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Ser diferente: dificuldades e superação de pessoas canhotas em diferentes geraçõesCosta, Priscila Lambach Ferreira da 11 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aimed to understand how people experience the condition of being left-handed, trying to identify the characteristics of manifestation of laterality, understand the relationship of the person with his family, school and work concerning this condition. Thus, it was possible to locate the difficulties faced by this group, the facilities and advantages of being left-handed, discussing the significance of this difference, and the myths and prejudices faced throughout their lives. A theoretical study was conducted to clarify the concept of handedness what causes a person to be left-handed or right-handed, left-handed throughout history and conceptions about this condition. We worked with non-directive interviews, focusing on the life stories in the pursuit of understanding the constitution of the person, as proposed by Ciampa. Five women between 23 and 82 years old, represented different generations, which allowed us to identify changes in how school and society realized and acted in relation to the left-handed. The data demonstrate varied experiences, with cases of repression of handedness by family and school, and others in which there was no objection. Difficulties remained in the material aspect, such as using scissors and desks, for example. Common form, found that this difference reaches a minority group, even if it involves some difficulties, is not a negative experience. We found that the left-handed accepts and is pleased with his condition, he feels that belongs to a group in which people recognize and value, and although throughout history left-handedness has been considered something allied to evil and negative, today there is a new look. The left-handed like to be different, to stand out among the rest / Esta pesquisa teve por objetivo compreender como as pessoas vivenciam a condição de serem canhotas, buscando identificar as características de manifestação da lateralidade, além de compreender a relação do sujeito com sua família, escola e trabalho frente a essa condição. Dessa forma, foi possível localizar as dificuldades enfrentadas por esse grupo, as facilidades e vantagens de ser canhoto, discutindo o significado dessa diferença, e os mitos e preconceitos enfrentados ao longo de suas vidas. Foi realizado um estudo teórico para esclarecer o conceito de lateralidade, o que leva uma pessoa a ser canhota ou destra, o canhoto ao longo da história e concepções sobre essa condição. Foram realizadas entrevistas não diretivas, com foco nas histórias de vida, em busca da compreensão da constituição do sujeito, tal como proposto por Ciampa. Foram entrevistadas cinco mulheres entre 23 e 82 anos, representantes de diferentes gerações, o que permitiu identificar mudanças na maneira como a escola e a sociedade perceberam e agiram em relação ao sujeito canhoto. Os dados demonstram experiências variadas, havendo casos de repressão da lateralidade pela família e pela escola, e outros em que não houve objeção. As dificuldades se mantiveram no aspecto material, como o uso de tesouras e carteiras escolares, por exemplo. De forma comum, constatamos que essa diferença que atinge um grupo minoritário, ainda que implique algumas dificuldades, não é vivenciada negativamente. Verificamos que o canhoto aceita e se compraz com sua condição, sente-se pertencente a um grupo em que as pessoas se reconhecem e se valorizam e, apesar de ao longo da história o canhotismo ter sido considerado algo aliado ao mal e ao negativo, hoje há uma nova postura. O canhoto gosta de ser diferente, de se destacar entre os demais
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