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Acid-base balance, dentinogenesis and dental caries:experimental studies in rats

Bäckman, T. (Tuula) 03 September 1999 (has links)
Abstract High-sucrose diet and metabolic acidosis have some similar effects on bone and they both reduce the formation of dentine. This series of experiments was conducted in order to get information about the effects of acidosis and alkalosis on dentine during primary dentinogenesis and also to ascertain if high-sucrose diet affects dentine formation via acidosis. Chronic metabolic acidosis (0.25 mol/L of NH4Cl in drinking water), chronic metabolic alkalosis (0.25 mol/L of NaHCO3 in drinking water) and chronic respiratory alkalosis (atmospheric pressure equivalent to an altitude of 3000 m) were induced in the rats immediately after weaning for 6 and 7 weeks. One subgroup from each of the main groups was fed a high-sucrose (43%) diet and one a standard maintenance diet, each ad libitum. The control groups had the same diets, but normal drinking water and atmospheric pressure. All the rats were injected with tetracycline (to mark the onset of the experiment in dentine) and inoculated orally with Streptococcus sobrinus. The acid-base status was verified by blood gas analysis at the end of the experiments. After sacrifice, fissure caries was scored with Schiff reagent and the areas of dentinal lesions and tetracycline-marked new dentine were measured from sagittally sectioned mandibular molars. The mineral elements (Ca, Mg, F, Na, P and total mineral contents) of the dentine formed before and during the experiment were measured with an electron probe microanalyzer. With the high-sucrose diet, respiratory alkalosis and metabolic acidosis promoted the initiation and progression of caries while metabolic alkalosis slightly retarded it. With the standard diet, all the experimental conditions slowed the rate of dentine formation and metabolic acidosis had the most pronounced effect. The mineral analysis revealed a totally different pattern of mineralization when the rats with metabolic acidosis (increased calcium and total mineral content) were compared to the previously reported rats with a high-sucrose diet (decreased calcium and total mineral content). Besides this, metabolic alkalosis did not correct the effects of the dietary sucrose on dentine formation and blood gas analysis showed no acid-base disturbances in the sucrose diet group. Therefore, a high amount of sucrose in the diet slows the rate of dentine formation and reduces the ability of teeth to resist caries attack by mechanisms different from those of metabolic acidosis. Nevertheless, metabolic acidosis was found to be the most harmful state of disturbance in acid-base balance for the teeth of young rats, especially with a diet containing a high amount of sucrose.
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The association between baby bottle-feeding habits and early childhood caries in young children in Khartoum, Sudan

Garelnabi, Liyla Abdelrahman January 2021 (has links)
Magister Chirurgiae Dentium (MChD) / Early childhood caries (ECC) is one of the most common chronic infectious diseases affecting early childhood. It has a multifactorial aetiology and is difficult to control on a population scale. Feeding habits, throughout the first year of life, involve several simultaneous and consistent behaviours, such as breastfeeding, bottle-feeding and the introduction of complementary foods. Particular feeding behaviours recognized at this age may be maintained in later years, potentially impacting health over the life course. The following study was done to interrogate bottle-feeding practices among caregivers in Khartoum and to determine if there was an association with the prevalence of dental caries among young children.
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Impacto da implementação do programa dez passos para uma alimentação saudável durante o primeiro ano de vida na ocorrência e severidade de cárie dentária aos 4 anos de idade

Feldens, Carlos Alberto January 2008 (has links)
Contexto: A cárie precoce da infância (CPI), definida como a presença de um ou mais dentes decíduos cariados, perdidos por cárie ou restaurados em crianças com menos de 6 anos de idade, é um problema de saúde pública que afeta bebês e crianças pré- escolares em todo o mundo, determinando dor, problemas nas funções da fala e mastigatória, doenças sistêmicas e reflexos psicológicos. O tratamento da CPI é caro, pode requerer anestesia geral e hospitalização e a recidiva é freqüente. Desta forma, a literatura tem recomendado fortemente: (a) estudos de coorte que contribuam para o reconhecimento dos fatores de risco para a ocorrência de CPI; (b) ensaios clínicos que avaliem a efetividade de programas na redução de cárie nos primeiros anos de vida. Objetivos: Avaliar a efetividade a longo prazo de visitas às residências para orientar mães sobre práticas alimentares saudáveis no primeiro ano de vida na ocorrência de CPI e cárie severa da infância (CSI) aos 4 anos de idade. Também foram investigadas práticas alimentares no primeiro ano de vida associadas à ocorrência de CSI nesta população. Métodos: Um ensaio randomizado (grupo intervenção=200; grupo controle=300) foi realizado com mães de crianças que nasceram no Hospital de São Leopoldo, Brasil, no setor do Sistema Único de Saúde (SUS). O grupo intervenção recebeu aconselhamento mensalmente até o 6o. mês e de dois em dois meses até completar o primeiro ano de vida, baseado nos “Dez Passos para uma Alimentação saudável”, uma política nacional para atenção primária baseada nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). O aconselhamento nutricional foi realizado por estudantes de graduação de nutrição e incluía promoção do aleitamento materno exclusivo, introdução gradual de alimentação complementar, intervalos razoáveis entre as refeições e evitar alimentos com alta 4 densidade de gordura e açúcar. As práticas alimentares foram coletadas aos 6 e 12 meses de idade utilizando metodologia padronizada. As perdas nos 4 anos da coorte compreenderam 160 crianças (32%); 340 foram examinadas para diagnóstico de CPI e CSI na avaliação dos 4 anos de idade. Resultados: As perdas nos 4 anos da coorte compreenderam 160 crianças (32%); 340 foram examinadas para diagnóstico de CPI e CSI na avaliação dos 4 anos de idade; 53,9% (76/141) das crianças do grupo intervenção e 69,3% (138/199) do grupo controle apresentaram CPI, com um risco 22% menor no grupo intervenção (RR 0,78; IC 95% 0,65-0,93; NNT 6,5; IC 95% 3,9-20,0); 29,1% (41/141) das crianças do grupo intervenção e 42,7% (85/199) do grupo controle apresentaram CSI. O risco de ocorrer CSI foi 32% menor para o grupo intervenção (RR 0,68; IC 95% 0,50-0,92; NNT 7,3; IC 95% 4,2-29,4). O número de dentes cariados (lesão com ou sem cavidade), perdidos e restaurados (c1+eo-d) foi menor para o grupo intervenção (3,25) em relação ao grupo controle (4,15) (teste de Mann Whitney; p=0,023). A ocorrência de CSI aos 4 anos de idade (n=126/340; 37%) esteve associada com as seguintes práticas alimentares aos 12 meses, após análise multivariada: aleitamento materno ≥7 vezes ao dia (RR 1,97; IC 95% 1,45-2,68), consumo de alimentos com alta densidade de açúcar (RR 1,43; IC 95% 1,08-1,89), uso da mamadeira para outros líquidos além do leite (RR 1,41; IC 95% 1,08- 1,86), número de refeições por dia >8 (RR 1,42; IC 95% 1,02-1,97). Também estiveram associados à ocorrência de CSI: escolaridade materna ≤8 anos (RR 1,50; IC 95% 1,03- 2,19) e número de dentes erupcionados aos 12 meses. Conclusões: O aconselhamento nutricional nas visitas às residências foi efetivo em reduzir CPI e CSI e estes achados sugerem que a orientação sobre práticas alimentares durante o primeiro ano de vida é uma medida viável para prevenir cárie na infância em comunidades de alto risco. Práticas alimentares no início da vida que representam fatores de risco para severidade de cárie nos anos subseqüentes também foram identificadas. Como estas práticas são reconhecidas como de risco para outras doenças crônicas, estes achados podem contribuir para o desenvolvimento de ações integradas para a prevenção de cárie dentária e outros desfechos de saúde geral. Políticas que promovam as condições socioeconômicas, com ênfase para o nível de escolaridade, poderão contribuir para a diminuição de cárie na infância nesta população. Registro do ensaio clínico: clinicaltrials.gov; número NCT00629629. / Context: Early childhood caries (ECC), defined as the presence of one or more decayed, missing (due to caries lesions) or filled deciduous teeth in children under 6 years of age, is a public health problem that affects infants and preschoolers throughout the world, leading to pain, chewing difficulties, speech problems, general health disorders and psychological problems. The treatment of ECC is expensive, sometimes requiring general anesthesia and hospitalization, and the condition frequently returns a few months later. The literature has strongly emphasized the need for (a) cohort studies in order to recognize the risk factors for the occurrence of childhood caries (b) prospective clinical trials to test alternative methods to prevent caries development in the first years of life. Objectives: To assess the long-term effectiveness of home visits for advising mothers about healthy feeding practices during the first year of life on the occurrence of early childhood caries (ECC) and severe early childhood caries (S-ECC) at the age of 4 years. Feeding practices in the first year of life associated with the occurrence of S-ECC in these children were also investigated. Methods: A randomized trial was carried out in mothers who gave birth within the public health system in Sao Leopoldo, Brazil (intervention group =200; controls = 300). The intervention group received the advice monthly up to 6 months and at 8, 10 and 12 months, based on the "Ten Steps for Healthy Feeding", a Brazilian national health policy for primary care, based on WHO guidelines. Advices were given by nutrition graduate students and included promotion of exclusive breastfeeding, gradual introduction of complementary foods; reasonable intervals between meals; and avoid high fat and sugar foods. Feeding practices were assessed using standardised methods at 6 and 12 months of age. Results: 160 (32%) children were lost in the four-year follow-up; 340 were examined for ECC and S-ECC occurrence at the fourth year assessment. ECC was found in 53.9% (76/141) of the children in the intervention group and 69.3% (138/199) of the controls, being 22% lower for the intervention group (RR 0.78; 95% CI 0.65-0.93; NNT 6.5; 95% CI 3.9-20.0); 29.1% (41/141) of the children in the intervention group and 42.7% (85/199) of the controls had S-ECC. The risk of S-ECC was 32% lower for the intervention group (RR 0.68; 95% CI 0.50-0.92; NNT 7.3; 95% CI 4.2-29.4). The number of decayed (white spots and cavities), missing and filled teeth (d1+mft) was lower for the intervention group (3.25) compared with the control group (4.15) (Mann Whitney U-test; p=0.023). S-ECC occurrence at four years of age (n=126/340; 37%) was significantly associated with the following feeding practices at 12 months: breastfeeding ≥ 7 times daily (RR 1.97; 95% CI 1.45-2.68), high density of sugar (RR 1.43; 95%CI 1.08-1.89), bottle use for liquids other than milk (RR 1.41; 95% CI: 1.08- 1.86), number of meals and snacks >8 (RR 1.42; 95% CI 1.02-1.97). Mother’s education ≤ 8 years (RR 1.50; 95% CI: 1.03-2.19) and number of teeth at 12 months were also associated with S-ECC. Conclusions: The home visits for dietary advice were effective in reducing ECC and S- ECC and our findings suggest that nutritional counseling during the first year of life must be considered as a feasible measure to prevent childhood caries in high-risk communities. Early feeding practices which represent risk factors for caries severity in subsequent years were also identified. Since these practices are recognized as risk factors for other chronic diseases, these findings may contribute to develop integrated interventions to prevent dental caries and general health outcomes. Future childhood caries control in this population is likely to benefit from policies that improve socioeconomic status, with special attention to level of education. Trial registration: site clinicaltrials.gov; registration number NCT00629629.
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Impacto da implementação do programa dez passos para uma alimentação saudável durante o primeiro ano de vida na ocorrência e severidade de cárie dentária aos 4 anos de idade

Feldens, Carlos Alberto January 2008 (has links)
Contexto: A cárie precoce da infância (CPI), definida como a presença de um ou mais dentes decíduos cariados, perdidos por cárie ou restaurados em crianças com menos de 6 anos de idade, é um problema de saúde pública que afeta bebês e crianças pré- escolares em todo o mundo, determinando dor, problemas nas funções da fala e mastigatória, doenças sistêmicas e reflexos psicológicos. O tratamento da CPI é caro, pode requerer anestesia geral e hospitalização e a recidiva é freqüente. Desta forma, a literatura tem recomendado fortemente: (a) estudos de coorte que contribuam para o reconhecimento dos fatores de risco para a ocorrência de CPI; (b) ensaios clínicos que avaliem a efetividade de programas na redução de cárie nos primeiros anos de vida. Objetivos: Avaliar a efetividade a longo prazo de visitas às residências para orientar mães sobre práticas alimentares saudáveis no primeiro ano de vida na ocorrência de CPI e cárie severa da infância (CSI) aos 4 anos de idade. Também foram investigadas práticas alimentares no primeiro ano de vida associadas à ocorrência de CSI nesta população. Métodos: Um ensaio randomizado (grupo intervenção=200; grupo controle=300) foi realizado com mães de crianças que nasceram no Hospital de São Leopoldo, Brasil, no setor do Sistema Único de Saúde (SUS). O grupo intervenção recebeu aconselhamento mensalmente até o 6o. mês e de dois em dois meses até completar o primeiro ano de vida, baseado nos “Dez Passos para uma Alimentação saudável”, uma política nacional para atenção primária baseada nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). O aconselhamento nutricional foi realizado por estudantes de graduação de nutrição e incluía promoção do aleitamento materno exclusivo, introdução gradual de alimentação complementar, intervalos razoáveis entre as refeições e evitar alimentos com alta 4 densidade de gordura e açúcar. As práticas alimentares foram coletadas aos 6 e 12 meses de idade utilizando metodologia padronizada. As perdas nos 4 anos da coorte compreenderam 160 crianças (32%); 340 foram examinadas para diagnóstico de CPI e CSI na avaliação dos 4 anos de idade. Resultados: As perdas nos 4 anos da coorte compreenderam 160 crianças (32%); 340 foram examinadas para diagnóstico de CPI e CSI na avaliação dos 4 anos de idade; 53,9% (76/141) das crianças do grupo intervenção e 69,3% (138/199) do grupo controle apresentaram CPI, com um risco 22% menor no grupo intervenção (RR 0,78; IC 95% 0,65-0,93; NNT 6,5; IC 95% 3,9-20,0); 29,1% (41/141) das crianças do grupo intervenção e 42,7% (85/199) do grupo controle apresentaram CSI. O risco de ocorrer CSI foi 32% menor para o grupo intervenção (RR 0,68; IC 95% 0,50-0,92; NNT 7,3; IC 95% 4,2-29,4). O número de dentes cariados (lesão com ou sem cavidade), perdidos e restaurados (c1+eo-d) foi menor para o grupo intervenção (3,25) em relação ao grupo controle (4,15) (teste de Mann Whitney; p=0,023). A ocorrência de CSI aos 4 anos de idade (n=126/340; 37%) esteve associada com as seguintes práticas alimentares aos 12 meses, após análise multivariada: aleitamento materno ≥7 vezes ao dia (RR 1,97; IC 95% 1,45-2,68), consumo de alimentos com alta densidade de açúcar (RR 1,43; IC 95% 1,08-1,89), uso da mamadeira para outros líquidos além do leite (RR 1,41; IC 95% 1,08- 1,86), número de refeições por dia >8 (RR 1,42; IC 95% 1,02-1,97). Também estiveram associados à ocorrência de CSI: escolaridade materna ≤8 anos (RR 1,50; IC 95% 1,03- 2,19) e número de dentes erupcionados aos 12 meses. Conclusões: O aconselhamento nutricional nas visitas às residências foi efetivo em reduzir CPI e CSI e estes achados sugerem que a orientação sobre práticas alimentares durante o primeiro ano de vida é uma medida viável para prevenir cárie na infância em comunidades de alto risco. Práticas alimentares no início da vida que representam fatores de risco para severidade de cárie nos anos subseqüentes também foram identificadas. Como estas práticas são reconhecidas como de risco para outras doenças crônicas, estes achados podem contribuir para o desenvolvimento de ações integradas para a prevenção de cárie dentária e outros desfechos de saúde geral. Políticas que promovam as condições socioeconômicas, com ênfase para o nível de escolaridade, poderão contribuir para a diminuição de cárie na infância nesta população. Registro do ensaio clínico: clinicaltrials.gov; número NCT00629629. / Context: Early childhood caries (ECC), defined as the presence of one or more decayed, missing (due to caries lesions) or filled deciduous teeth in children under 6 years of age, is a public health problem that affects infants and preschoolers throughout the world, leading to pain, chewing difficulties, speech problems, general health disorders and psychological problems. The treatment of ECC is expensive, sometimes requiring general anesthesia and hospitalization, and the condition frequently returns a few months later. The literature has strongly emphasized the need for (a) cohort studies in order to recognize the risk factors for the occurrence of childhood caries (b) prospective clinical trials to test alternative methods to prevent caries development in the first years of life. Objectives: To assess the long-term effectiveness of home visits for advising mothers about healthy feeding practices during the first year of life on the occurrence of early childhood caries (ECC) and severe early childhood caries (S-ECC) at the age of 4 years. Feeding practices in the first year of life associated with the occurrence of S-ECC in these children were also investigated. Methods: A randomized trial was carried out in mothers who gave birth within the public health system in Sao Leopoldo, Brazil (intervention group =200; controls = 300). The intervention group received the advice monthly up to 6 months and at 8, 10 and 12 months, based on the "Ten Steps for Healthy Feeding", a Brazilian national health policy for primary care, based on WHO guidelines. Advices were given by nutrition graduate students and included promotion of exclusive breastfeeding, gradual introduction of complementary foods; reasonable intervals between meals; and avoid high fat and sugar foods. Feeding practices were assessed using standardised methods at 6 and 12 months of age. Results: 160 (32%) children were lost in the four-year follow-up; 340 were examined for ECC and S-ECC occurrence at the fourth year assessment. ECC was found in 53.9% (76/141) of the children in the intervention group and 69.3% (138/199) of the controls, being 22% lower for the intervention group (RR 0.78; 95% CI 0.65-0.93; NNT 6.5; 95% CI 3.9-20.0); 29.1% (41/141) of the children in the intervention group and 42.7% (85/199) of the controls had S-ECC. The risk of S-ECC was 32% lower for the intervention group (RR 0.68; 95% CI 0.50-0.92; NNT 7.3; 95% CI 4.2-29.4). The number of decayed (white spots and cavities), missing and filled teeth (d1+mft) was lower for the intervention group (3.25) compared with the control group (4.15) (Mann Whitney U-test; p=0.023). S-ECC occurrence at four years of age (n=126/340; 37%) was significantly associated with the following feeding practices at 12 months: breastfeeding ≥ 7 times daily (RR 1.97; 95% CI 1.45-2.68), high density of sugar (RR 1.43; 95%CI 1.08-1.89), bottle use for liquids other than milk (RR 1.41; 95% CI: 1.08- 1.86), number of meals and snacks >8 (RR 1.42; 95% CI 1.02-1.97). Mother’s education ≤ 8 years (RR 1.50; 95% CI: 1.03-2.19) and number of teeth at 12 months were also associated with S-ECC. Conclusions: The home visits for dietary advice were effective in reducing ECC and S- ECC and our findings suggest that nutritional counseling during the first year of life must be considered as a feasible measure to prevent childhood caries in high-risk communities. Early feeding practices which represent risk factors for caries severity in subsequent years were also identified. Since these practices are recognized as risk factors for other chronic diseases, these findings may contribute to develop integrated interventions to prevent dental caries and general health outcomes. Future childhood caries control in this population is likely to benefit from policies that improve socioeconomic status, with special attention to level of education. Trial registration: site clinicaltrials.gov; registration number NCT00629629.
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Impacto da implementação do programa dez passos para uma alimentação saudável durante o primeiro ano de vida na ocorrência e severidade de cárie dentária aos 4 anos de idade

Feldens, Carlos Alberto January 2008 (has links)
Contexto: A cárie precoce da infância (CPI), definida como a presença de um ou mais dentes decíduos cariados, perdidos por cárie ou restaurados em crianças com menos de 6 anos de idade, é um problema de saúde pública que afeta bebês e crianças pré- escolares em todo o mundo, determinando dor, problemas nas funções da fala e mastigatória, doenças sistêmicas e reflexos psicológicos. O tratamento da CPI é caro, pode requerer anestesia geral e hospitalização e a recidiva é freqüente. Desta forma, a literatura tem recomendado fortemente: (a) estudos de coorte que contribuam para o reconhecimento dos fatores de risco para a ocorrência de CPI; (b) ensaios clínicos que avaliem a efetividade de programas na redução de cárie nos primeiros anos de vida. Objetivos: Avaliar a efetividade a longo prazo de visitas às residências para orientar mães sobre práticas alimentares saudáveis no primeiro ano de vida na ocorrência de CPI e cárie severa da infância (CSI) aos 4 anos de idade. Também foram investigadas práticas alimentares no primeiro ano de vida associadas à ocorrência de CSI nesta população. Métodos: Um ensaio randomizado (grupo intervenção=200; grupo controle=300) foi realizado com mães de crianças que nasceram no Hospital de São Leopoldo, Brasil, no setor do Sistema Único de Saúde (SUS). O grupo intervenção recebeu aconselhamento mensalmente até o 6o. mês e de dois em dois meses até completar o primeiro ano de vida, baseado nos “Dez Passos para uma Alimentação saudável”, uma política nacional para atenção primária baseada nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). O aconselhamento nutricional foi realizado por estudantes de graduação de nutrição e incluía promoção do aleitamento materno exclusivo, introdução gradual de alimentação complementar, intervalos razoáveis entre as refeições e evitar alimentos com alta 4 densidade de gordura e açúcar. As práticas alimentares foram coletadas aos 6 e 12 meses de idade utilizando metodologia padronizada. As perdas nos 4 anos da coorte compreenderam 160 crianças (32%); 340 foram examinadas para diagnóstico de CPI e CSI na avaliação dos 4 anos de idade. Resultados: As perdas nos 4 anos da coorte compreenderam 160 crianças (32%); 340 foram examinadas para diagnóstico de CPI e CSI na avaliação dos 4 anos de idade; 53,9% (76/141) das crianças do grupo intervenção e 69,3% (138/199) do grupo controle apresentaram CPI, com um risco 22% menor no grupo intervenção (RR 0,78; IC 95% 0,65-0,93; NNT 6,5; IC 95% 3,9-20,0); 29,1% (41/141) das crianças do grupo intervenção e 42,7% (85/199) do grupo controle apresentaram CSI. O risco de ocorrer CSI foi 32% menor para o grupo intervenção (RR 0,68; IC 95% 0,50-0,92; NNT 7,3; IC 95% 4,2-29,4). O número de dentes cariados (lesão com ou sem cavidade), perdidos e restaurados (c1+eo-d) foi menor para o grupo intervenção (3,25) em relação ao grupo controle (4,15) (teste de Mann Whitney; p=0,023). A ocorrência de CSI aos 4 anos de idade (n=126/340; 37%) esteve associada com as seguintes práticas alimentares aos 12 meses, após análise multivariada: aleitamento materno ≥7 vezes ao dia (RR 1,97; IC 95% 1,45-2,68), consumo de alimentos com alta densidade de açúcar (RR 1,43; IC 95% 1,08-1,89), uso da mamadeira para outros líquidos além do leite (RR 1,41; IC 95% 1,08- 1,86), número de refeições por dia >8 (RR 1,42; IC 95% 1,02-1,97). Também estiveram associados à ocorrência de CSI: escolaridade materna ≤8 anos (RR 1,50; IC 95% 1,03- 2,19) e número de dentes erupcionados aos 12 meses. Conclusões: O aconselhamento nutricional nas visitas às residências foi efetivo em reduzir CPI e CSI e estes achados sugerem que a orientação sobre práticas alimentares durante o primeiro ano de vida é uma medida viável para prevenir cárie na infância em comunidades de alto risco. Práticas alimentares no início da vida que representam fatores de risco para severidade de cárie nos anos subseqüentes também foram identificadas. Como estas práticas são reconhecidas como de risco para outras doenças crônicas, estes achados podem contribuir para o desenvolvimento de ações integradas para a prevenção de cárie dentária e outros desfechos de saúde geral. Políticas que promovam as condições socioeconômicas, com ênfase para o nível de escolaridade, poderão contribuir para a diminuição de cárie na infância nesta população. Registro do ensaio clínico: clinicaltrials.gov; número NCT00629629. / Context: Early childhood caries (ECC), defined as the presence of one or more decayed, missing (due to caries lesions) or filled deciduous teeth in children under 6 years of age, is a public health problem that affects infants and preschoolers throughout the world, leading to pain, chewing difficulties, speech problems, general health disorders and psychological problems. The treatment of ECC is expensive, sometimes requiring general anesthesia and hospitalization, and the condition frequently returns a few months later. The literature has strongly emphasized the need for (a) cohort studies in order to recognize the risk factors for the occurrence of childhood caries (b) prospective clinical trials to test alternative methods to prevent caries development in the first years of life. Objectives: To assess the long-term effectiveness of home visits for advising mothers about healthy feeding practices during the first year of life on the occurrence of early childhood caries (ECC) and severe early childhood caries (S-ECC) at the age of 4 years. Feeding practices in the first year of life associated with the occurrence of S-ECC in these children were also investigated. Methods: A randomized trial was carried out in mothers who gave birth within the public health system in Sao Leopoldo, Brazil (intervention group =200; controls = 300). The intervention group received the advice monthly up to 6 months and at 8, 10 and 12 months, based on the "Ten Steps for Healthy Feeding", a Brazilian national health policy for primary care, based on WHO guidelines. Advices were given by nutrition graduate students and included promotion of exclusive breastfeeding, gradual introduction of complementary foods; reasonable intervals between meals; and avoid high fat and sugar foods. Feeding practices were assessed using standardised methods at 6 and 12 months of age. Results: 160 (32%) children were lost in the four-year follow-up; 340 were examined for ECC and S-ECC occurrence at the fourth year assessment. ECC was found in 53.9% (76/141) of the children in the intervention group and 69.3% (138/199) of the controls, being 22% lower for the intervention group (RR 0.78; 95% CI 0.65-0.93; NNT 6.5; 95% CI 3.9-20.0); 29.1% (41/141) of the children in the intervention group and 42.7% (85/199) of the controls had S-ECC. The risk of S-ECC was 32% lower for the intervention group (RR 0.68; 95% CI 0.50-0.92; NNT 7.3; 95% CI 4.2-29.4). The number of decayed (white spots and cavities), missing and filled teeth (d1+mft) was lower for the intervention group (3.25) compared with the control group (4.15) (Mann Whitney U-test; p=0.023). S-ECC occurrence at four years of age (n=126/340; 37%) was significantly associated with the following feeding practices at 12 months: breastfeeding ≥ 7 times daily (RR 1.97; 95% CI 1.45-2.68), high density of sugar (RR 1.43; 95%CI 1.08-1.89), bottle use for liquids other than milk (RR 1.41; 95% CI: 1.08- 1.86), number of meals and snacks >8 (RR 1.42; 95% CI 1.02-1.97). Mother’s education ≤ 8 years (RR 1.50; 95% CI: 1.03-2.19) and number of teeth at 12 months were also associated with S-ECC. Conclusions: The home visits for dietary advice were effective in reducing ECC and S- ECC and our findings suggest that nutritional counseling during the first year of life must be considered as a feasible measure to prevent childhood caries in high-risk communities. Early feeding practices which represent risk factors for caries severity in subsequent years were also identified. Since these practices are recognized as risk factors for other chronic diseases, these findings may contribute to develop integrated interventions to prevent dental caries and general health outcomes. Future childhood caries control in this population is likely to benefit from policies that improve socioeconomic status, with special attention to level of education. Trial registration: site clinicaltrials.gov; registration number NCT00629629.

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