacional. Foram realizadas 60.202 entrevistas individuais com o morador selecionado no domicílio. O desfecho foi obtido através da pergunta: “O Senhor (a) tem deficiência auditiva?”. As variáveis foram descritas por frequências absolutas e relativas. A estimação do parâmetro populacional foi realizada a partir do intervalo de 95% de confiança. Os dados foram ponderados utilizando-se peso amostral. A medida de efeito calculada foi a Razão de Prevalências (RP) obtida a partir dos modelos de Regressão de Poisson com variância robusta univariável e multivariável. As variáveis que apresentaram valor de p<0,20 na análise univariável foram selecionadas para permanecer na análise multivariável. O modelo multivariável foi construído de forma hierárquica considerando a proximidade dos fatores com o desfecho em estudo. O critério para a permanência da variável no modelo subsequente foi de que a mesma apresentasse um valor p<0,10 no seu bloco. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A prevalência de deficiência auditiva foi 2,4% (IC95% 2,3-2,6), de diabetes 6,0% (IC95% 5,9-6,2), de hipertensão arterial 20,8% (IC95% 20,4-21,1), de colesterol alto 12,1% (IC95% 11,9-12,4) e de AVC 1,6% (IC95% 1,5-1,7). A deficiência auditiva foi maior no sexo masculino 2,9% (IC95% 2,7-3,1), na faixa etária com mais de 75 anos, 13,5% (IC95% 12,3-14,8), em quem se autodeclarada de cor de pele ou raça branca, 2,9% (IC95% 2,7-3,1) e em quem tem nível de escolaridade até o ensino fundamental incompleto, 6,1% (IC95% 5,6-6,7). Na análise multivariável, obteve-se um modelo final com as variáveis sociodemográficas, tabaco e exposição ocupacional onde a associação entre deficiência auditiva e doenças crônicas não transmissíveis mostrou-se significativa. CONCLUSÕES: A prevalência de deficiência auditiva em adultos no Brasil é de 2,4%. Essa deficiência foi mais prevalente em homens, grupos com idade avançada e baixa escolaridade. Adultos tabagistas, diabéticos, hipertensos, com colesterol alto e com histórico de AVC, bem como com exposição ocupacional para deficiência auditiva apresentam maior risco de perda de audição. A compreensão dos fatores de risco etiológicos relacionados à deficiência auditiva redundará em ações mais direcionadas para populações adscritas, resultando em melhor aplicação dos recursos em saúde pública e contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas para a prevenção da deficiência auditiva. / INTRODUCTION: More than 5% of the world's population - 360 million people - have incapacitating deafness, since chronic noncommunicable diseases account for 38 million deaths annually and have been increasing in the adult population. It is already known that chronic diseases and hearing loss are associated with aspects related to lifestyle, such as smoking, alcoholism, occupational exposures, among others. OBJECTIVE: To verify the association between hearing loss, lifestyle and self - reported non - transmissible chronic diseases in adults in Brazil. METHODS: A cross-sectional study based on data from the National Health Survey of 2013. Sampling was done by three-stage clusters, census tracts being the primary unit, households secondary units and an adult (18 years or older) selected from each household as a tertiary unit. Households and residents were selected by simple random sampling. The target population consisted of adult residents living in private homes throughout the country. A total of 60.202 individual interviews were conducted with the resident selected at home. The outcome was obtained through the question: "Do you have a hearing impairment?". The variables were described by absolute and relative frequencies. The population parameter was estimated from the 95% confidence interval. The data were weighted using sample weight. The calculated effect measure was the Prevalence Ratio (RP) obtained from the Poisson Regression models with robust univariate and multivariate variance. The variables that presented p value <0.20 in the univariate analysis were selected to remain in the multivariable analysis. The multivariate model was constructed hierarchically considering the proximity of the factors with the outcome under study. The criterion for the permanence of the variable in the subsequent model was that it presented a p value <0.10 in its block. The level of significance was 5% (p <0.05). RESULTS: The prevalence of hearing loss was 2.4% (CI95% 2.3-2.6), diabetes 6.0% (CI95% 5.9-6.2), arterial hypertension 20.8% (CI95% 20.4-21.1), high cholesterol 12.1% (CI95% 11.9-12.4) and stroke 1.6% (CI95% 1.5-1.7). Hearing impairment was greater in males 2.9% (CI95% 2.7-3.1), in the age group older than 75 years, 13.5% (CI95% 12.3-14.8), in (CI95% 2.7-3.1), and in those with a level of schooling up to incomplete primary education, 6.1% (CI95% 5.6% 6,7). In the multivariate analysis, a final model was obtained with sociodemographic, tobacco and occupational exposure variables, where the association between hearing loss and chronic non-communicable diseases was significant. CONCLUSIONS: The prevalence of hearing impairment in adults in Brazil is 2.4%. This deficiency was more prevalent in men, older age groups and low schooling. Adult smokers, diabetics, hypertensives, high cholesterol and a history of stroke, as well as occupational exposure to hearing impairment present a higher risk of hearing loss. The understanding of etiological risk factors related to hearing impairment will result in more targeted actions for ascribed populations, resulting in a better application of resources in public health and contributing to the development of public policies for the prevention of hearing impairment.
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Movimentação manual de pacientes e o profissional de saúde um estudo transversal /Bernardes, João Marcos January 2018 (has links)
Orientador: Adriano Dias / Resumo: O objetivo desta pesquisa foi investigar a associação entre movimentação manual de pacientes e (1) a prevalência de distúrbios osteomusculares na região lombar e (2) a capacidade para o trabalho em profissionais da saúde, além de, (3) avaliar o grau de conhecimento desses profissionais sobre a movimentação manual de pacientes. Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra foi composta por 320 profissionais de saúde que atuavam profissionalmente no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Os resultados desta pesquisa foram três artigos científicos, apresentados neste manuscrito. O primeiro teve por objetivo investigar a prevalência de dor lombar e a associação desta com a movimentação manual de pacientes. A prevalência de período (três meses) de dor lombar foi de 57,8% (IC 95% 52,3%- 63,2%). A presença de dor lombar esteve significativamente associada com a movimentação manual de pacientes; de acordo com o modelo múltiplo de Poisson com variância robusta, a prevalência de dor lombar foi 44,4% maior (RP 1,444, IC 95% 1,169-1,783) entre os indivíduos que realizavam este tipo de atividade. O objetivo do segundo artigo foi avaliar a capacidade para o trabalho dos participantes e sua associação com a movimentação manual de pacientes. A pontuação média do Índice de Capacidade para o trabalho foi de 38,03 pontos (DP 6,15, IC 95% 37,33-38,72). A capacidade de trabalho inadequada (pontuação inferior a 37 pontos no Índice de Capacidade para o Trabalho) esteve signif... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The purpose of this research was to investigate the association between manual patient handling and (1) low back pain prevalence and (2) work ability among healthcare workers, and, also, (3) to examine their knowledge level of safe patient handling. This is a cross-sectional study. The sample consisted of 320 healthcare workers who worked at the University Hospital of Botucatu Medical School. The results of this research were three scientific papers, presented in this manuscript. The first one investigated low back pain prevalence and its association with manual patient handling. The 3-month period prevalence of low back pain was 57.8% (95% CI 52.3%- 63.2%). Low back pain was significantly associated with manual patient handling; according to the multiple Poisson regression model with robust variance low back pain prevalence was 44.4% higher (PR 1.444, 95% CI 1.169-1.783) among individuals who performed this activity. The second one evaluated the level of work ability and its association with manual patient handling. The Work Ability Index mean score was 38.03 points (SD 6.15, 95% CI 37.33-38.72). An inadequate level of work ability (Work Ability Index score lower than 37 points) was significantly associated with manual patient handling; according to the multiple Poisson regression model with robust variance inadequate level of work ability was 37.5% higher (PR 1.375, 95% CI 1.038-1.821) among individuals who performed this activity. Finally, the third one examined the knowle... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Adesão ao tratamento em idosos e hipertensos / Adherence of elderly and hypertensive patients to medical treatmentTavares, Noemia Urruth Leão January 2012 (has links)
A adesão ao tratamento pode ser conceituada como o grau de concordância entre o comportamento de uma pessoa em relação às orientações do médico ou de outro profissional de saúde. O baixo grau de adesão pode afetar negativamente a evolução clínica do paciente e a sua qualidade de vida, constituindo-se em problema relevante, que pode trazer consequências pessoais, sociais e econômicas. A tese aqui apresentada aborda a adesão tratamento medicamentoso, analisando dois contextos de extrema importância epidemiológica: os fatores associados a baixa adesão ao tratamento medicamentoso em uma população idosa residente na comunidade e os determinantes da adesão ao tratamento anti-hipertensivo por pacientes hipertensos acompanhados pela Estratégia Saúde da família (ESF). Os resultados apresentados são de dois estudos distintos, realizados no município de Bagé, RS, em 2008 e 2010, respectivamente. O primeiro estudo foi transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 idosos entrevistados em seus domicílios. A baixa adesão referida ao tratamento medicamentoso foi mensurada através do Brief Medication Questionaire (BMQ) e verificada a sua associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde, assistência e prescrição. No segundo estudo amostra foi composta por 1.588 indivíduos hipertensos adultos e idosos residentes na área de abrangência urbana da ESF do município. Os dados também foram coletados através de entrevistas domiciliares. Para mensuração da adesão ao tratamento anti-hipertensivo foram utilizados dois instrumentos de adesão referida pelo paciente, o Brief Medication Questionaire (BMQ) e o Morisky Medication Adherence Scale, 8- items (MMAS-8) e analisada a associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde e também relativos à assistência ao paciente e a prescrição de medicamentos antihipertensivos. Para a análise das associações foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência bruta e ajustada, os respectivos intervalos com 95% de confiança e p-valor (teste de Wald). Do total de idosos entrevistados, 1.247 referiram ter usado algum medicamento nos últimos sete dias, e destes, cerca de um terço (28,7%) foram considerados com baixa adesão ao tratamento. Os fatores estatisticamente associados a baixa adesão ao tratamento foram: idade (65 a 74 anos), não ter plano de saúde, ter que comprar (totalmente ou em parte) os seus medicamentos, ter três ou mais morbidades, possuir 10 incapacidade instrumental para a vida diária e usar três ou mais medicamentos. Em relação ao segundo estudo, 1588 hipertensos foram entrevistados, onde a prevalência de pacientes aderentes ao tratamento foi de 19,1% pelo BMQ e 48,1% foram considerados com níveis de alta adesão pelo MMAS-8. Os principais fatores associados à adesão ao tratamento antihipertensivo avaliado pelo BMQ foram: renda maior que um salário mínimo, melhor autopercepção de saúde, ter menor número de morbidades e menor número de anti-hipertensivos utilizados. Os níveis de alta adesão ao tratamento pelo MMAS-8 foram associados a maior idade, melhor autopercepção de saúde e maior vínculo com a equipe assistencial. Os resultados aqui apresentados reforçam que a elevação da frequência de doenças crônico-degenerativas que acomete os idosos, o seu processo de envelhecimento que predispõe a incapacidade funcional, a dificuldade no acesso ao tratamento e a utilização aumentada de medicamentos são fatores importantes que devem ser considerados pelos profissionais de saúde visando a promoção da adesão ao tratamento nesta faixa etária e aumentando a resolutividade terapêutica e a qualidade de vida destes pacientes. E enfatiza que a equipe de saúde pode contribuir para melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento anti-hipertensivo, prescrevendo regimes menos complexos, explicando os benefícios e efeitos colaterais dos medicamentos, e principalmente fortalecendo o vínculo com o paciente em um processo compartilhado permanente de cuidado em relação a sua saúde. / Adherence to treatment can be construed as the level of agreement of an individual's behavior towards the guidelines provided by a doctor or other health professional. Low levels of adherence might affect negatively both the patient's clinical progression as well as his quality of life, which represents a relevant problem that might entail personal, social and economic consequences. The present thesis addresses the issue Adherence to Medical Treatment by analyzing two crucial epidemiological contexts: factors related to low adherence to medical treatment within the elderly population living in a specific community and the determining factors of adherence to antihypertensive treatment of patients assisted by the Family Health Strategy (FHS). The findings presented refer to two different studies carried out in the municipality of Bagé, Rio Grande do Sul, in 2008 and 2010 respectively. The first was a cross-sectional population-based study, with a representative sample of 1.593 elderly citizens interviewed in their households. Low adherence to medical treatment was assessed through the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and associated to demographic, socioeconomic and behavioral determiners, as well as health, assistance and prescription factors. The second study was also a cross-sectional study with a sample of 1.588 adult and senior hypertensive patients living in the urban area covered by the municipality’s FHS. The data were collected through household interviews as well. In order to measure adherence to antihypertensive treatment, there was a twofold tool responded by the patients themselves, the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and the Morisky Medication Adherence Scale, 8-items (MMAS-8) and further association with demographic, socioeconomic and behavioral variables, as well as those related to patient assistance and prescription of antihypertensive medicaments. Analyses were carried out using the Poisson regression model to assess crude and adjusted prevalence ratios, with their respective 95% confidence and p-values intervals (Wald test). From the total number of the elderly interviewed, 1.247 claimed to have taken some kind of medicine in the previous seven days, and among these, approximately one third (28.7%) were considered to have low adherence to the treatment. The statistical factors associated to low adherence to treatment were: age (65 to 74 years old), not having a health plan, having to purchase (totally or partially) their own medicines, having three or more morbidities, having functional disabilities and using three or more medicines. Regarding the second study, 1.588 hypertensive patients were interviewed, with the prevalence of patients joining the treatment being 19.1% according to the BMQ and 48.1% with a high level of adherence according to the MMAS-8. The main factors related to higher or lower adherence to the antihypertensive treatment as per the BMQ were: income higher than the minimum wage, better health selfawareness, less comorbidity and fewer antihypertensive drugs used. Higher 12 taxes of adherence to the treatment as per the MMAS-8 were related to older age, better health self-awareness and greater bond to the health team. The results here presented reinforce the fact that the rise of chronic-degenerative diseases that affect the elderly, the ageing process that leads to functional disability, the difficulty to gain access to the treatment and the increased use of medicaments are crucial factors that should be considered by health professionals, aiming at fostering adherence to treatment and increasing therapeutic solutions and quality of life of said patients. In addition, they highlight that the health team can contribute to increase patient adherence to the antihypertensive treatment, by prescribing less strict and complex diets, by explaining the benefits and side effects of the medicaments, and most importantly, by strengthening the bond with the patient, participating actively in the health care process.
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Fatores associados à não realização do Exame Papanicolau: estudo transversal de base populacional em duas capitais brasileiras / Factors associated with not having the Pap Test: A population-based cross-sectional study in two Brazilian citiesLuís Felipe Leite Martins 07 December 2005 (has links)
O câncer do colo do útero corresponde a cerca de 15% de todos os tipos de câncer em mulheres, no mundo. No Brasil, em 2002, o câncer de colo do útero foi responsável por 7,1% de todas as mortes por câncer em mulheres, ocupando a quarta posição entre os demais. Para
o mesmo ano, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero ajustada por idade, pela população padrão mundial, foi de 5,03/100.000. Já as taxas de incidência ajustadas por idade
variaram entre 14,3 por 100.000 mulheres em Salvador e 50,7 por 100.000 mulheres no Distrito Federal, para o período compreendido entre 1991 e 2001. O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão pré-invasiva, curável em até 100% dos casos, que geralmente
progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, quando não impossível. A abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de
Papanicolaou. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou em mulheres de 25 a 59 anos nos três anos anteriores à pesquisa, nos municípios de Fortaleza e Rio de Janeiro. Para cada localidade foi utilizado o delineamento
transversal, de base populacional com amostragem por conglomerados com dois estágios de seleção e auto-ponderada. Os dados foram analisados por regressão de Poisson obedecendo a um modelo hierárquico previamente determinado. O percentual de mulheres não submetidas ao exame de Papanicolaou nos três anos anteriores à pesquisa, em Fortaleza e no Rio de Janeiro, foi de 19,1% (IC95%: 16,1-22,1) e 16,5% (IC95%: 14,1-18,9), respectivamente. Mulheres de baixa escolaridade, de menor renda per capita, de maior idade, não casadas, não submetidas a mamografia, ao exame clínico das mamas, aos exames de glicemia e colesterolemia foram as que apresentaram as maiores de razões de prevalências para a não realização do exame de Papanicolaou, em ambas as localidades. As fumantes foram menos
submetidas ao exame em relação às demais mulheres, sendo essa diferença estatisticamente significativa somente no Rio de Janeiro. Finalmente, as informações aqui apresentadas apontam para a necessidade de intervenção em um grupo específico de mulheres. Deve-se priorizar atividades de educação para o diagnóstico precoce e rastreamento em mulheres sintomáticas e assintomáticas, respectivamente, além da garantia de acesso aos métodos de
diagnóstico e tratamento adequados.
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